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Cartilha de Preparação
2º Congresso Missionário Nacional de Seminaristas
Cartilha de Preparação
Tema: O missionário presbítero para uma Igreja em saída
Lema: Ide sem medo para servir
Texto: 	Pe. Jaime Carlos Patias IMC
	 Pe. Estêvão Raschietti, SX
	 Pe. Savio Corinaldesi, SX
Direção: Pe. Camilo Pauletti
Revisão: Susana M. R. de Oliveira
Projeto gráfico e diagramação: Wesley T. Gomes
Edição: POM
Impressão: Gráfica e Editora América Ltda
Tiragem: 3 mil exemplares
Fevereiro de 2015
Pontifícias Obras Missionárias - POM
Todos os direitos reservados
SGAN 905 - Conjunto B – 70790-050 Brasília –DF
Tel. (61) 3340.4494 | E-mail: uniao@pom.org.br
www.pom.org.br
2º Congresso Missionário Nacional de Seminaristas
9 a 12 julho 2015 - PUC Minas – Belo Horizonte (MG)
Cartilha de Preparação
Tema: O missionário presbítero para uma Igreja em saída
Lema: Ide sem medo para servir
Sumário
Introdução............................................................................................................ 1
1. Os fundamentos e desafios da missão............................................................ 3
2. Conversão eclesial para uma Igreja“em saída”.............................................. 7
3. Animação e cooperação missionária............................................................. 13
4. Os sujeitos da cooperação e da animação missionária.............................. 17
Conselho Missionário de Seminaristas (Comise)........................................ 22
Siglas................................................................................................................... 26
1
Introdução
Recentes documentos da Igreja e o Papa Francisco propõem colocar to-
das as atividades de evangelização em chave missionária. Presbíteros e bispos
são lideranças fundamentais nessa tarefa e muitos estão empenhados nes-
se caminho eclesial. Entretanto, é comum ouvirmos queixas sobre a falta de
espírito missionário no clero, sendo urgente uma formação mais focada no
eixo pastoral-missionário, conforme sugerem o Documento de Aparecida e as
Diretrizes para a Formação dos Presbíteros da Igreja no Brasil (cf. DAp 100e;
Doc. 93 da CNBB).
Em sintonia com a caminhada da Igreja, as Pontifícias Obras Missionárias
(POM) têm a alegria de promover o 2º Congresso Missionário Nacional de Se-
minaristas (CMNS), a realizar-se nos dias 9 a 12 de julho de 2015, na PUC Minas,
em Belo Horizonte (MG). Motivado pelo tema: “O missionário presbítero para
uma Igreja em saída”, e o lema: “Ide sem medo para servir” (Papa Francisco), o
evento pretende reunir 300 pessoas entre seminaristas, reitores de seminários,
formadores, bispos e convidados.
O objetivo é animar e aprimorar a formação missionária dos futuros pres-
bíteros em vista de um autêntico espírito missionário.
Para envolver o maior número de seminaristas na reflexão sobre essa te-
mática elaboramos esta cartilha com quatro roteiros de encontros. O subsídio
deveria ser trabalhado pelos seminaristas do Brasil (Filosofia e Teologia) durante
o primeiro semestre do ano formativo 2015, como preparação ao Congresso.
O texto toma como referência as orientações para a animação missionária
da Igreja no Brasil que servem para todos os organismos atuantes na missão. O
livrinho apresenta os seguintes temas: 1) Os fundamentos e desafios da missão;
2) Conversão eclesial para uma Igreja “em saída”; 3) Animação e cooperação
missionária; 4) Os sujeitos da cooperação e da animação missionária.
Os temas são iluminados por textos bíblicos e documentos da Igreja.
Algumas perguntas ajudarão a motivar e aprofundar as reflexões. O anexo
traz orientações para a organização do Conselho Missionário de Seminarista
(Comise). É importante que os participantes do Congresso sejam delegados
pela comunidade formativa e levem para o evento as reflexões e as propostas
vindas dos encontros de preparação. Como fruto imediato, espera-se o forta-
lecimento ou a criação dos Comises, além de outras iniciativas que favoreçam
o caminho de uma Igreja “em saída”.
Convidamos os bispos, reitores, membros de equipes de formação e pro-
fessores de seminários a apoiarem mais esse instrumento em vista de um autên-
tico espírito missionário.
Desejamos a todos um fecundo trabalho sempre iluminados pelo Espírito
de Deus.
Brasília, fevereiro de 2015.
3
“Ide, portanto, e fazei que todas as nações se tornem discípulas, bati-
zando-as em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo e ensinando-as a
observar tudo quanto vos ordenei” (Mt 28,19-20a). Com essas palavras, o
Ressuscitado dirige-se a seus discípulos (cf. Mt 28,10) confiando-lhes não
apenas uma tarefa, mas uma identidade messiânica (cf. LG 9b) que os proje-
tava além de si, no anúncio, no serviço e no testemunho do Reino de Deus
ao mundo inteiro. O Concílio Vaticano II definiu “a Igreja peregrina” como
“missionária por natureza” (AG 2): essa é sua vocação própria, sua identidade
mais profunda (cf. EN 14), sua razão de ser, sua essência estruturante e seu
serviço à humanidade (cf. DP 1145; RMi 2). Portanto, a Igreja é chamada a es-
tar “em saída” como o seu Senhor que “sabe ir à frente, sabe tomar iniciativa
sem medo, ir ao encontro, procurar os afastados e chegar às encruzilhadas
dos caminhos para convidar os excluídos” (EG 24). Dizer Igreja é dizer mis-
são: “a Igreja nasce da missão e existe para a missão: existe para os outros e
precisa ir a todos” (DGAE 2011, 76).
Essa vocação da Igreja deve ser assumida por seus discípulos missio-
nários, em especial pelos presbíteros, que são lideranças fundamentais na
missão. Entretanto, os bispos em Aparecida constatam que “falta espírito
missionário em membros do clero, inclusive em sua formação” (DAp 100e).
Por isso a urgência de uma formação que coloque a missão no coração dos
presbíteros. Para uma mudança nesse cenário, “necessitamos de um novo
pentecostes, necessitamos sair ao encontro das pessoas, das famílias, das
comunidades e dos povos para lhes comunicar e compartilhar o dom do
encontro com Cristo. (...) Não podemos ficar tranquilos em espera passiva
em nossos templos, mas é urgente ir em todas as direções” (DAp 548).
Os fundamentos e
desafios da missão1
4
As Diretrizes para a Formação dos Presbíteros da Igreja no Brasil (Doc.
93 da CNBB) ao falar sobre o fundamento e a finalidade da formação pas-
toral-missionária recordam que “a Igreja acolhe o dom da vocação vinda do
Senhor, discerne o chamado à luz do Espírito Santo e forma os discípulos
missionários, a fim de enviá-los à urgente e inadiável missão de evangelizar
(Jo 20,21; DAp 194)” (Doc. 93, 299). A formação pastoral-missionária deve
ser o princípio unificador de todo o processo formativo (estudos e práticas
pastorais) que qualifica o presbítero para o seu ministério “sempre impreg-
nado pela ação do Espírito de Deus” (cf. Doc. 93, 300). Daí a necessidade de
uma sólida mística missionária que se expressa numa espiritualidade para
entrar no caminho da “conversão”. Isso implica passar de “uma pastoral de
mera conservação para uma pastoral decididamente missionária (DAp 370)”
(cf. Doc. 98, 301.2).
Desafios contemporâneos da missão
A tarefa missionária continua a mesma confiada por Jesus aos discípu-
los, na montanha da Galileia (cf. Mt 28,16). Contudo, o anúncio do Evangelho
parece muito mais complexo hoje do que no passado, porque a humanidade
está vivendo uma época de profundas transformações socioculturais que
atingem de maneira estrutural a própria percepção da realidade (cf. DGAE
2011, 25; EN 17). No entanto, as luzes e as sombras dessa travessia da família
humana (cf. GS 2) se apresentam como sinais dos tempos que nos convidam
à escuta e ao discernimento sobre o que “o Espírito diz às Igrejas” (Ap 2,29).
Os cenários da atualidade nos provocam repensar a missão em sua totali-
dade, para que seja sustentada por uma apropriada reflexão teológica, uma
conversão interior, uma clareza de horizontes e uma ousada ação evange-
lizadora.
Uma renovada visão eclesiológica e missiológica, inaugurada há 50
anos pelo Concílio Vaticano II e suas Constituições Lumen gentium e Gau-
dium et spes e pelo Decreto Ad gentes mostra que a missão não é uma ativi-
dade da Igreja, mas é uma essência que tem origem no amor fontal do Pai,
um amor que não se contém, que transborda, que se comunica e sai de si
por sua própria natureza missionária (cf. LG 5; 8; 17; AG 2; DAp 129; 347).
Esse amor é a “caridade de Deus Pai, que é Princípio sem Princípio” (AG 2),
trinitário em sua divindade e tridimensional em sua abrangência da criação,
redenção e glorificação. A missão com suas raízes no amor fontal exige de
nós uma entrega generosa. Em suma, Deus é missão: a missão vem de Deus
porque Deus é Amor, diz respeito ao que Deus é e não, primeiramente, ao
que Deus faz.
Esta missão de Deus se manifestou de maneira definitiva com o envio
do Filho amado, o Verbo feito carne (cf. Jo 1,14) “que por nós se tornou po-
5
bre, enriquecendo-nos com sua pobreza” (AG 3). Ele “quer comunicar-nos a
sua vida e colocar-se a serviço da vida” (DAp 353) aproximando-se de todos
para libertá-los das amarras da opressão, do preconceito e da exclusão.
Para realizar seu plano de amor, a missão de Deus se revela sobretudo
no dinamismo, na efusão e no protagonismo do Espírito Santo, que “já atu-
ava no mundo antes da glorificação de Cristo” (AG 4). Presente na vida de
Jesus desde sua concepção (cf. Lc 1,35), durante todo o seu ministério (cf. Lc
4,18), até ser entregue pelo Ressuscitado aos discípulos (cf. Jo 20,22), é o Es-
pírito que suscita a fé (cf. 1Cor 12,3), descendo também sobre os pagãos (cf.
At 10,47) e dirigindo a missão da Igreja aos povos (cf. At 16,6-7). Ao mesmo
tempo, “Ele é a alma da Igreja evangelizadora” ao qual pedimos incessante-
mente “que venha renovar, sacudir, impelir a Igreja numa decidida saída para
fora de si mesma a fim de evangelizar todos os povos” (EG 261). Esta é a
razão da escolha do tema para o Congresso: O missionário presbítero para
uma Igreja em saída.
Palavra de Deus
Ler (Jo 20,19-23)
O mandato missionário de João nos mostra com clareza a natureza da
missão: esta vem de Deus Pai, pelo Filho e pelo Espírito e chega até os discí-
pulos, tornando-os assim partícipes plenos da vida divina. Podemos desta-
car, nas palavras de Jesus aos discípulos, três expressões que podem ajudar
a assimilar melhor o texto:
1. “A paz esteja com vocês”: o Ressuscitado aparece e entra na casa sem
ser convidado, ignorando as barreiras do medo e da morte. Ele vem e traz a
saudação da plenitude messiânica, “shalom”, mostrando as mãos e o lado. En-
tão Ele repete: “shalom!”, como que para dizer: olha aí, o que essa paz custou!
Uma paz que custou um alto preço. A missão messiânica que anuncia um
novo céu e uma nova terra exige o sacrifício do martírio e o dom total de si.
2. “Como o Pai me enviou, eu também vos envio”: o Pai, o Filho e os dis-
cípulos são uma coisa só (cf. Jo 17,21), uma só relação e não cada um por si.
A relação com o outro é parte íntima e integrante da natureza de Deus que
envolve a todos na mesma missão. Esta missão é também um mandato, uma
tarefa grandiosa confiada a pessoas especiais, uma verdadeira investidura. O
Pai não envia qualquer um: envia o Filho amado. Desta maneira, a missão é
um ato de amor que Ele confia plenamente ao outro, uma incumbência que
o próprio Deus gostaria de fazer.
3. “Recebam o Espírito Santo”: o texto de João diz que Jesus “soprou”
sobre eles. Esse verbo aparece uma única vez no NT e duas vezes no AT:
6
Deus que cria o ser humano (cf. Gn 2,7) e revitaliza os ossos ressecados (cf.
Ez 37,9). É o Espírito da nova aliança, selado no perdão (cf. Jr 31,33ss), que
nos dá um coração novo, capaz de viver segundo a Palavra. O dinamismo
da missão de Deus se revela por obra do Espírito que nos é comunicado e
que nos torna comunicadores de perdão e de misericórdia. Realiza-se assim,
por essa graça, um antigo sonho da humanidade: tornar-se como Deus (cf.
Gn 3,5).
Para refletir
1.	 Qual é o significado de uma espiritualidade martirial e do “dom total
de si” na vida do presbítero?
2.	 Quais são os sinais de uma autêntica vida no Espírito? Quais são os
sinais de uma falta clara de dinamismo missionário nos presbíteros e nas
comunidades eclesiais?
3.	 Quais são as características do seminarista ou presbítero que possui
um verdadeiro espírito missionário?
Compromisso
Quais compromissos vamos assumir para implementar o que acaba-
mos de refletir?
7
A partir dos fundamentos trinitários a missão se torna para a Igreja
não mais uma atividade entre outras, mas participação na vida divina, o que
lhe confere sua identidade. “A Igreja é por sua natureza missionária” (AG 2):
a Igreja “é” ao ser enviada, ela se edifica em ordem à missão. Portanto, não
é a missão que procede da Igreja, mas é a Igreja que procede da missão de
Deus. Os Atos dos Apóstolos mostram com clareza que a Igreja se constitui
na medida em que, aos poucos, assume a missão ad gentes. A missão gera
a Igreja. Por isso, a Igreja “nasceu em saída” (cf. EG 17a; 20; 24; 46) no mo-
mento em que, orientada pelo Espírito, entra em contato com os outros e
reencontra a si mesma todas as vezes que sai de si e se abre.
Consequentemente, “a Igreja necessita de forte comoção que a impeça
de se instalar na comodidade, no estancamento e na indiferença, à margem
do sofrimento dos pobres do Continente” (DAp 362). A conversão pastoral
e a renovação missionária da qual fala o Documento de Aparecida, refere-se
substancialmente a reencontrar uma saída destemida contra todo tipo de
acomodação: “trata-se de sair de nossa consciência isolada e de nos lançar-
mos, com ousadia e confiança, à missão de toda Igreja” (DAp 363), abando-
nando estruturas caducas (cf. DAp 365), transformando as pessoas (cf. DAp
366), assumindo relações de comunhão (cf. DAp 368), adotando práticas
pastorais missionárias (cf. DAp 370) e projetando-se além-fronteiras (DAp
376).
Por isso, o envio missionário é expressão de uma surpreendente e ale-
gre disposição, abertura, liberdade, para além de todas as barreiras. Um mo-
delo de Igreja excessivamente rígido, fechado e autorreferencial não é apto
para a missão. Muitas vezes, em nossas comunidades, “impõe-se uma con-
Conversão eclesial
para uma Igreja“em saída”2
8
versão radical da mentalidade para nos tornarmos missionários” (RMi 49).
Em outras palavras, precisamos ser evangelizados de novo para tornar-nos
cheios de ímpeto e audácia evangelizadora (cf. DAp 549): a Igreja vive esta
missão recomeçando cada vez por evangelizar a si mesma. Paradoxalmen-
te, o tema da conversão, antes de ser dirigido aos destinatários da missão,
é apontado como exigência fundamental para a própria Igreja e todos os
seus sujeitos. É preciso recomeçar de Cristo, com a humildade de discípulos,
conhecê-lo e reconhecê-lo de novo pelos caminhos da Galileia, no encontro
com qualquer situação humana, e deixar que Ele transforme o nosso cora-
ção (cf. Lc 24,32).
Os horizontes da missão
Os horizontes deste movimento de proximidade são sempre geográfi-
cos e escatológicos: os confins da terra e o fim do tempo. Crer no Evangelho
e na missão é crer que não existem fronteiras irredutíveis para encontrar as
pessoas. Se a missão fosse geográfica, cultural, étnica, social ou eclesialmen-
te limitada e se dirigisse somente a nós, ela se tornaria excludente. Ao contrá-
rio, a paixão pelo mundo, própria da vocação cristã, se expressa no sentir e
no vibrar profundamente pela humanidade inteira, e em ser capaz de realizar
gestos ousados e concretos de solidariedade, de partilha e de aproximação
às pessoas e aos povos.
A missão, enquanto elemento estruturante da identidade e da atividade
de toda a Igreja, se expressa hoje num quadro complexo de situações e de
interlocutores que não permitem mais interpretá-la unilateralmente. Antes de
tudo, indica uma dinâmica paradigmática na qual deve-se colocar em chave
missionária toda a atividade habitual das igrejas (cf. EG 15). Em segundo
lugar, se desdobra em projetos e âmbitos que dependem de contextos e
circunstâncias específicas (AG 6).
Nos documentos conciliares, o anúncio do Reino como meta da ativi-
dade missionária é enfocado por três conceitos diferentes, o da missão, da
evangelização e do apostolado.
Olhando para o mundo de hoje, à luz do magistério da Igreja, optamos
pela distinção de três âmbitos essenciais de missão que requerem tarefas
específicas.
a)	 a pastoral, que tem como interlocutores os cristãos e as comunida-
des eclesiais constituídas. Quanto à tarefa, estamos no campo da animação
pastoral da comunidade cristã: trata-se de animar “pelo fogo do Espírito, a
fim de incendiar os corações dos fiéis que frequentam regularmente a co-
munidade, reunindo-se no dia do Senhor para se alimentar da sua Palavra e
do Pão de vida eterna” (Bento XVI). O objetivo essencial desta tarefa é formar
a comunidade eclesial como sujeito vivo da ação missionária, para que seja
9
fermento no mundo, começando por evangelizar a si mesma (cf. EN 15) e
dando extensão e vigor à própria evangelização (cf. DP 364). A comunidade
representa a grande proposta que a Igreja faz ao mundo com sua missão.
A salvação não passa pela simples distribuição de sacramentos, mas pela
resposta a um chamado de discipulado missionário que se realiza numa
intensa vida de fraternidade. A vida cristã deve, antes de tudo, ser saboreada
na participação a pequenos núcleos fraternos, que têm como objetivo um
compromisso missionário e que formam uma assembleia junto às outras
comunidades na celebração da Eucaristia. Desta maneira a paróquia se torna
“uma rede de comunidades” (DAp 172).
b)	 a nova evangelização, com os cristãos que estão afastados da vida
da comunidade, como também os que não creem em Cristo no conjunto
da sociedade secularizada onde cada Igreja local está inserida (cf. DAp 168;
362; 551; cf. RMi 37). Nesse âmbito, a tarefa é a ação evangelizadora da co-
munidade eclesial na sociedade como “sinal mais claro da maturidade da fé”
(RMi 49): trata-se de passar “de uma pastoral de mera conservação para uma
pastoral decididamente missionária” (DAp 370); de uma pastoral de sociali-
zação cristã espontânea a uma pastoral de iniciação cristã; de uma pastoral
de acolhida daqueles que estão na Igreja a uma pastoral do ir ao encontro
de quantos não conhecem, recusam ou são indiferentes à mensagem evan-
gélica; de uma pastoral de afirmação da doutrina e da prática sacramental a
uma pastoral inculturada capaz de ressignificar e contextualizar os conteú-
dos da fé (cf. EG 116); de uma pastoral atenta à eficiência e à organização a
uma pastoral de acompanhamento e de escuta das pessoas (cf. EG 46; 82;
171). A tomada de consciência da missionariedade deve proporcionar um
processo de saída: não podemos esperar que as pessoas venham a nós,
precisamos nós ir ao encontro delas e anunciar-lhes a Boa Nova ali mesmo
onde se encontram. Esse processo se expressa numa prática eclesial focada
no “primeiro anúncio” (cf. EG 164), realizada por todo o Povo de Deus (cf. EG
114), na autêntica opção pelos pobres (cf. EG 198) e na constante saída para
as periferias (cf. EG 30). Quem determina, porém, a qualidade profética dessa
prática são os dois últimos critérios, os pobres e as periferias: “a própria be-
leza do Evangelho nem sempre a conseguimos manifestar adequadamente,
mas há um sinal que nunca deve faltar: a opção pelos últimos, por aqueles
que a sociedade descarta e lança fora” (EG 30). Isso diz respeito à essência
da ação evangelizadora: “a nova evangelização é um convite a reconhecer a
força salvífica das suas vidas [dos pobres], e a colocá-los no centro do cami-
nho da Igreja. Somos chamados a descobrir Cristo neles” (EG 198).
c)	 a missão ad gentes, que tem como interlocutores aqueles que não
conhecem Jesus Cristo no meio de outros povos e sociedades, onde a pre-
sença da Igreja não está suficientemente estruturada (cf. RMi 33; EG 14).
10
A terceira linha de ação essencial para uma Igreja em estado permanente
de missão é a cooperação missionária e a tarefa diz respeito à missão ad
gentes, a todos os povos. Trata-se da participação de cada Igreja local na
missão universal, e da fundamental solidariedade de cada comunidade com
os outros povos e com as outras igrejas espalhadas pelo mundo afora: “o
Evangelho possui um critério de totalidade que lhe é intrínseco: não cessa
de ser Boa Nova enquanto não for anunciado a todos” (EG 237). De forma
alguma a missão e a pertença eclesial podem ser pensadas somente dentro
de perímetros paroquiais, diocesanos e nacionais: “seria um erro deixar de
promover a atividade evangelizadora fora do Continente com o pretexto de
que ainda há muito para fazer na América” (EAm 74). A universalidade é
a alma da missão e do seguimento discipular, pois a Igreja foi constituída
como “sacramento universal de salvação” (LG 48; AG 1), isto é “sinal e ins-
trumento da união íntima com Deus e da unidade de todo gênero humano”
(LG 1). Numa época de globalização o cristão é chamado, por vocação, a ser
universal, ou seja, uma pessoa que tem responsabilidade não só sobre si e
sua comunidade, mas sobre o mundo inteiro.
Sobre esse último âmbito é dever lembrar que: “sem a missão ad gentes,
a própria dimensão missionária da Igreja ficaria privada de seu significado
fundamental e de seu exemplo de atuação”, e por isso “é preciso evitar que
(...) se torne uma realidade diluída na missão global de todo povo de Deus,
ficando, desse modo, descurada ou esquecida” (RMi 34).
Palavra de Deus
Ler (At 1, 3-8)
O começo do livro dos Atos dos Apóstolos revela algo muito interes-
sante. O Ressuscitado aparece aos discípulos novamente e durante quarenta
dias – uma vida inteira, segundo o simbolismo do número 40 – e lhes fala do
Reino de Deus. No fim, os apóstolos perguntam: “Senhor, é agora que vais
restaurar o Reino para Israel?” Não tinham entendido nada da mensagem de
Jesus: o Reino de Deus era outra coisa. O grupo dos apóstolos estava ainda
muito preso a uma visão nacionalista, etnocêntrica e exclusivista do Reino.
Iria ainda demorar para que compreendessem a verdadeira proposta de Je-
sus. No livro dos Atos, Lucas revela como a comunidade começa a tomar
consciência lentamente e também dolorosamente. Ele mostra que está acon-
tecendo alguma coisa de diferente na medida em que o Espírito a empurra
e a conduz a incluir na perspectiva do Reino os samaritanos, os prosélitos,
os tementes a Deus, os pagãos merecedores e, enfim, os pagãos em massa.
Sete são as etapas do nascimento da Igreja em resposta à missão que
lhe foi confiada: (1) antes de Pentecostes encontramos um grupo acanha-
11
do aguardando a restauração do Reino de Israel (cf. At 1,6); (2) durante o
Pentecostes, o Espírito desce sobre os apóstolos que começam a anunciar,
mas somente aos judeus (cf. At 2,5); (3) com a pregação de Estevão começa
a avançar a convicção de que o Evangelho precisa ir mais além (cf. At 7); (4)
Felipe prega na Samaria e converte o eunuco etíope (cf. At 8); (5) Pedro en-
contra o centurião Cornélio e o Espírito desce também sobre os pagãos (cf.
At 10); (6) em Antioquia, o Evangelho é anunciado também aos pagãos e os
membros da comunidade recebem o nome de “cristãos” (cf. At 11,26); (7) a
Igreja recém-nascida, como organização distinta da sinagoga, se molda aos
poucos em torno da tarefa missionária ad gentes, para constituir uma comu-
nidade multiétnica e multicultural (cf. At 13-28).
Nesse sentido, a missão ad gentes é a mãe da Igreja. Literalmente, a mis-
são gera a Igreja. Antes da missão não havia Igreja: havia um grupo judaico
no meio de outros grupos judaicos, que aguardava ansioso a restauração
do Reino de Israel. A missão ad gentes, a todos os povos, é agora a grande
tarefa que une os discípulos, os alimenta, canaliza suas energias, cura seus
pecados e lhes oferece um desafio e uma visão: a comunidade cristã deve a
própria origem ao anúncio apostólico do Evangelho e a própria vitalidade
em perpetuar este anúncio.
O projeto de Jesus é de lançar a Igreja para a missão, começando por
Jerusalém (cf. Lc 24,47), na Judeia e na Samaria, até os extremos da terra.
Podemos encontrar aqui uma referência aos nossos âmbitos: a comunidade
cristã, a sociedade na qual vivemos e todos os povos da terra.
Para refletir
1.	 Qual o significado da expressão “uma Igreja em saída”? O que nos
sugere?
2.	 Quais seriam as prioridades de uma autêntica conversão missionária
do presbítero na Igreja? Por onde começar?
3.	 Quais elementos não deveriam faltar num Projeto pastoral-missio-
nário comunitário, paroquial ou diocesano?
Compromisso
Quais compromissos vamos assumir para viver o que acabamos de
estudar?
13
A missão da Igreja hoje se articula em torno destes três compromissos:
animação pastoral voltada à conversão eclesial; ação evangelizadora, voltada
a um testemunho profético dos cristãos junto à sociedade; e cooperação
missionária, voltada à participação de cada Igreja local na missão universal,
ad gentes. É de suma importância compreender estas três linhas de ação
como intimamente interconexas.
Sobre esse último aspecto da cooperação missionária, precisamos nos
deter um pouco mais. A III Conferência Geral do Episcopado Latino-Ame-
ricano realizada em Puebla (México), em fevereiro de 1979, teve palavras de
forte comprometimento com a caminhada missionária do Continente: “Fi-
nalmente, chegou para a América Latina a hora de intensificar os serviços
recíprocos entre as Igrejas particulares e estas se projetarem para além de
suas próprias fronteiras, ad gentes. É certo que nós próprios precisamos de
missionários, mas devemos dar de nossa pobreza. Por outro lado nossas
Igrejas podem oferecer algo de original e importante; o seu sentido de sal-
vação e libertação, a riqueza de sua religiosidade popular, a experiência das
Comunidades Eclesiais de Base, a floração de seus ministérios, sua esperança
e a alegria de sua fé. Já se realizaram esforços missionários que se podem
aprofundar e se devem ampliar” (DP 368). Passados quase quatro décadas,
porém, os passos nessa direção apontada por Puebla foram tímidos e insu-
ficientes.
Contudo, Aparecida renovou mais uma vez o compromisso de Puebla,
almejando uma nova primavera da missão ad gentes na América Latina (cf.
DAp 379): “o mundo espera de nossa Igreja latino-americana e caribenha um
compromisso mais significativo com a missão universal em todos os Conti-
Animação e
cooperação missionária3
14
nentes. Para não cairmos na armadilha de nos fechar em nós mesmos, de-
vemos formar-nos como discípulos missionários sem fronteiras, dispostos a
ir ‘à outra margem’, àquela onde Cristo ainda não é reconhecido como Deus
e Senhor, e a Igreja não está presente” (DAp 376). Para que isso aconteça de
maneira significativa são precisos estímulos e articulações.
A cooperação missionária
“A participação das comunidades eclesiais e de cada fiel na realização
deste desígnio divino recebe o nome de cooperação missionária” (CMi 2). A
princípio, por nossa própria vocação, não somos nós os donos da missão:
a missão é de Deus junto à qual somos chamados a cooperar. Por isso, “tal
cooperação radica-se e concretiza-se, antes de mais nada, no estar pessoal-
mente unidos a Cristo (...). A participação na missão universal, portanto, não
se reduz a algumas atividades isoladas, mas é o sinal da maturidade da fé e
de uma vida cristã que dá fruto” (RMi 77).
Deste modo, a cooperação missionária é aquela ação que promove a
efetiva participação do Povo de Deus na missão universal. A missão por sua
natureza é sempre uma tarefa compartilhada, é um verdadeiro exercício de
comunhão intereclesial. Esta participação se realiza essencialmente em três
formas: pela comunhão espiritual (oração, sacrifício e testemunho de vida),
pela comunhão dos bens materiais (ajudas materiais com os projetos) e pela
entrega da própria vida na missão ad gentes, incentivada por uma específica
animação vocacional. Intimamente unido a Cristo, o presbítero também é
chamado a cooperar na missão universal da Igreja como expressão da ma-
turidade da Igreja local.
A animação missionária
“A cooperação é o primeiro fruto da animação missionária, entendida
como um espírito e uma vitalidade que impele os fiéis, as instituições e as
comunidades a uma responsabilidade universal orientada ad gentes. Por isso,
toda iniciativa de animação missionária se dirige sempre para o seu objetivo:
formar o povo de Deus para a missão universal específica, suscitar boas e
numerosas vocações missionárias, promovendo toda forma de cooperação
na evangelização” (CMi 2; cf. RMi 83). Animação significa comunicar ânimo,
vida, espírito. Animação missionária é aquela ação pastoral de motivação e
conscientização que quer tornar as pessoas, as comunidades, as instituições
efetivamente missionárias, além-fronteiras. Animar missionariamente signi-
fica comunicar uma espiritualidade onde a vida se torna missão (cf. EG 273),
formar uma mentalidade que se transforma em hábitos permanentes.
O primeiro compromisso da animação missionária é, portanto, “formar
os discípulos numa espiritualidade da ação missionária, que se baseia na
15
docilidade ao impulso do Espírito, à sua potência de vida que mobiliza e
transfigura todas as dimensões da existência” (DAp 284).
Consequentemente, tarefas concretas da animação missionária, cujo
objetivo é suscitar a cooperação missionária ad gentes, são informar, for-
mar, promover eventos de sensibilização, motivação e compromisso junto
ao Povo de Deus sobre a dimensão universal da missão.
“A educação dos futuros sacerdotes no espírito missionário deve ser tal
que o sacerdote se sinta e atue, ali onde se encontre, como um pároco do
mundo, ao serviço de toda a Igreja missionária. Ele é o animador nato e o
primeiro responsável do despertar da consciência missionária dos fiéis” (...)
(João Paulo II, Mensagem para o Dia Mundial das Missões de 1990).
Palavra de Deus
Ler (Mt 28,16-20)
O epílogo do Evangelho de Mateus diz respeito a uma das passagens
mais importantes que fundamenta a missão universal da Igreja. Muito mais
do que isso, é um compêndio de toda a narrativa mateana, um condensado
de elementos teológicos onde o autor pretende descrever com precisão o
que é a Igreja: uma comunidade de irmãos praticantes da Palavra, que en-
contram sua verdadeira identidade quando são envolvidos em missão para
comunicar um novo estilo de vida e uma nova visão da realidade.
O grupo fragilizado e desfalcado dos onze discípulos se dirige para a
Galileia, terra fronteiriça e marginalizada que hoje chamaríamos de periferia.
Esta é a terra de missão de Jesus, que se torna agora o ponto de partida para
uma nova missão.
A cena acontece numa montanha, a mesma montanha das Bem-aven-
turanças. A montanha na Bíblia é o lugar do encontro com Deus, mas tam-
bém é o lugar da escalada para ir ao encontro de Deus (cf. Sl 24,3).
Ao ver Jesus, os discípulos se ajoelham, porém alguns duvidam: a dú-
vida reflete o penoso caminho da comunidade em reconhecer Jesus como o
Senhor da história. Por sua vez, Jesus fala logo de sua autoridade, que não
é a prometida por satanás (cf. Mt 4,9), mas aquela conferida pela cruz (cf. Mt
27,54).
Em seguida, as palavras do grande mandato missionário se articulam em
torno de quatro verbos: ide, fazei discípulos, batizai e ensinai. No texto grego,
porém, somente um destes quatro verbos está na forma imperativa, a indicar
o verdadeiro objetivo da missão: esse verbo é “fazei discípulos”. Os três verbos
que o acompanham (andando, batizando, ensinando) são claramente subor-
dinados e descrevem a forma de como essa missão deve acontecer.
O que parece ser um programa proselitista, na realidade precisa ser
16
interpretado sob a ótica teológica do próprio Evangelho de Mateus para o
qual o discípulo não é um prosélito de uma nova religião, mas é o praticante
da Palavra. Quem pratica essa Palavra, a nova lei das Bem-aventuranças, está
salvo. Quem não as pratica, mas se limita a dizer “Senhor, Senhor!” (cf. Mt
7,21) está condenado.
Na prática da misericórdia e do perdão está a salvação da humanidade,
de todos os povos e de todas as pessoas. Por isso, os discípulos são chama-
dos a “fazer discípulos todos os povos”, e não a “fazer discípulos entre todos
os povos”, como aparece em algumas traduções.
Para refletir
1.	 Que lugar ocupam na vida do presbítero temas como o anúncio
explícito da Boa Nova, a conversão ao Evangelho por parte de quem ainda
não é cristão, o batismo em nome da Trindade e o envio além-fronteiras?
2.	 Qual é o papel do presbítero na animação e cooperação missionária
para animar a comunidade a cumprir o mandato de Jesus: “fazei discípulos”,
conforme Mt 28, 16-20?
3.	 De que maneira a missão ad gentes pode se tornar verdadeiramente
parte da pastoral ordinária nas nossas comunidades cristãs?
Compromisso
Quais compromissos vamos assumir para colocar em prática o que
acabamos de refletir?
17
A cooperação e a animação missionária são essencialmente obras da
Igreja local (cf. RMi 83), porque a missão ad gentes é dever fundamental de
todo Povo de Deus no seu conjunto (cf. AG 35), de cada diocese e paróquia
(cf. AG 37) e de cada um de seus agentes: bispos (cf. AG 38), presbíteros (AG
39); religiosos e religiosas (cf. AG 40), leigos e leigas (cf. AG 41). Por isso,
todos são convidados a uma profunda renovação interior, “para que tomem
viva consciência das próprias responsabilidades na difusão do Evangelho e
assumam a parte que lhes compete na obra missionária junto dos povos”
(AG 35).
Na escolha da Igreja local como sujeito da missão (cf. LG 26), o Vaticano
II se refere a ela não apenas como protagonista da missão territorial, mas
também da missão universal. O adjetivo local não significa uma restrição da
universalidade: ao contrário, indica o lugar no qual a universalidade deve
concretamente se mostrar. Há, portanto, uma mútua inclusão entre Igreja
local e Igreja universal. A Igreja universal não é a soma das Igrejas locais (cf.
EN 62), e nem é identificável com a Igreja de Roma. Trata-se de uma dimen-
são essencial da Igreja que se expressa na comunhão entre as Igrejas locais
(cf. DAp 166).
No que diz respeito propriamente ao serviço de articulação e organiza-
ção das iniciativas ligadas à missão ad gentes, a Congregação para a Evan-
gelização dos Povos com sede em Roma é o organismo central encarregado,
por mandato pontifício, de dirigir e coordenar as atividades no âmbito uni-
versal. Tarefa deste dicastério é: ter direta competência nos assim chamados
“territórios de missão” (cf. RMi 37a); providenciar missionários segundo as
necessidades mais urgentes das regiões; organizar um plano de ação; ema-
Os sujeitos da cooperação
e da animação missionária4
18
nar diretrizes para a evangelização; oferecer impulsos iniciais aos projetos
missionários; coordenar a coleta eficaz de subsídios e distribui-los segundo
a necessidade de cada território (cf. AG 29; PB 85-92; RMi 75). Entretanto, no
trabalho específico de animação e de cooperação missionária, nas Igrejas lo-
cais, a Congregação para a Evangelização dos Povos se serve especialmente
das quatro Pontifícias Obras Missionárias (POM):
a)	a Obra da Propagação da Fé, que tem a tarefa de promover a coope-
ração missionária nas comunidades cristãs, particularmente nos jovens, nas
famílias, nos idosos e nos enfermos;
b)	a Infância e Adolescência Missionária, que tem como finalidade edu-
car as novas gerações no espírito missionário;
c)	a Obra de São Pedro Apóstolo, que se ocupa da formação do clero
local nas Igrejas recém-formadas;
d)	a União Missionária, que tem como incumbência a animação missio-
nária dos presbíteros, dos seminaristas, religiosos, religiosas, leigos e leigas.
As três primeiras Obras foram declaradas Pontifícias pelo Papa Pio XI,
em 1922. A União Missionária foi reconhecida como Pontifícia, em 1956,
pelo Papa Pio XII.
Com sede em Brasília (DF), as POM no Brasil contam com um diretor
nacional e quatro secretários que compõem a Equipe de coordenação.
Existem também, na Igreja local, organismos de coordenação e atuação
em vários setores, direcionados para a missão ad gentes. Essas instituições
trabalham em comunhão com a Congregação para a Evangelização dos Po-
vos e estão ligadas à Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), a
saber:
a)	 a Comissão Episcopal para a Ação Missionária e Cooperação Inte-
reclesial, junto com a Comissão Episcopal para a Amazônia e a Comissão
Episcopal para a Missão Continental.
b)	Temos ainda as congregações de Vida Consagrada e as sociedades
de Vida Apostólica, com carisma especificamente ad gentes, e suas articula-
ções junto à Conferência dos Religiosos do Brasil (CRB).
c)	 Contamos ainda com organismos como: o Centro Cultural Missio-
nário (CCM), cuja finalidade é a formação missionária específica; o Conselho
Indigenista Missionário (Cimi), que acompanha os povos indígenas; a Pas-
toral dos Brasileiros no Exterior (PBE); as associações missionárias leigas, os
padres fidei donum e os grupos de animadores missionários.
A articulação missionária no Brasil
“Para alcançar uma maior unidade e eficácia operativa na animação e
cooperação, e para evitar concorrências e paralelismos, a Conferência Epis-
copal constitui um Conselho Missionário Nacional (Comina), do qual se sirva
19
para programar, executar e rever as principais atividades de cooperação em
nível nacional” (CMi 12). No Brasil, o Comina surgiu em 1972. Hoje é com-
posto por presidentes, diretores, secretários, assessores e representantes de
diversos organismos eclesiais e missionários, e de todos os regionais da
CNBB, segundo o próprio regulamento. Sua função é coordenar a articula-
ção das entidades de animação e cooperação missionária no país, principal-
mente as relações entre a CNBB e a CRB com as POM (cf. CMi 13-14; DAp
378), fomentando iniciativas em âmbito nacional. O Comina reúne-se em
Assembleia Ordinária a cada ano. Tem como presidente o Bispo Presidente
da Comissão Episcopal da Ação Missionária e Cooperação Intereclesial e
como Secretário Executivo o Assessor da mesma Comissão. Atua através de
uma Equipe Executiva formada pelos presidentes, diretores e assessores dos
principais organismos.
De forma análoga ao Comina, são constituídos também os Conselhos
Missionários Regionais (Comires), formados por responsáveis de organis-
mos missionários e pelos representantes das dioceses de cada Regional da
CNBB, segundo o próprio regulamento. Por sua vez, cada diocese criará o
seu Conselho Missionário Diocesano (Comidi), presidido pelo próprio bis-
po, reunindo responsáveis de organismos missionários e representantes de
todas as paróquias de sua jurisdição, tendo um sacerdote nomeado “para
promover eficazmente as atividades em favor das missões, especialmente
as Pontifícias Obras Missionárias” (CDC 791.2; cf. CMi 9). As paróquias tam-
bém são chamadas a formar o próprio Conselho Missionário Paroquial (Co-
mipa), que tem como objetivo promover eventos de animação missionária
envolvendo o conjunto de suas comunidades, pastorais e movimentos. En-
fim, assinalamos com alegria o surgimento dos Conselhos Missionários de
Seminaristas (Comises) em muitas casas de formação presbiteral pelo Brasil
afora: o objetivo desta articulação é garantir uma formação missionária aos
candidatos ao ministério ordenado, por meio de iniciativas específicas de
animação e engajamento, de modo que “não exista um só clérigo em que
não arda este sagrado fogo de caridade pelo apostolado missionário” (RE 9).
É fundamental que os seminaristas e presbíteros conheçam adequa-
damente os organismos de animação e cooperação missionária e desde já
se insiram em sua dinâmica como articuladores capazes de impulsionar as
comunidades para a missão. O próprio ardor missionário do presbítero deve
contagiar todo o povo de Deus. “Fiel ao modelo do Mestre, é vital que hoje a
Igreja saia para anunciar o Evangelho a todos, em todos os lugares, em todas
as ocasiões, sem demora, sem repugnâncias e sem medo” (EG 23). Como
vemos, o papa Francisco é o primeiro a nos animar.
É nessa perspectiva que se insere o 2º Congresso Missionário Nacional
de Seminaristas. Motivado pelo tema “O missionário presbítero para uma
20
Igreja em saída”, e o lema “Ide sem medo para servir”, o evento visa aprimo-
rar a formação missionária dos futuros presbíteros à luz dos documentos da
Igreja sobre a missão e a formação.
Agradecemos a Deus por mais essa graça e pedimos as luzes do Espí-
rito Santo para que o Congresso produza abundantes frutos.
Palavra de Deus
Ler (2 Cor 8,7-15)
Os capítulos 8 e 9 da 2ª Carta aos Coríntios, assim como o final da Carta
aos Romanos (cf. Rm 15,25-32) e da 1ª Carta aos Coríntios (cf. 16,1-4), procu-
ram motivar as comunidades cristãs a participar da grande coleta financeira
em benefício da comunidade de Jerusalém. É um compromisso que Paulo
tomou para si e que se tornou cada vez mais prioritário à medida que sua
missão se aproximava do fim. Ele próprio encarregou-se de alimentá-lo com
significados cada vez mais profundos, pois a comunhão de suas igrejas com
a igreja de Jerusalém, de onde partira o Evangelho de Cristo, apareceu a seus
olhos como um valor irrenunciável. As promessas dos profetas que viam os
povos subir a Jerusalém para reconhecer o único Deus e para oferecer-lhe
seus dons parecem realizar-se, aos olhos de Paulo, por meio dessa coleta.
O mais importante para nós é ver como Paulo articula essa obra de co-
operação missionária e como motiva seus sujeitos. Em 2 Cor 8,4, falando do
exemplo dos cristãos da Macedônia, encontramos uma frase que sintetiza
a animação missionária paulina: “nos rogaram a graça (charis) de tomarem
parte (koinonia) nesse serviço (diakonia) em favor dos santos”.
Em primeiro lugar, para Paulo, participar da coleta faz parte da pró-
pria natureza da graça. Pessoas, cujas vidas foram transformadas pela graça,
termo que aparece dez vezes em 2Cor 8-9, não podem não agir generosa-
mente. A graça só pode ser realmente experimentada quando as pessoas se
tornam espontaneamente generosas. E esta é a fonte da alegria, pois “Deus
ama quem dá com alegria” (9,7).
Mas também, a coleta é motivada pela partilha. Paulo considera óbvio
que os cristãos queiram servir uns aos outros e busquem a igualdade entre
eles. Essa partilha não deve ser limitada à Igreja local, nem mesmo às igrejas
da região, mas precisa atravessar os mares para chegar à outra Igreja ne-
cessitada, sem contar que com essa Igreja todas as outras têm uma dívida
espiritual. Seja como for, para Paulo, a interdependência do Corpo de Cristo
não está restrita às relações internas das comunidades.
Enfim, o serviço aos pobres deve ser motivado pela ágape. Por meio da
diakonia as igrejas paulinas colocam-se como administradoras da graça de
Deus. A carestia que atingiu a Judeia no ano 48 não podia deixar ninguém
21
indiferente. A urgência da situação exigia pragmatismo e eficácia. Por isso
Paulo organiza, articula, busca ajuda, tem seus colaboradores e constrói uma
verdadeira rede. Se de um lado o Apóstolo está preocupado com a participa-
ção do sujeito e com o compromisso da pessoa, por outro, quer que o gesto
não fique somente na dimensão espiritual autorreferencial, mas assuma uma
concretude efetiva (8,11).
Hoje, a Coleta do Dia Mundial das Missões, por meio da Campanha
Missionária promovida, todos os anos, pelas POM no penúltimo domingo
de outubro é uma maneira concreta de viver a solidariedade e a partilha com
as comunidades mais necessitadas.
Para refletir
1.	 Que importância tem a gratuidade na nossa vida, na vida da Igreja e
no discernimento da nossa vocação? Como crescer na prática da gratuidade?
2.	 Por que é importante para o seminarista e o presbítero conhecerem
e se envolverem com os organismos de animação e cooperação missionária
da nossa Igreja?
3.	 Paulo não se limita a realizar a coleta: sente também a necessidade
de levar as pessoas com ele, de motivá-las sem obrigá-las (2Cor 8,8). Qual o
significado desta prática no ministério presbiteral?
Compromisso
Fazer uma síntese do estudo realizado e enviar cópia para as Pontifí-
cias Obras Missionárias em Brasília (DF). A mesma síntese deve ser levada
ao Congresso, pelos participantes, como contribuição do seu Seminário na
reflexão sobre a temática.
22
Conselho Missionário de Seminaristas
(Comise)
1.	Natureza
A Pontifícia União Missionária – Obra fundada pelo Bem-aventurado
padre Paulo Manna, em 1916, e declarada Pontifícia pelo papa Pio XII, em
1956 – tem por finalidade “educar a sensibilização missionária dos sacerdo-
tes, dos seminaristas, dos membros dos institutos masculinos e femininos
de Vida Consagrada e das Sociedades de Vida Apostólica, e dos seus can-
didatos, bem como dos missionários leigos comprometidos com a missão
universal” (CMi 4).
Para realizar essa tarefa, a União Missionária serve-se do Conselho
Missionário de Seminaristas (Comise), um organismo dos seminários e casas
de formação da Igreja católica.
2.	Objetivo
Proporcionar aos futuros presbíteros e candidatos à Vida Religiosa
Consagrada uma sólida espiritualidade e formação missionária capaz de en-
frentar os desafios da missão universal da Igreja.
3.	Fundamento
A existência do Comise se fundamenta em documentos da Igreja:
1. Ela é missionária por sua própria natureza e seus ministros devem
ser formados com “verdadeiro espírito católico”, para “se habituarem a ultra-
passar os limites da diocese, da nação ou do rito, e a ajudar as necessidades
de toda a Igreja, dispostos a pregar o Evangelho em toda a parte” (OT 20).
2. “É de desejar que não exista um só clérigo em que não arda este sa-
grado fogo de caridade pelo apostolado missionário” (RE 9).
3. “O dom espiritual, recebido pelos presbíteros na Ordenação, não os
prepara para uma missão limitada e determinada, mas sim para uma missão
imensa e universal de salvação, ‘até os confins da terra’ (At 1,8); com efeito,
todo o ministério sacerdotal participa da amplitude universal da missão con-
fiada por Cristo aos Apóstolos" (PO 10). “Assim, pois, todos os sacerdotes
‘hão de estar profundamente persuadidos de que sua vida foi consagrada
também para o serviço das missões’ (AG 39): todo sacerdote é missionário
por sua natureza e vocação (...) ‘a vocação pastoral dos sacerdotes é grande
(...) é universal: é dirigida a toda a Igreja e, portanto, é também missionária’
(...). ‘Todo sacerdote é propriamente missionário para o mundo’ (...) e deve
23
‘oferecer-se ao Espírito Santo e ao bispo para ir, como enviado a pregar o
Evangelho mais além dos confins de seu país’" (João Paulo II, Mensagem
para o Dia Mundial das Missões de 1990).
4. “A educação dos futuros sacerdotes no espírito missionário deve ser
tal que o sacerdote se sinta e atue, ali onde se encontre, como um pároco
do mundo, ao serviço de toda a Igreja missionária. Ele é o animador nato e
o primeiro responsável do despertar da consciência missionária dos fiéis” (...)
(João Paulo II, Mensagem para o Dia Mundial das Missões de 1990).
5. “As Igrejas particulares da América são chamadas a estender seu ím-
peto evangelizador para além das fronteiras do seu Continente. Não podem
reservar só para elas as riquezas imensas do seu patrimônio cristão. Devem
levá-lo ao mundo inteiro e comunicá-lo a quantos ainda o ignoram. Trata-se
de muitos milhões de homens e mulheres que, sem a fé, padecem da mais
grave das pobrezas. Diante de tal pobreza, seria um erro deixar de promover
a atividade evangelizadora fora do Continente com o pretexto de que ainda
há muito para fazer na América, ou à espera de se chegar primeiro a uma
situação, fundamentalmente utópica, de plena realização da Igreja na Amé-
rica” (EAm 74).
6. “Todos os sacerdotes devem ter um coração e uma mentalidade mis-
sionária, estarem abertos às necessidades da Igreja e do mundo, atentos aos
mais distantes e, sobretudo, aos grupos não cristãos do próprio meio. Na
oração e, em particular no sacrifício eucarístico, sintam a solicitude de toda a
Igreja pela humanidade” (RMi 67).
7. A Conferência de Aparecida (2007) fez um apelo à conversão pastoral
e renovação missionária da Igreja no Continente. Os bispos pediram que os
batizados, em especial os presbíteros, se formem “como discípulos missio-
nários sem fronteiras, dispostos a ir ‘à outra margem’, àquela onde Cristo
ainda não é reconhecido como Deus e Senhor, e a Igreja não está presente”
(cf. DAp 376). Agora, o Papa Francisco vem propondo colocar todas as ati-
vidades de evangelização em chave missionária para formar uma Igreja em
saída (cf. EG 20). Os seminaristas, presbíteros, diáconos, bispos e religiosos
são lideranças fundamentais nessa tarefa.
24
4.	Atividades
1.	 Organizar encontros periódicos com os membros do Comise para
refletir e estudar temas de espiritualidade e formação missionária.
2.	 Promover, ao longo do ano, de acordo com a direção do seminário,
para todos os seminaristas, formação missionária (Formise), simpósios, con-
gressos, retiros e jornadas sobre os desafios da missão. (Convidar missioná-
rios para partilhar suas experiências).
3.	 Participar de cursos, formações (Formise), eventos e congressos missio-
nários diocesanos, regionais e nacionais, bem como continentais (CAM - Comlas).
4.	 Divulgar, junto aos seminaristas, meios de comunicação e notícias
sobre contextos e situações missionárias (livros atualizados e documentos
sobre a missão, informativos, revistas missionárias, portais, redes socais,
acontecimentos das missões no mundo).
5.	Incentivar e organizar experiências missionárias para seminaristas
dentro e fora da diocese (ex.: Projetos Igrejas-Irmãs, Experiências de férias
em Santarém – PA e Porto Velho – RO, entre outras).
6.	 Insistir junto à direção do seminário ou da faculdade para que nos
programas dos estudos teológicos a Missiologia tenha um lugar de destaque.
7.	 Fornecer contatos (endereços eletrônicos e redes socais) de missio-
nários e missionárias além-fronteiras para fortalecer a comunhão com eles
através da comunicação, oração e ajuda financeira.
8.	 Estabelecer diálogo, intercâmbio e cooperação com os organismos e
instituições missionárias atuantes na diocese (Comire, Comidi, Comipa, gru-
pos de animação, Conselho Indigenista Missionário, centros de formação).
9.	 Favorecer a criação e a animação dos Conselhos Missionários Paro-
quiais (Comipas) nas paróquias, começando por aquelas onde os seminaris-
tas fazem pastoral.
10.	Apoiar os grupos de Infância e Adolescência Missionária (IAM), Ju-
ventude Missionária (JM), Famílias Missionárias (FM), Idosos e Enfermos
Missionários que são atividades da Pontifícia Obra da Propagação da Fé para
animação e cooperação missionária.
11.	Realizar no Seminário e casas de formação a Campanha Missionária
do mês de outubro, com a Novena e a coleta do Dia Mundial das Missões
(penúltimo domingo de outubro), bem como iniciativas de ajuda a missioná-
rios ou campanhas de solidariedade em casos emergenciais.
12.	Organizar o Cofrinho Missionário para a oferta pessoal e comunitária
como fruto de sacrifícios livremente assumidos ou de iniciativas promovidas.
A atenção aos grandes problemas da missão e da humanidade não
dispensa os membros do Comise de um generoso engajamento na vida do
Seminário. Pelo contrário, essa visão universal deve multiplicar a corajosa
dedicação aos problemas domésticos.
25
5.	Organização
1.	 Sejam membros do Comise os seminaristas que desejarem coorde-
nar a animação missionária do Seminário, com o conhecimento do reitor.
2.	 O Comise pode ser organizado no âmbito do Seminário, Diocese,
Província Eclesiástica ou Regional (unindo várias casas).
3.	 A coordenação do Comise é composta pelo coodernador, secretário,
tesoureiro e assessor de comunicação. Para garantir continuidade, recomen-
da-se a participaçao de seminaristas das várias etapas acadêmicas (Filosofia
e Teologia).
4.	 Cabe à coordenação garantir o funcionamento do Comise, preparar
suas reuniões e atividades e zelar pelo cumprimento da programação anual.
5.	 O coordenador do Comise faz parte da Equipe Executiva do Comidi
(na diocese) e do Comire (em âmbito Regional).
6.	Para acompanhar a caminhada do Comise convêm dispor de um
assessor ou diretor espiritual (do seminário ou da Igreja local) escolhido em
coordenação com a equipe de formação.
O secretariado nacional da Pontifícia União Missionária em Brasília (DF)
oferece assessoria e acompanha a organização e a articulação dos Comises
e iniciativas de formação missionárias nos seminários e casas de formação.
É importante que o trabalho seja feito em colaboração com os Comires e
bispos referenciais para a missão nos regionais da CNBB.
26
Siglas
AG	 Ad gentes. Decreto sobre a atividade missionária - Concílio Vaticano II.
CDC	 Código de Direito Canônico.
CMi	 Cooperatio Missionalis. Instrução da Congregação
	 para a Evangelização dos Povos.
DAp	 Documento de Aparecida. V Conferência do CELAM.
DGAE	 Diretrizes Gerais da Ação Evangelizadora da Igreja no Brasil
DP	 Documento de Puebla. III Conferência do CELAM
EAm	 Ecclesia in America. Exortação Apostólica
	 Pós-sinodal do Papa João Paulo II.
EG	 Evangelii Guadium. Exortação Apostólica do Papa Francisco.
EN	 Evangelii Nuntiandi. Exortação Apostólica do
	 Papa Paulo VI sobre a Evangelização.
GS	 Gaudium et spes.Constituição pastoral - Concílio Vaticano II.
LG	 Lumen gentium. Constituição dogmática - Concílio Vaticano II.
OT	 Optatam totius. Decreto sobre a
	 formação presbiteral - Concílio Vaticano II.
PO	 Presbyterorum ordinis. Decreto sobre o
	 ministério e vida dos presbíteros - Concílio Vaticano II.
RE Rerum Ecclesiae. Encíclica do Papa Pio XI sobre a ação missionária.
RMi Redemptoris Missio. Encíclica do Papa João Paulo II sobre a missão.
28
SGAN 905 – Conjunto B – 70790-050 Brasília – DF
Tel. (61) 3340.4494 | E-mail: uniao@pom.org.br
www.pom.org.br
São Francisco Xavier
“AviagemdeirdesteportoàChina
é trabalhosa e perigosa, eu não sei
o que sucederá, ainda que tenha
grande espe-rança de que tudo
correrábem.Seacasoesteanonão
entrar em Cantão, irei, como acima
disse, a Sião. E se, de Sião, para o
ano, não for à China, irei para a Ín-
dia, ainda que muita esperança te-
nha de ir à China”.
SantaTeresinha
do Menino Jesus
“Compreendi que o Amor encerra
todas as vocações e que o Amor é
tudo!... então, em um momento de
alegria delirante, exclamei: encon-
trei finalmente a minha voca-ção, a
minha vocação é o Amor! No cora-
ção da Igreja minha Mãe, eu serei o
Amor,assimsereitudo,assimomeu
sonho será realizado”.

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Cartilha 2 cm2º Congresso Missionário Nacional de Seminaristas Cartilha de Preparação

  • 2. 2º Congresso Missionário Nacional de Seminaristas Cartilha de Preparação Tema: O missionário presbítero para uma Igreja em saída Lema: Ide sem medo para servir Texto: Pe. Jaime Carlos Patias IMC Pe. Estêvão Raschietti, SX Pe. Savio Corinaldesi, SX Direção: Pe. Camilo Pauletti Revisão: Susana M. R. de Oliveira Projeto gráfico e diagramação: Wesley T. Gomes Edição: POM Impressão: Gráfica e Editora América Ltda Tiragem: 3 mil exemplares Fevereiro de 2015 Pontifícias Obras Missionárias - POM Todos os direitos reservados SGAN 905 - Conjunto B – 70790-050 Brasília –DF Tel. (61) 3340.4494 | E-mail: uniao@pom.org.br www.pom.org.br
  • 3. 2º Congresso Missionário Nacional de Seminaristas 9 a 12 julho 2015 - PUC Minas – Belo Horizonte (MG) Cartilha de Preparação Tema: O missionário presbítero para uma Igreja em saída Lema: Ide sem medo para servir
  • 4. Sumário Introdução............................................................................................................ 1 1. Os fundamentos e desafios da missão............................................................ 3 2. Conversão eclesial para uma Igreja“em saída”.............................................. 7 3. Animação e cooperação missionária............................................................. 13 4. Os sujeitos da cooperação e da animação missionária.............................. 17 Conselho Missionário de Seminaristas (Comise)........................................ 22 Siglas................................................................................................................... 26
  • 5. 1 Introdução Recentes documentos da Igreja e o Papa Francisco propõem colocar to- das as atividades de evangelização em chave missionária. Presbíteros e bispos são lideranças fundamentais nessa tarefa e muitos estão empenhados nes- se caminho eclesial. Entretanto, é comum ouvirmos queixas sobre a falta de espírito missionário no clero, sendo urgente uma formação mais focada no eixo pastoral-missionário, conforme sugerem o Documento de Aparecida e as Diretrizes para a Formação dos Presbíteros da Igreja no Brasil (cf. DAp 100e; Doc. 93 da CNBB). Em sintonia com a caminhada da Igreja, as Pontifícias Obras Missionárias (POM) têm a alegria de promover o 2º Congresso Missionário Nacional de Se- minaristas (CMNS), a realizar-se nos dias 9 a 12 de julho de 2015, na PUC Minas, em Belo Horizonte (MG). Motivado pelo tema: “O missionário presbítero para uma Igreja em saída”, e o lema: “Ide sem medo para servir” (Papa Francisco), o evento pretende reunir 300 pessoas entre seminaristas, reitores de seminários, formadores, bispos e convidados. O objetivo é animar e aprimorar a formação missionária dos futuros pres- bíteros em vista de um autêntico espírito missionário. Para envolver o maior número de seminaristas na reflexão sobre essa te- mática elaboramos esta cartilha com quatro roteiros de encontros. O subsídio deveria ser trabalhado pelos seminaristas do Brasil (Filosofia e Teologia) durante o primeiro semestre do ano formativo 2015, como preparação ao Congresso. O texto toma como referência as orientações para a animação missionária da Igreja no Brasil que servem para todos os organismos atuantes na missão. O livrinho apresenta os seguintes temas: 1) Os fundamentos e desafios da missão; 2) Conversão eclesial para uma Igreja “em saída”; 3) Animação e cooperação missionária; 4) Os sujeitos da cooperação e da animação missionária. Os temas são iluminados por textos bíblicos e documentos da Igreja. Algumas perguntas ajudarão a motivar e aprofundar as reflexões. O anexo traz orientações para a organização do Conselho Missionário de Seminarista (Comise). É importante que os participantes do Congresso sejam delegados pela comunidade formativa e levem para o evento as reflexões e as propostas vindas dos encontros de preparação. Como fruto imediato, espera-se o forta- lecimento ou a criação dos Comises, além de outras iniciativas que favoreçam o caminho de uma Igreja “em saída”. Convidamos os bispos, reitores, membros de equipes de formação e pro- fessores de seminários a apoiarem mais esse instrumento em vista de um autên- tico espírito missionário. Desejamos a todos um fecundo trabalho sempre iluminados pelo Espírito de Deus. Brasília, fevereiro de 2015.
  • 6.
  • 7. 3 “Ide, portanto, e fazei que todas as nações se tornem discípulas, bati- zando-as em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo e ensinando-as a observar tudo quanto vos ordenei” (Mt 28,19-20a). Com essas palavras, o Ressuscitado dirige-se a seus discípulos (cf. Mt 28,10) confiando-lhes não apenas uma tarefa, mas uma identidade messiânica (cf. LG 9b) que os proje- tava além de si, no anúncio, no serviço e no testemunho do Reino de Deus ao mundo inteiro. O Concílio Vaticano II definiu “a Igreja peregrina” como “missionária por natureza” (AG 2): essa é sua vocação própria, sua identidade mais profunda (cf. EN 14), sua razão de ser, sua essência estruturante e seu serviço à humanidade (cf. DP 1145; RMi 2). Portanto, a Igreja é chamada a es- tar “em saída” como o seu Senhor que “sabe ir à frente, sabe tomar iniciativa sem medo, ir ao encontro, procurar os afastados e chegar às encruzilhadas dos caminhos para convidar os excluídos” (EG 24). Dizer Igreja é dizer mis- são: “a Igreja nasce da missão e existe para a missão: existe para os outros e precisa ir a todos” (DGAE 2011, 76). Essa vocação da Igreja deve ser assumida por seus discípulos missio- nários, em especial pelos presbíteros, que são lideranças fundamentais na missão. Entretanto, os bispos em Aparecida constatam que “falta espírito missionário em membros do clero, inclusive em sua formação” (DAp 100e). Por isso a urgência de uma formação que coloque a missão no coração dos presbíteros. Para uma mudança nesse cenário, “necessitamos de um novo pentecostes, necessitamos sair ao encontro das pessoas, das famílias, das comunidades e dos povos para lhes comunicar e compartilhar o dom do encontro com Cristo. (...) Não podemos ficar tranquilos em espera passiva em nossos templos, mas é urgente ir em todas as direções” (DAp 548). Os fundamentos e desafios da missão1
  • 8. 4 As Diretrizes para a Formação dos Presbíteros da Igreja no Brasil (Doc. 93 da CNBB) ao falar sobre o fundamento e a finalidade da formação pas- toral-missionária recordam que “a Igreja acolhe o dom da vocação vinda do Senhor, discerne o chamado à luz do Espírito Santo e forma os discípulos missionários, a fim de enviá-los à urgente e inadiável missão de evangelizar (Jo 20,21; DAp 194)” (Doc. 93, 299). A formação pastoral-missionária deve ser o princípio unificador de todo o processo formativo (estudos e práticas pastorais) que qualifica o presbítero para o seu ministério “sempre impreg- nado pela ação do Espírito de Deus” (cf. Doc. 93, 300). Daí a necessidade de uma sólida mística missionária que se expressa numa espiritualidade para entrar no caminho da “conversão”. Isso implica passar de “uma pastoral de mera conservação para uma pastoral decididamente missionária (DAp 370)” (cf. Doc. 98, 301.2). Desafios contemporâneos da missão A tarefa missionária continua a mesma confiada por Jesus aos discípu- los, na montanha da Galileia (cf. Mt 28,16). Contudo, o anúncio do Evangelho parece muito mais complexo hoje do que no passado, porque a humanidade está vivendo uma época de profundas transformações socioculturais que atingem de maneira estrutural a própria percepção da realidade (cf. DGAE 2011, 25; EN 17). No entanto, as luzes e as sombras dessa travessia da família humana (cf. GS 2) se apresentam como sinais dos tempos que nos convidam à escuta e ao discernimento sobre o que “o Espírito diz às Igrejas” (Ap 2,29). Os cenários da atualidade nos provocam repensar a missão em sua totali- dade, para que seja sustentada por uma apropriada reflexão teológica, uma conversão interior, uma clareza de horizontes e uma ousada ação evange- lizadora. Uma renovada visão eclesiológica e missiológica, inaugurada há 50 anos pelo Concílio Vaticano II e suas Constituições Lumen gentium e Gau- dium et spes e pelo Decreto Ad gentes mostra que a missão não é uma ativi- dade da Igreja, mas é uma essência que tem origem no amor fontal do Pai, um amor que não se contém, que transborda, que se comunica e sai de si por sua própria natureza missionária (cf. LG 5; 8; 17; AG 2; DAp 129; 347). Esse amor é a “caridade de Deus Pai, que é Princípio sem Princípio” (AG 2), trinitário em sua divindade e tridimensional em sua abrangência da criação, redenção e glorificação. A missão com suas raízes no amor fontal exige de nós uma entrega generosa. Em suma, Deus é missão: a missão vem de Deus porque Deus é Amor, diz respeito ao que Deus é e não, primeiramente, ao que Deus faz. Esta missão de Deus se manifestou de maneira definitiva com o envio do Filho amado, o Verbo feito carne (cf. Jo 1,14) “que por nós se tornou po-
  • 9. 5 bre, enriquecendo-nos com sua pobreza” (AG 3). Ele “quer comunicar-nos a sua vida e colocar-se a serviço da vida” (DAp 353) aproximando-se de todos para libertá-los das amarras da opressão, do preconceito e da exclusão. Para realizar seu plano de amor, a missão de Deus se revela sobretudo no dinamismo, na efusão e no protagonismo do Espírito Santo, que “já atu- ava no mundo antes da glorificação de Cristo” (AG 4). Presente na vida de Jesus desde sua concepção (cf. Lc 1,35), durante todo o seu ministério (cf. Lc 4,18), até ser entregue pelo Ressuscitado aos discípulos (cf. Jo 20,22), é o Es- pírito que suscita a fé (cf. 1Cor 12,3), descendo também sobre os pagãos (cf. At 10,47) e dirigindo a missão da Igreja aos povos (cf. At 16,6-7). Ao mesmo tempo, “Ele é a alma da Igreja evangelizadora” ao qual pedimos incessante- mente “que venha renovar, sacudir, impelir a Igreja numa decidida saída para fora de si mesma a fim de evangelizar todos os povos” (EG 261). Esta é a razão da escolha do tema para o Congresso: O missionário presbítero para uma Igreja em saída. Palavra de Deus Ler (Jo 20,19-23) O mandato missionário de João nos mostra com clareza a natureza da missão: esta vem de Deus Pai, pelo Filho e pelo Espírito e chega até os discí- pulos, tornando-os assim partícipes plenos da vida divina. Podemos desta- car, nas palavras de Jesus aos discípulos, três expressões que podem ajudar a assimilar melhor o texto: 1. “A paz esteja com vocês”: o Ressuscitado aparece e entra na casa sem ser convidado, ignorando as barreiras do medo e da morte. Ele vem e traz a saudação da plenitude messiânica, “shalom”, mostrando as mãos e o lado. En- tão Ele repete: “shalom!”, como que para dizer: olha aí, o que essa paz custou! Uma paz que custou um alto preço. A missão messiânica que anuncia um novo céu e uma nova terra exige o sacrifício do martírio e o dom total de si. 2. “Como o Pai me enviou, eu também vos envio”: o Pai, o Filho e os dis- cípulos são uma coisa só (cf. Jo 17,21), uma só relação e não cada um por si. A relação com o outro é parte íntima e integrante da natureza de Deus que envolve a todos na mesma missão. Esta missão é também um mandato, uma tarefa grandiosa confiada a pessoas especiais, uma verdadeira investidura. O Pai não envia qualquer um: envia o Filho amado. Desta maneira, a missão é um ato de amor que Ele confia plenamente ao outro, uma incumbência que o próprio Deus gostaria de fazer. 3. “Recebam o Espírito Santo”: o texto de João diz que Jesus “soprou” sobre eles. Esse verbo aparece uma única vez no NT e duas vezes no AT:
  • 10. 6 Deus que cria o ser humano (cf. Gn 2,7) e revitaliza os ossos ressecados (cf. Ez 37,9). É o Espírito da nova aliança, selado no perdão (cf. Jr 31,33ss), que nos dá um coração novo, capaz de viver segundo a Palavra. O dinamismo da missão de Deus se revela por obra do Espírito que nos é comunicado e que nos torna comunicadores de perdão e de misericórdia. Realiza-se assim, por essa graça, um antigo sonho da humanidade: tornar-se como Deus (cf. Gn 3,5). Para refletir 1. Qual é o significado de uma espiritualidade martirial e do “dom total de si” na vida do presbítero? 2. Quais são os sinais de uma autêntica vida no Espírito? Quais são os sinais de uma falta clara de dinamismo missionário nos presbíteros e nas comunidades eclesiais? 3. Quais são as características do seminarista ou presbítero que possui um verdadeiro espírito missionário? Compromisso Quais compromissos vamos assumir para implementar o que acaba- mos de refletir?
  • 11. 7 A partir dos fundamentos trinitários a missão se torna para a Igreja não mais uma atividade entre outras, mas participação na vida divina, o que lhe confere sua identidade. “A Igreja é por sua natureza missionária” (AG 2): a Igreja “é” ao ser enviada, ela se edifica em ordem à missão. Portanto, não é a missão que procede da Igreja, mas é a Igreja que procede da missão de Deus. Os Atos dos Apóstolos mostram com clareza que a Igreja se constitui na medida em que, aos poucos, assume a missão ad gentes. A missão gera a Igreja. Por isso, a Igreja “nasceu em saída” (cf. EG 17a; 20; 24; 46) no mo- mento em que, orientada pelo Espírito, entra em contato com os outros e reencontra a si mesma todas as vezes que sai de si e se abre. Consequentemente, “a Igreja necessita de forte comoção que a impeça de se instalar na comodidade, no estancamento e na indiferença, à margem do sofrimento dos pobres do Continente” (DAp 362). A conversão pastoral e a renovação missionária da qual fala o Documento de Aparecida, refere-se substancialmente a reencontrar uma saída destemida contra todo tipo de acomodação: “trata-se de sair de nossa consciência isolada e de nos lançar- mos, com ousadia e confiança, à missão de toda Igreja” (DAp 363), abando- nando estruturas caducas (cf. DAp 365), transformando as pessoas (cf. DAp 366), assumindo relações de comunhão (cf. DAp 368), adotando práticas pastorais missionárias (cf. DAp 370) e projetando-se além-fronteiras (DAp 376). Por isso, o envio missionário é expressão de uma surpreendente e ale- gre disposição, abertura, liberdade, para além de todas as barreiras. Um mo- delo de Igreja excessivamente rígido, fechado e autorreferencial não é apto para a missão. Muitas vezes, em nossas comunidades, “impõe-se uma con- Conversão eclesial para uma Igreja“em saída”2
  • 12. 8 versão radical da mentalidade para nos tornarmos missionários” (RMi 49). Em outras palavras, precisamos ser evangelizados de novo para tornar-nos cheios de ímpeto e audácia evangelizadora (cf. DAp 549): a Igreja vive esta missão recomeçando cada vez por evangelizar a si mesma. Paradoxalmen- te, o tema da conversão, antes de ser dirigido aos destinatários da missão, é apontado como exigência fundamental para a própria Igreja e todos os seus sujeitos. É preciso recomeçar de Cristo, com a humildade de discípulos, conhecê-lo e reconhecê-lo de novo pelos caminhos da Galileia, no encontro com qualquer situação humana, e deixar que Ele transforme o nosso cora- ção (cf. Lc 24,32). Os horizontes da missão Os horizontes deste movimento de proximidade são sempre geográfi- cos e escatológicos: os confins da terra e o fim do tempo. Crer no Evangelho e na missão é crer que não existem fronteiras irredutíveis para encontrar as pessoas. Se a missão fosse geográfica, cultural, étnica, social ou eclesialmen- te limitada e se dirigisse somente a nós, ela se tornaria excludente. Ao contrá- rio, a paixão pelo mundo, própria da vocação cristã, se expressa no sentir e no vibrar profundamente pela humanidade inteira, e em ser capaz de realizar gestos ousados e concretos de solidariedade, de partilha e de aproximação às pessoas e aos povos. A missão, enquanto elemento estruturante da identidade e da atividade de toda a Igreja, se expressa hoje num quadro complexo de situações e de interlocutores que não permitem mais interpretá-la unilateralmente. Antes de tudo, indica uma dinâmica paradigmática na qual deve-se colocar em chave missionária toda a atividade habitual das igrejas (cf. EG 15). Em segundo lugar, se desdobra em projetos e âmbitos que dependem de contextos e circunstâncias específicas (AG 6). Nos documentos conciliares, o anúncio do Reino como meta da ativi- dade missionária é enfocado por três conceitos diferentes, o da missão, da evangelização e do apostolado. Olhando para o mundo de hoje, à luz do magistério da Igreja, optamos pela distinção de três âmbitos essenciais de missão que requerem tarefas específicas. a) a pastoral, que tem como interlocutores os cristãos e as comunida- des eclesiais constituídas. Quanto à tarefa, estamos no campo da animação pastoral da comunidade cristã: trata-se de animar “pelo fogo do Espírito, a fim de incendiar os corações dos fiéis que frequentam regularmente a co- munidade, reunindo-se no dia do Senhor para se alimentar da sua Palavra e do Pão de vida eterna” (Bento XVI). O objetivo essencial desta tarefa é formar a comunidade eclesial como sujeito vivo da ação missionária, para que seja
  • 13. 9 fermento no mundo, começando por evangelizar a si mesma (cf. EN 15) e dando extensão e vigor à própria evangelização (cf. DP 364). A comunidade representa a grande proposta que a Igreja faz ao mundo com sua missão. A salvação não passa pela simples distribuição de sacramentos, mas pela resposta a um chamado de discipulado missionário que se realiza numa intensa vida de fraternidade. A vida cristã deve, antes de tudo, ser saboreada na participação a pequenos núcleos fraternos, que têm como objetivo um compromisso missionário e que formam uma assembleia junto às outras comunidades na celebração da Eucaristia. Desta maneira a paróquia se torna “uma rede de comunidades” (DAp 172). b) a nova evangelização, com os cristãos que estão afastados da vida da comunidade, como também os que não creem em Cristo no conjunto da sociedade secularizada onde cada Igreja local está inserida (cf. DAp 168; 362; 551; cf. RMi 37). Nesse âmbito, a tarefa é a ação evangelizadora da co- munidade eclesial na sociedade como “sinal mais claro da maturidade da fé” (RMi 49): trata-se de passar “de uma pastoral de mera conservação para uma pastoral decididamente missionária” (DAp 370); de uma pastoral de sociali- zação cristã espontânea a uma pastoral de iniciação cristã; de uma pastoral de acolhida daqueles que estão na Igreja a uma pastoral do ir ao encontro de quantos não conhecem, recusam ou são indiferentes à mensagem evan- gélica; de uma pastoral de afirmação da doutrina e da prática sacramental a uma pastoral inculturada capaz de ressignificar e contextualizar os conteú- dos da fé (cf. EG 116); de uma pastoral atenta à eficiência e à organização a uma pastoral de acompanhamento e de escuta das pessoas (cf. EG 46; 82; 171). A tomada de consciência da missionariedade deve proporcionar um processo de saída: não podemos esperar que as pessoas venham a nós, precisamos nós ir ao encontro delas e anunciar-lhes a Boa Nova ali mesmo onde se encontram. Esse processo se expressa numa prática eclesial focada no “primeiro anúncio” (cf. EG 164), realizada por todo o Povo de Deus (cf. EG 114), na autêntica opção pelos pobres (cf. EG 198) e na constante saída para as periferias (cf. EG 30). Quem determina, porém, a qualidade profética dessa prática são os dois últimos critérios, os pobres e as periferias: “a própria be- leza do Evangelho nem sempre a conseguimos manifestar adequadamente, mas há um sinal que nunca deve faltar: a opção pelos últimos, por aqueles que a sociedade descarta e lança fora” (EG 30). Isso diz respeito à essência da ação evangelizadora: “a nova evangelização é um convite a reconhecer a força salvífica das suas vidas [dos pobres], e a colocá-los no centro do cami- nho da Igreja. Somos chamados a descobrir Cristo neles” (EG 198). c) a missão ad gentes, que tem como interlocutores aqueles que não conhecem Jesus Cristo no meio de outros povos e sociedades, onde a pre- sença da Igreja não está suficientemente estruturada (cf. RMi 33; EG 14).
  • 14. 10 A terceira linha de ação essencial para uma Igreja em estado permanente de missão é a cooperação missionária e a tarefa diz respeito à missão ad gentes, a todos os povos. Trata-se da participação de cada Igreja local na missão universal, e da fundamental solidariedade de cada comunidade com os outros povos e com as outras igrejas espalhadas pelo mundo afora: “o Evangelho possui um critério de totalidade que lhe é intrínseco: não cessa de ser Boa Nova enquanto não for anunciado a todos” (EG 237). De forma alguma a missão e a pertença eclesial podem ser pensadas somente dentro de perímetros paroquiais, diocesanos e nacionais: “seria um erro deixar de promover a atividade evangelizadora fora do Continente com o pretexto de que ainda há muito para fazer na América” (EAm 74). A universalidade é a alma da missão e do seguimento discipular, pois a Igreja foi constituída como “sacramento universal de salvação” (LG 48; AG 1), isto é “sinal e ins- trumento da união íntima com Deus e da unidade de todo gênero humano” (LG 1). Numa época de globalização o cristão é chamado, por vocação, a ser universal, ou seja, uma pessoa que tem responsabilidade não só sobre si e sua comunidade, mas sobre o mundo inteiro. Sobre esse último âmbito é dever lembrar que: “sem a missão ad gentes, a própria dimensão missionária da Igreja ficaria privada de seu significado fundamental e de seu exemplo de atuação”, e por isso “é preciso evitar que (...) se torne uma realidade diluída na missão global de todo povo de Deus, ficando, desse modo, descurada ou esquecida” (RMi 34). Palavra de Deus Ler (At 1, 3-8) O começo do livro dos Atos dos Apóstolos revela algo muito interes- sante. O Ressuscitado aparece aos discípulos novamente e durante quarenta dias – uma vida inteira, segundo o simbolismo do número 40 – e lhes fala do Reino de Deus. No fim, os apóstolos perguntam: “Senhor, é agora que vais restaurar o Reino para Israel?” Não tinham entendido nada da mensagem de Jesus: o Reino de Deus era outra coisa. O grupo dos apóstolos estava ainda muito preso a uma visão nacionalista, etnocêntrica e exclusivista do Reino. Iria ainda demorar para que compreendessem a verdadeira proposta de Je- sus. No livro dos Atos, Lucas revela como a comunidade começa a tomar consciência lentamente e também dolorosamente. Ele mostra que está acon- tecendo alguma coisa de diferente na medida em que o Espírito a empurra e a conduz a incluir na perspectiva do Reino os samaritanos, os prosélitos, os tementes a Deus, os pagãos merecedores e, enfim, os pagãos em massa. Sete são as etapas do nascimento da Igreja em resposta à missão que lhe foi confiada: (1) antes de Pentecostes encontramos um grupo acanha-
  • 15. 11 do aguardando a restauração do Reino de Israel (cf. At 1,6); (2) durante o Pentecostes, o Espírito desce sobre os apóstolos que começam a anunciar, mas somente aos judeus (cf. At 2,5); (3) com a pregação de Estevão começa a avançar a convicção de que o Evangelho precisa ir mais além (cf. At 7); (4) Felipe prega na Samaria e converte o eunuco etíope (cf. At 8); (5) Pedro en- contra o centurião Cornélio e o Espírito desce também sobre os pagãos (cf. At 10); (6) em Antioquia, o Evangelho é anunciado também aos pagãos e os membros da comunidade recebem o nome de “cristãos” (cf. At 11,26); (7) a Igreja recém-nascida, como organização distinta da sinagoga, se molda aos poucos em torno da tarefa missionária ad gentes, para constituir uma comu- nidade multiétnica e multicultural (cf. At 13-28). Nesse sentido, a missão ad gentes é a mãe da Igreja. Literalmente, a mis- são gera a Igreja. Antes da missão não havia Igreja: havia um grupo judaico no meio de outros grupos judaicos, que aguardava ansioso a restauração do Reino de Israel. A missão ad gentes, a todos os povos, é agora a grande tarefa que une os discípulos, os alimenta, canaliza suas energias, cura seus pecados e lhes oferece um desafio e uma visão: a comunidade cristã deve a própria origem ao anúncio apostólico do Evangelho e a própria vitalidade em perpetuar este anúncio. O projeto de Jesus é de lançar a Igreja para a missão, começando por Jerusalém (cf. Lc 24,47), na Judeia e na Samaria, até os extremos da terra. Podemos encontrar aqui uma referência aos nossos âmbitos: a comunidade cristã, a sociedade na qual vivemos e todos os povos da terra. Para refletir 1. Qual o significado da expressão “uma Igreja em saída”? O que nos sugere? 2. Quais seriam as prioridades de uma autêntica conversão missionária do presbítero na Igreja? Por onde começar? 3. Quais elementos não deveriam faltar num Projeto pastoral-missio- nário comunitário, paroquial ou diocesano? Compromisso Quais compromissos vamos assumir para viver o que acabamos de estudar?
  • 16.
  • 17. 13 A missão da Igreja hoje se articula em torno destes três compromissos: animação pastoral voltada à conversão eclesial; ação evangelizadora, voltada a um testemunho profético dos cristãos junto à sociedade; e cooperação missionária, voltada à participação de cada Igreja local na missão universal, ad gentes. É de suma importância compreender estas três linhas de ação como intimamente interconexas. Sobre esse último aspecto da cooperação missionária, precisamos nos deter um pouco mais. A III Conferência Geral do Episcopado Latino-Ame- ricano realizada em Puebla (México), em fevereiro de 1979, teve palavras de forte comprometimento com a caminhada missionária do Continente: “Fi- nalmente, chegou para a América Latina a hora de intensificar os serviços recíprocos entre as Igrejas particulares e estas se projetarem para além de suas próprias fronteiras, ad gentes. É certo que nós próprios precisamos de missionários, mas devemos dar de nossa pobreza. Por outro lado nossas Igrejas podem oferecer algo de original e importante; o seu sentido de sal- vação e libertação, a riqueza de sua religiosidade popular, a experiência das Comunidades Eclesiais de Base, a floração de seus ministérios, sua esperança e a alegria de sua fé. Já se realizaram esforços missionários que se podem aprofundar e se devem ampliar” (DP 368). Passados quase quatro décadas, porém, os passos nessa direção apontada por Puebla foram tímidos e insu- ficientes. Contudo, Aparecida renovou mais uma vez o compromisso de Puebla, almejando uma nova primavera da missão ad gentes na América Latina (cf. DAp 379): “o mundo espera de nossa Igreja latino-americana e caribenha um compromisso mais significativo com a missão universal em todos os Conti- Animação e cooperação missionária3
  • 18. 14 nentes. Para não cairmos na armadilha de nos fechar em nós mesmos, de- vemos formar-nos como discípulos missionários sem fronteiras, dispostos a ir ‘à outra margem’, àquela onde Cristo ainda não é reconhecido como Deus e Senhor, e a Igreja não está presente” (DAp 376). Para que isso aconteça de maneira significativa são precisos estímulos e articulações. A cooperação missionária “A participação das comunidades eclesiais e de cada fiel na realização deste desígnio divino recebe o nome de cooperação missionária” (CMi 2). A princípio, por nossa própria vocação, não somos nós os donos da missão: a missão é de Deus junto à qual somos chamados a cooperar. Por isso, “tal cooperação radica-se e concretiza-se, antes de mais nada, no estar pessoal- mente unidos a Cristo (...). A participação na missão universal, portanto, não se reduz a algumas atividades isoladas, mas é o sinal da maturidade da fé e de uma vida cristã que dá fruto” (RMi 77). Deste modo, a cooperação missionária é aquela ação que promove a efetiva participação do Povo de Deus na missão universal. A missão por sua natureza é sempre uma tarefa compartilhada, é um verdadeiro exercício de comunhão intereclesial. Esta participação se realiza essencialmente em três formas: pela comunhão espiritual (oração, sacrifício e testemunho de vida), pela comunhão dos bens materiais (ajudas materiais com os projetos) e pela entrega da própria vida na missão ad gentes, incentivada por uma específica animação vocacional. Intimamente unido a Cristo, o presbítero também é chamado a cooperar na missão universal da Igreja como expressão da ma- turidade da Igreja local. A animação missionária “A cooperação é o primeiro fruto da animação missionária, entendida como um espírito e uma vitalidade que impele os fiéis, as instituições e as comunidades a uma responsabilidade universal orientada ad gentes. Por isso, toda iniciativa de animação missionária se dirige sempre para o seu objetivo: formar o povo de Deus para a missão universal específica, suscitar boas e numerosas vocações missionárias, promovendo toda forma de cooperação na evangelização” (CMi 2; cf. RMi 83). Animação significa comunicar ânimo, vida, espírito. Animação missionária é aquela ação pastoral de motivação e conscientização que quer tornar as pessoas, as comunidades, as instituições efetivamente missionárias, além-fronteiras. Animar missionariamente signi- fica comunicar uma espiritualidade onde a vida se torna missão (cf. EG 273), formar uma mentalidade que se transforma em hábitos permanentes. O primeiro compromisso da animação missionária é, portanto, “formar os discípulos numa espiritualidade da ação missionária, que se baseia na
  • 19. 15 docilidade ao impulso do Espírito, à sua potência de vida que mobiliza e transfigura todas as dimensões da existência” (DAp 284). Consequentemente, tarefas concretas da animação missionária, cujo objetivo é suscitar a cooperação missionária ad gentes, são informar, for- mar, promover eventos de sensibilização, motivação e compromisso junto ao Povo de Deus sobre a dimensão universal da missão. “A educação dos futuros sacerdotes no espírito missionário deve ser tal que o sacerdote se sinta e atue, ali onde se encontre, como um pároco do mundo, ao serviço de toda a Igreja missionária. Ele é o animador nato e o primeiro responsável do despertar da consciência missionária dos fiéis” (...) (João Paulo II, Mensagem para o Dia Mundial das Missões de 1990). Palavra de Deus Ler (Mt 28,16-20) O epílogo do Evangelho de Mateus diz respeito a uma das passagens mais importantes que fundamenta a missão universal da Igreja. Muito mais do que isso, é um compêndio de toda a narrativa mateana, um condensado de elementos teológicos onde o autor pretende descrever com precisão o que é a Igreja: uma comunidade de irmãos praticantes da Palavra, que en- contram sua verdadeira identidade quando são envolvidos em missão para comunicar um novo estilo de vida e uma nova visão da realidade. O grupo fragilizado e desfalcado dos onze discípulos se dirige para a Galileia, terra fronteiriça e marginalizada que hoje chamaríamos de periferia. Esta é a terra de missão de Jesus, que se torna agora o ponto de partida para uma nova missão. A cena acontece numa montanha, a mesma montanha das Bem-aven- turanças. A montanha na Bíblia é o lugar do encontro com Deus, mas tam- bém é o lugar da escalada para ir ao encontro de Deus (cf. Sl 24,3). Ao ver Jesus, os discípulos se ajoelham, porém alguns duvidam: a dú- vida reflete o penoso caminho da comunidade em reconhecer Jesus como o Senhor da história. Por sua vez, Jesus fala logo de sua autoridade, que não é a prometida por satanás (cf. Mt 4,9), mas aquela conferida pela cruz (cf. Mt 27,54). Em seguida, as palavras do grande mandato missionário se articulam em torno de quatro verbos: ide, fazei discípulos, batizai e ensinai. No texto grego, porém, somente um destes quatro verbos está na forma imperativa, a indicar o verdadeiro objetivo da missão: esse verbo é “fazei discípulos”. Os três verbos que o acompanham (andando, batizando, ensinando) são claramente subor- dinados e descrevem a forma de como essa missão deve acontecer. O que parece ser um programa proselitista, na realidade precisa ser
  • 20. 16 interpretado sob a ótica teológica do próprio Evangelho de Mateus para o qual o discípulo não é um prosélito de uma nova religião, mas é o praticante da Palavra. Quem pratica essa Palavra, a nova lei das Bem-aventuranças, está salvo. Quem não as pratica, mas se limita a dizer “Senhor, Senhor!” (cf. Mt 7,21) está condenado. Na prática da misericórdia e do perdão está a salvação da humanidade, de todos os povos e de todas as pessoas. Por isso, os discípulos são chama- dos a “fazer discípulos todos os povos”, e não a “fazer discípulos entre todos os povos”, como aparece em algumas traduções. Para refletir 1. Que lugar ocupam na vida do presbítero temas como o anúncio explícito da Boa Nova, a conversão ao Evangelho por parte de quem ainda não é cristão, o batismo em nome da Trindade e o envio além-fronteiras? 2. Qual é o papel do presbítero na animação e cooperação missionária para animar a comunidade a cumprir o mandato de Jesus: “fazei discípulos”, conforme Mt 28, 16-20? 3. De que maneira a missão ad gentes pode se tornar verdadeiramente parte da pastoral ordinária nas nossas comunidades cristãs? Compromisso Quais compromissos vamos assumir para colocar em prática o que acabamos de refletir?
  • 21. 17 A cooperação e a animação missionária são essencialmente obras da Igreja local (cf. RMi 83), porque a missão ad gentes é dever fundamental de todo Povo de Deus no seu conjunto (cf. AG 35), de cada diocese e paróquia (cf. AG 37) e de cada um de seus agentes: bispos (cf. AG 38), presbíteros (AG 39); religiosos e religiosas (cf. AG 40), leigos e leigas (cf. AG 41). Por isso, todos são convidados a uma profunda renovação interior, “para que tomem viva consciência das próprias responsabilidades na difusão do Evangelho e assumam a parte que lhes compete na obra missionária junto dos povos” (AG 35). Na escolha da Igreja local como sujeito da missão (cf. LG 26), o Vaticano II se refere a ela não apenas como protagonista da missão territorial, mas também da missão universal. O adjetivo local não significa uma restrição da universalidade: ao contrário, indica o lugar no qual a universalidade deve concretamente se mostrar. Há, portanto, uma mútua inclusão entre Igreja local e Igreja universal. A Igreja universal não é a soma das Igrejas locais (cf. EN 62), e nem é identificável com a Igreja de Roma. Trata-se de uma dimen- são essencial da Igreja que se expressa na comunhão entre as Igrejas locais (cf. DAp 166). No que diz respeito propriamente ao serviço de articulação e organiza- ção das iniciativas ligadas à missão ad gentes, a Congregação para a Evan- gelização dos Povos com sede em Roma é o organismo central encarregado, por mandato pontifício, de dirigir e coordenar as atividades no âmbito uni- versal. Tarefa deste dicastério é: ter direta competência nos assim chamados “territórios de missão” (cf. RMi 37a); providenciar missionários segundo as necessidades mais urgentes das regiões; organizar um plano de ação; ema- Os sujeitos da cooperação e da animação missionária4
  • 22. 18 nar diretrizes para a evangelização; oferecer impulsos iniciais aos projetos missionários; coordenar a coleta eficaz de subsídios e distribui-los segundo a necessidade de cada território (cf. AG 29; PB 85-92; RMi 75). Entretanto, no trabalho específico de animação e de cooperação missionária, nas Igrejas lo- cais, a Congregação para a Evangelização dos Povos se serve especialmente das quatro Pontifícias Obras Missionárias (POM): a) a Obra da Propagação da Fé, que tem a tarefa de promover a coope- ração missionária nas comunidades cristãs, particularmente nos jovens, nas famílias, nos idosos e nos enfermos; b) a Infância e Adolescência Missionária, que tem como finalidade edu- car as novas gerações no espírito missionário; c) a Obra de São Pedro Apóstolo, que se ocupa da formação do clero local nas Igrejas recém-formadas; d) a União Missionária, que tem como incumbência a animação missio- nária dos presbíteros, dos seminaristas, religiosos, religiosas, leigos e leigas. As três primeiras Obras foram declaradas Pontifícias pelo Papa Pio XI, em 1922. A União Missionária foi reconhecida como Pontifícia, em 1956, pelo Papa Pio XII. Com sede em Brasília (DF), as POM no Brasil contam com um diretor nacional e quatro secretários que compõem a Equipe de coordenação. Existem também, na Igreja local, organismos de coordenação e atuação em vários setores, direcionados para a missão ad gentes. Essas instituições trabalham em comunhão com a Congregação para a Evangelização dos Po- vos e estão ligadas à Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), a saber: a) a Comissão Episcopal para a Ação Missionária e Cooperação Inte- reclesial, junto com a Comissão Episcopal para a Amazônia e a Comissão Episcopal para a Missão Continental. b) Temos ainda as congregações de Vida Consagrada e as sociedades de Vida Apostólica, com carisma especificamente ad gentes, e suas articula- ções junto à Conferência dos Religiosos do Brasil (CRB). c) Contamos ainda com organismos como: o Centro Cultural Missio- nário (CCM), cuja finalidade é a formação missionária específica; o Conselho Indigenista Missionário (Cimi), que acompanha os povos indígenas; a Pas- toral dos Brasileiros no Exterior (PBE); as associações missionárias leigas, os padres fidei donum e os grupos de animadores missionários. A articulação missionária no Brasil “Para alcançar uma maior unidade e eficácia operativa na animação e cooperação, e para evitar concorrências e paralelismos, a Conferência Epis- copal constitui um Conselho Missionário Nacional (Comina), do qual se sirva
  • 23. 19 para programar, executar e rever as principais atividades de cooperação em nível nacional” (CMi 12). No Brasil, o Comina surgiu em 1972. Hoje é com- posto por presidentes, diretores, secretários, assessores e representantes de diversos organismos eclesiais e missionários, e de todos os regionais da CNBB, segundo o próprio regulamento. Sua função é coordenar a articula- ção das entidades de animação e cooperação missionária no país, principal- mente as relações entre a CNBB e a CRB com as POM (cf. CMi 13-14; DAp 378), fomentando iniciativas em âmbito nacional. O Comina reúne-se em Assembleia Ordinária a cada ano. Tem como presidente o Bispo Presidente da Comissão Episcopal da Ação Missionária e Cooperação Intereclesial e como Secretário Executivo o Assessor da mesma Comissão. Atua através de uma Equipe Executiva formada pelos presidentes, diretores e assessores dos principais organismos. De forma análoga ao Comina, são constituídos também os Conselhos Missionários Regionais (Comires), formados por responsáveis de organis- mos missionários e pelos representantes das dioceses de cada Regional da CNBB, segundo o próprio regulamento. Por sua vez, cada diocese criará o seu Conselho Missionário Diocesano (Comidi), presidido pelo próprio bis- po, reunindo responsáveis de organismos missionários e representantes de todas as paróquias de sua jurisdição, tendo um sacerdote nomeado “para promover eficazmente as atividades em favor das missões, especialmente as Pontifícias Obras Missionárias” (CDC 791.2; cf. CMi 9). As paróquias tam- bém são chamadas a formar o próprio Conselho Missionário Paroquial (Co- mipa), que tem como objetivo promover eventos de animação missionária envolvendo o conjunto de suas comunidades, pastorais e movimentos. En- fim, assinalamos com alegria o surgimento dos Conselhos Missionários de Seminaristas (Comises) em muitas casas de formação presbiteral pelo Brasil afora: o objetivo desta articulação é garantir uma formação missionária aos candidatos ao ministério ordenado, por meio de iniciativas específicas de animação e engajamento, de modo que “não exista um só clérigo em que não arda este sagrado fogo de caridade pelo apostolado missionário” (RE 9). É fundamental que os seminaristas e presbíteros conheçam adequa- damente os organismos de animação e cooperação missionária e desde já se insiram em sua dinâmica como articuladores capazes de impulsionar as comunidades para a missão. O próprio ardor missionário do presbítero deve contagiar todo o povo de Deus. “Fiel ao modelo do Mestre, é vital que hoje a Igreja saia para anunciar o Evangelho a todos, em todos os lugares, em todas as ocasiões, sem demora, sem repugnâncias e sem medo” (EG 23). Como vemos, o papa Francisco é o primeiro a nos animar. É nessa perspectiva que se insere o 2º Congresso Missionário Nacional de Seminaristas. Motivado pelo tema “O missionário presbítero para uma
  • 24. 20 Igreja em saída”, e o lema “Ide sem medo para servir”, o evento visa aprimo- rar a formação missionária dos futuros presbíteros à luz dos documentos da Igreja sobre a missão e a formação. Agradecemos a Deus por mais essa graça e pedimos as luzes do Espí- rito Santo para que o Congresso produza abundantes frutos. Palavra de Deus Ler (2 Cor 8,7-15) Os capítulos 8 e 9 da 2ª Carta aos Coríntios, assim como o final da Carta aos Romanos (cf. Rm 15,25-32) e da 1ª Carta aos Coríntios (cf. 16,1-4), procu- ram motivar as comunidades cristãs a participar da grande coleta financeira em benefício da comunidade de Jerusalém. É um compromisso que Paulo tomou para si e que se tornou cada vez mais prioritário à medida que sua missão se aproximava do fim. Ele próprio encarregou-se de alimentá-lo com significados cada vez mais profundos, pois a comunhão de suas igrejas com a igreja de Jerusalém, de onde partira o Evangelho de Cristo, apareceu a seus olhos como um valor irrenunciável. As promessas dos profetas que viam os povos subir a Jerusalém para reconhecer o único Deus e para oferecer-lhe seus dons parecem realizar-se, aos olhos de Paulo, por meio dessa coleta. O mais importante para nós é ver como Paulo articula essa obra de co- operação missionária e como motiva seus sujeitos. Em 2 Cor 8,4, falando do exemplo dos cristãos da Macedônia, encontramos uma frase que sintetiza a animação missionária paulina: “nos rogaram a graça (charis) de tomarem parte (koinonia) nesse serviço (diakonia) em favor dos santos”. Em primeiro lugar, para Paulo, participar da coleta faz parte da pró- pria natureza da graça. Pessoas, cujas vidas foram transformadas pela graça, termo que aparece dez vezes em 2Cor 8-9, não podem não agir generosa- mente. A graça só pode ser realmente experimentada quando as pessoas se tornam espontaneamente generosas. E esta é a fonte da alegria, pois “Deus ama quem dá com alegria” (9,7). Mas também, a coleta é motivada pela partilha. Paulo considera óbvio que os cristãos queiram servir uns aos outros e busquem a igualdade entre eles. Essa partilha não deve ser limitada à Igreja local, nem mesmo às igrejas da região, mas precisa atravessar os mares para chegar à outra Igreja ne- cessitada, sem contar que com essa Igreja todas as outras têm uma dívida espiritual. Seja como for, para Paulo, a interdependência do Corpo de Cristo não está restrita às relações internas das comunidades. Enfim, o serviço aos pobres deve ser motivado pela ágape. Por meio da diakonia as igrejas paulinas colocam-se como administradoras da graça de Deus. A carestia que atingiu a Judeia no ano 48 não podia deixar ninguém
  • 25. 21 indiferente. A urgência da situação exigia pragmatismo e eficácia. Por isso Paulo organiza, articula, busca ajuda, tem seus colaboradores e constrói uma verdadeira rede. Se de um lado o Apóstolo está preocupado com a participa- ção do sujeito e com o compromisso da pessoa, por outro, quer que o gesto não fique somente na dimensão espiritual autorreferencial, mas assuma uma concretude efetiva (8,11). Hoje, a Coleta do Dia Mundial das Missões, por meio da Campanha Missionária promovida, todos os anos, pelas POM no penúltimo domingo de outubro é uma maneira concreta de viver a solidariedade e a partilha com as comunidades mais necessitadas. Para refletir 1. Que importância tem a gratuidade na nossa vida, na vida da Igreja e no discernimento da nossa vocação? Como crescer na prática da gratuidade? 2. Por que é importante para o seminarista e o presbítero conhecerem e se envolverem com os organismos de animação e cooperação missionária da nossa Igreja? 3. Paulo não se limita a realizar a coleta: sente também a necessidade de levar as pessoas com ele, de motivá-las sem obrigá-las (2Cor 8,8). Qual o significado desta prática no ministério presbiteral? Compromisso Fazer uma síntese do estudo realizado e enviar cópia para as Pontifí- cias Obras Missionárias em Brasília (DF). A mesma síntese deve ser levada ao Congresso, pelos participantes, como contribuição do seu Seminário na reflexão sobre a temática.
  • 26. 22 Conselho Missionário de Seminaristas (Comise) 1. Natureza A Pontifícia União Missionária – Obra fundada pelo Bem-aventurado padre Paulo Manna, em 1916, e declarada Pontifícia pelo papa Pio XII, em 1956 – tem por finalidade “educar a sensibilização missionária dos sacerdo- tes, dos seminaristas, dos membros dos institutos masculinos e femininos de Vida Consagrada e das Sociedades de Vida Apostólica, e dos seus can- didatos, bem como dos missionários leigos comprometidos com a missão universal” (CMi 4). Para realizar essa tarefa, a União Missionária serve-se do Conselho Missionário de Seminaristas (Comise), um organismo dos seminários e casas de formação da Igreja católica. 2. Objetivo Proporcionar aos futuros presbíteros e candidatos à Vida Religiosa Consagrada uma sólida espiritualidade e formação missionária capaz de en- frentar os desafios da missão universal da Igreja. 3. Fundamento A existência do Comise se fundamenta em documentos da Igreja: 1. Ela é missionária por sua própria natureza e seus ministros devem ser formados com “verdadeiro espírito católico”, para “se habituarem a ultra- passar os limites da diocese, da nação ou do rito, e a ajudar as necessidades de toda a Igreja, dispostos a pregar o Evangelho em toda a parte” (OT 20). 2. “É de desejar que não exista um só clérigo em que não arda este sa- grado fogo de caridade pelo apostolado missionário” (RE 9). 3. “O dom espiritual, recebido pelos presbíteros na Ordenação, não os prepara para uma missão limitada e determinada, mas sim para uma missão imensa e universal de salvação, ‘até os confins da terra’ (At 1,8); com efeito, todo o ministério sacerdotal participa da amplitude universal da missão con- fiada por Cristo aos Apóstolos" (PO 10). “Assim, pois, todos os sacerdotes ‘hão de estar profundamente persuadidos de que sua vida foi consagrada também para o serviço das missões’ (AG 39): todo sacerdote é missionário por sua natureza e vocação (...) ‘a vocação pastoral dos sacerdotes é grande (...) é universal: é dirigida a toda a Igreja e, portanto, é também missionária’ (...). ‘Todo sacerdote é propriamente missionário para o mundo’ (...) e deve
  • 27. 23 ‘oferecer-se ao Espírito Santo e ao bispo para ir, como enviado a pregar o Evangelho mais além dos confins de seu país’" (João Paulo II, Mensagem para o Dia Mundial das Missões de 1990). 4. “A educação dos futuros sacerdotes no espírito missionário deve ser tal que o sacerdote se sinta e atue, ali onde se encontre, como um pároco do mundo, ao serviço de toda a Igreja missionária. Ele é o animador nato e o primeiro responsável do despertar da consciência missionária dos fiéis” (...) (João Paulo II, Mensagem para o Dia Mundial das Missões de 1990). 5. “As Igrejas particulares da América são chamadas a estender seu ím- peto evangelizador para além das fronteiras do seu Continente. Não podem reservar só para elas as riquezas imensas do seu patrimônio cristão. Devem levá-lo ao mundo inteiro e comunicá-lo a quantos ainda o ignoram. Trata-se de muitos milhões de homens e mulheres que, sem a fé, padecem da mais grave das pobrezas. Diante de tal pobreza, seria um erro deixar de promover a atividade evangelizadora fora do Continente com o pretexto de que ainda há muito para fazer na América, ou à espera de se chegar primeiro a uma situação, fundamentalmente utópica, de plena realização da Igreja na Amé- rica” (EAm 74). 6. “Todos os sacerdotes devem ter um coração e uma mentalidade mis- sionária, estarem abertos às necessidades da Igreja e do mundo, atentos aos mais distantes e, sobretudo, aos grupos não cristãos do próprio meio. Na oração e, em particular no sacrifício eucarístico, sintam a solicitude de toda a Igreja pela humanidade” (RMi 67). 7. A Conferência de Aparecida (2007) fez um apelo à conversão pastoral e renovação missionária da Igreja no Continente. Os bispos pediram que os batizados, em especial os presbíteros, se formem “como discípulos missio- nários sem fronteiras, dispostos a ir ‘à outra margem’, àquela onde Cristo ainda não é reconhecido como Deus e Senhor, e a Igreja não está presente” (cf. DAp 376). Agora, o Papa Francisco vem propondo colocar todas as ati- vidades de evangelização em chave missionária para formar uma Igreja em saída (cf. EG 20). Os seminaristas, presbíteros, diáconos, bispos e religiosos são lideranças fundamentais nessa tarefa.
  • 28. 24 4. Atividades 1. Organizar encontros periódicos com os membros do Comise para refletir e estudar temas de espiritualidade e formação missionária. 2. Promover, ao longo do ano, de acordo com a direção do seminário, para todos os seminaristas, formação missionária (Formise), simpósios, con- gressos, retiros e jornadas sobre os desafios da missão. (Convidar missioná- rios para partilhar suas experiências). 3. Participar de cursos, formações (Formise), eventos e congressos missio- nários diocesanos, regionais e nacionais, bem como continentais (CAM - Comlas). 4. Divulgar, junto aos seminaristas, meios de comunicação e notícias sobre contextos e situações missionárias (livros atualizados e documentos sobre a missão, informativos, revistas missionárias, portais, redes socais, acontecimentos das missões no mundo). 5. Incentivar e organizar experiências missionárias para seminaristas dentro e fora da diocese (ex.: Projetos Igrejas-Irmãs, Experiências de férias em Santarém – PA e Porto Velho – RO, entre outras). 6. Insistir junto à direção do seminário ou da faculdade para que nos programas dos estudos teológicos a Missiologia tenha um lugar de destaque. 7. Fornecer contatos (endereços eletrônicos e redes socais) de missio- nários e missionárias além-fronteiras para fortalecer a comunhão com eles através da comunicação, oração e ajuda financeira. 8. Estabelecer diálogo, intercâmbio e cooperação com os organismos e instituições missionárias atuantes na diocese (Comire, Comidi, Comipa, gru- pos de animação, Conselho Indigenista Missionário, centros de formação). 9. Favorecer a criação e a animação dos Conselhos Missionários Paro- quiais (Comipas) nas paróquias, começando por aquelas onde os seminaris- tas fazem pastoral. 10. Apoiar os grupos de Infância e Adolescência Missionária (IAM), Ju- ventude Missionária (JM), Famílias Missionárias (FM), Idosos e Enfermos Missionários que são atividades da Pontifícia Obra da Propagação da Fé para animação e cooperação missionária. 11. Realizar no Seminário e casas de formação a Campanha Missionária do mês de outubro, com a Novena e a coleta do Dia Mundial das Missões (penúltimo domingo de outubro), bem como iniciativas de ajuda a missioná- rios ou campanhas de solidariedade em casos emergenciais. 12. Organizar o Cofrinho Missionário para a oferta pessoal e comunitária como fruto de sacrifícios livremente assumidos ou de iniciativas promovidas. A atenção aos grandes problemas da missão e da humanidade não dispensa os membros do Comise de um generoso engajamento na vida do Seminário. Pelo contrário, essa visão universal deve multiplicar a corajosa dedicação aos problemas domésticos.
  • 29. 25 5. Organização 1. Sejam membros do Comise os seminaristas que desejarem coorde- nar a animação missionária do Seminário, com o conhecimento do reitor. 2. O Comise pode ser organizado no âmbito do Seminário, Diocese, Província Eclesiástica ou Regional (unindo várias casas). 3. A coordenação do Comise é composta pelo coodernador, secretário, tesoureiro e assessor de comunicação. Para garantir continuidade, recomen- da-se a participaçao de seminaristas das várias etapas acadêmicas (Filosofia e Teologia). 4. Cabe à coordenação garantir o funcionamento do Comise, preparar suas reuniões e atividades e zelar pelo cumprimento da programação anual. 5. O coordenador do Comise faz parte da Equipe Executiva do Comidi (na diocese) e do Comire (em âmbito Regional). 6. Para acompanhar a caminhada do Comise convêm dispor de um assessor ou diretor espiritual (do seminário ou da Igreja local) escolhido em coordenação com a equipe de formação. O secretariado nacional da Pontifícia União Missionária em Brasília (DF) oferece assessoria e acompanha a organização e a articulação dos Comises e iniciativas de formação missionárias nos seminários e casas de formação. É importante que o trabalho seja feito em colaboração com os Comires e bispos referenciais para a missão nos regionais da CNBB.
  • 30. 26 Siglas AG Ad gentes. Decreto sobre a atividade missionária - Concílio Vaticano II. CDC Código de Direito Canônico. CMi Cooperatio Missionalis. Instrução da Congregação para a Evangelização dos Povos. DAp Documento de Aparecida. V Conferência do CELAM. DGAE Diretrizes Gerais da Ação Evangelizadora da Igreja no Brasil DP Documento de Puebla. III Conferência do CELAM EAm Ecclesia in America. Exortação Apostólica Pós-sinodal do Papa João Paulo II. EG Evangelii Guadium. Exortação Apostólica do Papa Francisco. EN Evangelii Nuntiandi. Exortação Apostólica do Papa Paulo VI sobre a Evangelização. GS Gaudium et spes.Constituição pastoral - Concílio Vaticano II. LG Lumen gentium. Constituição dogmática - Concílio Vaticano II. OT Optatam totius. Decreto sobre a formação presbiteral - Concílio Vaticano II. PO Presbyterorum ordinis. Decreto sobre o ministério e vida dos presbíteros - Concílio Vaticano II. RE Rerum Ecclesiae. Encíclica do Papa Pio XI sobre a ação missionária. RMi Redemptoris Missio. Encíclica do Papa João Paulo II sobre a missão.
  • 31.
  • 32. 28 SGAN 905 – Conjunto B – 70790-050 Brasília – DF Tel. (61) 3340.4494 | E-mail: uniao@pom.org.br www.pom.org.br São Francisco Xavier “AviagemdeirdesteportoàChina é trabalhosa e perigosa, eu não sei o que sucederá, ainda que tenha grande espe-rança de que tudo correrábem.Seacasoesteanonão entrar em Cantão, irei, como acima disse, a Sião. E se, de Sião, para o ano, não for à China, irei para a Ín- dia, ainda que muita esperança te- nha de ir à China”. SantaTeresinha do Menino Jesus “Compreendi que o Amor encerra todas as vocações e que o Amor é tudo!... então, em um momento de alegria delirante, exclamei: encon- trei finalmente a minha voca-ção, a minha vocação é o Amor! No cora- ção da Igreja minha Mãe, eu serei o Amor,assimsereitudo,assimomeu sonho será realizado”.