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CAMPANHA DA
  FRATERNI DADE 2013
                       JUVENTUDE
  F RAT E R N I DA D E E




“Eis-me aqui, envia-me”                                             (Is 6, 8)


                                              Dom Eduardo Pinheiro da Silva, sdb
                           [Comissão Episcopal Pastoral para a Juventude – CNBB]
2
•   Juventude: 15 a 29 anos (CONJUVE)
•   Olhar a realidade dos jovens
•   Entendê-los e auxiliá-los (impacto cultural)
•   Solidarizar-se: sofrimentos e angústias
•   Reavivar-lhes: participação e transformação




3
“Acolher os jovens
                      no contexto de mudança de época,
           propiciando caminhos para seu protagonismo
                          no seguimento de Jesus Cristo,
                                      na vivência eclesial
              e na construção de uma sociedade fraterna
    fundamentada na cultura da vida, da justiça e da paz”

4
> NÍVEL PESSOAL:

    “Propiciar aos jovens um encontro pessoal
    com Jesus Cristo a fim de contribuir para sua
    vocação de discípulo missionário e para a
    elaboração de seu projeto pessoal de vida”

5
> NÍVEL ECLESIAL:

    “Possibilitar aos jovens uma participação ativa
    na comunidade eclesial, que lhes seja apoio e
    sustento em sua caminhada, para que eles
    possam contribuir com seus dons e talentos”


6
> NÍVEL SOCIAL:


    “Sensibilizar os jovens para serem agentes
    transformadores da sociedade, protagonistas
    da civilização do amor e do bem comum”



7
8
1 IMPACTO DA MUDANÇA DE ÉPOCA

1.1. Contexto atual:

    – “Mudança de época”: enfraquece e altera paradigmas

    – Transição de uma cultura estável para outra nova

    – Diversidade: visões (mundo, vida), estruturações, relações,
      modelos, propostas, experimentações



9
1 IMPACTO DA MUDANÇA DE ÉPOCA
1.2. Forte impacto nas pessoas
     – Em todos os campos !
     – Negativo:
              •    visão unilateral da pessoa e formação não integral
              •    crise de sentido
              •    relações não gratuitas, descompromissadas, instáveis
              •    atinge os critérios de julgamento e os valores profundos
              •    alteração na estruturação familiar
              •    pais e escola substituídos pelos MCS
              •    cultura homogênea pela mídia


10
1 IMPACTO DA MUDANÇA DE ÉPOCA

      – Positivo:
              • valorização da pessoa

              • reconhecimento das culturas da América Latina

              • avanço tecnológico e identificação dos jovens

              • expansão das relações pela internet




11
1 IMPACTO DA MUDANÇA DE ÉPOCA
1.3. Fragilização dos laços comunitários e negação da vida

     Individualismo:
     –   Profissão X Casamento e filhos
     –   Competição (sistema econômico) X gratuidade nas relações
     –   Dificuldade: relações permanentes e compromissadas
     –   Felicidade no presente e ausência de sonhos
     –   Fragilidade dos laços comunitários e sociais (bem comum)


     Vida: banalizada, desrespeitada, negada, ameaçada
     – Atenua-se o apelo à cidadania diante dos jovens e necessitados
     – Fragilidade das instituições: família, escola, Estado, Igreja



12
1 IMPACTO DA MUDANÇA DE ÉPOCA

 1.4. Ativismo privado e atuação do jovem

      – Valorização do privado, sem tutela do Estado

      – Ações e projetos concretos e imediatos

      – Lógica do “dar para ter” ; “dar por dever”



13
2 CULTURA MIDIÁTICA
 • Processo comunicacional (para muitos ao mesmo
   tempo) pelos Meios de Comunicação de Massa,
   jornais, revistas, rádio, televisão, internet

 • Aldeia Global pela internet (redes sociais):
   comunicação ágil e interativa; mobilizações e
   entretenimento

 • Jovens: novos agentes de comunicação; nascem
   na era digital e detém o conhecimento técnico

14
2 CULTURA MIDIÁTICA
2.1. Redes Sociais como ambiente:
   • “O novo jeito de o jovem ser e interagir tem suas raízes nessa
     comunicação em rede. Ele respira e vive na chamada
     ambiência midiática, uma teia de novas tecnologias em que
     se pode ser, rapidamente, ouvido, visto, considerado.
     Comunicar não é, portanto, apenas uma questão instrumental,
     mecânica, unidirecional, é inter-relacional, é ‘vida’. Mesmo os
     mais pobres, privados desse acesso e participação, são
     atingidos por essa realidade e provocados constantemente a
     fazer parte desse ambiente.”

   • Atenção: “a melhor relação ainda é a presencial!”

   • Bento XVI: olhar positivo e corresponsabilidade (n. 39)
2 CULTURA MIDIÁTICA
 2.2. Um novo modo de relacionar-se
      – “O relacionamento para os jovens da cultura midiática
        refere-se ao novo modo de comunicar-se. Eles querem ser
        autores e participantes dos processos de relacionamento”

 2.3. O protagonismo juvenil nesta cultura
      –   relação natural com o universo midiático
      –   protagonismo por meio de conexão
      –   se sentem motivados pelos desafios deste universo
      –   conhecem e dominam as novas linguagens


16
2 CULTURA MIDIÁTICA
 2.4. As novas gerações diante da sociedade
       dominam as relações

         • mudança de poder: família, escola

         • protagonismo: música, arte, trabalho, educação

         • exigem mudanças: sociopolítico e econômico

       têm nova maneira de se relacionar na família

         • isolamento x aproximação

         • necessidade de regras para uso e relações sadias

17
2 CULTURA MIDIÁTICA
       Buscam uma abordagem nova na educação

         • questionam o modelo do professor

         • querem o saber interativo e prático, construído juntos

         • são agentes da própria educação

       Têm visão planetária

         • sensíveis à ecologia

         • desejam mundo mais pacífico, tolerante e responsável

         • organizam-se em redes sociais


18
2 CULTURA MIDIÁTICA

       Abertos ao mundo e à solidariedade

         • voluntariado e campanhas

         • sensibilidade pelos problemas globais

         • interação internacional




19
2 CULTURA MIDIÁTICA
       Jovens mais críticos?
         • ativismo social pelas novas técnicas

         • habilidade para rastrear informações

         • manifestações políticas velozes, mas desestruturadas
       Todos têm direito a acessar!
         • inúmeros excluídos digitais

         • necessidade de políticas públicas


20
2 CULTURA MIDIÁTICA
 2.5. As novas gerações diante da Igreja
      Os jovens querem ser ativos na Igreja
         • o avanço tecnológico não impede uma atitude de fé
         • envolvimento a partir da interatividade

      Como se relacionam com a Igreja
         • a partir da interatividade (diálogo)
         • o ciberespaço é lugar de evangelização


21
2 CULTURA MIDIÁTICA
2.6. A Igreja diante das novas gerações
     – As redes sociais aproximam o jovem da missão de evangelizar
     – Bento XVI:
       * olhar positivo; continente digital; areópago cultura
     – Desafios:
       - inclusão digital interna
       - paradigmas: novos desafios!
       - atitude educativo-interativa:
         * fé, valores, vocação, estudo


22
2 CULTURA MIDIÁTICA

• A Sociedade diante das novas gerações
  – Buscar meios de inclusão

  – Criar leis (uso por todos, segurança, punições)

  – Combater os crimes cibernéticos

  – Família, escola, Igreja e autoridades públicas:
    inclusão digital; acesso seguro e saudável

                                                      23
3 FENÔMENO JUVENIL
 Paradoxos:
 • Identificação ao tempo atual X realidades sofridas
 • Jovem na mídia: ‘modelo’ X ‘problema’


 3.1. A formação da subjetividade (modos de existência)
      – Geralmente é produto do contexto!
      – E o que a Igreja e a sociedade estão oferecendo ???



24
3 FENÔMENO JUVENIL

 3.2. Pluralidade entre os jovens
      – Sociedade atual: fluidez e fragmentação
      – Relações horizontais e abertas
      – Vivem em pequenos grupos (gostos, costumes, ideologias)
      – Novos ambientes de encontro, inclusive pelas redes sociais
      – Lutam por pequenas (ou nenhuma!) causas
      – Na Igreja: de pertença existencial e afetiva (não territorial)


25
3 FENÔMENO JUVENIL
 3.3. Formas associativas dos jovens
      – Fortalecimento: 28,1 % participam de grupos:
            81,1 % : religiosos
            23,6% : esporte, ecologia, cultura, arte, assistência
            18,7% : caráter corporativo, trabalhista ou estudantil
            3,3% : organizações partidárias
            mundo midiático
      – A maior organização é no mundo urbano
      – O fenômeno das TRIBOS (década de 80...):
         - agrupamentos com costumes, aparência, música, moda
         - roqueiros, hippies, punks, góticos, manos, rappers, clubbers


26
3 FENÔMENO JUVENIL
      – GRUPOS RELIGIOSOS:
        = principal espaço de agregação e socialização !
            • 54,9 % - católicos
            • 21,4 % - evangélicos
            • 14,3 % - sem religião
            • 2,0 % - ateus




27
3 FENÔMENO JUVENIL
     • Atração: iniciativas solidárias, encontros, lazer, música
     • Muitos: serviço aos irmãos, coordenação em comunidades
     • Cresce a consciência missionária
     • Muitos: propostas radicais (virtudes e heroísmos)
     • Contribuem, se encontram espaços, pessoas e oportunidades




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3 FENÔMENO JUVENIL
      – GRUPOS ECOLÓGICOS
        - sensibilidade e preocupação
      – GRUPOS DE AFIRMAÇÃO DA IDENTIDADE
        - diante de injustiças (negros, índios, portadores de deficiênica, etc)
      – GRUPOS QUE SE POSICIONAM FRENTE À GLOBALIZAÇÃO
        - manifestações; Fórum Social Mundial, Ação Global dos Povos
      – GRUPOS FOLCLÓRICOS E ARTÍSTICOS
        - música, danças, gestos, expressões, símbolos
      – GRUPOS PELAS REDES SOCIAIS
         • Mais recente forma de organização
         • 50% dos jovens utilizam diariamente a internet


29
3 FENÔMENO JUVENIL
 3.4. Novas linguagens
      – Comunicação em tempo real

      – Novos conceitos e símbolos

      – Linguagem:
                      simplificada, veloz, direta
                      própria
                      produzida pelos jovens


30
3 FENÔMENO JUVENIL
3.5. Desigualdades juvenis:
     – da renda (30% em famílias até ½ S.M.)
     – nos espaços urbanos (84%)
     – e escolaridade (50% estão no Ensino Médio)
     – trabalho e gênero
     – desestruturação das relações familiares (divórcio: 200% em 23 anos)
     – e violência (negros e pobres; homicídio, drogas, trânsito)
     – e seus reflexos nos povos tradicionais (índios, negros, campo)


31
3 FENÔMENO JUVENIL

 3.6. Exclusão social e violência
      – provocadas pelas desigualdades
      – violência institucionalizada
      – estereótipos: “juventude = violência”
      – conclama ações em vista da vida



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3 FENÔMENO JUVENIL

3.7. Exclusão digital e violências em rede
     – desigualdade em relação à possibilidade de conexão

     – maioria frequenta Lan Houses

     – políticas públicas: direito às redes sociais!

     – riscos: crimes, ideologias, confusão (real x virtual)




33
3 FENÔMENO JUVENIL
3.8. Direitos e deveres de todos
     – Deveres do Governo:
      Políticas Públicas, CONJUVE, PROJOVEM (inclusão), Conferências (2008 e
      2011): trabalho, cultura, educação, esporte, lazer, ambiente, vida, saúde
     – Deveres dos Jovens:
      Consciência política, olhar crítico, corresponsabilidade
     – Deveres da Igreja:
      Espaços de diálogo sobre os direitos e a participação dos jovens;
      acompanhamento e apoio



34
35
“Por intermédio da Igreja e pelos sinais dos
 tempos, Deus nos mostra a realidade juvenil
 atual, auxiliando-nos a descobrir nela o mistério
 que Ele nos quer revelar por meio do rosto
 jovem. Ele nos mostra a potencialidade inerente
 à juventude, bem como o que ainda está em
 desarmonia com a vida plena anunciada por
 Cristo.”

36
1 JOVENS NAS SAGRADAS ESCRITURAS

     “A Palavra de Deus e a história da Igreja
     apresentam vários testemunhos de jovens
     que, valorizados e chamados por Deus,
     assumiram sua vocação de missionários
     da vida plena em contextos não
     condizentes com o projeto divino.”


37
1 JOVENS NAS SAGRADAS ESCRITURAS
1.1. NO ANTIGO TESTAMENTO:
    –   Rebeca – decisão de se casar com Isaac ; missão
    –   José do Egito – discernimento, reconciliação
    –   Samuel – vocação religiosa
    –   Davi – inteligência, vontade, coragem
    –   Salomão – solicita a Deus a sabedoria
    –   Sete irmãos (2 Mac) – fidelidade e martírio
    –   Ester – salva a vida de seu povo, libertando-o
    –   Daniel – intervém em favor da casta Susana
    –   Ezequiel – revela que a fidelidade de Deus à aliança
    –   Isaías – aceitou o convite de Deus para ser profeta

                                                               38
1 JOVENS NAS SAGRADAS ESCRITURAS
 1.2. NO NOVO TESTAMENTO:
      – JESUS instaura o Novo Reino:
            Deus se revela no Filho encarnado
            Nasce e vive pobre; opção preferencial
            Amadurecimento global: tamanho, sabedoria, graça
            Encontro de Jesus com jovens
            A novidade do Reino vai modificando a realidade
             (leprosos, mulheres , criança, cobrador de imposto, samaritanos)
            O Reino já está entre nós, é um dom (ver, pensar, agir, relacionar-se)
            Jesus: modelo a ser seguido


39
1 JOVENS NAS SAGRADAS ESCRITURAS
– MARIA, presença educativa

 fé, obediência, coragem

 mãe, perfeita discípula e padagoga da evangelização

 radicalidade na missão, acolhe a todos como filhos

 modelo de seguimento a Jesus Cristo

 Mãe dos pobres




40
1 JOVENS NAS SAGRADAS ESCRITURAS
     – JOÃO, MARCOS e PAULO (discípulos)


          São João Evangelista: amigo; único aos pés da Cruz;
           testemunhou sua morte; amparo a Maria

          São Marcos: não era Apóstolo, mas o primeiro Evangelista

          São Paulo Apóstolo: perseguidor da Igreja, converteu-se
           tornando-se o Apóstolo dos gentios




41
2 JOVENS NA HISTÓRIA DA IGREJA
     A Igreja vive de testemunhas autênticas para a nova
     evangelização: homens e mulheres transformados
     pelo encontro com Jesus, capazes de comunicar essa
     experiência aos outros.

      A Igreja vive de santos, pessoas que, abraçando o
      Evangelho com intensidade e graça na vida cotidiana,
      se empenham no cumprimento do projeto de Deus,
      seguras de que nada, além disso, tem sentido ou traz
      a felicidade.

42
Itália, sec. III;
           beleza, rica e nobre;
          consagrou-se a Deus;
 várias tentativas de violências;
presa e torturada por ser cristã;
       decapitada aos 13 anos;
      Padroeira da pureza e da
                       castidade.




                                       43
Itália, 1842;
    família pobre, mas rica de valores;
                    aspirava à santidade;
projeto de vida orientado por D. Bosco;
               afável, sereno e alegre;
                deveres de estudante;
    serviço aos colegas e aos doentes.




                                            44
Itália, 1568;
nobre e rico;
responsabilidade nos estudos;
inclinado à oração e à penitência;
reagiu contra as futilidades;
decidiu ser jesuíta;
socorreu os contagiados pela peste;
“Patrono da Juventude”;
Padroeiro dos doentes de AIDS.

                                   45
Santa Catarina, 1919;
Assassinada com 12 anos ;
porque quis conservar a castidade;
grande sensibilidade em sua
relação com Deus e com o próximo;
“virtuosa nos valores evangélicos”.




                                       46
Itália,1971;
Aos 10 anos, experiência forte de Deus;
Viveu com valentia cada uma das etapas
                de sua dolorosa doença.




                                        47
Ilhas Canárias, 1534;
                          Jesuíta;
missionário no Brasil aos 19 anos;
       trabalho junto aos índios;
            “Apóstolo do Brasil”.




                                      48
Beata Laura Vicuña                      Chile, 1891;
                     Primeira Comunhão aos 10 anos;
                      Empenhou-se por tornar Jesus
                                           conhecido;
                         Ofereceu a vida em troca da
                                conversão de sua mãe;
                                  “Mártir da Pureza”.


                                                     49
Turim, 1901;
amigo dos pobres, vendo
 neles o próprio Cristo;
sempre amou os
 humilhados, dedicando sua
 vida a fazer-lhes o bem;
seu coração foi destinado
 aos outros.

                             50
Argentina, 1886;
seu pai era o cacique Manuel
 Namuncurá, último chefe das
 tribos dos índios araucanos;
viveu no campo até os 11 anos;
desejo de consagrar sua vida
 como religioso;
exemplar na piedade, na
 caridade, nos deveres
 quotidianos, no exercício
 ascético, nos compromissos de
 estudo.
                                  51
3 JOVENS SEGUIDORES DE CRISTO

 3.1. Experiência do encontro com Jesus

      – Em JC: encontro com Deus amoroso na história !
      – JC com os discípulos: comunidade, testemunho
      – JC: aquele que partilha a vida de seu povo




52
“O encontro real com Jesus
               responde às buscas existenciais,
                     provoca entusiasmo,
     é uma experiência que suscita o discípulo missionário”




53
3 JOVENS SEGUIDORES DE CRISTO
3.2. Pelo discipulado, a descoberta
     – Apresentar Jesus como modelo de Projeto de Vida:
3.3. O Caminho, a Verdade e a Vida aos jovens
3.4. O jovem discípulo assume a missão
     – pelo Batismo sente-se chamado e responsável
     – consciência ética que sustenta condutas e práticas
     – portador e irradiador da mensagem
     – “Vós sois a luz do mundo” ; “sentinelas da manhã” !

54
4 O JOVEM NO CORAÇÃO DA IGREJA
4.1. Juventude como lugar teológico
     –   “A juventude mora no coração da Igreja”
     –   Cada pessoa: mensagem única e profunda de Deus
     –   Entrar em contato com o divino da juventude!
     –   Acolher a voz de Deus que fala pelo jovem!




55
4 O JOVEM NO CORAÇÃO DA IGREJA
4.2. Opção afetiva e efetiva pelo jovem
     – Há uma herança evangelizadora profícua da Igreja!
     – Convocação: olhar o mundo com os olhos dos jovens sofredores;
       ver se o trabalho responde às suas expectativas e necessidades

4.3. Espaços eclesiais de protagonismo
     – A Igreja: a grande catequista!
     – A Igreja: formação, experiência, encontro, amizade, acolhida
     – Presença educativa (e respeitosa) da assessoria adulta


56
4 O JOVEM NO CORAÇÃO DA IGREJA
4.4. O horizonte do REINO:
      – Manter a chama do amor e compromisso pelo projeto de Deus

      – Reino: proposta que ultrapassa o que o “mundo” oferece

      – Reino: deve transformar o coração, “levedar” a massa,

      – Jovem “semeador”: testemunhar e anunciar o Reino




 57
4 O JOVEM NO CORAÇÃO DA IGREJA
 4.5. A presença da Igreja do Brasil
           Ação Católica Especializada
           Movimentos de Encontro
           Setor Juventude da CNBB
           Pastorais da Juventude (pastoral orgânica)
           1992 e 2013: CF da juventude
           1996 e 1998: Estudos 44 e 76 da CNBB
           2007: Documento 85 da CNBB
           2011: Comissão Episcopal para a Juventude
           2013: Jornada Mundial da Juventude

58
4 O JOVEM NO CORAÇÃO DA IGREJA

4.6. O lema da CF: a Igreja aposta no jovem
     – A Igreja renova sua confiança no jovem e conta com ele:
         “ele é capaz de ouvir e de responder aos mais nobres convites!”
         “quando escutado e acolhido, deixa sua voz expandir!”
         “é capaz de entrega generosa e alegre ao projeto de Deus”

     – Bento XVI: “responsabilidade de acompanhar os
       jovens!”


59
5 PROTAGONISMO DOS JOVENS
O “protagonista” é aquele que participa da sociedade
  e da Igreja influenciando na melhoria do mundo.




                                                    60
5 PROTAGONISMO DOS JOVENS

 5.1. Protagonismo que dê sentido para a vida
      – A adesão a Cristo desde cedo:

       - dá sentido à vida e transforma a existência,

       - garante logo a missionariedade,

       - transborda no compromisso (mais sofredores),

       - questiona a sociedade relativista e individualista.

61
5 PROTAGONISMO DOS JOVENS
5.2. Protagonismo que gere comunidade
     – O Evangelho gera convivência
     – Surgem diversas expressões plurais de juventude
     – Setor Diocesano da Juventude: conexão das pluralidades
     – Acompanhar as iniciativas grupais juvenis: “locais sagrados”

5.3. Protagonismo e experiência religiosa
     – Oração pessoal : fortalece a necessidade de se estar juntos
     – Lectio Divina: para servir como discípulo missionário

62
5 PROTAGONISMO DOS JOVENS
5.4. Protagonismo e compromisso na sociedade
     –   Convocação à todas organizações eclesiais juvenis
     –   Cidadania: formação e participação (Conselhos)
     –   Educação da fé: despertar para a defesa da vida
     –   Adesão às causas ecológicas; erradicação da violência

5.5. Protagonismo e a relação fé-razão-ciência
     – Ajudar nossos jovens nesta articulação
     – Adentrar os ambientes acadêmicos !
     – O avanço tecnológico e os discípulos missionários

63
64
1 CONVERTER-SE AOS JOVENS
 CONVERSÃO PASTORAL:
     = auto avaliação e coragem
     = chamado de Deus e conversão interior
     = anúncio profético para o indivíduo e a sociedade

      o Superar dualismos:(teoria e práxis; pessoal e social)
      o Elaborar instrumento teórico
      o Revisar métodos
      o Adaptar-se às novas linguagens
      o Inserir-se nos ambientes tecnológicos e midiáticos


65
1 CONVERTER-SE AOS JOVENS

 1.1. A Igreja precisa dos jovens
      captar seus sonhos e sofrimentos

      valorizar sua maneira de agir, organizar, coordenar

      orientar ao conhecimento, amor e acolhida à
       Igreja e sua missão



66
1.2. Acolhida afetiva e efetiva aos jovens
        Oferecer: acolhida, participação, respostas existenciais

        Aproximar-se dos novos pátios e abrir as portas

        Ir primeiro aos que se encontram em situação de risco (cf. n. 245)




  67
1 CONVERTER-SE AOS JOVENS
1.3. Abertura da sociedade aos jovens
     Pais, educadores, lideranças sociais:
      Sentirem-se: impelidos, animados, provocados

     Instituições sociais e políticas:
      defender a vida desde a fecundação
      combater: morte, opressão, exclusão
      desenvolver políticas e investir nos jovens
      propiciar: estudos, campos científicos, comunicação digital
      dar condições de moradia, trabalho, lazer, saúde, formação
      considerar o contributo ímpar dos jovens



68
1 CONVERTER-SE AOS JOVENS

1.4. Jovens protagonistas da evangelização e
     artífices da renovação social

     acreditar na profecia do jovem para os novos tempos
     canalizar a energia de transformação dos jovens
     fazer o jovem acreditar no projeto coletivo




69
2 ABRIR-SE AO NOVO
2.1. Recriar o sentido da existência e da realidade

2.2. Recriar relações significativas com o sagrado

2.3. Recriar as relações afetivas e a vida comunitária

2.4. Recriar relações de gratuidade para uma postura afetiva construtiva

2.5. Recriar as relações e o compromisso nesta mudança de época

2.6. Recriar o dinamismo de transformação da sociedade

2.7. Recriar relações de respeito e integração com o meio ambiente

2.8. Recriar a razão para além da razão instrumental


 70
3 “EIS-ME AQUI, ENVIA-ME!”
 3.1. O protagonismo dos jovens para o bem de todos:
      O protagonismo juvenil é um reconhecimento do
       potencial jovem a fim de direcioná-lo em favor:
                - de sua formação integral,
                 - do dinamismo eclesial,
             - do bem comum e da cidadania,
             - da dignidade da vida humana.

71
3 “EIS-ME AQUI, ENVIA-ME!”
                   3.2. EM ÂMBITO PESSOAL
     “Apresentar e testemunhar Jesus Cristo no contexto em
       que o jovem vive e como resposta às suas angústias e
           às suas aspirações mais profundas” (= Emaús)
 Linhas de ação:
      • A dimensão psicossocial: personalidade, identidade, sexualidade
      • A abertura para Deus e para a transcendência
      • A responsabilidade social



72
3 “EIS-ME AQUI, ENVIA-ME!”
                  3.2. EM ÂMBITO PESSOAL
Pistas de ação:
     a. Despertar para o sentido da consciência (digno, justo, belo)
     b. Proporcionar oportunidades de diálogo com os adultos
     c. Auxiliar na compreensão: mudança de época e cultura midiática
     d. Favorecer o encontro profundo com Jesus Cristo
     e. Orientar para a adesão às organizações (direitos, dignidade,
        valores, não violência)
     f. Proporcionar: voluntariado e rede de trabalho solidário
     g. Organizar oficinas: vida, espiritualidade, missão, compromisso
        político e ambiental
     h. Incentivar a produzir mensagens para as redes sociais


73
3 “EIS-ME AQUI, ENVIA-ME!”
                 3.3. EM ÂMBITO ECLESIAL
 Linhas de ação:
        •   A força do encontro pessoal com Cristo
        •   Catequese sólida
        •   Senso de responsabilidade social e eclesial
        •   Jovem como sujeito de direito
        •   Comissão Episcopal Pastoral para a Juventude
        •   As Pastorais da Juventude
        •   Universidades
        •   Movimentos Eclesiais e Novas Comunidades
        •   Comunidades rurais, indígenas e quilombolas
        •   Ecumenismo

74
3 “EIS-ME AQUI, ENVIA-ME!”
               3.3. EM ÂMBITO ECLESIAL
Pistas de ação:
 a. Propiciar o encontro pessoal com Cristo: encontros de oração,
    congressos, cenáculos, seminários vocacionais, semanas
    jovens, jornadas da juventude
 b. Auxiliar para que os jovens encontrem acolhida maternal na
    Igreja
 c. Organizar a catequese de iniciação cristã: projeto sólido,
    linguagem acessível, métodos adequados
 d. Estudar o Catecismo da Igreja Católica
 e. Promover debates: razão e fé, ciência e fé


75
3 “EIS-ME AQUI, ENVIA-ME!”
               3.3. EM ÂMBITO ECLESIAL
Pistas de ação:

 f. Utilizar recursos midiáticos: anúncio do Evangelho, divulgação
    dos eventos pastorais, catequese mais viva, formação
    universitária mais abrangente
 g. Valorizar e acolher os jovens
 h. Reconhecer os jovens como sujeitos de direito
 i. Oferecer canais de participação e envolvimento nas decisões
 j. Articular e potencializar grupos, pastorais da juventude,
    movimentos, encontros, espaços informais e culturais

76
3 “EIS-ME AQUI, ENVIA-ME!”
               3.3. EM ÂMBITO ECLESIAL
Pistas de ação:
 k. Valorizar a diversidade e a contribuição específica das várias
    expressões juvenis na organização do Setor Diocesano;
 l. Estabelecer o diálogo e a aproximação entre as diferentes
    iniciativas lideradas pela juventude nas universidades
 m.Formar e reconhecer as pequenas comunidades
 n. Preparar os jovens para o diálogo inter-religioso
 o. Educar para o diálogo entre fé e razão, no respeito
    fundamental à ciência e à cultura, para dar as razões da própria
    fé e da esperança cristã


77
3 “EIS-ME AQUI, ENVIA-ME!”
                3.4. EM ÂMBITO SOCIAL
 Linhas de ação:
        • A família como primeira educadora
        • O papel do Estado e da sociedade na formação juvenil
        • A escola e a universidade: locais de formação solidária
        • As redes sociais e a responsabilidade ética
        • Juventude e efetivação de direitos


78
3 “EIS-ME AQUI, ENVIA-ME!”
                     3.4. EM ÂMBITO SOCIAL
 Pistas de ação:

     a.   valorizar as famílias como células da sociedade
     b.   suscitar formação humano-afetiva aos jovens
     c.   incentivar as artes
     d.   incentivar a criação do site da escola, dos estudantes
     e.   provocar os alunos nas instituições superiores para utilizar
          o conhecimento para a compreensão e análise da
          conjuntura atual de mundo


79
3 “EIS-ME AQUI, ENVIA-ME!”
                     3.4. EM ÂMBITO SOCIAL
 Pistas de ação:

     f.   promover o voluntariado jovem e projetos missionários
     g.   organizar encontros com os jovens profissionais,
     h.   utilizar as redes: divulgar e infundir o bem comum
     i.   favorecer o protagonismo juvenil na cultura midiática




80
3 “EIS-ME AQUI, ENVIA-ME!”
                   3.4. EM ÂMBITO SOCIAL
 Pistas de ação:

     j. Promover oficinas sobre como utilizar as novas tecnologias
     k. Provocar o debate com mecanismos institucionais que
        consolidem a efetivação dos direitos dos jovens
     l. Reivindicar aos poderes públicos: o protagonismo dos
        jovens
     m. Fomentar a participação dos jovens nos Conselhos de
        direitos e demais espaços


81
3 “EIS-ME AQUI, ENVIA-ME!”
                   3.4. EM ÂMBITO SOCIAL
 Pistas de ação:
     n. desenvolver mecanismos de denúncia de violação dos direitos
        da juventude; abuso infantil, trabalho escravo, tráfico de drogas
     o. construir estratégias para a reflexão, divulgação e
        monitoramento da Campanha Nacional contra a violência e o
        extermínio de jovens
     p. participar de manifestações e apoiar iniciativas que defendam a
        vida
     q. valorizar as identidades culturais
     r. pautar temas relacionados às comunidades tradicionais e
        estabelecer parcerias na defesa de seus direitos



82
EQUIPE JOVEM DE COMUNICAÇÃO PARA A CF 2013
 • Criada pela Secretaria Executiva da CF da CNBB
 • De: Belém, Brasília, Manaus, Fortaleza, Paraibuna (SP) e Rio de Janeiro.
 • Objetivo: mobilizar a Igreja, em especial a juventude, à participação
   efetiva na CF por meio de ações de comunicação.
 • Função: disseminar o conteúdo do texto base através das redes sociais;
   produzir vídeos; interagir com os jovens, a Igreja e a sociedade.

 AÇÕES:
      -   Site: www.cf2013.org.br (matérias, artigos, apresentações, loja, sugestões)
      -   Twitter - @cf2013oficial
      -   Facebook - CF 2013
      -   Folder explicativo (CF s e CF 2013)
      -   Vídeo (reflexões e comentários)
      -   Spots para rádio
      -   Contato com jovens correspondentes das dioceses
      -   Interação com a JMJ Rio 2013



83
Pai santo, vosso Filho Jesus,
                 conduzido pelo Espírito
              e obediente à vossa vontade,
     aceitou a cruz como prova de amor à humanidade.
        Convertei-nos e, nos desafios deste mundo,
                 tornai-nos missionários
                 a serviço da juventude.


84
Para anunciar o Evangelho como projeto de vida,
                                                        enviai-nos, Senhor;
     para ser presença geradora de fraternidade,
                                                        enviai-nos, Senhor;
     para ser profetas em tempo de mudança;
                                                        enviai-nos, Senhor;
     para promover a sociedade da não violência,
                                                        enviai-nos, Senhor;
     para salvar a quem perdeu a esperança,
                                                        enviai-nos, Senhor;
     para... (acréscimo espontâneo)
                                                        enviai-nos, Senhor.
                         Por Cristo, nosso Senhor.
                                  Amém.


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Fraternidade Juvenil 2013

  • 1. CAMPANHA DA FRATERNI DADE 2013 JUVENTUDE F RAT E R N I DA D E E “Eis-me aqui, envia-me” (Is 6, 8) Dom Eduardo Pinheiro da Silva, sdb [Comissão Episcopal Pastoral para a Juventude – CNBB]
  • 2. 2
  • 3. Juventude: 15 a 29 anos (CONJUVE) • Olhar a realidade dos jovens • Entendê-los e auxiliá-los (impacto cultural) • Solidarizar-se: sofrimentos e angústias • Reavivar-lhes: participação e transformação 3
  • 4. “Acolher os jovens no contexto de mudança de época, propiciando caminhos para seu protagonismo no seguimento de Jesus Cristo, na vivência eclesial e na construção de uma sociedade fraterna fundamentada na cultura da vida, da justiça e da paz” 4
  • 5. > NÍVEL PESSOAL: “Propiciar aos jovens um encontro pessoal com Jesus Cristo a fim de contribuir para sua vocação de discípulo missionário e para a elaboração de seu projeto pessoal de vida” 5
  • 6. > NÍVEL ECLESIAL: “Possibilitar aos jovens uma participação ativa na comunidade eclesial, que lhes seja apoio e sustento em sua caminhada, para que eles possam contribuir com seus dons e talentos” 6
  • 7. > NÍVEL SOCIAL: “Sensibilizar os jovens para serem agentes transformadores da sociedade, protagonistas da civilização do amor e do bem comum” 7
  • 8. 8
  • 9. 1 IMPACTO DA MUDANÇA DE ÉPOCA 1.1. Contexto atual: – “Mudança de época”: enfraquece e altera paradigmas – Transição de uma cultura estável para outra nova – Diversidade: visões (mundo, vida), estruturações, relações, modelos, propostas, experimentações 9
  • 10. 1 IMPACTO DA MUDANÇA DE ÉPOCA 1.2. Forte impacto nas pessoas – Em todos os campos ! – Negativo: • visão unilateral da pessoa e formação não integral • crise de sentido • relações não gratuitas, descompromissadas, instáveis • atinge os critérios de julgamento e os valores profundos • alteração na estruturação familiar • pais e escola substituídos pelos MCS • cultura homogênea pela mídia 10
  • 11. 1 IMPACTO DA MUDANÇA DE ÉPOCA – Positivo: • valorização da pessoa • reconhecimento das culturas da América Latina • avanço tecnológico e identificação dos jovens • expansão das relações pela internet 11
  • 12. 1 IMPACTO DA MUDANÇA DE ÉPOCA 1.3. Fragilização dos laços comunitários e negação da vida Individualismo: – Profissão X Casamento e filhos – Competição (sistema econômico) X gratuidade nas relações – Dificuldade: relações permanentes e compromissadas – Felicidade no presente e ausência de sonhos – Fragilidade dos laços comunitários e sociais (bem comum) Vida: banalizada, desrespeitada, negada, ameaçada – Atenua-se o apelo à cidadania diante dos jovens e necessitados – Fragilidade das instituições: família, escola, Estado, Igreja 12
  • 13. 1 IMPACTO DA MUDANÇA DE ÉPOCA 1.4. Ativismo privado e atuação do jovem – Valorização do privado, sem tutela do Estado – Ações e projetos concretos e imediatos – Lógica do “dar para ter” ; “dar por dever” 13
  • 14. 2 CULTURA MIDIÁTICA • Processo comunicacional (para muitos ao mesmo tempo) pelos Meios de Comunicação de Massa, jornais, revistas, rádio, televisão, internet • Aldeia Global pela internet (redes sociais): comunicação ágil e interativa; mobilizações e entretenimento • Jovens: novos agentes de comunicação; nascem na era digital e detém o conhecimento técnico 14
  • 15. 2 CULTURA MIDIÁTICA 2.1. Redes Sociais como ambiente: • “O novo jeito de o jovem ser e interagir tem suas raízes nessa comunicação em rede. Ele respira e vive na chamada ambiência midiática, uma teia de novas tecnologias em que se pode ser, rapidamente, ouvido, visto, considerado. Comunicar não é, portanto, apenas uma questão instrumental, mecânica, unidirecional, é inter-relacional, é ‘vida’. Mesmo os mais pobres, privados desse acesso e participação, são atingidos por essa realidade e provocados constantemente a fazer parte desse ambiente.” • Atenção: “a melhor relação ainda é a presencial!” • Bento XVI: olhar positivo e corresponsabilidade (n. 39)
  • 16. 2 CULTURA MIDIÁTICA 2.2. Um novo modo de relacionar-se – “O relacionamento para os jovens da cultura midiática refere-se ao novo modo de comunicar-se. Eles querem ser autores e participantes dos processos de relacionamento” 2.3. O protagonismo juvenil nesta cultura – relação natural com o universo midiático – protagonismo por meio de conexão – se sentem motivados pelos desafios deste universo – conhecem e dominam as novas linguagens 16
  • 17. 2 CULTURA MIDIÁTICA 2.4. As novas gerações diante da sociedade  dominam as relações • mudança de poder: família, escola • protagonismo: música, arte, trabalho, educação • exigem mudanças: sociopolítico e econômico  têm nova maneira de se relacionar na família • isolamento x aproximação • necessidade de regras para uso e relações sadias 17
  • 18. 2 CULTURA MIDIÁTICA  Buscam uma abordagem nova na educação • questionam o modelo do professor • querem o saber interativo e prático, construído juntos • são agentes da própria educação  Têm visão planetária • sensíveis à ecologia • desejam mundo mais pacífico, tolerante e responsável • organizam-se em redes sociais 18
  • 19. 2 CULTURA MIDIÁTICA  Abertos ao mundo e à solidariedade • voluntariado e campanhas • sensibilidade pelos problemas globais • interação internacional 19
  • 20. 2 CULTURA MIDIÁTICA  Jovens mais críticos? • ativismo social pelas novas técnicas • habilidade para rastrear informações • manifestações políticas velozes, mas desestruturadas  Todos têm direito a acessar! • inúmeros excluídos digitais • necessidade de políticas públicas 20
  • 21. 2 CULTURA MIDIÁTICA 2.5. As novas gerações diante da Igreja Os jovens querem ser ativos na Igreja • o avanço tecnológico não impede uma atitude de fé • envolvimento a partir da interatividade Como se relacionam com a Igreja • a partir da interatividade (diálogo) • o ciberespaço é lugar de evangelização 21
  • 22. 2 CULTURA MIDIÁTICA 2.6. A Igreja diante das novas gerações – As redes sociais aproximam o jovem da missão de evangelizar – Bento XVI: * olhar positivo; continente digital; areópago cultura – Desafios: - inclusão digital interna - paradigmas: novos desafios! - atitude educativo-interativa: * fé, valores, vocação, estudo 22
  • 23. 2 CULTURA MIDIÁTICA • A Sociedade diante das novas gerações – Buscar meios de inclusão – Criar leis (uso por todos, segurança, punições) – Combater os crimes cibernéticos – Família, escola, Igreja e autoridades públicas: inclusão digital; acesso seguro e saudável 23
  • 24. 3 FENÔMENO JUVENIL Paradoxos: • Identificação ao tempo atual X realidades sofridas • Jovem na mídia: ‘modelo’ X ‘problema’ 3.1. A formação da subjetividade (modos de existência) – Geralmente é produto do contexto! – E o que a Igreja e a sociedade estão oferecendo ??? 24
  • 25. 3 FENÔMENO JUVENIL 3.2. Pluralidade entre os jovens – Sociedade atual: fluidez e fragmentação – Relações horizontais e abertas – Vivem em pequenos grupos (gostos, costumes, ideologias) – Novos ambientes de encontro, inclusive pelas redes sociais – Lutam por pequenas (ou nenhuma!) causas – Na Igreja: de pertença existencial e afetiva (não territorial) 25
  • 26. 3 FENÔMENO JUVENIL 3.3. Formas associativas dos jovens – Fortalecimento: 28,1 % participam de grupos:  81,1 % : religiosos  23,6% : esporte, ecologia, cultura, arte, assistência  18,7% : caráter corporativo, trabalhista ou estudantil  3,3% : organizações partidárias  mundo midiático – A maior organização é no mundo urbano – O fenômeno das TRIBOS (década de 80...): - agrupamentos com costumes, aparência, música, moda - roqueiros, hippies, punks, góticos, manos, rappers, clubbers 26
  • 27. 3 FENÔMENO JUVENIL – GRUPOS RELIGIOSOS: = principal espaço de agregação e socialização ! • 54,9 % - católicos • 21,4 % - evangélicos • 14,3 % - sem religião • 2,0 % - ateus 27
  • 28. 3 FENÔMENO JUVENIL • Atração: iniciativas solidárias, encontros, lazer, música • Muitos: serviço aos irmãos, coordenação em comunidades • Cresce a consciência missionária • Muitos: propostas radicais (virtudes e heroísmos) • Contribuem, se encontram espaços, pessoas e oportunidades 28
  • 29. 3 FENÔMENO JUVENIL – GRUPOS ECOLÓGICOS - sensibilidade e preocupação – GRUPOS DE AFIRMAÇÃO DA IDENTIDADE - diante de injustiças (negros, índios, portadores de deficiênica, etc) – GRUPOS QUE SE POSICIONAM FRENTE À GLOBALIZAÇÃO - manifestações; Fórum Social Mundial, Ação Global dos Povos – GRUPOS FOLCLÓRICOS E ARTÍSTICOS - música, danças, gestos, expressões, símbolos – GRUPOS PELAS REDES SOCIAIS • Mais recente forma de organização • 50% dos jovens utilizam diariamente a internet 29
  • 30. 3 FENÔMENO JUVENIL 3.4. Novas linguagens – Comunicação em tempo real – Novos conceitos e símbolos – Linguagem:  simplificada, veloz, direta  própria  produzida pelos jovens 30
  • 31. 3 FENÔMENO JUVENIL 3.5. Desigualdades juvenis: – da renda (30% em famílias até ½ S.M.) – nos espaços urbanos (84%) – e escolaridade (50% estão no Ensino Médio) – trabalho e gênero – desestruturação das relações familiares (divórcio: 200% em 23 anos) – e violência (negros e pobres; homicídio, drogas, trânsito) – e seus reflexos nos povos tradicionais (índios, negros, campo) 31
  • 32. 3 FENÔMENO JUVENIL 3.6. Exclusão social e violência – provocadas pelas desigualdades – violência institucionalizada – estereótipos: “juventude = violência” – conclama ações em vista da vida 32
  • 33. 3 FENÔMENO JUVENIL 3.7. Exclusão digital e violências em rede – desigualdade em relação à possibilidade de conexão – maioria frequenta Lan Houses – políticas públicas: direito às redes sociais! – riscos: crimes, ideologias, confusão (real x virtual) 33
  • 34. 3 FENÔMENO JUVENIL 3.8. Direitos e deveres de todos – Deveres do Governo: Políticas Públicas, CONJUVE, PROJOVEM (inclusão), Conferências (2008 e 2011): trabalho, cultura, educação, esporte, lazer, ambiente, vida, saúde – Deveres dos Jovens: Consciência política, olhar crítico, corresponsabilidade – Deveres da Igreja: Espaços de diálogo sobre os direitos e a participação dos jovens; acompanhamento e apoio 34
  • 35. 35
  • 36. “Por intermédio da Igreja e pelos sinais dos tempos, Deus nos mostra a realidade juvenil atual, auxiliando-nos a descobrir nela o mistério que Ele nos quer revelar por meio do rosto jovem. Ele nos mostra a potencialidade inerente à juventude, bem como o que ainda está em desarmonia com a vida plena anunciada por Cristo.” 36
  • 37. 1 JOVENS NAS SAGRADAS ESCRITURAS “A Palavra de Deus e a história da Igreja apresentam vários testemunhos de jovens que, valorizados e chamados por Deus, assumiram sua vocação de missionários da vida plena em contextos não condizentes com o projeto divino.” 37
  • 38. 1 JOVENS NAS SAGRADAS ESCRITURAS 1.1. NO ANTIGO TESTAMENTO: – Rebeca – decisão de se casar com Isaac ; missão – José do Egito – discernimento, reconciliação – Samuel – vocação religiosa – Davi – inteligência, vontade, coragem – Salomão – solicita a Deus a sabedoria – Sete irmãos (2 Mac) – fidelidade e martírio – Ester – salva a vida de seu povo, libertando-o – Daniel – intervém em favor da casta Susana – Ezequiel – revela que a fidelidade de Deus à aliança – Isaías – aceitou o convite de Deus para ser profeta 38
  • 39. 1 JOVENS NAS SAGRADAS ESCRITURAS 1.2. NO NOVO TESTAMENTO: – JESUS instaura o Novo Reino:  Deus se revela no Filho encarnado  Nasce e vive pobre; opção preferencial  Amadurecimento global: tamanho, sabedoria, graça  Encontro de Jesus com jovens  A novidade do Reino vai modificando a realidade (leprosos, mulheres , criança, cobrador de imposto, samaritanos)  O Reino já está entre nós, é um dom (ver, pensar, agir, relacionar-se)  Jesus: modelo a ser seguido 39
  • 40. 1 JOVENS NAS SAGRADAS ESCRITURAS – MARIA, presença educativa  fé, obediência, coragem  mãe, perfeita discípula e padagoga da evangelização  radicalidade na missão, acolhe a todos como filhos  modelo de seguimento a Jesus Cristo  Mãe dos pobres 40
  • 41. 1 JOVENS NAS SAGRADAS ESCRITURAS – JOÃO, MARCOS e PAULO (discípulos)  São João Evangelista: amigo; único aos pés da Cruz; testemunhou sua morte; amparo a Maria  São Marcos: não era Apóstolo, mas o primeiro Evangelista  São Paulo Apóstolo: perseguidor da Igreja, converteu-se tornando-se o Apóstolo dos gentios 41
  • 42. 2 JOVENS NA HISTÓRIA DA IGREJA A Igreja vive de testemunhas autênticas para a nova evangelização: homens e mulheres transformados pelo encontro com Jesus, capazes de comunicar essa experiência aos outros. A Igreja vive de santos, pessoas que, abraçando o Evangelho com intensidade e graça na vida cotidiana, se empenham no cumprimento do projeto de Deus, seguras de que nada, além disso, tem sentido ou traz a felicidade. 42
  • 43. Itália, sec. III; beleza, rica e nobre; consagrou-se a Deus; várias tentativas de violências; presa e torturada por ser cristã; decapitada aos 13 anos; Padroeira da pureza e da castidade. 43
  • 44. Itália, 1842; família pobre, mas rica de valores; aspirava à santidade; projeto de vida orientado por D. Bosco; afável, sereno e alegre; deveres de estudante; serviço aos colegas e aos doentes. 44
  • 45. Itália, 1568; nobre e rico; responsabilidade nos estudos; inclinado à oração e à penitência; reagiu contra as futilidades; decidiu ser jesuíta; socorreu os contagiados pela peste; “Patrono da Juventude”; Padroeiro dos doentes de AIDS. 45
  • 46. Santa Catarina, 1919; Assassinada com 12 anos ; porque quis conservar a castidade; grande sensibilidade em sua relação com Deus e com o próximo; “virtuosa nos valores evangélicos”. 46
  • 47. Itália,1971; Aos 10 anos, experiência forte de Deus; Viveu com valentia cada uma das etapas de sua dolorosa doença. 47
  • 48. Ilhas Canárias, 1534; Jesuíta; missionário no Brasil aos 19 anos; trabalho junto aos índios; “Apóstolo do Brasil”. 48
  • 49. Beata Laura Vicuña Chile, 1891; Primeira Comunhão aos 10 anos; Empenhou-se por tornar Jesus conhecido; Ofereceu a vida em troca da conversão de sua mãe;  “Mártir da Pureza”. 49
  • 50. Turim, 1901; amigo dos pobres, vendo neles o próprio Cristo; sempre amou os humilhados, dedicando sua vida a fazer-lhes o bem; seu coração foi destinado aos outros. 50
  • 51. Argentina, 1886; seu pai era o cacique Manuel Namuncurá, último chefe das tribos dos índios araucanos; viveu no campo até os 11 anos; desejo de consagrar sua vida como religioso; exemplar na piedade, na caridade, nos deveres quotidianos, no exercício ascético, nos compromissos de estudo. 51
  • 52. 3 JOVENS SEGUIDORES DE CRISTO 3.1. Experiência do encontro com Jesus – Em JC: encontro com Deus amoroso na história ! – JC com os discípulos: comunidade, testemunho – JC: aquele que partilha a vida de seu povo 52
  • 53. “O encontro real com Jesus responde às buscas existenciais, provoca entusiasmo, é uma experiência que suscita o discípulo missionário” 53
  • 54. 3 JOVENS SEGUIDORES DE CRISTO 3.2. Pelo discipulado, a descoberta – Apresentar Jesus como modelo de Projeto de Vida: 3.3. O Caminho, a Verdade e a Vida aos jovens 3.4. O jovem discípulo assume a missão – pelo Batismo sente-se chamado e responsável – consciência ética que sustenta condutas e práticas – portador e irradiador da mensagem – “Vós sois a luz do mundo” ; “sentinelas da manhã” ! 54
  • 55. 4 O JOVEM NO CORAÇÃO DA IGREJA 4.1. Juventude como lugar teológico – “A juventude mora no coração da Igreja” – Cada pessoa: mensagem única e profunda de Deus – Entrar em contato com o divino da juventude! – Acolher a voz de Deus que fala pelo jovem! 55
  • 56. 4 O JOVEM NO CORAÇÃO DA IGREJA 4.2. Opção afetiva e efetiva pelo jovem – Há uma herança evangelizadora profícua da Igreja! – Convocação: olhar o mundo com os olhos dos jovens sofredores; ver se o trabalho responde às suas expectativas e necessidades 4.3. Espaços eclesiais de protagonismo – A Igreja: a grande catequista! – A Igreja: formação, experiência, encontro, amizade, acolhida – Presença educativa (e respeitosa) da assessoria adulta 56
  • 57. 4 O JOVEM NO CORAÇÃO DA IGREJA 4.4. O horizonte do REINO: – Manter a chama do amor e compromisso pelo projeto de Deus – Reino: proposta que ultrapassa o que o “mundo” oferece – Reino: deve transformar o coração, “levedar” a massa, – Jovem “semeador”: testemunhar e anunciar o Reino 57
  • 58. 4 O JOVEM NO CORAÇÃO DA IGREJA 4.5. A presença da Igreja do Brasil  Ação Católica Especializada  Movimentos de Encontro  Setor Juventude da CNBB  Pastorais da Juventude (pastoral orgânica)  1992 e 2013: CF da juventude  1996 e 1998: Estudos 44 e 76 da CNBB  2007: Documento 85 da CNBB  2011: Comissão Episcopal para a Juventude  2013: Jornada Mundial da Juventude 58
  • 59. 4 O JOVEM NO CORAÇÃO DA IGREJA 4.6. O lema da CF: a Igreja aposta no jovem – A Igreja renova sua confiança no jovem e conta com ele:  “ele é capaz de ouvir e de responder aos mais nobres convites!”  “quando escutado e acolhido, deixa sua voz expandir!”  “é capaz de entrega generosa e alegre ao projeto de Deus” – Bento XVI: “responsabilidade de acompanhar os jovens!” 59
  • 60. 5 PROTAGONISMO DOS JOVENS O “protagonista” é aquele que participa da sociedade e da Igreja influenciando na melhoria do mundo. 60
  • 61. 5 PROTAGONISMO DOS JOVENS 5.1. Protagonismo que dê sentido para a vida – A adesão a Cristo desde cedo: - dá sentido à vida e transforma a existência, - garante logo a missionariedade, - transborda no compromisso (mais sofredores), - questiona a sociedade relativista e individualista. 61
  • 62. 5 PROTAGONISMO DOS JOVENS 5.2. Protagonismo que gere comunidade – O Evangelho gera convivência – Surgem diversas expressões plurais de juventude – Setor Diocesano da Juventude: conexão das pluralidades – Acompanhar as iniciativas grupais juvenis: “locais sagrados” 5.3. Protagonismo e experiência religiosa – Oração pessoal : fortalece a necessidade de se estar juntos – Lectio Divina: para servir como discípulo missionário 62
  • 63. 5 PROTAGONISMO DOS JOVENS 5.4. Protagonismo e compromisso na sociedade – Convocação à todas organizações eclesiais juvenis – Cidadania: formação e participação (Conselhos) – Educação da fé: despertar para a defesa da vida – Adesão às causas ecológicas; erradicação da violência 5.5. Protagonismo e a relação fé-razão-ciência – Ajudar nossos jovens nesta articulação – Adentrar os ambientes acadêmicos ! – O avanço tecnológico e os discípulos missionários 63
  • 64. 64
  • 65. 1 CONVERTER-SE AOS JOVENS CONVERSÃO PASTORAL: = auto avaliação e coragem = chamado de Deus e conversão interior = anúncio profético para o indivíduo e a sociedade o Superar dualismos:(teoria e práxis; pessoal e social) o Elaborar instrumento teórico o Revisar métodos o Adaptar-se às novas linguagens o Inserir-se nos ambientes tecnológicos e midiáticos 65
  • 66. 1 CONVERTER-SE AOS JOVENS 1.1. A Igreja precisa dos jovens captar seus sonhos e sofrimentos valorizar sua maneira de agir, organizar, coordenar orientar ao conhecimento, amor e acolhida à Igreja e sua missão 66
  • 67. 1.2. Acolhida afetiva e efetiva aos jovens  Oferecer: acolhida, participação, respostas existenciais  Aproximar-se dos novos pátios e abrir as portas  Ir primeiro aos que se encontram em situação de risco (cf. n. 245) 67
  • 68. 1 CONVERTER-SE AOS JOVENS 1.3. Abertura da sociedade aos jovens Pais, educadores, lideranças sociais:  Sentirem-se: impelidos, animados, provocados Instituições sociais e políticas:  defender a vida desde a fecundação  combater: morte, opressão, exclusão  desenvolver políticas e investir nos jovens  propiciar: estudos, campos científicos, comunicação digital  dar condições de moradia, trabalho, lazer, saúde, formação  considerar o contributo ímpar dos jovens 68
  • 69. 1 CONVERTER-SE AOS JOVENS 1.4. Jovens protagonistas da evangelização e artífices da renovação social acreditar na profecia do jovem para os novos tempos canalizar a energia de transformação dos jovens fazer o jovem acreditar no projeto coletivo 69
  • 70. 2 ABRIR-SE AO NOVO 2.1. Recriar o sentido da existência e da realidade 2.2. Recriar relações significativas com o sagrado 2.3. Recriar as relações afetivas e a vida comunitária 2.4. Recriar relações de gratuidade para uma postura afetiva construtiva 2.5. Recriar as relações e o compromisso nesta mudança de época 2.6. Recriar o dinamismo de transformação da sociedade 2.7. Recriar relações de respeito e integração com o meio ambiente 2.8. Recriar a razão para além da razão instrumental 70
  • 71. 3 “EIS-ME AQUI, ENVIA-ME!” 3.1. O protagonismo dos jovens para o bem de todos: O protagonismo juvenil é um reconhecimento do potencial jovem a fim de direcioná-lo em favor: - de sua formação integral, - do dinamismo eclesial, - do bem comum e da cidadania, - da dignidade da vida humana. 71
  • 72. 3 “EIS-ME AQUI, ENVIA-ME!” 3.2. EM ÂMBITO PESSOAL “Apresentar e testemunhar Jesus Cristo no contexto em que o jovem vive e como resposta às suas angústias e às suas aspirações mais profundas” (= Emaús) Linhas de ação: • A dimensão psicossocial: personalidade, identidade, sexualidade • A abertura para Deus e para a transcendência • A responsabilidade social 72
  • 73. 3 “EIS-ME AQUI, ENVIA-ME!” 3.2. EM ÂMBITO PESSOAL Pistas de ação: a. Despertar para o sentido da consciência (digno, justo, belo) b. Proporcionar oportunidades de diálogo com os adultos c. Auxiliar na compreensão: mudança de época e cultura midiática d. Favorecer o encontro profundo com Jesus Cristo e. Orientar para a adesão às organizações (direitos, dignidade, valores, não violência) f. Proporcionar: voluntariado e rede de trabalho solidário g. Organizar oficinas: vida, espiritualidade, missão, compromisso político e ambiental h. Incentivar a produzir mensagens para as redes sociais 73
  • 74. 3 “EIS-ME AQUI, ENVIA-ME!” 3.3. EM ÂMBITO ECLESIAL Linhas de ação: • A força do encontro pessoal com Cristo • Catequese sólida • Senso de responsabilidade social e eclesial • Jovem como sujeito de direito • Comissão Episcopal Pastoral para a Juventude • As Pastorais da Juventude • Universidades • Movimentos Eclesiais e Novas Comunidades • Comunidades rurais, indígenas e quilombolas • Ecumenismo 74
  • 75. 3 “EIS-ME AQUI, ENVIA-ME!” 3.3. EM ÂMBITO ECLESIAL Pistas de ação: a. Propiciar o encontro pessoal com Cristo: encontros de oração, congressos, cenáculos, seminários vocacionais, semanas jovens, jornadas da juventude b. Auxiliar para que os jovens encontrem acolhida maternal na Igreja c. Organizar a catequese de iniciação cristã: projeto sólido, linguagem acessível, métodos adequados d. Estudar o Catecismo da Igreja Católica e. Promover debates: razão e fé, ciência e fé 75
  • 76. 3 “EIS-ME AQUI, ENVIA-ME!” 3.3. EM ÂMBITO ECLESIAL Pistas de ação: f. Utilizar recursos midiáticos: anúncio do Evangelho, divulgação dos eventos pastorais, catequese mais viva, formação universitária mais abrangente g. Valorizar e acolher os jovens h. Reconhecer os jovens como sujeitos de direito i. Oferecer canais de participação e envolvimento nas decisões j. Articular e potencializar grupos, pastorais da juventude, movimentos, encontros, espaços informais e culturais 76
  • 77. 3 “EIS-ME AQUI, ENVIA-ME!” 3.3. EM ÂMBITO ECLESIAL Pistas de ação: k. Valorizar a diversidade e a contribuição específica das várias expressões juvenis na organização do Setor Diocesano; l. Estabelecer o diálogo e a aproximação entre as diferentes iniciativas lideradas pela juventude nas universidades m.Formar e reconhecer as pequenas comunidades n. Preparar os jovens para o diálogo inter-religioso o. Educar para o diálogo entre fé e razão, no respeito fundamental à ciência e à cultura, para dar as razões da própria fé e da esperança cristã 77
  • 78. 3 “EIS-ME AQUI, ENVIA-ME!” 3.4. EM ÂMBITO SOCIAL Linhas de ação: • A família como primeira educadora • O papel do Estado e da sociedade na formação juvenil • A escola e a universidade: locais de formação solidária • As redes sociais e a responsabilidade ética • Juventude e efetivação de direitos 78
  • 79. 3 “EIS-ME AQUI, ENVIA-ME!” 3.4. EM ÂMBITO SOCIAL Pistas de ação: a. valorizar as famílias como células da sociedade b. suscitar formação humano-afetiva aos jovens c. incentivar as artes d. incentivar a criação do site da escola, dos estudantes e. provocar os alunos nas instituições superiores para utilizar o conhecimento para a compreensão e análise da conjuntura atual de mundo 79
  • 80. 3 “EIS-ME AQUI, ENVIA-ME!” 3.4. EM ÂMBITO SOCIAL Pistas de ação: f. promover o voluntariado jovem e projetos missionários g. organizar encontros com os jovens profissionais, h. utilizar as redes: divulgar e infundir o bem comum i. favorecer o protagonismo juvenil na cultura midiática 80
  • 81. 3 “EIS-ME AQUI, ENVIA-ME!” 3.4. EM ÂMBITO SOCIAL Pistas de ação: j. Promover oficinas sobre como utilizar as novas tecnologias k. Provocar o debate com mecanismos institucionais que consolidem a efetivação dos direitos dos jovens l. Reivindicar aos poderes públicos: o protagonismo dos jovens m. Fomentar a participação dos jovens nos Conselhos de direitos e demais espaços 81
  • 82. 3 “EIS-ME AQUI, ENVIA-ME!” 3.4. EM ÂMBITO SOCIAL Pistas de ação: n. desenvolver mecanismos de denúncia de violação dos direitos da juventude; abuso infantil, trabalho escravo, tráfico de drogas o. construir estratégias para a reflexão, divulgação e monitoramento da Campanha Nacional contra a violência e o extermínio de jovens p. participar de manifestações e apoiar iniciativas que defendam a vida q. valorizar as identidades culturais r. pautar temas relacionados às comunidades tradicionais e estabelecer parcerias na defesa de seus direitos 82
  • 83. EQUIPE JOVEM DE COMUNICAÇÃO PARA A CF 2013 • Criada pela Secretaria Executiva da CF da CNBB • De: Belém, Brasília, Manaus, Fortaleza, Paraibuna (SP) e Rio de Janeiro. • Objetivo: mobilizar a Igreja, em especial a juventude, à participação efetiva na CF por meio de ações de comunicação. • Função: disseminar o conteúdo do texto base através das redes sociais; produzir vídeos; interagir com os jovens, a Igreja e a sociedade. AÇÕES: - Site: www.cf2013.org.br (matérias, artigos, apresentações, loja, sugestões) - Twitter - @cf2013oficial - Facebook - CF 2013 - Folder explicativo (CF s e CF 2013) - Vídeo (reflexões e comentários) - Spots para rádio - Contato com jovens correspondentes das dioceses - Interação com a JMJ Rio 2013 83
  • 84. Pai santo, vosso Filho Jesus, conduzido pelo Espírito e obediente à vossa vontade, aceitou a cruz como prova de amor à humanidade. Convertei-nos e, nos desafios deste mundo, tornai-nos missionários a serviço da juventude. 84
  • 85. Para anunciar o Evangelho como projeto de vida, enviai-nos, Senhor; para ser presença geradora de fraternidade, enviai-nos, Senhor; para ser profetas em tempo de mudança; enviai-nos, Senhor; para promover a sociedade da não violência, enviai-nos, Senhor; para salvar a quem perdeu a esperança, enviai-nos, Senhor; para... (acréscimo espontâneo) enviai-nos, Senhor. Por Cristo, nosso Senhor. Amém. 85
  • 86. 86