1. CEBs - Informação e Formação para animadores 1
Lá vem o Trem das CEBs...
Formação e Informação para animadores
Diocese de São José dos Campos - SP - Informativo das CEBs - Ano VI - Dezembro de 2010 - Nº 63
Foto: Bernadete Mota
ÍNDICE
Página 02
Palavra do Assessor
Página 03
Advento
Página 06
CF 2011
Página 07
Solenidade da Imaculada
N o seu grande amor por nós, Deus quis que a chegada do seu Filho,
que esperamos vigilantes, com nossas lâmpadas acesas, fosse um nas-
cimento como o de uma grande maioria da população: pobre, sem nada, na
Conceição
Página 08
Missão Continental
simplicidade total, deitado numa manjedoura! Página 10
Encontro Celebrativo
2. 2 CEBs - Informação e Formação para animadores
PALAVRA DO ASSESSOR 16º Encontro Regional
Foto: Bernadete Mota
de Comunicação
NATAL SOLIDÁRIO: SERÁ ISSO DE DEUS?
Estimado(a) leitor(a), olá! dos. Representantes de nossa Diocese,
Preocupa-me bastante este assunto A Promoção Humana é a ideia-chave, Maria Bernadete de P. Mota Oliveira
de Natal Solidário. Neste tempo em que num projeto de partilha dos bens mate- (Equipe de Comunicação das CEBs), Ma-
há muitas propagandas de solidariedade, riais, morais e espirituais e de construir dalena das Graças Mota ( Paróquia de
gente com muito ou com pouco dinhei- (junto com a pessoa) oportunidade de Sant’Ana) e Vittório Simões (Paróquia
ro se faz solidária com os mais pobres, e, vida com melhor qualidade (emprego, São José Operário) participaram do 16º
sem julgar em si, faz apenas neste tem- alimentação moradia, escola, saúde...), Encontro Regional de Comunicação que
po, em final de ano. Muitos almoços ou descobrindo e indo atrás de seus direi- aconteceu na Casa de Retiros São José,
cestas-básicas são realizados para ajudar tos... Somente assim, teremos um Natal em Sorocaba-SP entre os dias 05 e 07 de
os mais pobres. solidário que se estenderá por todos os novembro. O XVI encontro de comunica-
Será que uma atitude assim, superfi- dias do ano que se inicia. ção foi organizado pelo Regional Sul I da
cial e sem compromisso para o ano todo, Desejo a todos uma ótima preparação CNBB. O tema do encontro deste ano foi:
faz parte do pensamento de Deus? A para o Natal e faço votos que 2011 seja “Comunicadores no mundo digital, asses-
sociedade e os cristãos podem “pecar” reflexo de um projeto de vida que susten- sorado pelo Prof. Marins.
pensando que estão ajudando. Aliás, te uma solidariedade verdadeira e, por
aonde estão as pessoas mais pobres? isso, transformadora e includente.
Elas encontram lugar em nossas Comuni- Um forte abraço!
dades (cristãs e civis - como se pudesse em muitas casas a Novena de Natal. Oca-
separar?!!?)? sião especial para refletir e tomar novas Pe. Ronildo
Contudo, neste mês, as CEBs realizam atitudes de solidariedade mais afetiva e Assessor Diocesano das CEBs
efetiva junto dos irmãos menos favoreci-
DINAMIZANDO O ENCONTRO DE COMUNIDADE
O Sonho de Maria
José, eu tive um sonho e não pude compreender bem. Creio que se
tratava do nascimento do nosso Filho.
As pessoas estavam fazendo os preparativos com seis semanas de
antecipação para comemorar o aniversário.
Decoravam as casas, compravam roupas novas, saíam às compras e
adquiriam sofisticados presentes. Percebi então algo muito estranho,
pois os presentes não eram para o nosso Filho.
Os presentes eram embrulhados com finíssimos celofanes, enfeita-
dos com preciosos laços e colocados debaixo de uma árvore.
Sim, José, uma árvore dentro de suas casas! Decoravam essa árvore
também, nos galhos penduravam bolas, lâmpadas coloridas e enfeites
que brilhavam. Havia uma figura no alto da árvore, parecia-me uma
estrela, e era muito bonita.
As pessoas sentiam-se felizes e sorriam. Todos estavam emociona-
dos, cumprimentando-se e trocando presentes. Mas, José, não ficou
nenhum para nosso Filho. Sabes, acredito que nem o conheciam, pois
em momento nenhum foi mencionado Seu Nome. José, não te parece
estranho que as pessoas se envolvam em tantos gastos, e tarefas até
difíceis, para celebrar o aniversário de alguém que nem sequer conhe-
cem? Tive a estranha sensação de que, se o nosso Filho estivesse nessa
celebração, seria um intruso.
A festa era tão maravilhosa, José, todo mundo feliz, porém eu senti
uma enorme vontade de chorar! Que tristeza para Jesus não ser lem-
brado e talvez tampouco desejado em sua própria festa de aniversário!
Ainda bem, José, que isto foi somente um sonho, imagina se fosse
realidade!
Autor desconhecido
3. CEBs - Informação e Formação para animadores 3
ADVENTO
“Tu vens, Tu vens, eu já escuto teus sinais” (Alceu Valença)
Fotos: Bernadete Mota
Tempo do Advento, espera, vigilân- Esperamos a Reforma Agrária, espe- do um forte canto, o pobre unido é sinal tra em gestação”.
cia, comunhão, tempo de reunir as lutas ramos a Reforma da Previdência, do Ju- de Redenção!” Como São Paulo diz: “Toda natureza
e “endireitar os caminhos do Senhor”. A diciário, a Reforma Política. Esperamos Junto com Maria, a Virgem já anun- se encontra como que em dores de parto,
música Anunciação de Alceu Valença can- nas filas da saúde pública, nas filas das ciada desde o tempo de Isaías, nós espe- esperando pela Redenção” nos unimos a
ta essa grande esperança, deste Senhor todo cosmos, a todo ecossistema, espe-
que veio, vem e virá. rando junto com a Mãe Terra, “o novo
Para nós cristãos católicos Ele veio por céu, a nova terra e o novo mar”.
meio da Virgem Maria a mais de dois mil É assim: o tempo do advento é o tem-
anos, vem todos os dias para um encon- po da espera, da vigilância, o tempo da
tro pessoal em sua Palavra, na Eucaristia, esperança, de rever a nossa vida. É tem-
na comunidade e nas ações do dia a dia, po de encher nossas lâmpadas de óleo,
pois Ele age em nossa história até o dia manter as que estão acesas e acender as
em que tivermos nossa Páscoa e nos en- que estão apagadas. É acender na chama
contrarmos definitivamente com a Salva- do Círio Pascal, unindo o Natal à Páscoa
ção. E virá um dia restaurar toda criação. do Senhor, pois o Natal ganha seu sentido
Mas, nossa espera e esperança se unem na Páscoa, assim como todas as festa da
a de nossos irmãos judeus que ainda hoje Liturgia.
esperam o Emanuel, eles esperam a vin- “A amada espera seu amado. O ama-
da e nós a volta do Verbo de Deus. do vem a sua amada” este é o espírito do
Reginaldo Veloso, cantor e composi- advento, o Senhor que vem a sua Igreja,
tor da caminhada, compôs um novo hino a seu povo que clama: Maranathá! Cele-
usando a música de Alceu para nossas bremos com esperança este tempo, com
comunidades que canta: “O Sertão seco os pés na realidade, alimentando nossa
pela chuva a suspirar, dos oprimidos espera, mesmo com o sistema indo con-
geme o peito em oração, vem ó Senhor, tra toda esperança, pois o Senhor vem!
nos libertar, não tardes mais, junta esse escolas, nas filas de órgãos, nas filas do ramos. Junto a Ela, que em Guadalupe Esta é a nossa esperança e Ele conta co-
povo e realiza a promissão. Lá vem, lá INSS, nas filas de empréstimos para po- aparece esperando o Salvador em seu nosco para que junto com Ele realizemos
vem, já se aproxima a Redenção!” É tem- der plantar a semente nova, esperamos... ventre, junto a Ela que se manifesta a um a Redenção.
po de unir a nossa espera a espera de Esperamos... Esperamos, este tempo vem indígena, um excluído da sociedade nós “Lá vem, lá vem, já se aproxima a Re-
todo nosso povo e como outrora os pri- animar retomar a nossa luta, ir juntando aguardamos. “A voz do anjo sussurrou denção” (Reginaldo Veloso)
meiros cristãos clamar: “Maranathá, vem o grito e cantar: “Das encurvadas as cabe- nos teus ouvidos: ‘Ave Maria, serás mãe
Senhor Jesus!” para que se realize real- ças se levantam, dos explorados unem-se da Salvação’, Maria-Igreja, vai dizer aos Éder Massakasu Aono
mente a promissão. as cansadas mãos e os gemidos vão viran- oprimidos que a terra nova já se encon- Animador das CEBs – Arquidiocese de Sorocaba
ESPAÇO DO ANIMADOR
Sacolinhas de plásticos?
Fotos: Maria Matsutacke
Como gesto concreto do 12º Intere- 3. Sacolas plásticas não embalam so- pinturas, para serem sorteadas na ce- conscientização de todas as pessoas para
clesial, começamos ampla conscientiza- mente nossas compras; descartadas in- lebração de ação de graças pela novena. utilização de artigos que não agridam o
ção para não utilização de sacolas plásti- corretamente, embrulham lixo que pode- Também nas missas organizadas pe- meio ambiente.
cas, pois: ria se decompor muito mais rapidamente las CEBs, promovemos sorteio de sacolas
1. Sacolinhas de plásticos tradicionais em contato direto com o ambiente. de tecido, nas quais colocamos material Eva Modesto de S. Ferreira da Silva
são feitas de petróleo, recurso não reno- Na Novena de Natal de 2009, as (os) de evangelização: livreto das CEBs, In- Coordenadora CEBs Paróquia Nossa
vável e cuja exploração e refino trazem animadoras(es) decoraram sacolas de formativo La Vem o Trem das CEBs, Re- Senhora de Guadalupe
danos ao meio ambiente; às vezes, em tecido, algodão cru, com bordados e ou vista Missões, etc . É um momento de
proporções catastróficas, como os derra-
mamentos de óleo que destroem a fauna
e a flora em largas extensões.
2. Sacolinhas de plástico, descarta-
das, demoram cerca de 500 anos até se-
rem decompostas pela ação da natureza.
Enquanto isso, se acumulam em bueiros
contribuindo para as enchentes em áreas
urbanas, enchendo os aterros e poluindo
os cursos d’água. Além disso, matam ani-
mais por sufocamento.
4. 4 CEBs - Informação e Formação para animadores
IDENTIDADE DAS CEBs
Pequenas Comunidades e Comunidades Eclesiais de Base - CEBs
Para concretizar a “conversão pasto- essa questão destacando as principais como resposta à missão de ser fermento principalmente das celebrações da fé.
ral e renovação missionária” da Igreja, o diferenças entre os dois termos. “Antes na massa (cf.Mt 5, 13,33). Como núcle- Trata-se, sempre, não tanto de realizar
Documento de Aparecida propõe, entre de qualquer coisa temos que deixar cla- os básicos de comunidades de fé estão um rito, mas de celebrar a vida de fé vivi-
outras iniciativas, a sua setorização em ro que CEBs não são ‘pastorais’ e muito vinculadas à Igreja Católica e se reúnem da em comunidade, ritualizar a vida dian-
unidades territoriais menores permitin- menos ‘movimento’. São comunidades para celebrar a Palavra de Deus e a Eu- te de Deus e dos irmãos”. (Coutinho, Sér-
do maior proximidade com as pessoas e de base eclesial e não uma comunidade caristia, fontes de esperança e luz para a gio Ricardo, Comunidade e Comunidades
grupos que vivem na região, a criação de de base qualquer, como um grupo de caminhada. Eclesiais de Base: in Igreja, Comunidade
“comunidades de famílias que fomentem vizinhança, de amigos de trabalho etc”. 3.De Base, porque experimenta o de- de Comunidades, p.114, CNBB, 2009).
a colocação em comum de sua fé cristã e (Coutinho, Sérgio Ricardo, Comunidade safio de testemunhar a fé no dia-a-dia, “As CEBs procuram ser ecumênicas,
e Comunidades Eclesiais sobretudo na convivência com a vizi- abertas ao diálogo, inculturadas e inclusi-
de Base: in Igreja, Comu- nhança na diferença. A palavra Base pode vas. Articulam fé-vida e religião-política;
nidade de Comunidades, ter quatro significados conforme explica promovem a solidariedade e valorizam a
p.115, CNBB, 2009). Leonardo Boff: diversidade, buscando a libertação inte-
Elementos básicos a).Base é sinônimo de fundamento, gral dos pobres e excluídos. Constituem-
constitutivos das Cebs, princípio, do que é essencial. A comunida- se em espaço de formação da consciência
para identificá-las: de se constrói sobre o que é fundamental crítica, de construção de relações demo-
1.Comunidade, por- e principal, para a fé cristã: Jesus Cristo, cráticas, ecológicas, étnicas, de gênero.
que reune pessoas ao o Evangelho, o seguimento da vida, do São comunidades que não se acomodam
redor da Palavra de Deus destino, e da paixão do Cristo na força diante das injustiças e desigualdades so-
e da realidade que as do Espírito Santo. É a significação teoló- ciais”. (Pe. Dirceu Benincá).
envolve. O termo comu- gica da Base.(...) b) é o que se encontra Acima de tudo, a razão de ser da Co-
nidade define a estrei- na posição oposta à cúpula da Igreja e munidade que é a Igreja é Evangelizar, a
ta relação das pessoas da sociedade (...) c) pode designar um Missão faz parte da sua natureza: difun-
unidas pela necessária processo pedagógico: as sugestões e as dir a mensagem de Jesus sobre o Reino
das respostas aos problemas” (DA 372). O busca por uma vida mais digna : “São co- decisões , (...) devem, o mais possível ser de Deus. Por isso, as CEBs devem ser fa-
Documento reconhece, que em algumas munidades, porque reúnem pessoas que discutidas e amadurecidas a partir de bai- mília (hospitaleiras), samaritana (servido-
Igrejas da América Latina e do Caribe, as têm a mesma fé, pertencem à mesma xo, da base, atingindo todos os estratos ras) celebrativa (na ação litúrgica da fé),
CEBs “têm sido escolas que têm ajudado Igreja e moram na mesma região. Moti- eclesiais e sociais (...) o que concerne a profética (transformadora) e missionária
a formar cristãos comprometidos com vadas, pela fé, essas pessoas vivem uma todos, deve ser decidido por todos. (...) d) (aberta ao mundo).
sua fé, discípulos missionários do Senhor, comum-união em torno de seus proble- é sinônimo de pequeno grupo ou comu- Uma Comunidade Cristã nunca deve-
como o testemunha a entrega generosa, mas de sobrevivência, de moradia, de lu- nidade onde as pessoas partilham a fé e ria fechar-se em si mesma. Lembrando
até derramar o sangue, de muitos de seus tas por melhores condições de vida e de a vida e se ajudam mutuamente na rede que Missão é um modo de ser antes de
membros” (DA 178). E lembra que a Con- anseios e esperanças libertadoras”. (Frei de relações que descrevemos acima, ser uma atividade – vivemos uma espiri-
ferência de Medellín (1968) reconheceu Betto, O que é comunidade eclesial de quando nos referimos à comunidade. É a tualidade missionária. A Igreja Discípulos
nelas uma célula inicial de estruturação base. p.17). significação antropológica de base”. (Leo- missionária, no encontro com Jesus, guia-
eclesial e foco de fé e evangelização. Pue- 2.Eclesial, porque é Igreja de Jesus nardo Boff, Novas fronteiras da Igreja- o da pelo Espírito e interpelada pela reali-
bla (1979) afirmou que as CEBs “permiti- Cristo, Crucificado Ressuscitado. Gente futuro de um povo a caminho, p. 99-100). dade, Escuta, Aprende e Anuncia o Reino
ram ao povo chegar a um conhecimento que pela fé recebida pelo Batismo, busca Podemos dizer que as CEBs são pe- de Deus para a humanidade toda.
maior da Palavra de Deus, ao compro- uma vivência cristã quenos núcleos de Igreja (na Base), cons-
misso social em nome do Evangelho, ao cientes de sua cidadania eclesial e social, Pe. Jaime C. Patias
surgimento de novos serviços leigos e à interferindo na realidade, iluminados e Fonte: Congresso Missionário
educação da fé dos adultos” (cf. Puebla sustentados pela fé. (Cf. Documento de de Dourados
629) ( DA 178). Aparecida 178, 179, 180).
Contudo, durante a Conferência de Os elementos essenciais de uma PARA APRO fUNDAR:
Aparecida, muitos bispos queriam que o Comunidade dos que creem em Cris- 1. O que você entende por CEBs;
termo “CEBs” ficasse fora do documento to, são: a Fé, a Celebração dos Sacra- o que são CEBs para você?
final dando preferência à expressão “Pe- mentos, a Comunhão e a Missão. A 2. Você participa de alguma co-
quenas comunidades”. A final, há alguma Palavra de Deus, a missão de Jesus e munidade ou grupo que pode ser
diferença entre Pequenas Comunidades e a esperança na ação do Espírito San- considerado uma CEB?
CEBs? Um grupo que se reúne para rezar to, empurram a Comunidade para a 3. O que deveria fazer para deixar
o terço, ou para reflexão bíblica, ou mes- Missão. que as CEBs aconteçam na sua rea-
mo um circulo bíblico é uma Pequena Co- “Desse confronto mútuo nasce lidade?
munidade ou seria uma CEB? a dimensão da libertação de toda 4. Quais as principais dificulda-
O professor Sérgio Coutinho, assessor injustiça e a fome e sede de partici- des encontradas pelas Comunidades
do Setor CEBs da Comissão Episcopal para pação e comunhão na sociedade e na Eclesiais hoje?
o Laicato da CNBB, nos ajuda a entender Igreja. Uma Igreja não vive só de fé, mas
5. CEBs - Informação e Formação para animadores 5
NOTÍCIAS DA CNBB
Foto: Divulgação
Protagonismo, papel e deveres do leigo, são temas de destaque no
3º Seminário da Comissão para o Laicato
“A discussão central do 3º Seminário ção é parte da responsabilidade da Igreja”, O presidente do Setor Leigos e bispo “Autonomia, definição de responsabi-
da Comissão Episcopal para o Laicato da sublinhou o sacerdote. da diocese de Registro (SP), dom José Luiz lidades, direitos e deveres”. Esses são al-
Conferência Nacional dos Bispos do Brasil O bispo prelado emérito de Tefé (AM), Bertanha, também destacou o protago- guns dos pontos que precisam ficar claros
(CNBB) é a tradução de quem é o corpo dom Mário Clemente, vê o encontro como nismo do leigo e disse ele é indispensável para que o leigo tenha um papel definido
da Igreja”. Foi o que disse o assessor do oportunidade de reforçar o protagonismo para o êxito da evangelização da Igreja. “A na Igreja e para que ele exerça seu papel
encontro, padre Oscar Beozzo, em entre- do leigo na Igreja. Ele afirma que o leigo já Igreja não vai conseguir evangelizar sem sem dependências, segundo o bispo da
vista a assessoria de imprensa da CNBB. a presença do leigo. Ela evangeli- diocese de Jardim (MS), dom Jorge Alves
Para ele, o protagonismo do leigo é za contanto com a sua presença. Bezerra. “Eu percebo que o ministério
um foco da Igreja que deve se consolidar. Sempre contamos com a presen- ordenado na Igreja tem muito bem defi-
“Antigamente se pensava o corpo da Igre- ça do leigo, seja na liturgia, na nido as suas responsabilidades, direitos
ja apenas sendo os padres e bispos, mas catequese, pois ele exerce a sua e deveres na Igreja, mas o leigo que tem
isso mudou desde o Concílio Vaticano II e vocação e a sua missão em duas o sacerdócio comum, não me parece ser
hoje devemos ter isso bem presente, pois direções: uma do coração da bem definido. O leigo não têm definidos
o leigo tem seu protagonismo e seu lugar Igreja para o mundo e a outra é os trabalhos na Igreja e as responsabilida-
na Igreja”, disse o estudioso dos docu- do coração do mundo para den- des que devem ser assumidas. Tudo isso
mentos do Concílio Vaticano II. tro da Igreja”. precisa ser bem trabalhado para que ele
Durante sua intervenção na tarde des- Ainda segundo dom Luiz Ber- não fique na dependência do padre sem
te primeiro dia do Seminário, padre Be- tanha, a formação é o caminho autonomia. É preciso que ele esteja em
ozzo também destacou a caminhada do para o protagonismo. “Temos profunda comunhão sempre porque to-
Concílio Vaticano II até os dias de hoje e tem um papel significativo, mas que pre- que dar oportunidade do leigo descobrir dos somos a Igreja corpo de Cristo”, acen-
seus desdobramentos, como o surgimen- cisa de mais espaço para ampliá-lo. “No a sua vocação, ser protagonista da evan- tuou o bispo. Dom Jorge acredita que o
to das Comunidades Eclesiais de Base Brasil tem crescido bastante a participa- gelização e para isso ele precisa de uma Seminário é a oportunidade de esclarecer
(CEBs) três anos após o Concílio, em Me- ção do leigo nos conselhos das dioceses, formação sólida, permanente, integral, o papel do leigo na Igreja. “Minha expec-
dellin e a responsabilidade da Igreja no paróquias. Em todos os níveis nós temos para poder exercer essas duas direções, tativa é que nesse encontro possamos
mundo. “A Igreja tem seu papel social e sentido essa participação nas decisões, uma completando a outra. O trabalho do conhecer melhor qual é a missão do leigo
não podemos dispensar isso. Não pode- nos ministérios. Mas precisa crescer ainda leigo dentro da Igreja e dentro do mun- na Igreja. O seu trabalho específico de ser
mos ser indiferentes às guerras, à fome, mais, inclusive há muitos temas que são do secular: na política, na comunicação, fermento, sal e luz na comunidade”.
às injustiças. A Igreja existe para o bem da os leigos que podem contribuir”, disse o o mundo da família e assim por diante”,
humanidade, não para si. Essa preocupa- bispo. completou. Fonte:CNBB
Mãos na Massa! Bolo de Natal MÍDIAS SOCIAIS
Novos vídeos No caNal das ceBs
Assista aos videos
principais acontec
das CEBs, dos enco
dos
imentos
ntros de
Abertura do Encontro Celebrativo das CEBs 2010 comunidades nas
paróquias,
http://www.youtube.com/watch?v=pDfUn2VEPI0 das Regiões Pasto
rais...
Ingredientes
Apresentação das Cebinhas da Paróquia Coração de Jesus
• 6 ovos http://www.youtube.com/watch?v=A5eSKMYw9hI
• 200 g de manteiga com sal
• 3 xícaras de chá de açúcar Mensagem de Natal do Pe. Ronildo para os animadores(as)
http://www.youtube.com/watch?v=A5eSKMYw9hI
• 6 xícaras de chá de trigo
• 2 xícaras e meia de chá de leite Mensagem dos padres e dos leigos participantes do Encontro Celebrativo
• 2 colheres de sopa de fermento em pó http://www.youtube.com/watch?v=2EIX6uUPUKI
• Raspa de um limão Mensagem do futuro padre Fabiano (Ceará)
• 2 colheres de sopa essência de amêndoa http://www.youtube.com/watch?v=2EIX6uUPUKI
• 100g de uvas passas sem sementes embebida no rum escorrida
Fotos do Encontro Celebrativo 2010
• 100g de frutas cristalizadas http://picasaweb.google.com/ma.matsutacke/281110#
• 100g de frutas secas de sua preferência (amêndoas, nozes, castanha)
• Se prefereir coloque algumas cerejas Blog:
http://tremdascebs.blogspot.com/
Modo de Preparo
• Bata a manteiga com o açúcar, acrescente as gemas uma a uma, o leite a farinha de trigo, o Siga nos no Twitter: http://twitter.
fermento em pó, a essência, a raspa de limão as frutas e por último as claras m neve. com/tremdascebs
• Unte uma forma grande com aro no meio polvilhe trigo e leve para assar em forno 180° graus.
• Introduza um palito para ver se o bolo está assado, se por motivo o bolo ainda não estiver assa-
http://www.youtube.com/user/bernadetecebs
do por inteiro coloque umas folhas de papel por cima do bolo, isso evita que ele queime.
• Retire do forno e desenfome ainda quente, polvilhe açúcar de confeiteiro por cima do bolo e
espalhe frutas por cima do bolo e pelas laterais. http://picasaweb.google.com/ma.matsutacke
Rendimento: 20 Porções /281110#
6. 6 CEBs - Informação e Formação para animadores
Campanha da fraternidade 2011
O cartaz possui dois planos. Ao fundo observa-se uma fábrica que
solta fumaça, poluindo e degradando o ambiente, deixando o céu Oração da
plúmbeo, intoxicado e acinzentado.
A figura do rio com a água escurecida e suja representa também
Campanha da
a parte natural sendo devastada, influenciando no aparecimento das fraternidade 2011
enchentes e no aumento do nível do mar, ações estas provocadas pelo
ato errado do homem.
CNBB
Em contraste a isso, vemos em primeiro plano uma mureta, onde Senhor Deus, nosso Pai e Criador.
em meio à devastação ainda existe vida. Nela, um pequeno broto e um A beleza do universo revela a vossa
cipreste (hera), com suas raízes incrustadas, criando um microecossis- grandeza, A sabedoria e o amor com
tema, ainda insistem em viver mesmo diante de um cenário áspero. que fizestes todas as coisas, E o eterno
Sendo, portanto, referência ao lema: “A criação geme em dores de par- amor que tender por todos nós.
to” (Rm 8,22).
Apesar de todo o sofrimento que a criação enfrenta ao longo dos Pecadores que somos, não respeita-
tempos, de todos os seus ‘gritos de dor’ - a vida rompe barreiras e mos a vossa obra, E o que era para
nos mostra que ainda existe esperança, representada pela borboleta, ser garantia da vida está se tornando
que mesmo com uma ameaça.
vida curta, cumpre o seu A beleza está sendo mudada em devas-
importante papel no ciclo tação, E a morte mostra a sua presença
natural do planeta. no nosso planeta.
Que nesta quaresma nos convertamos
E vejamos que a criação geme em do-
res de parto, Para que possa renascer
segundo o vosso plano de amor, Por
meio da nossa mudança de mentalida-
ATENÇÃO
de e de atitudes.
E, assim, como Maria, que meditava a
Devemos ter a preocupação de acolher bem o próximo livreto, que será rezado
vossa Palavra e a fazia vida, Também
e refletido no novo Tempo Litúrgico, o Tempo da Quaresma e Páscoa. Nesse livreto nós, movidos pelos princípios do Evan-
refletiremos sobre a Campanha da Fraternidade, o Tempo Quaresmal e Pascal. Para gelho, Possamos celebrar na Páscoa do
isso devemos, com entusiasmo, preparar bem a Celebração Inicial do novo livreto, vosso Filho, nosso Senhor, O ressurgi-
para motivar a participação e o empenho dos membros das CEBs na árdua tarefa mento do vosso projeto para todo o
de evangelizar nas casas, prédios, condomínios... É importante divulgar bem o dia, mundo.
a hora e o local da celebração inicial, na paróquia ou comunidade, e convidar todos
Amém.
os irmãos e irmãs para participar dos Encontros das CEBs.
A Missão Continental: CEBs e pequenas O Brasil na Missão
Para uma Igreja Missionária Comunidades eclesiais Continental
Aproveite as Preço: R$ 4,40 Preço: R$ 5,00 Preço: R$ 5,00
férias para
aprofundar
seus
conhecimentos
Adquira nas livrarias Católicas.
7. CEBs - Informação e Formação para animadores 7
RELIGIOSIDADE POPULAR
História do Presépio
Mais uma vez o natal se aproxima. Na- panhia de Frei Leão e com a ajuda do se- do jesuíta José
tal, que significa o nascimento de Deus- nhor Giovanni Vellina, montou em uma de Anchieta. A
menino, segundo a história cristã. gruta da floresta na região de Greccio, partir de 1986
Ao longo dos anos, os países católicos Itália, a encenação do nascimento de Je- São Francisco é
ao festejarem a data utilizam várias tradi- sus. considerado o
ções natalinas como canções, a figura do Na epóca já havia 16 anos que a Igre- patrono univer-
Papai Noel, a ceia de Natal, a árvore de ja tinha proibido a realização de dramas sal do presépio.
Natal e o presépio de Natal. liturgicos nas Igrejas, mas São Francisco “Fazer pre-
O presépio é uma das representações pediu a dispensa da proibição desejoso sépios é unir
mais singelas do nascimento de Jesus que estava de lembrar ao povo daquela mundos”. O
Cristo. Procura resgatar a importância e região a natividade e o amor a Jesus Cris- mundo animal,
magnitude daquele momento ao mesmo to. os homens e o
que nos lembra a forma simples e humil- O povo foi convidado para a missa e mundo mine-
de em que se deu o nascimento. ao chegarem à gruta encontraram a cena ral (pedras e
A presença do menino Deus naquele do nascimento vivenciada por pastores e presentes) se
estábulo, ao lado de seus pais, tendo por animais. unem na con- São Francisco trazem até nos o sentido
testemunhas os pastores e os animais e São Francisco morreu dois após mas templação do nascimento de Jesus. verdadeiro do Natal: “Todos os homens
recebendo a visita dos Reis Magos guia- os Frades Franciscanos continuaram a Os reis Magos em uma interpretação nascem iguais, pela sua origem, seus di-
dos à gruta pela estrela de Belém, mostra representação do presépio utilizando mais recentes são lembrados como um reitos naturais e divinos e seu objetivo
a grandeza e a onipotência de Deus repre- imagens. símbolo da união dos povos: Gaspar, o final”.
sentada na fragilidade de uma criança. No Brasil, a cena do presépio foi apre- negro: Melchior, o branco e Baltazar, o
Esta representação foi criada por São sentada pela primeira vez aos índios e co- asiático. Fonte: http: Portal São Francisco
Francisco de Assis em 1223 que, em com- lonos portugueses em 1552 por iniciativa As palavras de paz e serenidade de
Solenidade da Imaculada Conceição
No dia 8 de dezembro, a Igreja celebra go franciscano de inteligência brilhante, dos noivos. Maria é a pessoa simples, po-
a solenidade da Imaculada Conceição, defendia que Maria havia sido concebida bre, que pertencia aos excluídos de sua
professando que a Mãe de Jesus foi con- sem o pecado original, afirmando que época. É a mulher firme na condução
cebida sem o pecado original, herança ela foi remida por Cristo como todas as dos passos de seu Menino, forte ao pé
com que todos nascemos. A festa é cele- pessoas humanas, mas antes de contrair da cruz, exultante na ressurreição de seu
brada no tempo litúrgico do Advento, de o pecado original, em previsão dos mé- Filho.
preparação para o Natal. Neste tempo, é ritos do Redentor que lhe são aplicados MÃE DOS CRISTÃOS - Sua existência
importante lembrar-se também daquela também. é uma plena comunhão com o Filho, uma
que foi escolhida por Deus para ser a mãe DOGMA DE fÉ - Séculos mais tarde, o entrega total a Deus. Ela é a mãe imacu-
do Verbo Encarnado; o Filho de Deus vem Papa Pio IX, com a bula “Ineffabilis Deus”, lada dos cristãos. Como afirma o Papa
até nós através de uma mulher. de 8 de dezembro de 1.854, proclamou João Paulo II, Maria é “a primeira e a mais
CHEIA DE GRAÇA - Para ser a mãe de o dogma da Imaculada Conceição: “Ma- completa realização das promessas divi-
Cristo, Deus escolheu uma mulher santa ria foi imune de toda mancha da culpa nas. Sua espiritual beleza nos convida à
e pura, cheia de graça. Por isso, como original desde o primeiro instante de sua confiança e à esperança. A Virgem toda
afirma o Concílio Vaticano II, na consti- concepção, em vista dos méritos de Cris- pura e toda santa nos anima a preparar
tuição “Lumen gentium”, Maria, “desde to.” Quatro anos mais tarde, em 1.858, os caminhos do Senhor e a endireitar
o primeiro instante de sua existência, é Nossa Senhora confirmava essa verdade. seus caminhos.”
enriquecida com uma santidade surpre- Aparecendo a Bernadete, na cidade fran- CAMINHO PARA BELÉM - A celebra-
endente, absolutamente única.” (LG 56) cesa de Lurdes, apresentou-se: “Eu sou a ção da Imaculada dentro do Advento
É esse o mistério que celebramos no dia Imaculada Conceição”. – tempo de preparação para o Natal de
8 de dezembro: para ser digna Mãe do MODELO DE VIDA - A Mãe do Sal- Jesus Cristo – deve nos levar até o presé-
Verbo, Deus preservou Maria do pecado vador se revela como exemplo de fé, de pio de Belém, descobrindo a humildade
original e a fez cheia de graça, a fez ima- oração, de escuta da palavra divina, de e a pobreza de nosso Deus e de sua mãe,
culada desde sua concepção. amor-doação. Nossa devoção deve sem- comprometendo-nos com os pobres e
REMIDA POR CRISTO - A doutrina da pre lembrar a moça que soube dizer sim excluídos, os que tiveram o privilégio
santidade original de Nossa Senhora se ao chamado para ser mãe, que se deslo- de receber primeiro o convite para irem
firmou inicialmente no Oriente, por volta cou por caminhos difíceis para servir sua adorar o Menino que nasceu.
do século VI ou VII, daí passou para o Oci- prima Isabel, que na festa de Caná estava
dente. No século XIII, Duns Scott, teólo- servindo e preocupada com a felicidade fonte: Catequisar
8. 8 CEBs - Informação e Formação para animadores
audácia sua missão nas
Missão Con
misso de ir e atingir a
novas circunstâncias quem normalmente não
Foto: Divulgação
latino-americanas e atingimos;
mundiais. (...) Trata-se • Favorecer o acesso
de confirmar, renovar de todos, a partir dos
e revitalizar a novidade pobres, à “atrativa ofer-
do Evangelho arraiga- ta da vida em Cristo” (cf.
da em nossa história, a DAp 361);
partir de um encontro • Aprofundar a Mis-
pessoal e comunitário são como serviço à hu-
com Jesus Cristo, que manidade;
desperte discípulos e • Discernir os sinais
missionários. Isso não do Espírito Santo na
depende tanto de gran- vida das pessoas e na
des programas e estru- história.
turas, mas de homens Itinerário da Missão
e mulheres novos que Continental
encarnem essa tradi- A missão se realizará
ção e novidade, como em quatro etapas, se-
discípulos de Jesus guindo os critérios de
O que é Missão Continental? Cristo e missionários simultaneidade (podem
Missão Continental não é um exer- de seu Reino, protagonistas de uma sobrepor-se), da flexi-
cício missionário isolado, mas uma op- vida nova para América Latina que de- bilidade (segundo as
ção missionária que pretende renovar seja reconhecer-se com a luz e a força circunstâncias locais) e
a comunidade eclesial em seu conjun- do Espírito. de irradiação (se susten-
to, para que todos os batizados, con- Esta firme decisão missionária deve tam umas às outras).
vertidos em discípulos missionários, impregnar toda a Igreja e todos na Haverá um tempo
sejam capazes de dar testemunho da Igreja, as estruturas eclesiais, os pla- introdutório de sensi-
Boa Notícia em nosso mundo de hoje. nos pastorais de dioceses, paróquias e bilização e conversão
Não é um projeto missionário pro- comunidades religiosas, movimentos pastoral da Igreja, de
priamente dito, mas trata-se de um e qualquer instituição na Igreja. Ne- aprofundamento de
projeto de animação missionária. Um nhuma comunidade deve isentar-se Aparecida, afim de que novam na vida de Jesus Cristo, se pre-
dos compromissos centrais de Apare- de entrar decididamente, com todas seu conteúdo seja estudado, refletido param também para levar a Boa Notícia
cida foi despertar a consciência disci- as forças, nos processos constantes de e assimilado em todas as instâncias a todos os povos.
pular dos cristãos, resgatar a dimen- renovação e de abandonar as ultrapas- eclesiais. Etapa 1: Missão com agentes de
são missionária da Igreja e convocar sadas estruturas que já não favorecem • Etapa 1: Sensibilização dos agen- pastoral e evangelizadores
para uma Missão em todo o Conti- a transmissão da fé (DAp 365). tes de pastoral e evangelizadores Que sejam os pastores, os animado-
nente. “Este despertar missionário, • Etapa 2: Aprofundamento com res e responsáveis das comunidades,
em forma de uma Missão Continen- Objetivos Grupos prioritários os primeiros a assumirem este desafio
tal, cujas linhas fundamentais foram Geral: Abrir-se ao impulso do Espí- • Etapa 3: Missão setorial de discipulado missionário.
examinadas por nossa Conferência e rito Santo e incentivar, nas comunida- • Etapa 4: Missão territorial Trata-se dos Bispos – Presbíteros –
que esperamos sejam portadoras de des e em cada batizado, o processo de Os missionários formados nas eta- Diáconos permanentes – Vida religiosa
sua riqueza de ensinamentos, orien- conversão pessoal e pastoral ao estado pas 1 e 2 são os agentes evangelizado- e consagrada, incluindo Vida monástica
tações e prioridades, será ainda mais permanente de Missão para a Vida ple- res para a Missão setorial (Etapa 3) e e contemplativa – Leigos mais compro-
concretamente considerada duran- na. territorial (etapa 4). metidos das distintas áreas pastorais –
te a próxima Assembleia Plenária do Dirigentes de movimentos e comunida-
CELAM em Havana. Exigirá decidida Específicos: 1. Destinatários da Missão des – Seminários e Casas de formação
colaboração das Conferências Episco- • Proporcionar a alegre experiência Todos os cristãos são, ao mesmo – Conselhos de pastoral – Dirigentes
pais e de cada diocese em particular. do discipulado, no encontro com Cristo; tempo, destinatários e sujeitos da mis- de grupos, organizações, instituições,
Procurará colocar a Igreja em estado • Promover a formação em todos os são. É necessário levar em conta que o colégios, universidades católicas, mo-
permanente de missão” (DAp 551). níveis para sustentar a conversão pes- discípulo se forma para a missão e, por vimentos eclesiásticos, novas comuni-
Nas palavras de Aparecida, a Igreja soal e pastoral do discípulo missionário; sua vez, a missão forma o discípulo. Por dades.
está chamada a repensar profunda- • Repensar as estruturas de nossa isso, ao realizar a ação missionária, ao Etapa 2: Missão com grupos priori-
mente e a relançar com fidelidade e Ação Evangelizadora para um compro- mesmo tempo que os discípulos se re- tários
9. CEBs - Informação e Formação para animadores 9
ntinental! – Organizações de vo- social em cada país. províncias eclesiásticas, com um senti-
luntariado. do de comunhão eclesial.
funções na Missão Continental
Etapa 4: Missão ter- Funções das Conferências Episco- funções do CELAM para a Missão
ritorial pais: Continental:
Dirigida à pastoral • Dar orientações pastorais em cha- • Apoiar a preparação e seguimento
territorial: Paróquias ve de Missão Continental (sintonia e da Missão Continental;
– Famílias – Comunida- sincronia) para que todas as circunscri- • Oferecer uma proposta de cursos
des Eclesiais de Base – ções eclesiásticas se ponham em esta- de preparação e de exercícios espiritu-
Pequenas comunidades do de missão permanente; ais para agentes de pastoral e evange-
– Organizações comu- • Criar uma comissão central para lizadores em cada uma de suas etapas,
nitárias civis: grupos de animar a missão em nível nacional; em coordenação com o ITEPAL e o CE-
vizinhos, clubes espor- • Elaborar os subsídios que conside- BIPAL;
tivos, ONGs. rem pertinentes para a formação dos • Dispor de uma equipe que possa
Nesta etapa é ne- agentes de pastoral e evangelizadores ser convidada pelas Conferências Epis-
cessário levar em conta para a realização do projeto missioná- copais para a difusão dos conteúdos de
os afastados, indiferen- rio; Aparecida;
tes e descrentes. • Revisar ou elaborar as Linhas ou • Difundir subsídios existentes e
2. Sinais e gestos Diretrizes Pastorais Gerais à luz de Apa- elaborar outros dirigidos a cada um dos
comuns: expressão de recida em ordem à formação e ação de setores de agentes de pastoral e evan-
comunhão e simulta- discípulos missionários; gelizadores;
neidade da Igreja na • Preparar equipes em nível nacio- • Oferecer informações sobre as ex-
Missão Continental. nal para dirigir retiros espirituais, tendo periências missionárias que se levaram
• Lançamento oficial como base Aparecida; a cabo e que estão sendo realizadas no
da Missão no CAM3 (17 • Criar centros missionários em ní- Continente, contando com o apoio do
de Agosto de 2008). vel nacional. (no Brasil, a CNBB tem o Observatório Pastoral;
• Entrega da Bíblia Centro Cultural Missionário – CCM, • Elaborar os materiais catequéticos
e do Tríptico (Capelinha com mais de 100 cursos já realizados). e litúrgicos para a missão que sejam co-
Missionária) com breve muns à Igreja da América Latina e do
catequese sobre seu funções das Dioceses: Caribe.
significado, especial- • “A Diocese, em todas as suas co- • Atividades
Exige uma conversão pessoal e pas- mente a modo de um munidades e estruturas, é chamada a • Em nosso País, o projeto da Mis-
toral dos membros de grupos, movi- “altar familiar” para cada lar. ser comunidade missionária”(DAp 168) são Continental, recebeu o nome de:
mentos e associações para que passem • Oração para a Missão Continental. e, por tanto, o sujeito da missão. “O BRASIL NA MISSÃO CONTINENTAL”,
logo a evangelizar os diversos setores • Logotipo (de Aparecida). • Revisar o plano pastoral à luz de projeto este que a CNBB passou a cha-
da comunidade. • Elenco de canções missionários Aparecida a fim de dar-lhe uma grande mar Projeto Nacional de Evangelização;
Dirigida a grupos pastorais priori- e eventualmente um Hino baseado na renovação missionária que contemple para isto o mesmo foi elaborado sob
tários: a título de exemplo nomeamos oração oficial que se pode fazer através como sinal de maturidade, a missão inspiração de Aparecida e das Diretrizes
alguns: Missão em espaços virtuais de concursos nacionais. ad gentes. A Missão Continental deve Gerais da Ação Evangelizadora (DGAE).
– Colégios e Universidades Católicas Algumas celebrações de grandes abrir as pessoas para ir além fronteiras; • O projeto foi aprovado pela CNBB,
– Educadores, Catequistas – Diversas festas litúrgicas com sentido missioná- • Criar uma comissão central que se no dia 25 de setembro de 2008. A partir
áreas pastorais – Organizações de pro- rio: encarregue de animar a missão dioce- desta deu-se início a inúmeras ativida-
fissionais católicos – Grupos de pasto- • Epifania; sana; des, assessorias pelas dioceses, regio-
ral indígena e afrodescendente – Con- • Páscoa Elaborar os subsídios que conside- nais. Ainda no mesmo ano, foi criado
frarias, Irmandades, Movimentos e • Pentecostes; rem pertinentes para a formação de uma equipe nacional, composta por
Comunidades. • Festa Mariana de cada país. agentes de pastoral e evangelizadores um grupo de trabalho 13 pessoas, en-
Etapa 3: Missão setorial • Produção e intercâmbio de subsí- para a realização do projeto missioná- tre alas alguns missiólogos (GT) e um
Dirigida aos diversos setores da so- dios formativos missionários. rio; representante da cada regional. Este
ciedade. A título de exemplo nomea- • Material de divulgação: Poster • Oferecer uma proposta de cursos grupo de reúne uma vez por ano, com
mos alguns: Acadêmicos – Educadores sobre a missão; Spots para televisão de preparação e de Exercícios espiritu- intuito de pensar e encaminhar o pro-
e mundo da educação – Jovens – Em- e rádio; Página Web sobre a missão; ais para os agentes de pastoral e evan- cesso de missão continental em nosso
presários e trabalhadores – Comunica- Videos sobre a Missão (feitos com os gelizadores em cada uma das etapas; país.
dores e todo o âmbito virtual – Político tempos de TV). • Realizar um trabalho conjunto
– Mundo da saúde – Mundo carcerário • Um gesto significativo em matéria com as dioceses vizinhas, em nível de Fonte: O Brasil na Missão Continental
10. 10 CEBs - Informação e Formação para animadores
Fotos: Maria Matsutacke/
XXII Encontro
Bernadete Mota / Madalena Mota
Celebrativo das CEBs
Cerca de 700 pessoas participaram do XXII Encontro Celebrativo das CEBs, com o tema “CEBs: Missionárias do Reino de Deus”,
que aconteceu na paróquia Coração de Jesus, Região Pastoral V, no dia 28 de novembro. Marcados por alegria, esperança e moti-
vação o povo foi chegando. No olhar de cada um era visível “a luz de Deus brilhando” e enchendo os corações de entusiasmo.
A Palavra de Deus que nos conduz no Espírito, as mais belas reflexões é o grande alimento para nossas vidas e para nossas comunidades.
“ói, ói o trem! Vem surgindo de trás das montanhas azuis, olha o trem”...
A Santa Missa foi presidida pelo Pe. Ronildo Aparecido Rosa, assessor diocesano das CEBs, e concelebrada pelos padres Jaime C. Patias, do Instituto
Missionário Consolata e diretor da revista Missões e Pe. Mario de Carli, também do Instituto Missionário Consolata.
SEMINARISTAS
11. CEBs - Informação e Formação para animadores 11
PADRES
Vários Padres e Diáconos estiveram presentes nos apoiando na caminhada. Entre eles Pe. Rogério félix, Pe. Alexsandro Ramos, Pe. Edi
Carlos, Pe. Geraldinho, Pe. Afonso e Pe. Geraldo Magela. O nosso pastor diocesano, Dom Moacir Silva, também passou pelo encontro.
ALMOÇO
POVO DE DEUS
SIMBOLOGIA
Uma das características das CEBs é o uso de símbolos nos seus encontros e celebrações.
12. 12 CEBs - Informação e Formação para animadores
FAMÍLIAS
CEBINHAS
Cebinhas dos Setores 13, 14 e 15 da Paróquia Coração de Jesus
ANIMAÇÃO NOSSO FUTURO PADRE
Equipe de canto das CEBs fABIANO KLEBER
da Paróquia Coração de CAVALCANTI AMARAL
Jesus animou a Santa missa Nosso futuro padre.
com os cantos das CEBs, Parabéns!
que expressam as lutas, as Deus abençoe muito a sua
alegrias, a missão... vida e a sua vocação!
Equipe diocesana das CEBs
Expediente: Publicação Mensal das Comunidades Eclesiais de Base (CEBs) da Diocese de São José dos Campos – Diretor: Dom Moacir Silva – Diretor Técnico:
Pe.Ronildo Aparecido da Rosa - Jornalista Responsável: Ana Lúcia Zombardi - Mtb 28496 – Equipe de Comunicação: Coordenador: Luis Mario Marinho - Inte-
grantes: Celso Corrêa e Maria Aparecida Matsutacke - Colaboradora: Madalena das Graças Mota - Diagramação: Maria Bernadete de Paula Mota Oliveira - Cor-
reção: Sandra Memari Trava - Revisão: Pe. Ronildo - Arte Final, Editoração e Impressão: Katú Editora Gráfica - Tiragem: 6.200 Exemplares
Sugestões, críticas, artigos, envie para Bernadete.
Fale com a Redação... Av. Ouro Fino, 1.840 - Bosque dos Eucalíptos CEP 12.233-401 - S. J. Campos - SP
Esperamos seu contato! E-mail do informativo: tremdascebs@diocesesjc.org.br