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CIDADANIA E 
PARTICIPAÇÃO SOCIAL
Na democracia grega dos séculos 
V e IV a.C., cidadão era o 
membro da cidade-estado 
que participava ativamente na gestão 
dos assuntos que diziam respeito a 
todos. Portanto, para os Gregos, 
cidadania era a expressão do direito e 
dever de governar, fundados na 
qualidade de homem livre 
e na relação de pertença à polis. 
A vida política desenvolvia-se na 
praça pública, a Ágora, onde tinha 
lugar a discussão política. 
Havia, por um lado, o espaço privado 
(o espaço familiar), em que o poder 
era exercido pelo chefe de família, e, 
por outro, o espaço público, o lugar 
onde se reuniam os homens livres.
Espaço de discussão e debates 
dos assuntos políticos e jurídicos 
referentes ao interesse de toda 
a população. 
Era o lugar em que se expunham 
as mais variadas ideias e 
pensamentos, fundamentados 
em argumentos, sempre na 
busca de se chegar a um 
consenso daquilo que 
supostamente seria o mais 
adequado e aplicável à 
sociedade e seus respectivos 
problemas. 
Era o espaço destinado ao 
interesse público. 
ÁGORA
O cidadão é o habitante da 
cidade que, por ser membro de 
uma comunidade, adquire um 
determinado estatuto, a 
cidadania, isto é, um conjunto de 
direitos e de deveres, tendo à sua 
disposição o espaço público (lugar 
onde os cidadãos se encontram 
para conviver e para debater os 
problemas que dizem respeito a 
todos) e o espaço privado (espaço 
familiar que só diz respeito a um 
grupo restrito). 
CIDADANIA
É a esfera da casa, da família e 
daquilo que é próprio ao homem. 
Baseia-se em relações de 
parentesco. 
Trata-se de um reino de 
desigualdade em que só o 
chefe da família exercia o 
poder sobre os seus 
subordinados. 
Não existia qualquer discussão 
livre e racional. Os homens 
viviam juntos subordinados por 
necessidades e carências 
biológicas (alimentação, 
alojamento, segurança). 
ESPAÇO 
PRIVADO GREGO
É a esfera do comum na vida 
política da polis. Baseia-se no 
uso da palavra e da persuasão 
através da arte da Política e 
da Retórica. 
A esfera pública era o 
domínio da vida política, 
que se exercia através 
da ação e do 
discurso. 
Os cidadãos exerciam a sua 
vida política participando nos 
assuntos da polis. 
Vencer as necessidades 
da vida privada 
constituía a 
condição para aceder à 
vida pública. 
ESPAÇO 
PÚBLICO 
GREGO
ESPAÇO PÚBLICO: 
IGUALDADE E LIBERDADE 
Todos são iguais (não há desigualdade de comandar e de ser 
comandado) e todos são livres em expressar as suas opiniões. O poder 
da palavra através da persuasão (a prática da retórica) substitui a força 
e a violência da esfera privada. Os cidadãos livres e iguais da esfera 
pública da polis opõem-se, assim, às relações de dominação e de 
propriedade sobre os subordinados do espaço privado.
O termo "público" remete para 
dois fenômenos distintos, mas 
correlacionados: 
a ideia de acessibilidade: 
tudo o que vem a público está 
acessível a todos: pode ser visto 
e ouvido por todos. Quando 
divulgamos um pensamento ou 
um sentimento através de uma 
estória, bem como quando 
divulgamos experiências 
artísticas individuais, o privado 
torna-se de acesso público. 
a ideia de comum: 
a realidade do mundo 
tem um bem comum ou 
interesse comum dos negócios 
humanos, na medida em que é 
partilhado por indivíduos que 
se PÚBLICO: ACESSIBILIDADE relacionam entre si. 
E COMUM
Ter coragem era a condição para 
aceder à vida política afirmando 
uma individualidade discursiva e 
contrariando a mera socialização 
imposta pelas limitações da vida 
biológica privada. 
Ser cidadão da polis, pertencer 
aos poucos que tinham liberdade 
e igualdade entre si, 
pressupunha um espírito de luta: 
cada cidadão procurava 
demonstrar perante os outros 
que era o melhor exibindo, 
através da palavra e da 
persuasão, confrontando 
opiniões através do discurso. 
A CORAGEM
Em Atenas, todos os 
cidadãos tomavam parte dos 
negócios públicos; havia ali, 
porém, apenas vinte mil 
cidadãos, em mais de 
trezentos e cinquenta mil 
habitantes. 
Todos os outros eram 
escravos e desempenhavam 
a maior parte das funções 
que hoje em dia pertencem 
ao povo e mesmo às classes 
médias. Atenas, com o seu 
sufrágio universal, não era, 
pois, afinal de contas, senão 
uma república aristocrática, 
onde todos os nobres tinham 
direito igual ao governo. 
OS EXCLUIDOS DA 
CIDADANIA GREGA
Na Roma antiga, o conceito 
de cidadania traduz o 
reconhecimento jurídico de 
inclusão. Assim, cidadão era o 
indivíduo que estava submetido 
e protegido pelas leis do Império. 
A polis dos gregos é o espaço de 
afirmação da política, através da 
liberdade e igualdade dos cidadãos. 
A sociedade dos romanos é o 
espaço de dominação do poder 
imperial sobre os cidadãos e 
súditos do Império Romano. 
CIDADANIA 
ROMANA
Cidadania moderna é o 
reconhecimento universal (isto 
é, a todos os indivíduos, 
independentemente de etnia, 
religião, sexo etc.) em condições 
de igualdade política e jurídica, 
do direito de integração e de 
participação numa comunidade. 
A cidadania instaura-se a partir 
dos processos de lutas que 
culminaram na Declaração dos 
Direitos Humanos, dos Estados 
Unidos da América do Norte e 
na Revolução Francesa. 
Esses eventos romperam o 
princípio de legitimidade até 
então, baseado nos deveres dos 
súditos, e passaram a estruturá-lo 
a partir dos direitos do cidadão. 
CIDADANIA 
MODERNA
Desse momento em diante todos 
os tipos de luta foram travados 
para que se ampliasse o conceito e 
a prática de cidadania, e o mundo 
ocidental o estendesse para 
mulheres, crianças, minorias 
nacionais, étnicas, sexuais, etárias. 
No século XX, com os movimentos 
sociais e a luta em prol do 
reconhecimento de direitos 
humanos universais, recupera-se a 
concepção de cidadania ativa, isto 
é, o reconhecimento universal do 
direito e do dever de participação 
política, exigindo que os indivíduos 
e o Estado assumam os seus 
deveres e responsabilidades. 
DECLARAÇÃO DOS 
DIREITOS HUMANOS
A emergência da sociedade de 
informação e comunicação, da 
internet e da globalização, exige que 
se pense a política a um nível global. 
Existe um número significativo de 
organizações e movimentos de 
cidadãos que usam os meios de 
comunicação social e os espaços 
públicos virtuais para discutir 
questões gerais (direitos humanos, 
globalização, problemas 
ambientais…). 
Por isso, a cidadania já não pode ser 
definida em função de uma 
comunidade restrita (país, cultura ou 
religião). Nas sociedades abertas, 
multiétnicas e multiculturais, a 
cidadania expressa o direito e o dever 
de vinculação e de integração dos 
indivíduos na comunidade de seres 
racionais. 
CIDADANIA E 
GLOBALIZAÇÃO
“ A cidadania é responsabilidade 
perante nós e perante os outros, 
consciência de deveres e de direitos; 
impulso para a solidariedade e para 
a participação, é sentido de 
comunidade e de partilha, é 
insatisfação perante o que é injusto 
ou o que está mal, é vontade de 
aperfeiçoar, de servir, é espírito de 
inovação, de audácia, de risco, 
é pensamento que age e ação 
que se pensa” . 
SENTIDO DE COMUNIDADE Jorge Sampaio 
E DE PARTILHA
O novo conceito de cidadania 
acentua a responsabilidade 
individual e a participação 
política ativa, e pressupõe 
o reconhecimento: 
-de igual dignidade de todos 
os seres humanos; 
- de direitos humanos inalienáveis; 
- da igualdade política e jurídica; 
- do direito à diversidade, base do 
pluralismo democrático; 
- do direito e do dever de 
integração e de participação 
cívico-política. 
O NOVO CONCEITO 
DE CIDADANIA
No Brasil predomina uma visão 
reducionista da cidadania (votar, 
pagar os impostos, ou seja, fazer 
coisas que nos são impostas) e 
encontramos muitas barreiras 
culturais e históricas para a 
vivência da cidadania. 
Somos filhos de uma nação 
acostumada a achar “normal” as 
injustiças, a termos um “jeitinho” 
para tudo, a não levar a sério a coisa 
pública, a pensar que direitos são 
privilégios, a pensar que Deus é 
brasileiro e se as coisas estão como 
estão é por vontade Dele. 
BRASIL: VISÃO 
REDUCIONISTA 
DE CIDADANIA
Sonhar com cidadania plena em 
uma sociedade pobre, em que o 
acesso aos bens e serviços é 
restrito, seria utópico. 
Contudo, os avanços da 
cidadania, se têm a ver com a 
riqueza do país e a própria 
divisão de riquezas, depende 
também da luta e das 
reivindicações, da ação 
concreta dos indivíduos.
Percentual de usuários de internet no Brasil 
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Distribuição de indivíduos que acessaram a 
internet no Brasil em 2005 em função da idade 
INCLUSÃO 
DIGITAL
Crescimento da 
população carcerária no 
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PACATO 
CIDADÃO 
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A CIDADANIA 
NÃO NOS É 
DADA, ELA É 
CONSTRUÍDA. 
A cidadania não surge do nada como um toque de mágica, nem a 
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organização, participação e intervenção social. É necessário que o 
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ampla dos direitos. Nunca 
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Cidadaniaeparticipaosocial 111221103412-phpapp02

  • 2. Na democracia grega dos séculos V e IV a.C., cidadão era o membro da cidade-estado que participava ativamente na gestão dos assuntos que diziam respeito a todos. Portanto, para os Gregos, cidadania era a expressão do direito e dever de governar, fundados na qualidade de homem livre e na relação de pertença à polis. A vida política desenvolvia-se na praça pública, a Ágora, onde tinha lugar a discussão política. Havia, por um lado, o espaço privado (o espaço familiar), em que o poder era exercido pelo chefe de família, e, por outro, o espaço público, o lugar onde se reuniam os homens livres.
  • 3. Espaço de discussão e debates dos assuntos políticos e jurídicos referentes ao interesse de toda a população. Era o lugar em que se expunham as mais variadas ideias e pensamentos, fundamentados em argumentos, sempre na busca de se chegar a um consenso daquilo que supostamente seria o mais adequado e aplicável à sociedade e seus respectivos problemas. Era o espaço destinado ao interesse público. ÁGORA
  • 4. O cidadão é o habitante da cidade que, por ser membro de uma comunidade, adquire um determinado estatuto, a cidadania, isto é, um conjunto de direitos e de deveres, tendo à sua disposição o espaço público (lugar onde os cidadãos se encontram para conviver e para debater os problemas que dizem respeito a todos) e o espaço privado (espaço familiar que só diz respeito a um grupo restrito). CIDADANIA
  • 5. É a esfera da casa, da família e daquilo que é próprio ao homem. Baseia-se em relações de parentesco. Trata-se de um reino de desigualdade em que só o chefe da família exercia o poder sobre os seus subordinados. Não existia qualquer discussão livre e racional. Os homens viviam juntos subordinados por necessidades e carências biológicas (alimentação, alojamento, segurança). ESPAÇO PRIVADO GREGO
  • 6. É a esfera do comum na vida política da polis. Baseia-se no uso da palavra e da persuasão através da arte da Política e da Retórica. A esfera pública era o domínio da vida política, que se exercia através da ação e do discurso. Os cidadãos exerciam a sua vida política participando nos assuntos da polis. Vencer as necessidades da vida privada constituía a condição para aceder à vida pública. ESPAÇO PÚBLICO GREGO
  • 7. ESPAÇO PÚBLICO: IGUALDADE E LIBERDADE Todos são iguais (não há desigualdade de comandar e de ser comandado) e todos são livres em expressar as suas opiniões. O poder da palavra através da persuasão (a prática da retórica) substitui a força e a violência da esfera privada. Os cidadãos livres e iguais da esfera pública da polis opõem-se, assim, às relações de dominação e de propriedade sobre os subordinados do espaço privado.
  • 8. O termo "público" remete para dois fenômenos distintos, mas correlacionados: a ideia de acessibilidade: tudo o que vem a público está acessível a todos: pode ser visto e ouvido por todos. Quando divulgamos um pensamento ou um sentimento através de uma estória, bem como quando divulgamos experiências artísticas individuais, o privado torna-se de acesso público. a ideia de comum: a realidade do mundo tem um bem comum ou interesse comum dos negócios humanos, na medida em que é partilhado por indivíduos que se PÚBLICO: ACESSIBILIDADE relacionam entre si. E COMUM
  • 9. Ter coragem era a condição para aceder à vida política afirmando uma individualidade discursiva e contrariando a mera socialização imposta pelas limitações da vida biológica privada. Ser cidadão da polis, pertencer aos poucos que tinham liberdade e igualdade entre si, pressupunha um espírito de luta: cada cidadão procurava demonstrar perante os outros que era o melhor exibindo, através da palavra e da persuasão, confrontando opiniões através do discurso. A CORAGEM
  • 10. Em Atenas, todos os cidadãos tomavam parte dos negócios públicos; havia ali, porém, apenas vinte mil cidadãos, em mais de trezentos e cinquenta mil habitantes. Todos os outros eram escravos e desempenhavam a maior parte das funções que hoje em dia pertencem ao povo e mesmo às classes médias. Atenas, com o seu sufrágio universal, não era, pois, afinal de contas, senão uma república aristocrática, onde todos os nobres tinham direito igual ao governo. OS EXCLUIDOS DA CIDADANIA GREGA
  • 11. Na Roma antiga, o conceito de cidadania traduz o reconhecimento jurídico de inclusão. Assim, cidadão era o indivíduo que estava submetido e protegido pelas leis do Império. A polis dos gregos é o espaço de afirmação da política, através da liberdade e igualdade dos cidadãos. A sociedade dos romanos é o espaço de dominação do poder imperial sobre os cidadãos e súditos do Império Romano. CIDADANIA ROMANA
  • 12. Cidadania moderna é o reconhecimento universal (isto é, a todos os indivíduos, independentemente de etnia, religião, sexo etc.) em condições de igualdade política e jurídica, do direito de integração e de participação numa comunidade. A cidadania instaura-se a partir dos processos de lutas que culminaram na Declaração dos Direitos Humanos, dos Estados Unidos da América do Norte e na Revolução Francesa. Esses eventos romperam o princípio de legitimidade até então, baseado nos deveres dos súditos, e passaram a estruturá-lo a partir dos direitos do cidadão. CIDADANIA MODERNA
  • 13. Desse momento em diante todos os tipos de luta foram travados para que se ampliasse o conceito e a prática de cidadania, e o mundo ocidental o estendesse para mulheres, crianças, minorias nacionais, étnicas, sexuais, etárias. No século XX, com os movimentos sociais e a luta em prol do reconhecimento de direitos humanos universais, recupera-se a concepção de cidadania ativa, isto é, o reconhecimento universal do direito e do dever de participação política, exigindo que os indivíduos e o Estado assumam os seus deveres e responsabilidades. DECLARAÇÃO DOS DIREITOS HUMANOS
  • 14. A emergência da sociedade de informação e comunicação, da internet e da globalização, exige que se pense a política a um nível global. Existe um número significativo de organizações e movimentos de cidadãos que usam os meios de comunicação social e os espaços públicos virtuais para discutir questões gerais (direitos humanos, globalização, problemas ambientais…). Por isso, a cidadania já não pode ser definida em função de uma comunidade restrita (país, cultura ou religião). Nas sociedades abertas, multiétnicas e multiculturais, a cidadania expressa o direito e o dever de vinculação e de integração dos indivíduos na comunidade de seres racionais. CIDADANIA E GLOBALIZAÇÃO
  • 15. “ A cidadania é responsabilidade perante nós e perante os outros, consciência de deveres e de direitos; impulso para a solidariedade e para a participação, é sentido de comunidade e de partilha, é insatisfação perante o que é injusto ou o que está mal, é vontade de aperfeiçoar, de servir, é espírito de inovação, de audácia, de risco, é pensamento que age e ação que se pensa” . SENTIDO DE COMUNIDADE Jorge Sampaio E DE PARTILHA
  • 16. O novo conceito de cidadania acentua a responsabilidade individual e a participação política ativa, e pressupõe o reconhecimento: -de igual dignidade de todos os seres humanos; - de direitos humanos inalienáveis; - da igualdade política e jurídica; - do direito à diversidade, base do pluralismo democrático; - do direito e do dever de integração e de participação cívico-política. O NOVO CONCEITO DE CIDADANIA
  • 17. No Brasil predomina uma visão reducionista da cidadania (votar, pagar os impostos, ou seja, fazer coisas que nos são impostas) e encontramos muitas barreiras culturais e históricas para a vivência da cidadania. Somos filhos de uma nação acostumada a achar “normal” as injustiças, a termos um “jeitinho” para tudo, a não levar a sério a coisa pública, a pensar que direitos são privilégios, a pensar que Deus é brasileiro e se as coisas estão como estão é por vontade Dele. BRASIL: VISÃO REDUCIONISTA DE CIDADANIA
  • 18. Sonhar com cidadania plena em uma sociedade pobre, em que o acesso aos bens e serviços é restrito, seria utópico. Contudo, os avanços da cidadania, se têm a ver com a riqueza do país e a própria divisão de riquezas, depende também da luta e das reivindicações, da ação concreta dos indivíduos.
  • 19. Percentual de usuários de internet no Brasil entre 2000 e 2005 Distribuição de indivíduos que acessaram a internet no Brasil em 2005 em função da idade INCLUSÃO DIGITAL
  • 20.
  • 21.
  • 22. Crescimento da população carcerária no Brasil de 1995 a Junho de 2007. www.conteudojuridico.com.br Distribuição das pessoas de 5 anos ou mais de idade ocupadas www.portalecodebate.com.br
  • 24. A CIDADANIA NÃO NOS É DADA, ELA É CONSTRUÍDA. A cidadania não surge do nada como um toque de mágica, nem a simples conquista legal de alguns direitos, significa a realização dos mesmos. Ela é conquistada a partir da nossa capacidade de organização, participação e intervenção social. É necessário que o cidadão participe, seja ativo, faça valer os seus direitos.
  • 25. Não é como um dever de casa, onde faço a minha parte, apresento e pronto. Enquanto seres inacabados que somos, sempre estaremos buscando, descobrindo, criando e tomando consciência mais ampla dos direitos. Nunca poderemos chegar e entregar a tarefa pronta, pois novos desafios na vida social surgirão, demandando novas conquistas e, portanto, mais cidadania. UMA TAREFA QUE NUNCA TERMINA
  • 26. VÍDEO O MUNDO DÁ VOLTAS