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Do feudalismo ao capitalismoDo feudalismo ao capitalismo
O feudalismofeudalismo foi um regime político, econômico e
social que durou mil anos. Nele, os senhores feudais
permitiam que os servos vivessem e trabalhassem nas
terras sob sua guarda, tendo como pagamento parte da sua
produção agrícola.
Pirâmide FeudalPirâmide Feudal
Apesar de os servos “pagarem” impostos, estes eram pagos
majoritariamente com artigos agrícolas. Durante mil anos, os
camponeses da Europa viveram e trabalharam desta forma.
Os camponeses achavam que todas as coisas estavam interligadas,
fazendo parte de um sistema: Deus, a natureza, o trabalho, as festas
e o tempo eram todos uma coisa só.
Para os camponeses, o tempo estava relacionado aos processos
tradicionais do ciclo do trabalho ou das tarefas domésticas. Não há
relógios. Os fenômenos naturais marcam o tempo: a Lua, o Sol, as
estrelas, o cozimento de certos alimentos, a luz... Não há
separação entre trabalho e vida.
Com o crescimento da burguesia, uma classe que surge nos
burgos, surge também uma nova moralidade: o tempo passa a
ser lucrativo, produtivo e para isso, ele precisa ser marcado.
A burguesia expande seu poder e promove a Revolução Industrial;
sua moralidade se expande e o tempo passa a ser lucrativo e sinalizado.
O uso do relógio é difundido. O capitalismocapitalismo se dissemina pela Europa.
Os camponeses, porém, resistiram às mudanças. Como alterar
tradições milenares de forma repentina? Como cobrar dias da semana?
Como cobrar trabalho às segundas-feiras? Os camponeses passaram a ser
considerados rebeldes, atrasados, supersticiosos..
“O processo do capitalismo e a conduta não econômica baseada nos costumes,
[provocaram] um conflito consciente e ativo, como que numa resistência aos novos
padrões de consumo (‘necessidades’), às inovações técnicas ou à racionalização do trabalho
que ameaçam desintegrar os costumes e, algumas vezes, também a organização familiar
dos papéis produtivos” – Edward P. Thompson, Costumes em Comum, pág.21.
As pessoas se recusavam a adotar rituais e
leis se estes não se baseassem nos seus
costumes antigos.
Como educar as pessoas para o trabalho
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Da vida feudal à revolução industrial

  • 1. Do feudalismo ao capitalismoDo feudalismo ao capitalismo
  • 2. O feudalismofeudalismo foi um regime político, econômico e social que durou mil anos. Nele, os senhores feudais permitiam que os servos vivessem e trabalhassem nas terras sob sua guarda, tendo como pagamento parte da sua produção agrícola.
  • 4. Apesar de os servos “pagarem” impostos, estes eram pagos majoritariamente com artigos agrícolas. Durante mil anos, os camponeses da Europa viveram e trabalharam desta forma.
  • 5. Os camponeses achavam que todas as coisas estavam interligadas, fazendo parte de um sistema: Deus, a natureza, o trabalho, as festas e o tempo eram todos uma coisa só.
  • 6. Para os camponeses, o tempo estava relacionado aos processos tradicionais do ciclo do trabalho ou das tarefas domésticas. Não há relógios. Os fenômenos naturais marcam o tempo: a Lua, o Sol, as estrelas, o cozimento de certos alimentos, a luz... Não há separação entre trabalho e vida.
  • 7. Com o crescimento da burguesia, uma classe que surge nos burgos, surge também uma nova moralidade: o tempo passa a ser lucrativo, produtivo e para isso, ele precisa ser marcado.
  • 8. A burguesia expande seu poder e promove a Revolução Industrial; sua moralidade se expande e o tempo passa a ser lucrativo e sinalizado. O uso do relógio é difundido. O capitalismocapitalismo se dissemina pela Europa.
  • 9. Os camponeses, porém, resistiram às mudanças. Como alterar tradições milenares de forma repentina? Como cobrar dias da semana? Como cobrar trabalho às segundas-feiras? Os camponeses passaram a ser considerados rebeldes, atrasados, supersticiosos..
  • 10. “O processo do capitalismo e a conduta não econômica baseada nos costumes, [provocaram] um conflito consciente e ativo, como que numa resistência aos novos padrões de consumo (‘necessidades’), às inovações técnicas ou à racionalização do trabalho que ameaçam desintegrar os costumes e, algumas vezes, também a organização familiar dos papéis produtivos” – Edward P. Thompson, Costumes em Comum, pág.21.
  • 11. As pessoas se recusavam a adotar rituais e leis se estes não se baseassem nos seus costumes antigos. Como educar as pessoas para o trabalho nas indústrias?