O documento descreve os sistemas digestório, respiratório e circulatório de diferentes grupos animais, comparando suas estruturas e funções. Aborda a digestão intra e extracelular, os tipos de alimentação e as vias respiratórias como brânquias, pulmões e traquéias. Também compara os sistemas circulatórios, presença ou não de coração e vasos sanguíneos.
2. FISIOLOGIA ANIMAL
SITEMA DIGESTÓRIO
As vitaminas A, D, E e K são lipossolúveis (dissolvem em gordura) as outras são hidrossolúveis (dissolvem em água)
PRINCIPAIS VITAMINAS HUMANAS
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3. FISIOLOGIA ANIMAL
SITEMA DIGESTÓRIO
HERBÍVOROS
FAGOCITOSE
OMNÍVOROS
CARNÍVOROS
SAPRÓVOROS
PINOCITOSE
DIGESTÃO INTRACELULAR
HERBIVOROS: se alimentam de vegetais.
OMNÍVOROS: se alimentam tanto de vegetais como de animais.
CARNÍVOROS: se alimenta de carne.
SAPRÓVOROS: se alimentam de produtos em decomposição.
FAGOCITOSE: ingestão de partículas sólidas.
PINOCITOSE: ingestão de substâncias líquidas.
DIGESTÃO INTRACELULAR: ocorre no interior da célula.
DIGESTÃO EXTRACELULAR: ocorre em cavidade digestiva.
DIGESTÃO EXTRACORPÓREA: ocorre fora do corpo do animal..
DIGESTÃO EXTRACELULAR
DIGESTÃO EXTRACORPÓREA
TIPOS DE ALIMENTOS CONSUMIDOS E FORMAS DE DIGESTÃO
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4. FISIOLOGIA ANIMAL
DIGESTÃO COMPARADA
coanócito
DIGESTÃO EM PORIFERA
DIGESTÃO EM CNIDARIA
PORIFERA: não possuem cavidade digestiva.
Digestão intracelular.
CNIDARIA: possuem cavidade digestiva.
A digestão é extra e intracelular.
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5. FISIOLOGIA ANIMAL
DIGESTÃO COMPARADA
DIGESTÃO EM PLATIELMINTES
DIGESTÃO EM ASQUELMINTES
PLATIELMINTES: possuem digestão extracelular.
A planária tem faringe protrátil.
As tênias não possuem tubo digestivo.
ASQUELMINTES: possuem tubo digestivo completo.
A faringe é musculosa para sucção.
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6. FISIOLOGIA ANIMAL
DIGESTÃO COMPARADA
estômago
intestino
boca
DIGESTÃO EM ANELIDA
ânus
esôfago
rádula
DIGESTÃO EM MOLUSCA
ANELIDA: possuem papo e moela para digerir alimentos sólidos e tiflosole para
aumentar a superfície de absorção intestinal.
MOLUSCA: possuem maxila e rádula para triturar alimentos e hepatopâncreas.
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7. FISIOLOGIA ANIMAL
DIGESTÃO COMPARADA
ânus
intestino
estômago
esôfago
boca
DIGESTÃO EM ARTROPODA
DIGESTÃO EM ECHINODERMATA
ARTROPODA: possuem aparelho bucal, hepatopâncreas (glândula digestiva) e
secos gástricos (aumento da superfície digestiva).
ECHINODERMATA: possuem boca ventral e ânus dorsal (a maioria).
O ouriço-do-mar possui aparelho mastigador – a Lanterna de Aristóteles.
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9. FISIOLOGIA ANIMAL
ANFÍBIOS
Boca ampla sem dentes.
Língua presa anteriormente.
Possuem cloaca.
Os sapos possuem dentes vomerianos.
DIGESTÃO COMPARADA
RÉPTEIS
Boca ampla com dentes.
Língua bífida.
Possuem cloaca.
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10. FISIOLOGIA ANIMAL
AVES
Possuem boca sem dentes, mas com bico.
Língua áspera.
Presença de papo, proventrículo e moela.
Possuem cloaca.
DIGESTÃO COMPARADA
MAMÍFEROS
Possuem boca com dentes variáveis, conforme o
tipo de alimento consumido.
Presença de intestinos delgado e grosso.
Com ânus.
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14. FISIOLOGIA ANIMAL
SITEMA DIGESTÓRIO
Canal torácico
(grande vaso linfático)
veia cava
inferior
veia
supra-hepática
cisterna de Pecquet
fígado
veia porta
vasos quilíferos
Intestino
DESTINO DOS ALIMENTOS CATABOLIZADOS
As moléculas de glicose e aminoácidos são absorvidas para os capilares sangüíneos.
As moléculas de ácidos graxos e monossacarídeos são absorvidas para os capilares
linfáticos (quilíferos).
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18. FISIOLOGIA ANIMAL
RESPIRAÇÃO COMPARADA
CO2
O2
água
poro
poro
O2
CO2
RESPIRAÇÃO EM PORIFERA
1 pele
2 músculo
3 mesênquima
RESPIRAÇÃO EM CNIDARIA
RESPIRAÇÃO EM PLATIELMINTES
RESPIRAÇÃO CUTÂNEA: a troca gasosa se dá diretamente com a pele e o oxigênio se difunde
nos líquidos intersticiais. Ocorre em Porifera, Cnidaria, Platielmintes, Asquelmintes e Anelida.
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19. FISIOLOGIA ANIMAL
RESPIRAÇÃO COMPARADA
CO2
brânquias
O2
CO2
O2
minhoca
RESPIRAÇÃO EM ASQUELMINTES
RESPIRAÇÃO CUTÂNEA EM ANELIDA
peripatus
RESPIRAÇÃO BRANQUIAL EM ANELIDA
ASQUELMINTES: os parasitas intestinais apresentam respiração ANERÓBICA.
ANELIDA: o oxigênio passa da pele para o sangue, pois tem circulação fechada.
O Peripatus sp. (Anelida) tem brânquias externas achatadas
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20. FISIOLOGIA ANIMAL
RESPIRAÇÃO COMPARADA
RESPIRAÇÃO PULMONAR EM MOLUSCA
RESPIRAÇÃO BRANQUIAL EM MOLUSCA
MOLUSCA: a cavidade paleal funciona como um pulmão. E nos aquáticos a respiração é branquial. Também ocorre respiração cutânea.
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21. FISIOLOGIA ANIMAL
RESPIRAÇÃO COMPARADA
traquéia
parede do
corpo
líquido
traqueolar
células
musculares
MOVIMENTOS RESPIRATÓRIOS EM INSETOS
traqueíola
espiráculo
RESPIRAÇÃO TRAQUEAL EM ARTROPODA
FILOTRAQUÉIA EM ARANHAS
ARTROPODA: possuem tubos (traquéias) que se ramificam e se comunicam diretamente com as células. As
aranhas apresentam traquéias achatadas formando as
filotraquéias. Nos aquáticos ocorrem brânquias.
ECHINODERMATA: respiram por brânquias e por pés
ambulacrários.
RESPIRAÇÃO BRANQUIAL EM ECHINODERMATA
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22. FISIOLOGIA ANIMAL
RESPIRAÇÃO COMPARADA
RESPIRAÇÃO NOS PEIXES
PEIXES CARTILAGINOSOS: apresentam fendas
branquiais.
PEIXES ÓSSEOS: ocorre opérculo para proteção
das brânquias.
FENDAS BRANQUIAIS EM CONDRÍCTIES
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23. FISIOLOGIA ANIMAL
RESPIRAÇÃO COMPARADA
capilares
RESPIRAÇÃO NOS ANFÍBIOS
RESPIRAÇÃO PULMONAR EM RÉPTEIS
ANFÍBIOS: pele úmida e sem fâneros para a respiração cutânea que é mais eficiente do que a
respiração pulmonar (pulmão saculiforme).
Possuem respiração gular, pois a cavidade gular é intensamente vascularizada.
RÉPTEIS: pulmão parenquimatoso com alvéolos rudimentares.
A tartaruga tem também respiração cloacal.
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24. FISIOLOGIA ANIMAL
RESPIRAÇÃO PULMONAR EM AVES
RESPIRAÇÃO COMPARADA
RESPIRAÇÃO PULMONAR EM MAMÍFEROS
AVES: o pulmão possui bolsas achatadas paralelas que se comunicam com 8 ou 9 sacos aéreos
volumosos que se enchem de ar durante a inspiração. Os sacos aéreos se comunicam com ossos
pneumáticos que servem para diminuir o peso das aves carinatas.
Possuem siringe (órgão que produz som).
MAMÍFEROS: possuem pulmão alveolar que aumenta bastante a superfície de contato com o ar.
Alguns possuem cordas vocais para emitir sons, para a comunicação.
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26. FISIOLOGIA ANIMAL
RESPIRAÇÃO HUMANA
TRANSPORTE DO CO2 DOS TECIDOS PARA A HEMÁCIA
TRANSPORTE DO CO2 DAS HEMÁCIAS PARA OS PULMÕES
O OXIGÊNIO é transportado associado à molécula do pigmento, sendo que só 2% do Oxigênio é transportado
dissolvido no plasma sangüíneo.
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27. FISIOLOGIA ANIMAL
SISTEMA RESPIRATÓRIO
CONTROLE DO RITMO RESPIRATÓRIO
O controle do ritmo respiratório é feito pelo bulbo.
Sempre que ocorrer aumento da concentração de
Gás Carbônico no plasma sangüíneo, as terminações
nervosas dos capilares percebem esse aumento, e o
bulbo é avisado. Este estimula a movimentação dos
músculos inspiradores.
QUOCIENTE RESPIRATÓRIO: é a relação entre o Gás
Carbônico eliminado e o Oxigênio absorvido.
Se o substrato for a glicose teremos:
CONTROLE DO RITMO RESPIRATÓRIO
QR =
Se o substrato for um lipídio teremos:
QR =
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32. FISIOLOGIA ANIMAL
CIRCULAÇÃO COMPARADA
Cél. miodigestiva
Cél. mioepitelial
PORIFERA
CNIDARIA
ANIMAIS QUE NÃO POSSUEM SISTEMA CIRCULATÓRIO
PORIFERA: possui circulação de água no átrio. A distribuição das substâncias ocorre por
difusão no mesênquima.
CNIDARIA: possui circulação de água na cavidade gastrovascular que é feita por contrações
das células mioepiteliais e miodigestivas.
A distribuição das substâncias é feita por difusão na mesogléia.
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34. FISIOLOGIA ANIMAL
CIRCULAÇÃO COMPARADA
CIRCULAÇÃO EM ANELIDA
CIRCULAÇÃO EM MOLUSCA
ANELIDA: possuem circulação fechada. O coração é formado por 5 ou mais arcos. A hemolinfa
circula dentro dos vasos sangüìneos.
MOLUSCA: a circulação é aberta ou lacunar, com exceção dos cefalópodes em que a circulação é
fechada.
A hemocele é preenchida pela hemolinfa. O coração é biclavitário.
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35. FISIOLOGIA ANIMAL
CIRCULAÇÃO COMPARADA
CIRCULAÇÃO EM ARTROPODA
SISTEMA AMBULACRAL EM ECHINODERMATA
ARTROPODA: a circulação é aberta. O coração é formado por câmaras denominadas
ventriculites. A hemolinfa circula dentro e fora dos vasos sangüíneos.
ECHINODERMATA: não possuem sistema circulatório. Possuem o sistema ambulacral.
36. FISIOLOGIA ANIMAL
CIRCULAÇÃO EM PEIXES
ESQUEMA DA CIRCULAÇÃO EM PEIXES
PEIXES:
- circulação fechada, simples, e completa.
- coração biclavitário e venoso.
CIRCULAÇÃO COMPARADA
CIRCULAÇÃO EM ANFÍBIOS
ESQUEMA DA CIRCULAÇÃO EM ANFÍBIOS
ANFÍBIOS:
- circulação fechada, dupla e incompleta.
- coração triclavitário.
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37. FISIOLOGIA ANIMAL
CIRCULAÇÃO COMPARADA
CIRCULAÇÃO EM RÉPTIL
CIRCULAÇÃO EM AVES
ESQUEMA DA CIRCULAÇÃO EM RÉPTEIS
ESQUEMA DA CIRCULAÇÃO EM AVES
RÉPTIL:
- circulação fechada, dupla e incompleta.
- coração tri e tetraclavitário (crocodilianos).
- nos crocodilianos a circulação é completa. Porém
fora do coração ocorre uma comunicação é o
Forâmen Panizza.
AVES:
- circulação fechada, dupla e completa.
- coração tetraclavitário.
- crossa aórtica direita.
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38. FISIOLOGIA ANIMAL
CIRCULAÇÃO COMPARADA
CIRCULAÇÃO EM MAMÍFEROS
CORTE LONGITUDINAL DO CORAÇÃO HUMANO
MAMÍFEROS:
- circulação fechada, dupla e completa.
- coração tetraclavitário.
- crossa aórtica esquerda.
ESQUEMA DA CIRCULAÇÃO EM MAMÍFEROS
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40. FISIOLOGIA ANIMAL
SISTEMA CIRCULATÓRIO
CIRCULAÇÃO
ESQUEMA DA PEQUENA CIRCULAÇÃO
PEQUENA CIRCULAÇÃO: ocorre entre o coração e
o órgão respiratório.
GRANDE CIRCULAÇÃO: ocorre entre o coração e o
corpo do indivíduo.
ESQUEMA DA GRANDE CIRCULAÇÃO
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45. FISIOLOGIA ANIMAL
SISTEMA CIRCULATÓRIO
CONTROLE DA ATIVIDADE CARDÍACA
O estímulo para a contração do músculo cardíaco origina-se no próprio coração (marcapasso).
O nódulo sinoatrial gera impulsos elétricos que provocam a contração do miocárdio na região
dos átrios (sístole auricular). Estes estímulos são transferidos para o nódulo atrioventricular, e em
seguida passa para um feixe de fibras (feixe de His). Do feixe de His os estímulos seguem para os
ventrículos direito e esquerdo onde existem ramificações – a rede de Purkinje - provocando a
contração ventricular (sístole ventricular). A descontração dos átrios e ventrículos (diástole auricular
e diástole ventricular) ocorrem por pressão sangüínea.
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48. FISIOLOGIA ANIMAL
EXCREÇÃO COMPARADA
PORIFERA: a excreção é feita por
difusão, diretamente para o meio exterior.
CNIDARIA: a excreção é também por
difusão.
PORIFERA
CNIDARIA
PLATIEMINTES: ocorrem células flamas, canais e
poros excretores. Os resíduos são filtrados pela
células flamas ou solenócitos, conduzidos pelos
canais excretores e eliminados por poros.
PLATIELMINTES
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49. FISIOLOGIA ANIMAL
EXCREÇÃO COMPARADA
ASQUELMINTES
ANELIDA
ASQUELMINTES: ocorrem canais excretores, células excretoras e poro excretor. Tem forma de H.
Os resíduos são filtrados pelos canais excretores e expulsos pelo poro.
Nos não parasitas ocorre apenas um canal excretor.
ANELIDA: possuem metanefrídios. Os resíduos são filtrados do sangue e do celoma.
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50. FISIOLOGIA ANIMAL
EXCREÇÃO COMPARADA
CRUSTÁCEO
INSETO
Rim
poro
MOLUSCA
Canal
excretor
ARTRÓPODOS
MOLUSCA: possuem um par de nefrídios enrolados dando aspecto de rim (ÓRGÃO de BOJANUS).
A filtração é feita no seio pericárdico e os resíduos eliminados na cavidade paleal através de um
poro excretor.
ARTRÓPODOS: a maioria possui os TÚBULOS DE MALPIGHI, que filtram os resíduos na cavidade
celomática (hemocele) e os conduzem para o intestino do animal.
Os crustáceos têm as GLÂNDULAS VERDES ou ANTENAIS, que filtram os resíduos na cavidade
celomática e os lançam através de poros que se abrem abaixo das antenas.
Nas aranhas ocorrem GLÂNDULAS COXAIS que recolhem os resíduos da hemocele e os lançam
em poros que se abrem na coxa (primeiro segmento da pata).
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52. FISIOLOGIA ANIMAL
SISTEMA EXCRETOR
SISTEMA UROGENITAL DE PEIXES E ANFÍBIOS
SISTEMA UROGENITAL RÉPTEIS E AVES
A1 masculino e B1 feminino
A2 masculino e B2 feminino
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60. FISIOLOGIA ANIMAL
SISTEMA NERVOSO COMPARADO
CNIDARIA
PLATIELMINTES
PORIFERA: são aneuromiários, não possuem sistema nervoso nem muscular, porém há
citações de ocorrência de neurócitos.
CNIDARIA: são neuromiários, possuem sistema nervoso difuso, ou seja formando uma
rede de neurócitos na mesogléia.
PLATIELMINTES: possui sistema nervoso ganglionar. Apresentam um para de gânglios
cerebróides, dois cordões nervosos longitudinais de onde saem nervos periféricos.
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62. FISIOLOGIA ANIMAL
SISTEMA NERVOSO COMPARADO
gânglio
visceral
gânglio
cerebróide
gânglio cerebróide
cordão
nervoso
gânglio pedial
MOLUSCA
gânglio metamérico
cordão nervoso
ventral
ARTROPODA
MOLUSCA: possui gânglios nervosos: Cerebróides – coordenação dos sentidos e comando geral.
Pediais – comandam os movimentos.
Viscerais – comandam o funcionamento das vísceras.
ARTROPODA: possui um gânglio cerebróide, gânglios metaméricos e cordão nervoso ventral de
onde se irradiam os nervos periféricos.
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63. FISIOLOGIA ANIMAL
SISTEMA NERVOSO COMPARADO
Encéfalo
Medula
Nervos radiais
Gânglios
ECHINODERMATA
CORDADOS
ECHINODERMATA: possui um anel nervoso perifaringeano e cinco nervos
radiais e gânglios de onde partem os nervos periféricos.
CORDADOS: com sistema nervoso na parte dorsal (se estendendo ao longo do
corpo) de onde irradiam os nervos periféricos.
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66. FISIOLOGIA ANIMAL
SISTEMA NERVOSO
AXÔNIO COM BAINHA DE MIELINA
GRÁFICO
O deslocamento do estímulo nervoso depende do limiar de excitação,
ou seja a intensidade mínima do estímulo. O estímulo obedece a lei do
tudo ou nada
(o estímulo não depende da intensidade da excitação, desde que esta
atinja o limiar de excitação).
A despolarização da fibra ocorre quando o estímulo torna a membrana
do neurônio permeável ao sódio e o fluxo mais intenso de sódio e a
saída por difusão do potássio torna a fibra despolarizada ou com
polarização invertida, é o potencial de ação.
Dura somente 1,5 milésimos de segundos. A diferença de potencial
(ddp) nesse momento é de + 40 milivolts. Essa polarização permite o
deslocamento do estímulo.
A medida que o estímulo se propaga a fibra inverte a sua polarizaçao,
tornando o meio interno negativo. A fibra em repouso tem – 70
milivolts.
Com a bainha de mielina os estímulos aumentam sua velocidade, pois
os impulsos saltam de um Nódulo de Ranvier para o seguinte,
atingindo 200 m/s.
CONDUÇÃO DO ESTÍMULO NERVOSO
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69. FISIOLOGIA ANIMAL
SISTEMA NERVOSO
ARCO REFLEXO SIMPLES E COMPOSTO
DETALHES DO ARCO REFLEXO COMPOSTO
TIPOS DE ARCOS REFLEXOS
ARCO REFLEXO SIMPLES: o estímulo captado pelo receptor sensorial percorre o neurônio sensitivo (aferente) e
é analisado na medula. A resposta vai pelo neurônio motor (eferente) até o órgão efetuador onde ocorre a reação.
ARCO REFLEXO COMPOSTO: o estímulo captado pelo receptor sensorial percorre o neurônio sensitivo (aferente)
é analisado pelo neurônio associativo e a resposta percorre o neurônio motor (eferente) até o órgão efetuador
onde ocorre a reação.
ATO REFLEXO: é a reação expontânea diante de um estímulo que não é identificado pelo cérebro. É também
conhecido por reflexo.
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72. FISIOLOGIA ANIMAL
SISTEMA MUSCULAR COMPARADO
CNIDARIA
PLATIELMINTES
PORIFERA: não possui sistema muscular. Há citação de células miócitos
relacionadas com o fechamento do ósculo e dos porócitos, em condições
desfavoráveis.
CNIDARIA: possui células miodigestiva e mioepiteliais.
PLATIELMINTES: possui abaixo da epiderme músculo circular, músculo longitudinal e,
músculo dorso ventral.
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73. FISIOLOGIA ANIMAL
SISTEMA MUSCULAR COMPARADO
ASQUELMINTES
ANELIDA
ASQUELMINTES: possui apenas musculatura longitudinal.
ANELIDA: abaixo da epiderme apresentam musculatura circular e abaixo desta
musculatura longitudinal. Também possui músculos especiais para a movimentação
das cerdas.
Ocorrem músculos víscerais.
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74. FISIOLOGIA ANIMAL
SISTEMA MUSCULAR COMPARADO
Músculo
tergoesternal
Músculo
longitudinal
1 - m. extensor
2 - m. flexor
3 - membrana
4 - exoesqueleto
ARTROPODA
Músculo
pedial
MOLUSCA: possui músculos especializados no pé, nas
antenas e na rádula.
Nos bivalvos existem músculos adutores da concha
(anterior e posterior) para fechar a concha.
Possui músculos viscerais.
ARTROPODA: possui músculos esqueléticos para a
movimentação de asas, antenas, peças bucais e patas.
Os músculos se inserem na parte interna do esqueleto.
Tem músculos lisos nas vísceras.
MOLUSCOS
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75. FISIOLOGIA ANIMAL
SISTEMA MUSCULAR COMPARADO
ECHINODERMATA
CORDATA
DISPOSIÇÃO DOS MÚSCULOS
(CORDATA)
ECHINODERMATA: possui músculos especializados para
movimentar os espinhos, as pedicelárias e os dentes da
lanterna de Aristóteles.
CORDATA: possui músculos estriados ligados ao esqueleto,
músculo cardíaco no coração e músculos lisos nas vísceras.
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79. FISIOLOGIA ANIMAL
SISTEMA MUSCULAR
Actina
Miosina
Actina
FISIOLOGIA DA CONTRAÇÃO MUSCULAR
Na contração muscular as moléculas de actina deslizam sobre as moléculas de miosina, se
aproximando umas das outras, e o músculo se encurta.
Na descontração as moléculas de actina se afastam e o músculo se alonga. Para haver contração
muscular são necessários: - energia do ATP que é reconstituído pela molécula de fosfocreatina.
- Cálcio iônico que se encontra no retículo endoplasmático.
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81. FISIOLOGIA ANIMAL
SISTEMA MUSCULAR
período de
latência
INTENSIDADE DO ESTÍMULO
E A CONTRAÇÃO MUSCULAR
Após atingir o limiar de excitação as fibras musculares
seguem a lei do tudo ou nada.
Se os estímulos continuarem, outras fibras ficarão
excitadas e a contração do músculo age como um todo.
As fibras musculares possuem diferentes limiares de
excitação o que determina a ação de várias fibras numa
só contração (recrutamento).
Quando os estímulos se repetem sem que haja
relaxamento muscular ocorrerá a tetania muscular.
OBS.: os músculos estão sempre prontos para realizar o
movimento muscular. Este estado de contração permanente é denominado - tônus muscular.
VARIAÇÃO NA QUANTIDADE DE ESTÍMULOS
E A REAÇÃO MUSCULAR
LEONEL
82. FISIOLOGIA ANIMAL
SISTEMA ENDÓCRINO
GLÂNDULA ENDÓCRINA E EXÓCRINA
ENDOCRINOLOGIA: é a Ciência que estuda as glândulas
endócrinas e suas secreções (hormônios).
GLÂNDULA ENDÓCRINA: a sua secreção é lançada no
sangue.
GLÂNDULA EXÓCRINA: sua secreção é lançada fora da
célula, geralmente em uma cavidade.
PRINCIPAIS GLÂNDULAS HUMANAS
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84. FISIOLOGIA ANIMAL
SISTEMA ENDÓCRINO
1. O Hormônio Peptídico (P) une-se à Proteína
receptora.
2. A Proteína receptora atravessa a membrana.
3. A Proteína receptora induz a produção de
um RNAm secundário.
4. Alteração da atividade celular determinada
pela informação do novo RNAm.
HORMÔNIOS PEPTÍDICOS
Hormônios não sexuais da Hipófise.
Hormônios da medula da Adrenal.
Insulina e Glucagon.
Adrenalina.
Tiroxina.
MECANISMO DA AÇÃO HORMONAL I
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85. FISIOLOGIA ANIMAL
SISTEMA ENDÓCRINO
1. O hormônio esteróide (S) passa através da
membrana.
2. Dentro da célula alvo o hormônio liga-se a uma
proteína receptora específica.
3. O complexo hormônio - receptor entra no núcleo
e liga-se ao DNA induzindo a transcrição.
4. A síntese protéica é induzida.
5. A proteína específica é sintetizada e vai acionar o
procedimento celular.
HORMÔNIOS ESTERÓIDES
Cortisol e Aldosterona (hormônios da córtex
da adrenal).
Hormônios sexuais.
MECANISMO DA AÇÃO HORMONAL II
LEONEL
86. FISIOLOGIA ANIMAL
SISTEMA ENDÓCRINO
HORMÔNIOS DA ADENOHIPÓFISE
HIPOTÁLAMO
Hormônio Folículo Estimulante (FSH).
Hormônio Luteinizante (LH).
Hormônio Somatotrófico (STH) ou Hormônio do
Crescimento (GH).
Hormônio Lactogênico (LTH) ou Prolactina.
Hormônio Tireotrófico (TSH).
Hormônio Adrenocorticotrófico (ACTH).
HORMÔNIOS DA NEUROHIPÓFISE
Hormônio Ocitócico ou Ocitocina
Hormônio Antidiurético (ADH) ou Vasopressina.
RELAÇÃO ENTRE HIPOTÁLAMO E HIPÓFISE
O HIPOTÁLAMO é parte do sistema nervoso que se
liga à neurohipófise (hipófise posterior) e interfere
diretamente em sua atividade, pois é no HIPOTÁLAMO
que os Hormônios da Neurohipófise são elaborados.
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87. FISIOLOGIA ANIMAL
SISTEMA ENDÓCRINO
Homem: induz a produção de testosterona que ativa a
espermatogênese e o aparecimento dos caracteres
sexuais secundários (barba, etc).
1 - HORMÔNIO
FOLÍCULO ESTIMULANTE
Mulher: estimula o desenvolvimento dos folículos
ovarianos.
2 – HORMÔNIO LUTEINIZANTE
Promove a ovulação.
Estimula a produção de estrógeno e progesterona que
preparam a parede do útero (endométrio) para
receber o embrião.
3 – HORMÔNIO SOMATOTRÓFICO
Atua durante a infância e a adolescência Induzindo
a divisão celular.
4 – HORMÔNIO TIREOTRÓFICO
Estimula a atividade tireoidiana.
5 - HORMÔNIO LACTOGÊNICO
OU PROLACTINA
Determinam a lactação e é estimula pela sucção
produzida pelo bebê durante a amamentação.
6 – HORMÔNIO
ADRENOCÓRTICOTRÓFICO
Produz o desenvolvimento do córtex da glândula Adrenal.
HORMÔNIOS TRÓFICOS
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88. FISIOLOGIA ANIMAL
SISTEMA ENDÓCRINO
inibição
Estrógeno
CICLO MENSTRUAL
FASE FOLICULAR
• FSH estimula o desenvolvimento dos
folículos, mas somente um atinge a
maturidade (folículo de Graaf).
FASE PROLIFERATIVA
• células granulosas do folículo
secretam estrógeno que estimula o
crescimento do endométrio
OVULAÇAO
• o aumento na concentração de
estradiol estimula a adenohipófise a
secretar LH, o que faz com que o
folículo libere o ovócito secundário.
FASE SECRETÓRIA
• Após a ovulação o folículo se desenvolve no corpo
lúteo. Este continua a secreção de estrógeno e
adiciona a secreção de progesterona. Estes dois
combinados fazem com que o endométrio, torne-se
mais vascularizado e com depósitos de glicogênio.
• Estes dois hormônios ainda inibem a produção de
FSH e LH.
FASE MENSTRUAL
• Na ausência da fertilização o corpo lúteo regride pela
inibição do LH, realizada pelo estrógeno e
progesterona. A regressão do corpo lúteo provoca
diminuição dos níveis de estradiol e progesterona e
conseqüente
desfacelamento
do
endométrio
juntamente com sangramento (menstruação).
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89. FISIOLOGIA ANIMAL
SISTEMA ENDÓCRINO
SE HOUVER FECUNDAÇÃO
• O corpo lúteo não atrofia, pois a
gonadotrofina coriônica humana (HCG)
secretada pelo córion (embrião), um
precursor da placenta, impede sua regressão.
• Mantendo o corpo lúteo, os níveis de
estradiol e progesterona continuam altos e a
menstruação não acontece.
• HCG é o hormônio detectado nos testes de
gravidez
ANTICONCEPCIONAL
• para que novos folículos não se desenvolvam é
preciso manter em níveis baixos o FSH e o LH.
• as pílulas anticoncepcionais mantém taxas
diárias adequadas de estrógeno e progesterona
que inibem a produção de FSH e LH pela hipófise.
LEONEL
93. FISIOLOGIA ANIMAL
SISTEMA ENDÓCRINO
AÇÃO DO HORMÔNIO ANTIDIURÉTICO NO ORGANISMO HUMANO
OBS.: o Álcool inibe a produção de ADH determinando
o aumento da diurese.
LEONEL
94. FISIOLOGIA ANIMAL
SISTEMA ENDÓCRINO
BÓCIO OU PAPEIRA
GLÂNDULAS
TIREÓIDES E PARATIREÓIDES
FEED-BACK NA PRODUÇÃO DE TIROXINA
BÓCIO EXOFTÁLMICO
(Doença de Basedow)
HORMÔNIOS DA TIREÓIDE: - TRIIODOTIRONINA (T3)
- TETRAIODOTIRONINA OU TIROXINA (T4).
Estimula o metabolismo celular.
- CALCITONINA. Atuam no metabolismo do Cálcio.
HIPERTIREOIDISMO: magreza, nervosismo, inquietação, insônia, sono agitado e exoftalmia (bócio
exoftálmico).
HIPOTIREOIDISMO: infantilismo e cretinismo na infância. Mixedema, raciocínio lento, pouca
atividade e bócio.
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95. FISIOLOGIA ANIMAL
SISTEMA ENDÓCRINO
TIREÓIDE
PARATIREÓIDES
Baixo Ca2+
sangüíneo
Hormônio da
paratireóide
Retroalimentação
negativa
Aumenta a absorção
de Ca2+ no intestino
pela ativação da vit.D
Reabsorção de cálcio
pelos rins
Osteoclastos dissolvem
parte mineral do osso,
liberando Ca2+
Aumento de Ca2+
sangüíneo
HORMÔNIO DAS PARATIREÓIDES
PARATORMÔNIO
LEONEL
97. FISIOLOGIA ANIMAL
SISTEMA ENDÓCRINO
PÂNCREAS (GLÂNDULA MISTA)
HORMÔNIOS DO PÂNCREAS
INSULINA (células beta): transforma a glicose em glicogênio.
GLUCAGON (células alfa): transforma glicogênio em glicose.
DIABETE MELITO: doença que se caracteriza pelo excesso de glicose no sangue (+ de 170 mg/100 dl).
TIPOS DE DIABETE: 1. Juvenil, insulino-dependente. Deficiência na produção de insulina.
2. adulta. Níveis normais ou acima do normal de insulina no sangue.
Causada por baixa sensibilidade das células a insulina
LEONEL
99. FISIOLOGIA ANIMAL
SISTEMA ENDÓCRINO
Glândula adrenal
Veia cava
Glândula adrenal
Medula
RIM
DIREITO
RIM
ESQERDO
GLÂNDULAS ADRENAIS
CÓRTEX
• MINERALOCORTICÓIDES: regulam as taxas de água, Na e Cl no sangue.
• GLICOCORTICÓIDES: regulam a gliconeogênese (síntese do glicogênio no fígado) e
glicogenólise (hidrólise do glicogênio e liberação de glicose para o sangue). Atuam
como antiinflamatórios.
• ANDROGÊNIOS: hormônios que lançados no sangue serão transformados em
testosterona e em alguns hormônios femininos.
MEDULA
• ADRENALINA: atua nas sinapses dos neurônios como mediador químico, facilitando a
passagem dos estímulos nervosos de uma fibra para a outra. Esse hormônio estimula
as inervações do sistema nervoso simpático e inibe as do parassimpático. Também
atuam na glicogenólise que libera glicose para o sangue, permitindo respostas mais
rápidas nas ocasiões emergenciais.
HORMÔNIOS DAS ADRENAIS
LEONEL
101. FISIOLOGIA ANIMAL
SISTEMA ENDÓCRINO
CÉLULAS GÁSTRICAS: - GASTRINA: estimula a produção do suco gástrico.
CÉLULAS DUODENAIS: - ENTEROGASTRONA: interrompe a atividade gástrica.
- SECRETINA: estimula a liberação do suco pancreático.
- COLECISTOCININA: induz a vesícula biliar a liberar a bílis.
RINS: - RENINA: induz a transformação do ANGIOSTENSINOGÊNIO em ANGIOSTENSINA,
a qual ativa a produção de ALDOSTERONA que estimula a reabsorção
nos túbulos renais.
CONTROLE
DA PRESSÃO
SANGÜÍNEA
HORMÔNIOS DE GLÂNDULAS ISOLADAS
LEONEL
102. FISIOLOGIA ANIMAL
SISTEMA ENDÓCRINO
folículo em
desenvolvimento
vasos
eferentes
folículo
atrésico
folículo
primário
folículo
maduro
epidídimo
túbulos
seminíferos
rede
testicular
Albugínea
canal
deferente
corpo
lúteo
testículo
OVÁRIO (glândula mista)
ESTROGÊNIOS (ESTRADIOL): determina os caracteres
secundários femininos. Os estrogênios são produzidos
nos folículos ovarianos à medida que estes amadurecem.
PROGESTERONA: é produzida no folículo após a liberação
do óvulo (corpo lúteo). Prepara o corpo da mulher para a
gravidez e auxilia a regulação do ciclo menstrual.
TESTÍCULO (glândula mista)
TESTOSTERONA: - determina os
caracteres sexuais secundários no
homem.
LEONEL
103. FISIOLOGIA ANIMAL
SISTEMA ENDÓCRINO
tireóide
traquéia
timo
TIMO: glândula relacionada com a defesa orgânica
da criança nos primeiros anos de vida.
Acredita-se que ela possui um hormônio - a TIMOSINA –
que estimula a produção dos linfócitos.
pulmão
coração
TIMO
GLÂNDULA PINEAL OU EPÍFESE: admite-se que ela
produz a MELATONINA hormônio relacionado com a
determinação do sono. Esse hormônio tem sua
produção aumentada durante a noite.
EPÍFISE OU GLÂNDULA PINEAL
LEONEL
105. FISIOLOGIA ANIMAL
SISTEMA ENDÓCRINO
HORMÔNIOS EM INSETOS
NEURO-HORMÔNIO: ativa a produção da ECDISONA.
ECDISONA: estimulam as mudas ou ecdises.
HORMÔNIO JUVENIL: paralizador das mudas para que
o ciclo de vida da larva continue.
LEONEL
106. FISIOLOGIA ANIMAL
REPRODUÇÃO COMPARADA
CNIDARIA DE VIDA LIVRE
PORIFERA
PORIFERA: fecundação cruzada sem gônadas. Os espermatozóides
são capturados pelos coanócitos, que se transformam em amebócitos, e
os levam até o óvulo. Da fecundação surge uma larva denominada
anfiblástula ou parenquímula (esponja calcárea ou silicosa) que se fixa e
cresce, dando um pólipo, que evolui para um animal adulto.
CNIDARIA: fecundação cruzada com gônadas simples e temporárias.
São hermafroditas. Os espermatozóides de um animal são levados pela
água até o outro onde fecunda o óvulo. Surge uma larva (plânula) que
nada livremente, se nutre, cresce e fixa-se dando origem ao pólipo que
evolui para um animal adulto. Ocorre tanto com as formas livres como as
coloniais.
Também podem se reproduzir por brotamento, sendo que nas formas
coloniais os brotos não se desprendem do corpo principal. (hidrocaule).
CNIDARIA COLONIAL
LEONEL
107. FISIOLOGIA ANIMAL
REPRODUÇÃO COMPARADA
PLATIELMINTES
ASQUELMINTES
PLATIELMINTES: têm sistema reprodutor evoluído e gônadas complexas. São hermafroditas,
mas a fecundação é de cruzamento mútuo (exceção a Tênia). Cestoda e Trematoda tem larvas.
ASQUELMINTES: possuem sexos separados. O macho possui cloaca e espículas peniais para a
cópula. A fêmea põe milhares de ovos numa só postura.
Os óvulos fecundados evoluem para larvas que apresentam ciclos variáveis.
LEONEL
108. FISIOLOGIA ANIMAL
REPRODUÇÃO COMPARADA
SISTEMA REPRODUTOR DE ANELIDA
REPRODUÇÃO EM ANELIDA
ANELIDA: são hermafroditas. Realizam cruzamento mútuo.
Os espermatozóides são colocados em receptáculos seminais.
Os óvulos são colocados numa ooteca produzida no clitelo e
em seguida recebem os espermatozóides e são fecundados.
O desenvolvimento é dentro dessa ooteca.
LEONEL
109. FISIOLOGIA ANIMAL
REPRODUÇÃO COMPARADA
Ovoteste
(glândula hermafrodita)
Glândula do albúmen
Espermateca
Receptáculo seminal
Flagelo
Poro genital
Hermafrodita
Oviduto
Vagina
Pênis
Pênis
Conduto
espermático
MOLUSCA
MOLUSCA: podem ser hermafroditas (monóicos) ou de sexos separados (dióicos).
O aparelho reprodutor é bem desenvolvido no sexo feminino e simples no masculino.
Podem ter forma larvária (desenvolvimento indireto) ou não (desenvolvimento direto).
No polvo, o macho tem um tentáculo copulador (hectocótilo).
LEONEL
110. FISIOLOGIA ANIMAL
REPRODUÇÃO COMPARADA
ARTROPODA
APARELHO REPRODUTOR DO GAFANHOTO
ARTROPODA: são dióicos e a maioria
apresenta desenvolvimento larvário.
Possuem dimorfismo sexual acentuado
sendo que as fêmeas são maiores do que os
machos.
Podem ser: - ametábolos
- hemimetábolos ou
paurometábolos
- holometábolos
REGIÃO POSTERIOR DO GAFANHOTO
LEONEL
111. FISIOLOGIA ANIMAL
REPRODUÇÃO COMPARADA
ECHINODERMATA
ECHINODERMATA: possuem sexos separados (dióicos) e são ovulíparos (a fêmea
elimina os óvulos e o macho lança os espermatozóides em cima, sendo a fecundação
externa. Ocorrem estágios larvários.
As gônadas são simples tanto no macho como na fêmea.
LEONEL
112. FISIOLOGIA ANIMAL
Cauda do tubarão
REPRODUÇÃO COMPARADA
MACHO
FÊMEA
APARELHO UROGENITAL
PEIXES: são dióicos e ovulíparos, ovíparos ou vivíparos.
Nos ovulíparos os óvulos são colocados no próprio meio
onde serão fecundados pelos espermatozóides do macho.
Ocorre a larva alevino.
O tubarão possui uma nadadeira modificada – o clásper – que
funciona como órgão copulador. São vivíparos e com cloaca.
ANFÍBIOS: são dióicos e ovulíparos. Para eliminar os óvulos
o macho prende a fêmea com o abraço nupcial até que ela
ovule e, em seguida, lança os espermatozóides sobre eles.
Precisam do meio aquático para a fecundação e a evolução
das larvas (girinos). Possuem cloaca.
CICLO REPRODUTIVO DO SAPO
LEONEL
113. FISIOLOGIA ANIMAL
AVES
RÉPTEIS
MACHO
FÊMEA
APARELHO UROGENITAL
RÉPTEIS: - Ovíparos e enterram os ovos para
serem chocados pela temperatura ambiente.
Não cuidam da prole após o nascimento.
Possuem cloaca.
- Ovovivíparos: as fêmeas chocam
os ovos num falso útero.
AVES: ovíparos, chocam os ovos e cuidam da
prole até sua independência. Possuem cloaca.
SISTEMA REPRODUTOR
MAMÍFEROS
MACHO
FÊMEA
APARELHO UROGENITAL
MAMÍFEROS: Ovíparos (monotremata).
Possuem cloaca.
Prototérios: apresentam desenvolvimento
embrionário incompleto no útero (marsupiais).
Duas vaginas. Eutérios com desenvolvimento
embrionário uterino completo (a maioria).
LEONEL
114. APARELHO REPRODUTOR MASCULINO
ureter
bexiga
vasos
eferentes epidídimo
ampola
do canal
deferente
túbulos
seminíferos
vesícula
seminal
esfíncter
vesical
corpo
esponjoso
rede
testicular
corpo
cavernoso
canal
ejaculador
próstata
glândula
de Cowper
albugínea
canal
deferente
uretra
canal
deferente
testículo
CORTE DE TESTÍCULO
epidídimo
glande
testículo
meato urinário
CORTE DO APARELHO REPRODUTOR MASCULINO
LEONEL
121. MÉTODOS ANTICONCEPTIVOS
tipos de diu
CAMISINHA (côndon)
PÍLULA ANTICONCEPCIONAL
(anovulatório oral)
DIAFRAGMA
LAQUEADURA
(ligamento das trompas)
DIU
VASECTOMIA
LEONEL
122. FISIOLOGIA ANIMAL
SISTEMA ESQUELÉTICO
ESQUELETO DE PORIFERA
ESQUELETO DE CNIDARIA
PORIFERA: possui esqueleto de carbonato de
CNIDARIA: tem esqueleto de carbonato de
Cálcio (espículas) ou de espongina (rede de
espongina.
Cálcio(corais), quitina (anêmonas) ou não
possuem esqueleto (água viva).
PLATIELMINTES, ASQUELMINTES e ANELIDA não possuem esqueleto, a sustentação
do corpo é feita pela musculatura. Nos asquelmintes a grossa cutícula ajuda a dar sustentação
ao corpo do animal.
LEONEL
124. FISIOLOGIA ANIMAL
SISTEMA ESQUELÉTICO
Células
epidérmicas
Esqueleto
ESQUELETO DE MOLUSCA
ESQUELETO DE ECHINODERMATA
MOLUSCA: possui concha calcária produzida pelo manto (dobra da epiderme).
As camadas são, de fora para dentro: periostraco, camada prismática e camada nacarada (nácar).
ECHINODERMATA: possui endoesqueleto calcário de origem dérmica.
As placas calcárias podem ser: - microscópicas e espalhadas na derme (Holoturóides).
- macroscopicas e encaixadas, porém livres (Asteróides).
- macroscópicas e soldadas (Equinóides).
LEONEL
125. FISIOLOGIA ANIMAL
ANIMAL COM ESQUELETO CARTILAGINOSO
SISTEMA ESQUELÉTICO
ANIMAL COM ESQUELETO ÓSSEO
ESQUELETO CARTILAGINOSO
O esqueleto é formado por tecido cartilaginoso podendo ocorrer deposição de carbonato de cálcio,
mas isso não significa ossificação.
Possuem esqueleto axial (crânio e coluna vertebral) e apendicular (nadadeiras).
Não existem suturas no crânio, ou seja, ele é inteiriço.
A caixa craniana é uma peça cartilaginosa única.
A notocorda não foi totalmente substituída pela coluna vertebral, estando presentes resquícios
entre uma vértebra e outra.
ESQUELETO ÓSSEO
O esqueleto é formado por tecido ósseo com intensa deposição de cálcio.
Divisão: 1. esqueleto axial = representado pela cabeça, caixa torácica e coluna vertebral;
2. apendicular = representado pelos membros torácico e pélvico;
3. visceral = representado por ossos situados em vísceras, como o osso
do clítoris da cadela, osso peniano do cão e osso cardíaco do bovino.
PNEUMÁTICOS: ossos que estão localizados no corpo das aves. São ocos e se ligam
aos sacos aéreos. Têm função de dar leveza para a ave.
LEONEL
126. FISIOLOGIA ANIMAL
SISTEMA TEGUMENTAR
pinacócito
coanócito
porócito
espícula
amebócito
TEGUMENTO DE PORÍFERA
TEGUMENTO DE CNIDARIA
PORIFERA: epitélio simples. O revestimento de esponjas é feito por células achatadas - os
pinacócitos.
CNIDARIA: epitélio simples. Nos cnidários o revestimento é feito por células mioepiteliais, que
dividem a função muscular com a função de revestimento. Entre as células mioepiteliais (nos
tentáculos) possuem os nematoblastos (cnidoblastos) que são as célula de defesa do animal.
LEONEL
127. FISIOLOGIA ANIMAL
SISTEMA TEGUMENTAR
TEGUMENTO DE PLATIELMINTES
TEGUMENTO DE ASQUELMINSTES
PLATIELMINTES: possuem epitélio simples. Em Turbelaria a epiderme dorsal é pigmentada e
a ventral é ciliada.
Nos parasitas ocorre uma cutícula fina.
ASQUELMINTES: possuem epitélio simples e sincicial. Possuem uma cutícula grossa
e embaixo a epiderme que se invagina originando os campos musculares.
LEONEL
128. FISIOLOGIA ANIMAL
SISTEMA TEGUMENTAR
cutícula
epiderme
TEGUMENTO DE MOLUSCA
TEGUMENTO DE ANELIDA
(corte da região da concha)
ANELIDA: possuem epitélio simples e úmido (respiração cutânea).
MOLUSCA: possuem epitélio simples e ciliado. Na região de formação da concha
o epitélio dobra sobre si mesmo originando uma região com grande capacidade
secretora – o manto.
O manto produz a concha do animal.
LEONEL
129. FISIOLOGIA ANIMAL
SISTEMA TEGUMENTAR
ARTROPODA: possuem epitélio simples.
As células epidérmicas produzem, por
secreção as camadas de quitina
Possuem anexos: pêlos e cerdas.
TEGUMENTO DE ARTRÓPODA
derme
ECHINODERMATA: possui tegumento duplo.
Epiderme mais externa e a derme mais interna. A derme
produz o endoesqueleto desses animais.
Apresentam anexos: pápulas, pedicelárias e espinhos.
TEGUMENTO DE ECHINODERMATA
LEONEL
130. FISIOLOGIA ANIMAL
SISTEMA TEGUMENTAR
ESCAMA DE PEIXE CARTILAGINOSO
ESCAMAS DE PEIXE ÓSSEO
PEIXES CARTILAGINOSOS: possuem epiderme e derme. Seus principais anexos são as
escamas placóides. Estas são formadas pela ação da epiderme e derme (dermoepidérmicas).
Possuem glândulas mucosas.
PEIXES ÓSSEOS: possuem epiderme e derme. Como principais anexos apresentam:
couro, escamas (origem dérmica) e glândulas mucosas.
LEONEL
131. FISIOLOGIA ANIMAL
SISTEMA TEGUMENTAR
MUDA
TEGUMENTO DE ANFÍBIO
TEGUMENTO DE RÉPTIL
ANFÍBIOS: possuem epiderme e derme. Não apresentam anexos na pele, pois esta é úmida e
vascularizada, pois realizam respiração cutânea. Precisam viver em ambientes úmidos.
RÉPTEIS: possuem epiderme e derme. Não existem glândulas, por isso a pele é seca.
Os principais fâneros são: escamas córneas de origem epidérmica, placas dérmicas, plastrões
e carapaças. Alguns costumam trocar sua pele escamosa.
LEONEL
132. FISIOLOGIA ANIMAL
FISIOLOGIA ANIMAL
SISTEMA TEGUMENTAR
ESCAMAS DA PATA DA AVE
ESTRUTURA DA PENA
AVES: possuem epiderme, derme e hipoderme (tecido subcutâneo). O tecido subcutâneo é
composto de células adiposas o que permite a homotermia para esses animais. Seus principais
anexos são as penas que possibilitam a proteção e o isolamento térmico. As penas podem ser:
tetrizes (cobertura), retrizes (cauda) e remiges (asas). Escamas soldadas nos pés (origem
epidérmica). Glândulas uropigianas na cauda para lubrificação das penas. O bico córneo. Unhas
e garras. Não possuem glândulas espalhadas pela pele.
LEONEL
133. FISIOLOGIA ANIMAL
SISTEMA TEGUMENTAR
TEGUMENTO DE MAMÍFERO
MAMÍFEROS: possuem epiderme, derme e hipoderme (tecido subcutâneo). Também
são homotérmicos. Ao contrário das aves possuem glândulas na pele (sebáceas,
sudoríparas, venenosas). Os principais fâneros são os pêlos (origem dérmica). Também
apresentam unhas, garras, cornos (capa de queratina) e cascos.
LEONEL
134. FISIOLOGIA ANIMAL
SISTEMA SENSORIAL
célula
pigmentada
célula
sensorial
PERCEPÇÃO SENSORIAL EM CNIDARIA
PERCEPÇÃO LUMINOSA EM PLANÁRIA
PORIFERA: não possuem células sensitivas especializadas. Existe percepção de substâncias
estranha pelos porócitos, que se fecham evitando a circulação de água para o interior da esponja.
CNIDARIA: possuem células sensoriais na epiderme. Nas medusas ocorre o ropálio ou
tentaculocisto. Esse órgão engloba estruturas de equilíbrio, percepção química e luminosa.
PLATIELMINTES: nos parasitas ocorrem células sensitivas nas estruturas de fixação.
Nos de vida livre ocorrem células sensitivas espalhadas pelo corpo e ocelos (órgão da visão).
As planárias possuem nas aurículas células com reotatismo (percebem o movimento da água).
LEONEL
135. FISIOLOGIA ANIMAL
SISTEMA SENSORIAL
Células sensoriais
epidérmicas
QUIMIOPERCEPÇÃO EM ASQUELMINTES
PERCEPÇÃO SENSORIAL EM ANELIDA
ASQUELMINTES: apresentam em ambos os lados do corpo, uma linha lateral onde se
encontram células sensitivas: anfides (anteriores), fasmides (medianas) e deirides (posteriores).
ANELIDA: na região anterior do corpo se localizam as células sensoriais. Estas têm percepção
para tato, substâncias químicas e luminosidade.
LEONEL
136. FISIOLOGIA ANIMAL
SISTEMA SENSORIAL
PERCEPÇÃO VISUAL EM CARACÓIS
PERCEPÇÃO VISUAL EM POLVOS
MOLUSCOS: possuem percepção química na boca.
A visão pode ser por ocelo (nos caracóis), com percepção de vultos.
Já nos cefalópodes ocorre olhos mais desenvolvidos que lhes dão uma visão mais definida.
LEONEL
137. FISIOLOGIA ANIMAL
SISTEMA SENSORIAL
omatídios
córnea
nervo óptico
células
pigmentadas
ESTATOCISTO EM CRUSTÁCEOS
lente
célula cone
nervo
óptico
OLHO COMPOSTO
poro
célula fotossensível
corte transversal
do omatídio
PERCEPÇÃO VISUAL EM INSETOS
cerda
dendritos
cutícula
célula de
suporte
epiderme
axônios
quimiorreceptores
QUIMIORRECEPÇÃO EM INSETOS
ARTROPODA: possuem sentidos bem desenvolvidos.
Tato: ocorre nos tentáculos, cercos e pêlos.
Quimiorrecepção: ocorre nas peças bucais.
Olfato: está localizado na base da antena.
Audição: existem tímpanos na região torácica.
Visão: pode ser por ocelos ou olhos compostos.
Os insetos enxergam cores.
Em crustáceos ocorrem estatocistos para o equilíbrio.
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138. FISIOLOGIA ANIMAL
SISTEMA SENSORIAL
espinhos
placa
madrepórica
intestino
ânus
Esqueleto
canal radial
pés ambulacrais
gônada
ampolas
de Vater
canal
pétreo
estômago
nervo radial
vesículas
de Poli
músculo
mastigador
dente
nervo
circular
boca
esôfago
canal circular
ECHINODERMATA: possuem poucos sensores químicos e táteis ao redor da boca,
nos pés ambulacrários e nas pedicelárias.
LEONEL
139. FISIOLOGIA ANIMAL
SISTEMA SENSORIAL
DETALHES DA AMPOLA DE LORENZINI
CONDRICTIES: possuem células ou conjunto de células
espalhadas pelo corpo para informar das condições externas
e internas do animal.
Possuem linha lateral com neuromastos para a percepção
tátil e orientação do movimento.
O olfato é especialmente desenvolvido no tubarão.
A audição é pouco desenvolvida. Possuem orelha interna e
órgão do equilíbrio.
A visão só é eficiente em baixa luminosidade.
Apresentam na cabeça a Ampola de Lorenzini que permitem
a localização de presas pelo seu potencial elétrico.
LINHA LATERAL
(em condrícties)
LEONEL
140. FISIOLOGIA ANIMAL
SISTEMA SENSORIAL
OSTEICTIES: possuem na boca, ao redor desta e em barbilhões apurado sentido do gosto.
Apresentam de ambos os lados do corpo a linha lateral que apresenta percepção tátil muito
desenvolvida, graças aos neuromastos.
O olfato também é desenvolvido nesses animais.
Possuem orelha interna com labirinto e uma lagena (cóclea não enrolada) onde se localiza o
órgão do equilíbrio.
Também apresentam capacidade visão limitada pelo meio em que vive.
LEONEL
142. FISIOLOGIA ANIMAL
SISTEMA SENSORIAL
RÉPTEIS: possuem olfato apurado, principalmente as cobras. Nestas ocorre no alto da cavidade
bucal o órgão de Jacobson que possui função olfativa. A língua é importante para reconhecimento
de odores transportados pelo ar.
O paladar é pouco desenvolvido, visto que estes animais engolem ´quase sem sentir o seu sabor.
A audição apresenta orelha externa (só conduto auditivo), orelha média e orelha interna. Também
possuem órgão de equilíbrio na orelha interna.
A visão é curta e apresentam membrana nictitante para manter os olhos umedecidos.
Alguma cobras são praticamente cegas.
LEONEL
143. FISIOLOGIA ANIMAL
SISTEMA SENSORIAL
AVES: possuem olfato e o paladar pouco desenvolvidos, a não ser nas aves que se
alimentam de carniça.
A audição é desenvolvida. Possuem orelha interna, média e externa (só o conduto
auditivo). Possuem órgão do equilíbrio na orelha interna.
A visão, em alguns casos, é melhor do que nos mamíferos. Apresentam várias “foveas
centralis” que lhes conferem uma visão de 180 graus.
LEONEL
146. FISIOLOGIA ANIMAL
SISTEMA SENSORIAL
1 – rampa ascendente
2 – rampa descendente
3 – rampa média
ESTRUTURA DA CÓCLEA (CARACOL)
ÓRGÃO DE CORTI (rampa média)
DETALHES DA AUDIÇÃO: mostrando o órgão de Corti onde as vibrações sonoras são
transmitidas para o nervo coclear, o nervo acústico e encaminhado para o cérebro.
LEONEL