geografia 7 ano - relevo, altitude, topos do mundo
Chafarizes de Lisboa
1. De 22 a 25 de Fevereiro esteve
patente na Escola Sec. Dr.
António Carvalho de Figueiredo
uma exposição: OS Chafarizes de
Lisboa.
A exposição, pertença do MUSEU
DA ÁGUA, pretendeu mostrar
como se fazia o abastecimento da
água à cidade de Lisboa e a
importância QUE O AQUEDUTO
DAS ÁGUAS LIVRES ASSUMIU,
no seu transporte, DESDE 1748
ATÉ 1967, ANO EM QUE FOI
RETIRADO DO SISTEMA DE
ABASTECIMENTO.
2.
3. Em 12 de Maio de 1731, foi autorizada, por alvará régio
de D. João V, a construção do Aqueduto das Águas
Livres.
As obras de construção foram iniciadas em Agosto de
1732 e em 1748 o Aqueduto entra em funcionamento,
abastecendo de água a cidade de Lisboa. A extensão do
Aqueduto, incluindo todos os seus ramais, é de 58 135
metros.
A arcaria sobre o Vale de Alcântara, constituída por 35
arcos - 14 ogivais e os restantes em volta perfeita -tem
941 metros de comprimento e 65 metros de altura.
Retirado do sistema de abastecimento em 1967, o
Aqueduto é não só um dos "ex-libris" de Lisboa, mas
também uma das mais notáveis obras de sempre da
engenharia hidráulica.
4. Esta obra, com origem na zona de
Belas, na zona da Fonte das Águas
Livres, entra na cidade através da
arcada monumental do Vale de
Alcântara e termina no Reservatório
da Mãe d´Água nas Amoreiras.
Era daí que a água era distribuída à
população através de inúmeras
galerias que terminavam em
chafarizes localizados em diferentes
pontos da cidade de Lisboa.
5. Ao longo dos oito
painéis algums alunos
das turmas do 8º ano,
acompanhados pelos
seus professores de
História, puderam
apreciar e conhecer
alguns chafarizes de
Lisboa que se
mantiveram ao longo
dos séculos e fazem
parte do nosso
património cultural.
6. Exemplo de pequenos trabalhos efectuados
sobre a exposição – Alunos do 8º D
Chafariz da Esperança:
Autor: Projecto de Carlos Mardel,
acabado por D.Miguel Ângelo Blasco.
Data: iniciado em 1752 e acabado em
1768.
Galerias da Esperança e Rato
A Galeria da Esperança foi a segunda a ser lançada, remontando a 1749 o início dos trabalhos.
Tem 1425 m e abastecia os chafarizes de S.Bento, Esperança e Cais do Tojo.
7. Chafariz do Largo do Rato:
Autor: Carlos Mardel
Data: 1752
Este chafariz é o único a ser
abastecido por uma linha exclusiva
que sai directamente do tanque do
reservatório e não da Casa do
Registo.
8. Na exposição aprendemos que:
Lisboa se situava, desde a sua fundação, no alto da colina do Castelo de S. Jorge e aí se
manteve, predominantemente, até à Idade Média e se abastecia, em grande parte da água
que extraía de poços ou de cisternas que recolhia da água das chuvas.
No sopé da colina, em Alfama, estavam as nascentes que deram origem à maior parte dos
chafarizes mais antigos da cidade. Entre estes, o Chafariz de El-Rei e o Chafariz de
Dentro eram os de maior caudal.
Foi na direcção destas nascentes que a expansão da cidade romana se dirigiu, ocupando a
colina, na sua encosta em direcção ao rio, devido a esta ser mais solarenga e estar mais
próximo do porto e também por ficar perto das fontes naturais de água que eram muito
importantes para os romanos.
Nessa altura, foi construído um aqueduto que trazia água de uma represa, em Belas. A queda
da cidade romana de Olisipo Felicitas Julia (Lisboa) terá levado à desactivação deste
aqueduto.
Lisboa no tempo dos Mouros, a Lisboa moura, não dispunha de recursos de água suficientes
dentro das suas muralhas para períodos prolongados.
9. A falta de água manteve-se e era cada vez maior, especialmente para a zona do Bairro Alto e
eram frequentes as brigas nos chafarizes.
Com D. João V veio a solução! Mandou construir o Aqueduto das Águas Livres no início do séc. XVIII,
um século antes de se fazerem obras deste tipo no resto da Europa.
Com a inauguração do Aqueduto das Águas Livres, a partir de 1748, Lisboa deixa de depender
apenas dos recursos de água que se encontravam intramuros ou da recolha da chuva em cisternas
e depósitos e triplica o volume de água abastecida a Lisboa.
Os aguadeiros galegos diziam palavrões e envolviam-se em rixas.
Cada grupo tinha a sua bica: escravos, negros, mulheres, mouros etc.
Na exposição pudemos observar vários chafarizes como:
Chafariz de Entre Campos Chafariz das Necessidades
Chafariz de S. Sebastião da Pedreira
Chafariz das Janelas Verdes
Chafariz da Armada
Chafariz da Esperança
Chafariz do Largo do Rato
Chafariz do Campo
Chafariz da Rua do Século Chafariz do Intendente