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Protocolo da camada de aplicação (5) do modelo TCP/IP
 Como já foi visto anteriormente, o 
intercâmbio de dados pela internet se 
divide em 5 camadas (física, enlace, 
rede, transporte e aplicação) 
segundo o modelo TCP/IP, entre as 
quais ocorre dependência mútua. 
 Em cada camada existe uma série de 
protocolos responsáveis pelo controle 
do tráfego de dados por etapa.
Camada TCP/IP: PDU (protocol 
data unit): 
Protocolos: 
5- Aplicação Mensagem 
HTTP; SMTP; FTP; SSH; SIP; RDP; IRC; 
SNMP; NMTP; POP3; IMAP; DNS; Ping; 
BitTorrent; Telnet. 
4- Transporte Segmento TCP; UDP; RTP; SCTP; DCCP. 
3- Rede Pacote IP (IPv4; IPv6); ARP; RARP; ICMP; IPsec. 
2- Enlace Quadro 
Ethernet; 802.11 (WiFi); IEEE; 802.1Q 
(VLAN); 802.1aq (SPB); 802.11g; HDLC; 
Token Ring; FDDI; PPP; Switch; Frame 
Relay. 
1- Física Bits Modem; RDIS; RS-232; EIA-422; RS-449; 
Bluetooth; USB.
 O DNS ( Domain Name System - Sistema de 
Nomes de Domínios ) é um sistema de 
gerenciamento de nomes hierárquico e 
distribuído visando resolver nomes de 
domínios em endereços de rede (IP) ou 
vice-versa. 
 Tem como porta padrão a 53. 
 Usa o protocolo UDP (sem confirmação). 
 É um protocolo da camada de aplicação 
(5), segundo o modelo TCP/IP. 
 BIND: software que roda no DNS server.
 Nos primórdios da internet, como a quantidade de 
máquinas que existia era muito pequena, dentro 
de cada servidor que compunha a internet existia 
um arquivo com nome de host, que guardava os 
nomes de todos os servidores. Sempre que ocorria 
a mudança do endereço IP de um servidor ou um 
novo era acoplado à internet, o arquivo host 
precisava ser atualizado e redistribuído nos 
servidores. Com o crescimento da internet, tal 
técnica se tornou inviável para ser aplicada. 
Portanto, teve que se criar uma estrutura 
distribuída através de um serviço de um protocolo: 
o DNS.
 Primeiramente temos o servidor raiz (root server), 
que pode ser entendido como o principal serviço 
DNS. A internet conta com 13 servidores root. 
 O root conhece todos os domínios de alto nível 
(TLDs) da internet. Existem 13 servidores root em 
todo o mundo, dos quais: 10 estão localizados nos 
EUA, 2 na Europa (em Estolcomo e Amsterdã) e 1 
na Ásia (em Tokyo). No Brasil, assim como em vários 
pontos do globo, não existe um servidor root 
autêntico, porém uma réplica. 
 TLD: Top Level Domain. 
 Fundação IANA: cuida dos 13 servidores root 
através do ICANN.
 Os TLDs são distribuídos e outros órgãos 
mais especificados passam a cuidar dos 
mesmos. Por exemplo, o órgão 
responsável pelo TLD ".br", é o CGI 
(Comitê Gestor de Internet). Dessa forma 
vão-se distribuindo em vários servidores 
diferentes os dados de maneira 
eficiente, coordenada e hierarquizada, 
de modo que, caso haja alguma falha 
em algum ponto da estrutura, esta não 
pare de funcionar.
 A hierarquia é seguida com domínios 
que conhecemos bastante, como 
".com", ".gov", ".org", ".info", ".edu", ".br", 
".me" e vários outros. Estes são 
chamados de gTLDs (Domínios 
Genéricos de Primeiro nível). Há também 
terminações orientadas a países, 
chamadas de ccTLDs (Códigos de Países 
para Domínios de Primeiro Nível). Por 
exemplo: ".br" (Brasil), ".ar" (Argentina), 
".pt" (Portugal). Há combinações 
também como .com.br e .blog.
 Depois aparecem nomes que 
empresas e pessoas podemos registrar 
com esses domínios, como a palavra 
"josephinformatica" com a URL 
"josephinformatica.com", no domínio 
".com".
 Outra caracterísca importante do DNS é o 
espalhamento dos servidores por parte dos 
ISPs (Internet Service Providers - provedores). 
Dessa maneira um mesmo site pode estar 
alocado em diversos servidores distintos. 
Portanto, ao solicitar por mais de uma vez ao 
DNS que retorne o endereço de IP onde está 
um determinado domínio, o endereço IP 
retornado poderá ser diferente do anterior. 
Isso possibilita que, caso haja algum 
problema no servidor onde esse domínio se 
encontra, o cliente seja redirecionado para 
outro servidor, podendo ter acesso ao 
domínio da mesma maneira.
 Os servidores DNS que respondem por 
determinados domínios são 
chamados de autoritativos. Já os 
serviços responsáveis por receber 
consultas de DNS de estações 
(máquinas) clientes e tentar obter 
respostas com servidores externos são 
chamados de recursivos.
 Em 2011, um grande provedor de São Paulo, a 
Telefônica, teve um grande problema 
relacionado ao mal funcionamento do DNS. 
Quando as estações dos clientes desse provedor 
requisitavam ao DNS a resolução de um nome, 
este não respondia, ou demorava muito a 
responder. Dessa maneira, os clientes entravam 
com o nome do domínio desejado no servidor 
mas este não era traduzido pelo ,então falho, 
DNS, não sendo convertido para o endereço IP 
do servidor em que estava localizado. Isso 
impossiblitou a comunicação segundo o 
paradigma cliente/servidor, não havendo 
conexão.
 Quando você digita um endereço da Web no 
navegador da Web e pressiona Enter, está 
enviando uma consulta para um servidor DNS. Se 
a consulta for bem-sucedida, o site desejado 
abrirá; se não for, você verá uma mensagem de 
erro. Um registro das consultas bem-sucedidas e 
malsucedidas é armazenado em um repositório 
temporário (com TTL) no computador chamado 
cache DNS. O DNS sempre verifica o cache 
antes de consultar qualquer servidor DNS e, se for 
encontrado um registro que corresponda à 
consulta, o DNS usa esse registro em vez de 
consultar o servidor. Isso torna as consultas mais 
rápidas e diminui o tráfego da rede e da 
Internet.
 A maioria dos computadores que estão 
conectados à Internet, armazenam na cache 
automaticamente o nome de host dos sites que 
você visitou para que o carregamento posterior 
deles seja mais rápido do que se não houvesse 
cache. Se o endereço de IP de um site mudar 
antes de sua cache atualizar, você pode não 
conseguir carregar a página. Se você estiver 
encontrando muitos erros "Página Não 
Encontrada" (“Page Not Found”, Error 404. ) e 
sabe que está conectado à Internet, tente dar 
um flush no cache do DNS para que seu 
computador requisite uma nova informação.
 Consulta DNS (lookup): entra-se com 
a URL de um site e o servidor DNS 
retorna o IP do mesmo. 
 Consulta reversa de DNS (reverse 
lookup): entra-se com o IP do site e é 
retornada a URL do mesmo.
 ipconfig/displaydns : mostra todo o cache DNS 
de acesso a sites armazenado na máquina 
cliente. 
 ipconfig/flushdns : limpa o cache DNS da 
máquina 
 nslookup : retorna o nome e o endereço do 
servidor DNS que atua sobre a máquina que o 
solicita. Faz as consultas DNS comum e reverso 
(lookup e lookupreverso). 
 ping : caso seja digitado no cmd o comando 
ping para uma url qualquer, deverá ser solicitada 
a tradução DNS dessa url para seu IP 
correspondente, pois só de pode "pingar" sobre 
um endereço IP, nunca sobre uma url.
 Quando você registra um domínio e contrata 
um serviço de hospedagem, este pode 
oferecer subdomínios baseados em seu 
endereço para que você possa acessar 
serviços de email, servidor de FTP, entre 
outros, po exemplo: "ftp .seusite.com. br", 
"mail.seusite.com.br" ou "blog.seusite.com.br". 
Isso é possível graças a alguns registros 
(parâmetros) de DNS, que devem ser 
inseridos em arquivos específico de 
configuração do servidor.
 As informações sobre o DNS são 
armazenadas em zonas. Em uma zona 
pode haver informações sobre um ou 
mais domínios. As informações são 
adicionadas em uma zona do DNS, 
através da criação de registros. 
 Um banco de dados de um servidor DNS 
é constituído por uma ou mais zonas. Em 
cada zona ficam armazenados os 
registros do DNS. Os registros armazenam 
informações de uma maneira 
estruturada.
 SOA : Start of authority (SOA): O principal registro, o 
registro que define muitas das características de uma 
zona. Contém o nome da zona e o nome do servidor 
que é a autoridade para a referida zona, ou seja, o 
servidor DNS onde está a zona foi criada originalmente. 
Contém também a definição de outras características 
básicas da zona. É sempre o primeiro registro da zona, 
pois é criado durante a criação da zona. Define 
características tais como o número serial da zona (que 
é um indicativo se houve ou não alterações na zona. 
Este número é utilizado para controlar a replicação 
entre a zona primária e as zonas secundárias), o valor 
do TTL para os demais registros da zona e assim por 
diante.
 Registros A: basicamente associam um ou mais 
endereços IP a um ou mais domínios. Pode-se utilizar 
endereços AAAA para endereços IPv6. 
 Registros CNAME (Canonical Name): servem para criar 
relacionamentos para domínios ou subdomínios. É este 
parâmetro que deve ser utilizado, por exemplo, para 
criar um endereço do tipo "blog.seusite.com.br". 
 Registros MX (Mail Exchanger): são os parâmetros que 
devem ser configurados para contas de email no 
domínio (@seusite.com.br). 
 Registros NS (Name Server): indicam quais servidores 
atuam como serviço de DNS d site. 
 Registros SRV (abreviação de service): indicam a 
localização de determinados serviços dentro do 
domínio.
 Segurança: caso você tenha um modem 
mal configurado, algum usuário mal 
intencionado pode invadi-lo e alterar as 
informações de pesquisa do DNS. Sendo 
assim, por exemplo, se você acessar o 
domínio “www.seubanco.com.br” vendo 
esse nome na barra de endereços do seu 
browser, acreditará totalmente que está no 
site correto pois o DNS está traduzindo o 
nome que você digitou para o IP autêntico, 
o que na verdade pode ser o IP de alguma 
entidade criminosa.
 http://www.youtube.com/watch?v=X 
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 http://pt.wikipedia.org/wiki/Domain_N 
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 http://juliobattisti.com.br/artigos/wind 
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Protocolo DNS e camada de aplicação TCP/IP

  • 1. Protocolo da camada de aplicação (5) do modelo TCP/IP
  • 2.  Como já foi visto anteriormente, o intercâmbio de dados pela internet se divide em 5 camadas (física, enlace, rede, transporte e aplicação) segundo o modelo TCP/IP, entre as quais ocorre dependência mútua.  Em cada camada existe uma série de protocolos responsáveis pelo controle do tráfego de dados por etapa.
  • 3. Camada TCP/IP: PDU (protocol data unit): Protocolos: 5- Aplicação Mensagem HTTP; SMTP; FTP; SSH; SIP; RDP; IRC; SNMP; NMTP; POP3; IMAP; DNS; Ping; BitTorrent; Telnet. 4- Transporte Segmento TCP; UDP; RTP; SCTP; DCCP. 3- Rede Pacote IP (IPv4; IPv6); ARP; RARP; ICMP; IPsec. 2- Enlace Quadro Ethernet; 802.11 (WiFi); IEEE; 802.1Q (VLAN); 802.1aq (SPB); 802.11g; HDLC; Token Ring; FDDI; PPP; Switch; Frame Relay. 1- Física Bits Modem; RDIS; RS-232; EIA-422; RS-449; Bluetooth; USB.
  • 4.  O DNS ( Domain Name System - Sistema de Nomes de Domínios ) é um sistema de gerenciamento de nomes hierárquico e distribuído visando resolver nomes de domínios em endereços de rede (IP) ou vice-versa.  Tem como porta padrão a 53.  Usa o protocolo UDP (sem confirmação).  É um protocolo da camada de aplicação (5), segundo o modelo TCP/IP.  BIND: software que roda no DNS server.
  • 5.  Nos primórdios da internet, como a quantidade de máquinas que existia era muito pequena, dentro de cada servidor que compunha a internet existia um arquivo com nome de host, que guardava os nomes de todos os servidores. Sempre que ocorria a mudança do endereço IP de um servidor ou um novo era acoplado à internet, o arquivo host precisava ser atualizado e redistribuído nos servidores. Com o crescimento da internet, tal técnica se tornou inviável para ser aplicada. Portanto, teve que se criar uma estrutura distribuída através de um serviço de um protocolo: o DNS.
  • 6.  Primeiramente temos o servidor raiz (root server), que pode ser entendido como o principal serviço DNS. A internet conta com 13 servidores root.  O root conhece todos os domínios de alto nível (TLDs) da internet. Existem 13 servidores root em todo o mundo, dos quais: 10 estão localizados nos EUA, 2 na Europa (em Estolcomo e Amsterdã) e 1 na Ásia (em Tokyo). No Brasil, assim como em vários pontos do globo, não existe um servidor root autêntico, porém uma réplica.  TLD: Top Level Domain.  Fundação IANA: cuida dos 13 servidores root através do ICANN.
  • 7.
  • 8.  Os TLDs são distribuídos e outros órgãos mais especificados passam a cuidar dos mesmos. Por exemplo, o órgão responsável pelo TLD ".br", é o CGI (Comitê Gestor de Internet). Dessa forma vão-se distribuindo em vários servidores diferentes os dados de maneira eficiente, coordenada e hierarquizada, de modo que, caso haja alguma falha em algum ponto da estrutura, esta não pare de funcionar.
  • 9.
  • 10.
  • 11.
  • 12.  A hierarquia é seguida com domínios que conhecemos bastante, como ".com", ".gov", ".org", ".info", ".edu", ".br", ".me" e vários outros. Estes são chamados de gTLDs (Domínios Genéricos de Primeiro nível). Há também terminações orientadas a países, chamadas de ccTLDs (Códigos de Países para Domínios de Primeiro Nível). Por exemplo: ".br" (Brasil), ".ar" (Argentina), ".pt" (Portugal). Há combinações também como .com.br e .blog.
  • 13.  Depois aparecem nomes que empresas e pessoas podemos registrar com esses domínios, como a palavra "josephinformatica" com a URL "josephinformatica.com", no domínio ".com".
  • 14.  Outra caracterísca importante do DNS é o espalhamento dos servidores por parte dos ISPs (Internet Service Providers - provedores). Dessa maneira um mesmo site pode estar alocado em diversos servidores distintos. Portanto, ao solicitar por mais de uma vez ao DNS que retorne o endereço de IP onde está um determinado domínio, o endereço IP retornado poderá ser diferente do anterior. Isso possibilita que, caso haja algum problema no servidor onde esse domínio se encontra, o cliente seja redirecionado para outro servidor, podendo ter acesso ao domínio da mesma maneira.
  • 15.  Os servidores DNS que respondem por determinados domínios são chamados de autoritativos. Já os serviços responsáveis por receber consultas de DNS de estações (máquinas) clientes e tentar obter respostas com servidores externos são chamados de recursivos.
  • 16.
  • 17.
  • 18.  Em 2011, um grande provedor de São Paulo, a Telefônica, teve um grande problema relacionado ao mal funcionamento do DNS. Quando as estações dos clientes desse provedor requisitavam ao DNS a resolução de um nome, este não respondia, ou demorava muito a responder. Dessa maneira, os clientes entravam com o nome do domínio desejado no servidor mas este não era traduzido pelo ,então falho, DNS, não sendo convertido para o endereço IP do servidor em que estava localizado. Isso impossiblitou a comunicação segundo o paradigma cliente/servidor, não havendo conexão.
  • 19.  Quando você digita um endereço da Web no navegador da Web e pressiona Enter, está enviando uma consulta para um servidor DNS. Se a consulta for bem-sucedida, o site desejado abrirá; se não for, você verá uma mensagem de erro. Um registro das consultas bem-sucedidas e malsucedidas é armazenado em um repositório temporário (com TTL) no computador chamado cache DNS. O DNS sempre verifica o cache antes de consultar qualquer servidor DNS e, se for encontrado um registro que corresponda à consulta, o DNS usa esse registro em vez de consultar o servidor. Isso torna as consultas mais rápidas e diminui o tráfego da rede e da Internet.
  • 20.  A maioria dos computadores que estão conectados à Internet, armazenam na cache automaticamente o nome de host dos sites que você visitou para que o carregamento posterior deles seja mais rápido do que se não houvesse cache. Se o endereço de IP de um site mudar antes de sua cache atualizar, você pode não conseguir carregar a página. Se você estiver encontrando muitos erros "Página Não Encontrada" (“Page Not Found”, Error 404. ) e sabe que está conectado à Internet, tente dar um flush no cache do DNS para que seu computador requisite uma nova informação.
  • 21.  Consulta DNS (lookup): entra-se com a URL de um site e o servidor DNS retorna o IP do mesmo.  Consulta reversa de DNS (reverse lookup): entra-se com o IP do site e é retornada a URL do mesmo.
  • 22.  ipconfig/displaydns : mostra todo o cache DNS de acesso a sites armazenado na máquina cliente.  ipconfig/flushdns : limpa o cache DNS da máquina  nslookup : retorna o nome e o endereço do servidor DNS que atua sobre a máquina que o solicita. Faz as consultas DNS comum e reverso (lookup e lookupreverso).  ping : caso seja digitado no cmd o comando ping para uma url qualquer, deverá ser solicitada a tradução DNS dessa url para seu IP correspondente, pois só de pode "pingar" sobre um endereço IP, nunca sobre uma url.
  • 23.  Quando você registra um domínio e contrata um serviço de hospedagem, este pode oferecer subdomínios baseados em seu endereço para que você possa acessar serviços de email, servidor de FTP, entre outros, po exemplo: "ftp .seusite.com. br", "mail.seusite.com.br" ou "blog.seusite.com.br". Isso é possível graças a alguns registros (parâmetros) de DNS, que devem ser inseridos em arquivos específico de configuração do servidor.
  • 24.  As informações sobre o DNS são armazenadas em zonas. Em uma zona pode haver informações sobre um ou mais domínios. As informações são adicionadas em uma zona do DNS, através da criação de registros.  Um banco de dados de um servidor DNS é constituído por uma ou mais zonas. Em cada zona ficam armazenados os registros do DNS. Os registros armazenam informações de uma maneira estruturada.
  • 25.  SOA : Start of authority (SOA): O principal registro, o registro que define muitas das características de uma zona. Contém o nome da zona e o nome do servidor que é a autoridade para a referida zona, ou seja, o servidor DNS onde está a zona foi criada originalmente. Contém também a definição de outras características básicas da zona. É sempre o primeiro registro da zona, pois é criado durante a criação da zona. Define características tais como o número serial da zona (que é um indicativo se houve ou não alterações na zona. Este número é utilizado para controlar a replicação entre a zona primária e as zonas secundárias), o valor do TTL para os demais registros da zona e assim por diante.
  • 26.  Registros A: basicamente associam um ou mais endereços IP a um ou mais domínios. Pode-se utilizar endereços AAAA para endereços IPv6.  Registros CNAME (Canonical Name): servem para criar relacionamentos para domínios ou subdomínios. É este parâmetro que deve ser utilizado, por exemplo, para criar um endereço do tipo "blog.seusite.com.br".  Registros MX (Mail Exchanger): são os parâmetros que devem ser configurados para contas de email no domínio (@seusite.com.br).  Registros NS (Name Server): indicam quais servidores atuam como serviço de DNS d site.  Registros SRV (abreviação de service): indicam a localização de determinados serviços dentro do domínio.
  • 27.  Segurança: caso você tenha um modem mal configurado, algum usuário mal intencionado pode invadi-lo e alterar as informações de pesquisa do DNS. Sendo assim, por exemplo, se você acessar o domínio “www.seubanco.com.br” vendo esse nome na barra de endereços do seu browser, acreditará totalmente que está no site correto pois o DNS está traduzindo o nome que você digitou para o IP autêntico, o que na verdade pode ser o IP de alguma entidade criminosa.
  • 28.  http://www.youtube.com/watch?v=X xhNxij0Iag  http://pt.wikipedia.org/wiki/Domain_N ame_System  http://juliobattisti.com.br/artigos/wind ows/tcpip_p24.asp  http://jornalggn.com.br/blog/jluizberg /nsa-e-o-monitoramento-dos-eua-parte- 4-resolucao-de-nomes