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Assistência de enfermagem àAssistência de enfermagem à
criança com disfunçãocriança com disfunção
geniturináriageniturinária
Viviane Martins da Silva
 Qualquer doença ou distúrbio que afete a função do sistema urinário.
 Quadro clínico: alteração na cor da urina (sanguinolenta), disúria,
polaciúria, nictúria, edema de membros inferiores ou periorbital,
lombalgia, hipertensão, anemia, fraqueza, náuseas e vômitos.
 Mais comuns:
- Infecção do Trato Urinário (ITU)
- Síndrome Nefrótica
- Glomerulonefrite Aguda
- Insuficiência Renal Aguda
- Insuficiência Renal Crônica
Incidência e tipo de disfunção renal ou do trato
urinário
Idade e maturação
ITU
 Bacteriúria que acomete o trato genitourinário desde
as vias urinárias inferiores, bexiga e uretra (cistite e
uretrite) até as vias urinárias superiores (pielite ou
pielonefrite).
 Condição comum na infância.
 Ocorre mais freqüentemente entre 2 e 6 anos.
 Presente mais no sexo feminino após primeiro ano de
vida.
ITU
 Etiologia:
 Escherichia coli (80%-95);
 Microorganismos entéricos;
 Proteus, Pseudomonas, Klebisiella,
Staphylococcus aureus, Haemophilus e
Staphylococcus.
 É raro ocorrer ITU por via hematogênica.
ITU
 Estase urinária  refluxo, anormalidades
anatômicas, disfunção do mecanismo de micção ou
compressão extrínseca dos ureteres ou bexiga.
 Quadro clínico:ardência, urgência miccional,
polaciúria, agitação, irritabilidade, anorexia, retenção
urinária, dor abdominal, náusea, vômito, febre
ITU
 Avaliação diagnóstica:
 Detecção de bacteriúria na urocultura;
 Incontinência em crianças com controle
esfincteriano;
 Urina com cheiro forte;
 Freqüência ou urgência urinária.
ITU
 Terapêutica:
 Eliminar infecção atual;
 Identificar fatores predisponentes para reduzir o risco de
recorrência;
 Prevenir disseminação sistêmica;
 Preservar função renal  fibrose renal.
 Antibioticoterapia (penicilina, sulfonamida, cefalosporina)
+ oferta hídrica + estímulo à micção
ITU
 Medidas de prevenção:
 Higiene do períneo
 Evitar roupas ou fraldas apertadas
 Pesquisar presença de vaginite ou oxiuríase
 Estimular aumento da freqüência urinária
 Esvaziar bexiga completamente a cada micção
 Evitar constipação
 Estimular ingestão hídrica
REFLUXO VESICOURETERAL
 Fluxo retrógrado anormal de urina da bexiga
para os ureteres.
 Pode ser primário ou secundário.
 Predispõem a infecções renais / pielonefrite.
 Associada a cistite leva a fibrose renal.
INTERVENÇÕES DE ENFERMAGEM
 Investigação do padrão de eliminação vesical e
irritabilidade associada;
 Utilização de bolsa coletora;
 Punção suprapúbica;
 Cateterismo vesical;
 Ingestão aumentada de líquidos;
 Preparação para exames radiológicos.
EXAMES RADIOLÓGICOS
 Urocultura / antibiograma – pesquisa de
patógenos e sensibilidade às drogas;
 Ultra-sonografia renal/vesical – parênquima e
pelve renal;
 TC – tumores e cistos;
 Biópsia renal – diferenciar distúrbios renais /
síndromes nefríticas.
EXAMES DA FUNÇÃO RENAL
 Volume  30-60 mL no RN;
 Densidade específica  1,001-1,030;
 Aparência  amarelo-clara a intensa;
 pH  4,8-7,8;
 Proteínas, glicose, cetonas, leucócitos, nitritos 
ausentes;
 Uréia  5-18 mg/dl;
 Ácido úrico  2,0-5,5 mg/dl;
 Creatinina  0,3-0,7 mg/dl.
FATORES PREDISPONENTES
 Formato da uretra feminina;
 Esvaziamento incompleto;
 Distensão excessiva da bexiga;
 Urina concentrada.
UROPATIA OBSTRUTIVA
 Anormalidades estruturais ou funcionais do sistema
urinário que obstruem o fluxo normal de urina.
 ↓ fluxo urinário  hidronefrose – dilatação da
pelve renal devido retenção  destruição do
parênquima renal.
 Pode ser congênita ou adquirida, uni ou bilateral,
completa ou incompleta.
 Pode ocorrer em qualquer nível do trato urinário.
 Freqüente em meninos.
UROPATIA OBSTRUTIVA
 Tratamento:
 Correção cirúrgica;
 Desvio do fluxo de urina – nefrostomia percutânea
temporária ou ureterostomia cutânea;
 Complicações:
 Insuficiência renal aguda ou crônica.
INTERVENÇÕES DE ENFERMAGEM
 Identificar causas;
 Preparar pais e crianças para procedimentos;
 Monitorar complicações;
 Oferecer / orientar para ingestão de líquidos.
SÍNDROME NEFRÓTICA
 Estado clínico caracterizado por permeabilidade
glomerular aumentada a proteínas plasmáticas, que
resulta em grande perda de proteínas na urina.
 Sinais: proteinúria maciça, hipoalbuminemia,
hiperlipidemia e edema.
 Pode ocorrer como: nefrose idiopática, nefrose da
infância, síndrome nefrótica por lesões mínimas,
distúrbio secudário.
 Etiologia:
 85% dos casos são por Lesões Mínimas
 5% nefrose por proliferação mesangial
 8% por glomerulopatias membranosas,
membranoproliferativas e outras mais raras
 Câncer, diabetes, leucemia, linfoma, HIV, drogas
nefrotóxicas
SÍNDROME NEFRÓTICA
SÍNDROME NEFRÓTICA
 Freqüente entre crianças de 2 a 7 anos;
 É duas vezes mais presente em meninos;
MEMBRANA GLOMERULARMEMBRANA GLOMERULAR
HiperalbuminúriaHiperalbuminúria HipoalminemiaHipoalminemia
Edema nos espaços intersticiais e asciteEdema nos espaços intersticiais e ascite
HipovolemiaHipovolemia
 Quadro clínico e quando supeitar:
 Proteinúria maciça (> 3,5g/dia em adultos) e em
crianças >50mg/kg/dia
 Hipoalbuminemia
 Edema generalizado (anasarca progressiva)
 Hiperlipidemia
 Urina escura, grossa e espumosa
 Ascite, hipotensão, oligúria
SÍNDROME NEFRÓTICA
 Investigar:
 Ganho de peso além do esperado - anorexia;
 Observação de roupas justas;
 Redução no débito urinário;
 Palidez, fadiga – irritabilidade, adinamia.
SÍNDROME NEFRÓTICA
 Terapêutica:
 Reduzir a excreção urinária de proteínas;
 Reduzir a retenção de líquidos nos tecidos;
 Prevenir infecções;
 Minimizar complicações relacionadas à terapia.
SÍNDROME NEFRÓTICA
 Efeitos colaterais / complicações da terapêutica:
 Ganho de peso;
 Face arredondada;
 Aumento do apetite;
 Hirsutismo;
 Retardo no crescimento;
 Catarata;
 Hipertensão;
 Sangramento gastrointestinal;
 Desmineralização óssea;
 Infecção;
 Hiperglicemia.
SÍNDROME NEFRÓTICA
 Complicações:
 Infecções (peritonite, celulite, pneumonia);
 Insuficiência circulatória;
 Troboembolismo.
SÍNDROME NEFRÓTICA
INTERVENÇÕES DE ENFERMAGEM
 Balanço hídrico;
 Pesquisa de albumina na urina;
 Pesagem diária;
 Medição da circunferência abdominal;
 Avaliação do edema (cacifo e textura da
pele);
 Sinais vitais.
Glomerulonefrite difusa aguda é um processo
inflamatório de origem imunológica que
acomete todos os glomérulos de ambos os
rins e cuja expressão clínica é a de uma
síndrome nefrítica.
GLOMERULONEFRITE AGUDA
GLOMERULONEFRITE AGUDA
 80% dos casos de glomerulonefrite em crianças é
uma doença pós-estreptocócica (piodermite ou
orofaringite)
 Apresenta: oligúria, edema, hipertensão,
congestão circulatória, hematúria,
proteinúria.
 Afeta mais escolares (6-7 anos).
 Manifesta mais em meninos (2:1).
GLOMERULONEFRITE AGUDA
 Glomérulos edematosos;
 Leucócitos  oclusão da luz dos capilares 
diminuição da filtração plasmática  acúmulo de
líquidos e retenção de sódio  congestão
circulatória e edema.
GLOMERULONEFRITE AGUDA
 Investigar:
 Infecção anterior;
 Edema flutuante;
 Anorexia;
 Mudança na coloração e quantidade da urina;
 Palidez;
 Irritabilidade ou letargia;
 PA elevada.
Complicações
 Congestão cardiocirculatórias
 Encefalopatia Hipertensiva
 Insuficiência renal aguda (na 2 ºsemana de evolução)
GLOMERULONEFRITE AGUDA
 Terapêutica:
 Restrição de líquidos e sódio;
 Anti-hipertensivos e diuréticos;
 Antibióticos.
Prognóstico
 95% resolvem espontaneamente
 5% evoluem para IRC (GNRP ou lentamente
progressiva)
 Recidiva é rara.
 Hipocomplementenemia até 8 sem
 Hematúria microscópica de 6 a 12 meses
 Proteinúria sub-nefrótica por 2 a 5 anos
Sintomas Síndrome nefrítica Síndrome nefrótica
Edema Em especial edema das pálpebras oculares Com frequência edema periférico pronunciado
Proteinuria Moderada Significativa (≥ 3 g / 24 horas)
Proteína sérica Normal (ou redução moderada) Hipoproteinemia significativa
Sedimento urinário ((Macroscópico) hematúria, cálculos, e eritrócitos
dismórficos
Hematúria microscópica rara.
Colesterol Normal Hiperlipoproteínemia
Hipertensão Com frequência Rara
INTERVENÇÕES DE ENFERMAGEM
 Balanço hídrico;
 Pesagem diária;
 Monitorização de repouso no leito;
 Monitorização de sinais de complicação;
 Sinais vitais.
INSUFICIÊNCIA RENAL
 Incapacidade dos rins de excretar produtos do
metabolismo, concentrar urina e conservar
eletrólitos.
 Insuficiência Renal Aguda ou Insuficiência
Renal Crônica.
 Azotemia  Uremia.
INSUFICIÊNCIA RENAL AGUDA
 Incapacidade de regular volume e composição da urina.
 Oligúria;
 Azotemia;
 Acidose metabólica;
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 Náusea, vômitos;
 Sonolência;
 Edema;
 HA.
INSUFICIÊNCIA RENAL AGUDA
 Causas:
 Instalação de glomerulonefrite;
 Perfusão renal inadequada;
 Obstrução do trato urinário;
 Lesão renal.
 IRA pré-renal: hipovolemia  perda de
sangue, desidratação ou lesão física; IC;
choque; Insuf. Hepática
 IRA renal: intoxicação, drogas nefrotóxicas,
obstrução do fluxo dos vasos renais;
anomalias congênitas;
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urina
INSUFICIÊNCIA RENAL AGUDA
 Investigar:
 Uréia;
 Creatinina;
 pH;
 Sódio;
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 Cálcio.
INSUFICIÊNCIA RENAL AGUDA
 Terapêutica:
 Tratar a causa subjacente;
 Tratar complicações;
 Manter terapia de suporte.
INSUFICIÊNCIA RENAL AGUDA
 Complicações:
 Hipercalemia;
 Hipertensão;
 Anemia;
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INTERVEÇÕES DE ENFERMAGEM
 Balanço hídrico;
 Manter ambiente térmico ideal;
 Sinais vitais;
 Pesagem diária;
 Monitorização de repouso no leito;
 Monitorização de sinais de complicação.
INSUFICIÊNCIA RENAL CRÔNICA
 Deterioração progressiva;
 Causas: malformações congênitas renais ou
do trato urinário, refluxo vesicoureteral com
infecções recorrentes.
 Inicialmente sem sintomatologia ou presença
de quadro inespecífico.
INSUFICIÊNCIA RENAL CRÔNICA
 Terapêutica:
 Promover função renal máxima;
 Manter equilíbrio hidroeletrolítico;
 Tratar complicações;
 Promover a vida pelo maior tempo possível.
 Diálise e transplante  capacidade de
filtração abaixo de 15%.
DEFEITOS DO TRATO GENITO-URINÁRIO
 Hérnia inguinal – protusão do conteúdo abdominal pelo
canal inguinal para o escroto;
 Hidrocele – líquido no escroto;
 Fimose – estenose da abertura do prepúcio;
 Hipospádia – óstio uretral localizado ao longo da superfície
ventral do pênis;
DEFEITOS DO TRATO GENITO-URINÁRIO
 Epispádia – meato uretral localizado no dorso do pênis;
 Criptorquidia – impossibilidade dos testículos de descer
normalmente pelo canal inguinal;
 Extrofia da bexiga – eversão da bexiga posterior através da
parede vesical anterior e parede abdominal baixa;
 Genitália ambígua.
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  • 1. Assistência de enfermagem àAssistência de enfermagem à criança com disfunçãocriança com disfunção geniturináriageniturinária Viviane Martins da Silva
  • 2.
  • 3.
  • 4.  Qualquer doença ou distúrbio que afete a função do sistema urinário.  Quadro clínico: alteração na cor da urina (sanguinolenta), disúria, polaciúria, nictúria, edema de membros inferiores ou periorbital, lombalgia, hipertensão, anemia, fraqueza, náuseas e vômitos.  Mais comuns: - Infecção do Trato Urinário (ITU) - Síndrome Nefrótica - Glomerulonefrite Aguda - Insuficiência Renal Aguda - Insuficiência Renal Crônica
  • 5. Incidência e tipo de disfunção renal ou do trato urinário Idade e maturação
  • 6. ITU  Bacteriúria que acomete o trato genitourinário desde as vias urinárias inferiores, bexiga e uretra (cistite e uretrite) até as vias urinárias superiores (pielite ou pielonefrite).  Condição comum na infância.  Ocorre mais freqüentemente entre 2 e 6 anos.  Presente mais no sexo feminino após primeiro ano de vida.
  • 7. ITU  Etiologia:  Escherichia coli (80%-95);  Microorganismos entéricos;  Proteus, Pseudomonas, Klebisiella, Staphylococcus aureus, Haemophilus e Staphylococcus.  É raro ocorrer ITU por via hematogênica.
  • 8. ITU  Estase urinária  refluxo, anormalidades anatômicas, disfunção do mecanismo de micção ou compressão extrínseca dos ureteres ou bexiga.  Quadro clínico:ardência, urgência miccional, polaciúria, agitação, irritabilidade, anorexia, retenção urinária, dor abdominal, náusea, vômito, febre
  • 9. ITU  Avaliação diagnóstica:  Detecção de bacteriúria na urocultura;  Incontinência em crianças com controle esfincteriano;  Urina com cheiro forte;  Freqüência ou urgência urinária.
  • 10. ITU  Terapêutica:  Eliminar infecção atual;  Identificar fatores predisponentes para reduzir o risco de recorrência;  Prevenir disseminação sistêmica;  Preservar função renal  fibrose renal.  Antibioticoterapia (penicilina, sulfonamida, cefalosporina) + oferta hídrica + estímulo à micção
  • 11. ITU  Medidas de prevenção:  Higiene do períneo  Evitar roupas ou fraldas apertadas  Pesquisar presença de vaginite ou oxiuríase  Estimular aumento da freqüência urinária  Esvaziar bexiga completamente a cada micção  Evitar constipação  Estimular ingestão hídrica
  • 12. REFLUXO VESICOURETERAL  Fluxo retrógrado anormal de urina da bexiga para os ureteres.  Pode ser primário ou secundário.  Predispõem a infecções renais / pielonefrite.  Associada a cistite leva a fibrose renal.
  • 13.
  • 14. INTERVENÇÕES DE ENFERMAGEM  Investigação do padrão de eliminação vesical e irritabilidade associada;  Utilização de bolsa coletora;  Punção suprapúbica;  Cateterismo vesical;  Ingestão aumentada de líquidos;  Preparação para exames radiológicos.
  • 15. EXAMES RADIOLÓGICOS  Urocultura / antibiograma – pesquisa de patógenos e sensibilidade às drogas;  Ultra-sonografia renal/vesical – parênquima e pelve renal;  TC – tumores e cistos;  Biópsia renal – diferenciar distúrbios renais / síndromes nefríticas.
  • 16. EXAMES DA FUNÇÃO RENAL  Volume  30-60 mL no RN;  Densidade específica  1,001-1,030;  Aparência  amarelo-clara a intensa;  pH  4,8-7,8;  Proteínas, glicose, cetonas, leucócitos, nitritos  ausentes;  Uréia  5-18 mg/dl;  Ácido úrico  2,0-5,5 mg/dl;  Creatinina  0,3-0,7 mg/dl.
  • 17. FATORES PREDISPONENTES  Formato da uretra feminina;  Esvaziamento incompleto;  Distensão excessiva da bexiga;  Urina concentrada.
  • 18. UROPATIA OBSTRUTIVA  Anormalidades estruturais ou funcionais do sistema urinário que obstruem o fluxo normal de urina.  ↓ fluxo urinário  hidronefrose – dilatação da pelve renal devido retenção  destruição do parênquima renal.  Pode ser congênita ou adquirida, uni ou bilateral, completa ou incompleta.  Pode ocorrer em qualquer nível do trato urinário.  Freqüente em meninos.
  • 19. UROPATIA OBSTRUTIVA  Tratamento:  Correção cirúrgica;  Desvio do fluxo de urina – nefrostomia percutânea temporária ou ureterostomia cutânea;  Complicações:  Insuficiência renal aguda ou crônica.
  • 20. INTERVENÇÕES DE ENFERMAGEM  Identificar causas;  Preparar pais e crianças para procedimentos;  Monitorar complicações;  Oferecer / orientar para ingestão de líquidos.
  • 21. SÍNDROME NEFRÓTICA  Estado clínico caracterizado por permeabilidade glomerular aumentada a proteínas plasmáticas, que resulta em grande perda de proteínas na urina.  Sinais: proteinúria maciça, hipoalbuminemia, hiperlipidemia e edema.  Pode ocorrer como: nefrose idiopática, nefrose da infância, síndrome nefrótica por lesões mínimas, distúrbio secudário.
  • 22.  Etiologia:  85% dos casos são por Lesões Mínimas  5% nefrose por proliferação mesangial  8% por glomerulopatias membranosas, membranoproliferativas e outras mais raras  Câncer, diabetes, leucemia, linfoma, HIV, drogas nefrotóxicas SÍNDROME NEFRÓTICA
  • 23. SÍNDROME NEFRÓTICA  Freqüente entre crianças de 2 a 7 anos;  É duas vezes mais presente em meninos; MEMBRANA GLOMERULARMEMBRANA GLOMERULAR HiperalbuminúriaHiperalbuminúria HipoalminemiaHipoalminemia Edema nos espaços intersticiais e asciteEdema nos espaços intersticiais e ascite HipovolemiaHipovolemia
  • 24.  Quadro clínico e quando supeitar:  Proteinúria maciça (> 3,5g/dia em adultos) e em crianças >50mg/kg/dia  Hipoalbuminemia  Edema generalizado (anasarca progressiva)  Hiperlipidemia  Urina escura, grossa e espumosa  Ascite, hipotensão, oligúria SÍNDROME NEFRÓTICA
  • 25.
  • 26.  Investigar:  Ganho de peso além do esperado - anorexia;  Observação de roupas justas;  Redução no débito urinário;  Palidez, fadiga – irritabilidade, adinamia. SÍNDROME NEFRÓTICA
  • 27.  Terapêutica:  Reduzir a excreção urinária de proteínas;  Reduzir a retenção de líquidos nos tecidos;  Prevenir infecções;  Minimizar complicações relacionadas à terapia. SÍNDROME NEFRÓTICA
  • 28.  Efeitos colaterais / complicações da terapêutica:  Ganho de peso;  Face arredondada;  Aumento do apetite;  Hirsutismo;  Retardo no crescimento;  Catarata;  Hipertensão;  Sangramento gastrointestinal;  Desmineralização óssea;  Infecção;  Hiperglicemia. SÍNDROME NEFRÓTICA
  • 29.  Complicações:  Infecções (peritonite, celulite, pneumonia);  Insuficiência circulatória;  Troboembolismo. SÍNDROME NEFRÓTICA
  • 30. INTERVENÇÕES DE ENFERMAGEM  Balanço hídrico;  Pesquisa de albumina na urina;  Pesagem diária;  Medição da circunferência abdominal;  Avaliação do edema (cacifo e textura da pele);  Sinais vitais.
  • 31. Glomerulonefrite difusa aguda é um processo inflamatório de origem imunológica que acomete todos os glomérulos de ambos os rins e cuja expressão clínica é a de uma síndrome nefrítica. GLOMERULONEFRITE AGUDA
  • 32.
  • 33. GLOMERULONEFRITE AGUDA  80% dos casos de glomerulonefrite em crianças é uma doença pós-estreptocócica (piodermite ou orofaringite)  Apresenta: oligúria, edema, hipertensão, congestão circulatória, hematúria, proteinúria.  Afeta mais escolares (6-7 anos).  Manifesta mais em meninos (2:1).
  • 34. GLOMERULONEFRITE AGUDA  Glomérulos edematosos;  Leucócitos  oclusão da luz dos capilares  diminuição da filtração plasmática  acúmulo de líquidos e retenção de sódio  congestão circulatória e edema.
  • 35. GLOMERULONEFRITE AGUDA  Investigar:  Infecção anterior;  Edema flutuante;  Anorexia;  Mudança na coloração e quantidade da urina;  Palidez;  Irritabilidade ou letargia;  PA elevada.
  • 36. Complicações  Congestão cardiocirculatórias  Encefalopatia Hipertensiva  Insuficiência renal aguda (na 2 ºsemana de evolução)
  • 37. GLOMERULONEFRITE AGUDA  Terapêutica:  Restrição de líquidos e sódio;  Anti-hipertensivos e diuréticos;  Antibióticos.
  • 38. Prognóstico  95% resolvem espontaneamente  5% evoluem para IRC (GNRP ou lentamente progressiva)  Recidiva é rara.  Hipocomplementenemia até 8 sem  Hematúria microscópica de 6 a 12 meses  Proteinúria sub-nefrótica por 2 a 5 anos
  • 39. Sintomas Síndrome nefrítica Síndrome nefrótica Edema Em especial edema das pálpebras oculares Com frequência edema periférico pronunciado Proteinuria Moderada Significativa (≥ 3 g / 24 horas) Proteína sérica Normal (ou redução moderada) Hipoproteinemia significativa Sedimento urinário ((Macroscópico) hematúria, cálculos, e eritrócitos dismórficos Hematúria microscópica rara. Colesterol Normal Hiperlipoproteínemia Hipertensão Com frequência Rara
  • 40. INTERVENÇÕES DE ENFERMAGEM  Balanço hídrico;  Pesagem diária;  Monitorização de repouso no leito;  Monitorização de sinais de complicação;  Sinais vitais.
  • 41. INSUFICIÊNCIA RENAL  Incapacidade dos rins de excretar produtos do metabolismo, concentrar urina e conservar eletrólitos.  Insuficiência Renal Aguda ou Insuficiência Renal Crônica.  Azotemia  Uremia.
  • 42. INSUFICIÊNCIA RENAL AGUDA  Incapacidade de regular volume e composição da urina.  Oligúria;  Azotemia;  Acidose metabólica;  Distúrbios de eletrólitos;  Náusea, vômitos;  Sonolência;  Edema;  HA.
  • 43. INSUFICIÊNCIA RENAL AGUDA  Causas:  Instalação de glomerulonefrite;  Perfusão renal inadequada;  Obstrução do trato urinário;  Lesão renal.
  • 44.  IRA pré-renal: hipovolemia  perda de sangue, desidratação ou lesão física; IC; choque; Insuf. Hepática  IRA renal: intoxicação, drogas nefrotóxicas, obstrução do fluxo dos vasos renais; anomalias congênitas;  IRA pós-renal: obstrução distal do fluxo de urina
  • 45. INSUFICIÊNCIA RENAL AGUDA  Investigar:  Uréia;  Creatinina;  pH;  Sódio;  Potássio;  Cálcio.
  • 46. INSUFICIÊNCIA RENAL AGUDA  Terapêutica:  Tratar a causa subjacente;  Tratar complicações;  Manter terapia de suporte.
  • 47. INSUFICIÊNCIA RENAL AGUDA  Complicações:  Hipercalemia;  Hipertensão;  Anemia;  Convulsões;  Insuficiência cardíaca.
  • 48. INTERVEÇÕES DE ENFERMAGEM  Balanço hídrico;  Manter ambiente térmico ideal;  Sinais vitais;  Pesagem diária;  Monitorização de repouso no leito;  Monitorização de sinais de complicação.
  • 49. INSUFICIÊNCIA RENAL CRÔNICA  Deterioração progressiva;  Causas: malformações congênitas renais ou do trato urinário, refluxo vesicoureteral com infecções recorrentes.  Inicialmente sem sintomatologia ou presença de quadro inespecífico.
  • 50. INSUFICIÊNCIA RENAL CRÔNICA  Terapêutica:  Promover função renal máxima;  Manter equilíbrio hidroeletrolítico;  Tratar complicações;  Promover a vida pelo maior tempo possível.  Diálise e transplante  capacidade de filtração abaixo de 15%.
  • 51. DEFEITOS DO TRATO GENITO-URINÁRIO  Hérnia inguinal – protusão do conteúdo abdominal pelo canal inguinal para o escroto;  Hidrocele – líquido no escroto;  Fimose – estenose da abertura do prepúcio;  Hipospádia – óstio uretral localizado ao longo da superfície ventral do pênis;
  • 52. DEFEITOS DO TRATO GENITO-URINÁRIO  Epispádia – meato uretral localizado no dorso do pênis;  Criptorquidia – impossibilidade dos testículos de descer normalmente pelo canal inguinal;  Extrofia da bexiga – eversão da bexiga posterior através da parede vesical anterior e parede abdominal baixa;  Genitália ambígua.