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PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA - MG
Curso de Engenharia Civil

EXPRESSÃO GRÁFICA III
Diagramas de cobertura – Telhados

SUMÁRIO
1 COBERTURA DAS EDIFICAÇÕES.........................................................................3
2 TIPOS DE TELHAS................................................................................................14
3 ESTRUTURA DAS COBERTURAS.......................................................................18
4 ETAPAS DE DESENHO DE UM TELHADO (em corte)........................................22
5 VISTAS AUXILIARES.............................................................................................29
6 REFERÊNCIAS.......................................................................................................33

1
1 COBERTURA DAS EDIFICAÇÕES

1. 1 DIAGRAMA DE COBERTURA

A cobertura da edificação constitui parte importante num projeto, pois, além
da função prioritária de proteção da edificação contra chuvas e ventos, ela contribui
para a apresentação estética da mesma determinando o equilíbrio do conjunto.
A representação em projeção horizontal ou planta da cobertura de um prédio
chama-se diagrama de cobertura e é representada no projeto em escala mínima de
1:200, sendo mais usual, porém, na escala 1:100.

1.2 PARTES DO TELHADO

No diagrama de cobertura, a projeção das paredes é representada por linhas
tracejadas e as calhas são representadas por dois traços contínuos; na extensão
onde aparecem os rincões e as partes altas da cobertura, tais como a cumeeira e os
espigões, são representados por um só traço contínuo. A inclinação da água do
telhado é representada por uma seta na direção de seu caimento.
Quanto à forma, os telhados podem ser em meia água (um só declive), em
duas águas (dois declives), em quatro águas (quatro declives), e assim por diante.
No telhado em duas águas, o acabamento da parede em forma triangular abaixo do
beiral do telhado chama-se oitão.

2
Figura 1

1.3 TIPOS DE TELHAS E INCLINAÇÃO

A altura do telhado chama-se ponto e varia com clima (em locais onde neva, o
caimento do telhado é muito maior para evitar sobrecargas devido o acúmulo de
neve, o contrário ocorre em regiões de ventos fortes) e o material com o qual é feito
o telhado, pois cada tipo de telha necessita de um caimento diferente devido ao
peso, dimensões, trespasse necessário e sistema de encaixe.
O ponto do telhado é dado em número fracionário que representa a fração do
vão a ser coberto (por exemplo: ponto de 1/4, significa a altura igual 1/4 do vão a ser
coberto). Ao invés de se dar o ponto pode-se também informar o caimento em %.

3
1.4 TIPOS DE BEIRAIS

Figura 2

Há casos em que se usa como cobertura a própria laje de teto ou telhas de
concreto protendido. Nestes tipos de cobertura é necessário que se faça
impermeabilização da laje para evitar infiltração de água de chuva, bem como
isolamento térmico, para se evitar o aquecimento provocado pelos raios solares.

TIPO DE TELHA
Francesa
Colonial
Trapezoidal
Ondulada
Calhetão

MATERIAL
Barro cozido
Barro cozido
Alumínio
Fibrocimento
Fibrocimento

CAIMENTO
de 25% a 40%
de 20% a 25%
de 5% a 10%
de 15% a 20%
de 10% a 15%

Além dos tipos de telhas mais comuns citados acima podemos também
utilizar outros materiais tais como: telhado de pedra (ardósia), telhas onduladas de
madeira compensada, telhas de chapas galvanizadas, placas planas de amianto,
vidro, etc.
4
1.5 CARGAS E TIPO DE ESTRUTURA NOS TELHADOS

Os telhados em função de seu peso e forma são suportados por estruturas
que podem ser de madeira, de aço, de concreto armado ou protendido, além de
outras soluções estruturais menos comuns.
Os telhados que utilizam telhas de barro, por serem mais pesados e utilizados
em residenciais, necessitam de estrutura de madeira chamada de tesoura, que
transfere a carga diretamente para as paredes não apoiando na laje.
Os telhados de fibrocimento ou amianto, por serem mais leves, admitem
apoios sobre pontaletes de madeira que transferem o peso para a laje de cobertura.
Em aplicações comerciais ou industriais, os telhados de fibrocimento ou alumínio
recebem estruturas metálicas de diversas formas e soluções estruturais.
Além do peso próprio das telhas (saturadas) e da estrutura de sustentação do
telhado é levado em consideração o esforço adicional do vento sobre a estrutura. A
norma que trata deste assunto é a NB-6123 (Forças Devidas ao Vento em
Edificações).

MATERIAL DA TELHA
Barro
Fibrocimento
Alumínio

PESO SATURADA
de 100 a 120 Kg/m2
de 35 a 45 Kg/m2
de 5 a 10 Kg/m2

5
1.6 DIAGRAMAS DE COBERTURA

6
Figura 10

Figura 11

Figura 12
7
Figura 13

Figura 14

8
Figura 15

Figura 16
9
Figura 17
Uma vez desenhado o diagrama desta cobertura, verifique se os cortes
indicados estão corretos, aprendendo a fazê-los.

Figura 18

10
1.7 EXEMPLO DE DIAGRAMAS DE COBERTURA

Figura 19

Figura 20

11
Figura 21

12
2 TIPOS DE TELHAS

2.1 TELHA COLONIAL

Figura 22
2.2 CIMENTO – AMIANTO

Figura 23
13
O

declive

coberturas

das

depende

abas
do

tipo

das
da

cobertura a ser utilizado, da região e
do clima.
Nos climas frios, onde neva, as
coberturas são pontiagudas, a fim de
não oferecerem resistência à neve
acumulada. Nos climas quentes, ao

Figura 24

contrário, os ventos fortes devem

O ponto de cobertura de telha

encontrar o menor obstáculo possível;

canal ou colonial é de 1/5 (Figuras 25

daí, o pequeno ângulo de declive das

e 26). Nas coberturas de placas de

abas.

cimento-amianto, esse ponto pode ser
As coberturas de telha francesa

"tipo Marselha" (Figura 24), muito

bem menor devido às características
do material.

utilizadas em todo país, admitem uma
inclinação que não deve ser superior à
obtida quando tomamos, para maior
altura da cobertura, uma medida igual
a 1/4 do vão.
Figura 25
O metro quadrado de cobertura
de

telha

francesa,

incluindo

vigamentos, pesa mais ou menos
50kg; a cobertura de telha colonial
pesa de 60 a 70 kg. As coberturas de
14
cimento-amianto são muito mais leves,
aproximadamente 20 kg por metro
quadrado, devido às suas grandes
dimensões,

pequena

espessura

e

maior espaçamento das peças do
telhado que as sustentam.
Figura 27

Figura 28
Figura 26
Quando

se

usam

as

de

Estas chapas onduladas são
comprimento
encontradas

com

as

máximo

(3,05

m),

larguras
recomenda-se a colocação de três

padronizadas

de

0,92

m

e
pontos

de

apoio,

sendo

os

das

comprimentos variáveis de 0,91 m a
extremidades

para

fixação

intermediário

apenas

para

e

o

3,05 m.
apoiar,

Cada uma tem cinco ondas e
evitando assim a flexão (Figuras 27 a
meia, sendo que as meias ondas
30).
laterais servem para encaixe com a
chapa adjacente.

Figura 29
15
Uma chapa deve cobrir 0,14 m

e)

são incombustíveis;

da outra no sentido longitudinal e

f)

indefirnáveis.

0,05m no lateral (Figura 27). Além das

As coberturas ainda podem ser

chapas, o fabricante fornece peças de

da forma de canaletas de cimento-

acabamento, como as de ventilação

amianto ou metálicas que permitem

(Figura 30) e o terminal superior ou

coberturas praticamente horizontais.

rufo (Figura 28).
As
amianto

coberturas

de

oferecem

as

cimentoseguintes

vantagens:
a)

são leves;

b)

permitem

isolamento

térmico;
c)

barateiam

a

estrutura

telhado;
d)

permitem a construção

de grandes vãos livres (hangares,
gares de estrada de ferro, oficinas
etc.).

Figura 30
16
3 ESTRUTURA DAS

6.

Terça

COBERTURAS

7.

Cumeeira

8.

Caibro

9.

Estribo

10.

Contra-frechal

11.

Berço

As coberturas de duas abas e
as poligonais quase sempre possuem
tesouras.
As tesouras de telhado têm
Nas tesouras simples, com vão
formas

variadas,

dependendo

de
de grandes dimensões encontramos

diversos fatores.
ainda peças denominadas tirantes e
Antes de desenhar alguns tipos,
escoras ou "mão francesa" (Figura 32).
representemos uma tesoura simples
As
com

asnas,

a

fim

de

firmar

terças

podem

possuir

calços

a
("calços de terça") (Figura 33).

nomeclatura das suas peças (Figura
31).

Figura 32
Figura 31

1.

Linha de tesoura

2.

Asna

3.

Pendural

4.

Perna

5.

Frechal

Figura 33
17
3.1 DETALHAMENTO MOSTRANDO A LOCAÇÃO DE TESOURAS

Figura 34

18
19

Figura 35
3.2 DETALHES DE FIXAÇÕES COM CHAPAS E TANAGOS ROSQUEADOS

Figura 40

Figura 36
Figura 41

Figura 37
Figura 42

Figura 43
Figura 38

Figura 39

Figura 44

20
4 ETAPAS DE DESENHO DE UM TELHADO (em corte)

4.1 CORTE TRANSVERSAL

Paredes

O engradamento irá se apoiar na laje, nas paredes ou pilares ou ainda
paredes e pilares. Deve-se dimensionar o vão de eixo das paredes.

Figura 45

Contra-frechal

Será colocado sobre a parede. Havendo pilar de laje, colocar-se-á um pedaço
de madeira, chamado berço, onde a _________ irá se apoiar.

Figura 46

21
Linha ou banzo inferior

Terá o comprimento do vão onde está apoiada mais a espessura das
paredes.

Figura 47

Pendural ou pontalete

Será determinada sua altura de acordo com o tipo de telha e com o aspecto
arquitetônico. Seu eixo fica localizado no meio do vão.

Figura 48

22
Perna ou banzo superior

Uma das extremidades da perna estará colocada a 20 cm da extremidade da
linha e a outra a 10 cm abaixo do pendural ou pontalete.

Figura 49

Cumeeira

Terá 2/3 de sua altura encaixada na extremidade superior do pontalete.

Figura 50

23
Frechal

Estará colocado sobre a perna, contando 10 cm da extremidade da mesma.
Sua posição será tal que sirva, junto com a cumeeira, de apoio ao caibro.

Figura 51

Terça

Será colocada no espaço compreendido entre o eixo do frechal e o eixo da
cumeeira.

Figura 52

24
Caibros

Estarão apoiados sobre a cumeeira, terça e o frechal e se estenderão além
das paredes, numa cota horizontal correspondente ao beiral.

Figura 53

Mão francesa

Duas delas estarão colocadas a 10 cm do ponto de encontro da linha com o
pontalete, paralelas às dimensões das pernas, ligando assim o pontalete âs pernas.
As outras duas mãos francesas estarão colocadas a 30 cm do ponto de encontro da
linha com o pontalete unindo este à cumeeira.

Figura 54

25
Ripas

Estarão apoiadas sobre os caibros e determinam o espaço para que as telhas
sejam colocadas.

Figura 55

26
Figura 56

4.2 OPÇÃO DE CALHA TRANSVERSAL

27
5 VISTAS AUXILIARES

5.1 INTRODUÇÃO

Devido à utilização de projeções ortogonais, em nenhuma das vistas
principais as superfícies inclinadas aparecem representadas em suas verdadeiras
grandezas. A Figura 57 mostra três vistas de um objeto com superfície inclinada,
observe que em nenhuma das três vistas aparece, em verdadeira grandeza, a forma
da parte inclinada do objeto.
O objetivo da vista auxiliar é mostrar a parte inclinada da peça em
VERDADEIRA GRANDEZA.

Figura 57

Como o desenho técnico tem como objetivo representar com clareza as
formas espaciais dos objetos, não tem sentido prático desenhar as partes das vistas
28
que aparecem com dimensões fora das suas verdadeiras grandezas. Desta forma, a
ABNT recomenda a utilização de vistas parciais, limitadas por linhas de rupturas,
que representam somente as partes que aparecem as formas verdadeiras dos
objetos, conforme mostra a Figura 58.

Figura 58

•

As vistas auxiliares, como são localizadas em posições diferentes das
posições resultantes das vistas principais, devem ter o sentido de observação
indicado por uma seta designada por uma letra, que será usada para
identificar a vista resultante daquela direção.

29
A Figura 59 mostra que as vistas auxiliares, além de representar a forma do
objeto com maior clareza, permitem que as cotas sejam referenciadas às
verdadeiras grandezas das dimensões cotadas.

Figura 59

30
Figura 60

5.2 EXERCÍCIOS

31
REFERÊNCIAS

BOTELHO, Manoel Henrique Campos; GIANNONI, André; BOTELHO, Vinicius
Campos. Manual de projeto de edificações. São Paulo, SP: Pini, 2009. 633 p. ISBN
9788572662093.

FRENCH, Thomas Ewing; VIERCK, Charles J. Desenho técnico e tecnologia gráfica.
8. ed. Porto Alegre: Globo, 2005. 1093 p. ISBN 8525007331.

IZIDORO, Nacir; RIBEIRO, Antônio Clélio; PERES, Mauro Pedro. Apostila de
Desenho Técnico Mecânico. Ivan Ricardo Rodrigues Carriel (org). Itapetininga-SP:
IFSP,

2010.

Disponível

em:

https://docs.google.com/viewer?a=v&pid=sites&srcid=ZGVmYXVsdGRvbWFpbnxk
XNldGVjbWVjfGd4OjEzMjAyZjRjMGExY2UwYTk. Acessado 20/05/2013 20:15h.

NEIZEL, Ernst. Desenho técnico para construção civil. São Paulo: Editora
Pedagogica e Universitaria, 1974. 2v. ISBN 9788512130200.

32

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Apostila expressão grafica 3 parte 1

  • 1. PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA - MG Curso de Engenharia Civil EXPRESSÃO GRÁFICA III Diagramas de cobertura – Telhados SUMÁRIO 1 COBERTURA DAS EDIFICAÇÕES.........................................................................3 2 TIPOS DE TELHAS................................................................................................14 3 ESTRUTURA DAS COBERTURAS.......................................................................18 4 ETAPAS DE DESENHO DE UM TELHADO (em corte)........................................22 5 VISTAS AUXILIARES.............................................................................................29 6 REFERÊNCIAS.......................................................................................................33 1
  • 2. 1 COBERTURA DAS EDIFICAÇÕES 1. 1 DIAGRAMA DE COBERTURA A cobertura da edificação constitui parte importante num projeto, pois, além da função prioritária de proteção da edificação contra chuvas e ventos, ela contribui para a apresentação estética da mesma determinando o equilíbrio do conjunto. A representação em projeção horizontal ou planta da cobertura de um prédio chama-se diagrama de cobertura e é representada no projeto em escala mínima de 1:200, sendo mais usual, porém, na escala 1:100. 1.2 PARTES DO TELHADO No diagrama de cobertura, a projeção das paredes é representada por linhas tracejadas e as calhas são representadas por dois traços contínuos; na extensão onde aparecem os rincões e as partes altas da cobertura, tais como a cumeeira e os espigões, são representados por um só traço contínuo. A inclinação da água do telhado é representada por uma seta na direção de seu caimento. Quanto à forma, os telhados podem ser em meia água (um só declive), em duas águas (dois declives), em quatro águas (quatro declives), e assim por diante. No telhado em duas águas, o acabamento da parede em forma triangular abaixo do beiral do telhado chama-se oitão. 2
  • 3. Figura 1 1.3 TIPOS DE TELHAS E INCLINAÇÃO A altura do telhado chama-se ponto e varia com clima (em locais onde neva, o caimento do telhado é muito maior para evitar sobrecargas devido o acúmulo de neve, o contrário ocorre em regiões de ventos fortes) e o material com o qual é feito o telhado, pois cada tipo de telha necessita de um caimento diferente devido ao peso, dimensões, trespasse necessário e sistema de encaixe. O ponto do telhado é dado em número fracionário que representa a fração do vão a ser coberto (por exemplo: ponto de 1/4, significa a altura igual 1/4 do vão a ser coberto). Ao invés de se dar o ponto pode-se também informar o caimento em %. 3
  • 4. 1.4 TIPOS DE BEIRAIS Figura 2 Há casos em que se usa como cobertura a própria laje de teto ou telhas de concreto protendido. Nestes tipos de cobertura é necessário que se faça impermeabilização da laje para evitar infiltração de água de chuva, bem como isolamento térmico, para se evitar o aquecimento provocado pelos raios solares. TIPO DE TELHA Francesa Colonial Trapezoidal Ondulada Calhetão MATERIAL Barro cozido Barro cozido Alumínio Fibrocimento Fibrocimento CAIMENTO de 25% a 40% de 20% a 25% de 5% a 10% de 15% a 20% de 10% a 15% Além dos tipos de telhas mais comuns citados acima podemos também utilizar outros materiais tais como: telhado de pedra (ardósia), telhas onduladas de madeira compensada, telhas de chapas galvanizadas, placas planas de amianto, vidro, etc. 4
  • 5. 1.5 CARGAS E TIPO DE ESTRUTURA NOS TELHADOS Os telhados em função de seu peso e forma são suportados por estruturas que podem ser de madeira, de aço, de concreto armado ou protendido, além de outras soluções estruturais menos comuns. Os telhados que utilizam telhas de barro, por serem mais pesados e utilizados em residenciais, necessitam de estrutura de madeira chamada de tesoura, que transfere a carga diretamente para as paredes não apoiando na laje. Os telhados de fibrocimento ou amianto, por serem mais leves, admitem apoios sobre pontaletes de madeira que transferem o peso para a laje de cobertura. Em aplicações comerciais ou industriais, os telhados de fibrocimento ou alumínio recebem estruturas metálicas de diversas formas e soluções estruturais. Além do peso próprio das telhas (saturadas) e da estrutura de sustentação do telhado é levado em consideração o esforço adicional do vento sobre a estrutura. A norma que trata deste assunto é a NB-6123 (Forças Devidas ao Vento em Edificações). MATERIAL DA TELHA Barro Fibrocimento Alumínio PESO SATURADA de 100 a 120 Kg/m2 de 35 a 45 Kg/m2 de 5 a 10 Kg/m2 5
  • 6. 1.6 DIAGRAMAS DE COBERTURA 6
  • 10. Figura 17 Uma vez desenhado o diagrama desta cobertura, verifique se os cortes indicados estão corretos, aprendendo a fazê-los. Figura 18 10
  • 11. 1.7 EXEMPLO DE DIAGRAMAS DE COBERTURA Figura 19 Figura 20 11
  • 13. 2 TIPOS DE TELHAS 2.1 TELHA COLONIAL Figura 22 2.2 CIMENTO – AMIANTO Figura 23 13
  • 14. O declive coberturas das depende abas do tipo das da cobertura a ser utilizado, da região e do clima. Nos climas frios, onde neva, as coberturas são pontiagudas, a fim de não oferecerem resistência à neve acumulada. Nos climas quentes, ao Figura 24 contrário, os ventos fortes devem O ponto de cobertura de telha encontrar o menor obstáculo possível; canal ou colonial é de 1/5 (Figuras 25 daí, o pequeno ângulo de declive das e 26). Nas coberturas de placas de abas. cimento-amianto, esse ponto pode ser As coberturas de telha francesa "tipo Marselha" (Figura 24), muito bem menor devido às características do material. utilizadas em todo país, admitem uma inclinação que não deve ser superior à obtida quando tomamos, para maior altura da cobertura, uma medida igual a 1/4 do vão. Figura 25 O metro quadrado de cobertura de telha francesa, incluindo vigamentos, pesa mais ou menos 50kg; a cobertura de telha colonial pesa de 60 a 70 kg. As coberturas de 14
  • 15. cimento-amianto são muito mais leves, aproximadamente 20 kg por metro quadrado, devido às suas grandes dimensões, pequena espessura e maior espaçamento das peças do telhado que as sustentam. Figura 27 Figura 28 Figura 26 Quando se usam as de Estas chapas onduladas são comprimento encontradas com as máximo (3,05 m), larguras recomenda-se a colocação de três padronizadas de 0,92 m e pontos de apoio, sendo os das comprimentos variáveis de 0,91 m a extremidades para fixação intermediário apenas para e o 3,05 m. apoiar, Cada uma tem cinco ondas e evitando assim a flexão (Figuras 27 a meia, sendo que as meias ondas 30). laterais servem para encaixe com a chapa adjacente. Figura 29 15
  • 16. Uma chapa deve cobrir 0,14 m e) são incombustíveis; da outra no sentido longitudinal e f) indefirnáveis. 0,05m no lateral (Figura 27). Além das As coberturas ainda podem ser chapas, o fabricante fornece peças de da forma de canaletas de cimento- acabamento, como as de ventilação amianto ou metálicas que permitem (Figura 30) e o terminal superior ou coberturas praticamente horizontais. rufo (Figura 28). As amianto coberturas de oferecem as cimentoseguintes vantagens: a) são leves; b) permitem isolamento térmico; c) barateiam a estrutura telhado; d) permitem a construção de grandes vãos livres (hangares, gares de estrada de ferro, oficinas etc.). Figura 30 16
  • 17. 3 ESTRUTURA DAS 6. Terça COBERTURAS 7. Cumeeira 8. Caibro 9. Estribo 10. Contra-frechal 11. Berço As coberturas de duas abas e as poligonais quase sempre possuem tesouras. As tesouras de telhado têm Nas tesouras simples, com vão formas variadas, dependendo de de grandes dimensões encontramos diversos fatores. ainda peças denominadas tirantes e Antes de desenhar alguns tipos, escoras ou "mão francesa" (Figura 32). representemos uma tesoura simples As com asnas, a fim de firmar terças podem possuir calços a ("calços de terça") (Figura 33). nomeclatura das suas peças (Figura 31). Figura 32 Figura 31 1. Linha de tesoura 2. Asna 3. Pendural 4. Perna 5. Frechal Figura 33 17
  • 18. 3.1 DETALHAMENTO MOSTRANDO A LOCAÇÃO DE TESOURAS Figura 34 18
  • 20. 3.2 DETALHES DE FIXAÇÕES COM CHAPAS E TANAGOS ROSQUEADOS Figura 40 Figura 36 Figura 41 Figura 37 Figura 42 Figura 43 Figura 38 Figura 39 Figura 44 20
  • 21. 4 ETAPAS DE DESENHO DE UM TELHADO (em corte) 4.1 CORTE TRANSVERSAL Paredes O engradamento irá se apoiar na laje, nas paredes ou pilares ou ainda paredes e pilares. Deve-se dimensionar o vão de eixo das paredes. Figura 45 Contra-frechal Será colocado sobre a parede. Havendo pilar de laje, colocar-se-á um pedaço de madeira, chamado berço, onde a _________ irá se apoiar. Figura 46 21
  • 22. Linha ou banzo inferior Terá o comprimento do vão onde está apoiada mais a espessura das paredes. Figura 47 Pendural ou pontalete Será determinada sua altura de acordo com o tipo de telha e com o aspecto arquitetônico. Seu eixo fica localizado no meio do vão. Figura 48 22
  • 23. Perna ou banzo superior Uma das extremidades da perna estará colocada a 20 cm da extremidade da linha e a outra a 10 cm abaixo do pendural ou pontalete. Figura 49 Cumeeira Terá 2/3 de sua altura encaixada na extremidade superior do pontalete. Figura 50 23
  • 24. Frechal Estará colocado sobre a perna, contando 10 cm da extremidade da mesma. Sua posição será tal que sirva, junto com a cumeeira, de apoio ao caibro. Figura 51 Terça Será colocada no espaço compreendido entre o eixo do frechal e o eixo da cumeeira. Figura 52 24
  • 25. Caibros Estarão apoiados sobre a cumeeira, terça e o frechal e se estenderão além das paredes, numa cota horizontal correspondente ao beiral. Figura 53 Mão francesa Duas delas estarão colocadas a 10 cm do ponto de encontro da linha com o pontalete, paralelas às dimensões das pernas, ligando assim o pontalete âs pernas. As outras duas mãos francesas estarão colocadas a 30 cm do ponto de encontro da linha com o pontalete unindo este à cumeeira. Figura 54 25
  • 26. Ripas Estarão apoiadas sobre os caibros e determinam o espaço para que as telhas sejam colocadas. Figura 55 26
  • 27. Figura 56 4.2 OPÇÃO DE CALHA TRANSVERSAL 27
  • 28. 5 VISTAS AUXILIARES 5.1 INTRODUÇÃO Devido à utilização de projeções ortogonais, em nenhuma das vistas principais as superfícies inclinadas aparecem representadas em suas verdadeiras grandezas. A Figura 57 mostra três vistas de um objeto com superfície inclinada, observe que em nenhuma das três vistas aparece, em verdadeira grandeza, a forma da parte inclinada do objeto. O objetivo da vista auxiliar é mostrar a parte inclinada da peça em VERDADEIRA GRANDEZA. Figura 57 Como o desenho técnico tem como objetivo representar com clareza as formas espaciais dos objetos, não tem sentido prático desenhar as partes das vistas 28
  • 29. que aparecem com dimensões fora das suas verdadeiras grandezas. Desta forma, a ABNT recomenda a utilização de vistas parciais, limitadas por linhas de rupturas, que representam somente as partes que aparecem as formas verdadeiras dos objetos, conforme mostra a Figura 58. Figura 58 • As vistas auxiliares, como são localizadas em posições diferentes das posições resultantes das vistas principais, devem ter o sentido de observação indicado por uma seta designada por uma letra, que será usada para identificar a vista resultante daquela direção. 29
  • 30. A Figura 59 mostra que as vistas auxiliares, além de representar a forma do objeto com maior clareza, permitem que as cotas sejam referenciadas às verdadeiras grandezas das dimensões cotadas. Figura 59 30
  • 32. REFERÊNCIAS BOTELHO, Manoel Henrique Campos; GIANNONI, André; BOTELHO, Vinicius Campos. Manual de projeto de edificações. São Paulo, SP: Pini, 2009. 633 p. ISBN 9788572662093. FRENCH, Thomas Ewing; VIERCK, Charles J. Desenho técnico e tecnologia gráfica. 8. ed. Porto Alegre: Globo, 2005. 1093 p. ISBN 8525007331. IZIDORO, Nacir; RIBEIRO, Antônio Clélio; PERES, Mauro Pedro. Apostila de Desenho Técnico Mecânico. Ivan Ricardo Rodrigues Carriel (org). Itapetininga-SP: IFSP, 2010. Disponível em: https://docs.google.com/viewer?a=v&pid=sites&srcid=ZGVmYXVsdGRvbWFpbnxk XNldGVjbWVjfGd4OjEzMjAyZjRjMGExY2UwYTk. Acessado 20/05/2013 20:15h. NEIZEL, Ernst. Desenho técnico para construção civil. São Paulo: Editora Pedagogica e Universitaria, 1974. 2v. ISBN 9788512130200. 32