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P R O F M A R N E Y C R U Z
M A T E M Á T I C A – L I C . 1 º S E M E S T R E
U N I V E R S I D A D E R E G I O N A L D O C A R I R I - U R C A
C A M P O S S A L E S – C E A R Á
A B R I L D E 2 0 1 3
Freud: aprendizagem e
desenvolvimento
A Psicanálise
 A Psicanálise, que nasce com Freud, na
Áustria
A partir da prática
médica, recupera para a Psicologia
a importância da afetividade e
postula o inconsciente como objeto
de estudo, quebrando a tradição da
Psicologia como ciência da
consciência e da razão.
Sigmund Freud (1856-1939)
 “Foi um médico vienense que
alterou, radicalmente, o modo de pensar a vida
psíquica. Sua contribuição é comparável à de Karl
Marx na compreensão dos processos históricos e
sociais.
 Freud ousou colocar os “processos misteriosos” do
psiquismo, suas “regiões obscuras”, isto é, as
fantasias, os sonhos, os esquecimentos, a
interioridade do homem, como problemas
científicos. A investigação sistemática desses
problemas levou Freud à criação da Psicanálise.”
(Psicologias, BOCK, 1991, p. 70)
FREUD
 Compreender a Psicanálise significa percorrer
novamente o trajeto pessoal de Freud, desde a
origem dessa ciência e durante grande parte de seu
desenvolvimento.
 A relação entre autor e obra torna-se mais
significativa quando descobrimos que grande parte
de sua produção foi baseada em experiências
pessoais, transcritas com rigor em várias de suas
obras, como A interpretação dos sonhos e A
psicopatologia da vida cotidiana, dentre outras.”
(Psicologias, BOCK, 1991, p. 70)
Gestação da Psicanálise
 Medicina (esp. Psiquiatria)Viena 1881
 Laboratório de fisiologia
 Aulas de neuropatologia
 Dificuldades financeiras X pesquisa
 De volta à clínica
 Ganhou bolsa pesquisar em Paris com Charcot
 1886, Josef Breuer, pesquisas em
neurose, hipnose, , caso Ana O.
Hipnose
 Significa: “O médico induz o paciente a um estado
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que podem ter determinado o surgimento de um
sintoma. O médico também introduz novas idéias (a
sugestão) que podem, pelo menos
temporariamente, provocar o desaparecimento do
sintoma. “(Psicologias, BOCK, 1991, p. 71)
 Freud, em sua Autobiografia, afirma que desde o início
de sua prática médica usara a hipnose, não só com
objetivos de sugestão, mas também para obter a história
da origem dos sintomas. Depois utilizou o método
catártico de Breuer e depois desenvolveu a técnica de
concentração
A DESCOBERTA DO INCONSCIENTE
 “Qual poderia ser a causa de os
pacientes esquecerem tantos fatos de
sua vida interior e exterior...?” Freud
 O esquecido era sempre algo penoso para o
indivíduo, e era exatamente por isso que
havia sido esquecido e o penoso não
significava, necessariamente, sempre algo
ruim, mas podia se referir a algo bom que se
perdera ou que fora intensamente desejado.
Inconsciente
 O inconsciente exprime o “conjunto dos
conteúdos não presentes no campo atual da
consciência”. (S. Freud. Autobiografia. In: Obras completas. Ensayos XCVIII AL
CCIII. Madri, Biblioteca Nueva.T. III. p. 2773)
 É constituído por conteúdos reprimidos, que
não têm acesso aos sistemas pré-
consciente/consciente, pela ação de censuras
internas. O inconsciente é um sistema do
aparelho psíquico regido por leis próprias de
funcionamento. Por exemplo, é atemporal, não
existem as noções de passado e presente.
Pré-consciente e Consciente
 O pré-consciente refere-se ao sistema onde
permanecem aqueles conteúdos acessíveis à
consciência. É aquilo que não está na
consciência, neste momento, e no momento seguinte
pode estar.
 O consciente é o sistema do aparelho psíquico que
recebe ao mesmo tempo as informações do mundo
exterior e as do mundo interior. Na
consciência, destaca-se o fenômeno da
percepção, principalmente a percepção do mundo
exterior, a atenção, o raciocínio.
ID, EGO E SUPER-EGO
 Entre 1920 e 1923, Freud remodela a teoria do aparelho
psíquico e introduz os conceitos de id, ego e superego
para referir-se aos três sistemas da personalidade.
 É importante considerar que estes sistemas não existem
enquanto uma estrutura vazia, mas são sempre habitados
pelo conjunto de experiências pessoais e particulares de
cada um, que se constitui como sujeito em sua relação
com o outro e em determinadas circunstâncias sociais.
Isto significa que, para compreender alguém, é
necessário resgatar sua história pessoal, que está ligada à
história de seus grupos e da sociedade em que vive.
ID
 O ID constitui o reservatório da energia
psíquica, é onde se “localizam” as pulsões: a
de vida e a de morte. As características
atribuídas ao sistema inconsciente, na
primeira teoria, são, nesta teoria, atribuídas
ao id. É regido pelo princípio do prazer. O id
refere-se ao inconsciente, mas o ego e o
superego têm, também, aspectos ou
“partes”inconscientes.
EGO
O ego é o sistema que estabelece o
equilíbrio entre as exigências do
id, as exigências da realidade e as
“ordens” do superego. Procura “dar
conta” dos interesses da pessoa. É
regido pelo princípio da
realidade, que, com o princípio do
prazer, rege o funcionamento
SUPEREGO
O superego origina-se com o
complexo de Édipo, a partir da
internalização das proibições, dos
limites e da autoridade. A moral, os
ideais são funções do superego. O
conteúdo do superego refere-se a
exigências sociais e culturais.
Sigmund Freud
 Primeiras experiências que ocorrem até o
desenvolvimento /finalização do édipo
(aproximadamente 5 anos) irão influenciar a vida do
indivíduo em todo seu curso
 Relação de busca/resolução pelo prazer (libido)
 Cada fase possui o libido direcionado a uma parte do
corpo
 Necessita-se da resolução de uma fase para a passagem
para outra
 Não resolução adequada: fixação
 Comportamento é influenciado pela libido
FASES, ESTÁGIOS, ETAPAS:
ORAL 0 a 1 ano
ANAL 1 a 3 anos
FÁLICA 3 a 5 anos
LATÊNCIA 5 a 11 anos
GENITAL adolescência e fase adulta
Fase Oral
 Fase oral (do nascimento aos 12-18 meses): a criança
recebe gratificação através da boca, língua e lábios.
Nesta fase, sugar e morder adquirem especial
importância
 Região Erógena: Boca
 Boca é a primeira fonte de satisfação : relação com o
mundo
 Necessidade básica que precisa de outros para ser suprida:
sensação de confiança e conforto
 Não resolução adequada : questões envolvidas com a
dependência e a agressividade
 Problemas relacionados com a saúde:
alcoolismos, transtornos alimentares, tabagismo
Faz Anal
 Fase anal (dos 12-18 meses aos 3 anos): ânus e áreas
vizinhas são fonte de interesse e
gratificação, principalmente no ato de defecar; nesta
fase, é importante o treino do controlo dos esfíncteres.
 Região Erógena: Anus
 Treino ao banheiro X pais (substitutos)
 Sentimentos envolvidas: sensação de
competência, produtividade e criatividade
 Não resolução adequada : questões envolvidas com a
dependência e a agressividade (sadismo anal)
 Problemas relacionados com a saúde: obsessão
Fase Fálica
 Fase fálica (dos 3 aos 5-6 anos): a gratificação é
obtida através da estimulação genital.
 Nesta fase encontra-se o complexo de Édipo.
 É comum a masturbação e está presente a angústia
de castração (temor de perda ou dano dos órgãos
genitais).
 Região Erógena: Genital
 Diferença : Meninos X Meninas
 Complexo de Édipo
 Meninas: Inveja do Pênis
 Meninos: Medo da Castração
Fase de Latência
 Fase de latência (dos 6 anos até o início da puberdade): período de
relativa tranqüilidade sexual entre os anos pré-escolares e a
adolescência.
 As pulsões sexuais são desviadas para objetivos aceitos socialmente
(estudo, desporto).
 Formação da consciência e do senso moral e ético (conceitos sobre o
certo e errado, o bem e o mal) no final do período.
 Desenvolvimento do Ego e do Super-Ego
 Tranquilidade
 Período Escolar (Acadêmico)
 Relações Sociais com Pares
 Fase de Exploração Intelectual e Social
 Auto-Confiança, Habilidades Sociais e de Comunicação
Fase Genital
 Fase genital (da puberdade em diante): as mudanças
hormonais dão origem à sexualidade adulta e a um novo
tipo de relacionamento (intimidade) com o sexo oposto.
 Desenvolvimento sexual
 Interesse pelo outro sexo
 Busca o equilíbrio entre as diversas áreas da vida
 “Maturidade”
Conceitos importantes em Freud
 Conflito: Forças do Id X Ego X Super Ego
 Saúde: Força do Ego – Habilidade do ego em lidar com
as forças opositoras do id e do super ego com a
realidade
 Estabilidade
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Psicanálise e desenvolvimento humano segundo Freud

  • 1. P S I C O L O G I A D A E D U C A Ç Ã O P R O F M A R N E Y C R U Z M A T E M Á T I C A – L I C . 1 º S E M E S T R E U N I V E R S I D A D E R E G I O N A L D O C A R I R I - U R C A C A M P O S S A L E S – C E A R Á A B R I L D E 2 0 1 3 Freud: aprendizagem e desenvolvimento
  • 2. A Psicanálise  A Psicanálise, que nasce com Freud, na Áustria A partir da prática médica, recupera para a Psicologia a importância da afetividade e postula o inconsciente como objeto de estudo, quebrando a tradição da Psicologia como ciência da consciência e da razão.
  • 3. Sigmund Freud (1856-1939)  “Foi um médico vienense que alterou, radicalmente, o modo de pensar a vida psíquica. Sua contribuição é comparável à de Karl Marx na compreensão dos processos históricos e sociais.  Freud ousou colocar os “processos misteriosos” do psiquismo, suas “regiões obscuras”, isto é, as fantasias, os sonhos, os esquecimentos, a interioridade do homem, como problemas científicos. A investigação sistemática desses problemas levou Freud à criação da Psicanálise.” (Psicologias, BOCK, 1991, p. 70)
  • 4. FREUD  Compreender a Psicanálise significa percorrer novamente o trajeto pessoal de Freud, desde a origem dessa ciência e durante grande parte de seu desenvolvimento.  A relação entre autor e obra torna-se mais significativa quando descobrimos que grande parte de sua produção foi baseada em experiências pessoais, transcritas com rigor em várias de suas obras, como A interpretação dos sonhos e A psicopatologia da vida cotidiana, dentre outras.” (Psicologias, BOCK, 1991, p. 70)
  • 5. Gestação da Psicanálise  Medicina (esp. Psiquiatria)Viena 1881  Laboratório de fisiologia  Aulas de neuropatologia  Dificuldades financeiras X pesquisa  De volta à clínica  Ganhou bolsa pesquisar em Paris com Charcot  1886, Josef Breuer, pesquisas em neurose, hipnose, , caso Ana O.
  • 6. Hipnose  Significa: “O médico induz o paciente a um estado alterado da consciência e, nesta condição, investiga a ou as conexões entre condutas e/ou entre fatos e condutas que podem ter determinado o surgimento de um sintoma. O médico também introduz novas idéias (a sugestão) que podem, pelo menos temporariamente, provocar o desaparecimento do sintoma. “(Psicologias, BOCK, 1991, p. 71)  Freud, em sua Autobiografia, afirma que desde o início de sua prática médica usara a hipnose, não só com objetivos de sugestão, mas também para obter a história da origem dos sintomas. Depois utilizou o método catártico de Breuer e depois desenvolveu a técnica de concentração
  • 7. A DESCOBERTA DO INCONSCIENTE  “Qual poderia ser a causa de os pacientes esquecerem tantos fatos de sua vida interior e exterior...?” Freud  O esquecido era sempre algo penoso para o indivíduo, e era exatamente por isso que havia sido esquecido e o penoso não significava, necessariamente, sempre algo ruim, mas podia se referir a algo bom que se perdera ou que fora intensamente desejado.
  • 8. Inconsciente  O inconsciente exprime o “conjunto dos conteúdos não presentes no campo atual da consciência”. (S. Freud. Autobiografia. In: Obras completas. Ensayos XCVIII AL CCIII. Madri, Biblioteca Nueva.T. III. p. 2773)  É constituído por conteúdos reprimidos, que não têm acesso aos sistemas pré- consciente/consciente, pela ação de censuras internas. O inconsciente é um sistema do aparelho psíquico regido por leis próprias de funcionamento. Por exemplo, é atemporal, não existem as noções de passado e presente.
  • 9. Pré-consciente e Consciente  O pré-consciente refere-se ao sistema onde permanecem aqueles conteúdos acessíveis à consciência. É aquilo que não está na consciência, neste momento, e no momento seguinte pode estar.  O consciente é o sistema do aparelho psíquico que recebe ao mesmo tempo as informações do mundo exterior e as do mundo interior. Na consciência, destaca-se o fenômeno da percepção, principalmente a percepção do mundo exterior, a atenção, o raciocínio.
  • 10. ID, EGO E SUPER-EGO  Entre 1920 e 1923, Freud remodela a teoria do aparelho psíquico e introduz os conceitos de id, ego e superego para referir-se aos três sistemas da personalidade.  É importante considerar que estes sistemas não existem enquanto uma estrutura vazia, mas são sempre habitados pelo conjunto de experiências pessoais e particulares de cada um, que se constitui como sujeito em sua relação com o outro e em determinadas circunstâncias sociais. Isto significa que, para compreender alguém, é necessário resgatar sua história pessoal, que está ligada à história de seus grupos e da sociedade em que vive.
  • 11. ID  O ID constitui o reservatório da energia psíquica, é onde se “localizam” as pulsões: a de vida e a de morte. As características atribuídas ao sistema inconsciente, na primeira teoria, são, nesta teoria, atribuídas ao id. É regido pelo princípio do prazer. O id refere-se ao inconsciente, mas o ego e o superego têm, também, aspectos ou “partes”inconscientes.
  • 12. EGO O ego é o sistema que estabelece o equilíbrio entre as exigências do id, as exigências da realidade e as “ordens” do superego. Procura “dar conta” dos interesses da pessoa. É regido pelo princípio da realidade, que, com o princípio do prazer, rege o funcionamento
  • 13. SUPEREGO O superego origina-se com o complexo de Édipo, a partir da internalização das proibições, dos limites e da autoridade. A moral, os ideais são funções do superego. O conteúdo do superego refere-se a exigências sociais e culturais.
  • 14. Sigmund Freud  Primeiras experiências que ocorrem até o desenvolvimento /finalização do édipo (aproximadamente 5 anos) irão influenciar a vida do indivíduo em todo seu curso  Relação de busca/resolução pelo prazer (libido)  Cada fase possui o libido direcionado a uma parte do corpo  Necessita-se da resolução de uma fase para a passagem para outra  Não resolução adequada: fixação  Comportamento é influenciado pela libido
  • 15. FASES, ESTÁGIOS, ETAPAS: ORAL 0 a 1 ano ANAL 1 a 3 anos FÁLICA 3 a 5 anos LATÊNCIA 5 a 11 anos GENITAL adolescência e fase adulta
  • 16. Fase Oral  Fase oral (do nascimento aos 12-18 meses): a criança recebe gratificação através da boca, língua e lábios. Nesta fase, sugar e morder adquirem especial importância  Região Erógena: Boca  Boca é a primeira fonte de satisfação : relação com o mundo  Necessidade básica que precisa de outros para ser suprida: sensação de confiança e conforto  Não resolução adequada : questões envolvidas com a dependência e a agressividade  Problemas relacionados com a saúde: alcoolismos, transtornos alimentares, tabagismo
  • 17. Faz Anal  Fase anal (dos 12-18 meses aos 3 anos): ânus e áreas vizinhas são fonte de interesse e gratificação, principalmente no ato de defecar; nesta fase, é importante o treino do controlo dos esfíncteres.  Região Erógena: Anus  Treino ao banheiro X pais (substitutos)  Sentimentos envolvidas: sensação de competência, produtividade e criatividade  Não resolução adequada : questões envolvidas com a dependência e a agressividade (sadismo anal)  Problemas relacionados com a saúde: obsessão
  • 18. Fase Fálica  Fase fálica (dos 3 aos 5-6 anos): a gratificação é obtida através da estimulação genital.  Nesta fase encontra-se o complexo de Édipo.  É comum a masturbação e está presente a angústia de castração (temor de perda ou dano dos órgãos genitais).  Região Erógena: Genital  Diferença : Meninos X Meninas  Complexo de Édipo  Meninas: Inveja do Pênis  Meninos: Medo da Castração
  • 19. Fase de Latência  Fase de latência (dos 6 anos até o início da puberdade): período de relativa tranqüilidade sexual entre os anos pré-escolares e a adolescência.  As pulsões sexuais são desviadas para objetivos aceitos socialmente (estudo, desporto).  Formação da consciência e do senso moral e ético (conceitos sobre o certo e errado, o bem e o mal) no final do período.  Desenvolvimento do Ego e do Super-Ego  Tranquilidade  Período Escolar (Acadêmico)  Relações Sociais com Pares  Fase de Exploração Intelectual e Social  Auto-Confiança, Habilidades Sociais e de Comunicação
  • 20. Fase Genital  Fase genital (da puberdade em diante): as mudanças hormonais dão origem à sexualidade adulta e a um novo tipo de relacionamento (intimidade) com o sexo oposto.  Desenvolvimento sexual  Interesse pelo outro sexo  Busca o equilíbrio entre as diversas áreas da vida  “Maturidade”
  • 21. Conceitos importantes em Freud  Conflito: Forças do Id X Ego X Super Ego  Saúde: Força do Ego – Habilidade do ego em lidar com as forças opositoras do id e do super ego com a realidade  Estabilidade  Estresse interno X externo  Baixa força de ego: cisão de ego / ego disruptivo  Mecanismos de Defesas  Ansiedade  Defesas do Ego  Forma de distorcer a realidade  Pode ser patológico  Pode ser funcional (adaptativos)