3. Monitorização
O que é
MONITORIZAR: Prevenir, avaliar, avisar, agir.
Observação metódica de parâmetros clínico-laboratoriais, mensuráveis de
forma objetiva, que permitirão a vigilância contínua de um sistema do
organismo, fornecendo dados para orientação diagnóstica e
terapêutica.
Visa a medição, frequente e repetida, das
variáveis fisiológicas.
4. Hemodinâmica
O que é
estudo dos movimentos e pressões da
circulação sanguínea.
MONITORIZAÇÃO HEMODINÂMICA
Estudo dos movimentos e pressões da circulação sanguínea através da
observação metódica de parâmetros clínico-laboratoriais, que permitirão a
vigilância contínua de um sistema do organismo, de forma invasiva e não
invasiva.
5. Monitorização Hemodinâmica
PROPÓSITO
Auxiliar o diagnóstico de diversos distúrbios
cardivasculares;
Orientar as terapias para minimizar a disfunção
cardiovascular;
Prognóstico com os dados obtidos;
Tratar distúrbios;
Avaliar a resposta a terapia;
Fornece informações qualitativas e quantitativas das
pressões intravasculares.
6. Monitorização Hemodinâmica
FINALIDADE
Reconhecer e avaliar os possíveis problemas, em tempo
hábil, com objetivo de estabelecer uma terapia imediata
e adequada.
9. Monitorização Invasiva
Pacientes graves
avaliação contínua de seu sistema
cardiovascular
sistemas de monitorização direta da
pressão
MONITORIZAÇÃO HEMODINÂMICA
10. Métodos utilizados para mensuração das
pressões
Manômetros de água ou mercúrio:
O cateter intravascular é preenchido com líquido e
conectado diretamente a uma coluna de água (Pressão
Venosa Central) ou a uma coluna de mercúrio (Pressão
Arterial Sistêmica) graduadas.
11. Métodos utilizados para mensuração das
pressões
Transdutores eletrônicos de pressão:
O cateter intravascular é preenchido com líquido e
conectado a um eletromanômetro (Straing- Gauge).
12. Métodos utilizados para mensuração das
pressões
Como o impulso mecânico é transformado em
elétrico
Onda de pressão intravascular
Impulso mecânico
ar
r m
fo
a ns
Diafragma do transdutor Tr Impulso elétrico
13. Monitorização Invasiva
Monitorização da PAS
Monitorização da PAM
Monitorização da PVC
Monitorização da PAP
Monitorização da PIA
Monitorização da PIC
15. MONITORIZAÇÃO DA PAS
PRESSÃO ARTERIAL
pressão que o sangue exerce dentro das artérias durante a
sístole e diástole dos ventrículos
Depende do DC, RVP,
volume sanguíneo e viscosidade
sanguínea.
PA = DC X RVP(mmHg)
PA NORMAL
Sístole Diástole
Ventricular Ventricular
16. MONITORIZAÇÃO DA PAS
INDICAÇÃO:
Pós-operatório de cirurgias cardíacas;
Pós-operatório de cirurgias nas quais não podem ocorrer
grandes alterações da pressão arterial sistêmica (Ex:
endarterectomia; ressecção de aneurisma de aorta);
Em situações nas quais há necessidade de um rigoroso
controle de PA (Ex: controle de hipotensão);
Quando um rigoroso controle dos gases arteriais é
necessário;
Uso de drogas vasoativas (Ex: dopamina; dobutamina).
17. MONITORIZAÇÃO DA PAS
LOCAL DE INSERÇÃO DO CATETER:
Artéria radial
Artéria axilar
Artéria pediosa Artéria femoral
18. MONITORIZAÇÃO DA PAS
LOCAL DE INSERÇÃO DO CATETER:
É considerada: Vaso de escolha
Complicações
Artéria radial
Mensuração
pouco
Localização distal Pequeno diâmetro
acurada
19. MONITORIZAÇÃO DA PAS
LOCAL DE INSERÇÃO DO CATETER:
A punção da artéria braquial
deve ser evitada, devido ao
potencial risco de complicações
tromboembólicas em antebraço e
mão.
Artéria braquial
20. MONITORIZAÇÃO DA PAS
LOCAL DE INSERÇÃO DO CATETER:
As artérias axilar e femoral
são os vasos mais calibrosos
disponíveis para punção, e,
portanto, apresentariam o
menor risco de trombose
pela presença de um cateter
Artéria axilar intraluminal.
Artéria femoral
Os inconvenientes das punções na axila e região inguinal são a
dificuldade da realização de curativos e o maior potencial de
contaminação destas regiões.
21. MONITORIZAÇÃO DA PAS
LOCAL DE INSERÇÃO DO CATETER:
A linha arterial pode É mais indicada
ser obtida por:
Punção; ou A punção percutânea com
Dissecção arterial. dispositivo plástico sobre a agulha
Que diminui a possibilidade de lesão
arterial
A punção percutânea com cateter sobre a agulha é um procedimento
de enfermagem.
Deve-se: utilizar técnica asséptica, um anestésico tópico local
(xylocaína gel) e infiltração com xylocaína a 2% sem vasoconstrictor.
22. MONITORIZAÇÃO DA PAS
LOCAL DE INSERÇÃO DO CATETER:
Se não for possível puncionar a artéria radial:
A segunda escolha é a pediosa dorsalis;
E, por último, deve-se tentar a femoral.
23. MONITORIZAÇÃO DA PAS
PA normal possui uma curva característica, com dois componentes:
ANACRÓTICO Ejeção do sangue e a pressão sistólica.
DICRÓTICO Diastóle e o nó dicrótico representa o
fechamento da valva aórtica.
Arritmias, hipotensão, doenças da
válvula aórtica ou pericardite
constrictiva podem afetar a curva
da PA
Hematomas, trombos
intraluminais, impactação da
ponta ou dobras podem amortecer
a curva.
24. MONITORIZAÇÃO DA PAS
RISCOS E COMPLICAÇÕES
Comprometimento vascular (Ex: trombose; hematoma; espasmo
vascular);
Desconexão e exsanguinação;
Injeções acidentais de drogas;
Infecção local e sistêmica;
Lesão nervosa (neuropatia compressiva);
Formações aneurismáticas;
Fístulas arteriovenosas;
Necrose e gangrena dos dígitos;
Fenômenos embólicos distais e proximais;
Embolização da artéria vertebral (punção axilar).
25. MONITORIZAÇÃO DA PAS
NÃO INVASIVO INVASIVO
Baixo custo
Baixo custo Alto custo
Alto custo
Fácil aplicação
Fácil aplicação Riscos
Riscos
Fácil manutenção
Fácil manutenção Pessoal
Pessoal
Demora de medida
Demora de medida especializado
especializado
Movimentação
Movimentação Tempo
Tempo
Perfusão baixa
Perfusão baixa Manutenção
Manutenção
Posicionamento do
Posicionamento do Precisão
Precisão
manguito
manguito Rapidez (bat - bat)
Rapidez (bat - bat)
26. ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM NA MONITORIZAÇÃO
INVASIVA DA PAS
Observação rigorosa dos sinais e sintomas das
complicações:
Utilização das artérias radial e pediosa sempre que
possível;
Realização do teste de Allen modificado antes da
canulação da artéria radial;
Uso de técnica asséptica para punção;
Uso de cateter sobre agulha, 20G, evitando-se cateteres
maiores;
Fixação segura do cateter e fixação do punho com tala;
Irrigação contínua do cateter com sistema de baixo fluxo
(solução salina estéril heparinizada);
Os transdutores devem ter campânulas descartáveis;
Realizar checagem diária do local de inserção do cateter;
Limitação da canulação arterial ao menor tempo
possível, evitando deixar o cateter por mais de 72 hrs;
Remoção do cateter (infecções locais, isquemia, curva
amortecida, dificuldade em obter sangue pelo cateter).
28. MONITORIZAÇÃO DA PAM
Medida da pressão arterial durante todo
ciclo cardíaco.
PAM = PS + (2 X PD)
__________________________
3
Valor fidedigno só através da medida direta da
PAM NORMAL: 70 e 105 mmHg.
29. MONITORIZAÇÃO DA PAM
Procedimento:
1) Cateter inserido na artéria: técnica de
Seldinger.
2) Conectado a um sistema transdutor
SINAIS MECÂNICOS (pulso radial)
SINAIS ELÉTRICOS
3) Curvas no monitor - manômetro de mercúrio ou
esfigmomanômetro (PORTA DE INFECÇÕES)
30. MONITORIZAÇÃO DA PAM
CURVA DA PRESSÃO ARTERIAL:
1) Representa a ejeção do sangue do VE para o interior
da artéria aorta
Primeira fase da onda de pressão é precedida pelo
complexo QRS do ECG
2) Pressão intraventricular cai em relação a pressão
aórtica – fechamento da vávula aórtica
Segunda onda de pressão – incisura dicrótica (ECG: final
da onda T, ou seja no final da sístole e no início da
diastóle ventricular)
3) Representa o final da diástole ventricular e a queda
contínua da pressão intra-aórtica
32. ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM NA TÉCNICA DE
INSERÇÃO DO CATETER
Explicar ao cliente o procedimento a ser realizado;
Organizar todo material próximo ao leito;
Realizar preparo da pele com a solução degermante
(movimentos circulares do centro para periferia);
Remover o excesso da solução degermante com SF;
Proteger o local com compressa ou gaze estéril;
Auxiliar o médico na paramentação;
Após a inserção do cateter o enfermeiro fornece a ponta do
sistema para que o médico faça a conexão;
Curativo no local;
Nivelar e zerar o sistema para leitura adequada da curva de
pressão, lembrando de fazer esse procedimento toda vez que
mudar o cliente de posição no leito;
Realizar curativo diariamente, inspecionando as áreas de
inserção do cateter e adjacente;
33. ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM NA TÉCNICA
DE INSERÇÃO DO CATETER
Comunicar alterações;
Observar extremidade do membro envolvido;
Promover a fixação adequada do cateter;
Explicar em relação a retirada do sistema;
Fechar o fluído heparinizado ao cateter;
Despressurizar o sistema;
Retirar o curativo do sítio de punção e remover o ponto
de fixação do cateter (técnica asséptica);
Com gaze estéril e utilizando os dedos indicador e médio
de uma das mãos, pressionar cerca de 2 cm acima do
sítio de punção, com a outra mão, remover o cateter e
desprezá-lo;
Pressionar com o dedo indicador e médio sobre o sítio de
punção;
Diminuir a compressão manual gradualmente até que
cessse todo sangramento;
Fazer o curativo compressivo e mantê-lo por 12 a 12
horas.
36. MONITORIZAÇÃO DA PVC
Qual o principal propósito da
mensuração
do PVC?
É estimar a pressão diastólica final do VD;
É uma indicação do estado da hidratação e da função
cardíaca direita;
Dar informações da necessidade de infusão de
líquidos.
Em pacientes com reserva cardíaca e resistência vascular pulmonar
normal, a PVC pode orientar o manuseio hemodinâmico global.
37. MONITORIZAÇÃO DA PVC
INDICAÇÕES
Guia para reposição líquida;
Avaliação da função cardíaca;
Aspiração de ar em neurocirurgia;
Coleta de sangue;
Infusão de drogas;
Passagem de marcapasso;
Passagem de cateter de artéria pulmonar.
38. MONITORIZAÇÃO DA PVC
OBTENÇÃO DA PVC
É usualmente obtida através de um cateter
localizado na veia cava superior;
O cateter de artéria pulmonar pode também
mensurar a PVC através do orifício proximal que
desemboca no AD.
39. MONITORIZAÇÃO DA PVC
OBTENÇÃO DA PVC
As principais veias utilizadas para a
monitorização da PVC são:
Veia braquial Veia subclávia Veia jugular
41. MONITORIZAÇÃO DA PVC
VISUALIZAÇÃO
É checado radiologicamente para se certificar que o cateter esteja bem
posicionado e não esteja dentro do átrio direito.
42. MONITORIZAÇÃO DA PVC
Como pode ser monitorizada a pressão?
Manômetro de água Transdutor eletrônico
(Forma intermitente) (continuamente)
43. MONITORIZAÇÃO DA PVC
Quais os valores médios normais da PVC?
Variam de 3-6 mmHg ou 6-12 cmH2O
É mensurada através da linha axilar média como "zero" de referência.
45. MONITORIZAÇÃO DA PVC
Fatores que interferem no valor real da
PVC:
Em relação ao paciente:
Mudança de posição no leito;
Movimentação excessiva;
Movimentos respiratórios amplos e
laboriosos (inspiratórios ou expiratórios);
Pacientes conectados a respiradores
mecânicos com pressão inspiratória ou PEEP,
pois haverá diminuição do retorno venoso e
consequentemente níveis alterados de PVC.
46. MONITORIZAÇÃO DA PVC
Fatores que interferem no valor real da
PVC:
Em relação ao cateter e os sistemas de
conexão:
Mau posicionamento da ponta do catéter;
Coágulo no cateter;
Cateteres excessivamente finos ou de alta
complascência;
Presença de bolhas de ar no sistema;
Cateteres dobrados ou com pontos de
estrangulamento;
47. MONITORIZAÇÃO DA PVC
Fatores que interferem no valor real da
PVC:
Em relação ao sistema de mensuração:
Zero de referência inadequadamente
posicionado, zero elétrico inadequado;
Alteração na membrana do transdutor;
Transdutor e amplificador inadequadamente
calibrados;
Pequena faixa de resposta da coluna d’água,
em relação aos parâmetros hemodinâmicos.
48. MONITORIZAÇÃO DA PVC
Alterações nos valores da PVC:
PVC
PVC
•Hipervolemia (Bradicardia);
•Hipovolemia (Taquicardia ); •Insuficiência do VD;
•A vasodilatação venosa, •Tamponamento cardíaco;
causada por sepse, droga ou
causas neurológicas, também •Sobrecarga de volume de liquido;
podem diminuir a PVC. •Hipertensão pulmonar
• Droga vasoconstrictora - •Doença da válvula tricúspide;
noradrenalina
•Insuficiência crônica do ventrículo
esquerdo.
• Droga vasodilatadora
49. ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM
NA MONITORIZAÇÃO INVASIVA
DA PVC
Checar radiologicamente a posição
do cateter antes de instalar a PVC;
Preencher o sistema com solução
salina;
Retirar qualquer bolha de ar do
sistema de mensuração;
50. ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM NA
MONITORIZAÇÃO INVASIVA DA PVC
Medir a PVC através da coluna d’água
graduada em cm ou medir por meio de
transdutor e monitor calibrados em mmHg;
Observar a oscilação da coluna d’água ou da
linha de base no monitor elétrico;
Manter local de punção com curativo estéril;
Utilizar técnica asséptica para manuseio do
sistema;
Observar local de punção quanto a presença de
dor, calor, rubor e edema; não deixar o catéter
por mais que 5 dias;
52. MONITORIZAÇÃO DA PAP
OBJETIVOS:
Avaliar a função ventricular direita ou indiretamente da
esquerda;
Avaliar a função do estado vascular pulmonar;
Monitorizar as mudanças do estado hemodinâmico;
Orientar a terapêutica com agentes farmacológicos e não
farmacológicos;
Fornecer dados indicativos de prognóstico
53. MONITORIZAÇÃO DA PAP
PAP PRESSÃO DA ARTÉRIA
PULMONAR
Curvas da PAP é dividida em três fases:
•Sistólica
•Diastólica
•Média
54. MONITORIZAÇÃO DA PAP
PAP PRESSÃO DA ARTÉRIA
PULMONAR
Fase Sistólica
Fluxo sanguíneo
rápido
VEM VD
Abertura da Artéria
valva APÓS pulmonar
pulmonar
PAPS = PSVD
55. MONITORIZAÇÃO DA PAP
PVD < PAP Período ejetivo
Após
do VD
Valva
pulmonar se
fecha
Aparecendo
Incisura na curva, o
nó dicrótico
56. MONITORIZAÇÃO DA PAP
PAP PRESSÃO DA ARTÉRIA
PULMONAR
Fase Sistólica
Valores normais:
Sistólica (PAPS) Varia de 15 a 30
mmHg
57. MONITORIZAÇÃO DA PAP
PAP PRESSÃO DA ARTÉRIA
PULMONAR
Fase Diastólica
É mensurada antes da nova sístole
Valores normais:
Diastólica (PAPD) Varia de 4 a 12 mmHg
58. MONITORIZAÇÃO DA PAP
PAP PRESSÃO DA ARTÉRIA
PULMONAR
Fase Média
A PAP média (PAPm) pode ser calculada
através da seguinte fórmula:
PAPD x 2 + PAPS
3
59. MONITORIZAÇÃO DA PAP
PAPS elevada Hipervolemia
PAPD elevado Doenças do Parênquima
pulmonar, Embolia Pulmonar
PAP diminuído Hipovolemia
60. Monitorização da PCP ou
PAPO
Pressão capilar pulmonar
ou
Pressão da artéria pulmonar ocluída
Reflete a pressão do AE e indica como o VE
está funcionando.
Valor: 8 a 12 mmHg
Obs: PAPO diminuída Hipovolemia
61. Cateter de Swan-Ganz
Função: Fornecer parâmetros hemodinâmicos
para diagnóstico.
Descrição do Cateter:
Existe nos tamanhos neonatal (3 French),
pediátrico (5 French) e adulto (7 French).
O cateter de adulto varia em 2 comprimentos:
85 e 110 cm.
62. Cateter de Swan-Ganz
Estruturas do Cateter:
A) Via Proximal medir PVC e colheita de
sangue.
B) Via Distal medir PAP e colheita de
sangue.
C) Via do Balão auxilia na migração e no
encunhamento do cateter.
D) Termistor mede a temperatura sanguínea
na artéria pulmonar.
E) Via extra para Medicação
64. Cateter de Swan-Ganz
Inserção do cateter:
É um procedimento estéril e deve ser realizado pelo
médico.
Local de inserção:
Jugular interna e subclávica
Observações:
A integridade do balonete deve ser testado
Após a inserção do cateter deve ser feito um raio-x
para confirmar a posição.
65. Cateter de Swan-Ganz
Indicação:
Insuficiência cardíaca aguda
Infarto do ventrículo direito
Insuficiência cardíaca congestiva refratária
Hipertensão pulmonar
Instabilidade hemodinâmica
Situações circulatórias complexas (queimados)
Emergências (SARA, sepse)
Determinação do débito cardíaco (termodiluição)
Colheita de sangue venoso e infusão de soluções
66. Cateter de Swan-Ganz
Contra-indicações:
Pacientes com Sepse recorrente
Paciente com hipercoagulabilidade
Pacientes com alterações do ritmo cardíaco
Síndrome de Wolff-Parkinson-White
67. Cateter de Swan-Ganz
Complicações:
A) Relacionadas a punção venosa:
- Pneumotórax
- Síndrome de Horner
- Lesão transitória do nervo frênico
B) Relacionadas à passagem do cateter:
- Arritmias
- Ruptura da artéria pulmonar
- Perfuração do VD
68. Cateter de Swan-Ganz
C) Relacionadas a presença do cateter na artéria
pulmonar:
- Trombose venosa no local
- Infarto pulmonar
- Sepse
70. Cateter de Swan-Ganz
A curva em lilás representa a pressão venosa central caracterizada
pela presença das ondas a e v definidas pela contração e enchimento
atriais, respectivamente.
71. Cateter de Swan-Ganz
A medida em que se introduz o cateter, observa-se a curva de pressão
do ventrículo direito e valor de pressão diastólica usualmente baixo,
como em lilás na foto.
72. Cateter de Swan-Ganz
Após o ventrículo direito o cateter atinge a artéria pulmonar, cuja curva
de pressão caracteriza-se por um aumento da pressão diastólica e a
presença da incisura dicrótica.
73. Cateter de Swan-Ganz
Uma vez o cateter na artéria pulmonar, progride-se cuidadosamente
até a obtenção da curva de pressão de oclusão da artéria pulmonar
caracterizada também pela presença das ondas a e v.
74. Cateter de Swan-Ganz
O término do procedimento, deve-se realizar o curativo asséptico e
a radiografia de tórax de controle, na qual pode-se observar o
posicionamento adequado do cateter e a ausência de
complicações.
75. Intracath
É um cateter para introdução
venosa por punção,
habitualmente da veia jugular
interna ou subclávia, visando o
posicionamento de sua
extremidade distal no átrio
direito.
Excelente via para
administração de volume e
drogas, bem como para o
registro da pressão do átrio
direito, também denominada de
pressão venosa central (PVC).
77. MONITORIZAÇÃO DA PIA
redução do
DC
aumento da
Valores normais 15 a 20 mmHg pressão
0 a 12 mmHg respiratória
redução do
débito urinário
• A insuficiência respiratória e redução do débito cardíaco são causadas pela compressão
torácica.
•A redução do débito cardíaco também é influenciada pela diminuição do retorno venoso,
provocada pela compressão da veia cava inferior e da veia porta.
80. MONITORIZAÇÃO DA PIC
É a pressão exercida pelo volume da
caixa craniana •Sangue
•Fluído
Alteração Elemento
PIC cérebro
do vol. tampão
espinhal
(LCR)
Capacidade de adaptação, ajuste para manter a PIC normal
(10mmHg)
Causa morte Hipertensão Volume
de TCE intracraniana elevado
81. MONITORIZAÇÃO DA PRESSÃO
INTRACRANIANA
Classificação
– PIC< 10mmHg – Normal.
– PIC entre 10 e 20 mmHg – levemente
aumentada.
– PIC entre 21 e 40 mmHg – moderadamente
aumentada.
– PIC acima de 40 mmHg – gravemente
elevada.
(Gambaroto, 2006)
82. MONITORIZAÇÃO DA PRESSÃO
INTRACRANIANA
PIC Rede capilar Comprometimento
15mmHg comprimida microcirculação
Áreas lesadas Disfunção Evasão de
cerebral sangue
Áreas Fluxo sanguíneo
edemaciadas insuficiente para o
metabolismo celular
83. MONITORIZAÇÃO DA PRESSÃO
INTRACRANIANA
FUNÇÕES
Acompanhamento contínuo da PIC;
Orientar
a terapêutica e os cuidados de
enfermagem.
84. MONITORIZAÇÃO DA PRESSÃO
INTRACRANIANA
Procedimentos
– Trepanação no crânio passagem do cateter ou
fibra pressão para equipamento externo;
– Monitorização PIC PAM PPC (70 mmHg)
conservar fluxo sangüíneo.
PPC = PAM -
PIC
A escolha do local vai denpender:
Condições clinicas do paciente
Etiologia da doença neurológica
Tamanho do ventrículo lateral
85. MONITORIZAÇÃO DA PRESSÃO
INTRACRANIANA
Fatores que interferem na aplicação do
método:
Espaço sub-
Local de
Ventrículo Parênquima dural e
posição da
lateral cerebral subaracnóide
ponta distal
o
Tipo de Eletrônico Membrana
Mecânico (dome)
sensor (chip)
Meio de Fibra metálica
Água Fibra ótica
transmissão
Leitor Equipamento Pressão
externo especifico Invasiva
88. ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM NA
MONITORIZAÇÃO INVASIVA DA PAS
Manipulação cuidadosa e em bloco;
Cabeça do paciente centralizada
alinhamento corporal evitar compressão das
veias jugulares;
Decúbito lateral evitar flexão quadril;
Pacientes com TOT dispositivo de fixação
por cima das orelhas evitar compressão
das jugulares;
Registrar valores de PIC e PAM de hora em
hora;
Valores de PAM e PIC próximas ou iguais
morte encefálica fluxo sanguíneo;
Realizar troca diária do curativo;
91. MONITORIZAÇÃO NÃO-INVASIVA
Por que escolher a monitorização não-invasiva?
Processo menos invasivo;
Facilidade no manuseio;
Reprodutividade dos resultados;
Relação custo-benefício na utilização dos procedimentos
invasivos na UTI;
Confirmação por exames complementares.
94. MONITORIZAÇÃO NÃO-INVASIVA
SINAIS VITAIS
São variáveis simples e comuns utilizadas
nas unidades de internação.
Fc
Sinais vitais
Temperatura
Frequência respiratória
Pressão arterial
95. MONITORIZAÇÃO NÃO-INVASIVA
SINAIS VITAIS- FREQUÊNCIA CARDÍACA
É contada por palpação manual da artéria radial, por um
período de um minuto.
Locais onde o pulso pode ser verificado
96. MONITORIZAÇÃO NÃO-INVASIVA
SINAIS VITAIS- FREQUÊNCIA CARDÍACA
O que se pode avaliar com a FC?
Frequência
Ritmo
Forma da onda de pulso;
Característica próprio do vaso;
97. MONITORIZAÇÃO NÃO-INVASIVA
SINAIS VITAIS- FREQUÊNCIA CARDÍACA
100bat/min
• Déficits no fluxo FC
sanguíneo e no volume
sanguíneo; • Infecção; Ansiedade;
Estresse; Exercício; Dor;
Mal-estar; Febre.
Quanto mais rápida a frequência cardíaca, maior a hipovolemia
ou o déficit cardíaco.
98. MONITORIZAÇÃO NÃO-INVASIVA
SINAIS VITAIS- FREQUÊNCIA CARDÍACA
FC lenta
•Isquemia;
•Bloqueio do nodo sinoatrial;
•Doenças cardíacas arterioscleróticas;
•Fluxo sanguíneo coronariano
insuficiente.
Deve-se avaliar o ritmo, onde ritmo desordenado pode indicar
arritmia, exigindo eletrocardiograma.
99. MONITORIZAÇÃO NÃO-INVASIVA
SINAIS VITAIS- FREQUÊNCIA CARDÍACA
A forma do pulso frequentemente transmite informação
importante, tais como
Determinar se há estenose da válvula aórtica (pulso
diminuído e fraco);
Insuficiência da válvula aórtica (elevação da onda de
pulso abrupta e queda súbita).
O pulso ideal para ser observado é a palpação da
artéria carótida.
100. MONITORIZAÇÃO NÃO-INVASIVA
SINAIS VITAIS- TEMPERATURA
É geralmente verificada no reto (pacientes em
estado grave), ou na boca;
A temperatura corpórea central pode ser verificada
na membrana timpânica ou no mesoesôfago;
A temperatura da artéria pulmonar (= temperatura
central) pode ser tomada pelo cateter de
termodiluição – método invasivo – na artéria
pulmonar.
102. MONITORIZAÇÃO NÃO-INVASIVA
SINAIS VITAIS- FREQUÊNCIA RESPIRATÓRIA
É dada pelos movimentos de inspiração e expiração,
correspondente ao processo metabólico de troca dos
gases com o meio ambiente.
Durante a avaliação deve-se observar:
Frequência;
Profundidade;
Ritmo;
Característica da respiração.
104. MONITORIZAÇÃO NÃO-INVASIVA
SINAIS VITAIS- FREQUÊNCIA RESPIRATÓRIA
A respiração pode ser:
Superficial;
Normal;
Profunda.
O ritmo e a característica da respiração são observados através
dos movimentos do tórax e da ausculta pulmonar.
105. MONITORIZAÇÃO NÃO-INVASIVA
SINAIS VITAIS- PRESSÃO ARTERIAL
Reflete a situação geral da circulação,
porém necessita de dados diagnósticos
específicos.
Refere-se à pressão que o sangue
exerce dentro das artérias.
Está associada:
Ao volume de sangue; e
Ao sistema circulatório.
106. MONITORIZAÇÃO NÃO-INVASIVA
SINAIS VITAIS- PRESSÃO ARTERIAL
Pressão Arterial
Quantidade de sangue
Força de contração
lançada pelo coração
do ventrículo
em cada contração
Depende da capacidade
cardíaca de
bombear o sangue
Quanto maior a capacidade cardíaca de bombear o sangue,
maior quantidade de sangue será ejetado.
107. MONITORIZAÇÃO NÃO-INVASIVA
SINAIS VITAIS- PRESSÃO ARTERIAL
O que pode alterar a pressão arterial?
Diminuição do volume de sangue circulante ( PA);
Alterações na elasticidade da camada muscular das
paredes dos vasos sanguíneos;
Viscosidade sanguínea;
108. MONITORIZAÇÃO NÃO-INVASIVA
SINAIS VITAIS- PRESSÃO ARTERIAL
Qual o valor normal da pressão sanguínea arterial?
Pressão sistólica for igual a 120mmHg e
a diastólica 80mmHg
Hipertensão: 140/90 mmHg
109. MONITORIZAÇÃO NÃO-INVASIVA
SINAIS VITAIS- PRESSÃO ARTERIAL
Pressão arterial média: 1/3 da soma da PAS + 2 x PAD
Dar informações sobre:
•Resistência vascular
sistêmica;
•Trabalho de pulsação do VE;
•Débito cardíaco.
110. MONITORIZAÇÃO NÃO-INVASIVA
SINAIS VITAIS- PRESSÃO ARTERIAL
Pressão arterial sistólica: é a pressão correspondente ao final da
sístole.
É determinada pela (o):
•Volume sistólico VE;
•Velocidade de ejeção do
sangue;
•Elasticidade da parede aórtica.
111. MONITORIZAÇÃO NÃO-INVASIVA
SINAIS VITAIS- PRESSÃO ARTERIAL
Pressão arterial diastólica: é a pressão correspondente ao
relaxamento do ventrículo.
Ela se estabelece pela:
•Resistência periférica;
•E pela FC.
Pressão de pulso: é a diferença entre as PAS e PAD.
112. MONITORIZAÇÃO NÃO-INVASIVA
SINAIS VITAIS- PRESSÃO ARTERIAL
Como aferir a PA?
Esfingmomanômetro + Estetoscópio
Recomenda-se que se use o método invasivo em pacientes em
estado crítico e/ou em estado de choque.
114. MONITORIZAÇÃO
ELETROCARDIOGRÁFICA
FUNÇÃO:
Medição da frequência;
Medição do rítmo cardíaco;
Detectar arritmias;
Função de marcapasso
Isquemia cardíaca
115. MONITORIZAÇÃO
ELETROCARDIOGRÁFICA
OBJETIVOS:
Produzir e mostrar fielmente o sinal e
eliminar sinais indesejáveis – ruídos ou
interferências;
116. MONITORIZAÇÃO
ELETROCARDIOGRÁFICA
ÁREAS PROBLEMÁTICAS:
Paciente
Intalação do eletrodo;
Preparação da pele;
Pele úmida ou oleosa;
Superfície Pilosa;
Irritação cutânea;
Interferência do músculo;
Movimentos;
117. MONITORIZAÇÃO
ELETROCARDIOGRÁFICA
Posicionamento dos eletrodos:
D1 - MSD e MSE V1 - 4º espaço intercostal, bordo direito
D2 - MSD e MIE esterno
D3 - MSE e MIE V2 - 4º EI, bordo esquerdo esterno
avr - MSD V3 - entre V2 e V4
aVL - MSE V4 - 5º EI, linha hemiclavicular
aVF - MIE V5 - 5º EI, linha axiliar anterior
V6 - 5º EI, linha axilar média
118. MONITORIZAÇÃO
ELETROCARDIOGRÁFICA
ÁREAS PROBLEMÁTICAS:
Eletrodos:
Tipo de eletrodo;
Gel do eletrodo seco;
Acondicionamento dos eletrodos;
eletrodos frios – pouca aderência;
Irritação cutânea;
119. MONITORIZAÇÃO
ELETROCARDIOGRÁFICA
ÁREAS PROBLEMÁTICAS:
Fios condutores:
Prendedores frouxos ou desgastados;
Ligações malfeitas;
Rupturas nos fios;
Movimento do cabo;
Fio descascado
Fio solto
Não deixar fios condutores caídos sobre motores,
lâmpadas ou instrumentos elétricos;
120. MONITORIZAÇÃO
ELETROCARDIOGRÁFICA
ÁREAS PROBLEMÁTICAS:
Ambiente:
Equipamentos Eletrocirúrgicos;
Deve resistir a descargas emitidas pelo desfibrilador;
manter afastados o paciente, os condutores e os
cabos das fontes conhecidas de 60Hz;
121. MONITORIZAÇÃO
ELETROCARDIOGRÁFICA
ÁREAS PROBLEMÁTICAS:
Cabos do paciente:
Ligações frouxas;
Fios desencapados ou frouxos;
123. RESPIRATÓRIA NÃO INVASIVA
Pacientes em estado crítico sofrem distúrbios
circulatórios que alteram a perfusão e
oxigenação tecidual.
Parâmetros para monitorizar essa variável:
GASOMETRIA ARTERIAL
(INVASIVO)
Oxigenação – oxímetro de pulso e
medição transcutânea e oxigênio
Ventilação – capnografia e medição
transcutânea de gás carbônico
124. RESPIRATÓRIA NÃO INVASIVA
Oxigenação – oxímetro de pulso
Detectar a presença de hipoxemia, em pacientes
com potenciais de distúrbios respiratórios que estejam
em ventilação mecânica, em oxigenoterapia e em
pacientes com deficiência neurológica que pode afetar
a respiração.
Saturação de oxigênio => quantidade de hemoglobina
ligada com o oxigênio.
125. RESPIRATÓRIA NÃO INVASIVA
Oxigenação – oxímetro de pulso
2 tecnologias para o cálculo da saturação de
oxigênio da hemoglobina arterial:
Pletismografia ótica
Espectrofitometria
Deduzir informações da pulsação do leito
vascular
126. RESPIRATÓRIA NÃO INVASIVA
Oxigenação – oxímetro de pulso
Pletismografia ótica
Tecnologia que produz formas de onde do sangue
pulsátil através de diferentes quantidades de luz
absorvida.
Alterações que ocorrem na absorção da luz pelo
sangue pulsátil é reproduzida graficamente:
FORMAS DE ONDA DE PULSO
127. RESPIRATÓRIA NÃO INVASIVA
Oxigenação – oxímetro de pulso
Espectrofotometria
Representa as medidas quantitativas
através dos comprimentos de onda de
luz, os quais são absorvidos e
transmitidos diretamente através de
uma dada substância.
A absorção e a transmissão de luz por
esta substância pode ser determinada
por dois diodos emissores de luz
(LEDS)
128. RESPIRATÓRIA NÃO INVASIVA
Oxigenação – oxímetro de pulso
Sensor do oxímetro de pulso:
Fonte de luz
Fotodetector recebe a luz
proveniente dos sensores e
detecta a diferença de luz
transmitida e que foi absorvida
pelas moléculas de hemoglobina.
129. RESPIRATÓRIA NÃO INVASIVA
Oxigenação – oxímetro de pulso
Calafrios, atividades de pressão, pacientes
inquietos no leito, baixa perfusão e edema
Interferem na leitura da oximetria
130. RESPIRATÓRIA NÃO INVASIVA
Medição transcutânea da tensão do oxigênio
A pele é apropriada para medição da tensão de oxigênio –
PtcO2.
A tensão de oxigênio é uma variável para a percepção
precoce de distúrbios na circulação sistêmica e avaliação da
perfusão tecidual.
Eletrodos de Clark aquecidos e miniturizados => medições
não-invasivas de PtcO2.
Eletrodos aquecidos foram usados como substitutos para
medições de pressão parcial de oxigênio – PaO2, em RN, a
fim de diminuir a necessidade de punção arterial.
131. RESPIRATÓRIA NÃO INVASIVA
Medição transcutânea da tensão do oxigênio
PtcO2 possibilita a avaliação contínua e de tempo real do
transporte de oxigênio local.
PtcO2 depende da: PRESSÃO PARCIAL DE O2 no sangue
arterial, DC e FLUXO SANGUÍNEO.
RN hemodinamicamente estáveis PtcO2 satisfatória.
RN com problemas circulatórios PtcO2 < PaO2.
Adultos: PtcO2 < PaO2 (tecido cultâneo mais espesso atuando
como barreira para difusão de O2).
132. RESPIRATÓRIA NÃO INVASIVA
Medição transcutânea da tensão do oxigênio
Fluxo sanguíneo adequado: PtcO2 paralelos aos da PaO2.
Fluxo sanguíneo diminuído: PtcO2 paralelos aos do fluxo.
Aquecimento da pele : difusão mais rápida de oxigênio,
podendo afetar os tecidos e o sangue devido à diminuição da
solubilidade do oxigênio.
T°C PtcO2 para os eletrodos.
133. MONITORIZAÇÃO RESPIRATÓRIA NÃO
INVASIVA
VENTILAÇÃO - CAPNOMETRIA
Capnometria
CO2 no final da expiração
Capnografia
Essência da monitorização da função
respiratória
134. MONITORIZAÇÃO RESPIRATÓRIA NÃO
INVASIVA
VENTILAÇÃO - CAPNOMETRIA
UTILIDADE: Possibilidade de monitorização, a cada ciclo
respiratório, da concentração de CO2 do ar expirado no final da
expiração.
PetCO2: concentração de CO2 do ar alveolar (pressão parcial de
CO2 no sangue arterial PaCO2).
Útil, pois indica possíveis alterações da dinâmica do CO2,
que podem ser de risco para o paciente.
A medida pode ser realizada por espectrometria de massa
ou por espectrofotometria com raios infravermelhos.
135. MONITORIZAÇÃO RESPIRATÓRIA NÃO
INVASIVA
VENTILAÇÃO - CAPNOMETRIA
CAPNÓGRAFOS:
Pressão parcial de CO2 durante os ciclos respiratórios por um
sensor aplicado nas VA’s do paciente ou pela aspiração de uma
amostra de ar das VA’s processada por um sensor.
136. MONITORIZAÇÃO RESPIRATÓRIA NÃO
INVASIVA
VENTILAÇÃO - CAPNOMETRIA
CAPNOGRAMA:
PaCO2 de 0 na fase inspiratória.
Ascensão rápida após o início da expiração.
Platô alveolar.
OBS: Durante a respiração espontânea ocorre uma nova
queda brusca para o CO2 inspirado de 0.
A capnografia é utilizada como parâmetro para indicar a
acidose respiratória incipiente e como ferramenta no auxílio
ao desmame do ventilador.
138. MONITORIZAÇÃO RESPIRATÓRIA NÃO
INVASIVA
Medição transcutânea da tensão de CO2
Medição da tensão de CO2 (PtcCO2) para o cálculo da
PaCO2:
Eletrodo de Stowe-Severinghaus
PtcCO2 > PaCO2
Aquecimento local da pele e aumento da produção de
CO2.
140. MONITORIZAÇÃO DO DC
Débito cardíaco é o fator importante em
relação a circulação sanguínea transporte
das substancias entre os tecidos
DC = FC X VS
VS
PRÉ-CARGA CONTRATILIDADE PÓS-CARGA
141. MONITORIZAÇÃO DO DC
Verificação do DC
– Ecodoppler
– Bioimpedância torácica
Ecodoppler
– Vias de acesso
Supra-esternal
Transesofágica
142. MONITORIZAÇÃO DO DC
Supra-esternal
– VANTAGENS
Conforto do paciente consciente
– DESVANTAGENS
Manter em posição os transdutores
Uso de Doppler pulsátil (ambigüidade entre distancia/veloc. e
variações)
Pacientes com traqueostomia não realiza a supra-esternal
Curativos estéreis toraxicos
Condições
Esternotomia média desfavoráveis às
Enfisema do mediastino medições ulta-sônicas
143. MONITORIZAÇÃO DO DC
Acesso transesofágico
– Medida relativamente fácil
– Provoca desconforto para o paciente
– Más-formações Dificultam
ou
– Lesões anatômicas da orofaringe impedem
a
– Deformidades toracomediastinais introdução
da sonda
144. MONITORIZAÇÃO DO DC
Introdução da sonda
– Determinada para cada paciente
– Transdutores sobre o tórax 3º espaço
intercostal justaesternal
– Via nasal ou oral
– Sonda não descartável esterelizada
após o uso
Sonda Balão Conexão
fixada preenchido elétrica com
o debitômetro
145. MONITORIZAÇÃO DO DC
Bioimpedância Torácica
– Verifica:
Débito cardíaco
Função do ventrículo esquerdo
Estudo dos ciclo cardíaco
Índice de fluido torácico
146. MONITORIZAÇÃO DO DC
Etapas para instalação e interpretação
dos valores
– Limpeza da região torácica e cervicais
álcool ou éter remover suor ou gordura;
– Uso exclusivo de eletrodos de prata
impedância conhecida e fixa;
– 2 eletrodos na região cervical e na região
torácica;
– 2 eletrodos exatamente na cervical (5cm
acima e abaixo dos pontos cervicais e
torácicos);
147. MONITORIZAÇÃO DO DC
– 2 eletrodos na face anterior do tórax
captação eixo elétrico funcionamento do
monitor;
– Monitor peso altura sexo data 6
dígitos impressora;
– Controle do ambiente eletro magnético
148. MONITORIZAÇÃO DO DC
Cateter arterial de termodiluição de diâmetro 4F,
através a artéria femoral e conectado à um computador
para análise da onda de pulso, para avaliação do débito
cardíaco do ventrículo esquerdo e, deste modo,
determinar a função ventricular direita remanecente.
149. MONITORIZAÇÃO DO DC
Vantagens do método
– Baixo custo
– Facilidade na instalação
– Dados contínuos com interpretações precisas
– Ausencia de risco de morbi-mortalidade.
151. MONITORIZAÇÃO NEUROLÓGICA
Realizada hora a hora dependendo do
estado do paciente
Qual a finalidade?
Reduzir morbidade e mortalidade nas UTI’s ,
sem colocar em risco os cuidados aos
pacientes.
153. MONITORIZAÇÃO NEUROLÓGICA
Espectroscopia transcraniana;
Monitorar a oferta de O2 e
hemodinâmica cerebral
Utiliza uma injeção de verde-indocianina
como marcador que exibe intensa
absorção infravermelha
154. MONITORIZAÇÃO NEUROLÓGICA
Ecoencefalografia;
É o registro de ecos, no interior do crânio, por meio de ultra-
som;
As imagens transcritas são armazenadas no osciloscópio;
Ele determina a posição de estruturas encefálicas delinha média
e a distância dela à parede do ventrículo lateral ou a parede do
terceiro ventrículo
Ele detecta desvio de linha média cerebral causado por
hematoma subdural, hemorragia intracerebral, neoplasias
155. MONITORIZAÇÃO NEUROLÓGICA
Eletroencefalografia:
Registro das atividade elétrica gerada no
encéfalo
Fornece avaliação fisiológica da atividade
cerebral;
É útil no diagnóstico de alterações convulsivas,
Avaliação do coma ou síndromes encefálicas e
somo indicador de morte cerebral
156. MONITORIZAÇÃO NEUROLÓGICA
Doppler Transcraniano:
Mede a velocidade de fluxo das artérias
médias e cerebrais anteriores
Diagnóstico de vasoespasmo cerebral
decorrente de hemorragia subaracnóidea
157. MONITORIZAÇÃO NEUROLÓGICA
Potencial evocado:
É utilizado para definir a ausência de
lesões estruturais nos comas tóxicos e
metabólicos e para localizar lesões do
tronco encefálico, e informa sobre coma
pós-traumático
159. PLANO DE CUIDADO
Diagnóstico de Resultados Intervenções
enfermagem Esperados
•Risco para débito •Paciente apresentará •Monitorar a PA;
cardíaco diminuído ritmo cardíaco estável e •Observar a presença e
relacionado a resistência frequencia dentro da qualidade dos pulsos
vascular, vaso variação normal do periféricos;
constricção, isquemia do indivíduo; •Auscutar sons cardíacos
miocárdio, hipertrofia/ •Manter uma PA dentro e sons respiratórios;
rigidez ventricular. da variação •Observar coloração
individualmente aceitável cutânea, umidade,
temperatura;
•Observar edema;
•Monitorar as respostas
ao medicamento para
controlar a PA.
•Verificar sinais vitais de
4/4 h. 08—12—16—
160. Diagnóstico de Resultados Intervenções
enfermagem Esperados
Risco para infecção •Paciente não •Realizar procedimento
relacionado com a apresentará infecção obedecendo a tecnicas
realização de assepticas;
procedimento invasivo •Lavar as mãos utilizando
a tecnica antes e após os
procedimentos invasivos
•Verificar os sinais vitais
de 2/2h (8:00, 10:00,
12:00, 14:00, 16:00,
18:00, 20:00, 22:00,
24:00, 02:00, 04:00,
06:00h);
•Usar EPI’s antes dos
procedimentos
•Realizar higiene geral
12/12h
•Observar higiene geral
nos horários
estabelecidos.
161. Diagnóstico de Resultados Esperados Intervenções
enfermagem
Alteração sensorial •Paciente recuperará a •Manter diálogo com o
perceptiva relacionada a percepção sensorial paciente durante os
edema craniano reagindo aos estímulos procedimentos (sempre
caracterizado por sensoriais que necessário);
ausência de reação •Administrar analgésicos
pupilar que não mascarem o nível
de consciência conforme
prescrição médica;
•Aplicar compressa fria
nos olhos com soro
fisiológico de manhã, a
tarde e a noite;
•Solicitar avaliação
neurológica.
162. Diagnóstico de Resultados Intervenções
enfermagem Esperados
Perfusão do tecido •Paciente apresentará •Elevar a cabeceira a
cerebral alterada: menor melhora da homeostasia 30º;
que as necessidades neurológica •Controlar os níveis da
corporais relacionada a PIC quando instalado;
inabilidade para ingerir e •Avaliar a gasometria
deglutir caracterizada quando saturação menor
pela presença de trauma que 85%
•Verificar SSVV
163. Diagnóstico de Resultados Intervenções
enfermagem Esperados
Padrão respiratório •Paciente apresentará •Aspirar traquéia e
ineficaz relacionado a padrões respiratórios a faringe (sempre que
lesão cerebral níveis normais ou necessário);
caracterizado por satisfatórios •Manter ventilação
capacidade vital mecanica controlada;
diminuída •Observar os alarmes;
•Auscutar sons
respiratórios de 10/10h
•Monitorizar ventilação
mecânica.