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CEBs - Informação e Formação para animadores    1
                                                    Lá vem o Trem das CEBs...
                                                   FORMAÇÃO E INFORMAÇÃO PARA ANIMADORES
                                         Diocese de São José dos Campos - SP - Informativo das CEBs - Ano VIII - Novembro de 2012 - Nº 84


                        25 de novembro: Solenidade de Cristo Rei do Universo e o Dia do Leigo
                            Todos os leigos e leigas são convidados a serem sacramento do Ressuscitado e assim como Ele, fazer sempre a opção
                              preferencial pelos pobres. É nesse diferencial que Jesus é Rei. No Reino de Deus é primeiro quem se faz último,
                                   quem está sempre servindo, quem pára e ouve, quem pára e socorre, quem vai sentir junto as dores.
                                             Ser leigo e leiga é ser os braços e pernas do Cristo Rei, de Jesus o Grande Servidor.
Fotos: Bernadete Mota




                                                                                                                                         Encontro

                        2
                              Palavra
                              do Assessor
                              LEIA + NA PÁGINA 2   3   Identidade
                                                       das CEBs
                                                       LEIA + NA PÁGINA 3   4
                                                                                Vidas
                                                                                Pela Vida
                                                                                LEIA + NA PÁGINA 4   6
                                                                                                         Espaço do
                                                                                                         Animador
                                                                                                         LEIA + NA PÁGINA 6
                                                                                                                                  7      Diocesano
                                                                                                                                         das CEBs
                                                                                                                                         LEIA + NA PÁGINA 7   8
                                                                                                                                                                     Aconteceu!
                                                                                                                                                                     Irá Acontecer!
                                                                                                                                                                     LEIA + NA PÁGINA 8
2          CEBs - Informação e Formação para animadores

PALAVRA DO ASSESSOR                                                                                                                                          Fotos: Bernadete Mota




                                                          Encontro Celebrativo 2012
     Olá queridos amigos e amigas das Co-       Este encontro é uma oportunidade para      famílias, um dia muito especial, um dia de    to de Jesus Cristo; queremos ser pareci-
munidades Eclesiais de Base.                fortalecer os vínculos desta família – CEBs,   Encontro e Encanto.                           dos com o Mestre em tudo. Nossa meta
     Estamos chegando ao final de mais um   e também uma motivação para os projetos            Encontro que desponta para o diálogo,     é Amar mais e melhor, é perdoar mais e
ano, e é sempre bom nos reunirmos para      propostos para o próximo ano. É oportuni-      para uma relação saudável e de vida co-       sem medida, é viver intensamente nossa
celebrar nossas conquistas, para nos ale-   dade de rever muitas pessoas e de conhe-       mungada e partilhada, vivida e celebrada      relação com o Pai e com os irmãos e irmãs.
grarmos com nossa família CEBs.             cer novas, aumentando nosso parentesco e       em Família.                                       Um abraço e minha bênção a todo o
     E como já realizamos todos os anos -   fortalecendo nossa Identidade.                     Encanto que nos motiva cada dia mais,     povo de Deus que faz parte das Comuni-
sempre no último domingo de novembro            O Encontro Celebrativo é movido pelo       a seguir fiel à missão confiada por Jesus a   dades Eclesiais de Base, e especialmente à
- teremos o nosso Encontro Celebrativo no   entusiasmo e pela partilha, colunas que        cada um de nós – Ser Testemunha da Boa        Juventude.
próximo dia 25 das 08h da manhã às 16h,     sustentam todos os animadores e anima-         Nova.
na Comunidade São João Batista, no bairro   doras da CEBs. Por isso, queremos neste            Unidos e reunidos em comunidade,                  Pe. Fabiano Kleber C. do Amaral
Santa Inês II.                              Encontro de 2012, celebrar com nossas          queremos dar passos largos ao seguimen-                 Assessor Diocesano das CEBs


                                      2005                                                                                         2006




                                      2007                                                                                         2008




                                      2009                                                                                         2010




                                      2011                                                                                         2012         Encontro Celebrativo
                                                                                                                                                     das CEBs
                                                                                                                                                    Dia 25 de novembro
                                                                                                                                                       Horário: dia todo
                                                                                                                                                Local: Capela São João Batista
                                                                                                                                                     Jardim Santa Inês II
                                                                                                                                                  São José dos Campos - SP
                                                                                                                                           Ficha com os Coordenadores Paroquiais

                                                                                                                                                     Participe!
CEBs - Informação e Formação para animadores            3
IDENTIDADE DAS CEBs                                                                                                                                          Figura de Divulgação




                             A Solenidade de Cristo Rei do Universo e o Dia do Leigo
    O Ano Litúrgico vai chegando ao fi-       sai do conforto para lavar os pés de sua        Aos olhos dos poderes opressores um      to, a ser sinal do Cristo Servo em todos
nal, vai chegando ao seu ocaso e somos        gente. É uma proposta diferente. Não é      total fracasso. Mas aos olhos de Deus:       os espaços da sociedade. Nas escolas,
convidados e convidadas a contemplar a        mais o ser servido, mas é o servir que é    entrega, testemunho, martírio e conse-       nos trabalhos, nos hospitais, na política,
imagem do Ressuscitado como Rei e Se-         importante.                                 qüência de uma opção feita pelos pobres.     nos ônibus, enfim em cada casa o leigo
nhor do Universo.                                                                                               É uma ótica que di-    e a leiga é um ícone do Ressuscitado.
    Parece contraditório com nossa ca-                                                                      verge do que os pode-      Nas incontáveis realidades da vida lá
minhada, parece contraditório com o                                                                         rosos deste planeta vi-    está nosso povo que deve ser servidor.
que Ele mesmo disse: “O meu Reino não                                                                       vem. Jesus é Rei porque    Servidor porque antes, Jesus, o Mestre
é desse mundo”.                                                                                             alimentou seu povo,        e Senhor assim o fez.
    Para entender o título de realeza                                                                       multiplicou pão por-           Todas as pessoas são convidadas a
dado a Jesus é fundamental compre-                                                                          que ensinou a partilhar.   viver este desafio. Todo mundo é convi-
ender seu projeto e olhar diferente de                                                                      Curou os doentes.          dado a ser servidor e servidora. Todos os
como o mundo o vê.                                                                                              Protegeu as viúvas.    leigos e leigas são convidados a serem
    Nossa sociedade é corrompida pelo                                                                       Abençoou as crianças.      sacramento do Ressuscitado e assim
poder e se olharmos com esses olhos,                                                                        Trouxe para a socieda-     como Ele, fazer sempre a opção prefe-
certamente logo colocaremos uma co-                                                                         de aqueles e aquelas       rencial pelos pobres.
roa, um cetro e um manto em Jesus.                                                                          que estavam excluídos          É nesse diferencial que Jesus é Rei.
    A dinâmica do Emanuel é diferente.                                                                      das rodas sociais e até    No Reino de Deus é primeiro quem se
O ensinamento do Deus Conosco é o                                                                           mesmo das igrejas. Res-    faz último, quem está sempre servindo,
oposto do que vemos, ouvimos ou vi-               Jesus é Rei no sentido de ser o Servo   suscitou as pessoas que o poder fez aos      quem pára e ouve, quem pára e socorre,
vemos em nossas realidades sociais. O         Sofredor. Servo, sempre servo. Servo até    poucos morrerem e as inseriu novamen-        quem vai sentir junto as dores. Ser leigo
legado do Grande Servidor é o Serviço.        as últimas consequências. Sua coroa foi     te nas comunidades.                          e leiga é ser os braços e pernas do Cristo
Grande para Ele é quem se torna ser-          uma coroa de espinhos, seu cetro uma            Nesse sentido é tão importante a vo-     Rei, de Jesus o Grande Servidor.
vo. Sábio para Ele é quem aprende com         vara, seu manto só lhe serviu para que      cação leiga, pois cada batizado e batizada
os pequenos. Mestre para Ele é quem           rissem dele, seu trono foi uma cruz.        é convidado e convidada a ser Sacramen-                        Éder Massakasu Aono




                                                  Dia Nacional da Consciência Negra                                                                             Figura de Divulgação


    No dia 20 de novembro comemora-se                                                                       Mas Princesa Isabel foi    conseguiram conquistar os mesmos es-
o Dia Nacional da Consciência Negra, em                                                                 a responsável pela liberta-    paços de trabalho que o homem branco.
homenagem à morte de Zumbi, líder do                                                                    ção dos escravos, quando           Na época da escravidão os negros não
Quilombo dos Palmares.                                                                                  assinou a Lei Áurea, em 13     tinham direito ao estudo ou a aprender
    O quilombo era uma localidade situ-                                                                 de maio de 1888, dando-        outros tipos de trabalho que não fossem
ada na Serra da Barriga, onde escravos                                                                  -os direito de ir embora       os braçais, ficando presos a esse tipo de
se refugiavam. Com o passar dos anos,                                                                   das fazendas em que tra-       tarefa.
chegou a atingir uma população de vinte                                                                 balhavam ou de continuar           Muitos deles, estando libertos, con-
mil habitantes, em razão do aumento das                                                                 morando com seus patrões,      tinuaram na mesma vida por não terem
fugas dos escravos.                                                                                     como empregados e não          condições de se sustentar.
    Os escravos serviam para fazer os                                                                   mais como escravos.                O dia a consciência negra é marca-
trabalhos pesados que o homem branco                                                                        O dia da consciência ne-   do pela luta contra o preconceito racial,
não realizava, eles não tinham condições                                                                gra é uma forma de lembrar     contra a inferioridade da classe perante
dignas de vida, eram maltratados, apa-                                                                  o sofrimento dos negros ao     a sociedade. Além desses assuntos, enfa-
nhavam, ficavam amarrados dia e noite                                                                   longo da história, desde a     tizam sobre o respeito enquanto pessoas
em troncos, eram castigados, ficavam                                                                    época da colonização do        humanas, além de discutir e trabalhar
sem água e sem comida, suas casas eram                                                                  Brasil, tentando garantir      para conscientizar as pessoas da impor-
as senzalas, onde dormiam no chão de                                                                    seus direitos sociais.         tância da raça negra e de sua cultura na
terra batida.                                                                                               Hoje temos várias leis     formação do povo brasileiro e da cultura
    Muitas pessoas eram contra essa for-                                                                que defendem esses direi-      do nosso país.
ma de tratar os negros e várias tentativas                                                              tos, como a de cotas nas
aconteceram ao longo da história para                                                                   universidades, pois acre-                         Por Jussara de Barros
defender seus direitos. Em 1871 a Lei do                                                                dita-se que, em razão dos                      Graduada em Pedagogia
Ventre Livre libertou os filhos de escravos   Sexagenários deu direito à liberdade aos                  negros terem sido margina-                          Fonte: Brasil Escola
que ainda iriam nascer; em 1885 a Lei dos     escravos com mais de sessenta anos.         lizados após o período de escravidão, não
4            CEBs - Informação e Formação para animadores

“VIDAS PELA VIDA”                                                                                                                                                          Figura Divulgação



                                    POR CAUSA DA VIDA PLENA: FINADOS E TODOS OS SANTOS!
     Os santos são aqueles e aquelas que         nuar sem nós. Nós sim precisamos dela. O         participação e fraternidade.                   Vida e do Amor.
passaram pela experiência da morte. Viven-       sistema dentro do qual vivemos é de uma              Há mortes que reforçam a vida. É a mor-        “Passa certamente a figura deste mundo
do intensa e profundamente a vida, conse-        espantosa irracionalidade, própria de seres      te daqueles que tombaram na luta pela jus-     deformada pelo pecado, mas aprendemos
guiram transformar o momento da morte            realmente dementes. Precisamos excluir           tiça, que escolheram a perseguição e a calú-   que Deus prepara morada nova e nova ter-
no mais privilegiado momento da vida.            este tipo de morte de nosso meio.                nia, suportaram com valentia a tortura e a     ra. Nela habita a justiça e sua felicidade irá
     Nos últimos tempos, cresceu a consciên-         A morte natural se apresenta como            eliminação física. De todos estes o mundo      satisfazer e superar todos os desejos de paz
cia coletiva de que se está travando um ver-     a situação privilegiada da vida, na qual o       não era digno. Mas eles dignificaram o mun-    que sobem dos corações dos homens. En-
dadeiro duelo entre os mecanismos naturais       homem irrompe numa inteira maturação             do. A humanidade guarda-lhes, devota, sua      tão, vencida a morte, os filhos de Deus res-
da vida e os mecanismos artificiais de morte     espiritual, onde a inteligência, a vontade, a    memória. Levanta monumentos não a tira-        suscitarão em Cristo... e toda aquela criação
deslanchados por nosso sistema de habitar,       sensibilidade e a liberdade podem ser exer-      nos, mas a seus mártires.                      que Deus fez para o homem será libertada
produzir, consumir e tratar os dejetos. As       cidas em sua plena espontaneidade, sem os            O homem pode integrar a morte na vida.     da servidão da vaidade... O Reino já está
primeiras vítimas desta guerra total são os      condicionamentos exteriores e as limitações      Abraçá-la com total despojamento e derra-      presente em mistério aqui na terra. Che-
próprios seres humanos. O que de sofrimen-       inerentes à nossa situação no mundo. Desde       deiro ato de amor como entrega confiante.      gando o Senhor, ele se consumará” (GS, n.
to, frustração e humilhação aí se esconde é      que Cristo morreu só, ninguém precisa mor-       O santo pode de tal modo integrar a morte      39/318.320).
inenarrável. As outras vítimas são todos os      rer solitário. Ele desceu aos infernos de nos-   no contexto da vida, que não veem mais
ecossistemas, a biodiversidade e o planeta       sa própria situação. Abriu a porta da morte e    nela a ladra traiçoeira da vida, mas a irmã       Nivaldo Aparecido Silva - Membro da Ir-
Terra como um todo.                              a fez passagem para o Pai. Morremos sob o        que nos liberta e nos introduz na casa da          mandade dos Mártires da Caminhada.
     Para o sistema vigente, a acumulação ili-   eco de sua voz que sussurra palavras de infi-
mitada de ganhos é tida como inteligência,       nito consolo: “Não temas. Eu sou o primeiro
a rapinagem de recursos públicos e naturais      e último, aquele que vive. Conheci a morte.
como destreza, a fraude como habilidade, a       Mas eis que vivo pelos séculos dos séculos.
corrupção como sagacidade e a exploração         Eu tenho as chaves do inferno e da morte.
desenfreada como sabedoria gerencial. É o        Vem, para o Reino da Vida”!
triunfo da morte. Será que nesse duelo ela           É por causa dos santos e mártires que
levará a melhor?                                 a vida da esperança não morre. Eles consti-
     O que podemos dizer é que nessa guer-       tuem a semente viva de outros que como Je-
ra não temos nenhuma chance de ganhar            sus levarão sempre avante a causa de Deus
da Terra. Ela existiu sem nós e pode conti-      nas causas daqueles que buscam justiça,


REFLEXÃO
                                                                              O Padre e o Ator
    A pequena história que segue pode-           peça para os dias de hoje. Falou sobre o         trocado há muitos anos.                        cumprimentá-lo. O padre perguntou-lhe:
rá ilustrar um pouco o que acontece em           autor, os atores e os detalhes do cenário.           De repente, alguém tomou um desa-             - Por que as coisas são assim? Lá no
nossas celebrações.                              A apresentação foi um sucesso. Quando            finado violão e pôs-se a exigir que todos      teatro as pessoas eram tão atenciosas.
    Havia dois irmãos. Um resolveu ser           as cortinas se fecharam, todos, de pé,           o acompanhassem em uma melodia que             Aqui tudo parece ser diferente. Que
padre e foi para o seminário. O outro pre-       não paravam de aplaudir.                         não era possível escutar devido ao baru-       acontece?
feriu seguir carreira como ator. Muitos              Muitos foram ao camarim do irmão             lho de uma estridente bateria.                    E o irmão disse: - Você quer minha
anos se passaram sem que se vissem.              ator para parabenizá-lo. Comentavam                  Foi então que surgiu seu irmão. Lá na      opinião sincera? - Claro... diga o que você
    Alguns anos mais tarde, finalmente           trechos da peça... tiravam lições para           frente, o comentarista leu alguma coisa.       pensa! - respondeu o padre.
os dois se encontraram na casa dos pais.         suas vidas.                                                            Mas não se pôde             E o ator disse: - É que lá nós represen-
Nessa ocasião, os dois irmãos combina-               Chegou o dia                                                       entender      muito      tamos mentiras como se fossem verda-
ram que um visitaria o outro quando esti-        em que o ator vi-                                                      bem o que iria           des, e aqui vocês representam verdades
vesse exercendo a sua “profissão”.               sitaria o irmão pa-                                                    acontecer, nem a         como se fossem mentiras!!!
    Algum tempo depois, sentado no               dre. Encontrou-se,                                                     importância dis-
meio da plateia, diante do palco onde            então, sentado na                                                      so para os dias de
dentro de instantes seu irmão ator entra-                                                                                                                       Para Refletir!
                                                 igreja, cercado por                                                    hoje. Não havia
ria em cena, o padre esperava. Quando            uma fria assem-                                                        palmas. Por outro
as cortinas se abriram, o padre ficou de                                                                                                            Qual a importância da liturgia?
                                                 bleia, num auditó-                                                     lado, em nenhum
“boca aberta”. Cenário bem montado,                                                                                                              Você está satisfeito com as celebrações
                                                 rio não muito con-                                                     momento houve
palmas vibrantes, atenção e silêncio, o                                                                                                                realizadas em sua Igreja?
                                                 fortável.    Olhava                                                    silêncio completo.
som harmonioso da orquestra, tudo per-                                                                                                           Como envolver mais o povo na liturgia?
                                                 para o altar, onde                                                         No final da mis-
feito.                                           um cenário sem                                                         sa, o padre voltou
    O apresentador começou a falar (sem          muita criatividade                                                     para a sacristia.                 Fonte: Do livro: “Curso de Liturgia”
papel na mão). Explicou o sentido da             parecia não ser                                                        Só o irmão ator foi                                 Pe. Joãozinho, CSJ
CEBs - Informação e Formação para animadores         5
                                         Pastoral de eventos e pastoral de processo
    Está em voga a Pastoral dos Eventos.     festam enorme dificuldade de aterrizar.     um banho festivo e celebrativo de
Estes se multiplicam de tal modo que é       Com isso, numerosos eventos são pen-        entusiasmo e estímulo. Mas, ao
difícil encontrar lugar na agenda de não     sados e decididos em laboratório, caindo    regressar ao dia-a-dia de sua comu-
poucas lideranças de movimentos e pas-       de cima para baixo e sobrecarregando o      nidade particular, se deparam com
torais sociais. Grandes encontros, se-       calendário das comunidades e movimen-       frustrações uma atrás da outra. A
minários, assembleias, romarias vão se       tos. O resultado é que, enquanto os di-     discrepância entre evento e proces-
sobrepondo umas às outras no decorrer        rigentes tendem a alçar voo, o dia-a-dia    so de organização pode levar ao de-
do ano.                                      das lutas sociais se vê atropelado por      sânimo, quanto não à elitização de




                                                                                                                                                                                     Foto Divulgação
    Até aqui, nada de anormal. Do ponto      campanhas, encontros, congressos, e         uma minoria “consciente”, frente a
de vista pessoal, os eventos são necessá-    assim por diante. Eventos esses não raro    uma maioria “alienada”.
rios para manter viva a chama do vigor       paralelos uns aos outros.                       Como diminuir o impacto des-
profético e do entusiasmo; do ponto              Em segundo lugar, há o risco de de-     se descompasso entre o evento e
de vista sócio político, servem para dar     terminado movimento ou pastoral se          a pastoral cotidiana? Por uma par-
maior visibilidade, e portanto maior inci-   converter em uma espécie de Organiza-       te, é importante que as sombras e
dência, à forças das organizações popula-    ção não Governamental (ONG). Neste          turbulências da caminhada, e não
res. Sem esses momentos fortes e signifi-    caso, a tendência é dar maior importân-     apenas as luzes, tenham espaço
cativos, as atividades rotineiras tendem a   cia à estrutura da organização do que às    nos eventos. E sejam aí enfrenta-
se diluírem, a se dispersarem e a se per-    reivindicações básicas dos setores mais     das, avaliadas e celebradas na espi-
derem no anonimato e no esquecimento.        necessitados da população. Ao invés de      ritualidade da cruz e ressurreição.
    O problema se coloca quando tudo         voltar-se para os anseios, lutas e sonhos   A alegria do domingo de Páscoa
se reduz a meros eventos. De evento em       desses setores, na configuração da ONG      mergulha suas raízes mais profun-
evento, chega-se facilmente à pastoral       o que predomina, muitas vezes, é a ma-      das no contraste com o absurdo e
dos espetáculos, dos shows ou do entre-      nutenção efetiva da mesma.                  a loucura da sexta-feira santa. Na
tenimento. Nesta linha, não é difícil cair       O grande desafio, então, é estabele-    vida de cada pessoa, movimento                e a cruz, semente, podemos afirmar que
na armadilha da mídia, onde a notícia sé-    cer uma conexão fecunda entre a pas-        ou pastoral, dores e esperanças, tristezas    nos dias atuais não estamos em tempo
ria e reflexiva dá lugar à manchete sen-     toral como um processo de reflexão,         e alegrias se mesclam e se confundem.         de colheita. Somos chamados a semear. E
sacionalista. Mais que uma visão crítica,    conscientização e ação, de um lado, e os        Por outra parte, é igualmente impres-     a acreditar na maturação da semente no
procura-se despertar sensações e emo-        eventos extraordinários, de outro.          cindível que o entusiasmo festivo dos         seio úmido e escuro da terra, cientes de
ções momentâneas. Não é raro que esse            Na contramão dessa integração ne-       eventos tenha repercussão no cotidiano        que a planta cresce primeiro para baixo,
contexto da “sociedade do espetáculo”        cessária, os eventos criam às vezes um      árduo e difícil das organizações de base.     antes de crescer para cima. Busca forta-
(Guy Debord) penetre e contamine as          ambiente tão grandioso e despertam ex-      Aqui também fracassos e vitórias se mis-      lecer as raízes no terreno turbulento e
atividades sócio-pastorais com seus estri-   pectativas tão elevadas que seus partici-   turam e remetem ao mistério da morte e        contraditório da história, antes de buscar
dentes apelos publicitários.                 pantes, ao retornarem às bases, podem       ressurreição de Jesus. A alegria dos discí-   o sol, o ar livre e o céu aberto. E princi-
    Pior ainda é que a espetacularização     sentir-se desiludidos e desencantados. O    pulos de Emaús (Lc 24, 13-35), por exem-      palmente, sabendo que, em geral, os que
da pastoral engendra, com frequência,        exemplo da caminhada das Comunidades        plo, após o encontro com o Ressuscitado,      semeiam não são os que colhem.
dois riscos interligados: primeiramente,     Eclesiais de Base (CEBs) pode servir de     fermenta os passos lentos e pesados do
um profissionalismo altamente nocivo,        ilustração.                                 processo de organização, mobilização e                         Pe. Alfredo J. Gonçalves
onde especialistas de grandes eventos              Os agentes pastorais e lideranças,    transformação sociopolítica.                             Assessor das Pastorais Sociais
muitas vezes decolam das bases e mani-       nos grandes encontros de CEBs, recebem          Se é verdade que a Páscoa é colheita;                                 Fonte: Adital

                                                       Rumo ao 13º intereclesial das CEBs
    Sobre o Cartaz do 13º Intereclesial      chapéu encontramos no santinho devo-        dores e desempregados da cidade e do
    Uma Proposta e um olhar...               cionário o mapa da América Latina, in-      campo, vocações religiosas e leigas, que
    O Cartaz foi inspirado no traço da xi-   dicando a unidade das CEBs antenadas        unidas ao padrinho Pe. Cícero expressam
logravura presente na literatura de cordel   no desafio da evangelização do campo e      em romaria que “gente simples, fazendo
e expressão típica da cultura nordestina.    da cidade, contextualizada pela situação    coisas pequenas, em lugares não impor-
    No centro, encontramos a cruz do         sócio-política dos tempos atuais.           tantes, conseguem mudanças extraordi-
crucificado ressuscitado, de onde ema-           Na aba do chapéu encontramos a          nárias”; demonstrando a grande certeza
nam as fitas votivas identificando as três   memória do trem das CEBs, acolhendo o       na esperança teimosa da flor do manda-
pessoas da Trindade Santa, encontrando       13º vagão que chega de encontro a esta      caru que acreditamos na justiça e na pro-
na outra extremidade a Palavra de Deus,      experiência de comunhão com as várias       fecia a serviço da vida.
experiência concreta de fé e vida.           culturas presentes nos intereclesiais.
    Da cruz emerge também os raios da            Sob esta proteção e mística temos o          Artista: Pe. Marcos Aurélio Guima-
“terra do sol”, Juazeiro do Norte no Ce-     movimento dos romeiros do Reino, co-                                   rães Rabello
ará, plantada sob o chapéu do romeiro        munidades de homens e mulheres, crian-               Parapeuna dist. de Valença - RJ
que busca seu abrigo no Pai do céu. No       ças e adultos, jovens e idosos, trabalha-
6            CEBs - Informação e Formação para animadores

ESPAÇO DO ANIMADOR                                                                                                                                          Fotos: Maria Matsutacke



                                                                       Comunicar é preciso...
    Somos uma equipe que trabalha para         encontramos dificuldade para nos comu-         ou de outra colaboraram para que fizésse-
que este informativo chegue todo mês as        nicar com agilidade, clareza e qualidade       mos a Comunicação entre nossas comu-
suas mãos. São muitas as lutas, as corre-      que é o que se demanda hoje. É um novo         nidades. Depois de sete anos a frente do
rias, as buscas por informações, os con-       desafio.                                       informativo das CEBs, agradeço primeira-
tatos por e-mail. Mas tudo isso é muito            Conciliar a preocupação com o meio         mente a Deus e também a todos que pas-
gratificante.                                  ambiente, o consumismo desenfreado, as         saram pela equipe de comunicação das
    Hoje entendemos comunicação como           verdades e mentiras que circulam entre         CEBs nesses anos. Todos os animadores
arte, uma arte que não pode faltar, comu-      nós, são alguns dos desafios atuais para a     e animadoras de comunidades, todas as
nicar é informar e formar, é articular e or-   comunicação. Mas permanece presente o          pessoas que fizeram contato conosco de
ganizar, é construir e desconstruir ideias.    desafio do Ressuscitado de anunciar a Boa      outras dioceses. Aprendi muito com todos
    Nesse tempo em que vivemos, as in-         Nova.                                          vocês e levo em minha bagagem muitas
formações são muito rápidas, as mudan-             A história passa e o que não é registra-   coisas boas.
ças constantes, mas por meio de cada           do pode ficar esquecido e para manter a            O trem do informativo começou a cir-
foto, de cada artigo, de cada texto tenta-     memória de nossa caminhada mantive-            cular em junho de 2005, com o primeiro
mos passar e repassar o caminhar de nos-       mos nosso informativo até agora, que os        exemplar, hoje estamos no nº 84, eu desço
sas CEBs.                                      próximos tenham em mente: “Comunicar           nesta estação, mas o trem continua. Deus
    Já não vivemos mais o terror da cen-       é preciso”.                                    ilumine a todos nós e que o Espírito Santo
sura imposta sobre os meios de comuni-             Com esse pensamento desejo agrade-         dê força para que a equipe continue este         Um abraço fraterno!
cação como no tempo da ditadura, porém         cer a todas as pessoas que de uma forma        belo trabalho de comunicar a Boa Nova.           Bernadete Mota



                                                  Novembro mês de Concientização do Dízimo

                                           Dízimo, Educa para a Partilha e Vida Comunitária
    Nossa fé é comunitária. Sua expres-        gar onde vivemos e assumimos a dimen-              A comunidade cresce quando colo-          desde o início de sua formação se carac-
são viva é a comunhão e unidade entre          são de nossa fé. Nela, a diversidade dos       camos em comum nossos dons e capaci-          teriza pela vida fraterna e presença na fé.
irmãos que professam a fé em Jesus Cris-       dons e carismas que temos são colocados        dades, quando todos se ajudam e se res-       A perseverança é caracterizada pelo en-
to, nosso Salvador.                            a serviço da construção do Reino. O canto      ponsabilizam uns pelos outros (Rm 12,9).      sinamento dos apóstolos, pela eucaristia
    O dízimo é o primeiro passo para vi-       diz: Eu sou feliz é na comunidade. É na        O dízimo é sinal de nossa vivência comu-      ou partilha do pão, pela comunhão fra-
vermos nossa fé em comunidade, sendo           comunidade que eu sou feliz.                   nitária, de nosso amor e fidelidade ao        terna dos bens e pela oração. Reconhe-
ele um dos meios responsáveis pela mis-                                                                     criador. Na religião de Isra-   cemos hoje que o dízimo é uma atitude
são e evangelização da Igreja. Aos poucos                                                                   el, o culto servia para criar   de uma fé madura. Ele nos educa para a
vamos descobrindo que só participar pelo                                                                    e cultivar a comunhão com       justiça e partilha. Quando há perseveran-
dízimo é pouco e que o Senhor nos cha-                                                                      o Senhor e com todo povo.       ça ao trazer o dízimo, o cristão e a cris-
ma para um serviço específico na Igreja.                                                                    O texto de DT 26,1-11 é         tã descobre com alegria que através de
É uma grande alegria este crescimento e                                                                     um bonito exemplo.              seu dizimo, a Comunidade cresce e nela
revela o Espírito Santo agindo em nós e                                                                         Mostra os membros do        se percebe a abundância das graças de
favorecendo nosso crescimento.                                                                              clã reconhecendo o amor         Deus.
    O ser humano não foi criado para vi-                                                                    de Deus. Ele é fiel e cum-
ver isolado, mais em comunidade. A pri-                                                                     pre as promessas feitas. Ao
meira comunidade onde vivemos, ama-                                                                         entrar na Terra prometida,                    Para Refletir!
mos, partilhamos nossas dores e alegrias                                                                    Israel em forma de amor
é a família. Contudo além da família, o ser                                                                 e gratidão levou o dízimo              Texto Bíblico: Atos 2,42-45
                                                                                                                                                 Ler, meditar e repetir as partes
humano traça outras relações: vizinhos,                                                                     ao Senhor, representado
                                                                                                                                                  importantes do texto que vos
escola, trabalho, Igreja e outros ambien-                                                                   pelos primeiros frutos da                   tocou ao coração.
tes. Cada encontro é possibilidade de                                                                       Terra.                                     Fonte: Jornal Visão
crescimento. A Comunidade eclesial é lu-                                                                        A comunidade cristã,
CEBs - Informação e Formação para animadores        7
                                                                                                                                                       Fotos: Bernadete Mota

                                    Encontro diocesano das CEBs – Avaliação e planejamento
    Aconteceu no dia 14 de outubro, na        teológico”. Neste sentido nos alertou que   Operário de Jacareí; com eles estiveram         Paulo José de Oliveira (Paulinho)
Paróquia de Santa Cecília, o Encontro         devemos vivenciar plenamente a Vida e a     presentes também os seminaristas Fran-          Membro da Equipe Diocesana de
Diocesano das CEBs, encontro de ava-          Fé, na base. Que não podemos viver em       cisco Antonio R. Baptista e Rogério de                    Comunicação das CEBs
liação dos trabalhos realizados em 2012       função dos “eventos”, mas sempre com        Souza Lemes.
e de planejamento para o ano de 2013.         os pés no chão e na caminhada.
Fomos Orientados por Pe. Fabiano Kleber           Na terceira parte, Pe. Fabiano,
C. do Amaral, nosso assessor diocesano.       juntamente com o coordenador
    Iniciamos com uma mística e a ce-         diocesano das CEBs, José Hamilton
lebração do 11º Encontro do livreto “A        Tavares, propôs e discutiu com os
Palavra de Deus na Vida do Povo” (nº3,        participantes o planejamento e o
ano XXII), cujo tema é “O Reino é dom e       calendário para o próximo ano de
partilha”.                                    2013.
    Na segunda parte do nosso encon-              Participaram deste encontro
tro recebemos a assessoria do Teólogo e       55 animadores e animadoras, re-
Filósofo Nivaldo Aparecido Silva que fa-      presentantes das coordenações
lou sobre Cebs, Pastorais e Igreja, tendo     paroquiais de quase todas as regi-
como fundamentação o “documento 92”           ões pastorais da nossa Diocese de
dos bispos brasileiros e o artigo de Pe.      São José dos Campos. Contamos
Alfredinho (Alfredo J. Gonçalves) que é       também com a presença e uma ca-
assessor das pastorais sociais, pela CNBB.    rinhosa mensagem dos padres Ge-
Nivaldo nos falou que, “dentre tantas         raldinho, (Geraldo Alves da Silva),
experiências de Igreja, surgidas após o       pároco da Paróquia Santa Cecília, e
Vaticano II, as CEBs são uma das mais         do Pe. Afonso (José Afonso de Sou-
significativas do ponto de vista pastoral e   za), pároco da Paróquia São José
8                CEBs - Informação e Formação para animadores

                         ACONTECEU                                                                                                                                                                          Fotos: Bernadete Mota



                                    PARÓQUIA IMACULADA CONCEIÇÃO                                                            Mutirão de Missões nos
                                 DE EUGÊNIO DE MELO TEM NOVO PÁROCO                                                          sábados na Paróquia
                                                                                                                              Coração de Jesus,
                                                                    nesta mesma paróquia, foi monitor de
                                                                    Crisma, participou dos encontros voca-
                                                                                                                                promovido pela
                                                                    cionais e sempre foi responsável com                          Pastoral da
                                                                    os compromissos da Igreja. Percebendo                      Visitação e CEBs
                                                                    sua vocação, em 2002 o Cônego Gouvêa
Foto: Sr. Juquita




                                                                    o encaminhou para o Seminário.
                                                                        Sua ordenação sacerdotal ocorreu
                                                                    no dia 18/12/2010. Portanto, essa além
                                                                    de ser sua paróquia mãe, é a primeira
                                                                    que ele irá coordenar.
                             No dia 22 de Setembro às 9 horas, D.        Que a Imaculada Conceição o pro-
                          Moacir Silva celebrou a Missa de posse    teja e auxilie na administração de sua
                          do padre Luciano Barbosa como pároco      primeira Paróquia.
                          da Paróquia Imaculada Conceição. Padre
                          Luciano iniciou sua caminhada religiosa                  José Ribeiro Filho (Juquita)



                            Festa de nossa Senhora Aparecida no Parque Interlagos
 Fotos: Bernadete Mota




                                                                                                                           IRÁ ACONTECER


                                                                                                                                   Vem aí a Novena de Natal!
                            Com alegria comemoramos nosso 1º        este momento é fazer parte da história
                         aniversário e com ele fazemos o lança-     da Igreja, enfatizando a memória de tudo
                         mento do nosso Informativo Paroquial       que passamos neste nosso primeiro ano.
                         A Padroeira. Creio que esta data marca
                         um grande crescimento em todas as di-                          Pe. Alexsandro - Pároco.               No próximo mês irá chegar às
                         mensões em nossa Paróquia. Celebrar                                                                comunidades o livreto da Nove-
                                                                                                                            na de Natal.
                                                                                                                               Vamos preparar a nossa casa,
                                                                                                                            o nosso coração e a nossa co-
                                                                                                                            munidade para celebrar bem a
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A identidade dos leigos nas CEBs

  • 1. CEBs - Informação e Formação para animadores 1 Lá vem o Trem das CEBs... FORMAÇÃO E INFORMAÇÃO PARA ANIMADORES Diocese de São José dos Campos - SP - Informativo das CEBs - Ano VIII - Novembro de 2012 - Nº 84 25 de novembro: Solenidade de Cristo Rei do Universo e o Dia do Leigo Todos os leigos e leigas são convidados a serem sacramento do Ressuscitado e assim como Ele, fazer sempre a opção preferencial pelos pobres. É nesse diferencial que Jesus é Rei. No Reino de Deus é primeiro quem se faz último, quem está sempre servindo, quem pára e ouve, quem pára e socorre, quem vai sentir junto as dores. Ser leigo e leiga é ser os braços e pernas do Cristo Rei, de Jesus o Grande Servidor. Fotos: Bernadete Mota Encontro 2 Palavra do Assessor LEIA + NA PÁGINA 2 3 Identidade das CEBs LEIA + NA PÁGINA 3 4 Vidas Pela Vida LEIA + NA PÁGINA 4 6 Espaço do Animador LEIA + NA PÁGINA 6 7 Diocesano das CEBs LEIA + NA PÁGINA 7 8 Aconteceu! Irá Acontecer! LEIA + NA PÁGINA 8
  • 2. 2 CEBs - Informação e Formação para animadores PALAVRA DO ASSESSOR Fotos: Bernadete Mota Encontro Celebrativo 2012 Olá queridos amigos e amigas das Co- Este encontro é uma oportunidade para famílias, um dia muito especial, um dia de to de Jesus Cristo; queremos ser pareci- munidades Eclesiais de Base. fortalecer os vínculos desta família – CEBs, Encontro e Encanto. dos com o Mestre em tudo. Nossa meta Estamos chegando ao final de mais um e também uma motivação para os projetos Encontro que desponta para o diálogo, é Amar mais e melhor, é perdoar mais e ano, e é sempre bom nos reunirmos para propostos para o próximo ano. É oportuni- para uma relação saudável e de vida co- sem medida, é viver intensamente nossa celebrar nossas conquistas, para nos ale- dade de rever muitas pessoas e de conhe- mungada e partilhada, vivida e celebrada relação com o Pai e com os irmãos e irmãs. grarmos com nossa família CEBs. cer novas, aumentando nosso parentesco e em Família. Um abraço e minha bênção a todo o E como já realizamos todos os anos - fortalecendo nossa Identidade. Encanto que nos motiva cada dia mais, povo de Deus que faz parte das Comuni- sempre no último domingo de novembro O Encontro Celebrativo é movido pelo a seguir fiel à missão confiada por Jesus a dades Eclesiais de Base, e especialmente à - teremos o nosso Encontro Celebrativo no entusiasmo e pela partilha, colunas que cada um de nós – Ser Testemunha da Boa Juventude. próximo dia 25 das 08h da manhã às 16h, sustentam todos os animadores e anima- Nova. na Comunidade São João Batista, no bairro doras da CEBs. Por isso, queremos neste Unidos e reunidos em comunidade, Pe. Fabiano Kleber C. do Amaral Santa Inês II. Encontro de 2012, celebrar com nossas queremos dar passos largos ao seguimen- Assessor Diocesano das CEBs 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 Encontro Celebrativo das CEBs Dia 25 de novembro Horário: dia todo Local: Capela São João Batista Jardim Santa Inês II São José dos Campos - SP Ficha com os Coordenadores Paroquiais Participe!
  • 3. CEBs - Informação e Formação para animadores 3 IDENTIDADE DAS CEBs Figura de Divulgação A Solenidade de Cristo Rei do Universo e o Dia do Leigo O Ano Litúrgico vai chegando ao fi- sai do conforto para lavar os pés de sua Aos olhos dos poderes opressores um to, a ser sinal do Cristo Servo em todos nal, vai chegando ao seu ocaso e somos gente. É uma proposta diferente. Não é total fracasso. Mas aos olhos de Deus: os espaços da sociedade. Nas escolas, convidados e convidadas a contemplar a mais o ser servido, mas é o servir que é entrega, testemunho, martírio e conse- nos trabalhos, nos hospitais, na política, imagem do Ressuscitado como Rei e Se- importante. qüência de uma opção feita pelos pobres. nos ônibus, enfim em cada casa o leigo nhor do Universo. É uma ótica que di- e a leiga é um ícone do Ressuscitado. Parece contraditório com nossa ca- verge do que os pode- Nas incontáveis realidades da vida lá minhada, parece contraditório com o rosos deste planeta vi- está nosso povo que deve ser servidor. que Ele mesmo disse: “O meu Reino não vem. Jesus é Rei porque Servidor porque antes, Jesus, o Mestre é desse mundo”. alimentou seu povo, e Senhor assim o fez. Para entender o título de realeza multiplicou pão por- Todas as pessoas são convidadas a dado a Jesus é fundamental compre- que ensinou a partilhar. viver este desafio. Todo mundo é convi- ender seu projeto e olhar diferente de Curou os doentes. dado a ser servidor e servidora. Todos os como o mundo o vê. Protegeu as viúvas. leigos e leigas são convidados a serem Nossa sociedade é corrompida pelo Abençoou as crianças. sacramento do Ressuscitado e assim poder e se olharmos com esses olhos, Trouxe para a socieda- como Ele, fazer sempre a opção prefe- certamente logo colocaremos uma co- de aqueles e aquelas rencial pelos pobres. roa, um cetro e um manto em Jesus. que estavam excluídos É nesse diferencial que Jesus é Rei. A dinâmica do Emanuel é diferente. das rodas sociais e até No Reino de Deus é primeiro quem se O ensinamento do Deus Conosco é o mesmo das igrejas. Res- faz último, quem está sempre servindo, oposto do que vemos, ouvimos ou vi- Jesus é Rei no sentido de ser o Servo suscitou as pessoas que o poder fez aos quem pára e ouve, quem pára e socorre, vemos em nossas realidades sociais. O Sofredor. Servo, sempre servo. Servo até poucos morrerem e as inseriu novamen- quem vai sentir junto as dores. Ser leigo legado do Grande Servidor é o Serviço. as últimas consequências. Sua coroa foi te nas comunidades. e leiga é ser os braços e pernas do Cristo Grande para Ele é quem se torna ser- uma coroa de espinhos, seu cetro uma Nesse sentido é tão importante a vo- Rei, de Jesus o Grande Servidor. vo. Sábio para Ele é quem aprende com vara, seu manto só lhe serviu para que cação leiga, pois cada batizado e batizada os pequenos. Mestre para Ele é quem rissem dele, seu trono foi uma cruz. é convidado e convidada a ser Sacramen- Éder Massakasu Aono Dia Nacional da Consciência Negra Figura de Divulgação No dia 20 de novembro comemora-se Mas Princesa Isabel foi conseguiram conquistar os mesmos es- o Dia Nacional da Consciência Negra, em a responsável pela liberta- paços de trabalho que o homem branco. homenagem à morte de Zumbi, líder do ção dos escravos, quando Na época da escravidão os negros não Quilombo dos Palmares. assinou a Lei Áurea, em 13 tinham direito ao estudo ou a aprender O quilombo era uma localidade situ- de maio de 1888, dando- outros tipos de trabalho que não fossem ada na Serra da Barriga, onde escravos -os direito de ir embora os braçais, ficando presos a esse tipo de se refugiavam. Com o passar dos anos, das fazendas em que tra- tarefa. chegou a atingir uma população de vinte balhavam ou de continuar Muitos deles, estando libertos, con- mil habitantes, em razão do aumento das morando com seus patrões, tinuaram na mesma vida por não terem fugas dos escravos. como empregados e não condições de se sustentar. Os escravos serviam para fazer os mais como escravos. O dia a consciência negra é marca- trabalhos pesados que o homem branco O dia da consciência ne- do pela luta contra o preconceito racial, não realizava, eles não tinham condições gra é uma forma de lembrar contra a inferioridade da classe perante dignas de vida, eram maltratados, apa- o sofrimento dos negros ao a sociedade. Além desses assuntos, enfa- nhavam, ficavam amarrados dia e noite longo da história, desde a tizam sobre o respeito enquanto pessoas em troncos, eram castigados, ficavam época da colonização do humanas, além de discutir e trabalhar sem água e sem comida, suas casas eram Brasil, tentando garantir para conscientizar as pessoas da impor- as senzalas, onde dormiam no chão de seus direitos sociais. tância da raça negra e de sua cultura na terra batida. Hoje temos várias leis formação do povo brasileiro e da cultura Muitas pessoas eram contra essa for- que defendem esses direi- do nosso país. ma de tratar os negros e várias tentativas tos, como a de cotas nas aconteceram ao longo da história para universidades, pois acre- Por Jussara de Barros defender seus direitos. Em 1871 a Lei do dita-se que, em razão dos Graduada em Pedagogia Ventre Livre libertou os filhos de escravos Sexagenários deu direito à liberdade aos negros terem sido margina- Fonte: Brasil Escola que ainda iriam nascer; em 1885 a Lei dos escravos com mais de sessenta anos. lizados após o período de escravidão, não
  • 4. 4 CEBs - Informação e Formação para animadores “VIDAS PELA VIDA” Figura Divulgação POR CAUSA DA VIDA PLENA: FINADOS E TODOS OS SANTOS! Os santos são aqueles e aquelas que nuar sem nós. Nós sim precisamos dela. O participação e fraternidade. Vida e do Amor. passaram pela experiência da morte. Viven- sistema dentro do qual vivemos é de uma Há mortes que reforçam a vida. É a mor- “Passa certamente a figura deste mundo do intensa e profundamente a vida, conse- espantosa irracionalidade, própria de seres te daqueles que tombaram na luta pela jus- deformada pelo pecado, mas aprendemos guiram transformar o momento da morte realmente dementes. Precisamos excluir tiça, que escolheram a perseguição e a calú- que Deus prepara morada nova e nova ter- no mais privilegiado momento da vida. este tipo de morte de nosso meio. nia, suportaram com valentia a tortura e a ra. Nela habita a justiça e sua felicidade irá Nos últimos tempos, cresceu a consciên- A morte natural se apresenta como eliminação física. De todos estes o mundo satisfazer e superar todos os desejos de paz cia coletiva de que se está travando um ver- a situação privilegiada da vida, na qual o não era digno. Mas eles dignificaram o mun- que sobem dos corações dos homens. En- dadeiro duelo entre os mecanismos naturais homem irrompe numa inteira maturação do. A humanidade guarda-lhes, devota, sua tão, vencida a morte, os filhos de Deus res- da vida e os mecanismos artificiais de morte espiritual, onde a inteligência, a vontade, a memória. Levanta monumentos não a tira- suscitarão em Cristo... e toda aquela criação deslanchados por nosso sistema de habitar, sensibilidade e a liberdade podem ser exer- nos, mas a seus mártires. que Deus fez para o homem será libertada produzir, consumir e tratar os dejetos. As cidas em sua plena espontaneidade, sem os O homem pode integrar a morte na vida. da servidão da vaidade... O Reino já está primeiras vítimas desta guerra total são os condicionamentos exteriores e as limitações Abraçá-la com total despojamento e derra- presente em mistério aqui na terra. Che- próprios seres humanos. O que de sofrimen- inerentes à nossa situação no mundo. Desde deiro ato de amor como entrega confiante. gando o Senhor, ele se consumará” (GS, n. to, frustração e humilhação aí se esconde é que Cristo morreu só, ninguém precisa mor- O santo pode de tal modo integrar a morte 39/318.320). inenarrável. As outras vítimas são todos os rer solitário. Ele desceu aos infernos de nos- no contexto da vida, que não veem mais ecossistemas, a biodiversidade e o planeta sa própria situação. Abriu a porta da morte e nela a ladra traiçoeira da vida, mas a irmã Nivaldo Aparecido Silva - Membro da Ir- Terra como um todo. a fez passagem para o Pai. Morremos sob o que nos liberta e nos introduz na casa da mandade dos Mártires da Caminhada. Para o sistema vigente, a acumulação ili- eco de sua voz que sussurra palavras de infi- mitada de ganhos é tida como inteligência, nito consolo: “Não temas. Eu sou o primeiro a rapinagem de recursos públicos e naturais e último, aquele que vive. Conheci a morte. como destreza, a fraude como habilidade, a Mas eis que vivo pelos séculos dos séculos. corrupção como sagacidade e a exploração Eu tenho as chaves do inferno e da morte. desenfreada como sabedoria gerencial. É o Vem, para o Reino da Vida”! triunfo da morte. Será que nesse duelo ela É por causa dos santos e mártires que levará a melhor? a vida da esperança não morre. Eles consti- O que podemos dizer é que nessa guer- tuem a semente viva de outros que como Je- ra não temos nenhuma chance de ganhar sus levarão sempre avante a causa de Deus da Terra. Ela existiu sem nós e pode conti- nas causas daqueles que buscam justiça, REFLEXÃO O Padre e o Ator A pequena história que segue pode- peça para os dias de hoje. Falou sobre o trocado há muitos anos. cumprimentá-lo. O padre perguntou-lhe: rá ilustrar um pouco o que acontece em autor, os atores e os detalhes do cenário. De repente, alguém tomou um desa- - Por que as coisas são assim? Lá no nossas celebrações. A apresentação foi um sucesso. Quando finado violão e pôs-se a exigir que todos teatro as pessoas eram tão atenciosas. Havia dois irmãos. Um resolveu ser as cortinas se fecharam, todos, de pé, o acompanhassem em uma melodia que Aqui tudo parece ser diferente. Que padre e foi para o seminário. O outro pre- não paravam de aplaudir. não era possível escutar devido ao baru- acontece? feriu seguir carreira como ator. Muitos Muitos foram ao camarim do irmão lho de uma estridente bateria. E o irmão disse: - Você quer minha anos se passaram sem que se vissem. ator para parabenizá-lo. Comentavam Foi então que surgiu seu irmão. Lá na opinião sincera? - Claro... diga o que você Alguns anos mais tarde, finalmente trechos da peça... tiravam lições para frente, o comentarista leu alguma coisa. pensa! - respondeu o padre. os dois se encontraram na casa dos pais. suas vidas. Mas não se pôde E o ator disse: - É que lá nós represen- Nessa ocasião, os dois irmãos combina- Chegou o dia entender muito tamos mentiras como se fossem verda- ram que um visitaria o outro quando esti- em que o ator vi- bem o que iria des, e aqui vocês representam verdades vesse exercendo a sua “profissão”. sitaria o irmão pa- acontecer, nem a como se fossem mentiras!!! Algum tempo depois, sentado no dre. Encontrou-se, importância dis- meio da plateia, diante do palco onde então, sentado na so para os dias de dentro de instantes seu irmão ator entra- Para Refletir! igreja, cercado por hoje. Não havia ria em cena, o padre esperava. Quando uma fria assem- palmas. Por outro as cortinas se abriram, o padre ficou de Qual a importância da liturgia? bleia, num auditó- lado, em nenhum “boca aberta”. Cenário bem montado, Você está satisfeito com as celebrações rio não muito con- momento houve palmas vibrantes, atenção e silêncio, o realizadas em sua Igreja? fortável. Olhava silêncio completo. som harmonioso da orquestra, tudo per- Como envolver mais o povo na liturgia? para o altar, onde No final da mis- feito. um cenário sem sa, o padre voltou O apresentador começou a falar (sem muita criatividade para a sacristia. Fonte: Do livro: “Curso de Liturgia” papel na mão). Explicou o sentido da parecia não ser Só o irmão ator foi Pe. Joãozinho, CSJ
  • 5. CEBs - Informação e Formação para animadores 5 Pastoral de eventos e pastoral de processo Está em voga a Pastoral dos Eventos. festam enorme dificuldade de aterrizar. um banho festivo e celebrativo de Estes se multiplicam de tal modo que é Com isso, numerosos eventos são pen- entusiasmo e estímulo. Mas, ao difícil encontrar lugar na agenda de não sados e decididos em laboratório, caindo regressar ao dia-a-dia de sua comu- poucas lideranças de movimentos e pas- de cima para baixo e sobrecarregando o nidade particular, se deparam com torais sociais. Grandes encontros, se- calendário das comunidades e movimen- frustrações uma atrás da outra. A minários, assembleias, romarias vão se tos. O resultado é que, enquanto os di- discrepância entre evento e proces- sobrepondo umas às outras no decorrer rigentes tendem a alçar voo, o dia-a-dia so de organização pode levar ao de- do ano. das lutas sociais se vê atropelado por sânimo, quanto não à elitização de Foto Divulgação Até aqui, nada de anormal. Do ponto campanhas, encontros, congressos, e uma minoria “consciente”, frente a de vista pessoal, os eventos são necessá- assim por diante. Eventos esses não raro uma maioria “alienada”. rios para manter viva a chama do vigor paralelos uns aos outros. Como diminuir o impacto des- profético e do entusiasmo; do ponto Em segundo lugar, há o risco de de- se descompasso entre o evento e de vista sócio político, servem para dar terminado movimento ou pastoral se a pastoral cotidiana? Por uma par- maior visibilidade, e portanto maior inci- converter em uma espécie de Organiza- te, é importante que as sombras e dência, à forças das organizações popula- ção não Governamental (ONG). Neste turbulências da caminhada, e não res. Sem esses momentos fortes e signifi- caso, a tendência é dar maior importân- apenas as luzes, tenham espaço cativos, as atividades rotineiras tendem a cia à estrutura da organização do que às nos eventos. E sejam aí enfrenta- se diluírem, a se dispersarem e a se per- reivindicações básicas dos setores mais das, avaliadas e celebradas na espi- derem no anonimato e no esquecimento. necessitados da população. Ao invés de ritualidade da cruz e ressurreição. O problema se coloca quando tudo voltar-se para os anseios, lutas e sonhos A alegria do domingo de Páscoa se reduz a meros eventos. De evento em desses setores, na configuração da ONG mergulha suas raízes mais profun- evento, chega-se facilmente à pastoral o que predomina, muitas vezes, é a ma- das no contraste com o absurdo e dos espetáculos, dos shows ou do entre- nutenção efetiva da mesma. a loucura da sexta-feira santa. Na tenimento. Nesta linha, não é difícil cair O grande desafio, então, é estabele- vida de cada pessoa, movimento e a cruz, semente, podemos afirmar que na armadilha da mídia, onde a notícia sé- cer uma conexão fecunda entre a pas- ou pastoral, dores e esperanças, tristezas nos dias atuais não estamos em tempo ria e reflexiva dá lugar à manchete sen- toral como um processo de reflexão, e alegrias se mesclam e se confundem. de colheita. Somos chamados a semear. E sacionalista. Mais que uma visão crítica, conscientização e ação, de um lado, e os Por outra parte, é igualmente impres- a acreditar na maturação da semente no procura-se despertar sensações e emo- eventos extraordinários, de outro. cindível que o entusiasmo festivo dos seio úmido e escuro da terra, cientes de ções momentâneas. Não é raro que esse Na contramão dessa integração ne- eventos tenha repercussão no cotidiano que a planta cresce primeiro para baixo, contexto da “sociedade do espetáculo” cessária, os eventos criam às vezes um árduo e difícil das organizações de base. antes de crescer para cima. Busca forta- (Guy Debord) penetre e contamine as ambiente tão grandioso e despertam ex- Aqui também fracassos e vitórias se mis- lecer as raízes no terreno turbulento e atividades sócio-pastorais com seus estri- pectativas tão elevadas que seus partici- turam e remetem ao mistério da morte e contraditório da história, antes de buscar dentes apelos publicitários. pantes, ao retornarem às bases, podem ressurreição de Jesus. A alegria dos discí- o sol, o ar livre e o céu aberto. E princi- Pior ainda é que a espetacularização sentir-se desiludidos e desencantados. O pulos de Emaús (Lc 24, 13-35), por exem- palmente, sabendo que, em geral, os que da pastoral engendra, com frequência, exemplo da caminhada das Comunidades plo, após o encontro com o Ressuscitado, semeiam não são os que colhem. dois riscos interligados: primeiramente, Eclesiais de Base (CEBs) pode servir de fermenta os passos lentos e pesados do um profissionalismo altamente nocivo, ilustração. processo de organização, mobilização e Pe. Alfredo J. Gonçalves onde especialistas de grandes eventos Os agentes pastorais e lideranças, transformação sociopolítica. Assessor das Pastorais Sociais muitas vezes decolam das bases e mani- nos grandes encontros de CEBs, recebem Se é verdade que a Páscoa é colheita; Fonte: Adital Rumo ao 13º intereclesial das CEBs Sobre o Cartaz do 13º Intereclesial chapéu encontramos no santinho devo- dores e desempregados da cidade e do Uma Proposta e um olhar... cionário o mapa da América Latina, in- campo, vocações religiosas e leigas, que O Cartaz foi inspirado no traço da xi- dicando a unidade das CEBs antenadas unidas ao padrinho Pe. Cícero expressam logravura presente na literatura de cordel no desafio da evangelização do campo e em romaria que “gente simples, fazendo e expressão típica da cultura nordestina. da cidade, contextualizada pela situação coisas pequenas, em lugares não impor- No centro, encontramos a cruz do sócio-política dos tempos atuais. tantes, conseguem mudanças extraordi- crucificado ressuscitado, de onde ema- Na aba do chapéu encontramos a nárias”; demonstrando a grande certeza nam as fitas votivas identificando as três memória do trem das CEBs, acolhendo o na esperança teimosa da flor do manda- pessoas da Trindade Santa, encontrando 13º vagão que chega de encontro a esta caru que acreditamos na justiça e na pro- na outra extremidade a Palavra de Deus, experiência de comunhão com as várias fecia a serviço da vida. experiência concreta de fé e vida. culturas presentes nos intereclesiais. Da cruz emerge também os raios da Sob esta proteção e mística temos o Artista: Pe. Marcos Aurélio Guima- “terra do sol”, Juazeiro do Norte no Ce- movimento dos romeiros do Reino, co- rães Rabello ará, plantada sob o chapéu do romeiro munidades de homens e mulheres, crian- Parapeuna dist. de Valença - RJ que busca seu abrigo no Pai do céu. No ças e adultos, jovens e idosos, trabalha-
  • 6. 6 CEBs - Informação e Formação para animadores ESPAÇO DO ANIMADOR Fotos: Maria Matsutacke Comunicar é preciso... Somos uma equipe que trabalha para encontramos dificuldade para nos comu- ou de outra colaboraram para que fizésse- que este informativo chegue todo mês as nicar com agilidade, clareza e qualidade mos a Comunicação entre nossas comu- suas mãos. São muitas as lutas, as corre- que é o que se demanda hoje. É um novo nidades. Depois de sete anos a frente do rias, as buscas por informações, os con- desafio. informativo das CEBs, agradeço primeira- tatos por e-mail. Mas tudo isso é muito Conciliar a preocupação com o meio mente a Deus e também a todos que pas- gratificante. ambiente, o consumismo desenfreado, as saram pela equipe de comunicação das Hoje entendemos comunicação como verdades e mentiras que circulam entre CEBs nesses anos. Todos os animadores arte, uma arte que não pode faltar, comu- nós, são alguns dos desafios atuais para a e animadoras de comunidades, todas as nicar é informar e formar, é articular e or- comunicação. Mas permanece presente o pessoas que fizeram contato conosco de ganizar, é construir e desconstruir ideias. desafio do Ressuscitado de anunciar a Boa outras dioceses. Aprendi muito com todos Nesse tempo em que vivemos, as in- Nova. vocês e levo em minha bagagem muitas formações são muito rápidas, as mudan- A história passa e o que não é registra- coisas boas. ças constantes, mas por meio de cada do pode ficar esquecido e para manter a O trem do informativo começou a cir- foto, de cada artigo, de cada texto tenta- memória de nossa caminhada mantive- cular em junho de 2005, com o primeiro mos passar e repassar o caminhar de nos- mos nosso informativo até agora, que os exemplar, hoje estamos no nº 84, eu desço sas CEBs. próximos tenham em mente: “Comunicar nesta estação, mas o trem continua. Deus Já não vivemos mais o terror da cen- é preciso”. ilumine a todos nós e que o Espírito Santo sura imposta sobre os meios de comuni- Com esse pensamento desejo agrade- dê força para que a equipe continue este Um abraço fraterno! cação como no tempo da ditadura, porém cer a todas as pessoas que de uma forma belo trabalho de comunicar a Boa Nova. Bernadete Mota Novembro mês de Concientização do Dízimo Dízimo, Educa para a Partilha e Vida Comunitária Nossa fé é comunitária. Sua expres- gar onde vivemos e assumimos a dimen- A comunidade cresce quando colo- desde o início de sua formação se carac- são viva é a comunhão e unidade entre são de nossa fé. Nela, a diversidade dos camos em comum nossos dons e capaci- teriza pela vida fraterna e presença na fé. irmãos que professam a fé em Jesus Cris- dons e carismas que temos são colocados dades, quando todos se ajudam e se res- A perseverança é caracterizada pelo en- to, nosso Salvador. a serviço da construção do Reino. O canto ponsabilizam uns pelos outros (Rm 12,9). sinamento dos apóstolos, pela eucaristia O dízimo é o primeiro passo para vi- diz: Eu sou feliz é na comunidade. É na O dízimo é sinal de nossa vivência comu- ou partilha do pão, pela comunhão fra- vermos nossa fé em comunidade, sendo comunidade que eu sou feliz. nitária, de nosso amor e fidelidade ao terna dos bens e pela oração. Reconhe- ele um dos meios responsáveis pela mis- criador. Na religião de Isra- cemos hoje que o dízimo é uma atitude são e evangelização da Igreja. Aos poucos el, o culto servia para criar de uma fé madura. Ele nos educa para a vamos descobrindo que só participar pelo e cultivar a comunhão com justiça e partilha. Quando há perseveran- dízimo é pouco e que o Senhor nos cha- o Senhor e com todo povo. ça ao trazer o dízimo, o cristão e a cris- ma para um serviço específico na Igreja. O texto de DT 26,1-11 é tã descobre com alegria que através de É uma grande alegria este crescimento e um bonito exemplo. seu dizimo, a Comunidade cresce e nela revela o Espírito Santo agindo em nós e Mostra os membros do se percebe a abundância das graças de favorecendo nosso crescimento. clã reconhecendo o amor Deus. O ser humano não foi criado para vi- de Deus. Ele é fiel e cum- ver isolado, mais em comunidade. A pri- pre as promessas feitas. Ao meira comunidade onde vivemos, ama- entrar na Terra prometida, Para Refletir! mos, partilhamos nossas dores e alegrias Israel em forma de amor é a família. Contudo além da família, o ser e gratidão levou o dízimo Texto Bíblico: Atos 2,42-45 Ler, meditar e repetir as partes humano traça outras relações: vizinhos, ao Senhor, representado importantes do texto que vos escola, trabalho, Igreja e outros ambien- pelos primeiros frutos da tocou ao coração. tes. Cada encontro é possibilidade de Terra. Fonte: Jornal Visão crescimento. A Comunidade eclesial é lu- A comunidade cristã,
  • 7. CEBs - Informação e Formação para animadores 7 Fotos: Bernadete Mota Encontro diocesano das CEBs – Avaliação e planejamento Aconteceu no dia 14 de outubro, na teológico”. Neste sentido nos alertou que Operário de Jacareí; com eles estiveram Paulo José de Oliveira (Paulinho) Paróquia de Santa Cecília, o Encontro devemos vivenciar plenamente a Vida e a presentes também os seminaristas Fran- Membro da Equipe Diocesana de Diocesano das CEBs, encontro de ava- Fé, na base. Que não podemos viver em cisco Antonio R. Baptista e Rogério de Comunicação das CEBs liação dos trabalhos realizados em 2012 função dos “eventos”, mas sempre com Souza Lemes. e de planejamento para o ano de 2013. os pés no chão e na caminhada. Fomos Orientados por Pe. Fabiano Kleber Na terceira parte, Pe. Fabiano, C. do Amaral, nosso assessor diocesano. juntamente com o coordenador Iniciamos com uma mística e a ce- diocesano das CEBs, José Hamilton lebração do 11º Encontro do livreto “A Tavares, propôs e discutiu com os Palavra de Deus na Vida do Povo” (nº3, participantes o planejamento e o ano XXII), cujo tema é “O Reino é dom e calendário para o próximo ano de partilha”. 2013. Na segunda parte do nosso encon- Participaram deste encontro tro recebemos a assessoria do Teólogo e 55 animadores e animadoras, re- Filósofo Nivaldo Aparecido Silva que fa- presentantes das coordenações lou sobre Cebs, Pastorais e Igreja, tendo paroquiais de quase todas as regi- como fundamentação o “documento 92” ões pastorais da nossa Diocese de dos bispos brasileiros e o artigo de Pe. São José dos Campos. Contamos Alfredinho (Alfredo J. Gonçalves) que é também com a presença e uma ca- assessor das pastorais sociais, pela CNBB. rinhosa mensagem dos padres Ge- Nivaldo nos falou que, “dentre tantas raldinho, (Geraldo Alves da Silva), experiências de Igreja, surgidas após o pároco da Paróquia Santa Cecília, e Vaticano II, as CEBs são uma das mais do Pe. Afonso (José Afonso de Sou- significativas do ponto de vista pastoral e za), pároco da Paróquia São José
  • 8. 8 CEBs - Informação e Formação para animadores ACONTECEU Fotos: Bernadete Mota PARÓQUIA IMACULADA CONCEIÇÃO Mutirão de Missões nos DE EUGÊNIO DE MELO TEM NOVO PÁROCO sábados na Paróquia Coração de Jesus, nesta mesma paróquia, foi monitor de Crisma, participou dos encontros voca- promovido pela cionais e sempre foi responsável com Pastoral da os compromissos da Igreja. Percebendo Visitação e CEBs sua vocação, em 2002 o Cônego Gouvêa Foto: Sr. Juquita o encaminhou para o Seminário. Sua ordenação sacerdotal ocorreu no dia 18/12/2010. Portanto, essa além de ser sua paróquia mãe, é a primeira que ele irá coordenar. No dia 22 de Setembro às 9 horas, D. Que a Imaculada Conceição o pro- Moacir Silva celebrou a Missa de posse teja e auxilie na administração de sua do padre Luciano Barbosa como pároco primeira Paróquia. da Paróquia Imaculada Conceição. Padre Luciano iniciou sua caminhada religiosa José Ribeiro Filho (Juquita) Festa de nossa Senhora Aparecida no Parque Interlagos Fotos: Bernadete Mota IRÁ ACONTECER Vem aí a Novena de Natal! Com alegria comemoramos nosso 1º este momento é fazer parte da história aniversário e com ele fazemos o lança- da Igreja, enfatizando a memória de tudo mento do nosso Informativo Paroquial que passamos neste nosso primeiro ano. A Padroeira. Creio que esta data marca um grande crescimento em todas as di- Pe. Alexsandro - Pároco. No próximo mês irá chegar às mensões em nossa Paróquia. Celebrar comunidades o livreto da Nove- na de Natal. Vamos preparar a nossa casa, o nosso coração e a nossa co- munidade para celebrar bem a festa do Natal, data em que ce- lebramos o nascimento do nosso Salvador. Foto: Pascom São Judas Tadeu Publicação Mensal das Comunidades Eclesiais de Base (CEBs) da Diocese de São José dos Campos – Diretor: Dom Moacir Silva – Diretor Técnico: Pe. Fabiano Kleber Cavalcante Amaral - Jornalista Responsável: Ana Lúcia Zombardi - Mtb 28496 – Equipe de Comunicação das CEBs: Coordenadora: Maria Bernadete P. Mota de Oliveira - Vice Coordenador: Luiz Antonio de Oliveira - Integrantes: Paulo José de Oliveira, Maria Helena Moreira e Ângela Ferreira - Colaboradores: Madalena das Graças Mota e Celso Correia Diagramação: Maria Bernadete de Paula Mota Oliveira - Correção: Maria Lairde Lopes de Siqueira Ravazzi - Revisão: Pe. Fabiano Kleber Cavalcante Amaral - Arte Final e Impressão: Katú Editora Gráfica - Tiragem: 6.200 Exemplares Sugestões, críticas, artigos, envie para Bernadete. Fale com a Redação... Av. Ouro Fino, 1.840 - Bosque dos Eucalíptos CEP 12.233-401 - S. J. Campos - SP Esperamos seu contato! E-mail do informativo: tremdascebs@diocesesjc.org.br