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Bernardo Sorj
Universidade de São Paulo – USP
Programa de Pós-graduação da Escola de Comunicação – PPGCOM/ECA
Disciplina: Propaganda, Identidade, Discurso e Práticas de Consumo
Aluna: Marta Cunha
Maio/2013Marta Cunha
Muitas vezes a ciência social contribui para formar uma visão
intolerante, empobrecedora e uniformizadora da sociedade.
O livro mapeia a sociedade brasileira contemporânea através do:
1. Patrimonialismo,
2. Estado como promotor do crescimento econômico,
3. Capitalismo,
4. Desigualdade,
5. Heterogeneidade social,
6. Padrões culturais,
7. Lógica institucional
8. Cidadania.
Marta Cunha
O patrimonialismo ligado a culturas ibéricas ou
mediterrâneas. Origem no Brasil ligado a colonização
portuguesa (extração renda da colônia).
Fim do século XIX poder com grandes proprietários de
terra, famílias patriarcais, relações clientelistas, sistema
de favores ligado ao poder central.
Patrimonialismo está presente nas
sociedades onde a distribuição de
riqueza e poder é desigual e há
impunidade das elites.
Marta Cunha
Max Weber usa o termo como uma forma de
dominação tradicional.
Patrimonialismo moderno é uma estratégia de
grupos sociais para adquirir poder e se apropriar
dos recursos econômicos ou privilégios sem a
legitimidade da tradição.
O patrimonialismo passa a ser visto como fonte dos
problemas sociais e como agressão aos valores da
justiça, igualdade e convivência democrática.
Marta Cunha
Com a urbanização, o patrimonialismo ganha a
roupagem dos grupos dominantes, a impunidade e o
descontrole da máquina governamental, o sistema
repressivo e jurídico como instrumento contra os
grupos mais pobres e impunidade dos ricos.
Marta Cunha
O patrimonialismo dos políticos:
• Uso de recursos da coisa pública
• Concessão de favores
• Distribuição de itens orçamentários,
• Nepotismo,
• Obtenção de privilégios
• Autoconcessão de altos
salários e aposentadorias.
Marta Cunha
O patrimonialismo ligado funcionalismo público:
• Fiscalização, repressão e regulamentação para
propinas e comissões.
• Uso da força pela polícia para extorquir a
população.
Marta Cunha
O patrimonialismo privado:
• Licitações montadas para obter contratos
superfaturados,
• Obtenção de créditos subsidiados,
• Liberação de produtos não devidamente testados,
• Indenizações desproporcionais
• Colonização do Estado.
Marta Cunha
O patrimonialismo fiscal:
• Manipular o sistema policial, fiscal e judiciário
• Assegurar impunidade face à lei.
Marta Cunha
PIRAMIDE SOCIAL NA IDADE MÉDIA
Marta Cunha
PIRAMIDE SOCIAL ATUALMENTE
Marta Cunha
O patrimonialismo negativo:
• Uso do poder politico para prejudicar ou
discriminar grupos sociais.
Patrimonialismo ≠ Corporativismo
Corporativismo se refere ao uso do poder politico
para cooptar setores emergentes dentro de
estruturas sindicais e partidárias fiscalizadas e ou
patrocinadas pelo Estado.
Sistema importante no Estado novo de Getúlio
Vargas até o golpe de 1964.
Marta Cunha
De 1930 a 1980 o país apresentou uma das maiores
taxas de crescimento econômico do mundo.
• Ordenamento do espaço social, jurídico e
econômico.
• Investimento em infraestrutura e setores chaves da
economia, permitindo expansão da produção e das
relações mercantis.
• Com a expansão industrial nos anos 30 há uma
intensificação da autonomia, profissionalização e
visão do interesse nacional.
Marta Cunha
A burocracia da República Velha (1989-1930), embora
clientelista mantinha igualmente quadros altamente
profissionais. (Diplomacia, forças armadas – tutoras
da pátria e dos interesses nacionais, responsáveis
pelo progresso do país, numa perspectiva
influenciada pelo positivismo).
Rui Barbosa
Barão do Rio
Branco
Marta Cunha
O Estado se orientou pelo crescimento econômico,
relegando problemas de desigualdade social, acesso
à educação, à saúde, etc.
Buscou uma política de expansão das fronteiras
nacionais, desenvolvimento de infraestrutura
nacional, formação de núcleos burocráticos,
industrialização e institucionalização de um sistema
de estatísticas e investigação cientifica e tecnológica.
Estado com esforço tecnocrático, associado a regimes
autoritários, visão elitista da transformação social.
Marta Cunha
Os símbolos da
nacionalidade foram
associados a riquezas
naturais ou empresas
públicas e não a valores
cívicos ou uma ideologia
republicana.
Chegada de Cabral ao Brasil em 1500. (Tela de 1904)
Marta Cunha
O Petróleo é nosso
Marta Cunha
Marta Cunha
O crescimento econômico dos anos 70:
 componentes nacionalistas,
 reserva de mercado para o setor de informática,
 atraso tecnológico do país.
As empresas estatais com crescimento exponencial
durante o regime militar tornaram-se incubadoras
dos sindicatos.
Marta Cunha
Começo dos anos 70 – lógica do pensamento
econômico de acumulação do capital
Livro de Fernando Henrique Cardoso a história da
América Latina ocupa um lugar subordinado na
economia mundial e a soberania política criava um
espaço de autonomia e indeterminação histórica.
FHC e Bernardo Sorj
Marta Cunha
Acesso diferenciado a bens de consumo coletivo é
um elemento na composição da desigualdade social
no Brasil.
Acesso diferenciado assegurado pelo Estado: água
corrente, transporte público, eletricidade, telefone,
esgotos, segurança – cobertura policial, moradia, coleta
de lixo, saúde e educação.
Distancia no meio urbano entre uma pessoa alfabetizada
e uma não alfabetizada
1/3 da população com primário incompleto.
Insegurança, violência e falta de proteção.
Marta Cunha
Marta Cunha
Posição no ranking Cidade Estado
Homicídios por 100
mil habitantes
6º Maceió AL 135,26
10º Belém PA 78,04
17º Vitoria ES 67,82
22º Salvador BA 56,98
26º Manaus AM 56,21
27º São Luís MA 50,85
29º João Pessoa PB 48,64
31º Cuiabá MT 48,32
32º Recife PE 48,23
36º Macapá AP 45,08
37º Fortaleza CE 42,90
39º Curitiba PR 38,09
40º Goiânia GO 37,17
45º Belo Horizonte MG 34,40
Confira as cidades brasileiras apontadas entre as mais violentas do mundo, e seu índice de homicídios por habitantes.
http://exame.abril.com.br/brasil/noticias/brasil-tem-14-das-50-cidades-mais-violentas-do-mundo acesso em 05/05/2013
Nordeste do Brasil
tem 06 das 50
cidades mais
violentas do mundo.
Marta Cunha
 Concentração da população pobre: Norte, Nordeste,
Zona Rural.
 Grande propriedade = papel funesto = produtora de
desigualdade e opressão = componente racial e de
gênero. (como definir quem é negro?)
Casa grande e senzala
Marta Cunha
Marta Cunha
Joseph Safra : Banqueiro, dono do banco
Safra
Mansão avaliada acima de R$ 100
milhões. Terreno: 22000 m2
A mansão tem mais de 100 cômodos, 5
andares, 9 elevadores e heliponto.
http://girouniversal.wordpress.com/2010/10/26/as-casas-mais-caras-do-
brasil/
http://www.youtube.com/watch?v=3k8lMWUuQgs
Casa do ex dono do Banco Santos – Iptu – R$400 mil reais.
Marta Cunha
Marta Cunha
 Falta de solidez e continuidade no esforço institucional.
 Flexibilidade e desmoralização das normas.
 Falta de justiça social.
 Impunidade dos poderosos.
 Falta de confiança no meio político – grandes fraudadores
impunes.
 Cidadania como utopia.
 Cooptação das elites através da distribuição do emprego
público.
 Parlamentar como lobista de interesse particular.
 Clientelismo e patrimonialismo no regime militar.
Marta Cunha
 A tradição deixa de ser princípio de autoridade.
 Os indivíduos possuem atitudes e conhecimentos da classe
e grupo social a que pertencem.
 Falta de formação cívica tem sua fonte no baixo nível de
escolaridade.
 Identidade coletiva do brasileiro associada a traços
antidemocráticos, discursos nacionalistas, conservadores e
intolerantes não tem exercem poder na população. (o que
resulta em uma cultura não xenófoba)
 Escola na Europa = formação da ideologia nacional
 Espaço público é visto como extensão do espaço privado ou
tratado como terra de ninguém, espólio a ser capturado,
bem que pode ser dilapidado. Isto fortalece a atitude de
desacato a lei. Marta Cunha
 Sociedade brasileira é gregária, fundada na inserção
em redes e valorização dos contatos pessoais, o
patrimonialismo acentua tal característica.
 Cultura pouco propensa à confrontação ou à crítica
aberta, já que nunca se sabe quando poderá
“precisar” do outro; sistema com base no “favor”.
Marta Cunha
Religiosidade como fonte de esperança, resignação e
confiança no futuro. Sincretismo, diversidade e
tolerância religiosa. Já na tradição republicana anglo-
saxônica o pacto cívico e os valores da sociedade
fundaram-se nos valores religiosos
Marta Cunha
 A sociedade brasileira é ideologicamente contra o
racismo, mas apresenta práticas racista...com uma
dinâmica de tolerância sem eliminar o preconceito
na prática.
 Peso do passado superado pelo branqueamento da
população.
 O Brasil é aberto ao Estrangeiro, enquanto em
outras culturas o estrangeiro é visto como fonte de
contaminação e deformação das raízes nacionais.
 Mito no Brasil: futuro promissor (País do futuro!)
 Potencial do país visto no seu tamanho e nas suas
riquezas minerais.
Marta Cunha
Velloso, João Paulo dos Reis E
Roberto Cavalcanti de
Albuquerque (Coordenação)
Marta Cunha
 Falta de ressentimento para com a riqueza ou luxo –
para culturas de oposição/rebeldia (tópico mal justificado).
 Socialização da população pelo trabalho, contexto de
relações de poder. (As hierarquias sustentam-se na
tradição ou são incorporadas via sistema
educacional).
 Desigualdade expressa mão-de-obra barata
disponível.
 Informalidade das relações humanas.
 Sociedade brasileira é violenta, onde o abandono
pelo Estado do espaço público torna-se controlado
por grupos que corrompem e intimidam
Marta Cunha
 Baixo nível de disciplina.
 Desvalorização do passado.
 Inflação como formação de valores e expectativas.
 Com a inflação não havia investimento na formação
dos funcionários, gerando falta de motivação e
baixa qualidade da produção.
 Instabilidade no poder aquisitivo da moeda.
 Estabilidade e cumprimento dos contratos garante
soberania ao Estado.
 Inflação como destruidor de expectativas e perda
de referência do valor da moeda.
Marta Cunha
 Inflação gera pouca credibilidade para o Estado e
concentra o poder de barganha para liberação de
recursos – jeitinho brasileiro.
 Inflação elimina a transparência do orçamento
público.
 Necessidade constante de sindicatos pela luta do
interesse corporativo.
 Fim da inflação gerou fragilidade de setores mais
organizados (funcionários públicos, operários da
indústria e bancários)
Marta Cunha
 Renovação do pactos social com o governo Collor,
 Transferência da responsabilidade econômica e social
para o setor privado,
 Abertura e reinserção da economia no sistema
internacional.
 Privatização x oportunidades para pequenos investidores
individuais x aumento do capital estrangeiro na
economia.
 Direitos eram vistos como privilégios (inexistência de idade
mínima para aposentadoria, pensão vitalícia, aposentadoria parlamentar em
curto mandato). O Brasil vive uma sensação de “perda de
direitos”.
 Capacidade ilimitada do Estado em aumentar impostos.
Marta Cunha
 Zygmunt Bauman analisa o consumo como forma
de legitimação, controle social e formação de
identidades.
 Primeiras medidas de defesa do consumidor =
políticas de normatização de pesos e medidas.
 Controle de alimentos e remédios. (nos EUA
surgem as primeiras agências reguladoras – já que
eles forma os primeiros a ingressar no consumo de
massa).
Marta Cunha
 O movimento regulador permite ao Estado ampliar
seu âmbito de atuação na vida social.
 A regulação torna-se um instrumento de
competição e diferenciação.
 Limites para informação genética e informação
pessoal (clonagem, acesso à privacidade, temas
controversos).
 Bens de consumo como condição de sociabilidade
(geladeira, telefone, computador, internet,
automóvel).
 O consumidor foi construído e manipulado pelo
sistema produtivo?
Marta Cunha
 Sociedade do consumo x mercantilização das
relações sociais.
 O consumo homogeneíza a vida material, o gosto
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X
Marta Cunha
 Qualidade dos produtos x marcas x fidelidade do
cliente.
 Profissional de marketing comanda a economia? x
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 Consumidores x contratos de adesão das empresas.
 Movimento ecológico (foco no consumo coletivo) x
defesa do consumidor (foco no consumo individual).
 Sociedade do consumo x reprodução das classes
sociais x distribuição de renda x diferenciação de
produtos consumidos x lógica do lucro x produção
desenfreada.
Marta Cunha
 Tendência hedonista da sociedade brasileira,
 Voltada para o presente x ideologia consumista,
 Horas diante da Tv x exposição a publicidade x
novelas e identificação coletiva
 Importação de padrões de qualidade do exterior,
classe média com padrões globalizados de
consumo.
 Sociedade do consumo x sensação de privação x
estímulos de roubos e furtos.
Marta Cunha
SOMOS CÓDIGOS DE BARRA?
Marta Cunha
marttha.brazil@gmail.com
Obrigada!!
Marta Cunha

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O patrimonialismo na sociedade brasileira: análise de desigualdades e poder

  • 1. Bernardo Sorj Universidade de São Paulo – USP Programa de Pós-graduação da Escola de Comunicação – PPGCOM/ECA Disciplina: Propaganda, Identidade, Discurso e Práticas de Consumo Aluna: Marta Cunha Maio/2013Marta Cunha
  • 2. Muitas vezes a ciência social contribui para formar uma visão intolerante, empobrecedora e uniformizadora da sociedade. O livro mapeia a sociedade brasileira contemporânea através do: 1. Patrimonialismo, 2. Estado como promotor do crescimento econômico, 3. Capitalismo, 4. Desigualdade, 5. Heterogeneidade social, 6. Padrões culturais, 7. Lógica institucional 8. Cidadania. Marta Cunha
  • 3. O patrimonialismo ligado a culturas ibéricas ou mediterrâneas. Origem no Brasil ligado a colonização portuguesa (extração renda da colônia). Fim do século XIX poder com grandes proprietários de terra, famílias patriarcais, relações clientelistas, sistema de favores ligado ao poder central. Patrimonialismo está presente nas sociedades onde a distribuição de riqueza e poder é desigual e há impunidade das elites. Marta Cunha
  • 4. Max Weber usa o termo como uma forma de dominação tradicional. Patrimonialismo moderno é uma estratégia de grupos sociais para adquirir poder e se apropriar dos recursos econômicos ou privilégios sem a legitimidade da tradição. O patrimonialismo passa a ser visto como fonte dos problemas sociais e como agressão aos valores da justiça, igualdade e convivência democrática. Marta Cunha
  • 5. Com a urbanização, o patrimonialismo ganha a roupagem dos grupos dominantes, a impunidade e o descontrole da máquina governamental, o sistema repressivo e jurídico como instrumento contra os grupos mais pobres e impunidade dos ricos. Marta Cunha
  • 6. O patrimonialismo dos políticos: • Uso de recursos da coisa pública • Concessão de favores • Distribuição de itens orçamentários, • Nepotismo, • Obtenção de privilégios • Autoconcessão de altos salários e aposentadorias. Marta Cunha
  • 7. O patrimonialismo ligado funcionalismo público: • Fiscalização, repressão e regulamentação para propinas e comissões. • Uso da força pela polícia para extorquir a população. Marta Cunha
  • 8. O patrimonialismo privado: • Licitações montadas para obter contratos superfaturados, • Obtenção de créditos subsidiados, • Liberação de produtos não devidamente testados, • Indenizações desproporcionais • Colonização do Estado. Marta Cunha
  • 9. O patrimonialismo fiscal: • Manipular o sistema policial, fiscal e judiciário • Assegurar impunidade face à lei. Marta Cunha
  • 10. PIRAMIDE SOCIAL NA IDADE MÉDIA Marta Cunha
  • 12. O patrimonialismo negativo: • Uso do poder politico para prejudicar ou discriminar grupos sociais. Patrimonialismo ≠ Corporativismo Corporativismo se refere ao uso do poder politico para cooptar setores emergentes dentro de estruturas sindicais e partidárias fiscalizadas e ou patrocinadas pelo Estado. Sistema importante no Estado novo de Getúlio Vargas até o golpe de 1964. Marta Cunha
  • 13. De 1930 a 1980 o país apresentou uma das maiores taxas de crescimento econômico do mundo. • Ordenamento do espaço social, jurídico e econômico. • Investimento em infraestrutura e setores chaves da economia, permitindo expansão da produção e das relações mercantis. • Com a expansão industrial nos anos 30 há uma intensificação da autonomia, profissionalização e visão do interesse nacional. Marta Cunha
  • 14. A burocracia da República Velha (1989-1930), embora clientelista mantinha igualmente quadros altamente profissionais. (Diplomacia, forças armadas – tutoras da pátria e dos interesses nacionais, responsáveis pelo progresso do país, numa perspectiva influenciada pelo positivismo). Rui Barbosa Barão do Rio Branco Marta Cunha
  • 15. O Estado se orientou pelo crescimento econômico, relegando problemas de desigualdade social, acesso à educação, à saúde, etc. Buscou uma política de expansão das fronteiras nacionais, desenvolvimento de infraestrutura nacional, formação de núcleos burocráticos, industrialização e institucionalização de um sistema de estatísticas e investigação cientifica e tecnológica. Estado com esforço tecnocrático, associado a regimes autoritários, visão elitista da transformação social. Marta Cunha
  • 16. Os símbolos da nacionalidade foram associados a riquezas naturais ou empresas públicas e não a valores cívicos ou uma ideologia republicana. Chegada de Cabral ao Brasil em 1500. (Tela de 1904) Marta Cunha
  • 17. O Petróleo é nosso Marta Cunha
  • 19. O crescimento econômico dos anos 70:  componentes nacionalistas,  reserva de mercado para o setor de informática,  atraso tecnológico do país. As empresas estatais com crescimento exponencial durante o regime militar tornaram-se incubadoras dos sindicatos. Marta Cunha
  • 20. Começo dos anos 70 – lógica do pensamento econômico de acumulação do capital Livro de Fernando Henrique Cardoso a história da América Latina ocupa um lugar subordinado na economia mundial e a soberania política criava um espaço de autonomia e indeterminação histórica. FHC e Bernardo Sorj Marta Cunha
  • 21. Acesso diferenciado a bens de consumo coletivo é um elemento na composição da desigualdade social no Brasil. Acesso diferenciado assegurado pelo Estado: água corrente, transporte público, eletricidade, telefone, esgotos, segurança – cobertura policial, moradia, coleta de lixo, saúde e educação. Distancia no meio urbano entre uma pessoa alfabetizada e uma não alfabetizada 1/3 da população com primário incompleto. Insegurança, violência e falta de proteção. Marta Cunha
  • 23. Posição no ranking Cidade Estado Homicídios por 100 mil habitantes 6º Maceió AL 135,26 10º Belém PA 78,04 17º Vitoria ES 67,82 22º Salvador BA 56,98 26º Manaus AM 56,21 27º São Luís MA 50,85 29º João Pessoa PB 48,64 31º Cuiabá MT 48,32 32º Recife PE 48,23 36º Macapá AP 45,08 37º Fortaleza CE 42,90 39º Curitiba PR 38,09 40º Goiânia GO 37,17 45º Belo Horizonte MG 34,40 Confira as cidades brasileiras apontadas entre as mais violentas do mundo, e seu índice de homicídios por habitantes. http://exame.abril.com.br/brasil/noticias/brasil-tem-14-das-50-cidades-mais-violentas-do-mundo acesso em 05/05/2013 Nordeste do Brasil tem 06 das 50 cidades mais violentas do mundo. Marta Cunha
  • 24.  Concentração da população pobre: Norte, Nordeste, Zona Rural.  Grande propriedade = papel funesto = produtora de desigualdade e opressão = componente racial e de gênero. (como definir quem é negro?) Casa grande e senzala Marta Cunha
  • 26. Joseph Safra : Banqueiro, dono do banco Safra Mansão avaliada acima de R$ 100 milhões. Terreno: 22000 m2 A mansão tem mais de 100 cômodos, 5 andares, 9 elevadores e heliponto. http://girouniversal.wordpress.com/2010/10/26/as-casas-mais-caras-do- brasil/ http://www.youtube.com/watch?v=3k8lMWUuQgs Casa do ex dono do Banco Santos – Iptu – R$400 mil reais. Marta Cunha
  • 28.  Falta de solidez e continuidade no esforço institucional.  Flexibilidade e desmoralização das normas.  Falta de justiça social.  Impunidade dos poderosos.  Falta de confiança no meio político – grandes fraudadores impunes.  Cidadania como utopia.  Cooptação das elites através da distribuição do emprego público.  Parlamentar como lobista de interesse particular.  Clientelismo e patrimonialismo no regime militar. Marta Cunha
  • 29.  A tradição deixa de ser princípio de autoridade.  Os indivíduos possuem atitudes e conhecimentos da classe e grupo social a que pertencem.  Falta de formação cívica tem sua fonte no baixo nível de escolaridade.  Identidade coletiva do brasileiro associada a traços antidemocráticos, discursos nacionalistas, conservadores e intolerantes não tem exercem poder na população. (o que resulta em uma cultura não xenófoba)  Escola na Europa = formação da ideologia nacional  Espaço público é visto como extensão do espaço privado ou tratado como terra de ninguém, espólio a ser capturado, bem que pode ser dilapidado. Isto fortalece a atitude de desacato a lei. Marta Cunha
  • 30.  Sociedade brasileira é gregária, fundada na inserção em redes e valorização dos contatos pessoais, o patrimonialismo acentua tal característica.  Cultura pouco propensa à confrontação ou à crítica aberta, já que nunca se sabe quando poderá “precisar” do outro; sistema com base no “favor”. Marta Cunha
  • 31. Religiosidade como fonte de esperança, resignação e confiança no futuro. Sincretismo, diversidade e tolerância religiosa. Já na tradição republicana anglo- saxônica o pacto cívico e os valores da sociedade fundaram-se nos valores religiosos Marta Cunha
  • 32.  A sociedade brasileira é ideologicamente contra o racismo, mas apresenta práticas racista...com uma dinâmica de tolerância sem eliminar o preconceito na prática.  Peso do passado superado pelo branqueamento da população.  O Brasil é aberto ao Estrangeiro, enquanto em outras culturas o estrangeiro é visto como fonte de contaminação e deformação das raízes nacionais.  Mito no Brasil: futuro promissor (País do futuro!)  Potencial do país visto no seu tamanho e nas suas riquezas minerais. Marta Cunha
  • 33. Velloso, João Paulo dos Reis E Roberto Cavalcanti de Albuquerque (Coordenação) Marta Cunha
  • 34.  Falta de ressentimento para com a riqueza ou luxo – para culturas de oposição/rebeldia (tópico mal justificado).  Socialização da população pelo trabalho, contexto de relações de poder. (As hierarquias sustentam-se na tradição ou são incorporadas via sistema educacional).  Desigualdade expressa mão-de-obra barata disponível.  Informalidade das relações humanas.  Sociedade brasileira é violenta, onde o abandono pelo Estado do espaço público torna-se controlado por grupos que corrompem e intimidam Marta Cunha
  • 35.  Baixo nível de disciplina.  Desvalorização do passado.  Inflação como formação de valores e expectativas.  Com a inflação não havia investimento na formação dos funcionários, gerando falta de motivação e baixa qualidade da produção.  Instabilidade no poder aquisitivo da moeda.  Estabilidade e cumprimento dos contratos garante soberania ao Estado.  Inflação como destruidor de expectativas e perda de referência do valor da moeda. Marta Cunha
  • 36.  Inflação gera pouca credibilidade para o Estado e concentra o poder de barganha para liberação de recursos – jeitinho brasileiro.  Inflação elimina a transparência do orçamento público.  Necessidade constante de sindicatos pela luta do interesse corporativo.  Fim da inflação gerou fragilidade de setores mais organizados (funcionários públicos, operários da indústria e bancários) Marta Cunha
  • 37.  Renovação do pactos social com o governo Collor,  Transferência da responsabilidade econômica e social para o setor privado,  Abertura e reinserção da economia no sistema internacional.  Privatização x oportunidades para pequenos investidores individuais x aumento do capital estrangeiro na economia.  Direitos eram vistos como privilégios (inexistência de idade mínima para aposentadoria, pensão vitalícia, aposentadoria parlamentar em curto mandato). O Brasil vive uma sensação de “perda de direitos”.  Capacidade ilimitada do Estado em aumentar impostos. Marta Cunha
  • 38.  Zygmunt Bauman analisa o consumo como forma de legitimação, controle social e formação de identidades.  Primeiras medidas de defesa do consumidor = políticas de normatização de pesos e medidas.  Controle de alimentos e remédios. (nos EUA surgem as primeiras agências reguladoras – já que eles forma os primeiros a ingressar no consumo de massa). Marta Cunha
  • 39.  O movimento regulador permite ao Estado ampliar seu âmbito de atuação na vida social.  A regulação torna-se um instrumento de competição e diferenciação.  Limites para informação genética e informação pessoal (clonagem, acesso à privacidade, temas controversos).  Bens de consumo como condição de sociabilidade (geladeira, telefone, computador, internet, automóvel).  O consumidor foi construído e manipulado pelo sistema produtivo? Marta Cunha
  • 40.  Sociedade do consumo x mercantilização das relações sociais.  O consumo homogeneíza a vida material, o gosto e as preferências? X Marta Cunha
  • 41.  Qualidade dos produtos x marcas x fidelidade do cliente.  Profissional de marketing comanda a economia? x estudos da sociologia.  Consumidores x contratos de adesão das empresas.  Movimento ecológico (foco no consumo coletivo) x defesa do consumidor (foco no consumo individual).  Sociedade do consumo x reprodução das classes sociais x distribuição de renda x diferenciação de produtos consumidos x lógica do lucro x produção desenfreada. Marta Cunha
  • 42.  Tendência hedonista da sociedade brasileira,  Voltada para o presente x ideologia consumista,  Horas diante da Tv x exposição a publicidade x novelas e identificação coletiva  Importação de padrões de qualidade do exterior, classe média com padrões globalizados de consumo.  Sociedade do consumo x sensação de privação x estímulos de roubos e furtos. Marta Cunha
  • 43. SOMOS CÓDIGOS DE BARRA? Marta Cunha