Este documento discute como a igreja pode se tornar uma "Casa para todos os Povos". Ele argumenta que a igreja deve se concentrar nas necessidades em vez dos caprichos, promover a comunhão entre ministérios diferentes e ter uma visão global para alcançar as nações. A igreja também deve ser um lugar de transformação onde as pessoas experimentam mudanças reais em suas vidas através do poder do Espírito Santo.
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Uma Casa para
Todos os Povos
Marcelo Edu. Oliveira Dedicatória:
Dedico este livreto a todos os irmãos da P.I. B do Parque
Andreenseque estão conosco nessa sagrada teimosia.
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Índice:
Dedicatória
Caprichos ou Necessidades
Uma Casa de Comunhão
Uma Casa para todos os Povos
Uma casa de Transformação
Conclusão
Caprichos ou Necessidades
Na Palavra que Deus trouxe ao profeta Ageu há algo de
muito importante a ser observado: “Acaso é tempo de
vocês morarem em casas de fino acabamento enquanto a
minha casa continua destruída?”. (Ageu 1.4)
Este pequeno livreto traz consigo uma breve reflexão,
fruto daquilo que tenho observado como missionário em
alguns lugares por onde o Senhor tem me permitido
estar.
Somos pessoas dotadas de muitas necessidades básicas,
fome, sede, dinheiro, saúde. O próprio fato de viver traz
consigo a realidade de precisarmos do suprimento.
Porém, um dos grandes riscos da igreja moderna é
permitir que os caprichos fossem mais importantes do
que as necessidades que nos envolvem. Olhando para o
contexto de Ageu percebemos que o anseio de viver dos
caprichos já é bem mais antigo do que pensamos.
Para sermos uma casa de oração para todos os povos,
exige uma palavra básica, porém de pronuncia incomoda:
“Renuncia”.
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Uma reflexão sincera sobre tudo que tanto buscamos a
de nos mostrar que muito daquilo que hoje sonhamos
não passa de caprichos ao invés de necessidade em
muitos casos nós somos influenciados pelos apelos da
mídia, pela sede por status e tantas outras motivações.
Não é a ideia deste livreto tecer uma critica sobre a
maneira como administramos nossos recursos, mas, sim
estimular que deixemos nosso egoísmo e nos permitir ser
usados por Deus e experimentar de seus milagres diante
do grande desafio de sermos uma casa de oração para as
nações.
Se queremos influenciar as famílias da terra precisamos
lembrar que aquilo que fazemos na verdade é agir como
mordomos das coisas que Deus coloca em nossas mãos.
Sendo assim, o que temos não é nosso! Minha casa não é
tão minha quanto penso, minha família não é minha,
meus pertences são Dele, a mim compete apenas cuidar,
ser mordomo do que Deus coloca em minhas mãos.
Uma casa de Comunhão
“Para que todos sejam um, Pai, como tu estás em mim e
eu em ti. Que eles também estejam em nós, para que o
mundo creia que tu me enviaste”.(João 17.21 NVI)
É praticamente impossível ouvir de um cristão que não
deseja que Cristo seja conhecido e que o mundo creia que
Jesus foi enviado por Deus.
Entretanto, existe uma receita básica para que as pessoas
acreditem que de fato servimos a Cristo, quando,
expressamos verdadeiramente nossa comunhão uns com
os outros.
Triste, porém, atualmente tem se tornado cada vez mais
comum, lideres de determinadas igrejas verem outros
lideres como concorrente. Sem avaliar que servimos o
mesmo Reino, O Reino de Deus que as placas não
suportam que as visões ministeriais são pequenas
comparadas ao tamanho deste Reino. Nossa unidade,
mostra ao mundo o nosso verdadeiro amor por Jesus,
esta foi a oração do mestre “Que eles sejam um...”
Apesar das diferenças, pois, unidade não é o mesmo que
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uniformidade. Deus é criativo, a diversidade ministerial
deve ser celebrada, para isso, precisamos entender que
não somos todos iguais no que diz respeito a maneira
como executar o ministério, mas, precisamos ser um,
servir o mesmo alvo, a causa do evangelho, que nos
molda para sermos família, ser uma família de ministérios
que se alegra quando outras igrejas tem recebido suas
vitórias e chora quando as coisas não estão bem e ainda
mais, participa do desafio do próximo como se fosse o
seu, pois, de fato é. Servimos o mesmo Reino ou não?
Quanto mais nos afastamos da realidade de sermos um,
mais, mostramos a nossa autossuficiência, e quem assim
age tem perdido de vista o valor do próximo. Há muito
que aprender com o próximo, apesar das diferenças, que
sejamos um, possamos promover situações que gere a
aproximação apesar do agito e falta de tempo que cada
ministro viva.
O Reino de Deus vai além daquilo que podemos oferecer
apenas dentro de nossas igrejas, Deus nos chama a
comunhão para assim, cumprir o tão falado Ide, existe
uma urgência para isso, por mais que nossas igrejas em si
já estejam realizando algo em seu ministério local, com o
mesmo desejo que Jesus venha, podemos fazer algo mais,
acreditar que Deus nos ajudará nessa tarefa desafiadora
uma vez que deixamos de ser mesquinho e colaborarmos
com outros ministérios que servem o mesmo Deus que
servimos, buscam o mesmo Deus que buscamos, leem a
mesma palavra que nós, por que não caminharmos
juntos?
Só vai além quem não vai só!
A transformação das nações depende da nossa
comunhão, do nosso interesse de não olhar apenas para
o umbigo.
Esta é uma convocação a comunhão, mesmo, que muitos
não queiram, é bíblico que “Façam todo o possível para
viver em paz com todos”. (Romanos 12.18 NVI).
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Uma casa para todos os Povos
Deus nos chama para uma visão global, embora
tenhamos um ministério específico, não podemos fazer
de nossas igrejas um cemitério de talentos.
Para sermos uma casa para todos Povos da terra, é
preciso visionar, sonhar, promover eventos e falar em
tempo e fora de tempo sobre as nações, sobre suas
necessidades.
A espinha dorsal de missões está em Genesis 12. 1-3 que
fala sobre a vocação de Abraão, onde Deus o afirma: “Em
ti serão benditas todas as famílias da terra”. O mais
fascinante desse texto é que essa vocação continua, Deus
tem levantado pessoas de diversas condições sociais, de
etnias diferentes para cumprir sua palavra, pois, Ele
cumpre o que promete!
Pessoas de países diferentes ainda nos dias de hoje tem
saído de suas casas, de sua parentela para viver essa
palavra, pessoas queamam a Deus e desejam obedece-lo,
recentemente estive na China e fiquei fascinado com o
que Deus tem feito, o vigor de Jovens com um mesmo
alvo levar Jesus para diferentes culturas.
Não podemos perder essa perspectiva global, apesar, de
tantos acontecimentos que nos fazem pensar que
ninguém mais tem se importado com Missões, Deus
continua chamando seus filhos, esses filhos que são ou
serão chamado de loucos. Mas, que não se importam,
vivem, lutam e em alguns casos até morrem por essa
causa.
A purificação do templo descrita em Lucas 19.45-48
ensina-nos alguns detalhes importantes:
Que tipo de lugar, temos dado as nações. A revolta
de Jesus com os vendedores do templo se tratava
também de uma questão Missiológica muito
importante, o lugar onde os cambistas estavam era
o lugar reservado para que os gentios tivessem a
oportunidade de adorar o Deus de Israel.
Jesus faz questão de lembrar: “Está escrito...” é
ordenança, está na palavra, que a casa do Senhor
seja uma casa de oração para todos os Povos!
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Não podemos fazer desta casa um covil de
salteadores, não podemos permitir que as nações
estejam sem adorar a Deus, por conta de nossa
avareza, interesses pessoais e busca de lucro em
nossos templos. Nosso chamado é para as nações,
existimos para adorar a Deus e permitir que outros
tenham essa mesma oportunidade.
Vez ou outra, Deus, desperta pessoas para que possamos
realinhar a visão, diante de nossa frieza e mesquinhez,
Deus nos chama a viver por fé, mostramos que de fato
exercitamos nossa fé quando dispomos o nosso coração
para convocar as nações a adorarem o mesmo Deus que
adoramos.
Esta convocação exige sacrifícios que talvez não
estejamos dispostos a realizar, dentre eles está nossa
disposição em orar, nosso compromisso em contribuir
com missionários, até mesmo nossa ida.
Não que isso seja impossível, mas, requer renuncia
infelizmente algumas pessoas estão sendo educadas a
serem conselheiras de Deus, colocarem Deus na parede
para obter coisas, como se as coisas fossem mais
importantes que pessoas.
Que tipo de resposta temos dado a Deus, diante do
chamado tão claro e objetivo:
“Portanto, Ide e Fazei discípulos de todas as nações...”
(Mateus 28.18)
Se nossas atividades não estão focadas na transformação
das nações estamos fadados ser tudo, menos uma casa
de oração para os Povos.
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Uma Casa de Transformação
Seria mais fácil ser um sacrifício morto! Mas, não é para
isso que fomos chamados para ser, Deus nos convoca
através das palavras de Paulo da seguinte forma:
“Portanto, irmãos, rogo-lhes pelas misericórdias de Deus
que se ofereçam em sacrifício vivo, santo e agradável a
Deus; este é o culto racional de vocês” (Romanos 12.1).
Ao colocar um peixe morto em uma churrasqueira é
muito fácil ver que ele não terá reação alguma, já
experimente colocar um peixe vivo em uma
churrasqueira, pode ter certeza que isso iria incomoda-lo
muito. Não é muito diferente dessa ilustração nossa vida
cristã, somos sacrifícios vivos, cheios áreas na vida onde
não queremos mudar, medos, mentiras com as quais já
estamos acostumados a viver, atitudes egoístas que não
nos abandona mesmo tendo a ciência nas escrituras
sobre como devemos agir, ainda assim, teimamos em
continuar da mesma maneira.
A carta aos crentes de Roma nesse capitulo trata atitudes
de pessoas em busca de transformação, o mais
interessante é a maneira como começa o Capitulo 12,
tratando sobre o nível do nosso sacrifício e logo após
retrata: “Não se amoldem ao padrão desse mundo, mas,
transformem-se pela renovação de sua mente...”
Somos uma casa de transformação, é preciso convocar
pessoas a experimentar transformação de vida, por mais,
que pareça comum existir tantos cristãos nominais, de
nossa parteé desafiar as pessoas a não seremas mesmas,
uma vez que se tem um encontro real com Cristo, nossa
vida não pode continuar no mesmo rumo.
De fato, isso não depende de nós, é o Espirito que por
meio da Palavra que de fato é capaz de transformar
pessoas, mas, de nossa parte é preciso incentivar que as
pessoas busquem transformação, ofereçam suas vidas
como sacrifício vivo. Ainda, que isso nos custe sermos
vistos como moralistas ou chatos, nossa função é ser uma
casa de transformação.
Sacrifício Vivo e não Morto!
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Conclusão:
Pode parecer impossível aos nossos olhos, mas, não é
impossível para Deus, ser uma casa de oração para todos
os Povos, Fiel é Ele que nos convoca apesar de toda nossa
mesquinhez, Fiel é ele que Chama sua igreja e exercitar
sua fé, confiar na graça libertadora de Cristo, que vai além
de quatro paredes.
Temos um chamado de influenciar nações da terra de
diversas formas, por meio de nossas orações, nossa
contribuição financeira, nossa ida por onde quer que
Deus nos levar.
Deus nos chama para Ser!
Fazer sem Ser é a mesma coisa que não Fazer, assim,
portanto que sejamos uma casa de oração para as nações
da terra!
Contatos:
e-mail: oliveiramarceloedu@gmail.com