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POLITICAS PÚBLICAS
NO ESPORTE
Marcello
Karla
Vera
Gustavo
Trabalho desenvolvido para materia
“Fundamentos históricos e filosóficos da
educação fisica.
Profª Camille Luciane da Silva

POLÍTICAS PUBLICAS
NO ESPORTE
Missão do ME e o novo
Conselho
 O Ministério do Esporte é responsável

por construir uma Política Nacional de
Esporte. Além de desenvolver o esporte
de alto rendimento, o Ministério trabalha
ações de inclusão social por meio do
esporte, garantindo à população
brasileira o acesso gratuito à prática
esportiva, qualidade de vida e
desenvolvimento humano.
1937

• Criada divisão de educação física
• Lei n° 378 de 13/03/37

1970

• transformada em DEPARTAMENTO DE
EDUCAÇÃO FÍSICA E DESPORTOS
• ainda veiculada ao Ministério da Educação
e Cultura

1978

• transformado em SECRETARIA DE
EDUCAÇÃO FÍSICA E DESPORTO
1990

• Collor cria SECRETARIA DE
DESPORTOS DA PRESIDÊNCIA DA
REPÚBLICA
• Secretários: Zico e Bernard

1995

• F.H.C criou o MINISTÉRIO DE ESTADO
EXTRAORDINÁRIO DO ESPORTE
• Ministro Pele

1998

• criado o Ministério do Esporte e
Turismo
• O INDESP passa a ser vinculado a este
órgão
2000

2003

• o INDESP é extinto e
substituído pela SECRETARIA
NACIONAL DE ESPORTE

• Lula separa Esporte e turismo
METAS
Democratizar e universalizar o
acesso ao esporte e ao lazer, na
perspectiva da melhoria da
qualidade de vida da população
brasileira.
METAS
Promover a construção e o
fortalecimento da
cidadania, assegurando o
acesso às práticas esportivas e
ao conhecimento cientifico
tecnológico a elas inerente.
METAS
 Descentralizar a gestão das

políticas públicas de esporte e
de lazer.
METAS
Fomentar a prática do esporte de
caráter educativo e
participativo, para toda a
população, além de fortalecer a
identidade cultural esportiva a
partir de políticas e ações
integradas com outros segmentos
METAS
Incentivar o desenvolvimento de
talentos esportivos em
potencial e aprimorar o
desempenho de atletas e para
atletas de
rendimento, promovendo a
democratização dessa
Comissões
Tratava-se de antiga
reivindicação de grupo de
atletas olímpicos:
Aurélio Miguel, Luiz Felipe
Azevedo, Oscar Schmidt, Lars
Grael e Torben Grael.
Que desde os Jogos Olímpicos
de Barcelona (1992) discutiam
meios para que os atletas
tivessem maior participação na
condução da política esportiva
nacional.
Função das Comissões
 discussões sobre leis de incentivo
 participação do Brasil em eventos

internacionais
 recepção de jogos e torneios
internacionais
 controle de doping
 patrocínios e isenção de impostos
para aquisição de materiais
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Ministério
 FIFA World Cup Brasil – Copa
do Mundo
 Rio 2016 – Olimpíadas
 O site não está
atualizado, desde
2007, dificultando a pesquisa
para demais programas e
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Olimpíadas Universitárias
 Criados em 2005, são jogos patrocinados pelo

ME e o COB, de quatro em quatro anos,
 de acordo como o ciclo olímpico. As
olimpíadas escolares substituem os antigos
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 Estudantis Brasileiros (JEBs) e as olimpíadas
universitárias aos Jogos Universitários
 Brasileiros (JUBs).
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 Criados em 1995, pelo então Ministério da

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Desenvolvimento do Esporte e de
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 A Secretaria Nacional de Desenvolvimento do

Esporte e de Laser é a novidade do Ministério
do Esporte. Foi criada para atender a antiga e
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Esporte alto
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Esporte de
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artísticas, práticas corporais e de lazer a todas
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 institutos de pesquisa e sociedades científicas

(Núcleos Cedes) para fomentar a produção e
a difusão do conhecimento científicotecnológico
Secretaria Nacional de Esporte
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 Implantado em meados de 2003, recebeu

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 Teve origem em 2001. A proposta

inicial foi de sua criação por
Medida Provisória que também
reformaria a legislação do jogo do
bingo e destinaria 9% de sua
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envolvendo o Jogo
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ficou em compasso
de espera.
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22/2004, de autoria do então
Ministro dos Esportes, Agnelo
Queiroz, a Lei 10.891 foi
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implementada em janeiro de
 As condições para o benefício são

a vinculação dos candidatos a
alguma entidade de prática
esportiva, o não recebimento de
patrocínio de pessoas jurídicas,
públicas ou privadas, além da
participação, no ano anterior, de
competição esportiva no Brasil ou
Categorias
 Estudantil (R$ 300)
 Nacional (R$ 750)
 Internacional (R$ 1.500)
 Olímpica e Paraolímpica (R$

2.500)
 O número de Bolsas mais que dobrou de 2007

para 2008, chegando a 2.172.
 Os gastos com o programa passarão R$ 13

milhões para uma estimativa de R$26,4
milhões até o fim de 2008
(CAMPO_DESPORTIVO, 2007).
Lei de Incentivo Fiscal

 Depois de anos sendo

discutida na Câmara e no
Senado, foi aprovada a Lei n.º
11.438, de 29/12/2006,
também conhecida como “Lei
de Incentivo ao Esporte”.
 O parágrafo 1º determina a

prioridade para projetos que
promovam a inclusão social por
meio do esporte,
preferencialmente em
comunidades de vulnerabilidade
social. O parágrafo 2º veda a
remuneração a atletas
profissionais (BRASIL, 2006B).
Timemania
 Objetiva injetar receita nos

clubes de futebol que
receberão 22% da
arrecadação da loteria.
 Os clubes são divididos em

quatro grupos considerando o
Campeonato Brasileiro de 2007
(as equipes da Série A ficam no
grupo 1; da Série B no grupo 2;
da Série C no grupo 3 e os
demais clubes estão no grupo
O percentual é dividido da
seguinte forma:
 a) 20% do total de recursos arrecadados em

cada sorteio:
- 65% em partes iguais, entre os integrantes
do grupo 1;
- 25% em partes iguais, entre os integrantes
do grupo 2;
- 8% em partes iguais, entre os integrantes do
grupo 3;
- 2% em partes iguais, entre os integrantes do
grupo 4;
 b) 2% para o "Clube do Coração"

O percentual do total dos recursos
arrecadados em cada sorteio serão
distribuídos entre os times de futebol
profissional integrantes dos grupos 1, 2 e 3,
conforme respectiva proporção de apostas
indicadas como “Time do Coração”.
 A estimativa é que os clubes da Série A, que

fazem parte do grupo I, consigam uma
receita, em média, de R$ 300 mil por mês
para quitar as dívidas com a loteria.
 A Timemania também destinará parte da

arrecadação para áreas prioritárias para o
desenvolvimento do país, na seguinte
proporção: 3% para o Ministério do Esporte,
3% para o Fundo Nacional de Saúde, 3% para
o Fundo Penitenciário Nacional (FUNPEN),
2% para o Comitê Olímpico Brasileiro e
Comitê Paraolímpico Brasileiro e 1% para a
Seguridade Social, além de 13,8% a título de
Imposto de Renda.
 A Timemania é uma loteria criada pelo

Governo para ajudar os principais clubes
brasileiros a pagar os débitos fiscais com a
União (INSS, FGTS, Receita Tributária,
Receita Previdenciária e Procuradoria Geral
da Fazenda Nacional)
Uso de recursos
Vendas
4%
15%

totoal EAR

14%

total educacional
67%

total participativo

total neutro
A evolução dos gastos para todo
o período (1995-2007
O legado do Pan de 2007
 Os Jogos Pan e ParaPan Americanos foram

realizados respectivamente entre 13 e 29 de
julho e 12 e 19 de agosto de 2007 na cidade
do Rio de Janeiro
Síntese para o período 19952007
O futebol
 O período compreendido entre o governo de

FHC e o atual governo Lula é marcado por
intensa atividade do grupo representativo da
modalidade futebol (clubes, federações, CBF
e seus representantes no Congresso Nacional
a “bancada da bola”).
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Politicas publicas no esporte

  • 2. Trabalho desenvolvido para materia “Fundamentos históricos e filosóficos da educação fisica. Profª Camille Luciane da Silva POLÍTICAS PUBLICAS NO ESPORTE
  • 3. Missão do ME e o novo Conselho  O Ministério do Esporte é responsável por construir uma Política Nacional de Esporte. Além de desenvolver o esporte de alto rendimento, o Ministério trabalha ações de inclusão social por meio do esporte, garantindo à população brasileira o acesso gratuito à prática esportiva, qualidade de vida e desenvolvimento humano.
  • 4. 1937 • Criada divisão de educação física • Lei n° 378 de 13/03/37 1970 • transformada em DEPARTAMENTO DE EDUCAÇÃO FÍSICA E DESPORTOS • ainda veiculada ao Ministério da Educação e Cultura 1978 • transformado em SECRETARIA DE EDUCAÇÃO FÍSICA E DESPORTO
  • 5. 1990 • Collor cria SECRETARIA DE DESPORTOS DA PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA • Secretários: Zico e Bernard 1995 • F.H.C criou o MINISTÉRIO DE ESTADO EXTRAORDINÁRIO DO ESPORTE • Ministro Pele 1998 • criado o Ministério do Esporte e Turismo • O INDESP passa a ser vinculado a este órgão
  • 6. 2000 2003 • o INDESP é extinto e substituído pela SECRETARIA NACIONAL DE ESPORTE • Lula separa Esporte e turismo
  • 7. METAS Democratizar e universalizar o acesso ao esporte e ao lazer, na perspectiva da melhoria da qualidade de vida da população brasileira.
  • 8. METAS Promover a construção e o fortalecimento da cidadania, assegurando o acesso às práticas esportivas e ao conhecimento cientifico tecnológico a elas inerente.
  • 9. METAS  Descentralizar a gestão das políticas públicas de esporte e de lazer.
  • 10. METAS Fomentar a prática do esporte de caráter educativo e participativo, para toda a população, além de fortalecer a identidade cultural esportiva a partir de políticas e ações integradas com outros segmentos
  • 11. METAS Incentivar o desenvolvimento de talentos esportivos em potencial e aprimorar o desempenho de atletas e para atletas de rendimento, promovendo a democratização dessa
  • 12. Comissões Tratava-se de antiga reivindicação de grupo de atletas olímpicos: Aurélio Miguel, Luiz Felipe Azevedo, Oscar Schmidt, Lars Grael e Torben Grael.
  • 13. Que desde os Jogos Olímpicos de Barcelona (1992) discutiam meios para que os atletas tivessem maior participação na condução da política esportiva nacional.
  • 14. Função das Comissões  discussões sobre leis de incentivo  participação do Brasil em eventos internacionais  recepção de jogos e torneios internacionais  controle de doping  patrocínios e isenção de impostos para aquisição de materiais
  • 15. Programas do atual Ministério  FIFA World Cup Brasil – Copa do Mundo  Rio 2016 – Olimpíadas  O site não está atualizado, desde 2007, dificultando a pesquisa para demais programas e
  • 16.
  • 17. Olimpíadas Escolares e Olimpíadas Universitárias  Criados em 2005, são jogos patrocinados pelo ME e o COB, de quatro em quatro anos,  de acordo como o ciclo olímpico. As olimpíadas escolares substituem os antigos Jogos  Estudantis Brasileiros (JEBs) e as olimpíadas universitárias aos Jogos Universitários  Brasileiros (JUBs).
  • 18. Jogos da Juventude  Criados em 1995, pelo então Ministério da Educação e Desporto, para promover a prática de atividades esportivas de alto rendimento entre os jovens
  • 19. Rede Cenesp  Conjunto de centros e núcleos de desenvolvimento de pesquisa científica e tecnológica na área do esporte, treinamento e aperfeiçoamento de atletas.
  • 20. Descoberta do talento esportivo  Criado em novembro de 2000 e rebatizado em 2004, tem por objetivo aplicar metodologia científica para avaliar fisicamente jovens de 7 a 14 anos
  • 21. Secretaria Nacional de Desenvolvimento do Esporte e de Laser – SNDEL  A Secretaria Nacional de Desenvolvimento do Esporte e de Laser é a novidade do Ministério do Esporte. Foi criada para atender a antiga e reprimida demanda da comunidade vinculada ao esporte de lazer ou de participação
  • 24. Subdivisão  Departamento de Ciência e Tecnologia do Esporte  Departamento de Políticas Sociais de Esporte e de Lazer
  • 25. Conferências Nacionais de Esporte  Este movimento, ligado e estruturado pela SNDEL, bem como ao próprio desenvolvimento da Rede Cedes, procura fortalecer a categoria do esporte como lazer ou esporte participativo
  • 26. Programa Esporte e Lazer da Cidade  Visa dar acesso a atividades esportivas, artísticas, práticas corporais e de lazer a todas as faixas etárias por meio do fomento à implantação, reforma, ampliação e modernização de infraestrutura esportiva.
  • 27. Jogos dos povos indígenas  Programa criado em 1996 e realizado de dois em dois anos pelo ME em parceria com estados e municípios
  • 28. Rede Cedes/Cedime  institutos de pesquisa e sociedades científicas (Núcleos Cedes) para fomentar a produção e a difusão do conhecimento científicotecnológico
  • 29. Secretaria Nacional de Esporte Educacional – SNEE/Segundo Tempo  Implantado em meados de 2003, recebeu este nome por ser conjunto de atividades aplicadas no contra-turno escolar
  • 30. Projetos esportivos sociais  São projetos realizados pela parceria entre o Ministério do Esporte e o Conselho Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente (CONANDA)
  • 31. Recentes Leis para o esporte  Bolsa Atleta  Lei de Incentivo Fiscal  Timemania
  • 32. Bolsa Atleta  Teve origem em 2001. A proposta inicial foi de sua criação por Medida Provisória que também reformaria a legislação do jogo do bingo e destinaria 9% de sua arrecadação para o esporte.
  • 33. Dadas a dificuldades envolvendo o Jogo do Bingo, a proposta ficou em compasso de espera.
  • 34.  Retomada em 2004, no PL nº 22/2004, de autoria do então Ministro dos Esportes, Agnelo Queiroz, a Lei 10.891 foi sancionada em 09/07/2004, mas implementada em janeiro de
  • 35.  As condições para o benefício são a vinculação dos candidatos a alguma entidade de prática esportiva, o não recebimento de patrocínio de pessoas jurídicas, públicas ou privadas, além da participação, no ano anterior, de competição esportiva no Brasil ou
  • 36. Categorias  Estudantil (R$ 300)  Nacional (R$ 750)  Internacional (R$ 1.500)  Olímpica e Paraolímpica (R$ 2.500)
  • 37.  O número de Bolsas mais que dobrou de 2007 para 2008, chegando a 2.172.  Os gastos com o programa passarão R$ 13 milhões para uma estimativa de R$26,4 milhões até o fim de 2008 (CAMPO_DESPORTIVO, 2007).
  • 38. Lei de Incentivo Fiscal  Depois de anos sendo discutida na Câmara e no Senado, foi aprovada a Lei n.º 11.438, de 29/12/2006, também conhecida como “Lei de Incentivo ao Esporte”.
  • 39.  O parágrafo 1º determina a prioridade para projetos que promovam a inclusão social por meio do esporte, preferencialmente em comunidades de vulnerabilidade social. O parágrafo 2º veda a remuneração a atletas profissionais (BRASIL, 2006B).
  • 40. Timemania  Objetiva injetar receita nos clubes de futebol que receberão 22% da arrecadação da loteria.
  • 41.  Os clubes são divididos em quatro grupos considerando o Campeonato Brasileiro de 2007 (as equipes da Série A ficam no grupo 1; da Série B no grupo 2; da Série C no grupo 3 e os demais clubes estão no grupo
  • 42. O percentual é dividido da seguinte forma:  a) 20% do total de recursos arrecadados em cada sorteio: - 65% em partes iguais, entre os integrantes do grupo 1; - 25% em partes iguais, entre os integrantes do grupo 2; - 8% em partes iguais, entre os integrantes do grupo 3; - 2% em partes iguais, entre os integrantes do grupo 4;
  • 43.  b) 2% para o "Clube do Coração" O percentual do total dos recursos arrecadados em cada sorteio serão distribuídos entre os times de futebol profissional integrantes dos grupos 1, 2 e 3, conforme respectiva proporção de apostas indicadas como “Time do Coração”.
  • 44.  A estimativa é que os clubes da Série A, que fazem parte do grupo I, consigam uma receita, em média, de R$ 300 mil por mês para quitar as dívidas com a loteria.
  • 45.  A Timemania também destinará parte da arrecadação para áreas prioritárias para o desenvolvimento do país, na seguinte proporção: 3% para o Ministério do Esporte, 3% para o Fundo Nacional de Saúde, 3% para o Fundo Penitenciário Nacional (FUNPEN), 2% para o Comitê Olímpico Brasileiro e Comitê Paraolímpico Brasileiro e 1% para a Seguridade Social, além de 13,8% a título de Imposto de Renda.
  • 46.  A Timemania é uma loteria criada pelo Governo para ajudar os principais clubes brasileiros a pagar os débitos fiscais com a União (INSS, FGTS, Receita Tributária, Receita Previdenciária e Procuradoria Geral da Fazenda Nacional)
  • 47. Uso de recursos Vendas 4% 15% totoal EAR 14% total educacional 67% total participativo total neutro
  • 48. A evolução dos gastos para todo o período (1995-2007
  • 49. O legado do Pan de 2007  Os Jogos Pan e ParaPan Americanos foram realizados respectivamente entre 13 e 29 de julho e 12 e 19 de agosto de 2007 na cidade do Rio de Janeiro
  • 50. Síntese para o período 19952007
  • 51. O futebol  O período compreendido entre o governo de FHC e o atual governo Lula é marcado por intensa atividade do grupo representativo da modalidade futebol (clubes, federações, CBF e seus representantes no Congresso Nacional a “bancada da bola”).
  • 52. Bibliografia  Material fornecido  Ministério do esporte  Caixa Economica