3. IntroduçãoIntrodução
O narcotráfico forma um império de 500
bilhões de dólares anuais, corrompe
políticos e policiais e compra a indústria e
o comércio de países inteiros.
Seus consumidores são homens e
mulheres de todas as idades e profissões,
de todas as classes sociais.
4. IntroduçãoIntrodução
As máfias do narcotráfico formam
"Estados dentro do Estado", com suas
próprias leis e exército. Isso acontece
também na Amazônia, principal
produtora da folha de coca, matéria-
prima para a produção de cocaína. Ali
estão concentrados os mais poderosos
grupos de comércio de drogas.
5. IntroduçãoIntrodução
A guerra movida pelos EUA contra os
narcotraficantes da Colômbia, Bolívia,
Peru e Brasil tem, portanto uma
dimensão geopolítica: quem controla a
Amazônia.
A "guerra ao narcotráfico" envolve mais
do que interesses econômicos e morais.
6. EUA e a guerra contra oEUA e a guerra contra o
narcotráfico: um recorte históriconarcotráfico: um recorte histórico
Fim da Guerra Fria (1990)
Derrota do socialismo e vitória dos EUA
e nações capitalistas
Narcotráfico: novo inimigo e pretexto
para invadir outros territórios
Nova ordem mundial: intervenções
militares dos EUA no Afeganistão,
Iugoslávia e na Amazônia Internacional.
16. Por que a produção de drogas naPor que a produção de drogas na
América Andina é uma dasAmérica Andina é uma das
principais atividades econômicas?principais atividades econômicas?
Pobreza da agricultura andina
(camponeses sem condições de
sobreviver com produtos tradicionais).
A presença de grupos guerrilheiros de
esquerda que dependem financeiramente
do narcotráfico.
17. Governos corruptos e fracos, sempre
prontos a aceitar dinheiro dos traficantes.
A existência de países que são "paraísos
fiscais", sempre dispostos a "lavar" os
capitais do narcotráfico.
O crescimento do consumo de drogas,
tanto nos EUA como na Europa Central.
18. Por que o foco não está naPor que o foco não está na
segurança pública e na repressão aosegurança pública e na repressão ao
narcotráfico mundial?narcotráfico mundial?
O Narcotráfico é um fator geopolítico de
ameaça aos Estados.
19. Segundo Oswaldo Jarrin, ex-ministro da defesa do
Equador, é necessário “enfrentar atividades
comerciais ilegais globalizadas (...),
multinacionais em rede com capacidade de
direção de todo o ciclo de drogas desde a
produção até a lavagem de lucro, para
controlar territórios espaciais com grupos
criminosos de diversos países. Eles usam
corredores transfronteiriços, controlam os
espaços territoriais, usam de alta tecnologia
em terra, mar e ar em laboratórios
clandestinos de processamento para
transporte em submarinos e para fugir de
sistemas de vigilância aérea”.
22. Agora a Inglaterra quer fazer o mesmo
com os argentinos. A Grã-Bretanha quer
a liberação de todo tipo de drogas para a
posterior perturbação, adoecimento e
destruição da coesão da família gerando
dessa forma uma sociedade de
intoxicados, dementes e proceder
finalmente para a balcanização da nação
Argentina.
23. Como os grupos de esquerda naComo os grupos de esquerda na
América Latina justificam o apoio aoAmérica Latina justificam o apoio ao
narcotráfico?narcotráfico?
24. “...a cultura da coca, a militarização dos
laboratórios clandestinos onde ela seria refinada,
o tráfico de cocaína e sua massiva
comercialização a serviço das metrópoles do
Império Americano, tudo isso era uma forma de
resistência à opressão, um tipo de autodefesa de
pobres camponeses falidos pelos capitalistas, uma
reação politicamente correta à deterioração dos
termos de troca entre Norte e Sul estabelecida
por corporações americanas.”
Bernard-Henri Levy em conversa com Ivan Ríos, comandante das FARC. (
http://www.newrepublic.com/article/politics/ballad-dead-man)
25. Alguns dados alarmantesAlguns dados alarmantes
Está estimado que cerca de 230 milhões, ou 5% da
população adulta mundial (de 15 a 64 anos de idade),
utilizaram alguma droga ilícita pelo menos uma vez,
em 2010.
Os usuários problemáticos de drogas, principalmente
as pessoas dependentes de heroína e cocaína,
totalizam cerca de 27 milhões, cerca de 0.6% da
população adulta mundial, ou 1 em cada 200 pessoas.
Fonte: Escritório das Nações Unidas sobre Drogas e Crime (UNODC – Relatório
Anual sobre Drogas 2012).
26. Sugestão de sites:Sugestão de sites:
Centro Brasileiro de Informações sobre Drogas
Psicotrópicas – CEBRID
http://200.144.91.102/sitenovo/default.aspx
Observatório Brasileiro de Informações sobre
Drogas – OBID
http://www.obid.senad.gov.br/portais/OBID/ind
ex.php
Escritório das Nações Unidas sobre Drogas e
Crime – UNODC http://www.unodc.org/lpo-
brazil/pt/index.html
27. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
ARBEX JR., José. Narcotráfico: Um Jogo de Poder nas Américas. 2ª ed., São Paulo: 2005.
CRACK, É POSSÍVEL VENCER: tráfico e consumo. Disponível em
<http://www.brasil.gov.br/crackepossivelvencer/seguranca-publica/trafico-e-consumo_1>. Acesso em 22 de
agosto de 2013.
EL MALVINENSE. Soros y el Imperio británico por la legalización de las drogas, a la ofensiva en Iberoamérica.
Disponível em <http://www.malvinense.com.ar/snacional/2013/1398.htm> Acesso em 23 de ago. 2013.
Escritório das Nações Unidas sobre Drogas e Crime – UNODC. Disponível em
<http://www.unodc.org/lpo-brazil/pt/index.html> Acesso em 23 de ago. 2013
JARRIN, Oswaldo. In: El comercio.com: Geopolítica del Narcotráfico. Disponível em
<http://www.elcomercio.com/oswaldo_jarrin_r/Geopolitica-narcotrafico-Justicia_0_919708069.html>
Acesso em 23 de ago. 2013.
REVISTA VEJA.COM. Infográfico: O narcotráfico no mundo. Disponível em
<http://veja.abril.com.br/multimidia/infograficos/o-narcotrafico-no-mundo> Acesso em 21 de agosto de
2013