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Dissertação e Argumentação Comunicação em Prosa ModernaOthon M. Garcia Grupo - CSOS1E: Carolina Reusing Marina Dantas Marina Navarro Pedro Solino
Dissertação É a exposição ou explanação de ideias, podendo conter traços de argumentação; Há três partes básicas na dissertação: Introdução Desenvolvimento Conclusão
Dissertação Introdução: Apresenta a ideia-núcleo ou ideia principal; Sugere o plano. Desenvolvimento (constituído por duas partes): Primeira parte: retomada da ideia central enunciada na introdução, por meio de aspectos discriminados, como por exemplos, aspectos físicos, econômicos, políticos, morais etc.
Dissertação Desenvolvimento: Segunda parte: fundamentação da primeira parte, por meio de razões, provas, exemplos ou pormenores, ou seja, os fatos. Conclusão: É o desfecho da dissertação; retoma as ideias da introdução, apresentando uma avaliação final do assunto discutido.
Argumentação         A argumentação visa sobretudo a convencer, persuadir ou influenciar o leitor ou ouvinte. Procura-se principalmente formar a opinião do leitor ou ouvinte, tentando convencê-lo de que a razão está conosco, de que nós é que estamos de posse da verdade. Proposição: Deve tentar convencer mediante a apresentação de razões. Evidência de provas à luz de raciocínio coerente e consistente.
Argumentação Condições da Argumentação A argumentação deve basear-se nos sãos princípios da lógica. Entretanto, nos debates, nas polêmicas, nas discussões que se travam a todo o instante, na simples conservação, na imprensa, nas assembleias ou agrupamentos de qualquer ordem, a argumentação não raro se desvirtua, degenerando em “bate-boca” estéril ou falacioso.
Argumentação Condições da Argumentação O insulto, a ironia, o sarcasmo, por mais brilhantes que sejam, por mais que irritem ou perturbem o oponente, jamais constituem argumentos, antes revelam a falta deles. Tampouco valem como argumentos os preconceitos, as superstições ou generalizações apressadas que se baseiam naquilo que a lógica chama de juízos de simples inspeção.
Argumentação Consistência dos Argumentos A argumentação esteia-se em dois elementos principais: A consistência do raciocínio A evidência de provas
Argumentação Evidência: é a certeza manifesta, a certeza a que se chega pelo raciocínio (evidência da razão) ou pela apresentação dos fatos (evidência de fato), independentemente de toda teoria. São cinco os tipos mais comuns de evidência: Os fatos propriamente ditos. Os exemplos. As ilustrações. Os dados estatísticos (tabelas, números, gráficos, etc.) O testemunho.
Argumentação Fatos: Constituem o elemento mais importante da argumentação em particular assim como da dissertação ou explanação de ideias em geral. Só os fatos provam, só eles convencem. Mas nem todos os fatos são irrefutáveis; seu valor de prova é relativo, sujeitos como estão à evolução da ciência, da técnica e dos próprios conceitos ou preconceitos de vida: O que era verdade ontem pode não  o ser hoje. Os fatos mais evidentes ou notórios são os que mais provam.
Argumentação Exemplos:são fatos típicos ou representativos de determinada situação. Ilustrações: quando o exemplo se alonga em narrativa detalhada e entremeada de descrições, tem-se a ilustração.  Há duas espécies de ilustração: a hipotética e a real.  A primeira, como o nome diz, é invenção, é hipótese: narra o que poderia acontecer ou provavelmente acontecerá em determinadas circunstâncias. A ilustração real descreve ou narra em detalhes um fato verdadeiro. Mais eficaz, mais persuasiva do que a hipotética, ela vale por si mesma como prova.
Argumentação Dados estatísticos: Dados estatísticos são também fatos, mas fatos específicos.   Têm grande valor de convicção, constituindo quase sempre prova ou evidência incontestável.  Entretanto, é preciso ter cautela na sua apresentação ou manipulação, já que sua validade é também muito relativa: Com os mesmos dados estatísticos tanto se pode provar como refutar a mesma tese.
Argumentação Testemunho: O testemunho é ou pode ser o fato trazido à colação por intermédio de terceiros.  Se autorizado ou fidedigno, seu valor de prova é inegável. Entretanto, sua eficácia é também relativa.
Argumentação Informal O que é a argumentação?  É uma declaração seguida de prova (fatos, razões, evidência).  Presente no nosso cotidiano: Toda vez que conversamos queremos, de certa forma, convencer o nosso pequeno público. Risco: Nesse tipo de argumentação muitas vezes nos baseamos em indícios e não em fatos. Exemplo: Quando alguém nos paga uma dívida podemos deduzir que essa pessoa recebeu o seu salário do mês, porém isso não é necessariamente verdade, a razão do pagamento da divida pode ter sido outra. Ex: O antigo devedor pode ter ganhado na loteria.
Argumentação Informal Estrutura: Quando usamos uma ideia abstrata, a argumentação assume uma estrutura mais complexa.  Exemplo:  “O castigo físico é a melhor maneira de se educar uma criança”.  (Nesse caso podemos tanto validar a declaração quanto contestá-la.)
Argumentação Informal Para contestar dividiremos a nossa argumentação em quatro estágios: 1º estágio: Proposição (Declaração, tese, opinião) 2º estágio: Concordância Parcial 3º estágio: Contestação (é o “miolo” desse tipo de argumentação) 4º estágio: Conclusão (Portanto; por consequência; de forma que)
Argumentação Informal  Ou seja... Essa é a estrutura típica da argumentação informal, escrita ou falada. Ela pode ocorrer por contestação, com ou sem concordância parcial, quando se deseja negar a tese de uma outra pessoa.
Refutando Argumentos Comece a refutar o argumento que pareça ser o mais forte; Procure atacar os pontos mais fracos da argumentação contrária; “Redução às últimas consequências”: levar os argumentos contrários ao máximo de sua extensão; Veja se o opositor apresentou uma evidência adequada ao argumento empregado;
Refutando Argumentos Escolha/cite uma autoridade no assunto que tenha dito exatamente o contrário que seu opositor; Aceite os fatos, mas demonstre que foram mal-empregados; Ataque a fonte na qual se basearam os argumentos de seu opositor; Cite exemplos semelhantes, mas que provem o contrário do que seu opositor afirma;
Refutando Argumentos Demonstre que a fala/sentença de seu opositor foi deturpada; Analise cuidadosamente os argumentos contrários, tentando revelar as falsidades que contêm.
Argumentação Formal A argumentação formal é pouco diferente, em sua essência, da informal. Proposição: Deve ser clara, definida quanto aquilo que se afirma ou nega. Deve-se argumentar a favor ou contra uma ideia a respeito da qual nem todos estão de acordo, já que a argumentação implica divergência de opinião. Fatos não se discutem. Deve ser preferencialmente afirmativa e específica para que todos possam posicionar-se contra ou a favor. Ex.: a religião. É um tema muito vago, portanto acaba por não permitir que seja tomada uma posição, apenas proporciona uma explanação.
Argumentação Formal Análise da proposição: Não costuma ser feita na análise informal. Antes que a proposição seja discutida, deve-se definir o seu sentido e o significado de alguns termos contidos nela.
Argumentação Formal Análise da proposição: Ex.: A paz mundial só se tornaria possível se houvesse respeito entre as nações e suas respectivas culturas. Talvez fosse necessário conceituar as palavras “paz”, “respeito” e “culturas”. Além disso, o autor deve esclarecer o que ele tem a intenção de provar.
Argumentação Formal Formulação dos argumentos: É a fase em que o autor deve procurar provas convincentes para justificar seu ponto de vista. Para isso, ele deve se utilizar de fatos concretos e autênticos como gráficos, exemplos, estatísticas, estudos, comparações, etc. A ordem em que as provas são apresentadas é muito importante, de modo que costuma-se, na maioria das vezes, apresentá-las em ordem crescente, ou seja, da menos convincente àquela que seja capaz de mais impressionar o leitor.
Argumentação Formal Formulação dos argumentos: Além disso, é importante manter um suspense antes de chegar às conclusões, até um ponto em que elas acabem por se impor. É importante que o autor dê ênfase nos pontos principais, e antecipe possíveis repostas para objeções do leitor.
Argumentação Formal Conclusão A conclusão será obtida naturalmente a partir da comprovações apresentadas. De um modo mais geral, consiste em tornar explícita a essência da proposição.
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Dissertação e Argumentação

  • 1. Dissertação e Argumentação Comunicação em Prosa ModernaOthon M. Garcia Grupo - CSOS1E: Carolina Reusing Marina Dantas Marina Navarro Pedro Solino
  • 2. Dissertação É a exposição ou explanação de ideias, podendo conter traços de argumentação; Há três partes básicas na dissertação: Introdução Desenvolvimento Conclusão
  • 3. Dissertação Introdução: Apresenta a ideia-núcleo ou ideia principal; Sugere o plano. Desenvolvimento (constituído por duas partes): Primeira parte: retomada da ideia central enunciada na introdução, por meio de aspectos discriminados, como por exemplos, aspectos físicos, econômicos, políticos, morais etc.
  • 4. Dissertação Desenvolvimento: Segunda parte: fundamentação da primeira parte, por meio de razões, provas, exemplos ou pormenores, ou seja, os fatos. Conclusão: É o desfecho da dissertação; retoma as ideias da introdução, apresentando uma avaliação final do assunto discutido.
  • 5. Argumentação A argumentação visa sobretudo a convencer, persuadir ou influenciar o leitor ou ouvinte. Procura-se principalmente formar a opinião do leitor ou ouvinte, tentando convencê-lo de que a razão está conosco, de que nós é que estamos de posse da verdade. Proposição: Deve tentar convencer mediante a apresentação de razões. Evidência de provas à luz de raciocínio coerente e consistente.
  • 6. Argumentação Condições da Argumentação A argumentação deve basear-se nos sãos princípios da lógica. Entretanto, nos debates, nas polêmicas, nas discussões que se travam a todo o instante, na simples conservação, na imprensa, nas assembleias ou agrupamentos de qualquer ordem, a argumentação não raro se desvirtua, degenerando em “bate-boca” estéril ou falacioso.
  • 7. Argumentação Condições da Argumentação O insulto, a ironia, o sarcasmo, por mais brilhantes que sejam, por mais que irritem ou perturbem o oponente, jamais constituem argumentos, antes revelam a falta deles. Tampouco valem como argumentos os preconceitos, as superstições ou generalizações apressadas que se baseiam naquilo que a lógica chama de juízos de simples inspeção.
  • 8. Argumentação Consistência dos Argumentos A argumentação esteia-se em dois elementos principais: A consistência do raciocínio A evidência de provas
  • 9. Argumentação Evidência: é a certeza manifesta, a certeza a que se chega pelo raciocínio (evidência da razão) ou pela apresentação dos fatos (evidência de fato), independentemente de toda teoria. São cinco os tipos mais comuns de evidência: Os fatos propriamente ditos. Os exemplos. As ilustrações. Os dados estatísticos (tabelas, números, gráficos, etc.) O testemunho.
  • 10. Argumentação Fatos: Constituem o elemento mais importante da argumentação em particular assim como da dissertação ou explanação de ideias em geral. Só os fatos provam, só eles convencem. Mas nem todos os fatos são irrefutáveis; seu valor de prova é relativo, sujeitos como estão à evolução da ciência, da técnica e dos próprios conceitos ou preconceitos de vida: O que era verdade ontem pode não o ser hoje. Os fatos mais evidentes ou notórios são os que mais provam.
  • 11. Argumentação Exemplos:são fatos típicos ou representativos de determinada situação. Ilustrações: quando o exemplo se alonga em narrativa detalhada e entremeada de descrições, tem-se a ilustração. Há duas espécies de ilustração: a hipotética e a real. A primeira, como o nome diz, é invenção, é hipótese: narra o que poderia acontecer ou provavelmente acontecerá em determinadas circunstâncias. A ilustração real descreve ou narra em detalhes um fato verdadeiro. Mais eficaz, mais persuasiva do que a hipotética, ela vale por si mesma como prova.
  • 12. Argumentação Dados estatísticos: Dados estatísticos são também fatos, mas fatos específicos. Têm grande valor de convicção, constituindo quase sempre prova ou evidência incontestável. Entretanto, é preciso ter cautela na sua apresentação ou manipulação, já que sua validade é também muito relativa: Com os mesmos dados estatísticos tanto se pode provar como refutar a mesma tese.
  • 13. Argumentação Testemunho: O testemunho é ou pode ser o fato trazido à colação por intermédio de terceiros. Se autorizado ou fidedigno, seu valor de prova é inegável. Entretanto, sua eficácia é também relativa.
  • 14. Argumentação Informal O que é a argumentação? É uma declaração seguida de prova (fatos, razões, evidência). Presente no nosso cotidiano: Toda vez que conversamos queremos, de certa forma, convencer o nosso pequeno público. Risco: Nesse tipo de argumentação muitas vezes nos baseamos em indícios e não em fatos. Exemplo: Quando alguém nos paga uma dívida podemos deduzir que essa pessoa recebeu o seu salário do mês, porém isso não é necessariamente verdade, a razão do pagamento da divida pode ter sido outra. Ex: O antigo devedor pode ter ganhado na loteria.
  • 15. Argumentação Informal Estrutura: Quando usamos uma ideia abstrata, a argumentação assume uma estrutura mais complexa. Exemplo: “O castigo físico é a melhor maneira de se educar uma criança”. (Nesse caso podemos tanto validar a declaração quanto contestá-la.)
  • 16. Argumentação Informal Para contestar dividiremos a nossa argumentação em quatro estágios: 1º estágio: Proposição (Declaração, tese, opinião) 2º estágio: Concordância Parcial 3º estágio: Contestação (é o “miolo” desse tipo de argumentação) 4º estágio: Conclusão (Portanto; por consequência; de forma que)
  • 17. Argumentação Informal Ou seja... Essa é a estrutura típica da argumentação informal, escrita ou falada. Ela pode ocorrer por contestação, com ou sem concordância parcial, quando se deseja negar a tese de uma outra pessoa.
  • 18. Refutando Argumentos Comece a refutar o argumento que pareça ser o mais forte; Procure atacar os pontos mais fracos da argumentação contrária; “Redução às últimas consequências”: levar os argumentos contrários ao máximo de sua extensão; Veja se o opositor apresentou uma evidência adequada ao argumento empregado;
  • 19. Refutando Argumentos Escolha/cite uma autoridade no assunto que tenha dito exatamente o contrário que seu opositor; Aceite os fatos, mas demonstre que foram mal-empregados; Ataque a fonte na qual se basearam os argumentos de seu opositor; Cite exemplos semelhantes, mas que provem o contrário do que seu opositor afirma;
  • 20. Refutando Argumentos Demonstre que a fala/sentença de seu opositor foi deturpada; Analise cuidadosamente os argumentos contrários, tentando revelar as falsidades que contêm.
  • 21. Argumentação Formal A argumentação formal é pouco diferente, em sua essência, da informal. Proposição: Deve ser clara, definida quanto aquilo que se afirma ou nega. Deve-se argumentar a favor ou contra uma ideia a respeito da qual nem todos estão de acordo, já que a argumentação implica divergência de opinião. Fatos não se discutem. Deve ser preferencialmente afirmativa e específica para que todos possam posicionar-se contra ou a favor. Ex.: a religião. É um tema muito vago, portanto acaba por não permitir que seja tomada uma posição, apenas proporciona uma explanação.
  • 22. Argumentação Formal Análise da proposição: Não costuma ser feita na análise informal. Antes que a proposição seja discutida, deve-se definir o seu sentido e o significado de alguns termos contidos nela.
  • 23. Argumentação Formal Análise da proposição: Ex.: A paz mundial só se tornaria possível se houvesse respeito entre as nações e suas respectivas culturas. Talvez fosse necessário conceituar as palavras “paz”, “respeito” e “culturas”. Além disso, o autor deve esclarecer o que ele tem a intenção de provar.
  • 24. Argumentação Formal Formulação dos argumentos: É a fase em que o autor deve procurar provas convincentes para justificar seu ponto de vista. Para isso, ele deve se utilizar de fatos concretos e autênticos como gráficos, exemplos, estatísticas, estudos, comparações, etc. A ordem em que as provas são apresentadas é muito importante, de modo que costuma-se, na maioria das vezes, apresentá-las em ordem crescente, ou seja, da menos convincente àquela que seja capaz de mais impressionar o leitor.
  • 25. Argumentação Formal Formulação dos argumentos: Além disso, é importante manter um suspense antes de chegar às conclusões, até um ponto em que elas acabem por se impor. É importante que o autor dê ênfase nos pontos principais, e antecipe possíveis repostas para objeções do leitor.
  • 26. Argumentação Formal Conclusão A conclusão será obtida naturalmente a partir da comprovações apresentadas. De um modo mais geral, consiste em tornar explícita a essência da proposição.