O documento descreve a transição do jornal O Globo de um modelo focado no papel para um modelo multiplataforma e interativo, expandindo para dispositivos móveis, redes sociais e aplicativos. Isso permitiu que o jornal se adaptasse às mudanças no comportamento do consumidor e no mercado, oferecendo conteúdo personalizado em diversos canais.
5. Setembro de 2008: O Globo revolucionou seu posicionamento.
Uniformização da marca on e off: O Globo.
“Muito além do papel de um jornal” (agência F/Nazca).
Diferenças no comportamento do consumidor e no mercado entre 1996 e 2008.
Expansão da mobilidade: smartphones, tablets e kindles, além do
desenvolvimento de aplicativos móveis.
6. Interação, engajamento e envolvimento ("share of heart”).
Prossumidor, produzindo e consumindo conteúdos simultaneamente.
O Globo: imagem de modernidade e visão de futuro.
7. Personalização do consumo da informação.
Comunicação fractalizada.
É a era da descentralização, da co-criação.
(Re)construção de identidades e papéis sociais.
8. O GLOBO 2009: E-ATIVISMO
“Nós e você. Já são dois gritando”
Nova campanha criada para O Globo convoca o leitor a interagir, discutir e
debater.
Indivíduo socialmente engajado. O e-ativismo ganhou força.
9. No hotsite, os leitores
encontravam 36
temas relevantes para
a sociedade e eram
convidados a
participar de um
fórum de debates.
Durante três meses,
dois dos assuntos
eram votados
semanalmente, e o
escolhido era tema de
reportagens no jornal
impresso e no site de
O Globo. Também era
possível compartilhar
e distribuir esse
conteúdo por meio de
redes sociais como
Twitter, Orkut.
12. JORNALISMO PARTICIPATIVO
Eu-repórter: “Aqui você faz a notícia”.
Leitores colaboram na elaboração da notícia como repórteres e podem
sugerir pautas.
Jornalismo participativo fidelização do leitor.
Eu-Bonequinho: o leitor é o crítico.
15. CROSS-MEDIA
Kindle
2009: primeiro jornal da América Latina a oferecer conteúdo para os
dispositivos de leitura de e-books e o iPad, da Apple, um ano depois.
O conteúdo disponibilizado é o mesmo do publicado no jornal impresso, ou
seja, todas as editorias, suplementos e colunistas.
17. Celular
Todo o conteúdo do jornal está disponível para mobile, em formato
específico para Android, Iphone e Blackberry.
Eu-Repórter, O Globo Notícias, O Gol do Seu Time, Nota 10 e Nota 0 (para a
coluna da Patrícia Kogut) e Notícias por SMS.
19. Ipad
Conteúdo multimídia, colunas e
matérias exclusivas.
Podcasts
Conteúdo em áudio e vídeo pela
internet.
20. APLICATIVOS PARA SMARTPHONES
Integração entre as mídias gerando conveniência.
Interatividade com o jornal: notícias, entretenimento, classificados e outros.
Share of mind. • Rio Show
• Classificados do Rio
Modernidade e utilidade. • Rio Gastronomia
• O Globo Notícias
• O Globo Carnaval 2013
23. Facebook
Últimas notícias e “ponto de encontro,
espaço para a conversa em torno de
ideias e notícias”.
746.051 curtiram
278.046 falando sobre isso
(fevereiro de 2013)
24. O jornal aproveita o espaço no
Facebook para divulgar suas
campanhas, como A Missão de
Verão O Globo, em que estimula
internautas a fotografar atitudes
do dia a dia que fazem do Rio
um lugar melhor para se viver.
Essas imagens eram postadas no
Instagram com
#TodentroRiodobem e
#jornaloglobo e julgadas de
acordo com a adequação do
tema da semana:
#TodentroVeraonoRio,
#TodentroCarnavalnoRio,
#TodentroRiodoBem e
#TodentroCarioquices. A cada
missão, uma pessoa era
premiada com um iPhone5 e
tinha sua foto publicada em um
anúncio de O Globo.
25. Instagram (#jornaloglobo)
Em maio de 2012, O Globo estreou
seu perfil no Instagram, já contando
com mais de 50 milhões de usuários.
Coberturas especiais e bastidores da
redação.
As fotos podem ser aproveitadas no
site e nas páginas de O Globo no
Facebook, Twitter e Google+.
26. Google+
Mesmo conteúdo do Facebook,
atualizado com menos frequência
496.727 seguidores
(fevereiro de 2013)
28. Patrícia Kogut: blog no ar desde 2007.
Em 2012, chegou a ter 12 milhões de acessos por mês.
O novo site manteve todas as notícias de televisão; os comentários
SUCESSO
sobre novelas e seriados; as críticas e entrevistas com artistas;
postagem de vídeos; fotogalerias.
29. CONCLUSÃO
“Não é a comunicação que poderá ou não romper com o modelo antigo do
jornal de papel. Muito antes é, e cada vez mais será, o consumidor quem dirá
o que serve, como lhe serve, quando lhe serve e onde lhe serve essa ou aquela
plataforma, onde ele quer se informar e se fazer ouvir.”
Fabio Fernandes,
presidente e diretor de Criação da F/Nazca, 2008
31. GRUPO DE TRABALHO
Gláucia Arakaki Juliana Felicio
Laura Yunes Marcello M. Perongini
Rafael Manes Vivian Cardoso
Agradecimento especial
Fabrício de Martino