1. Tipo crente: Lc10:25-37
Número de brasileiros em cada religião/Censo 2010 IBGE
Evangélicas perto de 42,3 milhões 42.275.440
Estava a pensar que tipo de mensagem eu deveria pregar para que eu atingisse o maior
público alvo presente, é difícil prever se terão mais crentes ou não convertidos, e desses
grupos qual será a faixa etária predominante, mesmo sendo o mês da juventude, então desisti
de tenta agradar meus ouvintes e deixar que alguma ideia vinda de Deus surgisse. Em um
desses dias vendo TV surge uma propaganda muito interessante, tipo net, onde as coisas são
comparadas de maneira cômica e engraçadas, então quando ouvi o resultado do censo de
2010 do IBGE de que no Brasil existe, mas de 42 milhões de evangélicos fiquei tentado a
brincar com a situação, se há tantas pessoas seguidoras de Cristo porque eu vejo tanta gente
sedenta de Deus.
Depois de vir à ideia surge outro problema, qual texto escolher, algo que fosse simples e que
não me desse nenhuma dificuldade de passar, então como não passar uma mensagem bem
conhecida de próprio Jesus deixada no evangelho de Lucas feito de um gentio para gentios
com passagens diversas para excluídos da sociedade. Vamos ao bom samaritano em Lc10:25-
37.
1-Conhecendo a situação:
Eu não tenho como começar a refletir nada sem um mínimo de conhecimento das situações
envolvidas e seus respectivos personagens. Primeiro é Jesus que dispensa apresentações já
que como comentado em um país com tantos evangélicos, emissoras de rádio e televisãoe
milhares de sites na internet é difícil em uma cidade com São Gonçalo que já foi a cidade do
mundo mais evangelizada você não ter ouvido um pouquinho sobre o filho de Deus e Salvador
mesmo que talvez de uma ótica nem tão favorável.
O próximo é o doutor da lei mal intencionado que para nós pode ficar como se fosse um
advogado para aquele povo, alguém para se recorresse para tomar importantes decisões.
Então surge a parábola por demais conhecida em nossos arraiais, uma situação comum para
aquele povo e que poderia ser realmente real, alguns acreditam que Jesus se utilizou das
notícias locais para contextualizar sua mensagem, o caminho de Jerusalém para Jericó era
conhecido por ser um vale rochoso bem perigoso então senário frequente de assaltos na
época, um homem então assaltado em um caminho perigoso, nada diferente de nossos
bairros, então surge dos exemplos de conduta religiosa, um sacerdote que representava a
ligação de Deus com os homens e um levita que cuidava excepcionalmente do templo. Perfeito
duas figuras bondosas com conhecimento e preparo para extinguir a injustiça, mas a parábola
não para e eis que surge um personagem não tão bem visto que é o samaritano. Mas porque o
samaritano era tão odiado por judeus ao ponto de Jesus utilizar esse artificio para chocar os
expectadores, bom então vem resumida a explicação, os samaritanos são resultado dos judeus
pertencentes às tribos de Israel que se separaram após a morte do Rei Salomão e depois do
exilio acabam por se misturar com assírios se tornando impuros os mistos e acusados de
2. adotar os costumes pagãos, então surge essa rixa que é explorada de maneira simples mais de
extremamente inteligente e oportuna para atingir diversos públicos até hoje.
2- O foco 26 - 28
Analisem as o diálogo. Perfeito aparentemente que por pouco o embate não termina. Primeiro
a pergunta de Jesus que é utilizada como resposta magistralmente e que é respondida
prontamente, mas de maneira intrigante. Embora respondera tão bem a sensação que fica e
que parte não estava tão bem entendida pode afrontar o próprio Deus encarnado e logo após
Cristo ao ouvir trata de maneira simples e objetiva: “faça” e após a parábola a mesma palavra
o que vem a minha cabeça é que será que Jesus conhecedor da alma humana não viu naquele
profundo conhecer de Deus estava perdida nos assuntos mais banais como o próprio amor ao
próximo. Então surge a questão, embora muitos tenham ouvido sobre Deus inúmeras vezes
como o relatado sobre o fato de São Gonçalo ser tão evangelizada e terem tantas mídias para
promover a ação de Deus mesmo de maneira não ideal, então muitos podem saber de Deus
mas mesmo assim não reconhecer Deus, pessoas que “acham” que não tem pecado, que
acham que não precisam ser salvos, ou acham que são perfeitos em suas ações. Vemos então
que ao ser exposto pela presença efetiva de Deus surge uma ação de justificativa mesmo que
para os presentes não fizesse sentido, para quem justificar se não para própria consciência de
que o próximo talvez não levara o mesmo entusiasmo do que se apegar ao conhecimento
teórico da essência de Deus.
3-Quando surge à oportunidade (a parábola)
Já lemos e automaticamente refletimos sobre a parábola, ela não quer julgar todos os
religiosos mas sim mostrar que não são as funções e status que definem os que praticam a
vontade de Deus, muito provavelmente ao viajante ver aquelas figuras ais quais se esperavam
pela própria “Lei” ações bondosas para que com os necessitados, mas para frustração daquele
pobre homem aqueles seres tão ungidos não tiveram a mínima decência de se permitir a
consolar aquela alma para permanecer com seus caminhos, quem somos para julgar aqueles
homens, nós que tantas vezes nem sabemos os nomes de nossos vizinhos ou até mesmo
irmãos em cristo, não notamos mendigos e os jovens que muita das vezes vagam por nossas
ruas sentimos o temor de um potencial criminoso a se formar como podermos julgar a atitude
tão banal em nossos dias.
Um sacerdote que poderia muito bem representar pastores e lideres que embora sejam
profundos no conhecimento da palavra haja alguns que não exaltam a Deus e as sua obras
como o próprio ser humano e aparecem mais do que deveriam. E quem dirá os levitas que
estão tão na moda hoje, embora muitos só os conhecem como músicos mas na verdade eles
exerciam diversas funções no templo, logo também se esperava muito dele. Com um
parâmetro de hoje quantos mesmo que bem intencionados buscam intimidas profundas em
espirito mas esquecem as necessidades de desenvolver habilidades para com os que precisam,
como exercer a fé se não para com os outros. São os tipo crente parecem crentes, se vestem e
as vezes falam sobre as coisas de crente mas na hora do vamos ver não são crentes
pertencentes a árvore de Cristo.
3. O samaritano surge como a figura improvável, aqueles que não são reconhecidos pela
aparência mas fazem a diferença em suas ações, julgamos os certos e errados mas no que
importa são os que sujam a mão para obra como os missionários que cuidam de mais 1,6
milhões de órfãos de Moçambique. Não quero que todos se tornem missionários é claro mas o
objetivo do legado de Cristo, a entrega ao próximo, o próximo não é o mais perto mas aquele
que será fruto de sua ação, pode ser um familiar como alguém em outra parte do mundo, o
que vale é a intensidade a atitude, embora muitos vem a Deus para receber poder e unção
para alcançar seus objetivos a proposta constrangedora de Cristo que nos embate a doar,
como alguém pode de pronto v33 compaixão ou piedade, sentir o sofrer do outro e se sentir
totalizado ao ser o mecanismo de mudança em outro, só através da ação de Deus. Não há
como começar um relacionamento com Deus se não houver a entrega aos homens, pois eu e
você somos criaturas de Deus e para nos tornarmos filhos precisamos amar o que o pai amou e
se entregou na Cruz para proteger. Como o viajante no v34 e35 investe os cuidados das feridas
com o que tinha e abre mão dos denários que eram dois dias de trabalho tão prontamente em
prol de alguém.
Conclusão
O resultado é constrangedor embora não possamos atribuir figuras as parábolas adquirindo as
vezes simbolismos errados não podemos esquecer de que o amor ao próximo é a pura
essência de Deus que embora sendo Deus teve a misericórdia profundo como a do v37 que
embora não tivesse obrigação nenhuma de poupar a humanidade de suas ações mas se
encarnou por puro amor e compaixão para salvar-nos, não temos a menor condição de nos
justificarmos sobra então aceitar a Deus de corpo e alma e se jogar na misericórdia que é o
amor em ação para lutarmos pelas obras de Deus na terra que são os homens e para que
nenhum se perca e venhamos a entender o que realmente seja sermos cheios de DEUS, amar –
fazer outro feliz- é questão de escolha, é como aceitar a Deus que só depende unicamente de
você.