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INTERVENÇÕES DO HOMEM
NOS SUBSISTEMAS TERRESTRES

              MARGARIDA BARBOSA TEIXEIRA
Evolução da população mundial
2



       O sistema Terra é altamente integrado e os diferentes
        subsistemas interagem por acções contínuas que, em geral, são
        lentas e graduais, mantendo o equilíbrio.


       Ao longo da sua evolução, o Homem foi descobrindo meios de
        sobrevivência cada vez mais eficazes e novas formas de se
        adaptar ao ambiente, modificando-o.
Evolução da população mundial
3




       No séc. XVII a população
        mundial era de cerca de
        500 milhões de indivíduos.

       Em 2006 já ascendia aos
        6500 milhões.

       Prevê-se que em 2050
        venha a ser de cerca de
        9000 milhões.
Evolução da população mundial
4




       O crescimento
        populacional é
        heterogéneo.

       Os países
        periféricos são os
        que mais
        contribuem para o
        aumento
        populacional.
Evolução da população mundial
                      Desenvolvimento sustentável
5



       O aumento crescente da população humana conduz à:
         •    procura de recursos naturais (como alimento, água e
             energia),
         •   sobreexploração dos recursos naturais,
         •   produção de resíduos em grande escala,
         •   ocupação de áreas de risco geológico,
        causando impacte no ambiente, conducente à degradação
        ambiental.


        O crescimento da população mundial associada ao consumo
        massivo de recursos naturais é a principal causa da degradação
        ambiental e da redução da biodiversidade.
Evolução da população mundial
        Desenvolvimento sustentável
6
1. Sobreexploração dos recursos naturais
7



       Os recursos ambientais só devem ser utilizados de acordo
        com a sua capacidade de regeneração.

                                     Recursos naturais



           não renováveis          renováveis cuja capacidade de   renováveis
                                      renovação é seriamente
                                  afectada pela sobreexploração


              energéticos               águas subterrâneas         energéticos
        (combustíveis fósseis…)              florestas             (sol, vento)
           rochas e minerais                     …                       …
1. Sobreexploração dos recursos naturais
8



    Recurso natural – qualquer bem com utilidade para o
    desenvolvimento, sobrevivência e bem-estar da sociedade.

    Recurso natural renovável – recurso natural cujo ciclo de
    reposição ocorre num curto intervalo de tempo, desde que
    utilizado de uma forma racional. É ciclicamente reposto no meio
    num intervalo de tempo compatível com a vida humana.

    Recurso natural não renovável - recurso natural cujo processo
    de reposição no meio natural demora milhares ou milhões de anos.
1. Sobreexploração dos recursos naturais
          Recursos renováveis
9




        Ex: sol, vento, calor interno da
        terra, ondas e marés,
        biomassa,...
1. Sobreexploração dos recursos naturais
      Recursos renováveis cuja capacidade de renovação é
      seriamente afectada pela sobreexploração
10



     A utilização dos recursos renováveis a uma taxa superior à da sua
      reposição pela natureza pode transformá-los em recursos não
      renováveis.
      (ex.: desflorestação, redução das reservas de água potável
          , redução da biodiversidade…)
1. Sobreexploração dos recursos naturais
           Recursos não renováveis
11




        Ex: combustíveis fósseis (carvão,
         petróleo e gás natural) e algumas
         rochas e minerais.
1. Sobreexploração dos recursos naturais
          Recursos não renováveis – combustíveis fósseis
12




         Combustíveis fósseis        (petróleo, carvão e gás natural)

             Cerca de 75% da energia consumida a nível mundial provem dos
              combustíveis fósseis.

             O uso intensivo provocou a drástica diminuição das reservas e
              consequentemente prevê-se o esgotamento destes recursos
              energéticos a curto prazo.

             A utilização dos combustíveis fósseis tem graves consequências
              ambientais.
1. Sobreexploração dos recursos naturais
          Recursos não renováveis – combustíveis fósseis
13

         Consequências ambientais do uso de combustíveis fósseis
1. Sobreexploração dos recursos naturais
         Recursos não renováveis – Recursos minerais
14


        Rochas e minerais
        As diversas etapas da História da Humanidade podem ser designadas em
         função do recurso mineral dominante em cada época.
            Idade da Pedra, do Cobre, do Bronze e do Ferro (até 2000 a.C.)
            Idade do Carvão, do Petróleo (séc. XVIII ao séc. XX)
            Idade do Urânio ou do Nuclear (meados do séc. XX)
            Idade do Silício (o silício domina as novas tecnologias - electrónica e
             informática)
1. Sobreexploração dos recursos naturais
          Recursos não renováveis – Recursos minerais
15


                         metálicos
     Recursos minerais
                         não metálicos (utilizados na construção e ornamentação)
1. Sobreexploração dos recursos naturais
       Recursos não renováveis – Recursos minerais
16




     Minério - mineral ou agregado de minerais que ocorre na natureza numa
     concentração com interesse económico.

     Jazigo mineral – quando, num determinado local, a concentração média
     de um determinado elemento químico é muito superior ao seu clarke
     (concentração média de um elemento químico na crosta terrestre).

     Ganga - parte não aproveitável que acompanha o minério extraído dos
     jazigos.

     Escombreira - acumulação de ganga, formando grandes depósitos
     superficiais, junto às explorações mineiras.
1. Sobreexploração dos recursos naturais
         Recursos não renováveis – Recursos minerais
17

        Consequências ambientais da exploração de recursos minerais
     A extracção do minério e a remoção da ganga
1. Sobreexploração dos recursos naturais
         Recursos não renováveis – Recursos minerais
18

    Medidas que minimizam os impactes ambientais da exploração mineira
        Utilização de tecnologias de extracção e de tratamento do minério que causem
         menos perturbações ambientais;
        Armazenamento da ganga em locais devidamente preparados para o efeito (ex. no
         interior da própria exploração ou de outra, previamente impermeabilizada);
        Estabilização das escombreiras;
        Criação de sistemas de drenagem de águas pluviais;
        Tratamento das águas lixiviadas (a exploração deve ter estação de tratamento de
         efluentes);
        Aproveitamento dos subprodutos (resíduos) da exploração;
        Reflorestação;
        Valorização turística.
2. Ocupação de áreas de risco geológico
19


        Risco geológico – sistema de processos geológicos (sismos, vulcões,
         movimentos em massa…) cujas alterações são susceptíveis de acarretar
         prejuízos directos ou indirectos a uma dada população.




      Ocupação de zonas de elevado risco:
           zonas costeiras – risco de derrocada
           leitos de cheias dos rios – risco de cheias
           vertentes com forte inclinação – risco de movimentos em massa
2. Ocupação de áreas de risco geológico
20




     Ofir

                             Funchal – Fevereiro 2010




     Apúlia                        Sacavém – Fevereiro 2008
2. Ocupação de áreas de risco geológico
         Bacias hidrográficas
21


  Fatores de risco geológico associados a bacias
   hidrográficas
          Cheias
          Barragens
          Extração de
           sedimentos               Mondego - 1948   Douro - 2010




                                                       Ponte Hintze Ribeiro
                                                       (Março de 2001)
      Barragem da Agueira                              Queda devida à extração
                                                       de areias.
      Provoca a retenção da água.
2. Ocupação de áreas de risco geológico
       Bacias hidrográficas
22


  Fatores de risco geológico associados a bacias
   hidrográficas
          Cheias
           Podem provocar muitos prejuízos:
              o isolamento, a evacuação e o desalojamento de populações;
              a destruição de propriedades e explorações agrícolas;
              a submersão e/ou os danos em vias de comunicação;
              a interrupção no fornecimento de eletricidade, água, gás e telefone;
              as alterações no meio ambiente.
2. Ocupação de áreas de risco geológico
             Bacias hidrográficas
23


  Fatores de risco geológico associados a bacias
   hidrográficas
        Barragens
            Desvantagens
                Acumulação de sedimentos
                 no fundo,
                Maior ação erosiva vertical
                 a jusante (aprofunda o leito
                 do rio),
                Redução de detritos
                 debitados ao mar,
                Problemas de segurança
                 (rutura...)
                Impacto negativo nos
                 ecossistemas da zona.
2. Ocupação de áreas de risco geológico
             Bacias hidrográficas
24


  Fatores de risco geológico associados a bacias
   hidrográficas
        Extração de sedimentos
            Remoção de sedimentos depositados no leito ou margens dos rios para a
             construção civil.
            Consequências:
                alterações nas correntes,
                alterações no leito do rio,
                aumento da erosão do fundo do leito e consequente descalçar dos
                 pilares das pontes,
                erosão de construções (como os pilares das pontes),
                redução da quantidade de sedimentos que chega ao mar,
                desaparecimento das praias fluviais,
                modificações nos ecossistemas.
2. Ocupação de áreas de risco geológico
          Zonas costeiras
25


  Evolução do litoral

        As áreas litorais são as mais densamente habitadas, albergando cerca de
         80% da população mundial em apenas 500 000 km de comprimento.
        Portugal possui cerca de 1450 km de costa e mais de metade da população
         portuguesa vive em concelhos do litoral.
        Neste espaço de inter-relação entre as áreas terrestre e marinha, a
         influência humana tem hoje um importante papel.
        As zonas litorais são um recurso insubstituível e não renovável do qual o
         Homem obtém alimentos, recursos minerais, lazer e turismo.
        São sistemas dinâmicos, condicionados por fatores naturais e antrópicos.
2. Ocupação de áreas de risco geológico
          Zonas costeiras
26


  Evolução do litoral
     Causas naturais
         Alternância entre regressões (descida do nível médio da água do mar)
          e transgressões marinhas (subida do nível médio da água do mar);
         Alternância entre períodos de glaciação (formação de calotes
          glaciares) e interglaciação (fusão das calotes e consequente
          transgressão marinha);
         Movimentos tectónicos originam a deformação das margens dos
          continentes, provocando a elevação ou afundamento das zonas litorais.
2. Ocupação de áreas de risco geológico
          Zonas costeiras
27


  Evolução do litoral
     Causas antrópicas
         Agravamento do efeito de estufa provocado pelo excesso de
          produção de CO2 e consequente transgressão marinha;
         Diminuição da quantidade de sedimentos que chegam ao litoral devido
          quer à sua extração quer à construção de barragens;
         Ocupação da faixa litoral e consequente:
             construção de estruturas de lazer,
             construção desordenada,
             arranque da cobertura vegetal,
             pisoteio das dunas…
2. Ocupação de áreas de risco geológico
          Zonas costeiras
28


  Evolução do litoral
         Ação do avanço do mar
2. Ocupação de áreas de risco geológico
       Zonas de vertente
29

  Causas da alteração das vertentes

                               Erosão hídrica
                                 desgaste mais ou menos lento e
                                  gradual dos solos devido ao impacto
                                  da chuva e escoamento das águas ao
                                  longo das vertentes.


                               Movimentos em massa
                                 deslizamento, geralmente brusco e
                                  repentino, de uma grande massa de
                                  materiais sólidos ao longo de uma
                                  vertente.
2. Ocupação de áreas de risco geológico
       Zonas de vertente
30

  Movimentos em massa




        Madeira – Fevereiro 2010
2. Ocupação de áreas de risco geológico
           Zonas de vertente
31


      Causas dos movimentos em massa

          Naturais,

          Antrópicos.
2. Ocupação de áreas de risco geológico
       Zonas de vertente
32


  Causas dos movimentos em massa
      Antrópicas




        Destruição da cobertura vegetal dos terrenos, com consequente
         aumento da erosão do solo;
        Remoção, não controlada, de terrenos para urbanização ou
         abertura de estradas;
        Saturação dos terrenos por excesso de irrigação.
3. Produção de resíduos
33




  Poluição – é qualquer alteração indesejável nas características
   físicas, químicas ou biológicas do ar, água, solo ou alimentos que
   afecta negativamente a sobrevivência, saúde ou actividades dos
   seres humanos ou de outros organismos.
3. Produção de resíduos
          Poluição da água
34

    Aquífero - Formação geológica com capacidade para armazenar água
     e com características que permitam a sua extracção de forma
     economicamente rentável.


    Principais fontes de poluição
         Efluentes industriais
         Esgotos domésticos
         Esgotos hospitalares
         Explorações agrícolas
         Explorações mineiras
         Centrais energéticas
3. Produção de resíduos
          Poluição da água
35



        Poluição dos aquíferos
3. Produção de resíduos
         Poluição da água
36


 Poluição dos aquíferos

    Por introdução de substâncias nos aquíferos

    Por sobreexploração dos aquíferos

          Diminuição excessiva do aquífero

          - Alteração da qualidade química e microbiológica da água.
          - Contaminação do aquífero com água salgada, em zonas costeiras.



    Por impermeabilização da superfície e eliminação da cobertura vegetal


          Diminuição das taxas de infiltração.
3. Produção de resíduos
        Poluição atmosférica
37




     As actividades humanas e
     os fenómenos naturais
     originam poluentes
     atmosféricos
3. Produção de resíduos
        Poluição atmosférica
38


    A circulação do ar faz com que a poluição atmosférica atinja
     facilmente uma dimensão regional ou global.
    As chuvas ácidas, o efeito de estufa e a rarefação do ozono são
     consequências da poluição atmosférica com impacto global
3. Produção de resíduos
       Síntese
39
Desenvolvimento sustentável
40


        O aumento da população humana contribui para o esgotamento e
         a degradação dos recursos do planeta e compromete a
         satisfação das necessidades básicas presentes e futuras.

        Face ao crescimento
         exponencial da população
         humana os subsistemas
         terrestres têm sido
         fortemente afectados.
        O actual modelo de
         desenvolvimento das
         sociedades humanas, assente
         no pressuposto do
         crescimento contínuo da
         economia, não é viável, não é
         sustentável.
Desenvolvimento sustentável
41

        Os países centrais comportam apenas 20% da população
         mundial, mas utilizam cerca de 88% dos recursos naturais e
         produzem 75% dos resíduos.

        É necessário implementar um novo modelo de desenvolvimento
         baseado na gestão racional dos recursos disponíveis no nosso
         planeta, no equilíbrio entre factores económicos, sociais e
         ambientais, para que seja permitida a sua sustentabilidade.

        O desenvolvimento sustentável é um modelo de
         desenvolvimento que procura satisfazer as necessidades das
         sociedades humanas sem comprometer as necessidades das
         gerações futuras (no que respeita à utilização de recursos
         naturais e à preservação das espécies e dos seus habitats).
Desenvolvimento sustentável
42


     O desenvolvimento sustentável exige a adopção das
     seguintes medidas:
        Utilização dos recursos renováveis a uma taxa inferior à da sua
         reposição pela natureza;
        Utilização mais eficiente dos recursos não renováveis;
        Reduzir o desperdício da energia e da matéria;
        Prevenção da poluição;
        Limpeza das zonas poluídas;
        Redução da produção de resíduos;
        Tratamento dos resíduos produzidos;
        Promoção da reciclagem e da reutilização dos materiais;
        Protecção das espécies e dos seus habitats;
        Recuperação ambiental;
        Controlo do crescimento populacional tendo em vista a estabilização
         da população;
        Ordenamento do território.
Desenvolvimento sustentável
43



                 O desenvolvimento sustentável pressupõe



     - redução da exploração dos recursos    -   ordenamento do território,
       naturais,
                                             -    adopção de normas internacionais,
     - redução de impactes ambientais
       negativos,
                                             -    acção legislativa dos governos,
     - redução da produção de resíduos,
                                             -    acção individual de cada cidadão.
     - tratamento de resíduos,

     - recuperação de áreas degradadas,

     - conservação do património geológico
Desenvolvimento sustentável
                    Ordenamento do território
44


     Ordenamento do território
       Consiste na gestão da ocupação e utilização dos espaços
       naturais, tendo como objectivo a sua ocupação, utilização e
       transformação de acordo com as capacidades do referido
       espaço, potenciando o aproveitamento das infra-estruturas
       existentes e assegurando a preservação de recursos limitados.
Desenvolvimento sustentável
                       Ordenamento do território
45

        Pegada Ecológica

        Área de espaço biologicamente produtivo
         necessária para sustentar o actual estilo
         de vida, contabilizados os recursos
         utilizados para a produção dos bens de
         consumo e serviços prestados , bem como
         os resíduos que lhe estão associados.

        A Pegada Ecológica não procura ser uma
         medida exacta mas sim uma estimativa
         do impacto que o nosso estilo de vida tem
         sobre o Planeta, permitindo avaliar até
         que ponto a nossa forma de viver está de
         acordo com a sua capacidade de
         disponibilizar e renovar os seus recursos
         naturais, assim como absorver os
         resíduos e os poluentes que geramos ao
         longo dos anos.
Desenvolvimento sustentável
                        Tratamento de resíduos
46



        Aterros sanitários
        Os aterros sanitários são instalações onde são depositados os
         resíduos compactados.
        Devem, ser construídos em locais com características geológicas
         adequadas.
        São revestidos com materiais impermeáveis, como plásticos e
         argilas, que previnem a infiltração no solo de substâncias
         lixiviadas.
        As substâncias lixiviadas são recolhidas e enviadas para uma
         estação de tratamento (ETAR) e os gases produzidos pelas
         bactérias decompositoras (biogás) podem ser utilizados na obtenção
         de energia.
        Quando o aterro está cheio é selado.
Desenvolvimento sustentável
                    Tratamento de resíduos
47




     Lixeira




                                             Aterro sanitário
Desenvolvimento sustentável
          Tratamento de resíduos
48




              Estação de tratamento
Desenvolvimento sustentável
49




     Tratamento de resíduos
Desenvolvimento sustentável
                       Tratamento de resíduos
50



      Política dos 3R´s
            Reduzir - diminuir a produção de RSU’s, através de
            medidas simples, mas têm uma grande importância
            globalmente.
             (por ex.: fechar a torneira enquanto se lava os dentes).
           Reutilizar - processo que procura dar um novo uso para
            materiais pré-existentes, em vez deitar no lixo comum.
             (por ex.: dar um novo uso aos sacos de plástico).
           Reciclar - transformação de resíduos sem utilidade num
            novo produto apto para uma nova utilização.
             (por ex.: unidades de processamento de RSU’s como os
                ecopontos).
Desenvolvimento sustentável
                          Tratamento de resíduos
51



     Política dos 3R´s
        É uma política de defesa do ambiente, um importante
         contributo para o desenvolvimento sustentável.


        Tem limitações porque:
             não é possível reciclar todo o lixo produzido
             é necessário que as populações respondam
              convenientemente às campanhas de reciclagem.
Desenvolvimento sustentável
                    Tratamento de resíduos
52

      Reciclagem
Desenvolvimento sustentável
                        Tratamento de resíduos
53



      Incineração

        Combustão de resíduos, a altas
         temperaturas , que, assim, se
         reduzem a cinzas e gases,
         permitindo a redução do volume
         do lixo
        A grande desvantagem consiste
         na libertação de poluentes
         atmosféricos.
Desenvolvimento sustentável
                        Tratamento de resíduos
54



      Compostagem

       Consiste na decomposição, em
        condições controladas, de
        resíduos orgânicos por
        bactérias aeróbias.
       O produto obtido pode ser
        utilizado para melhoramento
        dos solos.
Desenvolvimento sustentável
              Conservação do património geológico
55




     A geoconservação tem como objectivo a utilização e gestão
     sustentável de toda a geodiversidade.

      Afloramento granítico do Picoto (Briteiros) - situa-se junto à
       estrada que liga Briteiros ao Santuário do Sameiro a cerca de 2 Km a
       SE deste local. Corresponde a uma extensa mancha (75m por 100m) de
       um graníto biotítico porfiróide de grão médio, designado
       regionalmente por granito do Sameiro.



      Morro granítico da Srª. do Pilar (Póvoa do Lanhoso) - corresponde
       a um enorme monolito granítico que se destaca da plataforma
       envolvente da Póvoa de Lanhoso.
Desenvolvimento sustentável
                  Conservação do património geológico
56


      Afloramento da Pedra Parideira (Serra da
       Freita) - lages graníticas com encraves
       biotíticos; os nódulos biotíticos de núcleo
       quartzo feldspático, de forma discóide,
       biconvexa, com diâmetro de 1 a 15 cm,
       destacam-se com facilidade da rocha pela
       meteorização.



      Lapiás do Cabo Carvoeiro - Constitui uma
       paisagem cársica de grande singularidade,
       caracterizada por um conjunto de formas
       típicas de relevo, designadamente galerias,
       grutas, algares, pias, pináculos, entre outras.
Desenvolvimento sustentável
                 Conservação do património geológico
57



     Geodiversidade – variedade de ambientes, fenómenos e processos
     geológicos que originaram paisagens, rochas, minerais, solos e outros
     depósitos superficiais que são o suporte da vida.

     Geomonumentos – locais com interesse geológico devido à presença
     de aspectos geomorfológicos, tectónicos ou paisagísticos
     importantes; vão desde pegadas de dinossauros a fósseis, passando
     por formações rochosas, grutas ou paisagens particulares.

     Geosítios – estruturas geológicas que possuem inigualável valor
     científico, pedagógico, cultural, turístico ou outro.

     Património geológico – conjunto de todos os geossítios inventariados
     e caracterizados numa dada área ou região.
Desenvolvimento sustentável
58

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Intervenções humanas nos subsistemas terrestres

  • 1. INTERVENÇÕES DO HOMEM NOS SUBSISTEMAS TERRESTRES MARGARIDA BARBOSA TEIXEIRA
  • 2. Evolução da população mundial 2  O sistema Terra é altamente integrado e os diferentes subsistemas interagem por acções contínuas que, em geral, são lentas e graduais, mantendo o equilíbrio.  Ao longo da sua evolução, o Homem foi descobrindo meios de sobrevivência cada vez mais eficazes e novas formas de se adaptar ao ambiente, modificando-o.
  • 3. Evolução da população mundial 3  No séc. XVII a população mundial era de cerca de 500 milhões de indivíduos.  Em 2006 já ascendia aos 6500 milhões.  Prevê-se que em 2050 venha a ser de cerca de 9000 milhões.
  • 4. Evolução da população mundial 4  O crescimento populacional é heterogéneo.  Os países periféricos são os que mais contribuem para o aumento populacional.
  • 5. Evolução da população mundial Desenvolvimento sustentável 5  O aumento crescente da população humana conduz à: • procura de recursos naturais (como alimento, água e energia), • sobreexploração dos recursos naturais, • produção de resíduos em grande escala, • ocupação de áreas de risco geológico, causando impacte no ambiente, conducente à degradação ambiental. O crescimento da população mundial associada ao consumo massivo de recursos naturais é a principal causa da degradação ambiental e da redução da biodiversidade.
  • 6. Evolução da população mundial Desenvolvimento sustentável 6
  • 7. 1. Sobreexploração dos recursos naturais 7  Os recursos ambientais só devem ser utilizados de acordo com a sua capacidade de regeneração. Recursos naturais não renováveis renováveis cuja capacidade de renováveis renovação é seriamente afectada pela sobreexploração energéticos águas subterrâneas energéticos (combustíveis fósseis…) florestas (sol, vento) rochas e minerais … …
  • 8. 1. Sobreexploração dos recursos naturais 8 Recurso natural – qualquer bem com utilidade para o desenvolvimento, sobrevivência e bem-estar da sociedade. Recurso natural renovável – recurso natural cujo ciclo de reposição ocorre num curto intervalo de tempo, desde que utilizado de uma forma racional. É ciclicamente reposto no meio num intervalo de tempo compatível com a vida humana. Recurso natural não renovável - recurso natural cujo processo de reposição no meio natural demora milhares ou milhões de anos.
  • 9. 1. Sobreexploração dos recursos naturais Recursos renováveis 9  Ex: sol, vento, calor interno da terra, ondas e marés, biomassa,...
  • 10. 1. Sobreexploração dos recursos naturais Recursos renováveis cuja capacidade de renovação é seriamente afectada pela sobreexploração 10  A utilização dos recursos renováveis a uma taxa superior à da sua reposição pela natureza pode transformá-los em recursos não renováveis. (ex.: desflorestação, redução das reservas de água potável , redução da biodiversidade…)
  • 11. 1. Sobreexploração dos recursos naturais Recursos não renováveis 11  Ex: combustíveis fósseis (carvão, petróleo e gás natural) e algumas rochas e minerais.
  • 12. 1. Sobreexploração dos recursos naturais Recursos não renováveis – combustíveis fósseis 12  Combustíveis fósseis (petróleo, carvão e gás natural)  Cerca de 75% da energia consumida a nível mundial provem dos combustíveis fósseis.  O uso intensivo provocou a drástica diminuição das reservas e consequentemente prevê-se o esgotamento destes recursos energéticos a curto prazo.  A utilização dos combustíveis fósseis tem graves consequências ambientais.
  • 13. 1. Sobreexploração dos recursos naturais Recursos não renováveis – combustíveis fósseis 13  Consequências ambientais do uso de combustíveis fósseis
  • 14. 1. Sobreexploração dos recursos naturais Recursos não renováveis – Recursos minerais 14  Rochas e minerais  As diversas etapas da História da Humanidade podem ser designadas em função do recurso mineral dominante em cada época.  Idade da Pedra, do Cobre, do Bronze e do Ferro (até 2000 a.C.)  Idade do Carvão, do Petróleo (séc. XVIII ao séc. XX)  Idade do Urânio ou do Nuclear (meados do séc. XX)  Idade do Silício (o silício domina as novas tecnologias - electrónica e informática)
  • 15. 1. Sobreexploração dos recursos naturais Recursos não renováveis – Recursos minerais 15 metálicos Recursos minerais não metálicos (utilizados na construção e ornamentação)
  • 16. 1. Sobreexploração dos recursos naturais Recursos não renováveis – Recursos minerais 16 Minério - mineral ou agregado de minerais que ocorre na natureza numa concentração com interesse económico. Jazigo mineral – quando, num determinado local, a concentração média de um determinado elemento químico é muito superior ao seu clarke (concentração média de um elemento químico na crosta terrestre). Ganga - parte não aproveitável que acompanha o minério extraído dos jazigos. Escombreira - acumulação de ganga, formando grandes depósitos superficiais, junto às explorações mineiras.
  • 17. 1. Sobreexploração dos recursos naturais Recursos não renováveis – Recursos minerais 17  Consequências ambientais da exploração de recursos minerais A extracção do minério e a remoção da ganga
  • 18. 1. Sobreexploração dos recursos naturais Recursos não renováveis – Recursos minerais 18  Medidas que minimizam os impactes ambientais da exploração mineira  Utilização de tecnologias de extracção e de tratamento do minério que causem menos perturbações ambientais;  Armazenamento da ganga em locais devidamente preparados para o efeito (ex. no interior da própria exploração ou de outra, previamente impermeabilizada);  Estabilização das escombreiras;  Criação de sistemas de drenagem de águas pluviais;  Tratamento das águas lixiviadas (a exploração deve ter estação de tratamento de efluentes);  Aproveitamento dos subprodutos (resíduos) da exploração;  Reflorestação;  Valorização turística.
  • 19. 2. Ocupação de áreas de risco geológico 19  Risco geológico – sistema de processos geológicos (sismos, vulcões, movimentos em massa…) cujas alterações são susceptíveis de acarretar prejuízos directos ou indirectos a uma dada população.  Ocupação de zonas de elevado risco:  zonas costeiras – risco de derrocada  leitos de cheias dos rios – risco de cheias  vertentes com forte inclinação – risco de movimentos em massa
  • 20. 2. Ocupação de áreas de risco geológico 20 Ofir Funchal – Fevereiro 2010 Apúlia Sacavém – Fevereiro 2008
  • 21. 2. Ocupação de áreas de risco geológico Bacias hidrográficas 21  Fatores de risco geológico associados a bacias hidrográficas  Cheias  Barragens  Extração de sedimentos Mondego - 1948 Douro - 2010 Ponte Hintze Ribeiro (Março de 2001) Barragem da Agueira Queda devida à extração de areias. Provoca a retenção da água.
  • 22. 2. Ocupação de áreas de risco geológico Bacias hidrográficas 22  Fatores de risco geológico associados a bacias hidrográficas  Cheias Podem provocar muitos prejuízos:  o isolamento, a evacuação e o desalojamento de populações;  a destruição de propriedades e explorações agrícolas;  a submersão e/ou os danos em vias de comunicação;  a interrupção no fornecimento de eletricidade, água, gás e telefone;  as alterações no meio ambiente.
  • 23. 2. Ocupação de áreas de risco geológico Bacias hidrográficas 23  Fatores de risco geológico associados a bacias hidrográficas  Barragens  Desvantagens  Acumulação de sedimentos no fundo,  Maior ação erosiva vertical a jusante (aprofunda o leito do rio),  Redução de detritos debitados ao mar,  Problemas de segurança (rutura...)  Impacto negativo nos ecossistemas da zona.
  • 24. 2. Ocupação de áreas de risco geológico Bacias hidrográficas 24  Fatores de risco geológico associados a bacias hidrográficas  Extração de sedimentos  Remoção de sedimentos depositados no leito ou margens dos rios para a construção civil.  Consequências:  alterações nas correntes,  alterações no leito do rio,  aumento da erosão do fundo do leito e consequente descalçar dos pilares das pontes,  erosão de construções (como os pilares das pontes),  redução da quantidade de sedimentos que chega ao mar,  desaparecimento das praias fluviais,  modificações nos ecossistemas.
  • 25. 2. Ocupação de áreas de risco geológico Zonas costeiras 25  Evolução do litoral  As áreas litorais são as mais densamente habitadas, albergando cerca de 80% da população mundial em apenas 500 000 km de comprimento.  Portugal possui cerca de 1450 km de costa e mais de metade da população portuguesa vive em concelhos do litoral.  Neste espaço de inter-relação entre as áreas terrestre e marinha, a influência humana tem hoje um importante papel.  As zonas litorais são um recurso insubstituível e não renovável do qual o Homem obtém alimentos, recursos minerais, lazer e turismo.  São sistemas dinâmicos, condicionados por fatores naturais e antrópicos.
  • 26. 2. Ocupação de áreas de risco geológico Zonas costeiras 26  Evolução do litoral Causas naturais  Alternância entre regressões (descida do nível médio da água do mar) e transgressões marinhas (subida do nível médio da água do mar);  Alternância entre períodos de glaciação (formação de calotes glaciares) e interglaciação (fusão das calotes e consequente transgressão marinha);  Movimentos tectónicos originam a deformação das margens dos continentes, provocando a elevação ou afundamento das zonas litorais.
  • 27. 2. Ocupação de áreas de risco geológico Zonas costeiras 27  Evolução do litoral Causas antrópicas  Agravamento do efeito de estufa provocado pelo excesso de produção de CO2 e consequente transgressão marinha;  Diminuição da quantidade de sedimentos que chegam ao litoral devido quer à sua extração quer à construção de barragens;  Ocupação da faixa litoral e consequente:  construção de estruturas de lazer,  construção desordenada,  arranque da cobertura vegetal,  pisoteio das dunas…
  • 28. 2. Ocupação de áreas de risco geológico Zonas costeiras 28  Evolução do litoral  Ação do avanço do mar
  • 29. 2. Ocupação de áreas de risco geológico Zonas de vertente 29  Causas da alteração das vertentes  Erosão hídrica  desgaste mais ou menos lento e gradual dos solos devido ao impacto da chuva e escoamento das águas ao longo das vertentes.  Movimentos em massa  deslizamento, geralmente brusco e repentino, de uma grande massa de materiais sólidos ao longo de uma vertente.
  • 30. 2. Ocupação de áreas de risco geológico Zonas de vertente 30  Movimentos em massa  Madeira – Fevereiro 2010
  • 31. 2. Ocupação de áreas de risco geológico Zonas de vertente 31  Causas dos movimentos em massa  Naturais,  Antrópicos.
  • 32. 2. Ocupação de áreas de risco geológico Zonas de vertente 32  Causas dos movimentos em massa  Antrópicas  Destruição da cobertura vegetal dos terrenos, com consequente aumento da erosão do solo;  Remoção, não controlada, de terrenos para urbanização ou abertura de estradas;  Saturação dos terrenos por excesso de irrigação.
  • 33. 3. Produção de resíduos 33  Poluição – é qualquer alteração indesejável nas características físicas, químicas ou biológicas do ar, água, solo ou alimentos que afecta negativamente a sobrevivência, saúde ou actividades dos seres humanos ou de outros organismos.
  • 34. 3. Produção de resíduos Poluição da água 34  Aquífero - Formação geológica com capacidade para armazenar água e com características que permitam a sua extracção de forma economicamente rentável.  Principais fontes de poluição  Efluentes industriais  Esgotos domésticos  Esgotos hospitalares  Explorações agrícolas  Explorações mineiras  Centrais energéticas
  • 35. 3. Produção de resíduos Poluição da água 35  Poluição dos aquíferos
  • 36. 3. Produção de resíduos Poluição da água 36 Poluição dos aquíferos  Por introdução de substâncias nos aquíferos  Por sobreexploração dos aquíferos Diminuição excessiva do aquífero - Alteração da qualidade química e microbiológica da água. - Contaminação do aquífero com água salgada, em zonas costeiras.  Por impermeabilização da superfície e eliminação da cobertura vegetal Diminuição das taxas de infiltração.
  • 37. 3. Produção de resíduos Poluição atmosférica 37 As actividades humanas e os fenómenos naturais originam poluentes atmosféricos
  • 38. 3. Produção de resíduos Poluição atmosférica 38  A circulação do ar faz com que a poluição atmosférica atinja facilmente uma dimensão regional ou global.  As chuvas ácidas, o efeito de estufa e a rarefação do ozono são consequências da poluição atmosférica com impacto global
  • 39. 3. Produção de resíduos Síntese 39
  • 40. Desenvolvimento sustentável 40  O aumento da população humana contribui para o esgotamento e a degradação dos recursos do planeta e compromete a satisfação das necessidades básicas presentes e futuras.  Face ao crescimento exponencial da população humana os subsistemas terrestres têm sido fortemente afectados.  O actual modelo de desenvolvimento das sociedades humanas, assente no pressuposto do crescimento contínuo da economia, não é viável, não é sustentável.
  • 41. Desenvolvimento sustentável 41  Os países centrais comportam apenas 20% da população mundial, mas utilizam cerca de 88% dos recursos naturais e produzem 75% dos resíduos.  É necessário implementar um novo modelo de desenvolvimento baseado na gestão racional dos recursos disponíveis no nosso planeta, no equilíbrio entre factores económicos, sociais e ambientais, para que seja permitida a sua sustentabilidade.  O desenvolvimento sustentável é um modelo de desenvolvimento que procura satisfazer as necessidades das sociedades humanas sem comprometer as necessidades das gerações futuras (no que respeita à utilização de recursos naturais e à preservação das espécies e dos seus habitats).
  • 42. Desenvolvimento sustentável 42 O desenvolvimento sustentável exige a adopção das seguintes medidas:  Utilização dos recursos renováveis a uma taxa inferior à da sua reposição pela natureza;  Utilização mais eficiente dos recursos não renováveis;  Reduzir o desperdício da energia e da matéria;  Prevenção da poluição;  Limpeza das zonas poluídas;  Redução da produção de resíduos;  Tratamento dos resíduos produzidos;  Promoção da reciclagem e da reutilização dos materiais;  Protecção das espécies e dos seus habitats;  Recuperação ambiental;  Controlo do crescimento populacional tendo em vista a estabilização da população;  Ordenamento do território.
  • 43. Desenvolvimento sustentável 43 O desenvolvimento sustentável pressupõe - redução da exploração dos recursos - ordenamento do território, naturais, - adopção de normas internacionais, - redução de impactes ambientais negativos, - acção legislativa dos governos, - redução da produção de resíduos, - acção individual de cada cidadão. - tratamento de resíduos, - recuperação de áreas degradadas, - conservação do património geológico
  • 44. Desenvolvimento sustentável Ordenamento do território 44 Ordenamento do território Consiste na gestão da ocupação e utilização dos espaços naturais, tendo como objectivo a sua ocupação, utilização e transformação de acordo com as capacidades do referido espaço, potenciando o aproveitamento das infra-estruturas existentes e assegurando a preservação de recursos limitados.
  • 45. Desenvolvimento sustentável Ordenamento do território 45  Pegada Ecológica  Área de espaço biologicamente produtivo necessária para sustentar o actual estilo de vida, contabilizados os recursos utilizados para a produção dos bens de consumo e serviços prestados , bem como os resíduos que lhe estão associados.  A Pegada Ecológica não procura ser uma medida exacta mas sim uma estimativa do impacto que o nosso estilo de vida tem sobre o Planeta, permitindo avaliar até que ponto a nossa forma de viver está de acordo com a sua capacidade de disponibilizar e renovar os seus recursos naturais, assim como absorver os resíduos e os poluentes que geramos ao longo dos anos.
  • 46. Desenvolvimento sustentável Tratamento de resíduos 46  Aterros sanitários  Os aterros sanitários são instalações onde são depositados os resíduos compactados.  Devem, ser construídos em locais com características geológicas adequadas.  São revestidos com materiais impermeáveis, como plásticos e argilas, que previnem a infiltração no solo de substâncias lixiviadas.  As substâncias lixiviadas são recolhidas e enviadas para uma estação de tratamento (ETAR) e os gases produzidos pelas bactérias decompositoras (biogás) podem ser utilizados na obtenção de energia.  Quando o aterro está cheio é selado.
  • 47. Desenvolvimento sustentável Tratamento de resíduos 47 Lixeira Aterro sanitário
  • 48. Desenvolvimento sustentável Tratamento de resíduos 48 Estação de tratamento
  • 49. Desenvolvimento sustentável 49 Tratamento de resíduos
  • 50. Desenvolvimento sustentável Tratamento de resíduos 50  Política dos 3R´s  Reduzir - diminuir a produção de RSU’s, através de medidas simples, mas têm uma grande importância globalmente. (por ex.: fechar a torneira enquanto se lava os dentes).  Reutilizar - processo que procura dar um novo uso para materiais pré-existentes, em vez deitar no lixo comum. (por ex.: dar um novo uso aos sacos de plástico).  Reciclar - transformação de resíduos sem utilidade num novo produto apto para uma nova utilização. (por ex.: unidades de processamento de RSU’s como os ecopontos).
  • 51. Desenvolvimento sustentável Tratamento de resíduos 51 Política dos 3R´s  É uma política de defesa do ambiente, um importante contributo para o desenvolvimento sustentável.  Tem limitações porque:  não é possível reciclar todo o lixo produzido  é necessário que as populações respondam convenientemente às campanhas de reciclagem.
  • 52. Desenvolvimento sustentável Tratamento de resíduos 52  Reciclagem
  • 53. Desenvolvimento sustentável Tratamento de resíduos 53  Incineração  Combustão de resíduos, a altas temperaturas , que, assim, se reduzem a cinzas e gases, permitindo a redução do volume do lixo  A grande desvantagem consiste na libertação de poluentes atmosféricos.
  • 54. Desenvolvimento sustentável Tratamento de resíduos 54  Compostagem  Consiste na decomposição, em condições controladas, de resíduos orgânicos por bactérias aeróbias.  O produto obtido pode ser utilizado para melhoramento dos solos.
  • 55. Desenvolvimento sustentável Conservação do património geológico 55 A geoconservação tem como objectivo a utilização e gestão sustentável de toda a geodiversidade.  Afloramento granítico do Picoto (Briteiros) - situa-se junto à estrada que liga Briteiros ao Santuário do Sameiro a cerca de 2 Km a SE deste local. Corresponde a uma extensa mancha (75m por 100m) de um graníto biotítico porfiróide de grão médio, designado regionalmente por granito do Sameiro.  Morro granítico da Srª. do Pilar (Póvoa do Lanhoso) - corresponde a um enorme monolito granítico que se destaca da plataforma envolvente da Póvoa de Lanhoso.
  • 56. Desenvolvimento sustentável Conservação do património geológico 56  Afloramento da Pedra Parideira (Serra da Freita) - lages graníticas com encraves biotíticos; os nódulos biotíticos de núcleo quartzo feldspático, de forma discóide, biconvexa, com diâmetro de 1 a 15 cm, destacam-se com facilidade da rocha pela meteorização.  Lapiás do Cabo Carvoeiro - Constitui uma paisagem cársica de grande singularidade, caracterizada por um conjunto de formas típicas de relevo, designadamente galerias, grutas, algares, pias, pináculos, entre outras.
  • 57. Desenvolvimento sustentável Conservação do património geológico 57 Geodiversidade – variedade de ambientes, fenómenos e processos geológicos que originaram paisagens, rochas, minerais, solos e outros depósitos superficiais que são o suporte da vida. Geomonumentos – locais com interesse geológico devido à presença de aspectos geomorfológicos, tectónicos ou paisagísticos importantes; vão desde pegadas de dinossauros a fósseis, passando por formações rochosas, grutas ou paisagens particulares. Geosítios – estruturas geológicas que possuem inigualável valor científico, pedagógico, cultural, turístico ou outro. Património geológico – conjunto de todos os geossítios inventariados e caracterizados numa dada área ou região.