1. SEMIÓTICA
CURSO DE JORNALISMO
DISCIPLINA: Semiótica
PROFª Drª: Maricéia Benetti
ALUNOS: Danglar Machado Duarte Goulart, Elisa Oliveira Vieira,
Jéssica Mentz da Silva Teles, Mateus Ítor da Silva Charão &
Tais Regina Palhares Gandilio
ANO /SEMESTRE: 2012 /2
2. Semiótica é o estudo dos signos, ou
seja, as representações das coisas do
mundo que estão em nossa mente. A
semiótica ajuda a entender como as
pessoas interpretam mensagens, pensam e
se emocionam.
3. A semiótica está
presente no nosso
dia-a-dia, sem que
necessariamente
tome-se
consciência disso.
É base para uma
série de
conjecturas sobre o
mundo que nos
rodeia.
4. A Semiótica lida com os conceitos, as ideias,
estuda como estes mecanismos de significação
se processam natural e culturalmente. Ao
contrário da linguística, a semiótica não reduz
suas pesquisas ao campo verbal, expandindo-o
para qualquer sistema de signos - Artes Visuais,
Música, Fotografia, Cinema, Moda, Gestos,
Religião, entre outros.
5.
6. Semiótica Visual no Cinema :
The Paradine Case (1947) –
Um cartaz muito interessante
deste filme de Alfred
Hitchcock, na medida que
projeta um triângulo em cena
e utiliza mãos que parecem
pertencer a juízes ou
advogados (podemos
perceber o detalhe da
vestimenta alongada
próxima às mãos), as quais
apontam para esses
personagens de forma
acusatória. Além disso, o
que chama a atenção são os
olhares que, no cinema de
Hitchcock, são essenciais
para traçar um perfil de cada
personagem. Serão esses os
culpados? Qualquer um
pode sê-lo.
7. Capa de revista
A capa da revista Veja, de 06
de abril de 2005, mostra o Papa
João Paulo II em situação de
“agonia”. Ao associar essa
imagem, principalmente as
características faciais, às
cores que compõem a capa
daquela edição -
especialmente o preto que
perfaz o fundo – podemos
dizer que a cor preta
embruteceu ainda mais a
fotografia grotesca de uma
papa que, admirado por sua
força, perseverança e espírito
aguerrido, clamou por socorro.
8. Para auxiliar na contextualização da discussão, são apresentadas outras
capas já publicadas por Veja com a temática de João Paulo II. Percebe-se
a tendência negativa das abordagens sobre o pontífice, fato que pode ser
observado do texto ao emprego de cores.
Capa publicada em
Capa publicada em
24 de abril de 2002.
20 de maio de 1981.
Capa publicada em
22 de maio de 1996.
9. Pintura
“Operários” - A pintora Tarsila do Amaral expressa o mundo do trabalho: um
grande número de rostos colocados lado a lado, todos sérios; nenhum sorriso,
pois a preocupação não deixa lugar para a alegria. São pessoas que nos olham
fixamente como a nos lembrar que é duro o trabalho nas fábricas, presentes na
obra sob a forma de um prédio austero e chaminés cinzentas, mostrando a
frieza da cidade grande.
11. Fotografia
Fotografia de Henri Cartier-Bresson (1908-2004) -
Informante da Gestapo (Dessau – Alemanha, 1945)
12. Cartier-Bresson fotografou, entre outros
temas, os ambientes da guerra. A imagem é
dividida basicamente em três planos; o
primeiro que contém o triângulo dos
protagonistas da ação, o segundo composto
pela plateia diversificada e o terceiro
contextualiza a localização da cena através
das janelas típicas das construções dos
campos de concentração, mesmo que de uma
forma tímida.
13. O primeiro plano situa os personagens principais de forma
que o a mulher na lateral da mesa funciona como uma ligação
entre a outra mulher que aparentemente está sendo
repreendida e interrogada e o homem sentado, a provável
autoridade do local. A cabeça baixa e as mãos fechadas da
mulher à esquerda, a postura ereta, o peito estufado e a
atitude orgulhosa da mulher ao centro, o semblante sereno,
mas sóbrio do homem, revelam claramente a condição de
cada um no círculo de hierarquia e autoridade que nos é
mostrado nesse plano. Já o segundo plano trabalha como um
conjunto de índices que personificados mostram a
multiplicidade daquela realidade. Nesse sentido, o prisioneiro
à esquerda, o idoso mais à direita, a mulher indiferente logo
atrás deste e o soldado entre as duas mulheres ilustram bem
esse fato, ao mesmo tempo em que mostram a relevância e a
importância do momento retratado, de interesse ou
curiosidade comum.