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DIVISOR DE TENSÃO

   Eletricidade Geral
Introdução

   A tensão de entrada U é aplicada nos terminais
   1 e 2. A tensão de saída VS0 é obtida entre os
   terminais 3 e 2, sendo este ultimo comum para
   a entrada e para a saída. Nesta seção, vamos
   estudar os circuitos divisores de tensão sem
   carga e com carga, cada tipo permitindo
   diferentes configurações. Em cada caso, a
   tensão de saída será representada por VS0
   (sem carga) ou por VS (com carga). A seguir,
   vamos calcular a tensao de saída tanto para o
   circuito como para variantes desse circuito
   empregadas na pratica.
Divisor de tensão sem carga
Nessa situação, nenhuma carga (resistência) e conectada aos terminais 3 e 2 da saída. A
divisão de tensao pode ser feita com tensao de saída constante ou variável.




                                                          A ligação de uma carga
                                                          nesses pontos do circuito
                                                          faz com que a tensão de
                                                          saída fique menor do que
                                                          o valor calculado
Divisor com tensão de saída constante
 • Vamos calcular a tensao de saída VS0 em função da
   tensão de entrada U e das resistências R1 e R2.
     – A resistência total da associação em serie de R1 e R2 vale:
          • RT = R1 + R2
     – A corrente I que passa pelos resistores e obtida pela lei de
       Ohm:

     – Como a tensão de saída VS0 e a tensão sobre o resistor R2,
       podemos obter pela lei de Ohm:


Essa é a equação da tensão de saída do circuito divisor de tensão em vazio (sem carga).
Divisor com tensão de saída variável
                    • Divisor com resistência
                      variável.
                       – Resistores variáveis tem
                         tipicamente três terminais.
                         Dois deles (A e B) são fixos
                         e       conectados        as
                         extremidades do resistor.
                         Resistores desse tipo são
                         feitos de carbono ou fio
                         metálico. Seu formato
                         pode ser linear (figuras a e
                         b) ou circular (figuras c e
                         d). Um cursor, que desliza
                         sobre      o      elemento
                         resistivo,e conectado ao
                         terminal C.
Divisor com tensão de saída variável
O potenciômetro e um dispositivo de resistência variável utilizado em circuitos
eletrônicos, no qual a posição do cursor pode ser alterada. Construtivamente, e
semelhante ao mostrado na figura 5.3c. O resistor que o constitui também pode ser feito
de fio.




O trimpot é um resistor variável cuja resistência é alterada por um pequeno parafuso. E
empregado apenas para ajustes do equipamento, permanecendo travado durante sua
operação.




Para       aplicações       de         elevada
potência, empregam-se os reostatos.
Divisor com tensão de saída variável


                    A figura ilustra duas representações
                    gráficas para resistores variáveis de
                    três terminais (figuras a e b) e um
                    modelo simples (figuras c) de duas
                    resistências R1 e R2, que será
                    utilizado para o calculo das tensões e
                    correntes no circuito. R1 representa
                    a resistência entre os terminais A e
                    C; R2, a resistência entre os
                    terminais C e B.
Circuitos analisados com resistores variáveis.
• Caso a: tensao variável entre 0 e U 0 ≤Vso≤ U
                   Para obter tensões entre 0 e U, emprega-se apenas
                   um potenciômetro ligado aos terminais da fonte do
                   circuito.


                    • Cursor C no ponto B, R2 = 0 e VS0 = 0.
                    • Cursor C no ponto A, R2 = Rpot e VS0 = U.
                    • Cursor C em um ponto intermediário
                    qualquer, R2 = kRpot (k = 0 para o cursor no
                    ponto A e k = 1 para C no ponto B; para outras
                    posições, 0 < k < 1);obtem-se:




                    A tensao de saída assume valores entre 0 e U.
Circuitos analisados com resistores variáveis.
• Caso b: tensao variável com limite superior ou inferior
                                   Em certas situações, e necessário limitar os valores da
                                   tensao. Quando se pretende limitar o valor máximo da
                                   tensao de saída VS, emprega-se um circuito como
                                   o da figura ao lado.
                                   Assim, a ligação de um resistor R3 no circuito permite
                                   impor um limite superior a tensao de saída:
                                   0 ≤ VS0 < VSUP.
                                   Conforme a posição do cursor, e possível ressaltar três
                                   casos distintos:
                                     • Cursor C no ponto B, R2 = 0 e VS0= 0.
                                     • Cursor C no ponto A, R2 = Rpot; determina-
                                     se o valor VSUP:
• Cursor C em um ponto intermediario qualquer, R2 = kRpot,
em que k e um numero entre 0 e 1; obtem-se:
Circuitos analisados com resistores variáveis.
• Para limitar o valor mínimo de VS0, emprega-se o circuito
É possível, assim, impor um limite inferior a tensao de saida: VINF ≤ VS0 < U. Na figura
abaixo, a tensão de saída varia de VINF a U. O resistor R4 impede que a tensão mínima de
saída chegue a 0, limitando-a em VINF.
                             Utilizando a equação 5.3, analisam-se três casos distintos:
                              • Cursor C no ponto A, R2 = Rpot; obtem-se VS0 = U.
                              • Cursor C em um ponto intermediario qualquer, R2 =kRpot;
                              chega-se a:
Circuitos analisados com resistores variáveis.
• No caso de limite duplo (figura 5.8), isto e, limites inferior
  VINF e superior VSUP a tensao de saída: VINF ≤ VS0 < VSUP.
                        • Cursor C no ponto B, R2 = 0; VS0 assume o valor VINF:



                        • Cursor C no ponto A, R2 = Rpot; VS0 assume o valor
                        VSUP:



                       • Cursor C em um ponto intermediário qualquer,
                       R2 = kRpot; obtem-se:
Divisor com seletor de tensão

          Assim:
          • Chave na posição a:

                   VS0 = U

          • Chave na posição b:




          • Chave na posicao c:
Divisor de tensão com carga

            Consiste em acrescentar a saída de um dos
            circuitos anteriores uma carga denominada RL.
            A tensao de saída com carga VS e menor que
            os valores VS0 anteriormente calculados sem a
            inserção de carga.
            O que acontece nessa situação:
            • Ao inserir RL nos terminais de saída, a
            corrente I1 através do resistor R1 sofre
            acréscimo, passando a ser I1 = I2 + IL. Aumento
            na corrente significa queda de tensao maior no
            resistor R1, causando decréscimo em VS.
            • Nota-se na figura que RL esta em paralelo
            com R2, reduzindo o valor da resistência
            equivalente entre os terminais 3 e 2. Pela
            equação, verifica-se que a tensao de saída
            sofre decréscimo.
Cálculo de VS

 Associando RL em paralelo com R2, obtem-se o
 resistor equivalente R2’. O circuito pode
 ser, redesenhado.
 Tem-se um novo divisor de tensao com resistor
 superior de valor R1 e resistor inferior de valor R2,
 dado por:



 A resistência total vista entre os terminais 1 e 2 vale:




 A resistência total vista entre os terminais 1 e 2 vale:
Cálculo de VS
• A tensão de saída VS pode ser facilmente calculada pela
  formula do divisor de tensao sem carga, obtendo-se:
Curiosidade
  • Se o numerador e o denominador da equação forem
    divididos por RL,obtem-se:




  Se RL for muito maior que R1 e R2, o termo               torna-se muito pequeno,

  valendo a relação:


Como tal equação é aproximada, convém saber quanto RL deve ser maior que R1 e R2 para
que o erro não seja muito grande. Por exemplo, se a resistência da carga for dez vezes
maior que o valor de R1 e de R2, o erro resultante será menor que 10%. Isso pode ser
comprovado no próximo exemplo, em que se calcula a tensao de saída VS para diferentes
valores de RL.

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Divisor de tensao

  • 1. DIVISOR DE TENSÃO Eletricidade Geral
  • 2. Introdução A tensão de entrada U é aplicada nos terminais 1 e 2. A tensão de saída VS0 é obtida entre os terminais 3 e 2, sendo este ultimo comum para a entrada e para a saída. Nesta seção, vamos estudar os circuitos divisores de tensão sem carga e com carga, cada tipo permitindo diferentes configurações. Em cada caso, a tensão de saída será representada por VS0 (sem carga) ou por VS (com carga). A seguir, vamos calcular a tensao de saída tanto para o circuito como para variantes desse circuito empregadas na pratica.
  • 3. Divisor de tensão sem carga Nessa situação, nenhuma carga (resistência) e conectada aos terminais 3 e 2 da saída. A divisão de tensao pode ser feita com tensao de saída constante ou variável. A ligação de uma carga nesses pontos do circuito faz com que a tensão de saída fique menor do que o valor calculado
  • 4. Divisor com tensão de saída constante • Vamos calcular a tensao de saída VS0 em função da tensão de entrada U e das resistências R1 e R2. – A resistência total da associação em serie de R1 e R2 vale: • RT = R1 + R2 – A corrente I que passa pelos resistores e obtida pela lei de Ohm: – Como a tensão de saída VS0 e a tensão sobre o resistor R2, podemos obter pela lei de Ohm: Essa é a equação da tensão de saída do circuito divisor de tensão em vazio (sem carga).
  • 5. Divisor com tensão de saída variável • Divisor com resistência variável. – Resistores variáveis tem tipicamente três terminais. Dois deles (A e B) são fixos e conectados as extremidades do resistor. Resistores desse tipo são feitos de carbono ou fio metálico. Seu formato pode ser linear (figuras a e b) ou circular (figuras c e d). Um cursor, que desliza sobre o elemento resistivo,e conectado ao terminal C.
  • 6. Divisor com tensão de saída variável O potenciômetro e um dispositivo de resistência variável utilizado em circuitos eletrônicos, no qual a posição do cursor pode ser alterada. Construtivamente, e semelhante ao mostrado na figura 5.3c. O resistor que o constitui também pode ser feito de fio. O trimpot é um resistor variável cuja resistência é alterada por um pequeno parafuso. E empregado apenas para ajustes do equipamento, permanecendo travado durante sua operação. Para aplicações de elevada potência, empregam-se os reostatos.
  • 7. Divisor com tensão de saída variável A figura ilustra duas representações gráficas para resistores variáveis de três terminais (figuras a e b) e um modelo simples (figuras c) de duas resistências R1 e R2, que será utilizado para o calculo das tensões e correntes no circuito. R1 representa a resistência entre os terminais A e C; R2, a resistência entre os terminais C e B.
  • 8. Circuitos analisados com resistores variáveis. • Caso a: tensao variável entre 0 e U 0 ≤Vso≤ U Para obter tensões entre 0 e U, emprega-se apenas um potenciômetro ligado aos terminais da fonte do circuito. • Cursor C no ponto B, R2 = 0 e VS0 = 0. • Cursor C no ponto A, R2 = Rpot e VS0 = U. • Cursor C em um ponto intermediário qualquer, R2 = kRpot (k = 0 para o cursor no ponto A e k = 1 para C no ponto B; para outras posições, 0 < k < 1);obtem-se: A tensao de saída assume valores entre 0 e U.
  • 9. Circuitos analisados com resistores variáveis. • Caso b: tensao variável com limite superior ou inferior Em certas situações, e necessário limitar os valores da tensao. Quando se pretende limitar o valor máximo da tensao de saída VS, emprega-se um circuito como o da figura ao lado. Assim, a ligação de um resistor R3 no circuito permite impor um limite superior a tensao de saída: 0 ≤ VS0 < VSUP. Conforme a posição do cursor, e possível ressaltar três casos distintos: • Cursor C no ponto B, R2 = 0 e VS0= 0. • Cursor C no ponto A, R2 = Rpot; determina- se o valor VSUP: • Cursor C em um ponto intermediario qualquer, R2 = kRpot, em que k e um numero entre 0 e 1; obtem-se:
  • 10. Circuitos analisados com resistores variáveis. • Para limitar o valor mínimo de VS0, emprega-se o circuito É possível, assim, impor um limite inferior a tensao de saida: VINF ≤ VS0 < U. Na figura abaixo, a tensão de saída varia de VINF a U. O resistor R4 impede que a tensão mínima de saída chegue a 0, limitando-a em VINF. Utilizando a equação 5.3, analisam-se três casos distintos: • Cursor C no ponto A, R2 = Rpot; obtem-se VS0 = U. • Cursor C em um ponto intermediario qualquer, R2 =kRpot; chega-se a:
  • 11. Circuitos analisados com resistores variáveis. • No caso de limite duplo (figura 5.8), isto e, limites inferior VINF e superior VSUP a tensao de saída: VINF ≤ VS0 < VSUP. • Cursor C no ponto B, R2 = 0; VS0 assume o valor VINF: • Cursor C no ponto A, R2 = Rpot; VS0 assume o valor VSUP: • Cursor C em um ponto intermediário qualquer, R2 = kRpot; obtem-se:
  • 12. Divisor com seletor de tensão Assim: • Chave na posição a: VS0 = U • Chave na posição b: • Chave na posicao c:
  • 13. Divisor de tensão com carga Consiste em acrescentar a saída de um dos circuitos anteriores uma carga denominada RL. A tensao de saída com carga VS e menor que os valores VS0 anteriormente calculados sem a inserção de carga. O que acontece nessa situação: • Ao inserir RL nos terminais de saída, a corrente I1 através do resistor R1 sofre acréscimo, passando a ser I1 = I2 + IL. Aumento na corrente significa queda de tensao maior no resistor R1, causando decréscimo em VS. • Nota-se na figura que RL esta em paralelo com R2, reduzindo o valor da resistência equivalente entre os terminais 3 e 2. Pela equação, verifica-se que a tensao de saída sofre decréscimo.
  • 14. Cálculo de VS Associando RL em paralelo com R2, obtem-se o resistor equivalente R2’. O circuito pode ser, redesenhado. Tem-se um novo divisor de tensao com resistor superior de valor R1 e resistor inferior de valor R2, dado por: A resistência total vista entre os terminais 1 e 2 vale: A resistência total vista entre os terminais 1 e 2 vale:
  • 15. Cálculo de VS • A tensão de saída VS pode ser facilmente calculada pela formula do divisor de tensao sem carga, obtendo-se:
  • 16. Curiosidade • Se o numerador e o denominador da equação forem divididos por RL,obtem-se: Se RL for muito maior que R1 e R2, o termo torna-se muito pequeno, valendo a relação: Como tal equação é aproximada, convém saber quanto RL deve ser maior que R1 e R2 para que o erro não seja muito grande. Por exemplo, se a resistência da carga for dez vezes maior que o valor de R1 e de R2, o erro resultante será menor que 10%. Isso pode ser comprovado no próximo exemplo, em que se calcula a tensao de saída VS para diferentes valores de RL.