2. A prosperidade dos anos 20
Inovações tecnológicas
Aumento da produção agrícola e industrial
Crescimento financeiro
• Aumento do poder de compra
• Investimento na Bolsa Empréstimos bancários
3. A crise de superprodução
Aumento da produção não é acompanhado pelo
aumento do consumo
Diminuição dos preços e dos lucros
Falência de empresas
4. O Crash de Outubro de 1929
Notícias nos jornais dão conta da especulação financeira
O VALOR DAS ACÇÕES NÃO CORRESPONDIA
AO LUCRO DAS EMPRESAS
24 de Outubro – 16,4 milhões de acções foram
colocadas à venda, sem compradores
A “Quinta-
Feira
CRASH NA BOLSA DE NOVA Negra”
IORQUE
5. As consequências da crise
Os bancos abriram falência porque
ninguém podia pagar os empréstimos
As empresas e as fábricas, dependentes
de empréstimos, foram à falência
O CICLO VICIOSO DA CRISE
6. O CICLO VICIOSO DA CRISE
Diminuição do
Falência de empresas
consumo
Desemprego
7. A GRANDE DEPRESSÃO
Desemprego
Fome
Gravidade
Pobreza
Europa
África
Extensão geográfica
Ásia
América Latina
9. A “grande depressão”: a mundialização da crise
Principais razões:
Retirada dos capitais americanos na Europa.
-Com a crise os EUA retiraram os seus
.
capitais da Europa, o que levou à falência de
muitos bancos, sobretudo na Áustria, na
Alemanha e na Inglaterra, e de muitas
empresas que dependiam dos empréstimos
bancários.
10. Retração do comércio
mundial parte dos países reduziu ao
- Com a crise a maior
máximo as suas compras ao estrangeiro. O
comércio mundial sofreu, como tal, uma enorme
diminuição, que afectou quer os países
industrializados, que não conseguiam escoar os
seus produtos, quer os países subdesenvolvidos,
que não conseguiam exportar as suas matérias-
primas e produtos agrícolas (Ex: café no Brasil, lã
Brasil
na Austrália, cereais na Argentina, etc).
11. A CRISE SOCIAL
Principais vítimas
Principais vítimas Principais problemas sociais
Ruína dos acionistas.
Falência de bancos (5000 entre 1929-32 ▪Aumento do desemprego.
Falência de pequenas e
médias empresas.
▪ Fome (“Sopa dos pobres”)
▪Ruína dos agricultores e da e miséria (“Hoovervilles”).
classe média (pois perderam
as poupanças que tinham ▪ Suicídios.
nos bancos).
▪ Agitação social.
▪Despedimento dos
▪Aumento da criminalidade.
trabalhadores.
▪Ressurgimento das práticas
racistas.
12. AS RESPOSTAS À CRISE: A INTERVENÇÃO DO ESTADO NA
ECONOMIA
Estados Unidos da América
O presidente dos E.U.A., Franklin Roosevelt, incrementou, a partir de inícios
de 1933, uma nova política económica, o New Deal (Nova Distribuição),
que defendia o intervencionismo do Estado na economia baseada nas
teorias do economicista inglês John Keynes.
Objetivos: diminuir o desemprego para aumentar o poder de compra e,
como tal, o consumo.
13. Medidas:
concessão de indenizações aos agricultores que reduziram
as suas áreas de cultivo a fim de diminuírem a produção;
concessão de créditos agrícolas para pagamento de
dívidas;
fixação dos níveis de produção e dos preços de venda ao
público;
criação de legislação para controlar a atividade da Bolsa e
dos Bancos;
realização de grandes obras públicas (barragens, canais,
escolas, estradas, pontes, caminhos-de-ferro…) para
combater o desemprego;
diminuição do horário de trabalho para 40 horas semanais;
14. criação do Welfare State (Estado Providência) ou
segurança social: subsídios de desemprego, de doença, de
velhice e de invalidez.
estabelecimento do salário mínimo nacional;
Resultados:
diminuição do desemprego (baixou cerca de 50% entre 1933 e 1937);
aumento da produção industrial;
recuperação da economia e reforço do poder do Estado (protecionista).
O desemprego nos E.U.A.
Milhões
14
12,6
12
11,9
10,9
10 10,2
9,9
8,8
8 8,5
7,9
6 7,2
4 4,2
2
1,4
0
1929 1930 1931 1932 1933 1934 1935 1936 1937 1938 1939
15. Uma fila de desempregados espera a distribuição de
comida por uma instituição de caridade.
25. Ku Klux Klan (KKK) é um movimento
racista, fundado em 1865 nos E.U.A.,
que apoia a supremacia branca e o
protestantismo. A KKK, no seu
período mais forte, actuou
principalmente na região sul dos
E.U.A., em estados como o Texas e o
Mississipi.