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IBERÊ CAMARGO UM DOS GRANDES NOMES DA ARTE DO SÉCULO XX
     Iberê Bassani Camargo nasceu em Restinga Seca em 1914, (RS) e faleceu em Porto Alegre em 1994. Pintor, desenhista e gravador, um dos mais importantes artistas brasileiros do século xx.        Iniciou seus estudos na Escola de Artes e Ofícios de Santa Maria com Salvador Parlagreco e Frederico Loebe, em seguida freqüentando em Porto Alegre o curso técnico de arquitetura do Instituto de Belas Artes (1936-1939), ao mesmo tempo em que tomava aulas de pintura com João Fahrion.        Realizou sua primeira exposição individual em 1942, em Porto Alegre, nesse mesmo ano transferiu-se para o Rio de Janeiro com bolsa de seu Estado natal afim de se aperfeiçoar em pintura.  .
Do início da década de 40 até 1959, aproximadamente, Iberê Camargo realiza inúmeras pinturas de paisagem: Restinga Seca, Jaguari, Boca do Monte, Santa Maria, Porto Alegre, Rio de Janeiro e Poços de Caldas, entre outras. Torna-se um pintor apaixonado das ruas da cidade do Rio, para onde se muda em 1942.  Paisagem, 1941. Óleo sobre cartão. Fundação Iberê Camargo Jaguari, 1941. Óleo sobre Tela Fundação Iberê Camargo
A partir de 1959, aproximadamente, devido às restrições físicas impostas por uma hérnia de disco, o artista passa a trabalhar em seu ateliê. Sua paleta de cores assume tons mais sombrios e surgem os carretéis como tema para sua pintura. Através desses objetos, reminiscências de sua infância, o artista acessará mais tarde o abstracionismo.  Sem Título, 1959. Nanquim e grafite sobre papel Fundação Iberê Camargo, Porto Alegre Desdobramento II, 1972. Óleo sobre Tela. Fundação Iberê Camargo.    
Durante a infância, seus brinquedos prediletos eram os carretéis que sua mãe guardava na caixa de costura. Mais tarde durante a sua vida adulta, como pintor,  Iberê Camargo re-descobriu para si os carretéis de costura, velhos conhecidos seus de suas brincadeiras de infância. Esses pequenos objetos de madeira transformaram-se num dos principais temas de sua obra a partir da década de 1960. Ele os fez reviver por intermédio de um olhar criador em busca do encantamento que animava seus dias de guri - um "obscuro desejo de permanência" que aproxima o trabalho da memória ao trabalho da arte.
O artista realizou incontáveis auto-retratos. Para ele, tratava-se de uma busca de auto-conhecimento e de questionamento interior : "Como modelo me transmuto em forma. Sou, então, pintura. Ao me retratar, gravo minha imagem no vão desejo de permanecer, de fugir ao tempo que apaga os rastros. O auto-retrato é uma introspecção, um olhar sobre si mesmo. É ainda interrogação, cuja resposta é também pergunta.  Auto-retrato, 1984. Óleo sobre madeira. Fundação Iberê Camargo
Em 1984 encontram-se os registros dos primeiros ciclistas. Essas "criaturas" (segundo Ronaldo Brito) ressurgem em sua obra até 1994 (ano de seu falecimento), transfiguradas em bicicletas abandonadas. "Esses [os ciclistas] são caminhantes, no fundo, sem meta.  Mulher de bicicleta, 1989. Óleo sobre Tela. Fundação Iberê Camargo.
Em 1982, o artista retorna a Porto Alegre, e fixa seu ateliê na Rua Lopo Gonçalves. "No Rio Grande do Sul estou no colo da mãe." (p.17, Lagnado) Iberê passa a freqüentar o Parque da Redenção, próximo à sua residência, onde observa os ciclistas .   Ciclista, 1990. Óleo sobre Tela. Fundação Iberê Camargo.
E, como artista e obra se confundem (assim como vida e obra), Iberê percebe-se também como ciclista:  "Como meus ciclistas, cruzo desertos e busco horizontes que recuam e se apagam nas brumas da incerteza. Realidade e miragem se confundem." (p.54, Lagnado)
Em 1991, o artista começa a pintar as Idiotas - seres apáticos, incapazes de reagir à realidade circundante. Esses personagens apresentam-se envoltos na atmosfera ora sombria, ora crepuscular, que mescla o presente e o passado do artista. A idiota, obra de 1991, é a primeira de uma série de idiotas que reaparecem em obras como As Idiotas, 1991, Crepúsculo da Boca do Monte, de 1991, ou na série Tudo te é Falso e Inútil, de 1992. A Idiota, 1991. Óleo sobre tela. Fundação Iberê Camargo.
"As figuras que povoam minhas telas envolvem-se na tristeza dos crepúsculos dos dias de minha infância, guri criado na solidão da campanha do Rio Grande do Sul.”    Iberê Camargo Solidão, 1994. Óleo sobre Tela. Fundação Iberê Camargo.
FUNDAÇÃO IBERÊ CAMARGO
  http://www.dec.ufcg.edu.br/biografias/ http://www.iberecamargo.org.br/content/exposicoes/texto_flavio.asp Fonte http://www.pitoresco.com.br/brasil/ibere/ibere.htm http://www.iberecamargo.org.br/content/acervo/pinturas.aspgo.org.br/content/acervo/idiotas.asp http://www.iberecamargo.org.br/content/acervo/carreteis.asp http://www.iberecamargo.org.br/content/acervo/retratos.asp http://www.iberecamargo.org.br/content/acervo/cielistas.asp http://www.guiadasemana.com.br/photos/event/Solidao-ibere.jpg

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Slyde De Iberê Camargo

  • 1. IBERÊ CAMARGO UM DOS GRANDES NOMES DA ARTE DO SÉCULO XX
  • 2.      Iberê Bassani Camargo nasceu em Restinga Seca em 1914, (RS) e faleceu em Porto Alegre em 1994. Pintor, desenhista e gravador, um dos mais importantes artistas brasileiros do século xx.      Iniciou seus estudos na Escola de Artes e Ofícios de Santa Maria com Salvador Parlagreco e Frederico Loebe, em seguida freqüentando em Porto Alegre o curso técnico de arquitetura do Instituto de Belas Artes (1936-1939), ao mesmo tempo em que tomava aulas de pintura com João Fahrion.      Realizou sua primeira exposição individual em 1942, em Porto Alegre, nesse mesmo ano transferiu-se para o Rio de Janeiro com bolsa de seu Estado natal afim de se aperfeiçoar em pintura. .
  • 3. Do início da década de 40 até 1959, aproximadamente, Iberê Camargo realiza inúmeras pinturas de paisagem: Restinga Seca, Jaguari, Boca do Monte, Santa Maria, Porto Alegre, Rio de Janeiro e Poços de Caldas, entre outras. Torna-se um pintor apaixonado das ruas da cidade do Rio, para onde se muda em 1942. Paisagem, 1941. Óleo sobre cartão. Fundação Iberê Camargo Jaguari, 1941. Óleo sobre Tela Fundação Iberê Camargo
  • 4. A partir de 1959, aproximadamente, devido às restrições físicas impostas por uma hérnia de disco, o artista passa a trabalhar em seu ateliê. Sua paleta de cores assume tons mais sombrios e surgem os carretéis como tema para sua pintura. Através desses objetos, reminiscências de sua infância, o artista acessará mais tarde o abstracionismo. Sem Título, 1959. Nanquim e grafite sobre papel Fundação Iberê Camargo, Porto Alegre Desdobramento II, 1972. Óleo sobre Tela. Fundação Iberê Camargo.    
  • 5. Durante a infância, seus brinquedos prediletos eram os carretéis que sua mãe guardava na caixa de costura. Mais tarde durante a sua vida adulta, como pintor, Iberê Camargo re-descobriu para si os carretéis de costura, velhos conhecidos seus de suas brincadeiras de infância. Esses pequenos objetos de madeira transformaram-se num dos principais temas de sua obra a partir da década de 1960. Ele os fez reviver por intermédio de um olhar criador em busca do encantamento que animava seus dias de guri - um "obscuro desejo de permanência" que aproxima o trabalho da memória ao trabalho da arte.
  • 6. O artista realizou incontáveis auto-retratos. Para ele, tratava-se de uma busca de auto-conhecimento e de questionamento interior : "Como modelo me transmuto em forma. Sou, então, pintura. Ao me retratar, gravo minha imagem no vão desejo de permanecer, de fugir ao tempo que apaga os rastros. O auto-retrato é uma introspecção, um olhar sobre si mesmo. É ainda interrogação, cuja resposta é também pergunta. Auto-retrato, 1984. Óleo sobre madeira. Fundação Iberê Camargo
  • 7. Em 1984 encontram-se os registros dos primeiros ciclistas. Essas "criaturas" (segundo Ronaldo Brito) ressurgem em sua obra até 1994 (ano de seu falecimento), transfiguradas em bicicletas abandonadas. "Esses [os ciclistas] são caminhantes, no fundo, sem meta. Mulher de bicicleta, 1989. Óleo sobre Tela. Fundação Iberê Camargo.
  • 8. Em 1982, o artista retorna a Porto Alegre, e fixa seu ateliê na Rua Lopo Gonçalves. "No Rio Grande do Sul estou no colo da mãe." (p.17, Lagnado) Iberê passa a freqüentar o Parque da Redenção, próximo à sua residência, onde observa os ciclistas . Ciclista, 1990. Óleo sobre Tela. Fundação Iberê Camargo.
  • 9. E, como artista e obra se confundem (assim como vida e obra), Iberê percebe-se também como ciclista: "Como meus ciclistas, cruzo desertos e busco horizontes que recuam e se apagam nas brumas da incerteza. Realidade e miragem se confundem." (p.54, Lagnado)
  • 10. Em 1991, o artista começa a pintar as Idiotas - seres apáticos, incapazes de reagir à realidade circundante. Esses personagens apresentam-se envoltos na atmosfera ora sombria, ora crepuscular, que mescla o presente e o passado do artista. A idiota, obra de 1991, é a primeira de uma série de idiotas que reaparecem em obras como As Idiotas, 1991, Crepúsculo da Boca do Monte, de 1991, ou na série Tudo te é Falso e Inútil, de 1992. A Idiota, 1991. Óleo sobre tela. Fundação Iberê Camargo.
  • 11. "As figuras que povoam minhas telas envolvem-se na tristeza dos crepúsculos dos dias de minha infância, guri criado na solidão da campanha do Rio Grande do Sul.” Iberê Camargo Solidão, 1994. Óleo sobre Tela. Fundação Iberê Camargo.
  • 13.   http://www.dec.ufcg.edu.br/biografias/ http://www.iberecamargo.org.br/content/exposicoes/texto_flavio.asp Fonte http://www.pitoresco.com.br/brasil/ibere/ibere.htm http://www.iberecamargo.org.br/content/acervo/pinturas.aspgo.org.br/content/acervo/idiotas.asp http://www.iberecamargo.org.br/content/acervo/carreteis.asp http://www.iberecamargo.org.br/content/acervo/retratos.asp http://www.iberecamargo.org.br/content/acervo/cielistas.asp http://www.guiadasemana.com.br/photos/event/Solidao-ibere.jpg