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Ética na Terapia
Comportamental e
Cognitiva
Marcelo da Rocha Carvalho
Psicoterapeuta – Centro
Psicológico de Controle do Stress
Nota
Esta apresentação tem como referência
(na maior parte de suas citações) no
texto da Dra. Marilda Lipp: Ética e
psicologia comportamental, In.: Rangé,
B. - Psicoterapia Comportamental e
Cognitiva: pesquisa, prática,
aplicações e problemas. Editorial Psy
II, 1995 – com autorização da autora.
Ética, porquê?
As profissões que lidam com a vida
do ser humano em suas implicações
físicas e psicológicas cada vez mais
sentem a necessidade de um código
de ética forte
(Turri,1988;Pereira,1991;
Custer,1994;Lee,1994) que delimite o
exercício da profissão e que proteja
o usuário destes serviços.
Modificação de
comportamentos: implicações
Na área da psicologia, o cuidado

com as questões éticas tem sido
acentuado, pois é importante levar
em conta o potencial do impacto
da ação terapêutica nos valores,
ideais e estilo de vida dos
pacientes.
Estudos sobre a interferência
Embora este tópico seja controvertido
e seja comum se afirmar que o
terapeuta deve sempre respeitar os
valores e características do paciente,
estudos revelam que ao fim da terapia
é comum se verificar uma
convergência dos valores do paciente
para aqueles do terapeuta
(Hamblin,Beutler,Scogin e
Corbishley,1993).
APA e condutas
Abuso físico de crianças, onde
o terapeuta é eticamente
obrigado a relatar o problema
para autoridade competente
imediatamente após tomar
conhecimento do fato;
APA e condutas
Abuso de pessoas idosas, acima
de 65 anos de idade. Neste caso o
abuso pode ser físico ou mental e
deve ser relatado dentro de 36
horas do ocorrido;
APA e condutas
Casos em que o paciente
declare que vai assassinar
alguém, a obrigação ética do
terapeuta é de avisar a pessoa
em perigo;
APA e condutas
Casos de internação nãovoluntária, onde o terapeuta deve
manter registro de todas as
interações com o paciente a fim de
que se for acusado de
arbitrariedade, ele possa
apresentar os registros;
APA e condutas
Situações de conduta sexual inadequada por
parte do paciente, onde convites ou
sugestões ou tentativas de sedução estão
presentes. É aconselhável que discuta o
caso com outro psicólogo, mantendo a
identidade do paciente em sigilo. Às vezes é
recomendado que o paciente seja
encaminhado para outro terapeuta, porém
isto só deve ser feito após uma tentativa de
se resolver o problema, a fim de não caber a
queixa de que o terapeuta abandonou o
paciente;
APA e condutas
Casos de pacientes violentos ou
agressivos onde o terapeuta deve
aprender técnicas de restrição, não
violentas, do paciente e atender estas
pessoas somente quando mais alguém
estiver por perto.Não impedir que um
paciente cometa uma violência ou se
machuque é tão antiético como uma ação
violenta por parte do terapeuta;
APA e condutas
Casos onde o paciente morre e se
torna a atenção do público. O
terapeuta não pode falar com
jornalistas sobre a terapia de uma
pessoa mesmo depois dela morta.
Controle Encoberto
É consideravelmente mais fácil, de um
modo geral, exercer controle do
comportamento de alguém por meios mais
suaves e indiretos, levando a pessoa a
pensar que está se autodeterminando, do
que através da prática objetiva e franca,
quando a pessoa pode se sentir, às vezes,
controlada. O domínio dos meios mais
indiretos não deve ser subestimado pois é
mais difícil de ser identificado e,portanto,
não há como o indivíduo, que está sendo
controlado, se opor ou se libertar daquilo
que ele não percebeu.
Controle Encoberto
“...as pessoas não somente são capazes
de discriminar fidedignamente os eventos
internos, mas podem manipulá-los
também fazendo com que o autoreforçamento seja contingente a sua
ocorrência. Além do mais, reações
afetivas induzidas pelo pensamento
podem ser empregadas com sucesso
com o objetivo de controlar o nosso
comportamento manifesto.” Bandura, A.
– Modificação do Comportamento,
1979(1969).
Controle Encoberto
Em trocas sociais, o comportamento de
uma pessoa exerce um certo grau de
controle sobre as ações dos outros.
“...achados demonstram que pessoas,
muito longe de serem reguladas por uma
ambiente impositivo, desempenham
papel ativo na construção de suas
próprias contingências de reforçamento
por meio de modos característicos de
resposta.” Bandura, A. – Modificação
do Comportamento, 1979(1969).
Conseqüências na Terapia
Na maioria das vezes esta pessoa,
que está sendo totalmente
controlada por meios indiretos,
sente-se orgulhosa de sua
autodeterminação, livre arbítrio e
critica a tentativas cientificas de
mudanças comportamentais
planejadas.
Críticas e suas razões...
(...) a maior razão pela qual os princípios de
modificação de comportamento que deram
origem à terapia comportamental são
temidos e criticados, pois eles se originam
nos estudos das leis naturais que controlam
o comportamento. A terapia comportamental
especifica e enfaticamente professa que não
só o comportamento humano é passível de
ser modificado e controlado, mas também
que é desejável que isto ocorra. Esta
proposição leva a oposições filosóficas de
pessoas que preferem ignorar as leis
naturais do comportamento humano que
operam no universo através dos milênios(...)
Polêmica sobre as “TCs”
(1) o controle do comportamento humano
e suas implicações para o livre arbítrio;
(2) a escolha de objetivos e de
comportamentos alvos, ou metas, a
serem trabalhados;
(3) o conceito de chantagem,
manipulação do comportamento e
aspectos mecanicistas e impessoais.
Variável do paciente
Na realidade, mesmo quando a escolha
da mudança é governada,
aparentemente, só pelos valores e
crenças do paciente, necessário se
torna lembrar que estas crenças e
valores formam o ambiente interno da
pessoa (Lipp,1984) o qual foi moldado
por contingências externas, ocorridas
durante o desenvolvimento do ser
humano.
Autocontrole
A terapia comportamental age,
assim, no sentido de oferecer ao
ser humano mais poder sobre o
seu próprio comportamento e,
conseqüentemente, aumenta o seu
livre arbítrio.
Objetivos, TCC e o paciente
é importante lembrar que a terapia
comportamental baseia-se em princípios,
técnicas e procedimentos sobre como
produzir mudanças, ela não estipula a priori
quem deve mudar qual comportamento,
porquê e quando(O'Leary e Wilson,1975).
Estas decisões são tomadas pelo cliente. Ao
terapeuta compete identificar pessoas e
estímulos ambientais que estejam mantendo o
problema e fornecer os meios,sugerir técnicas
e procedimentos a serem utilizados para que
os objetivos do paciente sejam alcançados.
Cuidado na prática
As diretrizes éticas funcionam não
só para garantir os direitos
humanos dos pacientes, evitando
os abusos de poder e de controle,
mas também são extremamente
úteis na proteção do terapeuta.
TCC e aprendizagem
A abordagem comportamental não
utiliza o modelo médico em que o
comportamento é visto como sintoma
de uma doença ou patologia, mas sim
o modelo de aprendizagem, em que se
conceitua o problema como o
resultado da interação de
predisposições genéticas e
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Análise das contingências
Não basta ao terapeuta saber os
procedimentos e técnicas
comportamentais. Ele necessita
entender bem todas as implicações do
uso de cada uma delas para o presente
e o futuro da pessoa, no contexto da
família e da sociedade.
Escolha das Técnicas
(1) a eficácia da mesma, (2) se ela se
baseia em princípios teóricos
estabelecidos, (3) a relação vantagensdesvantagens, (4) as implicações a
longo prazo, (5) a possibilidade dela
ser incorporada na rotina da pessoa,
(6) a coerência com as normas
culturais e (7) a aceitação do paciente e
do seu meio ao uso da técnica.
Programando o fim, eticamente...
Ao fim da terapia, essencial se torna rever
a pasta do cliente, discutir com ele as
metas alcançadas e programar a
generalização dos efeitos para o dia a dia.
Não basta que o terapeuta verifique só o
progresso que foi alcançado ao término
da terapia, generalização não ocorre
automaticamente na maioria do casos.
Ela deve ser programada ao mesmo
tempo em que o terapeuta planeja a sua
saída da vida do paciente.
Assertividade e Terapia
Dizer não sem culpa.
Apoio incondicional aos direitos pessoais.
Assertividade: falar de forma apropriada a
resolver um problema ou impasse,
respeitando a si e ao outro, sem se
comportar de forma passiva, nem tão
pouco agressiva.
Cuidado com...
Questões raciais.
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Questões sexuais.
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Clínica Comportamental
Não há resposta imediata para tudo.
Não sabendo o que fazer apenas não
reforce.
Observar é tudo!
“as palavras são de prata e o silêncio é de
ouro.”
Seu objetivo é melhorar o paciente e as
trocas com o ambiente.
Bibliografia
Bandura, Albert – Modificação do
Comportamento. Interamericana, Rio de
Janeiro, 1979.
Krumboltz, J. e Krumboltz, H. –
Modificação do Comportamento Infantil.
EPU, São Paulo, 1977.
Lipp, M - Ética e psicologia
comportamental, In.: Rangé, B. Psicoterapia Comportamental e Cognitiva:
pesquisa, prática, aplicações e
problemas. Editorial Psy II, 1995.

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Ética na TCC

  • 1. Ética na Terapia Comportamental e Cognitiva Marcelo da Rocha Carvalho Psicoterapeuta – Centro Psicológico de Controle do Stress
  • 2. Nota Esta apresentação tem como referência (na maior parte de suas citações) no texto da Dra. Marilda Lipp: Ética e psicologia comportamental, In.: Rangé, B. - Psicoterapia Comportamental e Cognitiva: pesquisa, prática, aplicações e problemas. Editorial Psy II, 1995 – com autorização da autora.
  • 3. Ética, porquê? As profissões que lidam com a vida do ser humano em suas implicações físicas e psicológicas cada vez mais sentem a necessidade de um código de ética forte (Turri,1988;Pereira,1991; Custer,1994;Lee,1994) que delimite o exercício da profissão e que proteja o usuário destes serviços.
  • 4.
  • 5. Modificação de comportamentos: implicações Na área da psicologia, o cuidado com as questões éticas tem sido acentuado, pois é importante levar em conta o potencial do impacto da ação terapêutica nos valores, ideais e estilo de vida dos pacientes.
  • 6. Estudos sobre a interferência Embora este tópico seja controvertido e seja comum se afirmar que o terapeuta deve sempre respeitar os valores e características do paciente, estudos revelam que ao fim da terapia é comum se verificar uma convergência dos valores do paciente para aqueles do terapeuta (Hamblin,Beutler,Scogin e Corbishley,1993).
  • 7. APA e condutas Abuso físico de crianças, onde o terapeuta é eticamente obrigado a relatar o problema para autoridade competente imediatamente após tomar conhecimento do fato;
  • 8. APA e condutas Abuso de pessoas idosas, acima de 65 anos de idade. Neste caso o abuso pode ser físico ou mental e deve ser relatado dentro de 36 horas do ocorrido;
  • 9. APA e condutas Casos em que o paciente declare que vai assassinar alguém, a obrigação ética do terapeuta é de avisar a pessoa em perigo;
  • 10. APA e condutas Casos de internação nãovoluntária, onde o terapeuta deve manter registro de todas as interações com o paciente a fim de que se for acusado de arbitrariedade, ele possa apresentar os registros;
  • 11. APA e condutas Situações de conduta sexual inadequada por parte do paciente, onde convites ou sugestões ou tentativas de sedução estão presentes. É aconselhável que discuta o caso com outro psicólogo, mantendo a identidade do paciente em sigilo. Às vezes é recomendado que o paciente seja encaminhado para outro terapeuta, porém isto só deve ser feito após uma tentativa de se resolver o problema, a fim de não caber a queixa de que o terapeuta abandonou o paciente;
  • 12. APA e condutas Casos de pacientes violentos ou agressivos onde o terapeuta deve aprender técnicas de restrição, não violentas, do paciente e atender estas pessoas somente quando mais alguém estiver por perto.Não impedir que um paciente cometa uma violência ou se machuque é tão antiético como uma ação violenta por parte do terapeuta;
  • 13. APA e condutas Casos onde o paciente morre e se torna a atenção do público. O terapeuta não pode falar com jornalistas sobre a terapia de uma pessoa mesmo depois dela morta.
  • 14. Controle Encoberto É consideravelmente mais fácil, de um modo geral, exercer controle do comportamento de alguém por meios mais suaves e indiretos, levando a pessoa a pensar que está se autodeterminando, do que através da prática objetiva e franca, quando a pessoa pode se sentir, às vezes, controlada. O domínio dos meios mais indiretos não deve ser subestimado pois é mais difícil de ser identificado e,portanto, não há como o indivíduo, que está sendo controlado, se opor ou se libertar daquilo que ele não percebeu.
  • 15. Controle Encoberto “...as pessoas não somente são capazes de discriminar fidedignamente os eventos internos, mas podem manipulá-los também fazendo com que o autoreforçamento seja contingente a sua ocorrência. Além do mais, reações afetivas induzidas pelo pensamento podem ser empregadas com sucesso com o objetivo de controlar o nosso comportamento manifesto.” Bandura, A. – Modificação do Comportamento, 1979(1969).
  • 16. Controle Encoberto Em trocas sociais, o comportamento de uma pessoa exerce um certo grau de controle sobre as ações dos outros. “...achados demonstram que pessoas, muito longe de serem reguladas por uma ambiente impositivo, desempenham papel ativo na construção de suas próprias contingências de reforçamento por meio de modos característicos de resposta.” Bandura, A. – Modificação do Comportamento, 1979(1969).
  • 17. Conseqüências na Terapia Na maioria das vezes esta pessoa, que está sendo totalmente controlada por meios indiretos, sente-se orgulhosa de sua autodeterminação, livre arbítrio e critica a tentativas cientificas de mudanças comportamentais planejadas.
  • 18. Críticas e suas razões... (...) a maior razão pela qual os princípios de modificação de comportamento que deram origem à terapia comportamental são temidos e criticados, pois eles se originam nos estudos das leis naturais que controlam o comportamento. A terapia comportamental especifica e enfaticamente professa que não só o comportamento humano é passível de ser modificado e controlado, mas também que é desejável que isto ocorra. Esta proposição leva a oposições filosóficas de pessoas que preferem ignorar as leis naturais do comportamento humano que operam no universo através dos milênios(...)
  • 19. Polêmica sobre as “TCs” (1) o controle do comportamento humano e suas implicações para o livre arbítrio; (2) a escolha de objetivos e de comportamentos alvos, ou metas, a serem trabalhados; (3) o conceito de chantagem, manipulação do comportamento e aspectos mecanicistas e impessoais.
  • 20. Variável do paciente Na realidade, mesmo quando a escolha da mudança é governada, aparentemente, só pelos valores e crenças do paciente, necessário se torna lembrar que estas crenças e valores formam o ambiente interno da pessoa (Lipp,1984) o qual foi moldado por contingências externas, ocorridas durante o desenvolvimento do ser humano.
  • 21. Autocontrole A terapia comportamental age, assim, no sentido de oferecer ao ser humano mais poder sobre o seu próprio comportamento e, conseqüentemente, aumenta o seu livre arbítrio.
  • 22. Objetivos, TCC e o paciente é importante lembrar que a terapia comportamental baseia-se em princípios, técnicas e procedimentos sobre como produzir mudanças, ela não estipula a priori quem deve mudar qual comportamento, porquê e quando(O'Leary e Wilson,1975). Estas decisões são tomadas pelo cliente. Ao terapeuta compete identificar pessoas e estímulos ambientais que estejam mantendo o problema e fornecer os meios,sugerir técnicas e procedimentos a serem utilizados para que os objetivos do paciente sejam alcançados.
  • 23. Cuidado na prática As diretrizes éticas funcionam não só para garantir os direitos humanos dos pacientes, evitando os abusos de poder e de controle, mas também são extremamente úteis na proteção do terapeuta.
  • 24. TCC e aprendizagem A abordagem comportamental não utiliza o modelo médico em que o comportamento é visto como sintoma de uma doença ou patologia, mas sim o modelo de aprendizagem, em que se conceitua o problema como o resultado da interação de predisposições genéticas e contingências ambientais.
  • 25. Análise das contingências Não basta ao terapeuta saber os procedimentos e técnicas comportamentais. Ele necessita entender bem todas as implicações do uso de cada uma delas para o presente e o futuro da pessoa, no contexto da família e da sociedade.
  • 26. Escolha das Técnicas (1) a eficácia da mesma, (2) se ela se baseia em princípios teóricos estabelecidos, (3) a relação vantagensdesvantagens, (4) as implicações a longo prazo, (5) a possibilidade dela ser incorporada na rotina da pessoa, (6) a coerência com as normas culturais e (7) a aceitação do paciente e do seu meio ao uso da técnica.
  • 27. Programando o fim, eticamente... Ao fim da terapia, essencial se torna rever a pasta do cliente, discutir com ele as metas alcançadas e programar a generalização dos efeitos para o dia a dia. Não basta que o terapeuta verifique só o progresso que foi alcançado ao término da terapia, generalização não ocorre automaticamente na maioria do casos. Ela deve ser programada ao mesmo tempo em que o terapeuta planeja a sua saída da vida do paciente.
  • 28. Assertividade e Terapia Dizer não sem culpa. Apoio incondicional aos direitos pessoais. Assertividade: falar de forma apropriada a resolver um problema ou impasse, respeitando a si e ao outro, sem se comportar de forma passiva, nem tão pouco agressiva.
  • 29. Cuidado com... Questões raciais. Questões de credo. Questões sexuais. Questões médicas. Questões legais.
  • 30. Clínica Comportamental Não há resposta imediata para tudo. Não sabendo o que fazer apenas não reforce. Observar é tudo! “as palavras são de prata e o silêncio é de ouro.” Seu objetivo é melhorar o paciente e as trocas com o ambiente.
  • 31. Bibliografia Bandura, Albert – Modificação do Comportamento. Interamericana, Rio de Janeiro, 1979. Krumboltz, J. e Krumboltz, H. – Modificação do Comportamento Infantil. EPU, São Paulo, 1977. Lipp, M - Ética e psicologia comportamental, In.: Rangé, B. Psicoterapia Comportamental e Cognitiva: pesquisa, prática, aplicações e problemas. Editorial Psy II, 1995.