1) Uma impressora é um periférico que imprime textos e gráficos a partir de um computador.
2) Existem vários tipos de impressoras, incluindo impressoras a jato de tinta, a laser, de impacto e térmicas.
3) Um scanner digitaliza documentos em papel transformando-os em imagens digitais.
2. Impressora
A impressora ou dispositivo de impressão é um periférico que, quando
conectado a um computador ou a uma rede de computadores, tem a função
de dispositivo de saída, imprimindo textos, gráficos ou qualquer outro
resultado de uma aplicação. Herdando a tecnologia das máquinas-de-escrever,
as impressoras sofreram drásticas mutações ao longo dos tempos.
Também com o evoluir da computação gráfica, as impressoras foram-se
especializando a cada uma das vertentes. Assim, encontram-se impressoras
optimizadas paradesenho vectorial e para raster, e outras optimizadas para
texto. A tecnologia de impressão foi incluída em vários sistemas de
comunicação, como o fax.
As impressoras são tipicamente classificadas quanto à escala cromática (em
cores ou em preto-e-branco), páginas por minuto (medida de velocidade)
e tipo.
Bidirect print consiste na impressão bidirecional. Quando o cabeçote da
impressora vai para a direita ele imprime e quando retorna para esquerda
também é feita a impressão. Este expediente tecnológico torna as
impressoras mais rápidas.
3. Tipos de Impressora:
Impressora de Impacto: As impressoras de impacto baseiam-se no princípio da
decalcação, i.e., ao colidir uma agulha ou roda de caracteres contra um fita de
tinta dá-se a produção da impressão. As impressoras margarida e impressoras
matriciais são exemplos de impressoras de impacto.
Impressora de jato de tinta: Essas impressoras imprimem através de um
cartucho de tinta que vai de 3 à 30 ml. Algumas têm uma ótima qualidade de
impressão quase se igualando às de Laser. São as impressoras mais utilizadas.
Impressora a laser: As impressoras a laser são muito faceis de usar e o topo de
gama na área da impressão e seus preços variam enormemente, dependendo
do modelo. São o método de impressão preferencial em tipografia e funcionam
de modo semelhante ao das fotocopiadoras.
O processo de impressão começa antes mesmo de o papel ser puxado para
dentro da impressora. Antes de fazer qualquer coisa, a impressora carrega a
imagem em sua memória e processa as partes que necessitam de cor e as que
serão deixadas em branco. Internamente, a impressora carrega (através de um
dispositivo chamado de “fio de corona”) um cilindro fotorreceptor com carga
(energia eletrostática) positiva. Detalhe: algumas impressoras trabalham com
carga negativa no cilindro.
4. Logo em seguida o laser da impressora começa a atuar — isso sem sequer ter
puxado o papel. O laser irá descarregar certas partes do cilindro, para que a
figura, ou texto, que será impresso fique desenhado no cilindro. Até o momento
não temos nada de tinta, apenas uma imagem eletrostática.
Agora o toner começa a atuar, jogando uma pequena película de pó sobre o
cilindro. Este pó está positivamente carregado, por isso ele será aderido nas
partes em que o laser retirou energia eletrostática, mas não irá grudar nas partes
carregadas positivamente (a velha lei da elétrica que diz que cargas opostas se
atraem). Aqui já temos uma imagem com tinta, porém esta tinta ainda não está
no papel, o qual ainda nem saiu da bandeja.
Neste momento a impressora puxa o papel, que irá passar por baixo do cilindro.
Contudo, antes disso, o papel passa por um dispositivo que o carrega
negativamente (este procedimento é necessário para que a tinta seja atraída
para o papel). Aí o cilindro começa a rolar sobre o papel e passar o pó (tinta do
toner) para o papel. Vale frisar que a esteira (onde o papel está passando) e o
cilindro possuem a mesma velocidade, fator que permite que a imagem seja
impressa com perfeição.
5. Enquanto o papel está recebendo tinta, o cilindro está sendo descarregado (a
energia é retirada em fração de segundo), para que ele não atraia o papem que o
"pozinho" do toner será fixado no papel. A função do dispositivo, que funciona
com alta temperatura, é passar sobre o papel fazendo com que a tinta que antes
estava bem clara seja “queimada”, de modo que haja uma “fusão” (daí o nome
fusor) entre as partículas de tinta e do papel. Obviamente, o fusor também
aquece o papel, que porém não queima, pois a velocidade com que tudo
acontece é muito rápida — aqui está o motivo pelo qual o papel sai bem quente
da impressora.
Finalmente, o usuário recebe o documento na bandeja de saída. Enquanto isso,
uma lâmpada de descarga está passando sobre o cilindro, o qual será totalmente
descarregado. Após isso o dispositivo que carrega o cilindro joga carga positiva
sobre ele, para que uma nova imagem possa ser processada e impressa.
Impressora térmica: Embora sejam mais rápidas, mais econômicas e mais
silenciosas do que outros modelos de impressoras, as impressoras térmicas
praticamente só são utilizadas hoje em dia em aparelhos de fax e máquinas que
imprimem cupons fiscais e extratos bancários. O grande problema com este
método de impressão é que o papel térmico utilizado desbota com o tempo,
obrigando o utilizador a fazer uma fotocópia do mesmo.
6. Impressora Solvente: Estas impressoras são indicadas para profissionais de
comunicação visual e artes gráficas como: Bureaux, empresas gráficas, grandes
varejistas, entre outras. Como utiliza tinta a base de solvente é ideal para fazer
impressões de banners, imagens de grandes formatos para pontos de venda,
faixas, adesivos em vinil, material para adesivação automotiva, outdoors,
ampliações, entre outros.
Plotter: As plotters são especializadas em desenho vectorial e muito comuns em
estúdios de arquitectura e CAD/CAM.
Outros tipos de impressora
Impressora de cera térmica: Estas impressoras são mais usadas para
transparências em apresentações empresariais e para prova de cor (criação de
documentos e imagens teste para uma inspeção de qualidade antes do envio
dos documentos mestre para serem impressos em impressoras industriais offset
de quatro cores). As impressoras de cera térmica utilizam tambores CMYK
direcionados por uma fita, e papel ou transparência especialmente cobertos. A
cabeça de impressão contém elementos quentes que derretem cada cor de cera
no papel conforme ele rola pela impressora.
7. Impressoras dye-sublimation: Usadas em empresas como agências de serviço
— onde a qualidade profissional dos documentos, panfletos e apresentações é
mais importante que o custo dos consumíveis — as impressoras dye-sublimation
(ou dye-sub) são os cavalos de batalha da impressãoCMYK de
qualidade. Os conceitos por trás das impressoras dye-sublimation são similares
aos das impressoras de cera térmica, exceto pelo uso de filme dye plástico
difusivo ao invés de cera colorida. A cabeça de impressão aquece o filme
colorido e vaporiza a imagem em papel especialmente coberto. A dye-sub é
bastante conhecida no mundo do design e publicações, assim como no campo
da pesquisa científica, onde é necessário ter precisão e detalhes. Tais detalhes
e qualidade de impressão têm um preço, já que as impressoras dye-sub
também são conhecidas por seus altos custos de impressão.
Estas impressoras também são usadas para impressão cartões de PVC, ou de
Polyester.
Elas são largamente utilizadas na area de seguraça e credenciamento, para
impressão de crachás de identificação. E inclusive em alguns paises elas são
utilizadas para confecção de carteiras de motoristas.
8. Impressoras de tinta sólida: Usadas principalmente nos setores de
embalagens e design industrial, as impressoras de tinta sólida são famosas
por imprimir numa variedade de tipos de papel. As impressoras de tinta
sólida, como o nome indica, usam espetos de tinta endurecidos, que são
derretidos e espirrados através de pequenos bocais na cabeça de impressão.
O papel é então enviado através de um rolamento fusor, que por sua vez
força a tinta sobre o papel.
A impressora de tinta sólida é ideal para provas e protótipos de novos designs
de embalagens de produtos. Sendo assim, a maioria das empresas de
serviços não tem necessidade deste tipo de impressora.
Impressora de cartão PVC: As impressoras de cartões de identificação são
ideais para empresas que necessitem imprimir cartões de identificação para
segurança, cartões de fidelidade, cartões de membros de faculdades, escolas,
clubes e associações, entre outros. Apresentam-se como uma ótima solução
para bureaus de prestação de serviços, mercados educacionais (escolas,
universidades), entidades recreativas (parques, clubes), supermercados,
grandes magazines, hospitais, órgãos governamentais, programas de
fidelidade, convênios, e empresas de todos os portes.
9. O scanner
Um scanner é um periférico de aquisição que permite digitalizar documentos,
ou seja, transformar um documento em papel numa imagem numérica.
Distinguem-se geralmente três categorias de scanners:
Os scanners ao comprido que permitem digitalizar um documento
colocando-o ao comprido contra um vidro. Trata-se do tipo de scanner mais
corrente.
Os scanners à mão que possuem uma dimensão reduzida. Estes "scanner"
devem ser deslocados manualmente (ou semi manualmente) sobre o
documento, por bandas sucessivas, a fim de o digitalizar na totalidade.
Os scanners por desfile que fazem desfilar o documento à frente de uma
fenda luminosa fixa para o digitalizar, como os faxes (telefax). Este tipo de
scanner está integrado cada vez mais em aparelhos como impressoras
multifunções.
Existem igualmente "scanner" capazes de digitalizar suportes específicos
como os diapositivos.
10. Características de um scanner:
Um scanner caracteriza-se geralmente pelos seguintes elementos :
Resolução: expressa em pontos por polegadas (notados ppp ou dpi), a
resolução define a nitidez da digitalização. A ordem de grandeza da resolução é
de cerca de 1200 por 2400 dpi. A resolução horizontal é fortemente
dependente da qualidade e do número de captores, enquanto a resolução
vertical está intimamente ligada à precisão do motor de treino. É necessário
contudo distinguir a resolução óptica, representando a resolução real do
scanner, da resolução interpolada. A interpolação é uma técnica que consiste
em definir pixéis intermédios entre pixéis reais, calculando a média das cores
dos pixéis vizinhos. Esta tecnologia permite por conseguinte obter resultados
interessantes mas a resolução interpolada assim definida não é em nenhum
caso uma grandeza que permite comparar os scanners.
O formato de documento : de acordo com a sua dimensão, os scanners são
capazes de acolher diferentes dimensões de documentos, geralmente A4 (21 x
29,7 cm), mais raramente A3 (29,7 x 42 cm).
11. Velocidade de aquisição: a exprimida em páginas por minuto (ppm), velocidade
de aquisição representa a capacidade do scanner em adquirir um grande
número de páginas por minuto. A velocidade de aquisição depende do formato
do documento, bem como da resolução escolhida para a digitalização.
Interfaces : trata-se da técnica de conexões do scanner. Os principais interfaces
são os seguintes:
Firewire. Trata-se do interface de predilecção, porque o seu débito está
particularmente adaptado a este tipo de periférico;
USB 2.0. Presente na totalidade dos computadores recentes, trata-se de
um interface standard, aconselhado se o computador não possuir
conexão firewire ;
SCSI. Interface de predilecção para os scanners nos finais dos anos 90, o
padrão SCSI foi actualmente abandonado em detrimento do Firewiree
do USB 2.0
Porta paralela. Lento por natureza, este tipo de interface é utilizado cada
vez menos e evita-se se o computador possuir um dos interfaces
precedentes;
12. Características físicas: outros elementos podem ser tidos em conta aquando da
escolha de um scanner:
O espaço ocupado, correspondendo às dimensões físicas do scanner.
O peso.
O consumo eléctrico, expresso em Watts (W).
As temperaturas de funcionamento e de armazenamento.
O nível sonoro. Um scanner pode revelar-se muito ruidoso, o que pode
constituir um incómodo não negligenciável.
Os acessórios: Os pilotos e o manual de utilização são habitualmente
fornecidos, mas é necessário assegurar-se que os cabos de conexão o são
também ou, no caso contrário, comprá-los à parte.
Funcionamento de um scanner:
O princípio do funcionamento de um scanner é o seguinte:
O scanner percorre o documento linha por linha;
Cada linha é decomposta "em pontos elementares", correspondente a pixéis.
Um captor analisa a cor de cada um dos pixéis;
A cor de cada pixel é decomposta de acordo com 3 componente (vermelho,
verde, azul);
13. Cada uma das componente de cor é medida e representada por um valor. Para
uma quantificação em 8 bits, cada uma das componente terá um valor
compreendido entre 0 e 255.
A sequência deste artigo descreverá em especial o funcionamento de um
"scanner" ao comprido, contudo o modo de funcionamento de um scanner à
mão ou um scanner por desfile é exactamente o mesmo. Só a maneira de
fazer passar o documento difere.
Um scanner ao comprido possui uma fenda luminosa motorizada, varrendo o
documento linha por linha, situada sob uma vidraça transparente sobre a qual
é posto o documento, com a parte a digitalizar virada para baixo.
A luz de grande intensidade assim emitida é reflectida pelo documento e
convergida para uma série de captores graças a um sistema de lentes e de
espelhos. Os captores convertem as intensidades luminosas recebidas em
sinais eléctricos, eles mesmos convertidos em dados numéricos por um
conversor analógico-numérico.
Distinguem-se duas categorias de captores :
14. Os captores CMOS (Complementary Metal Oxyd SemiConductor, ou ainda MOS
complementares). Fala-se então de tecnologia CIS (Contact Image Sensor). Este tipo de
dispositivo utiliza um plano de LED (Light Emitting Diode para a iluminação do
documento e requer uma distância muito estreita entre os captores e o documento.
Por outro lado, a tecnologia CIS é bastante menos consumidora de energia.
Os captores CCD (Charge-coupled devices). Os scanners que utilizam a tecnologia CCD
são frequentemente mais espessos porque utilizam uma lâmpada fria de tipo néon. A
qualidade da imagem digitalizada é em contrapartida globalmente melhor, graças a
uma relação sinal/barulho mais fraca.