2. O dia do senhor
Mateus28.20
A lição vai tratar hoje sobre:
O ministério da Palavra
3. O que diz a Declaração Doutrinária da
CBBDiz a nossa Declaração que “todos os crentes foram chamados por
Deus para a salvação, para o serviço cristão, para testemunhar de
Jesus Cristo e promover o reino, na medida dos talentos e dos dons
concedidos pelo Espírito Santo. Entretanto, Deus escolhe, chama e
separa certos homens, de maneira especial, para o serviço distinto,
definido e singular do ministério de sua Palavra. O pregador da
Palavra é um porta voz de Deus entre os homens. Cabe-lhe missão
semelhante àquela realizada pelo profetas do Antigo Testamento e
pelos apóstolos do Novo Testamento, tendo o próprio Jesus como
exemplo e padrão supremo. A obra do porta-voz de Deus tem
finalidade dupla: a de proclamar as boas-novas aos perdidos e a de
apascentar os salvos.
4. O que diz a Declaração Doutrinária da
CBB
Quando um homem convertido dá evidências de ter sido chamado e
separado por Deus para esse ministério, e de possuir as
qualificações estipuladas nas Escrituras para o seu exercício, cabe
à igreja local a responsabilidade de separá-lo, formal e
publicamente, em reconhecimento da vocação divina já existente e
verificada em sua experiência cristã. Esse ato solene de
consagração é consumado quando os membros de um presbitério
ou concílio de pastores, convocados pela igreja, impõem as mãos
sobre o vocacionado.
Há de se ter um cuidado: 1Timóteo 5.22(a)
5. O que diz a Declaração Doutrinária da
CBB
O ministro da Palavra deve dedicar-se totalmente à obra para a qual
foi chamado, dependendo em tudo do próprio Deus. O pregador do
Evangelho deve viver do Evangelho. Às igrejas cabe a
responsabilidade de cuidar e sustentar adequada e dignamente
seus pastores.
6. O que diz a Declaração Doutrinária da
CBBMateus 28.19,20
Mateus 10.9,10
Lucas 1.2; 10.7
João 13.12-15
João 21.15-17
Atos 1.8; 26.19,26
Atos 13.1-3
1Timóteo 3.1-7; 4.11-16
2Coríntios 8.1-7
Êxodo 4.11,12
Isaías 6.5-9
7. O Ministério da Palavra
Há no Novo Testamento a menção de dois
oficiais permanentes na igreja:
Pastores e Diáconos
Embora encontremos referências a bispos e
presbíteros.
Qual a diferença dos três:
Pastores: Frequentemente se refere aos pastores de
ovelhas, pessoas responsáveis pelos rebanhos. Tais homens
protegiam, guiavam e alimentavam as ovelhas. O Espírito
Santo usou esta palavra várias vezes no Antigo Testamento
num sentido figurativo, descrevendo guias espirituais.
8. O Ministério da Palavra
Bispo: vem da palavra grega episkopos, que quer dizer
supervisor ou superintendente. Várias outras passagens usam
essa palavra para descrever a responsabilidade de homens
escolhidos para guiar os discípulos de Cristo no seu trabalho
na igreja (veja Atos 20:28; Filipenses 1:1; 1 Timóteo 3:2; Tito
1:7).
Presbítero: No livro de Atos e nas epístolas, os homens que
pastoreavam e supervisionavam as igrejas locais foram
frequentemente chamados de presbíteros. Necessariamente
são alguns dos mais maduros dos cristãos na congregação e
que tenham filhos crentes. Usam seu conhecimento e
experiência para servir como modelos e ensinar o povo de
Deus.
9. O Ministério da Palavra
Pastores, bispos e presbíteros são aspectos diversos
dos que estão à frente de uma igreja local.
“E ele mesmo deu uns para apóstolos, e outros para
profetas, e outros para evangelistas, e outros para
pastores e doutores, querendo o aperfeiçoamento dos
santos, para a obra do ministério, para edificação do
corpo de Cristo”. (Ef. 4:11-12).
10. O ministério pastoral
Como vimos anteriormente, o pastor deve viver
dedicado totalmente á obra e ser sustentado pela igreja.
Existem denominações que, seguindo a tradição
católico-romana e anglicana, possuem o cargo de bispo
para dirigir não uma igreja local, mas um conjunto de
igrejas (e seus respectivos pastores) como o bispo católico
administra uma diocese (divisão territorial entregue à
administração eclesiástica de um bispo).
A igreja Metodista do Brasil, por exemplo, tem bispos
que dirigem as “regiões eclesiásticas”.
11. O que a igreja deve esperar do seu pastor
Espera-se que:
Seja um vocacionado por Deus. Se é um chamado,
espera-se também que seja por deus capacitado para a
obra.
Um mensageiro do Senhor. Os pastores das igrejas do
Apocalipse são chamados de “anjos”. Anjo, quer dizer,
acima de tudo, mensageiro do Senhor. A igreja deve
esperar que seu pastor seja porta-voz da mensagem de
Deus extraída de sua Palavra. Assim a igreja de Gálatas
recebeu a Paulo (Gl 4.14)
12. O que a igreja deve esperar do seu pastor
Espera-se que:
Seja um ministro de Cristo e despenseiro dos mistérios
de Deus (1Co 4.1). Isso significa ser humilde, dedicado,
abnegado, forte na fé. Que pregue a Cristo crucificado
com ousadia, zelo e fé.
Seja conselheiro, orientador, apto para ensinar (2Tm
2.24). Ele deve capacitar seus líderes, continuadores da
obra.
Seja um exemplo em todos os aspectos da vida, seja na
família, na igreja, na sociedade.
13. O que a igreja deve esperar do seu pastor
Ser lembrado pelo seu rebanho como nos exorta em
Hebreus 13.7
”Lembrai-vos dos vossos pastores, que vos
falaram a palavra de Deus, a fé dos quais
imitai, atentando para a sua maneira de
viver.”
14. Para ser um pastor segundo o coração de
Deus
Para ser bem sucedido no ministério o pastor de e
começar com o amor incondicional a Jesus.
Essa foi a exigência primordial do Senhor em João 21.15-
17.
Também é indispensável o amor por sua Palavra, a Bíblia
Sagrada, que é a fonte inesgotável de alimento espiritual
para o povo, fonte de conselhos e conforto para as almas.
Além disso, o pastor precisa amar as pessoas. Estar
sempre disposto a cuidar das ovelhas indistintamente,
ainda que com todo o seu sacrufício.
15. O ministério diaconal
Quanto aos diáconos, é de comum acordo que
tiveram sua origem em Atos 6.1-6 com qualificações
exemplares para os demais cristãos: boa reputação,
cheios do Espírito Santo e de sabedoria. Em
1Timóteo 3.8-13, Paulo recomenda que os diáconos,
como também os pastores, tenham as seguintes
características: honestidade, fidelidade no falar,
autocontrole, ausência de ganância, guardiões da fé,
vida irrepreensível, fidelidade ao cônjuge,
responsabilidade no governo do lar.