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Centro Cultural Missionário
        organismo da CNBB




    RelatóRio
de atividades 2010
Centro Cultural Missionário – Relatório 2010                  3



            CeNtRo CultuRal MissioNáRio
                         oRgaNisMo da CNBB




RelatóRio de atividades 2010
O Centro Cultural Missionário (CCM) é um organismo vinculado à
Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), e tem por finalidade:
   * oferecer um percurso de iniciação à missão no Brasil para
     missionárias e missionários que chegam do exterior;
   * promover cursos de formação missionária para brasileiras e
     brasileiros enviados a outra região ou além-fronteiras;
   * fomentar o surgimento, a formação e a capacitação de animadores
     missionários na Igreja no Brasil;
   * realizar eventos de estudo e aprofundamento sobre teologia,
     espiritualidade e prática de missão.


As atividades realizadas em 2010 envolveram os três departamentos que
constituem o CCM:
   * CeNFi (Centro de Formação intercultural), que se dedica à
     formação cultural e eclesial dos missionários estrangeiros.
   * CaeM (Centro de animação e estudos Missionários), que
     proporciona cursos de formação a missionários enviados a outros
     países, ou que atuam em regiões e projetos missionários no Brasil.
   * sCai (serviço de Colaboração apostólica internacional), que oferece
     assistência jurídica e orientação aos missionários em relação ao visto
     de entrada e à permanência legal no Brasil e em outros países.
Centro Cultural Missionário – Relatório 2010                        5




                                      suMáRio

I. ASSEMBLÉIA GERAL DO CCM, REUNIÕES DE DIRETORIA E DOS CONSELHOS                       7
     1. Assembléia Geral Ordinária do Centro Cultural Missionário                       7
     2. Conselho Fiscal do Centro Cultural Missionário                                  7

II. CENFI – CENTRO DE FORMAÇÃO INTERCULTURAL                                            9
      1. Curso do CENFI 103º                                                            9
      2. Curso do CENFI 104º                                                           10
      3. Programa do Curso do CENFI                                                    11
      4. Sintese das avaliações (CENFI 103 e 104)                                      19

III. CAEM – CENTRO DE ESTUDOS E ANIMAÇÃO MISSIONÁRIA                                   21
      1. Curso de Formação Missionária – Enfoque para Amazônia                         21
      2. Curso de Formação Missionária para Coordenadores de COMIDIs                   27
      3. Congresso Missionário Nacional de Seminaristas                                31
      4. Curso de Formação Missionária para Presbíteros                                41
      5. Curso Ad Gentes                                                               45
      6. Semana Brasileira sobre a Missão Continental                                  51

IV. SCAI – SERVIÇO DE COLABORAÇÃO APOSTóLICA INTERNACIONAL                             57
     1. Considerações iniciais                                                         57
     2. Dados e resultados                                                             58
     3. Missionários brasileiros designados a missões no exterior                      60
     4. Atividades permanentes desenvolvidas pelo SCAI                                 61
     5. Processos de vistos de entrada no Brasil de missionários nos últimos 10 anos   62
     6. Considerações finais                                                           63

V. CCM – OUTRAS ATIVIDADES E INICIATIVAS EM 2010                                       65
     1. Participação de eventos e atividade por parte da Direção                       65
     2. Atividades e iniciativas no campo econômico                                    66
     3. Iniciativas para a estrutura do CCM                                            68
     4. Serviços de acolhimento e hospedagem                                           69
     5. Comemoração do 50 anos do CENFI                                                69
     4. Curso e Iniciativas de Outras Entidades na Sede do CCM                         70

VI. PLANO DE ATIVIDADES PARA 2011                                                      73

VII. AGRADECIMENTOS                                                                    75
Centro Cultural Missionário – Relatório 2010                               7




i. asseMBlÉia geRal do CCM
   ReuNiÕes de diRetoRia e dos CoNselHos
1. asseMBlÉia geRal oRdiNáRia do CeNtRo CultuRal MissioNáRio




     Dom Sérgio Eduardo Castriani, CSSp                         Ir. Márian Ambrósio, IDP         Pe. Daniel Lagni
         Diretor Presidente do CCM                             Diretora Secretária do CCM   Diretor Tesoureiro do CCM

Em 24 de fevereiro, às 19h45, reuniram-se os membros Diretores e executivos do CCM. Estavam presentes: Dom
Sérgio Eduardo Castriani, Bispo de Tefé, AM, e Diretor Presidente do CCM; Irmã Marian Ambrósio, Diretora Secretária
e Presidente da CRB Nacional; Pe. Daniel Lagni, Diretor Tesoureiro e Diretor da POMs; Pe. José Altevir da Silva, se-
gundo suplente e Assessor da Comissão para a Ação Missionária da CNBB; Osmar Favretto, administrador do CCM;
Sra. Helena Paludo, representante do CNIS; Eden Magalhães, secretário nacional do CIMI; Irmã Rosita Milesi, pri-
meira suplente e coordenadora do SCAI; Aparecida Severo da Silva, coordenadora dos Cursos do CCM; Pe. Estevão
Raschietti, secretário executivo do CCM. Pauta: 1) apreciar relatório de atividades realizadas em 2009; 2) deliberar
sobre o balanço do ano 2009 e sobre o orçamento para 2010; 3) outros assuntos.




Direção Executiva do CCM: Pe. Estêvão, Cida, Osmar, Ir. Rosita e Pe. Altevir


2. CoNselHo FisCal do CeNtRo CultuRal MissioNáRio
Aos onze dias do mês de janeiro de dois mil e dez, na sede do Centro Cultural Missionário, reuniu-se o Conselho
Fiscal do Centro Cultural Missionário – CCM, tendo na pauta o seguinte assunto: apreciação do balanço do
exercício 2009 e da proposta orçamentária para 2010.
Centro Cultural Missionário – Relatório 2010                                            9




ii. CeNFi – CeNtRo de FoRMaÇÃo iNteRCultuRal
O Cenfi é uma iniciativa que a Igreja no Brasil promove há cinqüenta anos, tendo começado em 1960 em Aná-
polis, GO, por obra dos Franciscanos Menores e de Mons. Ivan Illich. Pelos cursos do Cenfi já passaram cerca de
4.000 missionárias e missionários estrangeiros que atuam no Brasil.


1. CuRso do CeNFi 103º
O Centro Cultural Missionário (CCM) realizou o 103º Cenfi, no período de 2 de fevereiro a 30 de abril. Participaram
25 missionários vindos de 17 países: México, República Democrática do Congo, Congo, Haiti, Costa Rica, Alemanha,
Sudão, Estados Unidos, Índia, Malawi, Coréia do Sul, Filipinas, Colômbia, Indonésia, Itália, Polônia e Camarões.




Nº    Nome de Origem                       Congregação/Entidade                   Id. Religiosa   País Origem          Estado
1     Alijandro Álvarez Velázquez          Missionários de Guadalupe A. R.        Diácono         México                  AM
2     Alma Elena Zamarrón Aguilera         Missionárias de Maria Xaverianas       Religiosa       México                  PR
3     Aurélio Judicaél Ngouambéké          Congregação do Espirito Santo          Padre           Rep. do Congo           AC
4     Bienvenu Mbota Nzinga                Missionários do Verbo Divino           Padre           Rep. Dem. do Congo      MG
5     Bismarck Dumarsais                   Imaculado Coração de Maria CICM        Seminarista     Haiti                   RJ
6     Georg Pettinger                      Diocesano                              Padre           Alemanha                BA
7     Héctor Elías Betancur Betancur       Instituto Missões Consolata            Padre           Colômbia                SP
8     Jacques Ay Mve                       Missionários Espiritanos               Padre           Camarões                AM
9     Jervas Mawut Mayik Nyok              Missionários Combonianos               Padre           Sudão                   SP
10    John Patrick Gallagher               Redentoristas                          Padre           EUA                     SP
11    Josep Thekkel Mathew                 Diocese de Jataí                       Padre           Índia                   GO
12    Justin Muchapa Tunguli               Missionários Xaverianos                Padre           Rep. D. do Congo        SP
13    Kasitomu James Milward               Missionários Combonianos               Padre           Malawi                  PB
14    Kyoung Ho Han                        Instituto Missões Consolata            Padre           Coréia do Sul           SP
15    Marie Jeanne Kavugho Nziwa           Irmãs Oblatas da Assunção              Religiosa       Congo                   SP
16    Marnecio Coralde Cuarteros           Missionários Combonianos               Padre           Filipinas               SP
17    Mateo Amaris Barrios                 Missionários do Verbo Divino           Seminarista     Colômbia                PA
18    Michael Lee Tedrick                  Igreja Episcopal Anglicana do Brasil   Leigo           USA                     PR
19    Minarma Roida Sinaga (Vitricia)      Irmãs Franciscanas de Reute-Coroatá    Religiosa       Indonésia               MA
20    Patrizia Poloni                      Missionarias de Maria Xaveriana        Religiosa       Itália                  PA
21    Pulickal Chacko Joseph               Diocese de Jataí                       Padre           Índia                   GO
22    Roosevelt François                   Imaculdado Coração de Maria CICM       Seminarista     Haiti                   RJ
23    Tomasz Gwiada                        Missionários do Verbo Divino           Padre           Polônia                 PA
24    Tomy Josep Cheruplavil               Missionários do Verbo Divino           Padre           Índia                   MG
25    Zaira Lidieth Naranjo Naranjo        Bom Pastor                             Religiosa       Costa Rica              SP
10                                      Centro Cultural Missionário – Relatório 2010



2. CuRso do CeNFi 104º
O Curso do CENFI 104º, para iniciação das missionárias e missionários que vem do exterior à missão no Brasil,
foi realizado no período de 20 de setembro a 17 de dezembro de 2010. Participaram 20 missionários de 13
países: Indonésia, Timor Leste, Coréia, Quênia, Eritréia, Congo, Haiti, Argentina, México, Honduras, Colômbia,
França e Alemanha. Esse curso teve a duração de 90 dias e termina no dia 17 de dezembro.




Nº    Nome de Origem                        Congregação/Entidade                    Id. Religiosa   País Origem   Estado
 1    Antoine Marie F. Roland de Brye       Irmãos Missionários do Campo            Religioso       França        Pará
 2    Antony Muchoki Murigi                 Missões Consolata                       Religioso       Kenya         São Paulo
 3    Dina Habtemichel Belewe                                                       Leiga           Etiópia       Brasília
 4    Geordany Pierre                       Sociedade dos Sacerdotes de São Tiago   Seminarista     Haiti         Paraná
 5    Hwang Hi Lee                          Beneditinas                             Religiosa       Coreia        Pará
 6    Jacques Andre Tivoli                  Irmãos Missionários do Campo            Padre           França        Maranhão
 7    Joo Hee Kang                          Beneditinas                             Religiosa       Coreia        Pará
 8    Lucía Cecilia Galichio                Missionárias Claretianas                Religiosa       Argentina     Paraná
 9    Lucien Céralien                       Sociedade dos Sacerdotes de São Tiago   Seminarista     Haiti         Paraná
 10   Manuel Islas Rodrigues                Missionários de Guadalupe               Padre           México        Amazonas
 11   Maria Ester Vallecillo                Sociedade das Missões Estrangeiras      Leiga           Honduras      Amazonas
 12   Neyla Sofia Guiza Peneda              Dominicanas de Sta Catarina de Sena     Religiosa       Colombia      Bahia
 13   Pascal Atumissi Bekububo              Xaverianos                              Seminarista     Kongo         Pará
 14   Petra Kappius                         Franciscanas de Reute-Coroatá           Religiosa       Alemanha      Maranhão
 15   Rosalia Mª Helena da Conceição        Missionárias Servas do Espirito Santo   Religiosa       Indonésia     São Paulo
 16   Theresia Asia Lori Mbupu              Irmãs Ursulinas                         Religiosa       Indonésia     Rio de J.
 17   Tseghe Tclemicael Tessema             Irmãs Capuchinhas de Madre Rubatto      Religiosa       Eritreia      Maranhão
 18   Veniel Julien                         Sociedade dos Sacerdotes de São Tiago   Seminarista     Haiti         Paraná
 19   Wilfridus Ribun                       Missionários do Verbo Divino            Padre           Indonésia     São Paulo
 20   Yongeun Moon                          Beneditinas                             Religiosa       Coreia        Pará
Centro Cultural Missionário – Relatório 2010                               11



3. PRogRaMa do CuRso do CeNFi
O Curso do Cenfi (Centro de Formação Intercultural) é um momento privilegiado na preparação das missionárias
e dos missionários à missão no Brasil. Propomos neste período: 1) uma aprendizagem sistemática da língua
portuguesa; 2) um estágio em casas de famílias; 3) uma introdução sobre a sociedade e Igreja no Brasil. Esse
Curso torna-se também uma oportunidade de valoroso intercâmbio entre os próprios participantes, vindo de
diferentes países, culturas e igrejas.
Esta iniciação à missão no Brasil é um tempo especial. Como nos diz, com muita sabedoria, o Livro do Eclesias-
tes, para nos ajudar a discernir os momentos da vida na sua devida dimensão: “Debaixo do céu há momento
para tudo e tempo para cada coisa – tempo para nascer e tempo para morrer. Tempo para plantar e tempo para
arrancar a planta ... tempo para guardar e tempo para jogar fora. Tempo para rasgar e tempo para costurar.
Tempo para calar e tempo para falar...” (Ecl 3,1-8).
Podemos discernir neste tempo em que nos cabe viver no Centro Cultural Missionário: tempo para aprender a
língua portuguesa e para aprender costumes e aspirações do povo. Tempo para nos despojar de nossa cultura
sem arrancá-la. Tempo para revisar nossos critérios pastorais para melhor nos colocar diante dos novos apelos.
Tempo para uma verdadeira encarnação, embora carregando os valores da nossa própria cultura como bagagem
que nos acompanha sempre. Tempo para valorizar as diversas culturas das companheiras e dos companheiros
do curso. Tempo para aprendermos novamente o que Deus pede de nós como parte de um novo povo, sobretudo
diante dos pobres que os Padres da Igreja Primitiva os apresentam como nossos mestres.




a) eNsiNo sisteMátiCo da lÍNgua PoRtuguesa

oBJetivo geRal
Fornecer ao aluno a possibilidade de estudar e aprender a língua portuguesa brasileira em todos os seus aspec-
tos – gramatical, contextual, comunicativo – para que ele possa desenvolver a sua atividade no País.

Metodologia
    • O curso adota a metodologia comunicativa-estruturalista que consiste no ensino da língua por meio
      de exercícios estruturais, textos, filmes, documentários, conversação em sala de aula, atividades extra
      (exercícios complementares e aulas de campo), além de oferecer material específico para assimilação
      dos sons da língua.
    • O curso também oferece espaço físico adequado para a aprendizagem da língua, espaços agradáveis e
      amplos: sala de conferências, salas de reuniões, salas de aulas, salas de estar com TV a cabo, biblio-
      teca e uma área externa de 4000 m2. Todos os ambientes da casa têm conexão com internet sem fio.
      Temos a disposição seis computadores comunitários.
12                              Centro Cultural Missionário – Relatório 2010



     • Durante o estudo da língua, o aluno terá contato com a história, a geografia, a sociedade, os costumes,
       a arte, as tradições culturais, a religiosidade popular, a caminhada a Igreja por meio de atividades,
       confraternizações, passeios e eventos.
     • As aulas de língua portuguesa serão ministradas todas as manhãs durante três meses de 8h00 a
       12h00, de segunda a sexta. As tardes serão dedicadas ao estudo pessoal ou em grupo, e a atividades
       propostas pela coordenação ou pelos professores de 14h00 a 17h00.

PRoFessoRes
     • Juliana Queiroz – Graduada desde 2005 pela Universidade de Brasília em Letras Português do Brasil
       como Segunda Língua (licenciatura voltada para o ensino de Português para indígenas, surdos e demais
       pessoas que não possuem a língua portuguesa como língua materna), leciona português no Cenfi desde
       2006, já lecionou na Escola das Nações, em várias embaixadas de Brasília e no ILAL. Também atua como
       professora de francês.
     • Maria do socorro dias (lia) – Formada em Magistério. Cursos regulares e seminário de aperfeiçoamen-
       to e atualização em Língua Portuguesa para estrangeiros. Curso de fonoaudiologia. Noções de idiomas:
       espanhol, italiano, francês. Experiência profissional: 28 anos no ensino de português para estrangeiros
       no CCM e Embaixadas. Revisora de textos.
     • Raquel Cristina P. de sousa – Formada em Letras (Português do Brasil como Segunda Língua) pela
       Universidade de Brasília (UnB) com pós‐graduação em Língua Portuguesa e Linguística (Faculdades
       Integradas da Terra de Brasília – FTB), com especialização em Sociolingüística voltada para o ensino de
       português para estrangeiros. Noções de idioma: inglês e espanhol. Experiência profissional: sete anos
       no ensino de línguas. Revisora de textos.
     • susana M.R. de oliveira – Formada em Letras (Português do Brasil como segunda língua) e em Letras
       (Inglês) pela Universidade de Brasília. Fluência em inglês e espanhol. Experiência profissional de novo
       anos no ensino de línguas. Tradutora e revisora de textos.




        Prof.ª Juliana               Prof.ª Lia                 Prof.ª Raquel              Prof.ª Susana


avaliaÇÃo
A avaliação é realizada durante todo o curso, isto é, o aluno estará sendo sempre avaliado por meio de ativi-
dades sugeridas pelo professor. Estas atividades consistem em dinâmicas em grupo, avaliações individuais
(exercícios) e projetos elaborados pelos alunos. Ao final, o aluno receberá um Atestado de Conclusão do Curso
correspondente a 540 horas/aula.
Centro Cultural Missionário – Relatório 2010                                      13



MateRial didátiCo
        CEGALLA, Domingos Paschoal. Novíssima gramática da língua portuguesa. São Paulo: Companhia Edi-
        tora Nacional, 2008.
        HOLANDA F., Aurélio Buarque. O dicionário da Língua Portuguesa. Curitiba: Positivo, 2009.
        HOUAISS, Antonio. Dicionário Houaiss da língua portuguesa. Rio de Janeiro: Objetiva, 2009
        LIMA, Emma Eberlein O.F.; LUNES, Samira A. Falar... ler... escrever... Português. Um curso para estrangei-
        ros. São Paulo: EPU, 2009.
        LIMA, Emma Eberlein O.F.; LUNES, Samira A. Falar... ler... escrever... Português. Um curso para estrangei-
        ros. Livro de exercícios. São Paulo: EPU, 2009.
        RYAN, Maria Aparecida. Conjugação dos verbos em português. São Paulo: Ática, 1995.

CoNteÚdo PRogRaMátiCo
O conteúdo programático aqui corresponde a um cronograma gramatical do curso de português. Esse cronogra-
ma é flexível, sujeito a alterações em relação ao tempo de aprendizagem de cada turma.

i PaRte – antes do estágio                                ii PaRte – depois do estágio
    -   Presente simples (regulares e irregulares)             -   Futuro do Pretérito (regulares e irregulares)
    -   Artigos definidos e indefinidos                        -   Mais-que-perfeito simples
    -   Pronomes demonstrativos                                -   Mais-que-perfeito composto
    -   Pronomes possessivos                                   -   Comparativo e Superlativo
    -   Presente progressivo                                   -   Presente do Subjuntivo
    -   Preposições                                            -   Diminutivo
    -   Locuções Prepositivas                                  -   Imperativo
    -   Singular e Plural                                      -   Imperfeito do Subjuntivo
    -   Pretérito Perfeito (regulares e irregulares)           -   Futuro do Subjuntivo
    -   Pretérito Imperfeito (regulares e irregulares)         -   Orações condicionais
    -   Masculino e Feminino                                   -   Tempos Compostos do Indicativo
    -   Futuro Imediato                                        -   Tempos Compostos do Subjuntivo
    -   Futuro do Presente (regulares e irregulares)           -   Infinitivo pessoal


B) estágio eM Casas de FaMÍlia

oBJetivos
    • Viver a experiência de vida familiar: a dimensão afetiva da vida em família é primordial para o ama-
      durecimento humano, também para o amadurecimento do compromisso missionário. O acolhimento faz
      parte integrante da vida do nosso povo. Ouvir o povo, nos relacionar com simplicidade, discernir o tipo
      de relacionamento entre as pessoas, é uma experiência significativa na pedagogia da encarnação.
    • Conhecer as expressões culturais do povo: a alimentação, a maneira de conversar, de se relacionar com
      os vizinhos, as prioridades ou valores quotidianos, o papel da televisão ou de outros meios de comunica-
      ção, a visão do mundo para além da casa ou do bairro, o espírito associativo no bairro ou na paróquia,
      o sentido do trabalho, a visão de Deus ou do religioso na vida ordinária.
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     • Aperfeiçoar o domínio da língua portuguesa: no contato com o povo, sem auxílio de mediações pedagógi-
       cas e instrumentos didáticos, as missionárias e os missionários têm a possibilidade de uma comunica-
       ção direta, colocando em prática o aprendizado das aulas e do estudo, e conhecendo a maneira popular
       de falar português, com seus sotaques, gírias (linguagem informal e metafórica), expressões regionais.
       Depois do estágio, as aulas retomarão o ensino de português enriquecidas de questões e vivências.

Metodologia
     • Cada missionário será hóspede de uma família de classe popular durante uma semana. Ele participará
       do cotidiano dessa família.
     • As famílias serão escolhidas p elos coordenadores do Curso e, normalmente, fazem parte de paróquias
       das cidades-satélite de Brasília, DF. As paróquias estarão engajadas neste estágio dos missionários e
       se articularão com alguns eventos junto às famílias que os hospedam.
     • Antes do estágio será realizada uma visita a cada família por parte dos coordenadores do Curso junto
       com o pároco. As famílias receberão orientações de como acolher os missionários. Haverá também um
       encontro preliminar entre as famílias e os missionários na paróquia do bairro.
     • Depois do estágio haverá um momento de avaliação junto aos coordenadores e aos professores do curso.
       Será realizada uma celebração de agradecimento no CCM junto a todas as famílias que hospedaram os
       missionários.
Centro Cultural Missionário – Relatório 2010                                15



C) iNtRoduÇÃo À soCiedade e À igReJa No BRasil

oBJetivo
Iniciar as missionárias e os missionários estrangeiros à inserção na sociedade e na cultura brasileira por meio
de exposições e debates sobre de elementos históricos e antropológicos do Brasil, diversidade cultural e suas
expressões, questões sociais, tradições e fenômenos religiosos, caminhada da Igreja no Brasil e sua atuação
evangelizadora.




Metodologia
    • O conteúdo programático será ministrado em três blocos: 1) a formação da sociedade brasileira; 2) a
      questão religiosa no Brasil; 3) a ação evangelizadora da Igreja Católica no Brasil hoje. Cada bloco se
      estenderá por duas semanas a partir da segunda metade do curso, ocupando duas tardes em cada
      semana.
    • Cada tema será exposto e conduzido por um assessor especialista durante uma tarde em duas sessões:
      de 14h00 as 15h30; de 16h00 as 17h00.
    • A exposição se dará por conceitos gerais de caráter sintético, para facilitar a contextualização das mis-
      sionárias e dos missionários estrangeiros na realidade brasileira.
    • Faz-se oportuno a utilização de algum expediente didático para facilitar a compreensão e a assimilação
      dos assuntos tratados.
    • Cada assessor apresentará uma pequena apostila de 4 – 5 páginas, de própria autoria ou de autoria
      de outros, sobre o tema que irá expor, para facilitar a compreensão das missionárias e dos missionários
      que mais tem dificuldade com a língua portuguesa.
    • Cada assessor apresentará uma bibliografia básica de autores, livros, artigos, meios audiovisuais e ele-
      trônicos sobre o assunto apresentado, para facilitar o aprofundamento individual ou em grupo durante
      o curso.
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CoNteÚdo PRogRaMátiCo
     1º BLOCO: A FORMAÇÃO DA SOCIEDADE BRASILEIRA
     • História do Brasil – i Parte: da primeira colonização até o estado Novo. Colonização e ocupação do
       espaço brasileiro; o Ciclo da Cana (sec. XVI-XVIII); o Sistema Colonial: escravidão, latifúndio e mono-
       cultura; o Ciclo do Ouro (1750-1790); o Ciclo do Café (1800-1930); razões da Independência Brasileira;
       o Ciclo da Borracha (1866-1913); os coronéis e a política brasileira da República Velha (1889-1930);
       economia e Sociedade: os anos Vargas (1930-1945).
     • enfoque sobre a questão cultural. a miscigenação e o mito das três raças o índio, o branco e o negro.
     • História do Brasil – ii Parte: o Brasil contemporâneo. Industrialização, desenvolvimentismo e po-
       pulismo (1945-1964); O ciclo dos governos militares (1964-1985); Anistia, abertura e Nova República
       (1985-1992).
     • enfoque sobre a questão sócio-ambiental: desigualdade socioeconômica, exclusão social, devas-
       tação da natureza e ação da cidadania no Brasil hoje. A concentração fundiária, o agronegócio e as
       lutas populares; a concentração urbana e o impacto na vida das pessoas; a concentração financeira e
       o mercado global, formal, informal, ilegal.




     2º BLOCO: A QUESTÃO RELIGIOSA NO BRASIL
     • História da igreja no Brasil – i Parte. da primeira evangelização até as vésperas do vaticano ii.
       Evangelização dos indígenas, dos negros e formação do catolicismo popular. Evangelização no regime
       de Padroado; as missões jesuíticas e de outras ordens religiosas; as relações Igreja Estado (colônia,
       império, república); formação do catolicismo popular; romanização e Estruturação da Igreja.
     • enfoque sobre o catolicismo popular. Espaços sagrados e tempos sagrados, festas, devoções, romarias.
     • as religiões dos povos afro e indígenas no Brasil e a questão do diálogo interreligioso. Candomblé;
       Umbanda; Espiritismo; Pajelança indígena.
     • Protestantismo, pentecostalismo e questão ecumênica no Brasil.

     3º BLOCO: A AÇÃO EVANGELIZADORA DA IGREJA CATÓLICA NO BRASIL HOJE
     • História da igreja no Brasil – ii Parte. a caminhada da igreja no Brasil do vaticano ii até aparecida.
       Sementes de renovação: o papel da Ação Católica; Medellín e a opção pelos pobres; a Teologia da Liber-
       tação; Puebla e as Comunidades Eclesiais de Base; a crise dos anos noventa; Santo Domingo e a opção
       pelos outros (o Evangelho nas culturas); as perspectivas inovadoras da Conferência de Aparecida.
Centro Cultural Missionário – Relatório 2010                                   17



    • enfoque sobre as opções fundamentais pelos pobres e pelos outros. Visita à Conferência dos Religio-
      sos do Brasil (CRB) e ao Conselho Indigenista Missionário (Cimi).
    • Configuração da igreja no Brasil hoje: articulações e mediações, desafios e diretrizes. Instituições
      e articulações; Pastorais; Movimentos; Organismos; Diretrizes da Ação Evangelizadora. Visita à Confe-
      rência Nacional dos Bispos do Brasil.
    • enfoque sobre a questão missionária ad gentes: a dimensão universal da missão e o desafio da ani-
      mação missionária.Visita às Pontifícias Obras Missionárias.


BiBliogRaFia de aPoio
       BEOZZO, José Oscar. A Igreja do Brasil. De João XXIII a João Paulo II de Medellín a Santo Domingo. Petró-
       polis: Vozes, 1996.
       BINA, Gabriel Gonzaga. O atabaque na Igreja. A caminho da inculturação litúrgica em meios afro-brasi-
       leiros. Mogi das Cruzes: Editora e Gráfica Brasil, 2002.
       BUENO, Eduardo. Brasil: uma história. Cinco séculos de um país em construção. São Paulo: Leya, 2010.
       BOSI, Alfredo. Dialética da colonização. São Paulo: Companhia das Letras, 1992.
       CALLIGARIS, Contardo. Hello Brasil. Notas de um psicanalista europeu viajando ao Brasil. São Paulo:
       Escuta, 2000.
       CONFERÊNCIA NACIONAL DOS BISPOS DO BRASIL. Diretrizes Gerais da Ação Evangelizadora da Igreja no
       Brasil 2008 – 2010. Brasília: CNBB, 2008.
       CONSELHO EPISCOPAL LATINO AMERICANO. Documento de Aparecida. Texto conclusivo da V Conferência
       Geral do Episcopado Latino‐Americano e do Caribe. Brasília: CNBB, 2007.
       DAMATTA, Roberto. O que faz o Brasil, Brasil? Rio de Janeiro: Rocco, 1986.
       FAUSTO, Boris. História do Brasil. São Paulo: Editora da Universidade de São Paulo, 2009.
       FAUSTO, Boris. História concisa do Brasil. São Paulo: Editora da Universidade de São Paulo, 2010.
       FERNANDES, Sílvia Regina Alves. Novas formas de crer. Católicos, evangélicos e semireligião nas cida-
       des. São Paulo: CERIS, 2008.
       GASPAR, Eneida Duarte. Guia de religiões populares do Brasil. Rio de Janeiro: Pallas, 2002.
       HOLANDA, Sérgio Buarque. Raízes do Brasil. São Paulo: Companhia das Letras, 1995.
       HOORNAERT, Eduardo. O Cristianismo Moreno do Brasil. Petrópolis, Vozes, 1991
       INSTITUTO NACIONAL DE PASTORAL (org.). Presença pública da Igreja no Brasil (1952 – 2002). Jubileu
       de ouro da CNBB. São Paulo: Paulinas, 2003.
       JACOB, Cesar Romero [et al.]. Atlas da filiação religiosa e indicadores sociais no Brasil. São Paulo: Loyo-
       la, 2003.
       MARIAE, Servus. Para entender a Igreja no Brasil: a caminhada que culminou no Vaticano II. Petrópolis:
       Vozes, 1994.
       MATOS, Henrique Cristiano José. Nossa história: 500 anos da presença da Igreja Católica no Brasil. São
       Paulo: Paulinas, 2003.
18                               Centro Cultural Missionário – Relatório 2010



        PALEARI, Giorgio. Religiões do povo. Um estudo sobre a inculturação. São Paulo: Ave Maria, 1990.
        PREZIA, Benedito (org). Caminhando na Luta e na Esperança. Retrospectiva dos últimos 60 anos da
        Pastoral Indigenista e dos 30 anos do CIMI. São Paulo: Loyola, 2003.
        RIBEIRO, Darcy. O povo brasileiro. A formação e o sentido do Brasil. São Paulo: Companhia das Letras, 1995.
        TEIXEIRA, Faustino. Os encontros intereclesiais de CEBs no Brasil. São Paulo: Paulinas, 1996.
        TURRA, Cleusa; VENTURI, Gustavo (orgs). Racismo cordial. A mais completa análisesobre o preconceito
        de cor no Brasil. São Paulo: Ática, 1995.




d) PaRtiCiPaÇÃo e vida eM CoMuM
O Curso do Cenfi conta com a participação de diversas pessoas de diferentes países que partilham a vida durante
90 dias. Os tempos para uma primeira inserção, o choque cultural, o desprendimento do mundo de origem, a acul-
turação e a adaptação num novo ambiente variam muito de pessoa a pessoa. Por isso, é preciso respeitar os ritmos
de cada um e de cada uma, dar tempo e espaço para que as pessoas vivam essa passagem de maneira serena, sem
excessivas cobranças, sendo acompanhadas pelos coordenadores do curso no que for possível e oportuno.
Ao mesmo tempo, essas pessoas estão aqui juntas na mesma caminhada de iniciação à missão no Brasil. As rela-
ções que vão tecer ajudam e fortalecem o percurso de cada um e de cada uma. Diríamos até que essas relações são
indispensáveis. Se forem simpáticas e construtivas, tornam‐se um recurso extraordinário na superação de algumas
dificuldades de adaptação. Se forem conflitantes ou apáticas, tudo se torna mais complicado para todos.
Assim sendo, cada participante é responsável da caminhada do outro, como um verdadeiro irmão. No curso do
Cenfi tocamos com a mão, numa experiência inédita, que a vida e a missão cristã é essencialmente uma vida
e uma missão em comum. Contudo, vistas as circunstâncias, trata‐se de uma vida em comum sui generis.
Precisamos deixar as diversas pessoas se sentirem à vontade, mas elas também precisam perceber que estão
vivendo juntas. É oportuno, portanto, evitar os excessos do individualismo e do comunitarismo. O clima da casa
há de ser de liberdade e, ao mesmo tempo, de responsabilidade.
Por esses motivos, recomendamos vivamente pontualidade, presença e participação às aulas, respeito às regras
da casa e às pessoas responsáveis pelo curso, envolvimento nas atividades comunitárias como avaliações,
celebrações, serviços, passeios e confraternizações. Os cursistas disporão de muitos momentos pessoais para
estudo, oração, repouso e lazer, etc., normalmente à tarde, à noite e nos finais de semana.
De acordo com as situações e as sugestões dos próprios participantes, poderão ser propostos retiros, celebrações
da penitência, reza do Terço, vigílias, momentos de oração e avaliação.
Centro Cultural Missionário – Relatório 2010                                 19



4. sÍNtese das avaliaÇÕes (CeNFi 103 e 104)
  SEUS OBJETIVOS, QUANTO AO ESTUDO DA LíNGUA, FORAM ALCANÇADOS? EM QUE ASPECTOS?
  • Sim. Eu sabia das dificuldades para aprender a língua em três meses, mas posso dizer que estou satis-
    feita, o CENFI me ajudou muito e sei que o restante vou aprender com a convivência ouvindo e falando.
  • Em geral sim. Foi muito bom o material, a dedicação, mas foi difícil encontrar os computadores livres
    para trabalhar, são poucos, para muitas pessoas.
  • Posso dizer que alcancei pouco, mas já tenho o básico da língua. Muito obrigada às professoras e aos
    coordenadores.
  • Quando eu cheguei aqui no CCM para aprender a língua brasileira, e a cultura, eu já tinha certeza que
    isso iria se cumprir, portanto estou satisfeita.
  • Sim, conseguir aprender o básico da língua para me comunicar com os outros, e ganhei confiança também.
  • Eu estou contente porque eu posso falar, escutar, escrever e compartilhar com outra pessoa sem me
    sentir tímido. Sinto que aprendi a gramática correta, por isso estou muito confiante.
  • Eu senti muita dificuldade em aprender a língua, mas mesmo assim estou feliz, e sei que vou aprender
    mais futuramente.
  • Eu gostei muito, as aulas foram muito boas, e as professoras também.
  • A maioria dos meus objetivos foram alcançados, e eu ganhei mais confiança para falar e entender a
    gramática. Para mim, as aulas com a professora Raquel, foi muito benéfica, gostei do estilo de ensina-
    mento dela. Quero ressaltar que o ambiente da sala de aula dela, é muito agradável.
  • Sim, meus objetivos foram alcançados em: aprendizagem da gramática, na pronúncia das palavras, no
    entendimento da leitura. Nas famílias aprendi muitas coisas sobre a língua e a cultura.
  • Parcialmente foram alcançados. Eu alcancei um nível de comunicação regular.
  • Para mim, foi satisfatório, embora não tenha aprendido tudo, mas o básico da língua.
  • Eu estou muito satisfeito, para mim, foi de muita utilidade, aprendi os verbos, a leitura, a escrita, a
    pronúncia, a conjugação etc.
  • Sim, os meus objetivos foram alcançados, pois aprendi o básico para me defender no trabalho, na rua e
    com o povo. Posso dizer que 90% de tudo que aprendi, posso usar

  QUAIS FORAM OS PONTOS DE MAIOR ENRIQUECIMENTO PARA O MEU CONHECIMENTO. POR QUE?
  •   A questão sobre a Formação do Brasil foi muito importante.
  •   As últimas palestras sobre a igreja no Brasil foram ótimas, parabéns.
  •   As diferentes raízes do povo brasileiro, africano, indígena e europeu.
  •   A pluralidade de culturas que existem no interior do povo brasileiro
  •   Eu acho o conhecimento da diversidade cultural e religiosa um dos maiores desafios do Brasil.
  •   Eu gostei de todas as palestras, mas acho que deveria falar mais, sobre a política, os problemas sócias,
      os documentos da igreja católica, e sobre o testemunho de missionários.
  •   As palestras me enriqueceram muito, porque agora eu tenho uma idéia sobre a vida do povo brasileiro,e
      sobre a prática da religião.
  •   Para mim, foram muito úteis as palestras, porque me ajudaram conhecer sobre o povo, a igreja e a missão.
  •   Porque conheci vários aspectos da cultura, e da igreja brasileira.
  •   Para mim, as palestras foram importante porque me deu forças para seguir adiante com minha missão.
  •   Eu gostei muito, porque os palestrantes foram claro em suas explicações sobre seus temas, isso é ne-
      cessário, para que possamos entender.
  •   Eu acho que as informações recebidas foram boas. Senti muito a ausência das mulheres.
  •   Gostei de todas as palestras, mas especialmente sobre os indígenas.
20                                Centro Cultural Missionário – Relatório 2010



     QUAIS FORAM OS ACONTECIMENTO MAIS SIGNIFICATIVOS PARA VOCê PESSOALMENTE?
     •   Pessoalmente, eu me senti acolhido pelos os responsáveis da casa.
     •   Os passeios organizados me enriqueceram muito, as festas culturais, o estágio na família, e a celebração.
     •   As famílias acolhedoras.
     •   Para mim, foram: o estágio, as religiões populares, as festas e a semana em Goiás.
     •   Eu apreciei mais, os momentos comunitários como oração e eucaristia, isso nos fez caminhar juntos.
     •   O que me marcou sobretudo, foi entender a língua, depois a cultura, a igreja, e como trabalha no Brasil.
     •   Para mim, foi estudar junto com pessoas de outras nacionalidades, conhecer as diferentes culturas, as
         noites culturais, e os jogos de vôlei.
     •   O mais importante para mim, foi a convivência em geral, o passeio na CNBB, CRB e a festas dos continentes.
     •   Para mim, foram as celebrações litúrgicas, e os momentos recreativos com algumas pessoas.
     •   O mais significativo para mim, foi a experiência com a família na Ceilândia.
     •   Pessoalmente, eu gostei de aprender muitas coisas: a relação com outras pessoas de culturas diferentes.
     •   O conhecimento dos costumes, da língua, a carinho, o respeito, a atenção etc.

     COMO AVALIA SUA PARTICIPAÇÃO NAS ATIVIDADES COMUNITáRIAS E SEU RELACIONAMENTO COM O GRUPO?
     •   Acho que não tive problemas nas atividades do CENFI, fui muito participativo, e gostei muito.
     •   Eu participei em todas as atividades com alegria e entusiasmo especialmente nas festas, esporte e liturgia.
     •   Penso que foi uma boa participação, mesmo tendo muitas cosias juntas para fazermos, mas valeu a pena.
     •   Minha participação foi muita boa em todas as atividades.
     •   Eu tentei participar em todas as atividades, só que as vezes o ritmo era muito acelerado.
     •   Eu gostei de todas as atividades, e fui presente em todas, portanto, acho que foi boa.
     •   Participei nas preparações das festas comunitárias, africanas, das famílias, preparei muitas vezes as
         orações e missas. Ajudei ainda nos cantos da capela.
     •   Algumas vezes não participei por razões de saúde e problemas pessoais.
     •   Eu acredito que minha participação no desenvolvimento das atividades comunitárias foram muito bem,
         principalmente na liturgia, festa, saída e viagem.
     •   Eu comparo meu relacionamento com o grupo, como um caminho para as quatro estações: Primavera,
         Verão, Outono e Inverno, ou seja bem variável.
     •   Meu relacionamento com grupo foi bom, mas as pessoas precisam saber que a gente tem amigos, com-
         panheiros e conhecidos.
     •   Meu relacionamento com o grupo foi bom, embora não tenha convivido com o grupo todo, acho que a
         vida foi tranqüila, ainda que as vezes difícil.
     •   Para mim, foi muito bom, porque fiz novas amizades.

     SUGESTÔES PARA MELHORAR OS PRÓxIMOS CENFIS:
     • Eu pediria que deixassem um pouco mais livre os grupos de liturgia, para eles ficarem mais a vontade.
     • Eu só peço que continue sempre assim, porque está muito bom.
     • Eu sugiro que troque todas as coisas dos quartos, porque estão tudo velho. Peço também que mude um
       pouco o cardápio, porque está muito repetitivo, variar.
     • Acho que seria bom, contratar professores homem, não só mulheres.
     • Acho que deveria ter mais computadores, internet mais rápida, porque é muito lenta. Ter mais objetos
       para o esporte e para ginástica.
     • Tentar comunicar, ou colocar no quadro de aviso as mudanças de horários para evitar confusões.
     • Acho que precisamos de mais oportunidade para partilhar nas reflexões integrando nossa experiência
       aqui no Brasil com nossa fé e espiritualidade, e talvez com um facilitador profissional.
Centro Cultural Missionário – Relatório 2010                          21




iii. CaeM – CeNtRo de aNiMaÇÃo e estudos MissioNáRios

1. CuRso de FoRMaÇÃo MissioNáRia – eNFoQue PaRa aMaZÔNia
O Curso de Formação Missionária com enfoque para a Amazônia, que teve como tema “Pescadores de gente para
a vida (Lc 5, 10)”, reuniu 29 pessoas, sendo dois leigos; um diácono permanente; oito padres e 18 religiosas,
vindos das regiões Norte, Nordeste, Centro-Oeste, Leste, Oeste e Sul do Brasil.


a) PaRtiCiPaNtes




 Nº   Nome                                       Congregação / entidade                Id. Religiosa   UF
  1   Ana Luiza Castro                           Nossa Senhora do Calvário             Religiosa       RO
  2   Antônio Carvalho de Moura                  Arquid. do Belém Pará                 Diácono         PA
  3   Carmelina Vitoria Chiapinotto              Irmãs Palotinas                       Religiosa       RS
  4   Célia Ângela de Carvalho                   Domincanas da Anunciata               Religiosa       MG
  5   Diane Tuombe M. Babasima                   Irmãs Dorotéia de Cemmo               Religiosa       SP
  6   Eliezér Lima da Fonseca                    Diocese de S.Grabriel da Cachoeira    Padre           MG
  7   Euza Dantas                                Nossa Senhora do Calvário             Religiosa       RO
  8   Fabiana Manica                             Imaculado Coração de Maria            Religiosa       RS
  9   Fátima Aparecida Bertoli                   Santas Missões Populares              Leiga           PI
 10   Frederico Augusto de Oliveira              Redentoristas                         Padre           DF
 18   Grasiela Mariano Xavier                    Filhas NS. Monte Calvário             Religiosa       DF
 11   Irene Bergamini                            Ursulinas de São Carlos               Religiosa       AM
 12   Ivaldete Rodrigues                         Franciscanas da Ação Pastoral         Religiosa       MT
 13   João Paulo da Silva                        Diocese Sumaré SP                     Padre           SP
 14   Jorge Luis Osório Vigliola                 Diocese Saõ Gabriel da Cachoeira      Padre           AM
 15   Jorge Pereira de Melo                      Diocese de Londrina                   Padre           PR
 16   Leonardo Hellmann                          Sagrado Coração de Jesus Dehonianos   Padre           SC
 17   Maria Aparecida dos Santos                 Filhas NS. Monte Calvário             Religiosa       DF
 19   Maria Soares de Camargo                    Diocese de Campinas                   Leiga           SP
 20   Mauro Batista Pedrineli                    Diocese de Londrina                   Padre           PR
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 Nº   Nome                                       Congregação / entidade                Id. Religiosa      UF
 21   Ana Luiza Castro                           Nossa Senhora do Calvário             Religiosa          RO
 22   Antônio Carvalho de Moura                  Arquid. do Belém Pará                 Diácono            PA
 23   Carmelina Vitoria Chiapinotto              Palotinas                             Religiosa          RS
 24   Célia Ângela de Carvalho                   Domincanas da Anunciata               Religiosa          MG
 25   Diane Tuombe M. Babasima                   Imrãs Dorotéia de Cemmo               Religiosa          SP
 26   Eliezér Lima da Fonseca                    Diocese de S. Gabriel da Cachoeira    Padre              AM
 27   Euza Dantas                                Nossa Senhora do Calvário             Religiosa          RO
 28   Fabiana Manica                             Imaculado Coração de Maria            Religiosa          RS



B) o teMa
A escolha do tema se refere à passagem da pesca milagrosa de Lc 5,1-11. A metáfora da pesca e das redes tem
tudo a ver com a missão e com os povos da Amazônia. As águas para a Bíblia são símbolo da escuridão e das
trevas. Apanhar peixes significa salvar vidas da perdição.
Nesta narração do Evangelho de Lucas, Jesus sobe no barco de Simão e pede para se afastar um pouco da
margem para falar às multidões. Logo depois diz a Simão de “avançar para águas mais profundas” (Lc 5,4) e
de lançar as redes. A pesca realizada na pura fé na Palavra de Jesus é muito bem sucedida. A partir daí, Jesus
convida Pedro e companheiros a participar de sua missão; “de hoje em diante você será pescador de homens”
(Lc 5,10). Só que Lucas modifica a expressão de Marcos (cf. Mc 1,17b), “pescadores de homens”, substituindo-a
com um vocábulo grego que ele retomou da tradução grega do AT, que significa “pegar vivos ou para a vida”
(zogrein, zôos+agrein). Quer dar a entender que Pedro terá a tarefa de “capturar” gente para a vida.
Missão e Vida são os dois eixos fundamentais do Documento de Aparecida. A missão é sempre para comunicar
vida (7.1.4) e a vida plena, por sua vez, gera sempre uma missão de entrega e de dom. A vida nunca é retida para
si, mas é sempre algo que se transforma num dom. “Pescadores de gente para a vida” significa então fazer com
que todos participem da vida plena, a vida divina, a vida verdadeira: a vida que se torna dom.




C) FiNalidade e MotivaÇÃo

O curso teve como finalidade oferecer uma preparação humana, espiritual, intelectual e prática para presbíteros,
religiosos, religiosas, leigos e leigas, que são enviados a regiões tipicamente missionárias como a Amazônia.
Centro Cultural Missionário – Relatório 2010                                 23




Nesse período procuramos ajudar a aprofundar as motivações pessoais, a própria compreensão da missão, a vi-
são mundial dos desafios missionários, o processo de encontro com as outras culturas, os fundamentos bíblicos
e teológicos da missão e a espiritualidade missionária. Foi um importante momento de reflexão e de estudo antes
de partir para essa experiência tremenda e fascinante de tornar-se hóspedes na casa dos outros. Também para
missionários e missionárias que desejam se aprimorar nas temáticas relacionadas à missão, para amadurecer
uma eventual decisão de elaborar caminhos e projetos junto à própria congregação. Também aconselhamos
essa formação como momento de revigoramento espiritual para religiosos e religiosas, leigos e leigas, que estão
na labuta há anos, e que procuram um momento significativo de atualização e avaliação pessoal sobre alguns
conteúdos e sobre sua própria experiência missionária.
Para umas das coordenadora do curso, irmã Maria Irene, o curso foi importante para nortear os missionários
antes mesmo de eles começarem a missão em terras alheias. “Antes de se hospedar em terras alheias, o mis-
sionário deve conhecer a realidade do lugar e seu contexto. É assim que o curso contribuiu para a formação de
missionários para a Amazônia”, destacou.
A irmã Fabiana Mânica, da cidade gaúcha de Frederico Westphalen, se disse mais motivada na missão que partici-
pará, em Manaus (AM), do que antes do curso. “O curso em si foi um despertar do ser missionário que há dentro de
mim. Isso me motivou mais ainda a querer estar junto das pessoas que encontrarei no Norte do Brasil”.
Já a irmã Irene Bergamini, missionária italiana que atua em Tabatinga (AM) há cinco meses, destacou a impor-
tância desse curso para todo o missionário engajado. “Após a conclusão do curso descobri que vinha trabalhan-
do de maneira errada com os ribeirinhos da região onde atuo. O que é importante, pois como estou pouco tempo
na região e no Brasil, ainda da tempo de mudar o que vinha fazendo, e trabalhar à luz de uma nova perspectiva”,
afirmou a irmã.
Segundo o assessor da Dimensão Missionária da CNBB e Secretário Executivo do Conselho Missionário Nacional
(COMINA), padre José Altevir da Silva, a formação dos missionários para a Amazônia passa pela possibilidade
da formação da sensibilização daquele povo. “Não é apenas chegar lá e achar que vai conseguir mudar tudo. Se
alguém for com esse pensamento, não acontecerá nada. O que deve acontecer é juntar-se ao povo, ser um deles,
assim você conquistará o sentimento amazônico, se tornará um deles de verdade”, destacou.
Durante todo o curso, os participantes estudaram três grandes temas: “A missão hoje: dimensão humana, histó-
rica e teológica”; “Desafios para a missão hoje: o mundo e a Amazônia”; e, “O sujeito da missão hoje: memória,
projeto e seguimento”. O próximo Curso de Formação Missionária com enfoque na Amazônia será de 31 de julho
a 24 de agosto de 2011.
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d) CoNteÚdo do CuRso
Quarta, 9 de junho: abertura e apresentação do programa: o mar, os peixes, as barcas, as redes, a pesca e os
pescadores (Lc 5,10).
                         a MissÃo HoJe: diMeNsÃo HuMaNa, HistóRiCa e teológiCa
                                   “JESUS ESTAVA NA MARGEM DO LAGO”
Quinta, 10 de junho: “A ALEGRIA DE ESTARMOS A SERVIÇO DA VIDA PLENA PARA TODOS” (cf. DA 353). Motivações
interiores para a missão – Ir. Patrizia Licandro, USC, psicóloga, assessora da CRB e missionária na Amazônia.
sexta, 11 de junho: “A VIDA Só SE DESENVOLVE PLENAMENTE NA COMUNHÃO FRATERNA” (DA 359). Perspectivas
de conversão pessoal a partir da aproximação ao outro numa relação construtiva – Ir. Patrizia Licandro, USC,
psicóloga, assessora da CRB e missionária na Amazônia.
sábado, 12 de junho: “A VIDA SE ALCANÇA À MEDIDA QUE É ENTREGUE” (DA 360). O anúncio da Vida para todos
segundo o Evangelho – Pe. José Altevir da Silva, CSSp, assessor da Comissão para a Ação missionária e a Coo-
peração Intereclesial.
domingo, 13 de junho: à tarde, passeio turístico por Brasília (roteiro cívico).

                              “A MULTIDÃO SE APERTAVA PARA OUVIR A PALAVRA”
segunda, 14 de junho: A MISSÃO DE JESUS DOS EVANGELHOS PARA COMUNICAR A VIDA. Traços significativos
da pessoa e do ministério do “Filho do Homem” – Prof. Sérgio Coutinho, assessor da Comissão Episcopal para o
Laicato da CNBB, setor CEBs.
terça, 15 de junho: A MISSÃO DA IGREJA AO LONGO DOS SÉCULOS E A VIDA DOS POVOS. Visões, modelos e pa-
radigmas históricos entre encontros, confrontos e desencontros – Prof. Sérgio Coutinho, assessor da Comissão
Episcopal para o Laicato da CNBB, setor CEBs.
Quarta, 16 de junho: A MISSÃO HOJE PARA QUE NELE TODOS TENHAM VIDA. Mudança de paradigma e “des-
locamentos” fundamentais para uma nova compreensão da missão – Pe. Estêvão Raschietti, Sx, mestre em
missiologia e Secretário Executivo do CCM.




                    desaFios PaRa a MissÃo HoJe: a Realidade MuNdial e a aMaZÔNia
                            “PEDIU QUE SE AFASTASSE UM POUCO DA MARGEM”
Quinta, 17 de junho: A FAMÍLIA HUMANA E A PERSPECTIVA DE UM OUTRO MUNDO POSSÍVEL. A sociedade mundial
nas encruzilhadas do mercado global – Prof. Ivo Poletto, filósofo, teólogo, cientista social e educador popular.
Centro Cultural Missionário – Relatório 2010                                 25



sexta, 18 de junho: A FAMÍLIA HUMANA E A VIDA NO PLANETA. A sociedade mundial nas encruzilhadas das
mudanças climáticas e da depredação do meio ambiente – Prof. Ivo Poletto, filósofo, teólogo, cientista social e
educador popular.
sábado, 19 de junho: A FAMÍLIA HUMANA E O MUNDO PLURAL. A sociedade mundial nas encruzilhadas da
pós-modernidade – Prof. Roberto Marinucci, mestre em missiologia e pesquisador do Centro Scalabriniano de
Estudos Migratórios (CSEM).
domingo, 20 de junho: à tarde, encontro com algumas expressões religiosas de Brasília (roteiro religioso).

                                   “AVANCE PARA áGUAS MAIS PROFUNDAS”
segunda, 21 de junho: O EVANGELHO DA VIDA NA AMAZÔNIA EM SEUS POVOS E SEUS VALORES. A sociedade
amazônica pluriétnica, pluricultural e plurirreligiosa – Pe. Ricardo Castro, IMC, doutor em Teologia Dogmática e
professor do Itepes de Manaus, AM.
terça, 22 de junho: O EVANGELHO DA VIDA AMEAÇADA NA AMAZÔNIA: TERRA, ÁGUA, MATA E GENTE. Os desafios
socio-ambientais da realidade amazônica – Pe. Ricardo Castro, IMC, doutor em Teologia Dogmática e professor
do Itepes de Manaus, AM.
Quarta, 23 de junho: O EVANGELHO DA VIDA DA IGREJA NA AMAZÔNIA. A presença profética da Igreja na Ama-
zônia: identidade e desafios – Dom Antônio Possamai, Bispo Emérito de Ji-Paraná, RO, e membro da Comissão
Episcopal para Amazônia da CNBB.




                        o suJeito da MissÃo HoJe: MeMóRia, PRoJeto, seguiMeNto
                           “EM ATENÇÃO À TUA PALAVRA, VOU LANÇAR AS REDES”
Quinta, 24 de junho: A CAMINHADA MISSIONÁRIA DA IGREJA LATINO-AMERICANA E CARIBENHA. Opção pelos po-
bres, libertação, participação, inculturação nos documentos das conferências episcopais continentais – Ir. Inês
Costalunga, Mdl, doutora e secretária da Pós-graduação em Missiologia do Itesp de São Paulo, SP.
sexta, 25 de junho: UMA IGREJA EM PERMANENTE PROCESSO DE CONVERSÃO MISSIONÁRIA. As provocações
inovadoras da V Conferência de Aparecida – Ir. Inês Costalunga, Mdl, doutora e secretária da Pós-graduação em
Missiologia do Itesp de São Paulo, SP.
sábado, 26 de junho: UMA IGREJA QUE SE PROJETA ALÉM-FRONTEIRAS. Os horizontes da ação evangelizadora
para a Igreja no continente hoje: tarefa e compromissos – Pe. Estêvão Raschietti, Sx, mestre em missiologia e
Secretário Executivo do CCM.
domingo, 27 de junho: à tarde, passeio no Parque Nacional de Brasília (roteiro ecológico).
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                     “DE HOJE EM DIANTE VOCê SERá PESCADOR DE GENTE PARA A VIDA”
segunda, 28 de junho: “EU VIM PARA QUE TODOS TENHAM VIDA E A TENHAM EM ABUNDÂNCIA” (Jo 10, 10). A vida
plena como perspectiva do anúncio do Evangelho – Pe. Sávio Corinaldesi, Sx, Secretário Nacional da Pontifícia
União Missionária.
terça, 29 de junho: “ESCOLHA, PORTANTO, A VIDA” (Dt 30,19). Uma missão para comunicar vida (DAp 7.1.4) –
Pe. Sávio Corinaldesi, Sx, Secretário Nacional da Pontifícia União Missionária.
Quarta, 30 de junho: avaliação e celebração de envio: “então levaram as barcas para a margem, deixaram tudo
e seguiram Jesus” (Lc 5,11).


e) sÍNtese das avaliaÇÕes
                                            ruim              regular             bom               ótimo
 Curso como um todo                                                                 8                 19
 Convivência                                                                       11                 15
 Equipes de serviços                                                               15                 11
 Partilha de experiências                                        1                 12                 12
 Conteúdo das palestras                                                             9                 17
 Assessores                                                                        11                 15
 Hospedagem                                                                         2                 24
 Refeição                                                                           2                 25
 Serviços da casa                                                                   4                 23

O CURSO CORRESPONDEU AS SUAS ExPECTATIVAS?
Superou, e muito. O conteúdo programático foi bem elaborado tendo em vista a missão na Amazônia. Os temas
realçaram aspectos teológicos, históricos, geográficos, bíblicos. ótimo! – Sim, foi muito bom, me ajudou a firmar
mais a minha disponibilidade da missão. – Sim, pois eu necessitava de um tempo para refletir, escutar, tomar
decisões e avaliar-me como cristã e como consagrada. – Sim, o curso correspondeu as minhas expectativas mis-
sionárias, porque aprendi a olhar e viver a missão com o olhar do coração. – Foi além das minhas expectativas,
porque eu achava que os participantes era só para quem ia para à Amazônia. As experiências dos que moram lá
ajudaram bastante na compreensão do curso. – Sim, pois quando me escrevi, foi com o a intenção de me atualizar
e potencializar mais na minha vocação missionária. – Sim, me animou, e me deu mais coragem para a minha
caminhada. Os temos foram ótimos nos ajudou a conhecer as realidades do missionário e da missão.
Centro Cultural Missionário – Relatório 2010                             27



2. CuRso de FoRMaÇÃo MissioNáRia PaRa CooRdeNadoRes de CoMidis
Aconteceu no Centro Cultural Missionário (CCM), entre os dias 28 de maio e 6 de junho, o Curso de Animação
Missionária para Coordenadores de COMIDIs. O evento reuniu 33 pessoas entre leigos e leigas, religiosos e reli-
giosas, diáconos e presbíteros de todas as regiões do Brasil.


a) PaRtiCiPaNtes




 Número   Nome                                         Id Religiosa      COMIDI                           UF
    1     Ana Cristina Batista da Motta                Leiga             Diocese de Niterói               RJ
    2     Ana Maria Ferreira de Barros                 Leiga             Diocese de São Miguel Paulista   SP
    3     Antonia Ferreira                             Leiga             Arquidiocese de São Luis         MA
    4     Antonio Ribeiro Silva                        Padre             Diocese de Bacabal               MA
    5     Arlete Chaves Rodrigues                      Religiosa         COMIRE Nordeste 5                MA
    6     Cristina Pereira da Silva                    Leiga             Diocese de Viana                 MA
    7     Déa Cláudia Duarte Queiroz                   Leiga             Arquidiocese de Brasília         DF
    8     Dionisia Pereira Duarte                      Religiosa         Provincia de Maringá             PR
    9     Dulcinea Alves de Sousa                      Leiga             Arquidiocese de Manaus           AM
   10     Francisco de Assis Fortes Barros             Leigo             Arquidiocese de Belém            PA
   11     Fran. Josimar de Andrade Pires               Padre             Arquidiocese de Fortaleza        CE
   12     Haroldo Lima da Costa                        Diácono           Arquidiocese de Natal            RN
   13     Inês Caixeta e Silva                         Religiosa         Diocese de Oeiras                PI
   14     Francilena da Silva Rodrigues                Religiosa         Grajaú                           MA
   15     Irene Santana da Silva                       Leiga             Diocese de Macapá                PA
   16     Janaína Felix Ribeiro                        Leiga             Arquidiocese de Belo Horizonte   MG
   17     João de Lima Fonseca                         Leigo             Arquidiocese de Curitiba         PR
   18     Jomelito Ferreira de Melo                   Padre              Arquidiocese de Brasília         DF
   19     José Milton dos Reis                        Padre              Diocese de Guaxupé               MG
   20     Kátia F. Da Costa S. da silva               Leiga              Arquidiocese de Manaus           AM
28                                   Centro Cultural Missionário – Relatório 2010



     21   Leonir Orssato                              Leigo             Diocese de Toledo                  PR
     22   Malvino Xavier da Silva                     Padre             Diocese Colatina                   ES
     23   Marina Pereira Cardoso                      Leiga             Arquidiocese de Teresina           PI
     24   Nadia Maria da Silva Fusinato               Leiga             Arquidiocese de São Paulo          SP
     25   Neide Pacheco Alves                         Leiga             Arquidiocese de BH                 MG
     26   Pedro Avelino Lang                          Leigo             Diocese de Ponta Grossa            PR
     27   Reginaldo Amaro Barreto                     Leigo             Arquidiocese de Olinda/Recife      PE
     28   Renato Trevisan                             Padre             Diocese de Conceição do Araguaia   PA
     29   Rodrigo Schuler de Souza                    Padre             Diocese de Osório                  RS
     30   Rosangela de Souza Figueiredo               Leiga             Diocese de Corumbá                 MS
     31   Sérgio Pereira da Silva                     Padre             Arquidiocese de Olinda e Recife    PE
     32   Sirlene Maria da Silva Xavier               Leiga             Diocese Uruaçu                     GO
     33   Vagner Faustino                             Leigo             Diocese Jacarezinho                PR

Segundo o assessor da dimensão missionária da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) e secretá-
rio executivo do Conselho Missionário Nacional (Comina), padre José Altevir da Silva, o curso foi indispensável
para a articulação da missão no país. “Precisamos falar e viver mais a missão. Nesse encontro nós aprofun-
damos elementos da identidade da Igreja e os colocamos nas mãos dos coordenadores de maneira prática e
objetiva”, afirmou.
O contato dos coordenadores, vindos de várias partes do país foi, para o assessor, um dos modos de visualização
do perfil missionário da Igreja no Brasil, que proporcionou o conhecimento desse aspecto de evangelização da
Igreja. “O contato direto nos proporcionou a rica troca de experiências entre os participantes, que têm culturas
diferentes e experiências diversas. Esse olhar amplo faz com que tenhamos uma visão do que é a dimensão
missionária da Igreja no Brasil”.
Para o diretor do Centro Cultural Missionário (CCM), padre Estêvão Raschietti, o curso teve um toque especial
porque tratou de modo exclusivo a dimensão universal da missão. “Durante o evento tratamos dos horizontes
da missão e da sua universalidade. Os participantes tiveram a oportunidade de estudar de modo aprofundado a
prática da missão começando pela sua história e passando pelo seu aspecto teológico”, comentou.
Padre Altevir também destacou que o evento “alarga os horizontes dos participantes” no que diz respeito à
universalidade da ação missionária. “Os participantes são todos membros de dioceses. No encontro tivemos a
preocupação de mostrar-lhes que a missão não se restringe aos limites da paróquia e da diocese, mas que é algo
maior, universal e sem fronteiras. Os coordenadores, nas bases, devem passar essa mensagem de que a missão
nos coloca em caminho e encontro do outro”, sublinhou o assessor.
Centro Cultural Missionário – Relatório 2010                                29



B) teMátiCas de estudo
Seguindo as etapas do caminho de Emaús (cf. Lc 24,13-35), o curso propôs aos participantes um aprofun-
damento sobre temas fundamentais para a missão hoje: o caminho da Missão ao longo da história, desde
o ministério de Jesus até os nossos dias; o encontro com a Missão a partir do Documento de Aparecida; a
partilha sobre a tarefa da animação missionária e a caminhada dos Conselhos Missionários na Igreja no
Brasil; o envio missionário hoje e as principais perspectivas de ação (a paróquia missionária, a missão
continental, a missão ad gentes e a missão universal). As temáticas foram assessoradas pelo padre José Al-
tevir; pelo professor Sérgio Coutinho, assessor do Setor Comunidades Eclesiais de Base (CEBs) da CNBB; pelo
padre Sávio Corinaldesi, Secretário Nacional da Pontifícia União Missionária; e pelo diretor do Centro Cultural
Missionário (CCM), padre Estevão Raschietti.




C) siNtese das avaliaÇÕes
                                                     ruim          regular           bom            ótimo
 Curso como um todo                                                                   7              21
 Convivência                                                                          9              21
 Equipes de serviços                                                                  19              11
 Partilha das experiências missionárias                               4               11              15
 Conteúdo das palestras                                                               8              22
 Assessores                                                                           8              21
 Hospedagem                                                                           9              19
 Refeição                                                                             13              18
 Serviços da casa                                                                     8              22

O CURSO CORRESPONDEU AS SUAS ExPECTATIVAS?
Sim. Tendo em vista o olhar missionário que tínhamos, ficou mais claro agora. Estas informações são necessá-
rias para que haja unidade no direcionamento da caminhada da nossa igreja. – Sim, desde o conteúdo que nos
foi apresentado, a começar pelo tema. Foi um curso muito bom, que os próximos sejam desta mesma linha. –
Muito, embora não sabendo como iria acontecer, fico agradecida por partilhar desta formação. Saio daqui com
a certeza de que ele é necessário para outros também, mesmo sabendo de que agora em diante saio daqui com
a imagem daquele poema que diz: semeia sempre com a foto de um oriental com seu “embornal” e lançando
as sementes ao longe ... sempre! – Sim, pois tinha muitas dúvidas com relação ao próprio conselho missionário
diocesano. – Muito. Venho de uma diocese onde ainda não tem o COMIDI, com isso poderei formar o mesmo,
30                               Centro Cultural Missionário – Relatório 2010



de maneira a corresponder a expectativa da diocese. – Sim, pois o considero como uma oficina, onde traba-
lhamos conteúdos profundos, mas também práticos, no sentido de que está sendo disponibilizado para nós,
instrumentos para nossa prática de animação missionária. – Sim, agora saio com idéias claras sobre o conselho
missionário diocesano, assim como a proposta da missão continental eficaz para ser partilhada nas paróquias
missionárias com a abertura de novos horizontes para a missão universal. – Foi além das expectativas. Quero
enfatizar o aspecto da acolhida, à atenção a cada um, e em particular, as portas abertas da casa, e a liberdade
de todos. – Sim, além do esperado, e com certeza levarei todo o conteúdo para minha diocese, algo sólido e
fundamentado. Obrigada, a todos.

PONTOS SIGNIFICATIVOS A ESTACAR
O entendimento do que é missão continental. – A paróquia missionária como espaço de realização da missão
universal. – A importância da Infância Missionária para o mundo. – A missão ad gentes além fronteiras. – O
resultado do todo o estudo realizado no curso que clareou e muito as nossas idéias de realizar a missão. – A boa
convivência dos participantes. – A simpatia da equipe que coordenou. – A liberdade dada aos participantes.
Assessores capacitados para as palestras. – O material disponibilizados em livros, apostilas, panfletos e mí-
dias – Celebração e oração diárias. A dinâmica (10 dias) – A explanação do Prof. Sérgio Coutinho e Pe. Estevão
Raschietti. – As experiências partilhadas dos missionários. A pontualidade. A alimentação diversificada. – A
integração com os participantes dos outros cursos que a casa oferecia. – Experiência do Pe. Sávio, sua visão
crítica e sua consciência missionária.

SUGESTõES PARA MELHORAR
Informar para quem vem participar, que tragam todo o material importante que sua Diocese está vivendo. – Que
o CCM pudesse ir às regionais; chamar a imprensa local e a imprensa da CNBB. – Partilhar as experiências
regionais de forma dinâmica. – Que tivesse um espaço à nível de regional ou grande região para trabalhar:
como concretizar essas orientações nas nossas realidades. – Acredito que com toda a organização apresentada
neste curso, não vejo onde melhorar. – O que seria importante é que se possível, no período de novos cursos,
tivesse uma livraria no espaço do CCM para favorecer as compras. – Definir nas apresentações as experiências
do COMIDI e do COMIRE, pois somos representantes do COMIDI, e temos que apresentar de fato as atividades
dos mesmos. – Eu sugiro ficar totalmente livre para a convivência, no período da noite, e que a parte da manhã
terminasse pelo menos 30 minutos antes do almoço.

CONSIDERAÇõES PESSOAIS E SUGESTõES
Gostei de tudo, os assessores, coordenadores, acolhida, e o relacionamento com os cursistas. – Que tenha mais
curso sobre a dimensão missionária e que mais missionários possam participar de curso tão rico como este. – Acho
que gastei bem o dinheiro e que valeu a viagem! Vou relatar o quanto vivi e aprendi com este curso. – O meu muitís-
simo obrigado, por ser tão bem tratada e por nos oferecer momentos de formação e crescimento humano e especial.
– Que o CCM cobre mais dos regionais o compromisso de divulgadores, as vezes eles ficam distantes e telefonam,
não encontram os responsáveis, passam e-mail e não obtem respostas. – Considero este curso um presente de
Deus para mim. Como sugestão, que todos os coordenadores dos COMIDIs passassem por este curso, para que se
realize um novo ardor missionário em todas as Igrejas do Brasil. – Esse encontro para mim foi um presente na hora
certa, no lugar certo, e para a pessoa certa. Vou deixar meu coração cada vez mais aberto para que as luzes do
Espirito Santo poça me conduzir e iluminar meus passos para a missão. Que Deus com sua infinita misericórdia se
compadeça de nós. – Trazer o Bispo responsável pela dimensão missionária. – Ter se possível cobertores e Edredons
anti-alérgicos. – Parabéns ao CCM por esta iniciativa, o projeto missionário é “missão” de todos nós batizados, o
conteúdo foi excelente nos questionando no nosso agir missionário. Espero que nossos bispos e padres abracem
com carinho a dinâmica da missão continental, e que a formação não pare!
Centro Cultural Missionário – Relatório 2010                                             31



3. CoNgResso MissioNáRio NaCioNal de seMiNaRistas

Realizado no período de 04 a 10 de julho de 2010, em Brasília, o 1º Congresso Missionário Nacional de Semina-
ristas discutiu a formação missionária dos futuros padres. Os participantes aprovaram uma mensagem final
em que pedem que o tema missão seja mais estudado nos seminários. Foi organizado pelas Pontifícias Obras
Missinárias (POM), Centro Cultural Missionário (CCM), Comissão Episcopal para a Ação Missionária e Coopera-
ção Intereclesial e Comissão Episcopal para os Ministérios Ordenados
e a Vida Consagrada, da CNBB.


a) PaRtiCiPaNtes




  Nº   NOME                                     SEMINARIO                             DIOCESE                   CIDADE
   1   ACÁCIO CARVALHO PAES DE ANDRADE          NOSSA SENHORA DA GRAÇA                OLINDA E RECIFE           OLINDA
   2   ADELSON L. SAMPAIO CLEMENTE              SÃO JOSÉ                              MARIANA                   MARIANA
   3   ALEX DOS SANTOS PINTO                    INSTITUTO T. RAINHA DOS APOSTOLOS     PRESIDENTE PRUDENTE       MARILIA
   4   ALEX MARTINS DE FREITAS                  SÃO JOSÉ                              MARIANA                   MARIANA
   5   ALEXANDRE DA SILVA BENTO                 RESIDENCIA TEOLOGICA CURA D’ARS       TAUBATÉ                   TAUBATÉ
   6   ALEXANDRE MAGNO V. BRANDÃO               SÃO JOSÉ                              FORTALEZA                 FORTALEZA
   7   ALISSON JORY                             BOM PASTOR                            CURITIBA                  CURITIBA
   8   ALYSSON FERNDANDO DA CRUZ                NOSSA SENHORA DA GLORIA               LONDRINA                  MARINGÁ
   9   ANDERSON A. LOPES DE OLIVEIRA            NOSSA SENHORA DO BOM CONSELHO         AMARGOSA                  AMARGOSA
  10   ANDRÉ LUIS DE SENA DOS SNTOS             ARQUIDIOCESANO                        MARINGÁ                   MARINGA
  11   AURELIO GOMES MARTINS                    DOM PASCÁSIO                          BACABAL                   SÃO LUIS
  12   AYLTON MARCOS DE JESUS SANTOS            COMUNIDADE TEOl. S. CARMO-COTESC      CAMPANHA                  POUSO ALEGRE
  13   BARTOLOMEU P. DA SILVA FILHO             SÃO JOSÉ                              CAXIAS                    SÃO LUIS
  14   BRUNO LUIZ FERREIRA DA SILVA             SÃO JOSÉ                              JABOTICABAL               JABOTICABAL
  15   BRUNO RODOLFO DOS SANTOS                 DIOCESANO                             SÃO JOSÉ DOS CAMPOS       TAUBATÉ
  16   CARLOS EDUARDO SANTOS                    SÃO JOSÉ                              MANAUS                    MANAUS
  17   CARLOS JOSÉ INÁCIO                       ARQUIDIOCESE DE B. N. S. DE FATIMA    URUAÇU                    BRASILIA
  18   CARLOS RONALDO E. DA SILVA               SEMINÁRIO TEOL. DA MÃE DE JESUS       BLUMENAU                  FLORINóPOLIS
  19   CICERO FABIANO MEDEIROS COSTA            SÃO JOÃO MARIA VIANNEY                CAMPINA GRANDE            CAMPINA GRANDE
  20   CLAYTON CARVALHO                         SÃO JOSÉ                              CORNÉLIO PROCóPIO         JATAIZINHO
  21   DANI ANTONIO ROMERO GONZALEZ             TEOLOGIA INTERNACIONAL PE. J. BISIO                             SÃO PAULO
  22   DANILO LEAL DE SOUZA                     DOM JOSÉ CORNELLIS                    ALAGOINHAS                SALVADOR
  23   DANILO MONTEIRO DE OLIVEIRA              SÃO JOSÉ                              PRELAZIA DE ITACOATIARA   MANAUS
  24   DIEGO LUIZ CARVAOLHO DE SOUZA            RAINHA DOS APóSTOLOS                  MARILIA                   MARILIA
  25   DIEUDONNÉ KABAKA HOMPA                   TEOLOGIA INTERNACIONAL PE. J. BISIO                             SÃO PAULO
  26   DIOGO SHISHITO DOS SANTOS                SAGRADO CORAÇÃO DE JESUS              MOGI DAS CRUZES           MOGI DAS CRUZES
32                                    Centro Cultural Missionário – Relatório 2010



 27   DIRCEU PACIFICO DA SILVA               SEMINARIO TEOLOGICO SÃO JOSÉ         CORONEL FABRICIANO     BELO HORIZONTE
 28   DOM VITóRIO PAVANELLO                                                       CAMPO GRANDE           CAMPO
 29   DONIZETI APARECIDO PUGIN SOUZA         ARQUIDIOCESANO                       MARINGÁ                MARINGÁ
 30   EDNEY ALMEIDA COSTA                    SÃO GABRIEL PERBOYRE                                        BELO HORIZONTE
 31   EDPO FRANCISCO CAMPOS                  NOSSA SENHORA AUXILIADORA            POUSO ALEGRE           POUSO ALEGRE
 32   EDSON CARLOS BRAZ                      CURA D’ARS                                                  ITUIUTABA
 33   EFFERSON DIONÍZIO RAMOS ANDRADE        SÃO JOSÉ                             CORONEL FAVRICIANO     BELO HORIZONTE
 34   ELCIONE LEITE DE PAULA                                                      LEOPOLDINA             JUIZ DE FORA
 35   ELOI CONTE RECH                        SÃO LUCAS                            CAXIAS DO SUL          VIAMÃO
 36   EMERSON APARECIDO DA SILVA             IMACULADA CONCEIÇÃO                  BRAGANÇA PAULISTA      CAPINAS
 37   EURIPEDES F. DA COSTA JUNIOR           SÃO JOSÉ                             ITUIUTABA              UBERABA
 38   EVERTONMARQUI DOMINGUES                SÃO JOSÉ                             CAMPO LIMPO            ITAPEC. DA SERRA
 39   FABIANO SANTOS GONZAGA                 SÃO JOSÉ                             UBERABA                UBERABA
 40   FÁBIO FERNANDES                        SEMINARIO DA IMACULADA               CAMPINAS               CAMPINAS
 41   FABIO SANTOS DE MELLO
 42   FERDINANDO JOSÉ S. MAGALHÃES           CURA D’ARS                           TAUBATÉ                TAUBATÉ SP
 43   FRANCISCO DOS SANTOS MONTEIRO          SÃO JOSÉ                             FORTALEZA              FORTALEZA
 44   FRANCISCO GILSON DE SOUZA LIMA         IMACULADA CONCEIÇÃO                  BRAGANÇA PAULISTA      CAMPINAS
 45   FRANCIVALDO FEREIRA GOMES              FRATERNIDADE DOM TIMOTEO                                    FORTALEZA
 46   FREI ALAN JULIO D. DOS SANTOS                                               MONTES CLAROS          MOTNES CLAROS
 47   GEISON RESENDE MARTINS                 ARQUIDIOCESE DE B. N. S. DE FATIMA   JATAÍ                  BRASÍLIA
 48   GERSON FRANCISCO SOUZA                 COMUNIDADE PE. JOSIMO TAVARES        SANTO AMARO            SÃO PAULO
 49   GERSON RIBEIRO DOS PASSOS              SÃO JOSÉ DE NITERÍOI                 CAMPO DOS GOYTACAZES   NITEROI
 50   GLEDSON SOARES DOS SANTOS              JOÃO XXIII                           PORTO VELHO            PORTO VELHO
 51   GUSTAVO ANTONIO VOLPATO                BOM PASTOR                           CURITIBA               CURITIBA
 52   HAMILTON RODRIGUES DA CRUZ
 53   HECHILLY DE BRITO TIMOTEO              IMACULDA CONEIÇÃO                    GUARULHOS              GUARULHOS
 54   IONALDO JESUS DOS SANTOS               SANTO CURA D’ARS’                    ITUIUTABA              ITUIUTABA
 55   IRAN DE SOUSA FERREIRA                 SÃO JOÃO MARIA VIANNEY               GUARABIRA              CAMPINA GRANDE
 56   ISAAC SEGOVIA                          COMUNIDADE PE. LAVAL                                        SÃO PAULO
 57   ISAEL DA SILVA BRITO                   SANTANA MESTRA                       JUAZEIRO               FEIRA DE SANTANA
 58   ISAQUE FERREIRA REAL                   NOVICIADO XAVERIANO                  CAMPINAS               HORTOLANDIA
 59   IVÃ LUIS DE OLIVEIRA BAISSO            RAINHA DOS APóSTOLOS                 MARILIA                MARILIA
 60   IVAN MARCIEL BARBOSA                   NOSSA SENHORA DA GRAÇA               OLINDA RECIFE          OLINDA
 61   IVIO CARLOS RABELO DE OLIVEIRA         JOÃO PAULO II                        MARABÁ                 ANANINDEUA
 62   IVO DE OLIVEIRA GOMES                   SEMINÁRIO MAIOR DIOCESANO           NOVA IGUAÇU            NOVA IGUAÇU
 63   JACKSON HENRIQUE DA SILVA              SANTO ANDRÉ                          SANTO ANDRÉ            DIADEMA
 64   JADER JESUS SILVA                      DIOCESE DE SÃO MATEUS                SÃO MATEUS             SERRA
 65   JAILSON JOSÉ DA SILVA                  SÃO JOSÉ                             PESQUEIRA              PESQUEIRA
 66   JAILTON FONSECA DA ROCHA               DOM JOSÉ CORNELIS                    ALAGOINHAS             SALVADOR
 67   JAIRO AGUSTO DOS SANTOS                SEMINÁRIO DIOCESANO DE TEOLOGIA      SÃO JOSÉ DOS CAMPOS    SÃO J. OS CAMPOS
 68   JANIO RIBEIRO DE SOUSA                 NOSSA SENHORA DO ROSÁRIO             GUANHÃES               CARATINGA
 69   JEFFERSON F. MUSCELLI DE ARAUJO        NOSSA SENHORA DO CARMO               JABOTICABAL            JABOTICABAL
 70   JOÃO PAULO GOMES GALINDO               JOÃO PAULO II                        PALMARES               OLINDA
 71   JOAQUIM DIAS SATELIS                   SEM. MAIOR MARIA MÃE DA IGRJA        DOURADOS               CAMPO GRANDE
 72   JOCIVALDO FREITAS FONTES                                                    SÃO PAULO              SÃO PAULO
 73   JOEL SAVIO                             BOM PASTOR                           CRICIÚMA               URUSSANGA
 74   JORGE A. FURTUNATO JUNIOR              RAINHA DOS APóSTOLOS                 PRESIDENTE PRUDENTE    MARILIA
 75   JOSÉ AMADEUS ROCHA DE ARAUJO COSTA     SEMINARIO S. CORAÇÃO DE JESUS        SÃO RAIMUNDO NONATO    TERESINHA
 76   JOSÉ ANTONIO DOS SANTOS FILHO          PROVINCIAL N. S. DA ASSUNÇÃO         MACEIó                 MACEIó
 77   JOSÉ CAMBRAIA DE OLIVEIRA JUNIOR       NOSSA SENHORA DE GUADALUPE           LEOPOLDINA             JUIZ DE FORA
 78   JOSÉ CLÚDIO DOS SANTOS                                                      PROPRIÁ
 79   JOSÉ MARCOS SOMES DELMONDES            SAGRADO CORAÇÃO DE JESUS             BOM JESUS              TERESINA
 80   JOSE MUSSIOL NETO                      RAINHA DOS APOSTOLOS                 CURITIBA               CURITIBA
 81   JOSÉ RAMOS FALCÃO                      RAINHA DOS APóSTOLOS                 NAZARÉ                 OLINDA
 82   JOSÉ RIBEIRO OLIVEIRA                  SANTANA MESTRA                       FEIRA DE SANTANA       FEIRA DE SANTANA
 83   JOSÉ VALDO DOS SANTOS FILHO            SÃO GABRIEL PERBOYRE                 BELO HORIZONTE         BELO HORIZONTE
 84   LAÉCIO DUMINELLI DA LUZ                ESTÁGIO PASTORAL                     CAXIAS DO SUL          VERANOPOLIS
 85   LEANDRO NASCIMENTO OLIVEIRA            SÃO JOÃO MARIA VIANNEY               SALVADOR               SALVADOR
 86   LEANDRO PALMA RIBEIRO                  DE TEOLOGIA                          SANTO ANDRÉ            SANTO ANDRÉ
 87   LEONARDO FERREIRA DA SILVA             SEMINARIO DA IMACULADA               CAMPINAS-SP            CAMPINAS
 88   LOURIVAL SILVA DA CRUZ                 SÃO JOÃO MARIA VIANNEY               SALVADOR               SALVADOR
 89   LUCIANO CAMPOVERDE VICUÑA                                                                          SÃO PAULO
 90   LUCIANO GIOPATO RONCOLETA              SANTO CURA D’ARS                     ITUIUTABA              ITUIUTABA
 91   LUCIANO NEVES
 92   LUCIANO SÁ RIBEIRO                     SÃO JOSÉ                             PRELAZIA DE COARI      MANAUS
 93   LUCIANO TADEU DE OLIVEIRA              COMUM. TEOL. S. DO CARMO-COTESC      CAMPANHA               POUSO ALEGRE
Centro Cultural Missionário – Relatório 2010                                                  33



 94   LÚCIO DO E. SANTO PEREIRA LIMA               DOM OSCAR ROMERO                   BALSAS                    SÃO LUIS
 95   LUIS PORTELA DA SILVA FILHO                  DOM PASCÁSIO                       BACABAL                   SÃO LUIS
 96   LUIZ GONZAGA PEREIRA JUNIOR                  NOSSA SENHORA DE FÁTIMA            BRASÍLIA                  BRASÍLIA
 97   LUIZ GUSTAVO SANTOS TEIXEIRA                 DIOCESANO                          SÃO JOSÉ DOS CAMPOS       TAUBATÉ
 98   LUZEILSON PEREIRA EVANGELISTA                SAGRADO CORAÇÃO DE JESUS           PICOS                     TERESINA
 99   MANOEL FILHO
100   MARCELLO REIS BARBOSA                        SÃO JOSÉ                           RORAIMA                   MANAUS
101   MARCELO DE JESUS PIRES                       JOÃO PAULO II                      LIV. DE NOSSA SENHORA     LIV. N. SENHORA
102   MARCELO NUNES DA GAMA                        EMAÚS                              IRECÊ                     IRECÊ
103   MARCONDES FEREIRA DOS SANTOS                 NOSSA SENHORA DO ROSÁRIO           CARATINGA                 CARATINGA
104   MARCOS ANTONIO FERREIRA MENDES               RAINHA DOS APOSTOLOS - ITRA        PRESIDENTE PRUDENTE       MARILIA
105   MARCOS EDUARDO CALIARI                       NOSSA SENHORA AUXILIADORA          POUSO ALEGRE              POUSO ALEGRE
106   MARCOS ROCHA CALDAS                          SÃO JOÃO MARIA VIANNEY             SÃO LUIS                  SÃO LUIS MA
107   MARCOS VIEIRA DAS NEVES                      SÃO JOAO MARIA VIANNEY             LIMEIRA                   CAMPINAS
108   MARIO CABRAL AGUILAR                         COMUNIDADE PE. LAVAL                                         SÃO PAULO
109   MATEUS JENSEN DE DONETI                      BUSQUE                             BRASILIA                  BRASILIA
110   MATEUS MORAIS E SILVA                        SANTO CURA D’ARS                   ITUIUTABA                 ITUIUTABA
111   MAURO MARCELO GOMES SILVA                    NOSSA SENHORA APARECIDA            CAMPO LIMPO               TABOÃO DA SERRA
112   MOISÉS HENRIQUE FRAGOSO DE SOUZA             NOSSA SENHORA DO AMOR DIVINO       PETRóPOLIS                PETRóPOLIS
113   NEITON TIAGO HARTMANN                        JOÃO LUIZ GONZAGA                  NOVO HAMBURGO             VIAMÃO
114   OCLEITO MODA ALVES                                                              COXIM                     COXIM
115   ONALDO DA COSTA SOARES                       SÃO JOÃO MARIA VIANNEY             CAMPINA GRANDE            CAMPINA GRANDE
116   OTÁVIO BERALDA NEVES                         SEM. MAIOR REG. M. MAE DA IGREJA   CAMPO GRANDE              CAMPO GRANDE
117   PATRICK OLIVEIRA URIAS                       NOVICIADO S. EUGENIO DE MAZENOD                              SÃO PAULO
118   PAULO BRONZATO SILVA                         RAINHA DOS APOSTOLOS               BOTUCATU                  MARILIA
119   PAULO MARAN MUNIZ                            NOSSA SENHORA DA PIEDADE           COROATÁ                   SÃO LUIS
120   PE. ALMIR MAGALHÃES DE OLIVEIRA (ASSESSOR)
121   PE. ANTONIO JOSÉ RAMOS COSTA                 SÃO JOÃO MARIA VIANNEY             SÃO LUIS                  SÃO LUIS
122   PE. ARNALDO CARVALHEIRO NETO                 INTITTUTA TEOL. R. DOS APOSTOLOS   ARAÇATUBA                 MARILIA
123   PE. ATENÁGORAS C. DE ALENCAR                 SAGRADO CORAÇÃO DE JESUS           BOM JESUS                 TERESINA
124   PE. DOMINGOS BARBOSA FILHO                   SAGRADO CORAÇÃO DE JESUS           OEIRAS                    TERESINA
125   PE. GERVASIO F. DE QUEIROGA                  FRATERNIDADE M. SRA APARECIDA                                QUIXADÁ
126   PE. JOÃO BORTOLOCI FILHO                     NOVICIADO XAVERIANO                CAMPINAS                  HORTOLANDIA
127   PE. JOÃO BOSCO COSTA LIMA                    NOSSA SENHORA DA GRAÇA             OLINDA RECIFE             OLINDA
128   PE. JOSÉ MARCELINO DE M. FILHO               SEMINÁRIO TEOLOGICO SÃO JOSÉ       ITABIRA-COL.FABRICIANO    BELO HORIZONTE
129   PE. JOSÉ ROBERTO DA SILVA ARAUJO                                                                          SÃO PAULO
130   PE. JOSE SEVERINO DA SILVA                   NOSSA SENHORA DA GRAÇA             OLINDA RECIFE             OLINDA
131   PE. LELSON S. DE MORAES FERREIRA             NOSSA SENHORA DA ASSUNÇÃO          MARAJó                    ANANIDEUA
132   PE. MARCO ANTÔNIO FORERO. P.S.S              N.S. DE FÁTIMA                     BRASÍLIA                  BRASÍLIA
133   PE. NATALE BRAMBILLA                                                            PROPRIÁ                   PIRAMBU
134   PE. UBAJARA PAZ DE FIGUEREDO                 SEM. MAIOR REG. M. MAE DA IGREJA   CAMPO GRANDE              CAMPO GRANDE
135   RAFAEL DA COSTA SANTANA                      SÃO JOSÉ DE NITERóI                NITERóI                   NITEROI
136   RAFAEL DALBEN FERRAREZ                       SAGRADO CORAÇÃO DE JESUS           SÃO JOSÉ DO RIO PRETO     S. J. DO RIO PRETO
137   RAIMUNDO FEITOSA DOS SANTOS                  SÃO JOSÉ DE TEOLOGIA               CRATEÚS                   FORTALEZA
138   REGINALDO MARTINS DA SILVA
139   RENAN MACIEL LOPES                           SAGRADO CORAÇÃO DE JESUS           SÃO JOSÉ DO RIO PRETO     S. J. DO RIO PRETO
140   RENATO PETROCCO                              SEMINARIO DA IMACULADA             CAMPINAS                  CAMPINAS
141   RICARDO ALMEIDA AMARAL                       JOÃO PAULO II                      JEQUIÉ                    ILHÉUS
142   ROBSON BATISTA DE LIMA                       MAIOR SAGRADA FAMILIA              SERRINHA                  FEIRA DE SANTANA
143   ROBSON DE OLIVEIRA MAGALHÃES                 SÃO JOSÉ DE NITERóI                NITEROI                   NITERóI
144   ROBSON RODRIGUES REZENDE                     ESCOLA DO EVANGELHO                GOIÁS                     GOIÂNIA
145   RODRIGO JOSÉ DA SILVA                        TEOLOGICO TUBARÃO                  TUBARÃO                   FLORIANOPOLIS
146   RONDINELE BARBOSA CELESTINO                  SÃO VICENTE DE PAULA               CONGREGAÇÃO DA MISSÃO     BELÉM
147   RONNE WON RIBEIRO DA SILVA                                                      MONTES CLAROS             MONTES CLAROS
148   RUDINEI ZORZO                                SÃO LUCAS                          CAXIAS DO SUL             VIAMÃO
149   SEBASTIÃO LOPES DA SILVA                     SÃO JOÃO MARIA VIANNEY             CACHOEIRO DE ITAPEMIRIM   CARIACICA
150   SÉRGIO LUIZ MAFTRA SANTOS                    SÃO JOSÉ                           RIO DE JANEIRO            RIO DE JANEIRO
151   THIAGO SÉRGIO MIRANDA                        JOÃO XXIII                         JI-PARANA                 PORTO VELHO
152   TIAGO DE FRAGA GOMES                         RAINHA DOS APóSTOLOS               OSóRIO                    VIAMÃO
153   TIAGO FELIPE POLONHA                         BOM PASTOR                         CURITIBA
154   TIAGO VICNETE SANTANA                        CONVÍVIO EMAÚS                     FLORIANóPOLIS             FLORANóPOLIS
155   VINICIUS ALVES MARTINS                       SÃO JOÃO MARIA VIANNEY             LIMEIRA                   CAPINAS
156   WAGNER MELO DA SILVA                         FRATERNIDADE M. SRA APARECIDA                                QUIXADÁ
157   WANDERLEY W. A. CAVALCANTE                   NOSSA SENHORA DA ASSUNÇÃO          PENEDO                    MACEIó
158   WASHINGTON UBERABA SILVA                     SEMINÁRIO MAIOR SÃO LUÍS GONZAGA   SÃO L. DE MONTES BELOS    APAR. DE GOIÂNIA
159   WILSON FEITOSA RODRIGUES                     COM. D. PAULO EVARISTO ARNS        SANTO ANDRE               DIADEMA
160   WILSON MOSCARDI BASQUEROTO                   RAINHA DOS APOSTOLOS               ARAÇATUBA                 MARILIA
34                                          Centro Cultural Missionário – Relatório 2010



“A vocação e o compromisso de ser hoje discípulos e missionários de Jesus Cristo na América Latina e no Caribe,
requerem clara e decidida opção pela formação dos membros de nossas comunidades, a favor de todos os bati-
zados, qualquer que seja a função que desenvolvem na Igreja” (Documento de Aparecida 276)


B) MotivaÇÃo
Nestes últimos anos no Brasil, muitos seminaristas maiores revelaram-se particularmente sensíveis à questão
missionária. Há cinco anos o Centro Cultural Missionário de Brasília vem organizando cursos de formação mis-
sionária, com a finalidade de introduzi-los ao estudo da teologia da missão, mediante a abordagem de questões
fundamentais, fortalecê-los em sua consciência missionária e iniciá-los a uma prática evangelizadora próxima,
inculturada, com horizonte universal. Esses cursos se multiplicaram pelos Brasil afora em nível Regional, assim
como outras iniciativas tais como missões de férias, jornadas missionárias, eventos de animação missionária
envolvendo seminaristas, etc. Em numerosos seminários, surgiram Conselhos Missionários de Seminaristas
(COMISEs).
Aparecida convida todo Povo de Deus a assumir decididamente a caminhada latino-americana pósconciliar, a
opção pelos pobres de Medellín (1968) e Puebla (1979), a inculturação e a opção pelos outros de Santo Domingo
(1992) e colocar a missão no centro de suas atividades pastorais. Com efeito, ao impulsionar a missão estamos
preparando a Igreja no Brasil para “uma nova primavera da missão ad gentes” (DAp 379).
Por ocasião do Ano Sacerdotal, pareceu-nos oportuno promover um evento que fosse avaliação da caminhada feita
e articulação, reflexão, compromisso e avanço em vista de uma formação presbiteral profundamente missionária.




A mesa da abertura: Pe. Marco Antônio Forero (Seminário de Brasília), Pe. Altevir, Dom Dimas Lara Barbosa, Pe. Vito Del Prete e Pe. Sávio Corinaldesi.


C) oBJetivo geRal
Ajudar os seminaristas do Brasil a assumir a dimensão missionária universal da vocação cristã e presbiteral.


d) oBJetivos esPeCÍFiCos
      • aprofundar as motivações aptas a abrir os seminaristas para o horizonte da missão universal;
      • discutir com os representantes dos seminaristas e formadores o modelo de formação atualmente em
        vigor à luz das urgências da missão universal e das diretrizes da Igreja.
      • evidenciar o “modo missionário” de viver o ministério presbiteral no mundo de hoje;
      • incentivar a criação e a articulação de Conselhos Missionários de Seminaristas;
      • aproximar as casas de formação da atividade de animação missionária dos Conselhos Missionários
        Regionais e Diocesanos;
Centro Cultural Missionário – Relatório 2010                                   35



    • suscitar o desejo de realizar eventos missionários para seminaristas em nível regional;
    • promover vocações missionárias ad gentes entre os seminaristas do Brasil.

e) teMa
       FORMAÇÃO PRESBITERAL PARA UMA MISSÃO SEM FRONTEIRAS

F) leMa
       Chamados para estar com ele e enviados (Mc 3,14).

g) loCal do CoNgResso
       Seminário Maior Arquidiocesano Nossa Senhora de Fátima – SHIS QI 17, AE, Lago Sul – 71645-200
       BRASÍLIA (DF). Tel: (61) 3366.9900


H) PRogRaMaÇÃo




        Pe. Vito Del Prete, PIME                 Pe. Sávio Corinaldesi, sx           Pe. Estêvão Raschietti, sx


                                         DOMINGO – 4 DE JULHO DE 2010
08h00 – 14h00         Para quem chega antes do almoço credenciamento será realizado no Centro Cultural Missio-
                      nário (CCM) – SGAN 905 C, Asa Norte (tel. 3274.3009). Ônibus levarão os participantes para
                      as casas de hospedagem depois do almoço.
14h00 – 17h30         Para quem chega depois do almoço, credenciamento será realizado no local do Congresso, no
                      Seminário Arquidiocesano de Brasília, SHIS QI 17 – AE – Lago Sul (tel. 3366.9900).
17h30 – 18h00         Translado e chegada ao local do Congresso para quem se encontra nas casas de hospedagem.
18h00 – 19h00         Janta
19h00 – 20h00         Missa de abertura – Presidida por Dom Dimas Lara Barbosa, Secretário Geral da CNBB.
20h15 – 21h30         sessão de abertura
21h30 – 22h00         Saída para as residências

                                      SEGUNDA FEIRA – 5 DE JULHO DE 2010
06h45 – 07h30         Chegada ao local do congresso
07h30 – 08h15         Café da manhã
08h15 – 09h00         Laudes
09h00 – 10h00         Conferência de abertura: FUNDAMENTOS BÍBLICO-TEOLóGICOS PARA A FORMAÇÃO MISSIO-
                      NÁRIA DOS FUTUROS PRESBÍTEROS – Pe. Vito Del Prete, PIME, Secretário Geral da Pontifícia
                      União Missionária.
10h00 – 10h30         Intervalo
36                           Centro Cultural Missionário – Relatório 2010




10h30 – 12h30   Conferência e debate: A DIMENSÃO HUMANO-AFETIVA DA FORMAÇÃO PRESBITERAL PARA
                UMA MISSÃO SEM FRONTEIRAS – Ir. Maria de Fátima Morais, IASCJ
12h30 – 13h30   Almoço
13h30 – 14h00   Animação com vídeo-testemunho missionário
14h00 – 15h30   Mutirões de reflexão
15h30 – 16h00   Intervalo
16h00 – 17h30   Plenário e conclusão
17h30 – 18h00   Intervalo
18h00 – 19h00   Missa com vésperas presidida por dom esmeraldo Barreto de Farias, bispo de Santarém,
                PA, presidente da Comissão Episcopal Pastoral para os Ministérios Ordenados.
19h00 – 20h00   Janta
20h00 – 20h30   Intervalo
20h30 – 21h30   Oração do Terço Missionário
21h30 – 22h00   Saída para as residências

                                  TERÇA FEIRA – 6 DE JULHO DE 2010
06h45 – 07h30   Chegada ao local do congresso
07h30 – 08h15   Café da manhã
08h15 – 09h00   laudes e meditação: Mt 10,1-10. Conduzida por Dom Esmeraldo Barreto de Farias, bispo de
                Santarém, PA, presidente da Comissão Episcopal Pastoral para os Ministérios Ordenados.
09h00 – 10h00   Painel temático: a gRatuidade. “Somos Igrejas pobres, mas “devemos dar a partir de nossa
                pobreza e a partir da alegria de nossa fé”, e isso sem descarregar sobre alguns poucos en-
                viados o compromisso que é de toda a comunidade cristã” (DAp 379)
10h00 – 10h30   Intervalo
10h30 – 12h30   Conferência e debate: A DIMENSÃO COMUNITÁRIA DA FORMAÇÃO PRESBITERAL PARA UMA
                MISSÃO SEM FRONTEIRAS – Pe. Guy Labonté, pmé
12h30 – 13h30   Almoço
13h30 – 14h00   Animação com vídeo-testemunho missionário
14h00 – 15h30   Mutirões de reflexão
15h30 – 17h30   Jogo da semifinal da Copa do Mundo
17h30 – 18h00   Intervalo
18h00 – 19h00   Missa com vésperas presidida por dom Pedro Britto guimarães, bispo de São Raimundo
                Nonato, PI, membro da Comissão Episcopal Pastoral para a Ação Missionária.
19h00 – 20h00   Janta
20h00 – 21h30   Plenário e conclusões
21h30 – 22h00   Saída para as residências
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Formação de missionários estrangeiros no Brasil

  • 1. Centro Cultural Missionário organismo da CNBB RelatóRio de atividades 2010
  • 2.
  • 3. Centro Cultural Missionário – Relatório 2010 3 CeNtRo CultuRal MissioNáRio oRgaNisMo da CNBB RelatóRio de atividades 2010 O Centro Cultural Missionário (CCM) é um organismo vinculado à Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), e tem por finalidade: * oferecer um percurso de iniciação à missão no Brasil para missionárias e missionários que chegam do exterior; * promover cursos de formação missionária para brasileiras e brasileiros enviados a outra região ou além-fronteiras; * fomentar o surgimento, a formação e a capacitação de animadores missionários na Igreja no Brasil; * realizar eventos de estudo e aprofundamento sobre teologia, espiritualidade e prática de missão. As atividades realizadas em 2010 envolveram os três departamentos que constituem o CCM: * CeNFi (Centro de Formação intercultural), que se dedica à formação cultural e eclesial dos missionários estrangeiros. * CaeM (Centro de animação e estudos Missionários), que proporciona cursos de formação a missionários enviados a outros países, ou que atuam em regiões e projetos missionários no Brasil. * sCai (serviço de Colaboração apostólica internacional), que oferece assistência jurídica e orientação aos missionários em relação ao visto de entrada e à permanência legal no Brasil e em outros países.
  • 4.
  • 5. Centro Cultural Missionário – Relatório 2010 5 suMáRio I. ASSEMBLÉIA GERAL DO CCM, REUNIÕES DE DIRETORIA E DOS CONSELHOS 7 1. Assembléia Geral Ordinária do Centro Cultural Missionário 7 2. Conselho Fiscal do Centro Cultural Missionário 7 II. CENFI – CENTRO DE FORMAÇÃO INTERCULTURAL 9 1. Curso do CENFI 103º 9 2. Curso do CENFI 104º 10 3. Programa do Curso do CENFI 11 4. Sintese das avaliações (CENFI 103 e 104) 19 III. CAEM – CENTRO DE ESTUDOS E ANIMAÇÃO MISSIONÁRIA 21 1. Curso de Formação Missionária – Enfoque para Amazônia 21 2. Curso de Formação Missionária para Coordenadores de COMIDIs 27 3. Congresso Missionário Nacional de Seminaristas 31 4. Curso de Formação Missionária para Presbíteros 41 5. Curso Ad Gentes 45 6. Semana Brasileira sobre a Missão Continental 51 IV. SCAI – SERVIÇO DE COLABORAÇÃO APOSTóLICA INTERNACIONAL 57 1. Considerações iniciais 57 2. Dados e resultados 58 3. Missionários brasileiros designados a missões no exterior 60 4. Atividades permanentes desenvolvidas pelo SCAI 61 5. Processos de vistos de entrada no Brasil de missionários nos últimos 10 anos 62 6. Considerações finais 63 V. CCM – OUTRAS ATIVIDADES E INICIATIVAS EM 2010 65 1. Participação de eventos e atividade por parte da Direção 65 2. Atividades e iniciativas no campo econômico 66 3. Iniciativas para a estrutura do CCM 68 4. Serviços de acolhimento e hospedagem 69 5. Comemoração do 50 anos do CENFI 69 4. Curso e Iniciativas de Outras Entidades na Sede do CCM 70 VI. PLANO DE ATIVIDADES PARA 2011 73 VII. AGRADECIMENTOS 75
  • 6.
  • 7. Centro Cultural Missionário – Relatório 2010 7 i. asseMBlÉia geRal do CCM ReuNiÕes de diRetoRia e dos CoNselHos 1. asseMBlÉia geRal oRdiNáRia do CeNtRo CultuRal MissioNáRio Dom Sérgio Eduardo Castriani, CSSp Ir. Márian Ambrósio, IDP Pe. Daniel Lagni Diretor Presidente do CCM Diretora Secretária do CCM Diretor Tesoureiro do CCM Em 24 de fevereiro, às 19h45, reuniram-se os membros Diretores e executivos do CCM. Estavam presentes: Dom Sérgio Eduardo Castriani, Bispo de Tefé, AM, e Diretor Presidente do CCM; Irmã Marian Ambrósio, Diretora Secretária e Presidente da CRB Nacional; Pe. Daniel Lagni, Diretor Tesoureiro e Diretor da POMs; Pe. José Altevir da Silva, se- gundo suplente e Assessor da Comissão para a Ação Missionária da CNBB; Osmar Favretto, administrador do CCM; Sra. Helena Paludo, representante do CNIS; Eden Magalhães, secretário nacional do CIMI; Irmã Rosita Milesi, pri- meira suplente e coordenadora do SCAI; Aparecida Severo da Silva, coordenadora dos Cursos do CCM; Pe. Estevão Raschietti, secretário executivo do CCM. Pauta: 1) apreciar relatório de atividades realizadas em 2009; 2) deliberar sobre o balanço do ano 2009 e sobre o orçamento para 2010; 3) outros assuntos. Direção Executiva do CCM: Pe. Estêvão, Cida, Osmar, Ir. Rosita e Pe. Altevir 2. CoNselHo FisCal do CeNtRo CultuRal MissioNáRio Aos onze dias do mês de janeiro de dois mil e dez, na sede do Centro Cultural Missionário, reuniu-se o Conselho Fiscal do Centro Cultural Missionário – CCM, tendo na pauta o seguinte assunto: apreciação do balanço do exercício 2009 e da proposta orçamentária para 2010.
  • 8.
  • 9. Centro Cultural Missionário – Relatório 2010 9 ii. CeNFi – CeNtRo de FoRMaÇÃo iNteRCultuRal O Cenfi é uma iniciativa que a Igreja no Brasil promove há cinqüenta anos, tendo começado em 1960 em Aná- polis, GO, por obra dos Franciscanos Menores e de Mons. Ivan Illich. Pelos cursos do Cenfi já passaram cerca de 4.000 missionárias e missionários estrangeiros que atuam no Brasil. 1. CuRso do CeNFi 103º O Centro Cultural Missionário (CCM) realizou o 103º Cenfi, no período de 2 de fevereiro a 30 de abril. Participaram 25 missionários vindos de 17 países: México, República Democrática do Congo, Congo, Haiti, Costa Rica, Alemanha, Sudão, Estados Unidos, Índia, Malawi, Coréia do Sul, Filipinas, Colômbia, Indonésia, Itália, Polônia e Camarões. Nº Nome de Origem Congregação/Entidade Id. Religiosa País Origem Estado 1 Alijandro Álvarez Velázquez Missionários de Guadalupe A. R. Diácono México AM 2 Alma Elena Zamarrón Aguilera Missionárias de Maria Xaverianas Religiosa México PR 3 Aurélio Judicaél Ngouambéké Congregação do Espirito Santo Padre Rep. do Congo AC 4 Bienvenu Mbota Nzinga Missionários do Verbo Divino Padre Rep. Dem. do Congo MG 5 Bismarck Dumarsais Imaculado Coração de Maria CICM Seminarista Haiti RJ 6 Georg Pettinger Diocesano Padre Alemanha BA 7 Héctor Elías Betancur Betancur Instituto Missões Consolata Padre Colômbia SP 8 Jacques Ay Mve Missionários Espiritanos Padre Camarões AM 9 Jervas Mawut Mayik Nyok Missionários Combonianos Padre Sudão SP 10 John Patrick Gallagher Redentoristas Padre EUA SP 11 Josep Thekkel Mathew Diocese de Jataí Padre Índia GO 12 Justin Muchapa Tunguli Missionários Xaverianos Padre Rep. D. do Congo SP 13 Kasitomu James Milward Missionários Combonianos Padre Malawi PB 14 Kyoung Ho Han Instituto Missões Consolata Padre Coréia do Sul SP 15 Marie Jeanne Kavugho Nziwa Irmãs Oblatas da Assunção Religiosa Congo SP 16 Marnecio Coralde Cuarteros Missionários Combonianos Padre Filipinas SP 17 Mateo Amaris Barrios Missionários do Verbo Divino Seminarista Colômbia PA 18 Michael Lee Tedrick Igreja Episcopal Anglicana do Brasil Leigo USA PR 19 Minarma Roida Sinaga (Vitricia) Irmãs Franciscanas de Reute-Coroatá Religiosa Indonésia MA 20 Patrizia Poloni Missionarias de Maria Xaveriana Religiosa Itália PA 21 Pulickal Chacko Joseph Diocese de Jataí Padre Índia GO 22 Roosevelt François Imaculdado Coração de Maria CICM Seminarista Haiti RJ 23 Tomasz Gwiada Missionários do Verbo Divino Padre Polônia PA 24 Tomy Josep Cheruplavil Missionários do Verbo Divino Padre Índia MG 25 Zaira Lidieth Naranjo Naranjo Bom Pastor Religiosa Costa Rica SP
  • 10. 10 Centro Cultural Missionário – Relatório 2010 2. CuRso do CeNFi 104º O Curso do CENFI 104º, para iniciação das missionárias e missionários que vem do exterior à missão no Brasil, foi realizado no período de 20 de setembro a 17 de dezembro de 2010. Participaram 20 missionários de 13 países: Indonésia, Timor Leste, Coréia, Quênia, Eritréia, Congo, Haiti, Argentina, México, Honduras, Colômbia, França e Alemanha. Esse curso teve a duração de 90 dias e termina no dia 17 de dezembro. Nº Nome de Origem Congregação/Entidade Id. Religiosa País Origem Estado 1 Antoine Marie F. Roland de Brye Irmãos Missionários do Campo Religioso França Pará 2 Antony Muchoki Murigi Missões Consolata Religioso Kenya São Paulo 3 Dina Habtemichel Belewe Leiga Etiópia Brasília 4 Geordany Pierre Sociedade dos Sacerdotes de São Tiago Seminarista Haiti Paraná 5 Hwang Hi Lee Beneditinas Religiosa Coreia Pará 6 Jacques Andre Tivoli Irmãos Missionários do Campo Padre França Maranhão 7 Joo Hee Kang Beneditinas Religiosa Coreia Pará 8 Lucía Cecilia Galichio Missionárias Claretianas Religiosa Argentina Paraná 9 Lucien Céralien Sociedade dos Sacerdotes de São Tiago Seminarista Haiti Paraná 10 Manuel Islas Rodrigues Missionários de Guadalupe Padre México Amazonas 11 Maria Ester Vallecillo Sociedade das Missões Estrangeiras Leiga Honduras Amazonas 12 Neyla Sofia Guiza Peneda Dominicanas de Sta Catarina de Sena Religiosa Colombia Bahia 13 Pascal Atumissi Bekububo Xaverianos Seminarista Kongo Pará 14 Petra Kappius Franciscanas de Reute-Coroatá Religiosa Alemanha Maranhão 15 Rosalia Mª Helena da Conceição Missionárias Servas do Espirito Santo Religiosa Indonésia São Paulo 16 Theresia Asia Lori Mbupu Irmãs Ursulinas Religiosa Indonésia Rio de J. 17 Tseghe Tclemicael Tessema Irmãs Capuchinhas de Madre Rubatto Religiosa Eritreia Maranhão 18 Veniel Julien Sociedade dos Sacerdotes de São Tiago Seminarista Haiti Paraná 19 Wilfridus Ribun Missionários do Verbo Divino Padre Indonésia São Paulo 20 Yongeun Moon Beneditinas Religiosa Coreia Pará
  • 11. Centro Cultural Missionário – Relatório 2010 11 3. PRogRaMa do CuRso do CeNFi O Curso do Cenfi (Centro de Formação Intercultural) é um momento privilegiado na preparação das missionárias e dos missionários à missão no Brasil. Propomos neste período: 1) uma aprendizagem sistemática da língua portuguesa; 2) um estágio em casas de famílias; 3) uma introdução sobre a sociedade e Igreja no Brasil. Esse Curso torna-se também uma oportunidade de valoroso intercâmbio entre os próprios participantes, vindo de diferentes países, culturas e igrejas. Esta iniciação à missão no Brasil é um tempo especial. Como nos diz, com muita sabedoria, o Livro do Eclesias- tes, para nos ajudar a discernir os momentos da vida na sua devida dimensão: “Debaixo do céu há momento para tudo e tempo para cada coisa – tempo para nascer e tempo para morrer. Tempo para plantar e tempo para arrancar a planta ... tempo para guardar e tempo para jogar fora. Tempo para rasgar e tempo para costurar. Tempo para calar e tempo para falar...” (Ecl 3,1-8). Podemos discernir neste tempo em que nos cabe viver no Centro Cultural Missionário: tempo para aprender a língua portuguesa e para aprender costumes e aspirações do povo. Tempo para nos despojar de nossa cultura sem arrancá-la. Tempo para revisar nossos critérios pastorais para melhor nos colocar diante dos novos apelos. Tempo para uma verdadeira encarnação, embora carregando os valores da nossa própria cultura como bagagem que nos acompanha sempre. Tempo para valorizar as diversas culturas das companheiras e dos companheiros do curso. Tempo para aprendermos novamente o que Deus pede de nós como parte de um novo povo, sobretudo diante dos pobres que os Padres da Igreja Primitiva os apresentam como nossos mestres. a) eNsiNo sisteMátiCo da lÍNgua PoRtuguesa oBJetivo geRal Fornecer ao aluno a possibilidade de estudar e aprender a língua portuguesa brasileira em todos os seus aspec- tos – gramatical, contextual, comunicativo – para que ele possa desenvolver a sua atividade no País. Metodologia • O curso adota a metodologia comunicativa-estruturalista que consiste no ensino da língua por meio de exercícios estruturais, textos, filmes, documentários, conversação em sala de aula, atividades extra (exercícios complementares e aulas de campo), além de oferecer material específico para assimilação dos sons da língua. • O curso também oferece espaço físico adequado para a aprendizagem da língua, espaços agradáveis e amplos: sala de conferências, salas de reuniões, salas de aulas, salas de estar com TV a cabo, biblio- teca e uma área externa de 4000 m2. Todos os ambientes da casa têm conexão com internet sem fio. Temos a disposição seis computadores comunitários.
  • 12. 12 Centro Cultural Missionário – Relatório 2010 • Durante o estudo da língua, o aluno terá contato com a história, a geografia, a sociedade, os costumes, a arte, as tradições culturais, a religiosidade popular, a caminhada a Igreja por meio de atividades, confraternizações, passeios e eventos. • As aulas de língua portuguesa serão ministradas todas as manhãs durante três meses de 8h00 a 12h00, de segunda a sexta. As tardes serão dedicadas ao estudo pessoal ou em grupo, e a atividades propostas pela coordenação ou pelos professores de 14h00 a 17h00. PRoFessoRes • Juliana Queiroz – Graduada desde 2005 pela Universidade de Brasília em Letras Português do Brasil como Segunda Língua (licenciatura voltada para o ensino de Português para indígenas, surdos e demais pessoas que não possuem a língua portuguesa como língua materna), leciona português no Cenfi desde 2006, já lecionou na Escola das Nações, em várias embaixadas de Brasília e no ILAL. Também atua como professora de francês. • Maria do socorro dias (lia) – Formada em Magistério. Cursos regulares e seminário de aperfeiçoamen- to e atualização em Língua Portuguesa para estrangeiros. Curso de fonoaudiologia. Noções de idiomas: espanhol, italiano, francês. Experiência profissional: 28 anos no ensino de português para estrangeiros no CCM e Embaixadas. Revisora de textos. • Raquel Cristina P. de sousa – Formada em Letras (Português do Brasil como Segunda Língua) pela Universidade de Brasília (UnB) com pós‐graduação em Língua Portuguesa e Linguística (Faculdades Integradas da Terra de Brasília – FTB), com especialização em Sociolingüística voltada para o ensino de português para estrangeiros. Noções de idioma: inglês e espanhol. Experiência profissional: sete anos no ensino de línguas. Revisora de textos. • susana M.R. de oliveira – Formada em Letras (Português do Brasil como segunda língua) e em Letras (Inglês) pela Universidade de Brasília. Fluência em inglês e espanhol. Experiência profissional de novo anos no ensino de línguas. Tradutora e revisora de textos. Prof.ª Juliana Prof.ª Lia Prof.ª Raquel Prof.ª Susana avaliaÇÃo A avaliação é realizada durante todo o curso, isto é, o aluno estará sendo sempre avaliado por meio de ativi- dades sugeridas pelo professor. Estas atividades consistem em dinâmicas em grupo, avaliações individuais (exercícios) e projetos elaborados pelos alunos. Ao final, o aluno receberá um Atestado de Conclusão do Curso correspondente a 540 horas/aula.
  • 13. Centro Cultural Missionário – Relatório 2010 13 MateRial didátiCo CEGALLA, Domingos Paschoal. Novíssima gramática da língua portuguesa. São Paulo: Companhia Edi- tora Nacional, 2008. HOLANDA F., Aurélio Buarque. O dicionário da Língua Portuguesa. Curitiba: Positivo, 2009. HOUAISS, Antonio. Dicionário Houaiss da língua portuguesa. Rio de Janeiro: Objetiva, 2009 LIMA, Emma Eberlein O.F.; LUNES, Samira A. Falar... ler... escrever... Português. Um curso para estrangei- ros. São Paulo: EPU, 2009. LIMA, Emma Eberlein O.F.; LUNES, Samira A. Falar... ler... escrever... Português. Um curso para estrangei- ros. Livro de exercícios. São Paulo: EPU, 2009. RYAN, Maria Aparecida. Conjugação dos verbos em português. São Paulo: Ática, 1995. CoNteÚdo PRogRaMátiCo O conteúdo programático aqui corresponde a um cronograma gramatical do curso de português. Esse cronogra- ma é flexível, sujeito a alterações em relação ao tempo de aprendizagem de cada turma. i PaRte – antes do estágio ii PaRte – depois do estágio - Presente simples (regulares e irregulares) - Futuro do Pretérito (regulares e irregulares) - Artigos definidos e indefinidos - Mais-que-perfeito simples - Pronomes demonstrativos - Mais-que-perfeito composto - Pronomes possessivos - Comparativo e Superlativo - Presente progressivo - Presente do Subjuntivo - Preposições - Diminutivo - Locuções Prepositivas - Imperativo - Singular e Plural - Imperfeito do Subjuntivo - Pretérito Perfeito (regulares e irregulares) - Futuro do Subjuntivo - Pretérito Imperfeito (regulares e irregulares) - Orações condicionais - Masculino e Feminino - Tempos Compostos do Indicativo - Futuro Imediato - Tempos Compostos do Subjuntivo - Futuro do Presente (regulares e irregulares) - Infinitivo pessoal B) estágio eM Casas de FaMÍlia oBJetivos • Viver a experiência de vida familiar: a dimensão afetiva da vida em família é primordial para o ama- durecimento humano, também para o amadurecimento do compromisso missionário. O acolhimento faz parte integrante da vida do nosso povo. Ouvir o povo, nos relacionar com simplicidade, discernir o tipo de relacionamento entre as pessoas, é uma experiência significativa na pedagogia da encarnação. • Conhecer as expressões culturais do povo: a alimentação, a maneira de conversar, de se relacionar com os vizinhos, as prioridades ou valores quotidianos, o papel da televisão ou de outros meios de comunica- ção, a visão do mundo para além da casa ou do bairro, o espírito associativo no bairro ou na paróquia, o sentido do trabalho, a visão de Deus ou do religioso na vida ordinária.
  • 14. 14 Centro Cultural Missionário – Relatório 2010 • Aperfeiçoar o domínio da língua portuguesa: no contato com o povo, sem auxílio de mediações pedagógi- cas e instrumentos didáticos, as missionárias e os missionários têm a possibilidade de uma comunica- ção direta, colocando em prática o aprendizado das aulas e do estudo, e conhecendo a maneira popular de falar português, com seus sotaques, gírias (linguagem informal e metafórica), expressões regionais. Depois do estágio, as aulas retomarão o ensino de português enriquecidas de questões e vivências. Metodologia • Cada missionário será hóspede de uma família de classe popular durante uma semana. Ele participará do cotidiano dessa família. • As famílias serão escolhidas p elos coordenadores do Curso e, normalmente, fazem parte de paróquias das cidades-satélite de Brasília, DF. As paróquias estarão engajadas neste estágio dos missionários e se articularão com alguns eventos junto às famílias que os hospedam. • Antes do estágio será realizada uma visita a cada família por parte dos coordenadores do Curso junto com o pároco. As famílias receberão orientações de como acolher os missionários. Haverá também um encontro preliminar entre as famílias e os missionários na paróquia do bairro. • Depois do estágio haverá um momento de avaliação junto aos coordenadores e aos professores do curso. Será realizada uma celebração de agradecimento no CCM junto a todas as famílias que hospedaram os missionários.
  • 15. Centro Cultural Missionário – Relatório 2010 15 C) iNtRoduÇÃo À soCiedade e À igReJa No BRasil oBJetivo Iniciar as missionárias e os missionários estrangeiros à inserção na sociedade e na cultura brasileira por meio de exposições e debates sobre de elementos históricos e antropológicos do Brasil, diversidade cultural e suas expressões, questões sociais, tradições e fenômenos religiosos, caminhada da Igreja no Brasil e sua atuação evangelizadora. Metodologia • O conteúdo programático será ministrado em três blocos: 1) a formação da sociedade brasileira; 2) a questão religiosa no Brasil; 3) a ação evangelizadora da Igreja Católica no Brasil hoje. Cada bloco se estenderá por duas semanas a partir da segunda metade do curso, ocupando duas tardes em cada semana. • Cada tema será exposto e conduzido por um assessor especialista durante uma tarde em duas sessões: de 14h00 as 15h30; de 16h00 as 17h00. • A exposição se dará por conceitos gerais de caráter sintético, para facilitar a contextualização das mis- sionárias e dos missionários estrangeiros na realidade brasileira. • Faz-se oportuno a utilização de algum expediente didático para facilitar a compreensão e a assimilação dos assuntos tratados. • Cada assessor apresentará uma pequena apostila de 4 – 5 páginas, de própria autoria ou de autoria de outros, sobre o tema que irá expor, para facilitar a compreensão das missionárias e dos missionários que mais tem dificuldade com a língua portuguesa. • Cada assessor apresentará uma bibliografia básica de autores, livros, artigos, meios audiovisuais e ele- trônicos sobre o assunto apresentado, para facilitar o aprofundamento individual ou em grupo durante o curso.
  • 16. 16 Centro Cultural Missionário – Relatório 2010 CoNteÚdo PRogRaMátiCo 1º BLOCO: A FORMAÇÃO DA SOCIEDADE BRASILEIRA • História do Brasil – i Parte: da primeira colonização até o estado Novo. Colonização e ocupação do espaço brasileiro; o Ciclo da Cana (sec. XVI-XVIII); o Sistema Colonial: escravidão, latifúndio e mono- cultura; o Ciclo do Ouro (1750-1790); o Ciclo do Café (1800-1930); razões da Independência Brasileira; o Ciclo da Borracha (1866-1913); os coronéis e a política brasileira da República Velha (1889-1930); economia e Sociedade: os anos Vargas (1930-1945). • enfoque sobre a questão cultural. a miscigenação e o mito das três raças o índio, o branco e o negro. • História do Brasil – ii Parte: o Brasil contemporâneo. Industrialização, desenvolvimentismo e po- pulismo (1945-1964); O ciclo dos governos militares (1964-1985); Anistia, abertura e Nova República (1985-1992). • enfoque sobre a questão sócio-ambiental: desigualdade socioeconômica, exclusão social, devas- tação da natureza e ação da cidadania no Brasil hoje. A concentração fundiária, o agronegócio e as lutas populares; a concentração urbana e o impacto na vida das pessoas; a concentração financeira e o mercado global, formal, informal, ilegal. 2º BLOCO: A QUESTÃO RELIGIOSA NO BRASIL • História da igreja no Brasil – i Parte. da primeira evangelização até as vésperas do vaticano ii. Evangelização dos indígenas, dos negros e formação do catolicismo popular. Evangelização no regime de Padroado; as missões jesuíticas e de outras ordens religiosas; as relações Igreja Estado (colônia, império, república); formação do catolicismo popular; romanização e Estruturação da Igreja. • enfoque sobre o catolicismo popular. Espaços sagrados e tempos sagrados, festas, devoções, romarias. • as religiões dos povos afro e indígenas no Brasil e a questão do diálogo interreligioso. Candomblé; Umbanda; Espiritismo; Pajelança indígena. • Protestantismo, pentecostalismo e questão ecumênica no Brasil. 3º BLOCO: A AÇÃO EVANGELIZADORA DA IGREJA CATÓLICA NO BRASIL HOJE • História da igreja no Brasil – ii Parte. a caminhada da igreja no Brasil do vaticano ii até aparecida. Sementes de renovação: o papel da Ação Católica; Medellín e a opção pelos pobres; a Teologia da Liber- tação; Puebla e as Comunidades Eclesiais de Base; a crise dos anos noventa; Santo Domingo e a opção pelos outros (o Evangelho nas culturas); as perspectivas inovadoras da Conferência de Aparecida.
  • 17. Centro Cultural Missionário – Relatório 2010 17 • enfoque sobre as opções fundamentais pelos pobres e pelos outros. Visita à Conferência dos Religio- sos do Brasil (CRB) e ao Conselho Indigenista Missionário (Cimi). • Configuração da igreja no Brasil hoje: articulações e mediações, desafios e diretrizes. Instituições e articulações; Pastorais; Movimentos; Organismos; Diretrizes da Ação Evangelizadora. Visita à Confe- rência Nacional dos Bispos do Brasil. • enfoque sobre a questão missionária ad gentes: a dimensão universal da missão e o desafio da ani- mação missionária.Visita às Pontifícias Obras Missionárias. BiBliogRaFia de aPoio BEOZZO, José Oscar. A Igreja do Brasil. De João XXIII a João Paulo II de Medellín a Santo Domingo. Petró- polis: Vozes, 1996. BINA, Gabriel Gonzaga. O atabaque na Igreja. A caminho da inculturação litúrgica em meios afro-brasi- leiros. Mogi das Cruzes: Editora e Gráfica Brasil, 2002. BUENO, Eduardo. Brasil: uma história. Cinco séculos de um país em construção. São Paulo: Leya, 2010. BOSI, Alfredo. Dialética da colonização. São Paulo: Companhia das Letras, 1992. CALLIGARIS, Contardo. Hello Brasil. Notas de um psicanalista europeu viajando ao Brasil. São Paulo: Escuta, 2000. CONFERÊNCIA NACIONAL DOS BISPOS DO BRASIL. Diretrizes Gerais da Ação Evangelizadora da Igreja no Brasil 2008 – 2010. Brasília: CNBB, 2008. CONSELHO EPISCOPAL LATINO AMERICANO. Documento de Aparecida. Texto conclusivo da V Conferência Geral do Episcopado Latino‐Americano e do Caribe. Brasília: CNBB, 2007. DAMATTA, Roberto. O que faz o Brasil, Brasil? Rio de Janeiro: Rocco, 1986. FAUSTO, Boris. História do Brasil. São Paulo: Editora da Universidade de São Paulo, 2009. FAUSTO, Boris. História concisa do Brasil. São Paulo: Editora da Universidade de São Paulo, 2010. FERNANDES, Sílvia Regina Alves. Novas formas de crer. Católicos, evangélicos e semireligião nas cida- des. São Paulo: CERIS, 2008. GASPAR, Eneida Duarte. Guia de religiões populares do Brasil. Rio de Janeiro: Pallas, 2002. HOLANDA, Sérgio Buarque. Raízes do Brasil. São Paulo: Companhia das Letras, 1995. HOORNAERT, Eduardo. O Cristianismo Moreno do Brasil. Petrópolis, Vozes, 1991 INSTITUTO NACIONAL DE PASTORAL (org.). Presença pública da Igreja no Brasil (1952 – 2002). Jubileu de ouro da CNBB. São Paulo: Paulinas, 2003. JACOB, Cesar Romero [et al.]. Atlas da filiação religiosa e indicadores sociais no Brasil. São Paulo: Loyo- la, 2003. MARIAE, Servus. Para entender a Igreja no Brasil: a caminhada que culminou no Vaticano II. Petrópolis: Vozes, 1994. MATOS, Henrique Cristiano José. Nossa história: 500 anos da presença da Igreja Católica no Brasil. São Paulo: Paulinas, 2003.
  • 18. 18 Centro Cultural Missionário – Relatório 2010 PALEARI, Giorgio. Religiões do povo. Um estudo sobre a inculturação. São Paulo: Ave Maria, 1990. PREZIA, Benedito (org). Caminhando na Luta e na Esperança. Retrospectiva dos últimos 60 anos da Pastoral Indigenista e dos 30 anos do CIMI. São Paulo: Loyola, 2003. RIBEIRO, Darcy. O povo brasileiro. A formação e o sentido do Brasil. São Paulo: Companhia das Letras, 1995. TEIXEIRA, Faustino. Os encontros intereclesiais de CEBs no Brasil. São Paulo: Paulinas, 1996. TURRA, Cleusa; VENTURI, Gustavo (orgs). Racismo cordial. A mais completa análisesobre o preconceito de cor no Brasil. São Paulo: Ática, 1995. d) PaRtiCiPaÇÃo e vida eM CoMuM O Curso do Cenfi conta com a participação de diversas pessoas de diferentes países que partilham a vida durante 90 dias. Os tempos para uma primeira inserção, o choque cultural, o desprendimento do mundo de origem, a acul- turação e a adaptação num novo ambiente variam muito de pessoa a pessoa. Por isso, é preciso respeitar os ritmos de cada um e de cada uma, dar tempo e espaço para que as pessoas vivam essa passagem de maneira serena, sem excessivas cobranças, sendo acompanhadas pelos coordenadores do curso no que for possível e oportuno. Ao mesmo tempo, essas pessoas estão aqui juntas na mesma caminhada de iniciação à missão no Brasil. As rela- ções que vão tecer ajudam e fortalecem o percurso de cada um e de cada uma. Diríamos até que essas relações são indispensáveis. Se forem simpáticas e construtivas, tornam‐se um recurso extraordinário na superação de algumas dificuldades de adaptação. Se forem conflitantes ou apáticas, tudo se torna mais complicado para todos. Assim sendo, cada participante é responsável da caminhada do outro, como um verdadeiro irmão. No curso do Cenfi tocamos com a mão, numa experiência inédita, que a vida e a missão cristã é essencialmente uma vida e uma missão em comum. Contudo, vistas as circunstâncias, trata‐se de uma vida em comum sui generis. Precisamos deixar as diversas pessoas se sentirem à vontade, mas elas também precisam perceber que estão vivendo juntas. É oportuno, portanto, evitar os excessos do individualismo e do comunitarismo. O clima da casa há de ser de liberdade e, ao mesmo tempo, de responsabilidade. Por esses motivos, recomendamos vivamente pontualidade, presença e participação às aulas, respeito às regras da casa e às pessoas responsáveis pelo curso, envolvimento nas atividades comunitárias como avaliações, celebrações, serviços, passeios e confraternizações. Os cursistas disporão de muitos momentos pessoais para estudo, oração, repouso e lazer, etc., normalmente à tarde, à noite e nos finais de semana. De acordo com as situações e as sugestões dos próprios participantes, poderão ser propostos retiros, celebrações da penitência, reza do Terço, vigílias, momentos de oração e avaliação.
  • 19. Centro Cultural Missionário – Relatório 2010 19 4. sÍNtese das avaliaÇÕes (CeNFi 103 e 104) SEUS OBJETIVOS, QUANTO AO ESTUDO DA LíNGUA, FORAM ALCANÇADOS? EM QUE ASPECTOS? • Sim. Eu sabia das dificuldades para aprender a língua em três meses, mas posso dizer que estou satis- feita, o CENFI me ajudou muito e sei que o restante vou aprender com a convivência ouvindo e falando. • Em geral sim. Foi muito bom o material, a dedicação, mas foi difícil encontrar os computadores livres para trabalhar, são poucos, para muitas pessoas. • Posso dizer que alcancei pouco, mas já tenho o básico da língua. Muito obrigada às professoras e aos coordenadores. • Quando eu cheguei aqui no CCM para aprender a língua brasileira, e a cultura, eu já tinha certeza que isso iria se cumprir, portanto estou satisfeita. • Sim, conseguir aprender o básico da língua para me comunicar com os outros, e ganhei confiança também. • Eu estou contente porque eu posso falar, escutar, escrever e compartilhar com outra pessoa sem me sentir tímido. Sinto que aprendi a gramática correta, por isso estou muito confiante. • Eu senti muita dificuldade em aprender a língua, mas mesmo assim estou feliz, e sei que vou aprender mais futuramente. • Eu gostei muito, as aulas foram muito boas, e as professoras também. • A maioria dos meus objetivos foram alcançados, e eu ganhei mais confiança para falar e entender a gramática. Para mim, as aulas com a professora Raquel, foi muito benéfica, gostei do estilo de ensina- mento dela. Quero ressaltar que o ambiente da sala de aula dela, é muito agradável. • Sim, meus objetivos foram alcançados em: aprendizagem da gramática, na pronúncia das palavras, no entendimento da leitura. Nas famílias aprendi muitas coisas sobre a língua e a cultura. • Parcialmente foram alcançados. Eu alcancei um nível de comunicação regular. • Para mim, foi satisfatório, embora não tenha aprendido tudo, mas o básico da língua. • Eu estou muito satisfeito, para mim, foi de muita utilidade, aprendi os verbos, a leitura, a escrita, a pronúncia, a conjugação etc. • Sim, os meus objetivos foram alcançados, pois aprendi o básico para me defender no trabalho, na rua e com o povo. Posso dizer que 90% de tudo que aprendi, posso usar QUAIS FORAM OS PONTOS DE MAIOR ENRIQUECIMENTO PARA O MEU CONHECIMENTO. POR QUE? • A questão sobre a Formação do Brasil foi muito importante. • As últimas palestras sobre a igreja no Brasil foram ótimas, parabéns. • As diferentes raízes do povo brasileiro, africano, indígena e europeu. • A pluralidade de culturas que existem no interior do povo brasileiro • Eu acho o conhecimento da diversidade cultural e religiosa um dos maiores desafios do Brasil. • Eu gostei de todas as palestras, mas acho que deveria falar mais, sobre a política, os problemas sócias, os documentos da igreja católica, e sobre o testemunho de missionários. • As palestras me enriqueceram muito, porque agora eu tenho uma idéia sobre a vida do povo brasileiro,e sobre a prática da religião. • Para mim, foram muito úteis as palestras, porque me ajudaram conhecer sobre o povo, a igreja e a missão. • Porque conheci vários aspectos da cultura, e da igreja brasileira. • Para mim, as palestras foram importante porque me deu forças para seguir adiante com minha missão. • Eu gostei muito, porque os palestrantes foram claro em suas explicações sobre seus temas, isso é ne- cessário, para que possamos entender. • Eu acho que as informações recebidas foram boas. Senti muito a ausência das mulheres. • Gostei de todas as palestras, mas especialmente sobre os indígenas.
  • 20. 20 Centro Cultural Missionário – Relatório 2010 QUAIS FORAM OS ACONTECIMENTO MAIS SIGNIFICATIVOS PARA VOCê PESSOALMENTE? • Pessoalmente, eu me senti acolhido pelos os responsáveis da casa. • Os passeios organizados me enriqueceram muito, as festas culturais, o estágio na família, e a celebração. • As famílias acolhedoras. • Para mim, foram: o estágio, as religiões populares, as festas e a semana em Goiás. • Eu apreciei mais, os momentos comunitários como oração e eucaristia, isso nos fez caminhar juntos. • O que me marcou sobretudo, foi entender a língua, depois a cultura, a igreja, e como trabalha no Brasil. • Para mim, foi estudar junto com pessoas de outras nacionalidades, conhecer as diferentes culturas, as noites culturais, e os jogos de vôlei. • O mais importante para mim, foi a convivência em geral, o passeio na CNBB, CRB e a festas dos continentes. • Para mim, foram as celebrações litúrgicas, e os momentos recreativos com algumas pessoas. • O mais significativo para mim, foi a experiência com a família na Ceilândia. • Pessoalmente, eu gostei de aprender muitas coisas: a relação com outras pessoas de culturas diferentes. • O conhecimento dos costumes, da língua, a carinho, o respeito, a atenção etc. COMO AVALIA SUA PARTICIPAÇÃO NAS ATIVIDADES COMUNITáRIAS E SEU RELACIONAMENTO COM O GRUPO? • Acho que não tive problemas nas atividades do CENFI, fui muito participativo, e gostei muito. • Eu participei em todas as atividades com alegria e entusiasmo especialmente nas festas, esporte e liturgia. • Penso que foi uma boa participação, mesmo tendo muitas cosias juntas para fazermos, mas valeu a pena. • Minha participação foi muita boa em todas as atividades. • Eu tentei participar em todas as atividades, só que as vezes o ritmo era muito acelerado. • Eu gostei de todas as atividades, e fui presente em todas, portanto, acho que foi boa. • Participei nas preparações das festas comunitárias, africanas, das famílias, preparei muitas vezes as orações e missas. Ajudei ainda nos cantos da capela. • Algumas vezes não participei por razões de saúde e problemas pessoais. • Eu acredito que minha participação no desenvolvimento das atividades comunitárias foram muito bem, principalmente na liturgia, festa, saída e viagem. • Eu comparo meu relacionamento com o grupo, como um caminho para as quatro estações: Primavera, Verão, Outono e Inverno, ou seja bem variável. • Meu relacionamento com grupo foi bom, mas as pessoas precisam saber que a gente tem amigos, com- panheiros e conhecidos. • Meu relacionamento com o grupo foi bom, embora não tenha convivido com o grupo todo, acho que a vida foi tranqüila, ainda que as vezes difícil. • Para mim, foi muito bom, porque fiz novas amizades. SUGESTÔES PARA MELHORAR OS PRÓxIMOS CENFIS: • Eu pediria que deixassem um pouco mais livre os grupos de liturgia, para eles ficarem mais a vontade. • Eu só peço que continue sempre assim, porque está muito bom. • Eu sugiro que troque todas as coisas dos quartos, porque estão tudo velho. Peço também que mude um pouco o cardápio, porque está muito repetitivo, variar. • Acho que seria bom, contratar professores homem, não só mulheres. • Acho que deveria ter mais computadores, internet mais rápida, porque é muito lenta. Ter mais objetos para o esporte e para ginástica. • Tentar comunicar, ou colocar no quadro de aviso as mudanças de horários para evitar confusões. • Acho que precisamos de mais oportunidade para partilhar nas reflexões integrando nossa experiência aqui no Brasil com nossa fé e espiritualidade, e talvez com um facilitador profissional.
  • 21. Centro Cultural Missionário – Relatório 2010 21 iii. CaeM – CeNtRo de aNiMaÇÃo e estudos MissioNáRios 1. CuRso de FoRMaÇÃo MissioNáRia – eNFoQue PaRa aMaZÔNia O Curso de Formação Missionária com enfoque para a Amazônia, que teve como tema “Pescadores de gente para a vida (Lc 5, 10)”, reuniu 29 pessoas, sendo dois leigos; um diácono permanente; oito padres e 18 religiosas, vindos das regiões Norte, Nordeste, Centro-Oeste, Leste, Oeste e Sul do Brasil. a) PaRtiCiPaNtes Nº Nome Congregação / entidade Id. Religiosa UF 1 Ana Luiza Castro Nossa Senhora do Calvário Religiosa RO 2 Antônio Carvalho de Moura Arquid. do Belém Pará Diácono PA 3 Carmelina Vitoria Chiapinotto Irmãs Palotinas Religiosa RS 4 Célia Ângela de Carvalho Domincanas da Anunciata Religiosa MG 5 Diane Tuombe M. Babasima Irmãs Dorotéia de Cemmo Religiosa SP 6 Eliezér Lima da Fonseca Diocese de S.Grabriel da Cachoeira Padre MG 7 Euza Dantas Nossa Senhora do Calvário Religiosa RO 8 Fabiana Manica Imaculado Coração de Maria Religiosa RS 9 Fátima Aparecida Bertoli Santas Missões Populares Leiga PI 10 Frederico Augusto de Oliveira Redentoristas Padre DF 18 Grasiela Mariano Xavier Filhas NS. Monte Calvário Religiosa DF 11 Irene Bergamini Ursulinas de São Carlos Religiosa AM 12 Ivaldete Rodrigues Franciscanas da Ação Pastoral Religiosa MT 13 João Paulo da Silva Diocese Sumaré SP Padre SP 14 Jorge Luis Osório Vigliola Diocese Saõ Gabriel da Cachoeira Padre AM 15 Jorge Pereira de Melo Diocese de Londrina Padre PR 16 Leonardo Hellmann Sagrado Coração de Jesus Dehonianos Padre SC 17 Maria Aparecida dos Santos Filhas NS. Monte Calvário Religiosa DF 19 Maria Soares de Camargo Diocese de Campinas Leiga SP 20 Mauro Batista Pedrineli Diocese de Londrina Padre PR
  • 22. 22 Centro Cultural Missionário – Relatório 2010 Nº Nome Congregação / entidade Id. Religiosa UF 21 Ana Luiza Castro Nossa Senhora do Calvário Religiosa RO 22 Antônio Carvalho de Moura Arquid. do Belém Pará Diácono PA 23 Carmelina Vitoria Chiapinotto Palotinas Religiosa RS 24 Célia Ângela de Carvalho Domincanas da Anunciata Religiosa MG 25 Diane Tuombe M. Babasima Imrãs Dorotéia de Cemmo Religiosa SP 26 Eliezér Lima da Fonseca Diocese de S. Gabriel da Cachoeira Padre AM 27 Euza Dantas Nossa Senhora do Calvário Religiosa RO 28 Fabiana Manica Imaculado Coração de Maria Religiosa RS B) o teMa A escolha do tema se refere à passagem da pesca milagrosa de Lc 5,1-11. A metáfora da pesca e das redes tem tudo a ver com a missão e com os povos da Amazônia. As águas para a Bíblia são símbolo da escuridão e das trevas. Apanhar peixes significa salvar vidas da perdição. Nesta narração do Evangelho de Lucas, Jesus sobe no barco de Simão e pede para se afastar um pouco da margem para falar às multidões. Logo depois diz a Simão de “avançar para águas mais profundas” (Lc 5,4) e de lançar as redes. A pesca realizada na pura fé na Palavra de Jesus é muito bem sucedida. A partir daí, Jesus convida Pedro e companheiros a participar de sua missão; “de hoje em diante você será pescador de homens” (Lc 5,10). Só que Lucas modifica a expressão de Marcos (cf. Mc 1,17b), “pescadores de homens”, substituindo-a com um vocábulo grego que ele retomou da tradução grega do AT, que significa “pegar vivos ou para a vida” (zogrein, zôos+agrein). Quer dar a entender que Pedro terá a tarefa de “capturar” gente para a vida. Missão e Vida são os dois eixos fundamentais do Documento de Aparecida. A missão é sempre para comunicar vida (7.1.4) e a vida plena, por sua vez, gera sempre uma missão de entrega e de dom. A vida nunca é retida para si, mas é sempre algo que se transforma num dom. “Pescadores de gente para a vida” significa então fazer com que todos participem da vida plena, a vida divina, a vida verdadeira: a vida que se torna dom. C) FiNalidade e MotivaÇÃo O curso teve como finalidade oferecer uma preparação humana, espiritual, intelectual e prática para presbíteros, religiosos, religiosas, leigos e leigas, que são enviados a regiões tipicamente missionárias como a Amazônia.
  • 23. Centro Cultural Missionário – Relatório 2010 23 Nesse período procuramos ajudar a aprofundar as motivações pessoais, a própria compreensão da missão, a vi- são mundial dos desafios missionários, o processo de encontro com as outras culturas, os fundamentos bíblicos e teológicos da missão e a espiritualidade missionária. Foi um importante momento de reflexão e de estudo antes de partir para essa experiência tremenda e fascinante de tornar-se hóspedes na casa dos outros. Também para missionários e missionárias que desejam se aprimorar nas temáticas relacionadas à missão, para amadurecer uma eventual decisão de elaborar caminhos e projetos junto à própria congregação. Também aconselhamos essa formação como momento de revigoramento espiritual para religiosos e religiosas, leigos e leigas, que estão na labuta há anos, e que procuram um momento significativo de atualização e avaliação pessoal sobre alguns conteúdos e sobre sua própria experiência missionária. Para umas das coordenadora do curso, irmã Maria Irene, o curso foi importante para nortear os missionários antes mesmo de eles começarem a missão em terras alheias. “Antes de se hospedar em terras alheias, o mis- sionário deve conhecer a realidade do lugar e seu contexto. É assim que o curso contribuiu para a formação de missionários para a Amazônia”, destacou. A irmã Fabiana Mânica, da cidade gaúcha de Frederico Westphalen, se disse mais motivada na missão que partici- pará, em Manaus (AM), do que antes do curso. “O curso em si foi um despertar do ser missionário que há dentro de mim. Isso me motivou mais ainda a querer estar junto das pessoas que encontrarei no Norte do Brasil”. Já a irmã Irene Bergamini, missionária italiana que atua em Tabatinga (AM) há cinco meses, destacou a impor- tância desse curso para todo o missionário engajado. “Após a conclusão do curso descobri que vinha trabalhan- do de maneira errada com os ribeirinhos da região onde atuo. O que é importante, pois como estou pouco tempo na região e no Brasil, ainda da tempo de mudar o que vinha fazendo, e trabalhar à luz de uma nova perspectiva”, afirmou a irmã. Segundo o assessor da Dimensão Missionária da CNBB e Secretário Executivo do Conselho Missionário Nacional (COMINA), padre José Altevir da Silva, a formação dos missionários para a Amazônia passa pela possibilidade da formação da sensibilização daquele povo. “Não é apenas chegar lá e achar que vai conseguir mudar tudo. Se alguém for com esse pensamento, não acontecerá nada. O que deve acontecer é juntar-se ao povo, ser um deles, assim você conquistará o sentimento amazônico, se tornará um deles de verdade”, destacou. Durante todo o curso, os participantes estudaram três grandes temas: “A missão hoje: dimensão humana, histó- rica e teológica”; “Desafios para a missão hoje: o mundo e a Amazônia”; e, “O sujeito da missão hoje: memória, projeto e seguimento”. O próximo Curso de Formação Missionária com enfoque na Amazônia será de 31 de julho a 24 de agosto de 2011.
  • 24. 24 Centro Cultural Missionário – Relatório 2010 d) CoNteÚdo do CuRso Quarta, 9 de junho: abertura e apresentação do programa: o mar, os peixes, as barcas, as redes, a pesca e os pescadores (Lc 5,10). a MissÃo HoJe: diMeNsÃo HuMaNa, HistóRiCa e teológiCa “JESUS ESTAVA NA MARGEM DO LAGO” Quinta, 10 de junho: “A ALEGRIA DE ESTARMOS A SERVIÇO DA VIDA PLENA PARA TODOS” (cf. DA 353). Motivações interiores para a missão – Ir. Patrizia Licandro, USC, psicóloga, assessora da CRB e missionária na Amazônia. sexta, 11 de junho: “A VIDA Só SE DESENVOLVE PLENAMENTE NA COMUNHÃO FRATERNA” (DA 359). Perspectivas de conversão pessoal a partir da aproximação ao outro numa relação construtiva – Ir. Patrizia Licandro, USC, psicóloga, assessora da CRB e missionária na Amazônia. sábado, 12 de junho: “A VIDA SE ALCANÇA À MEDIDA QUE É ENTREGUE” (DA 360). O anúncio da Vida para todos segundo o Evangelho – Pe. José Altevir da Silva, CSSp, assessor da Comissão para a Ação missionária e a Coo- peração Intereclesial. domingo, 13 de junho: à tarde, passeio turístico por Brasília (roteiro cívico). “A MULTIDÃO SE APERTAVA PARA OUVIR A PALAVRA” segunda, 14 de junho: A MISSÃO DE JESUS DOS EVANGELHOS PARA COMUNICAR A VIDA. Traços significativos da pessoa e do ministério do “Filho do Homem” – Prof. Sérgio Coutinho, assessor da Comissão Episcopal para o Laicato da CNBB, setor CEBs. terça, 15 de junho: A MISSÃO DA IGREJA AO LONGO DOS SÉCULOS E A VIDA DOS POVOS. Visões, modelos e pa- radigmas históricos entre encontros, confrontos e desencontros – Prof. Sérgio Coutinho, assessor da Comissão Episcopal para o Laicato da CNBB, setor CEBs. Quarta, 16 de junho: A MISSÃO HOJE PARA QUE NELE TODOS TENHAM VIDA. Mudança de paradigma e “des- locamentos” fundamentais para uma nova compreensão da missão – Pe. Estêvão Raschietti, Sx, mestre em missiologia e Secretário Executivo do CCM. desaFios PaRa a MissÃo HoJe: a Realidade MuNdial e a aMaZÔNia “PEDIU QUE SE AFASTASSE UM POUCO DA MARGEM” Quinta, 17 de junho: A FAMÍLIA HUMANA E A PERSPECTIVA DE UM OUTRO MUNDO POSSÍVEL. A sociedade mundial nas encruzilhadas do mercado global – Prof. Ivo Poletto, filósofo, teólogo, cientista social e educador popular.
  • 25. Centro Cultural Missionário – Relatório 2010 25 sexta, 18 de junho: A FAMÍLIA HUMANA E A VIDA NO PLANETA. A sociedade mundial nas encruzilhadas das mudanças climáticas e da depredação do meio ambiente – Prof. Ivo Poletto, filósofo, teólogo, cientista social e educador popular. sábado, 19 de junho: A FAMÍLIA HUMANA E O MUNDO PLURAL. A sociedade mundial nas encruzilhadas da pós-modernidade – Prof. Roberto Marinucci, mestre em missiologia e pesquisador do Centro Scalabriniano de Estudos Migratórios (CSEM). domingo, 20 de junho: à tarde, encontro com algumas expressões religiosas de Brasília (roteiro religioso). “AVANCE PARA áGUAS MAIS PROFUNDAS” segunda, 21 de junho: O EVANGELHO DA VIDA NA AMAZÔNIA EM SEUS POVOS E SEUS VALORES. A sociedade amazônica pluriétnica, pluricultural e plurirreligiosa – Pe. Ricardo Castro, IMC, doutor em Teologia Dogmática e professor do Itepes de Manaus, AM. terça, 22 de junho: O EVANGELHO DA VIDA AMEAÇADA NA AMAZÔNIA: TERRA, ÁGUA, MATA E GENTE. Os desafios socio-ambientais da realidade amazônica – Pe. Ricardo Castro, IMC, doutor em Teologia Dogmática e professor do Itepes de Manaus, AM. Quarta, 23 de junho: O EVANGELHO DA VIDA DA IGREJA NA AMAZÔNIA. A presença profética da Igreja na Ama- zônia: identidade e desafios – Dom Antônio Possamai, Bispo Emérito de Ji-Paraná, RO, e membro da Comissão Episcopal para Amazônia da CNBB. o suJeito da MissÃo HoJe: MeMóRia, PRoJeto, seguiMeNto “EM ATENÇÃO À TUA PALAVRA, VOU LANÇAR AS REDES” Quinta, 24 de junho: A CAMINHADA MISSIONÁRIA DA IGREJA LATINO-AMERICANA E CARIBENHA. Opção pelos po- bres, libertação, participação, inculturação nos documentos das conferências episcopais continentais – Ir. Inês Costalunga, Mdl, doutora e secretária da Pós-graduação em Missiologia do Itesp de São Paulo, SP. sexta, 25 de junho: UMA IGREJA EM PERMANENTE PROCESSO DE CONVERSÃO MISSIONÁRIA. As provocações inovadoras da V Conferência de Aparecida – Ir. Inês Costalunga, Mdl, doutora e secretária da Pós-graduação em Missiologia do Itesp de São Paulo, SP. sábado, 26 de junho: UMA IGREJA QUE SE PROJETA ALÉM-FRONTEIRAS. Os horizontes da ação evangelizadora para a Igreja no continente hoje: tarefa e compromissos – Pe. Estêvão Raschietti, Sx, mestre em missiologia e Secretário Executivo do CCM. domingo, 27 de junho: à tarde, passeio no Parque Nacional de Brasília (roteiro ecológico).
  • 26. 26 Centro Cultural Missionário – Relatório 2010 “DE HOJE EM DIANTE VOCê SERá PESCADOR DE GENTE PARA A VIDA” segunda, 28 de junho: “EU VIM PARA QUE TODOS TENHAM VIDA E A TENHAM EM ABUNDÂNCIA” (Jo 10, 10). A vida plena como perspectiva do anúncio do Evangelho – Pe. Sávio Corinaldesi, Sx, Secretário Nacional da Pontifícia União Missionária. terça, 29 de junho: “ESCOLHA, PORTANTO, A VIDA” (Dt 30,19). Uma missão para comunicar vida (DAp 7.1.4) – Pe. Sávio Corinaldesi, Sx, Secretário Nacional da Pontifícia União Missionária. Quarta, 30 de junho: avaliação e celebração de envio: “então levaram as barcas para a margem, deixaram tudo e seguiram Jesus” (Lc 5,11). e) sÍNtese das avaliaÇÕes ruim regular bom ótimo Curso como um todo 8 19 Convivência 11 15 Equipes de serviços 15 11 Partilha de experiências 1 12 12 Conteúdo das palestras 9 17 Assessores 11 15 Hospedagem 2 24 Refeição 2 25 Serviços da casa 4 23 O CURSO CORRESPONDEU AS SUAS ExPECTATIVAS? Superou, e muito. O conteúdo programático foi bem elaborado tendo em vista a missão na Amazônia. Os temas realçaram aspectos teológicos, históricos, geográficos, bíblicos. ótimo! – Sim, foi muito bom, me ajudou a firmar mais a minha disponibilidade da missão. – Sim, pois eu necessitava de um tempo para refletir, escutar, tomar decisões e avaliar-me como cristã e como consagrada. – Sim, o curso correspondeu as minhas expectativas mis- sionárias, porque aprendi a olhar e viver a missão com o olhar do coração. – Foi além das minhas expectativas, porque eu achava que os participantes era só para quem ia para à Amazônia. As experiências dos que moram lá ajudaram bastante na compreensão do curso. – Sim, pois quando me escrevi, foi com o a intenção de me atualizar e potencializar mais na minha vocação missionária. – Sim, me animou, e me deu mais coragem para a minha caminhada. Os temos foram ótimos nos ajudou a conhecer as realidades do missionário e da missão.
  • 27. Centro Cultural Missionário – Relatório 2010 27 2. CuRso de FoRMaÇÃo MissioNáRia PaRa CooRdeNadoRes de CoMidis Aconteceu no Centro Cultural Missionário (CCM), entre os dias 28 de maio e 6 de junho, o Curso de Animação Missionária para Coordenadores de COMIDIs. O evento reuniu 33 pessoas entre leigos e leigas, religiosos e reli- giosas, diáconos e presbíteros de todas as regiões do Brasil. a) PaRtiCiPaNtes Número Nome Id Religiosa COMIDI UF 1 Ana Cristina Batista da Motta Leiga Diocese de Niterói RJ 2 Ana Maria Ferreira de Barros Leiga Diocese de São Miguel Paulista SP 3 Antonia Ferreira Leiga Arquidiocese de São Luis MA 4 Antonio Ribeiro Silva Padre Diocese de Bacabal MA 5 Arlete Chaves Rodrigues Religiosa COMIRE Nordeste 5 MA 6 Cristina Pereira da Silva Leiga Diocese de Viana MA 7 Déa Cláudia Duarte Queiroz Leiga Arquidiocese de Brasília DF 8 Dionisia Pereira Duarte Religiosa Provincia de Maringá PR 9 Dulcinea Alves de Sousa Leiga Arquidiocese de Manaus AM 10 Francisco de Assis Fortes Barros Leigo Arquidiocese de Belém PA 11 Fran. Josimar de Andrade Pires Padre Arquidiocese de Fortaleza CE 12 Haroldo Lima da Costa Diácono Arquidiocese de Natal RN 13 Inês Caixeta e Silva Religiosa Diocese de Oeiras PI 14 Francilena da Silva Rodrigues Religiosa Grajaú MA 15 Irene Santana da Silva Leiga Diocese de Macapá PA 16 Janaína Felix Ribeiro Leiga Arquidiocese de Belo Horizonte MG 17 João de Lima Fonseca Leigo Arquidiocese de Curitiba PR 18 Jomelito Ferreira de Melo Padre Arquidiocese de Brasília DF 19 José Milton dos Reis Padre Diocese de Guaxupé MG 20 Kátia F. Da Costa S. da silva Leiga Arquidiocese de Manaus AM
  • 28. 28 Centro Cultural Missionário – Relatório 2010 21 Leonir Orssato Leigo Diocese de Toledo PR 22 Malvino Xavier da Silva Padre Diocese Colatina ES 23 Marina Pereira Cardoso Leiga Arquidiocese de Teresina PI 24 Nadia Maria da Silva Fusinato Leiga Arquidiocese de São Paulo SP 25 Neide Pacheco Alves Leiga Arquidiocese de BH MG 26 Pedro Avelino Lang Leigo Diocese de Ponta Grossa PR 27 Reginaldo Amaro Barreto Leigo Arquidiocese de Olinda/Recife PE 28 Renato Trevisan Padre Diocese de Conceição do Araguaia PA 29 Rodrigo Schuler de Souza Padre Diocese de Osório RS 30 Rosangela de Souza Figueiredo Leiga Diocese de Corumbá MS 31 Sérgio Pereira da Silva Padre Arquidiocese de Olinda e Recife PE 32 Sirlene Maria da Silva Xavier Leiga Diocese Uruaçu GO 33 Vagner Faustino Leigo Diocese Jacarezinho PR Segundo o assessor da dimensão missionária da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) e secretá- rio executivo do Conselho Missionário Nacional (Comina), padre José Altevir da Silva, o curso foi indispensável para a articulação da missão no país. “Precisamos falar e viver mais a missão. Nesse encontro nós aprofun- damos elementos da identidade da Igreja e os colocamos nas mãos dos coordenadores de maneira prática e objetiva”, afirmou. O contato dos coordenadores, vindos de várias partes do país foi, para o assessor, um dos modos de visualização do perfil missionário da Igreja no Brasil, que proporcionou o conhecimento desse aspecto de evangelização da Igreja. “O contato direto nos proporcionou a rica troca de experiências entre os participantes, que têm culturas diferentes e experiências diversas. Esse olhar amplo faz com que tenhamos uma visão do que é a dimensão missionária da Igreja no Brasil”. Para o diretor do Centro Cultural Missionário (CCM), padre Estêvão Raschietti, o curso teve um toque especial porque tratou de modo exclusivo a dimensão universal da missão. “Durante o evento tratamos dos horizontes da missão e da sua universalidade. Os participantes tiveram a oportunidade de estudar de modo aprofundado a prática da missão começando pela sua história e passando pelo seu aspecto teológico”, comentou. Padre Altevir também destacou que o evento “alarga os horizontes dos participantes” no que diz respeito à universalidade da ação missionária. “Os participantes são todos membros de dioceses. No encontro tivemos a preocupação de mostrar-lhes que a missão não se restringe aos limites da paróquia e da diocese, mas que é algo maior, universal e sem fronteiras. Os coordenadores, nas bases, devem passar essa mensagem de que a missão nos coloca em caminho e encontro do outro”, sublinhou o assessor.
  • 29. Centro Cultural Missionário – Relatório 2010 29 B) teMátiCas de estudo Seguindo as etapas do caminho de Emaús (cf. Lc 24,13-35), o curso propôs aos participantes um aprofun- damento sobre temas fundamentais para a missão hoje: o caminho da Missão ao longo da história, desde o ministério de Jesus até os nossos dias; o encontro com a Missão a partir do Documento de Aparecida; a partilha sobre a tarefa da animação missionária e a caminhada dos Conselhos Missionários na Igreja no Brasil; o envio missionário hoje e as principais perspectivas de ação (a paróquia missionária, a missão continental, a missão ad gentes e a missão universal). As temáticas foram assessoradas pelo padre José Al- tevir; pelo professor Sérgio Coutinho, assessor do Setor Comunidades Eclesiais de Base (CEBs) da CNBB; pelo padre Sávio Corinaldesi, Secretário Nacional da Pontifícia União Missionária; e pelo diretor do Centro Cultural Missionário (CCM), padre Estevão Raschietti. C) siNtese das avaliaÇÕes ruim regular bom ótimo Curso como um todo 7 21 Convivência 9 21 Equipes de serviços 19 11 Partilha das experiências missionárias 4 11 15 Conteúdo das palestras 8 22 Assessores 8 21 Hospedagem 9 19 Refeição 13 18 Serviços da casa 8 22 O CURSO CORRESPONDEU AS SUAS ExPECTATIVAS? Sim. Tendo em vista o olhar missionário que tínhamos, ficou mais claro agora. Estas informações são necessá- rias para que haja unidade no direcionamento da caminhada da nossa igreja. – Sim, desde o conteúdo que nos foi apresentado, a começar pelo tema. Foi um curso muito bom, que os próximos sejam desta mesma linha. – Muito, embora não sabendo como iria acontecer, fico agradecida por partilhar desta formação. Saio daqui com a certeza de que ele é necessário para outros também, mesmo sabendo de que agora em diante saio daqui com a imagem daquele poema que diz: semeia sempre com a foto de um oriental com seu “embornal” e lançando as sementes ao longe ... sempre! – Sim, pois tinha muitas dúvidas com relação ao próprio conselho missionário diocesano. – Muito. Venho de uma diocese onde ainda não tem o COMIDI, com isso poderei formar o mesmo,
  • 30. 30 Centro Cultural Missionário – Relatório 2010 de maneira a corresponder a expectativa da diocese. – Sim, pois o considero como uma oficina, onde traba- lhamos conteúdos profundos, mas também práticos, no sentido de que está sendo disponibilizado para nós, instrumentos para nossa prática de animação missionária. – Sim, agora saio com idéias claras sobre o conselho missionário diocesano, assim como a proposta da missão continental eficaz para ser partilhada nas paróquias missionárias com a abertura de novos horizontes para a missão universal. – Foi além das expectativas. Quero enfatizar o aspecto da acolhida, à atenção a cada um, e em particular, as portas abertas da casa, e a liberdade de todos. – Sim, além do esperado, e com certeza levarei todo o conteúdo para minha diocese, algo sólido e fundamentado. Obrigada, a todos. PONTOS SIGNIFICATIVOS A ESTACAR O entendimento do que é missão continental. – A paróquia missionária como espaço de realização da missão universal. – A importância da Infância Missionária para o mundo. – A missão ad gentes além fronteiras. – O resultado do todo o estudo realizado no curso que clareou e muito as nossas idéias de realizar a missão. – A boa convivência dos participantes. – A simpatia da equipe que coordenou. – A liberdade dada aos participantes. Assessores capacitados para as palestras. – O material disponibilizados em livros, apostilas, panfletos e mí- dias – Celebração e oração diárias. A dinâmica (10 dias) – A explanação do Prof. Sérgio Coutinho e Pe. Estevão Raschietti. – As experiências partilhadas dos missionários. A pontualidade. A alimentação diversificada. – A integração com os participantes dos outros cursos que a casa oferecia. – Experiência do Pe. Sávio, sua visão crítica e sua consciência missionária. SUGESTõES PARA MELHORAR Informar para quem vem participar, que tragam todo o material importante que sua Diocese está vivendo. – Que o CCM pudesse ir às regionais; chamar a imprensa local e a imprensa da CNBB. – Partilhar as experiências regionais de forma dinâmica. – Que tivesse um espaço à nível de regional ou grande região para trabalhar: como concretizar essas orientações nas nossas realidades. – Acredito que com toda a organização apresentada neste curso, não vejo onde melhorar. – O que seria importante é que se possível, no período de novos cursos, tivesse uma livraria no espaço do CCM para favorecer as compras. – Definir nas apresentações as experiências do COMIDI e do COMIRE, pois somos representantes do COMIDI, e temos que apresentar de fato as atividades dos mesmos. – Eu sugiro ficar totalmente livre para a convivência, no período da noite, e que a parte da manhã terminasse pelo menos 30 minutos antes do almoço. CONSIDERAÇõES PESSOAIS E SUGESTõES Gostei de tudo, os assessores, coordenadores, acolhida, e o relacionamento com os cursistas. – Que tenha mais curso sobre a dimensão missionária e que mais missionários possam participar de curso tão rico como este. – Acho que gastei bem o dinheiro e que valeu a viagem! Vou relatar o quanto vivi e aprendi com este curso. – O meu muitís- simo obrigado, por ser tão bem tratada e por nos oferecer momentos de formação e crescimento humano e especial. – Que o CCM cobre mais dos regionais o compromisso de divulgadores, as vezes eles ficam distantes e telefonam, não encontram os responsáveis, passam e-mail e não obtem respostas. – Considero este curso um presente de Deus para mim. Como sugestão, que todos os coordenadores dos COMIDIs passassem por este curso, para que se realize um novo ardor missionário em todas as Igrejas do Brasil. – Esse encontro para mim foi um presente na hora certa, no lugar certo, e para a pessoa certa. Vou deixar meu coração cada vez mais aberto para que as luzes do Espirito Santo poça me conduzir e iluminar meus passos para a missão. Que Deus com sua infinita misericórdia se compadeça de nós. – Trazer o Bispo responsável pela dimensão missionária. – Ter se possível cobertores e Edredons anti-alérgicos. – Parabéns ao CCM por esta iniciativa, o projeto missionário é “missão” de todos nós batizados, o conteúdo foi excelente nos questionando no nosso agir missionário. Espero que nossos bispos e padres abracem com carinho a dinâmica da missão continental, e que a formação não pare!
  • 31. Centro Cultural Missionário – Relatório 2010 31 3. CoNgResso MissioNáRio NaCioNal de seMiNaRistas Realizado no período de 04 a 10 de julho de 2010, em Brasília, o 1º Congresso Missionário Nacional de Semina- ristas discutiu a formação missionária dos futuros padres. Os participantes aprovaram uma mensagem final em que pedem que o tema missão seja mais estudado nos seminários. Foi organizado pelas Pontifícias Obras Missinárias (POM), Centro Cultural Missionário (CCM), Comissão Episcopal para a Ação Missionária e Coopera- ção Intereclesial e Comissão Episcopal para os Ministérios Ordenados e a Vida Consagrada, da CNBB. a) PaRtiCiPaNtes Nº NOME SEMINARIO DIOCESE CIDADE 1 ACÁCIO CARVALHO PAES DE ANDRADE NOSSA SENHORA DA GRAÇA OLINDA E RECIFE OLINDA 2 ADELSON L. SAMPAIO CLEMENTE SÃO JOSÉ MARIANA MARIANA 3 ALEX DOS SANTOS PINTO INSTITUTO T. RAINHA DOS APOSTOLOS PRESIDENTE PRUDENTE MARILIA 4 ALEX MARTINS DE FREITAS SÃO JOSÉ MARIANA MARIANA 5 ALEXANDRE DA SILVA BENTO RESIDENCIA TEOLOGICA CURA D’ARS TAUBATÉ TAUBATÉ 6 ALEXANDRE MAGNO V. BRANDÃO SÃO JOSÉ FORTALEZA FORTALEZA 7 ALISSON JORY BOM PASTOR CURITIBA CURITIBA 8 ALYSSON FERNDANDO DA CRUZ NOSSA SENHORA DA GLORIA LONDRINA MARINGÁ 9 ANDERSON A. LOPES DE OLIVEIRA NOSSA SENHORA DO BOM CONSELHO AMARGOSA AMARGOSA 10 ANDRÉ LUIS DE SENA DOS SNTOS ARQUIDIOCESANO MARINGÁ MARINGA 11 AURELIO GOMES MARTINS DOM PASCÁSIO BACABAL SÃO LUIS 12 AYLTON MARCOS DE JESUS SANTOS COMUNIDADE TEOl. S. CARMO-COTESC CAMPANHA POUSO ALEGRE 13 BARTOLOMEU P. DA SILVA FILHO SÃO JOSÉ CAXIAS SÃO LUIS 14 BRUNO LUIZ FERREIRA DA SILVA SÃO JOSÉ JABOTICABAL JABOTICABAL 15 BRUNO RODOLFO DOS SANTOS DIOCESANO SÃO JOSÉ DOS CAMPOS TAUBATÉ 16 CARLOS EDUARDO SANTOS SÃO JOSÉ MANAUS MANAUS 17 CARLOS JOSÉ INÁCIO ARQUIDIOCESE DE B. N. S. DE FATIMA URUAÇU BRASILIA 18 CARLOS RONALDO E. DA SILVA SEMINÁRIO TEOL. DA MÃE DE JESUS BLUMENAU FLORINóPOLIS 19 CICERO FABIANO MEDEIROS COSTA SÃO JOÃO MARIA VIANNEY CAMPINA GRANDE CAMPINA GRANDE 20 CLAYTON CARVALHO SÃO JOSÉ CORNÉLIO PROCóPIO JATAIZINHO 21 DANI ANTONIO ROMERO GONZALEZ TEOLOGIA INTERNACIONAL PE. J. BISIO SÃO PAULO 22 DANILO LEAL DE SOUZA DOM JOSÉ CORNELLIS ALAGOINHAS SALVADOR 23 DANILO MONTEIRO DE OLIVEIRA SÃO JOSÉ PRELAZIA DE ITACOATIARA MANAUS 24 DIEGO LUIZ CARVAOLHO DE SOUZA RAINHA DOS APóSTOLOS MARILIA MARILIA 25 DIEUDONNÉ KABAKA HOMPA TEOLOGIA INTERNACIONAL PE. J. BISIO SÃO PAULO 26 DIOGO SHISHITO DOS SANTOS SAGRADO CORAÇÃO DE JESUS MOGI DAS CRUZES MOGI DAS CRUZES
  • 32. 32 Centro Cultural Missionário – Relatório 2010 27 DIRCEU PACIFICO DA SILVA SEMINARIO TEOLOGICO SÃO JOSÉ CORONEL FABRICIANO BELO HORIZONTE 28 DOM VITóRIO PAVANELLO CAMPO GRANDE CAMPO 29 DONIZETI APARECIDO PUGIN SOUZA ARQUIDIOCESANO MARINGÁ MARINGÁ 30 EDNEY ALMEIDA COSTA SÃO GABRIEL PERBOYRE BELO HORIZONTE 31 EDPO FRANCISCO CAMPOS NOSSA SENHORA AUXILIADORA POUSO ALEGRE POUSO ALEGRE 32 EDSON CARLOS BRAZ CURA D’ARS ITUIUTABA 33 EFFERSON DIONÍZIO RAMOS ANDRADE SÃO JOSÉ CORONEL FAVRICIANO BELO HORIZONTE 34 ELCIONE LEITE DE PAULA LEOPOLDINA JUIZ DE FORA 35 ELOI CONTE RECH SÃO LUCAS CAXIAS DO SUL VIAMÃO 36 EMERSON APARECIDO DA SILVA IMACULADA CONCEIÇÃO BRAGANÇA PAULISTA CAPINAS 37 EURIPEDES F. DA COSTA JUNIOR SÃO JOSÉ ITUIUTABA UBERABA 38 EVERTONMARQUI DOMINGUES SÃO JOSÉ CAMPO LIMPO ITAPEC. DA SERRA 39 FABIANO SANTOS GONZAGA SÃO JOSÉ UBERABA UBERABA 40 FÁBIO FERNANDES SEMINARIO DA IMACULADA CAMPINAS CAMPINAS 41 FABIO SANTOS DE MELLO 42 FERDINANDO JOSÉ S. MAGALHÃES CURA D’ARS TAUBATÉ TAUBATÉ SP 43 FRANCISCO DOS SANTOS MONTEIRO SÃO JOSÉ FORTALEZA FORTALEZA 44 FRANCISCO GILSON DE SOUZA LIMA IMACULADA CONCEIÇÃO BRAGANÇA PAULISTA CAMPINAS 45 FRANCIVALDO FEREIRA GOMES FRATERNIDADE DOM TIMOTEO FORTALEZA 46 FREI ALAN JULIO D. DOS SANTOS MONTES CLAROS MOTNES CLAROS 47 GEISON RESENDE MARTINS ARQUIDIOCESE DE B. N. S. DE FATIMA JATAÍ BRASÍLIA 48 GERSON FRANCISCO SOUZA COMUNIDADE PE. JOSIMO TAVARES SANTO AMARO SÃO PAULO 49 GERSON RIBEIRO DOS PASSOS SÃO JOSÉ DE NITERÍOI CAMPO DOS GOYTACAZES NITEROI 50 GLEDSON SOARES DOS SANTOS JOÃO XXIII PORTO VELHO PORTO VELHO 51 GUSTAVO ANTONIO VOLPATO BOM PASTOR CURITIBA CURITIBA 52 HAMILTON RODRIGUES DA CRUZ 53 HECHILLY DE BRITO TIMOTEO IMACULDA CONEIÇÃO GUARULHOS GUARULHOS 54 IONALDO JESUS DOS SANTOS SANTO CURA D’ARS’ ITUIUTABA ITUIUTABA 55 IRAN DE SOUSA FERREIRA SÃO JOÃO MARIA VIANNEY GUARABIRA CAMPINA GRANDE 56 ISAAC SEGOVIA COMUNIDADE PE. LAVAL SÃO PAULO 57 ISAEL DA SILVA BRITO SANTANA MESTRA JUAZEIRO FEIRA DE SANTANA 58 ISAQUE FERREIRA REAL NOVICIADO XAVERIANO CAMPINAS HORTOLANDIA 59 IVÃ LUIS DE OLIVEIRA BAISSO RAINHA DOS APóSTOLOS MARILIA MARILIA 60 IVAN MARCIEL BARBOSA NOSSA SENHORA DA GRAÇA OLINDA RECIFE OLINDA 61 IVIO CARLOS RABELO DE OLIVEIRA JOÃO PAULO II MARABÁ ANANINDEUA 62 IVO DE OLIVEIRA GOMES SEMINÁRIO MAIOR DIOCESANO NOVA IGUAÇU NOVA IGUAÇU 63 JACKSON HENRIQUE DA SILVA SANTO ANDRÉ SANTO ANDRÉ DIADEMA 64 JADER JESUS SILVA DIOCESE DE SÃO MATEUS SÃO MATEUS SERRA 65 JAILSON JOSÉ DA SILVA SÃO JOSÉ PESQUEIRA PESQUEIRA 66 JAILTON FONSECA DA ROCHA DOM JOSÉ CORNELIS ALAGOINHAS SALVADOR 67 JAIRO AGUSTO DOS SANTOS SEMINÁRIO DIOCESANO DE TEOLOGIA SÃO JOSÉ DOS CAMPOS SÃO J. OS CAMPOS 68 JANIO RIBEIRO DE SOUSA NOSSA SENHORA DO ROSÁRIO GUANHÃES CARATINGA 69 JEFFERSON F. MUSCELLI DE ARAUJO NOSSA SENHORA DO CARMO JABOTICABAL JABOTICABAL 70 JOÃO PAULO GOMES GALINDO JOÃO PAULO II PALMARES OLINDA 71 JOAQUIM DIAS SATELIS SEM. MAIOR MARIA MÃE DA IGRJA DOURADOS CAMPO GRANDE 72 JOCIVALDO FREITAS FONTES SÃO PAULO SÃO PAULO 73 JOEL SAVIO BOM PASTOR CRICIÚMA URUSSANGA 74 JORGE A. FURTUNATO JUNIOR RAINHA DOS APóSTOLOS PRESIDENTE PRUDENTE MARILIA 75 JOSÉ AMADEUS ROCHA DE ARAUJO COSTA SEMINARIO S. CORAÇÃO DE JESUS SÃO RAIMUNDO NONATO TERESINHA 76 JOSÉ ANTONIO DOS SANTOS FILHO PROVINCIAL N. S. DA ASSUNÇÃO MACEIó MACEIó 77 JOSÉ CAMBRAIA DE OLIVEIRA JUNIOR NOSSA SENHORA DE GUADALUPE LEOPOLDINA JUIZ DE FORA 78 JOSÉ CLÚDIO DOS SANTOS PROPRIÁ 79 JOSÉ MARCOS SOMES DELMONDES SAGRADO CORAÇÃO DE JESUS BOM JESUS TERESINA 80 JOSE MUSSIOL NETO RAINHA DOS APOSTOLOS CURITIBA CURITIBA 81 JOSÉ RAMOS FALCÃO RAINHA DOS APóSTOLOS NAZARÉ OLINDA 82 JOSÉ RIBEIRO OLIVEIRA SANTANA MESTRA FEIRA DE SANTANA FEIRA DE SANTANA 83 JOSÉ VALDO DOS SANTOS FILHO SÃO GABRIEL PERBOYRE BELO HORIZONTE BELO HORIZONTE 84 LAÉCIO DUMINELLI DA LUZ ESTÁGIO PASTORAL CAXIAS DO SUL VERANOPOLIS 85 LEANDRO NASCIMENTO OLIVEIRA SÃO JOÃO MARIA VIANNEY SALVADOR SALVADOR 86 LEANDRO PALMA RIBEIRO DE TEOLOGIA SANTO ANDRÉ SANTO ANDRÉ 87 LEONARDO FERREIRA DA SILVA SEMINARIO DA IMACULADA CAMPINAS-SP CAMPINAS 88 LOURIVAL SILVA DA CRUZ SÃO JOÃO MARIA VIANNEY SALVADOR SALVADOR 89 LUCIANO CAMPOVERDE VICUÑA SÃO PAULO 90 LUCIANO GIOPATO RONCOLETA SANTO CURA D’ARS ITUIUTABA ITUIUTABA 91 LUCIANO NEVES 92 LUCIANO SÁ RIBEIRO SÃO JOSÉ PRELAZIA DE COARI MANAUS 93 LUCIANO TADEU DE OLIVEIRA COMUM. TEOL. S. DO CARMO-COTESC CAMPANHA POUSO ALEGRE
  • 33. Centro Cultural Missionário – Relatório 2010 33 94 LÚCIO DO E. SANTO PEREIRA LIMA DOM OSCAR ROMERO BALSAS SÃO LUIS 95 LUIS PORTELA DA SILVA FILHO DOM PASCÁSIO BACABAL SÃO LUIS 96 LUIZ GONZAGA PEREIRA JUNIOR NOSSA SENHORA DE FÁTIMA BRASÍLIA BRASÍLIA 97 LUIZ GUSTAVO SANTOS TEIXEIRA DIOCESANO SÃO JOSÉ DOS CAMPOS TAUBATÉ 98 LUZEILSON PEREIRA EVANGELISTA SAGRADO CORAÇÃO DE JESUS PICOS TERESINA 99 MANOEL FILHO 100 MARCELLO REIS BARBOSA SÃO JOSÉ RORAIMA MANAUS 101 MARCELO DE JESUS PIRES JOÃO PAULO II LIV. DE NOSSA SENHORA LIV. N. SENHORA 102 MARCELO NUNES DA GAMA EMAÚS IRECÊ IRECÊ 103 MARCONDES FEREIRA DOS SANTOS NOSSA SENHORA DO ROSÁRIO CARATINGA CARATINGA 104 MARCOS ANTONIO FERREIRA MENDES RAINHA DOS APOSTOLOS - ITRA PRESIDENTE PRUDENTE MARILIA 105 MARCOS EDUARDO CALIARI NOSSA SENHORA AUXILIADORA POUSO ALEGRE POUSO ALEGRE 106 MARCOS ROCHA CALDAS SÃO JOÃO MARIA VIANNEY SÃO LUIS SÃO LUIS MA 107 MARCOS VIEIRA DAS NEVES SÃO JOAO MARIA VIANNEY LIMEIRA CAMPINAS 108 MARIO CABRAL AGUILAR COMUNIDADE PE. LAVAL SÃO PAULO 109 MATEUS JENSEN DE DONETI BUSQUE BRASILIA BRASILIA 110 MATEUS MORAIS E SILVA SANTO CURA D’ARS ITUIUTABA ITUIUTABA 111 MAURO MARCELO GOMES SILVA NOSSA SENHORA APARECIDA CAMPO LIMPO TABOÃO DA SERRA 112 MOISÉS HENRIQUE FRAGOSO DE SOUZA NOSSA SENHORA DO AMOR DIVINO PETRóPOLIS PETRóPOLIS 113 NEITON TIAGO HARTMANN JOÃO LUIZ GONZAGA NOVO HAMBURGO VIAMÃO 114 OCLEITO MODA ALVES COXIM COXIM 115 ONALDO DA COSTA SOARES SÃO JOÃO MARIA VIANNEY CAMPINA GRANDE CAMPINA GRANDE 116 OTÁVIO BERALDA NEVES SEM. MAIOR REG. M. MAE DA IGREJA CAMPO GRANDE CAMPO GRANDE 117 PATRICK OLIVEIRA URIAS NOVICIADO S. EUGENIO DE MAZENOD SÃO PAULO 118 PAULO BRONZATO SILVA RAINHA DOS APOSTOLOS BOTUCATU MARILIA 119 PAULO MARAN MUNIZ NOSSA SENHORA DA PIEDADE COROATÁ SÃO LUIS 120 PE. ALMIR MAGALHÃES DE OLIVEIRA (ASSESSOR) 121 PE. ANTONIO JOSÉ RAMOS COSTA SÃO JOÃO MARIA VIANNEY SÃO LUIS SÃO LUIS 122 PE. ARNALDO CARVALHEIRO NETO INTITTUTA TEOL. R. DOS APOSTOLOS ARAÇATUBA MARILIA 123 PE. ATENÁGORAS C. DE ALENCAR SAGRADO CORAÇÃO DE JESUS BOM JESUS TERESINA 124 PE. DOMINGOS BARBOSA FILHO SAGRADO CORAÇÃO DE JESUS OEIRAS TERESINA 125 PE. GERVASIO F. DE QUEIROGA FRATERNIDADE M. SRA APARECIDA QUIXADÁ 126 PE. JOÃO BORTOLOCI FILHO NOVICIADO XAVERIANO CAMPINAS HORTOLANDIA 127 PE. JOÃO BOSCO COSTA LIMA NOSSA SENHORA DA GRAÇA OLINDA RECIFE OLINDA 128 PE. JOSÉ MARCELINO DE M. FILHO SEMINÁRIO TEOLOGICO SÃO JOSÉ ITABIRA-COL.FABRICIANO BELO HORIZONTE 129 PE. JOSÉ ROBERTO DA SILVA ARAUJO SÃO PAULO 130 PE. JOSE SEVERINO DA SILVA NOSSA SENHORA DA GRAÇA OLINDA RECIFE OLINDA 131 PE. LELSON S. DE MORAES FERREIRA NOSSA SENHORA DA ASSUNÇÃO MARAJó ANANIDEUA 132 PE. MARCO ANTÔNIO FORERO. P.S.S N.S. DE FÁTIMA BRASÍLIA BRASÍLIA 133 PE. NATALE BRAMBILLA PROPRIÁ PIRAMBU 134 PE. UBAJARA PAZ DE FIGUEREDO SEM. MAIOR REG. M. MAE DA IGREJA CAMPO GRANDE CAMPO GRANDE 135 RAFAEL DA COSTA SANTANA SÃO JOSÉ DE NITERóI NITERóI NITEROI 136 RAFAEL DALBEN FERRAREZ SAGRADO CORAÇÃO DE JESUS SÃO JOSÉ DO RIO PRETO S. J. DO RIO PRETO 137 RAIMUNDO FEITOSA DOS SANTOS SÃO JOSÉ DE TEOLOGIA CRATEÚS FORTALEZA 138 REGINALDO MARTINS DA SILVA 139 RENAN MACIEL LOPES SAGRADO CORAÇÃO DE JESUS SÃO JOSÉ DO RIO PRETO S. J. DO RIO PRETO 140 RENATO PETROCCO SEMINARIO DA IMACULADA CAMPINAS CAMPINAS 141 RICARDO ALMEIDA AMARAL JOÃO PAULO II JEQUIÉ ILHÉUS 142 ROBSON BATISTA DE LIMA MAIOR SAGRADA FAMILIA SERRINHA FEIRA DE SANTANA 143 ROBSON DE OLIVEIRA MAGALHÃES SÃO JOSÉ DE NITERóI NITEROI NITERóI 144 ROBSON RODRIGUES REZENDE ESCOLA DO EVANGELHO GOIÁS GOIÂNIA 145 RODRIGO JOSÉ DA SILVA TEOLOGICO TUBARÃO TUBARÃO FLORIANOPOLIS 146 RONDINELE BARBOSA CELESTINO SÃO VICENTE DE PAULA CONGREGAÇÃO DA MISSÃO BELÉM 147 RONNE WON RIBEIRO DA SILVA MONTES CLAROS MONTES CLAROS 148 RUDINEI ZORZO SÃO LUCAS CAXIAS DO SUL VIAMÃO 149 SEBASTIÃO LOPES DA SILVA SÃO JOÃO MARIA VIANNEY CACHOEIRO DE ITAPEMIRIM CARIACICA 150 SÉRGIO LUIZ MAFTRA SANTOS SÃO JOSÉ RIO DE JANEIRO RIO DE JANEIRO 151 THIAGO SÉRGIO MIRANDA JOÃO XXIII JI-PARANA PORTO VELHO 152 TIAGO DE FRAGA GOMES RAINHA DOS APóSTOLOS OSóRIO VIAMÃO 153 TIAGO FELIPE POLONHA BOM PASTOR CURITIBA 154 TIAGO VICNETE SANTANA CONVÍVIO EMAÚS FLORIANóPOLIS FLORANóPOLIS 155 VINICIUS ALVES MARTINS SÃO JOÃO MARIA VIANNEY LIMEIRA CAPINAS 156 WAGNER MELO DA SILVA FRATERNIDADE M. SRA APARECIDA QUIXADÁ 157 WANDERLEY W. A. CAVALCANTE NOSSA SENHORA DA ASSUNÇÃO PENEDO MACEIó 158 WASHINGTON UBERABA SILVA SEMINÁRIO MAIOR SÃO LUÍS GONZAGA SÃO L. DE MONTES BELOS APAR. DE GOIÂNIA 159 WILSON FEITOSA RODRIGUES COM. D. PAULO EVARISTO ARNS SANTO ANDRE DIADEMA 160 WILSON MOSCARDI BASQUEROTO RAINHA DOS APOSTOLOS ARAÇATUBA MARILIA
  • 34. 34 Centro Cultural Missionário – Relatório 2010 “A vocação e o compromisso de ser hoje discípulos e missionários de Jesus Cristo na América Latina e no Caribe, requerem clara e decidida opção pela formação dos membros de nossas comunidades, a favor de todos os bati- zados, qualquer que seja a função que desenvolvem na Igreja” (Documento de Aparecida 276) B) MotivaÇÃo Nestes últimos anos no Brasil, muitos seminaristas maiores revelaram-se particularmente sensíveis à questão missionária. Há cinco anos o Centro Cultural Missionário de Brasília vem organizando cursos de formação mis- sionária, com a finalidade de introduzi-los ao estudo da teologia da missão, mediante a abordagem de questões fundamentais, fortalecê-los em sua consciência missionária e iniciá-los a uma prática evangelizadora próxima, inculturada, com horizonte universal. Esses cursos se multiplicaram pelos Brasil afora em nível Regional, assim como outras iniciativas tais como missões de férias, jornadas missionárias, eventos de animação missionária envolvendo seminaristas, etc. Em numerosos seminários, surgiram Conselhos Missionários de Seminaristas (COMISEs). Aparecida convida todo Povo de Deus a assumir decididamente a caminhada latino-americana pósconciliar, a opção pelos pobres de Medellín (1968) e Puebla (1979), a inculturação e a opção pelos outros de Santo Domingo (1992) e colocar a missão no centro de suas atividades pastorais. Com efeito, ao impulsionar a missão estamos preparando a Igreja no Brasil para “uma nova primavera da missão ad gentes” (DAp 379). Por ocasião do Ano Sacerdotal, pareceu-nos oportuno promover um evento que fosse avaliação da caminhada feita e articulação, reflexão, compromisso e avanço em vista de uma formação presbiteral profundamente missionária. A mesa da abertura: Pe. Marco Antônio Forero (Seminário de Brasília), Pe. Altevir, Dom Dimas Lara Barbosa, Pe. Vito Del Prete e Pe. Sávio Corinaldesi. C) oBJetivo geRal Ajudar os seminaristas do Brasil a assumir a dimensão missionária universal da vocação cristã e presbiteral. d) oBJetivos esPeCÍFiCos • aprofundar as motivações aptas a abrir os seminaristas para o horizonte da missão universal; • discutir com os representantes dos seminaristas e formadores o modelo de formação atualmente em vigor à luz das urgências da missão universal e das diretrizes da Igreja. • evidenciar o “modo missionário” de viver o ministério presbiteral no mundo de hoje; • incentivar a criação e a articulação de Conselhos Missionários de Seminaristas; • aproximar as casas de formação da atividade de animação missionária dos Conselhos Missionários Regionais e Diocesanos;
  • 35. Centro Cultural Missionário – Relatório 2010 35 • suscitar o desejo de realizar eventos missionários para seminaristas em nível regional; • promover vocações missionárias ad gentes entre os seminaristas do Brasil. e) teMa FORMAÇÃO PRESBITERAL PARA UMA MISSÃO SEM FRONTEIRAS F) leMa Chamados para estar com ele e enviados (Mc 3,14). g) loCal do CoNgResso Seminário Maior Arquidiocesano Nossa Senhora de Fátima – SHIS QI 17, AE, Lago Sul – 71645-200 BRASÍLIA (DF). Tel: (61) 3366.9900 H) PRogRaMaÇÃo Pe. Vito Del Prete, PIME Pe. Sávio Corinaldesi, sx Pe. Estêvão Raschietti, sx DOMINGO – 4 DE JULHO DE 2010 08h00 – 14h00 Para quem chega antes do almoço credenciamento será realizado no Centro Cultural Missio- nário (CCM) – SGAN 905 C, Asa Norte (tel. 3274.3009). Ônibus levarão os participantes para as casas de hospedagem depois do almoço. 14h00 – 17h30 Para quem chega depois do almoço, credenciamento será realizado no local do Congresso, no Seminário Arquidiocesano de Brasília, SHIS QI 17 – AE – Lago Sul (tel. 3366.9900). 17h30 – 18h00 Translado e chegada ao local do Congresso para quem se encontra nas casas de hospedagem. 18h00 – 19h00 Janta 19h00 – 20h00 Missa de abertura – Presidida por Dom Dimas Lara Barbosa, Secretário Geral da CNBB. 20h15 – 21h30 sessão de abertura 21h30 – 22h00 Saída para as residências SEGUNDA FEIRA – 5 DE JULHO DE 2010 06h45 – 07h30 Chegada ao local do congresso 07h30 – 08h15 Café da manhã 08h15 – 09h00 Laudes 09h00 – 10h00 Conferência de abertura: FUNDAMENTOS BÍBLICO-TEOLóGICOS PARA A FORMAÇÃO MISSIO- NÁRIA DOS FUTUROS PRESBÍTEROS – Pe. Vito Del Prete, PIME, Secretário Geral da Pontifícia União Missionária. 10h00 – 10h30 Intervalo
  • 36. 36 Centro Cultural Missionário – Relatório 2010 10h30 – 12h30 Conferência e debate: A DIMENSÃO HUMANO-AFETIVA DA FORMAÇÃO PRESBITERAL PARA UMA MISSÃO SEM FRONTEIRAS – Ir. Maria de Fátima Morais, IASCJ 12h30 – 13h30 Almoço 13h30 – 14h00 Animação com vídeo-testemunho missionário 14h00 – 15h30 Mutirões de reflexão 15h30 – 16h00 Intervalo 16h00 – 17h30 Plenário e conclusão 17h30 – 18h00 Intervalo 18h00 – 19h00 Missa com vésperas presidida por dom esmeraldo Barreto de Farias, bispo de Santarém, PA, presidente da Comissão Episcopal Pastoral para os Ministérios Ordenados. 19h00 – 20h00 Janta 20h00 – 20h30 Intervalo 20h30 – 21h30 Oração do Terço Missionário 21h30 – 22h00 Saída para as residências TERÇA FEIRA – 6 DE JULHO DE 2010 06h45 – 07h30 Chegada ao local do congresso 07h30 – 08h15 Café da manhã 08h15 – 09h00 laudes e meditação: Mt 10,1-10. Conduzida por Dom Esmeraldo Barreto de Farias, bispo de Santarém, PA, presidente da Comissão Episcopal Pastoral para os Ministérios Ordenados. 09h00 – 10h00 Painel temático: a gRatuidade. “Somos Igrejas pobres, mas “devemos dar a partir de nossa pobreza e a partir da alegria de nossa fé”, e isso sem descarregar sobre alguns poucos en- viados o compromisso que é de toda a comunidade cristã” (DAp 379) 10h00 – 10h30 Intervalo 10h30 – 12h30 Conferência e debate: A DIMENSÃO COMUNITÁRIA DA FORMAÇÃO PRESBITERAL PARA UMA MISSÃO SEM FRONTEIRAS – Pe. Guy Labonté, pmé 12h30 – 13h30 Almoço 13h30 – 14h00 Animação com vídeo-testemunho missionário 14h00 – 15h30 Mutirões de reflexão 15h30 – 17h30 Jogo da semifinal da Copa do Mundo 17h30 – 18h00 Intervalo 18h00 – 19h00 Missa com vésperas presidida por dom Pedro Britto guimarães, bispo de São Raimundo Nonato, PI, membro da Comissão Episcopal Pastoral para a Ação Missionária. 19h00 – 20h00 Janta 20h00 – 21h30 Plenário e conclusões 21h30 – 22h00 Saída para as residências