1) Daniel teve uma visão de quatro animais representando os impérios mundiais e de um pequeno chifre crescendo entre eles.
2) O pequeno chifre é posteriormente identificado como o papado ou Roma eclesiástica.
3) A visão descreve a sucessão dos impérios de Babilônia, Medo-Pérsia, Grécia e Roma e o surgimento do poder do papado.
O Livro dos Mortos do Antigo Egito_240402_210013.pdf
A profecia dos quatro impérios mundiais e o pequeno poder que cresceu muito
1.
2. Daniel teve um sonho com
quatro
animais
que
representavam os mesmos
quatro poderes mundiais
simbolizados pela estatua
de metais do cap 2.
3. Os dez chifres representam a divisão de Roma por estas tribos bárbaras.
4. Daniel estava vendo o movimento desses reinos políticos, e
observou um pequeno poder político, pois era um chifre,
crescendo no meio deles.
Embora pequeno no início, este
chifre é posteriormente descrito
como „mas forte que os seus
companheiros‟.
Através da história, pesquisadores
sérios e notáveis da Bíblia, concordam
em designar o décimo - primeiro chifre
como o papado ou Roma eclesiástica.
5. Depois Daniel viu Cristo se dirigindo ao Ancião de Dias para
ser processado o Juízo investigativo.
Como no Santuário terrestre, no dia da Expiação, o sumo
sacerdote, comparecia diante da arca da aliança, que simbolizava
Deus, e ali era feito o julgamento do todo o povo, assim é no
santuário celeste, Jesus o Sumo Sacerdote, vai a presença de
Deus Pai, “ancião de dias”, para julgar o Seu povo.
6. Ordem dos eventos de Daniel 7
1. Babilônia (Leão)
2. Medo-Persa (Urso)
3. Grécia (Leopardo)
4. Roma Pagã (quarto animal)
5. Roma Papal (pequeno chifre)
6. Julgamento no céu
7. Reino de Deus estabelecido
7.
8. Ano terceiro
8:1 NO ano terceiro do reinado do rei Belsazar
reinado do rei Belsazar
apareceu-me uma visão, a mim, Daniel, depois
daquela que me apareceu no princípio.
Esta visão ocorreu dois anos depois da visão de Daniel 7.
Babilônia ainda tinha alguns anos de vida antes da sua queda.
O rei Nabonido estava na distante Tema, estudando arqueologia
e adorando a deusa Lua. Belsazar estava negligenciando suas
responsabilidades como rei. Relatos das vitorias de Ciro
estavam na boca de todos, e a Pérsia ameaçava invadir
Babilônia.
Daniel estava no cativeiro por aproximadamente 55 anos. Sabia
que os 70 anos do cativeiro profetizado por Jeremias acabariam
em breve, e ele anelava ver a restauração da prometida.
9. 8:1 NO ano terceiro do reinado do rei Belsazar
apareceu-me uma visão, a mim, Daniel, depois
depois
daquela que me apareceu no princípio.
daquela que me apareceu no princípio
Daniel está se referindo a visão do capitulo 7, que ainda estava
em sua mente. Estava bastante ansioso por ver como a nova
visão completava a antiga, e que outras impressões receberia.
10. 8:2 E vi na visão; e sucedeu que, quando vi, eu estava
quando
na cidadela de Susã
na cidadela de Susã, na província de Elão; vi, pois, na
visão, que eu estava junto ao rio Ulai.
A passagem não diz se ele estava realmente em Susã ou se foi
transportado para lá em visão.
Anteriormente, o palácio de Susã tinha sido a capital de Elão. O
palácio era a residência de inverno dos reis persas. Foi o povo
desse pais que, em curto tempo capturaria Babilônia. Ele esta
sendo profeticamente Levado para o futuro, para época do
império medo persa.
11. 8:3 E levantei os meus olhos, e vi, e eis que um
chifres
carneiro estava diante do rio, o qual tinha dois chifres;
e os dois chifres eram altos, mas um era mais alto do
um era mais alto do
que o outro; e o mais alto subiu por último.
outro
O próprio anjo identifica estes dois chifres como sendo os reis
da Média e da Pérsia, no verso 20 deste capitulo.
Embora tenha se levantado posteriormente à Média, a Pérsia
tornou-se o poder dominante quando Ciro derrotou Astíages
da Média em 553 ou 550 a.C. os Medos, contundo não foram
tratados como povo inferior ou subjugados, mas sim, como
confederados.
12. 8:4 Vi que o carneiro dava marradas para o ocidente
ocidente,
para o norte para sul
e para o norte e para o sul; e nenhum dos animais lhe
podia resistir; nem havia quem pudesse livrar-se da
sua mão; e ele fazia conforme a sua vontade, e se
engrandecia.
Ocidente – Ciro conquistou a Lídia em 547 a.C, e Babilônia em
539 a.C.
Norte – Dario Histapes dirigiu-se para o norte contra os Citas
em 513 a.C.
Sul – Cambises filho de Ciro estendeu as conquistas na
direção do sul até o Egito e a Etiópia em 525 a.C.
13. 8:4 Vi que o carneiro dava marradas para o ocidente,
e para o norte e para o sul; e nenhum dos animais lhe
podia resistir; nem havia quem pudesse livrar-se da
sua mão; e ele fazia conforme a sua vontade, e
se engrandecia.
engrandecia
O império Medo-Persa cobriu muito mais território de que
babilônia. Tão bem sucedido foram as armas persas nos dias
de Assuero (Ester 1:1), o império se estendia da Índia à
Etiópia, as extremidades meridionais e orientais do mundo
então conhecido. Um título freqüente dos monarcas persas
era ‟rei dos reis‟ ou „rei das nações‟.
14. 8:5 E, estando eu considerando, eis que um bode vinha
um bode vinha
sem tocar no chão
do ocidente sobre toda a terra, mas sem tocar no chão; e
aquele bode tinha um chifre notável entre os olhos.
Os gregos costumavam falar de si mesmos como o povo do
bode, e tinham esse animal como símbolo nacional.
Da mesma maneira, o anjo informa no verso 21, que este bode
simboliza o reino da Grécia, ou seja: o Império Macedônico de
Alexandre Magno, o Grande.
A Grécia estava exatamente a ocidente do império Persa.
Sem tocar o chão – esta é a forma clara para descrever a
velocidade meteórica e perfeição espantosa com que
Alexandre e seus exércitos conquistaram o mundo.
15. 8:5 E, estando eu considerando, eis que um bode vinha
do ocidente sobre toda a terra, mas sem tocar no chão;
e aquele bode tinha um chifre notável entre os olhos.
Assim como o carneiro do verso 21, o bode é claramente
identificado pelo anjo como a Grécia, e o chifre notável é
identificado como o primeiro reino, que foi o mais notável, o de
Alexandre, o Grande.
16. 8:6 E dirigiu-se ao carneiro que tinha os dois chifres,
ao qual eu tinha visto em pé diante do rio, e correu
contra ele no ímpeto da sua força.
8:7 E vi-o chegar perto do carneiro, enfurecido contra
ele, e ferindo-o quebrou-lhe os dois chifres, pois não
havia força no carneiro para lhe resistir, e o bode o
lançou por terra, e o pisou aos pés; não houve quem
pudesse livrar o carneiro da sua mão.
O bode ( Grécia), avança contra o carneiro com duas pontas
(Médio-Pérsia), com tanta fúria e, inexplicavelmente, numa
proporção de 10 persas para 1 grego, a conquista ainda foi
fácil para Alexandre.
17. engrandeceu sobremaneira;
8:8 E o bode se engrandeceu sobremaneira mas,
estando na sua maior força, aquele grande chifre foi
quebrado; e no seu lugar subiram outros quatro
também notáveis, para os quatro ventos do céu.
O reino de Alexandre, teve tanto sucesso nas suas conquistas,
que aos 25 anos de idade, Alexandre declarou-se sucessor dos
faraós do Egito, e foi aclamado como um deus pelos os seus
exércitos, enquanto tornava-se dono das fabulosas riquezas
do maior império do mundo, o Império Meso-Persa.
18. 8:8 E o bode se engrandeceu sobremaneira; mas, estando na sua
na sua grande chifre foi grande chifre foi
maior força, aquele maior força, aquelequebrado; e no seu lugar
quebrado
subiram outros quatro também notáveis, para os quatro ventos do
céu.
A história geral relata a fidelidade da profecia. Alexandre cairia
quando seu império estivesse no auge de seu poderio. Aos 33
anos de idade, na flor da juventude, o grande líder morreu vítima
da “febre do pântano”, hoje conhecida malária, agravada, sem
dúvida pelo vício da bebida.
19. 8:8 E o bode se engrandeceu sobremaneira; mas, estando na sua
maior força, aquele grande chifre foi quebrado; e no seu lugar
subiram outros quatro também notáveis, para os quatro ventos do
no seu lugar subiram outros quatro
céu. também notáveis
Ao morrer Alexandre, não havia ninguém de sua família que
assumisse o trono. Seu irmão Felipe, débil mental, e seu filho,
nascido após sua morte não foi bem sucedido. Então o grande
império foi dividido entre seus quatro grandes generais.
20. 1°
General:
Ptolomeu, Egito, Palest
2° General:
Lisímaco,
Trácia e Parte da Ásia Menor
ina e Líbano
3° General:
Cassandro,
Macedônia e
Grécia.
3° General: Seleuco,
Parte
da Asia Menor, Norte Síria,
Mesopotâmia e o Oriente.
21. Daniel 8: 8, diz que após a morte de Alexandre o seu reino
foi dividido em “quatro chifres notáveis, para os quatro
ventos do Céu.”
A narrativa prossegue:
verso 9: “De um dos „chifres‟ saiu um chifre pequeno e se
tornou muito forte.”
No texto original não diz “chifres”, mas sim “de um deles”
Dos quatro ventos (pontos cardeais), mais precisamente do
oeste( ocidente), saiu o chifre pequeno.
22. 8:8
E o bode se engrandeceu sobremaneira; mas,
estando na sua maior força, aquele grande chifre foi
quebrado; e no seu lugar subiram outros quatro também
notáveis, para os quatro ventos do céu.
8:9 E de um deles saiu um chifre muito pequeno, o
deles
E
qual cresceu muito para o sul, e para o oriente, e para
a terra formosa.
De um dos quatro ventos do céu, ou pontos cardeais – norte,
sul, leste e oeste.
23. saiu saiu um chifre muito
8:9
E de um delesum chifre
o qual cresceu muito
pequeno, o qual cresceu muito para o sul, e para o
oriente, e para a terra formosa.
Saiu um reino, pequeno no princípio.
O carneiro, ou o império medo-persa, se engrandecia, verso 4.
O bode se engrandeceu sobremaneira, verso 8.
O pequeno chifre cresceu muito verso 9.
Como um reino de alcance mundial, o pequeno chifre seria
maior até mesmo que a Média e a Pérsia ou a Grécia.
25. 8:9 E de um deles saiu um chifre muito pequeno,
um chifre
o qual cresceu muito para o sul, e para o oriente, e
muito
o
para a terra formosa.
Dizem alguns que esse chifre, que se tornou muito grande, era
Antíoco Epifânio, um rei grego que reinou durante o período
de 176-164 a.C. oitavo rei da dinastia selêucida, dirigente do
reino helenístico que veio a ser conhecido como Síria.
Antíoco Epifânio, entretanto, nunca teve tal posição de ser
maior que os reinos anteriores. Somente em sua mente é que
ele era grande. Seus contemporâneos e sucessores
chamavam-no de “Epimanes”, ou homem louco”. Sua carreira
foi curta.
26. Seu novo se tornou conhecido, porque ele, no dia 15 de Chislev,
do ano de 168 a.C, ele interrompeu os serviços no santuário,
colocou uma estatua do deus grego, Zeus, no lugar do altar de
holocausto. 10 dias mais tarde começaram a sacrificar animais
imundos sobre o altar, incluindo suínos. E essa profanação,
durou três anos e dez dias.
O dia 25 de Chislev ocorre no calendário judaico o “Hanukkah”, e
destina-se a celebrar a dedicação do novo altar em 165 a.C. no
Novo Testamento, João 10:22 e 23, relaciona um episódio da vida
de Jesus com essa festa anual : “Celebrava-se em Jerusalém a
festa da dedicação”.
27. Em 1753, Sir Isaac NewTon, escreveu o seguinte sobre Antíoco
Epifânio: “este último chifre é por alguns considerado como
Antíoco Epifânio, mas não de forma judiciosa. O chifre... sempre
significa um novo reino, e o reino de Antíoco era velho. Antíoco
reinou sobre um dos quatro chifres, e o chifre pequeno era um
quinto chifre, com seus próprios reis. Esse chifre era pequeno
a principio e veio a se tornar excessivamente grande, mas isto
não aconteceu com Antíoco. Pelo contrário, seu reino foi franco
e subordinado aos romanos, e tão pouco foi esse reino
ampliado por Antíoco...”
28. 8:9 E de um deles saiu um chifre muito pequeno,
um chifre
o qual cresceu muito para o sul, e para o oriente, e
muito
o
para a terra formosa.
Quem é o chifre pequeno???
O chifre pequeno é ROMA.
O verdadeiro cumprimento do chifre pequeno só pode ser
realmente encontrado em Roma pagã (império romano) e
seu sucessor, a igreja romana. As seguintes
considerações oferecem apoio a esta conclusão:
29. 1. Baseados no princípio de que as sucessivas visões de Daniel são
paralelas e ampliam as visões anteriores, percebemos que o chifre
pequeno de Daniel 8 representa um paralelo do chifre pequeno de Daniel
7 e da besta a partir da qual esse chifre cresceu;
2. Roma apareceu no Ocidente, tendo saído dos “quatro ventos”;
3. Roma segue a Grécia em Daniel 2 e 7. É lógico que Roma
também devesse seguir a Grécia em Daniel 8;
4. O império Romano dominou o oriente médio, “para a terra
gloriosa”;
5. Roma engrandeceu-se até o “príncipe do exército” (verso 11).
Pôncio Pilatos e os soldados que condenaram e crucificaram Jesus
eram todos romanos
30. 8:9 E de um deles saiu um chifre muito pequeno,
o qual cresceu muito para o sul e para o oriente, e
sul, para oriente
para a terra formosa
terra formosa.
Norte
Romana
Israel
31. 8:9 E de um deles saiu um chifre muito pequeno,
o
o qual cresceu muito para o sul, e para o oriente, e
muito
para a terra formosa.
Até aqui o crescimento foi horizontal, Roma Imperial
dominando as nações.
32. 8:10 E se engrandeceu até contra o exército do céu e
céu;
alguns do exército, e das estrelas
a alguns do exército, e das estrelas, lançou por terra, e
os pisou.
Roma perseguiu os cristãos e algumas de suas “estrelas“
fulgurantes, como Pedro,Paulo, João, etc.
Se refere a fúria com que Roma perseguiu o povo de Deus
através dos séculos. Através de tiranos como Nero, Décio e
Diocleciano. Tanto Roma pagã como papal destruíram “os
poderosos e o povo santo” verso 24.
Aqui começa o ataque vertical. O ataque religioso. Aqui
começa a transição de Roma pagã para Roma papal.
33. 8:10 E se engrandeceu até contra o exército do céu e
céu;
a alguns do exército, e das estrelas, lançou por terra, e
alguns do exército, e das estrelas
os pisou.
O exército do céu, pode ser interpretado como o anjos de
Deus e o povo santo.
Apoc 13:6, fala sobre este mesmo ataque religioso do
papado, que diz que o mesmo “E abriu a sua boca em
blasfêmias contra Deus, para blasfemar do seu nome, e do
seu tabernáculo, e dos que habitam no céu.”
No verso 7, diz:
“E foi-lhe permitido fazer guerra aos santos, e vencê-los; e
deu-se-lhe poder sobre toda a tribo, e língua, e nação.”
34. 8:11 E se engrandeceu até contra o príncipe do
do
exército; e por ele foi tirado o sacrifício contínuo, e o
exército
lugar do seu santuário foi lançado por terra.
Não é difícil identificar esse Príncipe, como o príncipe do
exército do céu. No verso 25, do mesmo capítulo, uma frase
semelhante é usada: “Príncipe dos príncipes”. Em Daniel 9:25,
Ele é referido como “Ungido, o Príncipe”. No capitulo 11: 22, Ele
é chamado de “o Príncipe da aliança”. Esses termos se
referem a Jesus.
35. 8:11 E se engrandeceu até contra o príncipe do
do
exército; e por ele foi tirado o sacrifício contínuo, e o
exército
lugar do seu santuário foi lançado por terra.
No livro de Josué 5:13-15, o Príncipe do Exército aparece a Josué:
E sucedeu que, estando Josué perto de Jericó, levantou os seus olhos e
olhou; e eis que se pôs em pé diante dele um homem que tinha na mão
uma espada nua; e chegou-se Josué a ele, e disse-lhe: És tu dos nossos,
ou dos nossos inimigos?
E disse ele: Não, mas venho agora como príncipe do exército do
SENHOR. Então Josué se prostrou com o seu rosto em terra e o adorou,
e disse-lhe: Que diz meu senhor ao seu servo?
Então disse o príncipe do exército do SENHOR a Josué: Descalça os
sapatos de teus pés, porque o lugar em que estás é santo. E fez Josué
assim.
36. 8:11 E se engrandeceu até contra o príncipe do
exército; e por ele foi tirado o sacrifício contínuo e o
o sacrifício contínuo,
lugar do seu santuário foi lançado por terra.
Tradução correta seria: “foi tirado o contínuo”, tradução da palavra “tamid ”.
O que significa “foi tirado o tamid”?
Por intermédio do “tamid”, expiação e intercessão eram feitas
a favor de Israel pelo sacerdote oficiante do santuário, não
somente o sacrifico diário, mas todo o ministério contínuo do
santuário no primeiro compartimento...
...e isso apontava para o futuro ministério “contínuo” de
Cristo, de expiação e mediação, no santuário celestial.
37. 8:11 E se engrandeceu até contra o príncipe do
exército; e por ele foi tirado o sacrifício contínuo e o
o sacrifício contínuo,
lugar do seu santuário foi lançado por terra.
O “ser tirado” simboliza que o ministério de intercessão de
Cristo no santuário celestial, foi obscurecido, substituído ou
escondido por Roma cristã.
Como Roma Cristã interferiu no ministério contínuo (tamid) de
Jesus Cristo no santuário celestial?
Qual foi lançado por terra o santuário da Terra ou do Céu?
E como foi lançado?
41. 8:12 E um exército foi dado contra o sacrifício
foi dado contra
um
contínuo
contínuo, por causa da transgressão; e lançou a
verdade por terra, e o fez, e prosperou.
Quem é este “exército” que foi entregue ao chifre pequeno,
para trabalhar contra o „tamid”?
Possivelmente, refere-se ao trabalho do clero católico.
Sacrifício da missa, mediação, confissão auricular, oração aos
santos. Todo o sistema papal se apossou da verdade do
santuário celestial até que a mesma ficou perdida e “deitada a
baixo”.
42. 8:13 Depois ouvi um santo que falava; e disse outro santo
àquele que falava: Até quando durará a visão do sacrifício
durará visão
contínuo, e da transgressão assoladora, para que sejam
entregues o santuário e o exército, a fim de serem pisados?
“Até guando...” prolongará a visão de todos os ultrajes
cometidos contra o “contínuo”, “o santuário” e o “exército”,
vem da parte de um ser celeste a pergunta angustiante:
43. 8:14 E ele me disse: Até duas mil e trezentas tardes e manhãs
tardes e manhãs;
e o santuário será purificado.
Chegamos agora no foco, no clímax do livro de Daniel.
Temos que lembrar que este verso encontra-se na parte
simbólica de Daniel 8. “santuário” e as “tardes e manhãs” não
são literais em grau maior do que são as bestas e chifres!
A expressão “tarde e manhãs” não pode ser aplicada aos
sacrifícios queimados oferecidos diariamente no santuário.
No santuário os sacrifícios eram oferecidos duas vezes ao dia,
mas jamais foi feita referência a eles sob a expressão “tarde e
manhãs”.
44. 8:14 E ele me disse: Até duas mil e trezentas tardes e manhãs
tardes e manhãs;
e o santuário será purificado.
Todas as referências feitas quanto a ofertas efetuadas, usando
a expressão “ manhã e à tarde”, e não ao inverso.
“E queimam ao SENHOR cada manhã e cada tarde
holocaustos, incenso aromático,...” II Cronicas 13:11
“Também estabeleceu a parte da fazenda do rei para os
holocaustos; para os holocaustos da manhã e da tarde,...” II
Cronicas 31:3
Em outras palavras, simplesmente não teria ocorrido a um judeu
pensar nos sacrifícios diários como sendo evento de “tarde e manhã ”
45. 8:14 E ele me disse: Até duas mil e trezentas tardes e manhãs
tardes e manhãs;
e o santuário será purificado.
A seqüência “tarde e manhã” ocorre na Bíblia – não em
conexão com os holocaustos diariamente oferecidos, mas
vinculada aos dias da Criação
“Houve tarde e manhã, o dia primeiro” Gênesis 1:5
“Houve tarde e manhã, dia segundo” Gênesis 1:8. e assim por
diante.
Então, 2300 tardes e manhãs é igual a 2300 dias.
46. 8:14 E ele me disse: Até duas mil e trezentas tardes e manhãs
tardes e manhãs;
e o santuário será purificado.
2300 tardes e manhãs é igual a 2300 dias.
Vimos que:
1 dia = 1 ano
2300 dias
2300 anos
Alguns comentaristas imaginam que “tardes e manhãs”,
significam o sacrifico da manhã e o da tarde, levando assim, a
conclusão que 2300 dias significam 1150 dias.
47. 8:14 E ele me disse: Até duas mil e trezentas tardes e manhãs
tardes e manhãs;
e o santuário será purificado.
Fazem isso para encaixar, os 3 anos e 10 dias que Antíoco Epifânio,
profanou o templo de Jerusalém, sacrificando animais imundos nele. E
que depois desses 1150dias, o santuário foi limpo das imundícies que
Antíoco colocou nele.
Só que nesse dia ocorreu somente a dedicação de um novo altar de
holocausto. E chamaram esse dia de “Festa da Dedicação”. Mas o termo
“purificação do santuário” esta relacionado com o dia da expiação e não
com o Dia da Dedicação.
Sir Isaac Newton, diz: “...o santuário e o exército foram pisados por
2300 dias, e nas profecias de Daniel dias representam anos; mas a
profanação do santuário nos dias de Antíoco não durou nem mesmo este
numero de dias literais.”
48. 8:14 E ele me disse: Até duas mil e trezentas tardes e manhãs;
purificado
e o santuário será purificado.
O ponto destacado no ritual do santuário do antigo testamento
era uma solene cerimônia anual em que o santuário era
simbolicamente purificado.
O dia no qual o santuário era purificado, tornou-se conhecido
como o “dia da expiação”. Ele é bastante conhecido até mesmo
pelos não –leitores da Bíblia, com base em seu nome hebraico,
Yom Kippur.
49. 8:14 E ele me disse: Até duas mil e trezentas tardes e manhãs;
purificado
e o santuário será purificado.
“Assim fará expiação pelo santuário por causa das imundícias
dos filhos de Israel e das suas transgressões, e de todos os
seus pecados; e assim fará para a tenda da congregação que
reside com eles no meio das suas imundícias.” Lev 16:16
50. 8:14 E ele me disse: Até duas mil e trezentas tardes e manhãs;
purificado
e o santuário será purificado.
A palavra usada por Daniel para “purificado” é “tsadaq”, usada
freqüentemente no antigo testamento no contexto de um tribunal.
Esta palavra nos traz aspectos relacionados a purificação do santuário
celeste no cenário cósmico do juízo final.
51. 8:14 E ele me disse: Até duas mil e trezentas tardes e manhãs;
purificado
e o santuário será purificado.
A chave desta questão está em compreender que Daniel 8 é uma
expansão de Daniel 7. Estudamos como a purificação do santuário no
cap 8 descreva o grande julgamento celeste do cap 7, onde o povo de
Deus é julgado favoravelmente e finalmente recebe o reino.
Daniel 8 introduz a idéia do santuário, um sacerdócio e um ministério
celestial – idéias não mencionadas em Daniel 7. Ambas falam da mesma
coisa,porém, o fazem de perspectiva diferente, isto é, o julgamento
final.
53. 8:15 E aconteceu que, havendo eu,
Daniel, tido a visão, procurei o
significado, e eis que se apresentou
diante de mim como que uma
semelhança de homem
homem.
Em diversas passagens do Novo
testamento, Jesus chama a si
mesmo de Filho do homem.
54. 8:16 E ouvi uma voz de homem
entre as margens do Ulai, a qual
gritou, e disse: Gabriel dá a
Gabriel,
entender a este a visão.
No velho testamento o nome Gabriel ocorre somente aqui e no
cap 9:21. O Novo Testamento relata o aparecimento deste ser
celestial para anunciar o nascimento de João batista e de novo
para anunciar a Maria o nascimento do Messias.
O visitante angélico declarou de si mesmo: „Sou Gabriel que
assiste diante de Deus‟ (Luc 1:19).
55. 8:17 E veio perto de onde eu estava; e, vindo ele, me
amedrontei, e caí sobre o meu rosto; mas ele me
disse: Entende, filho do homem, porque esta visão
acontecerá no fim do tempo
acontecerá no fim do tempo.
Ao aproximar-se o anjo, Daniel fica apavorado diante da figura
angélica. Gabriel começa tranqüilizando a Daniel, dizendo que
esta visão se refere ao tempo do fim, um tempo muito a frente
no futuro, com isso o anjo queria tranqüilizá-lo.
56. 8:18 E, estando ele falando comigo, caí adormecido
caí adormecido
com o rosto em terra; ele, porém, me tocou, e me fez
estar em pé.
O profundo sono que caiu sobre Daniel foi provavelmente o
efeito de profunda tristeza, como aconteceu com os discípulos
no jardim do Getesêmane, dos quais Lucas diz que Jesus “os
achou dormindo de tristeza” (Luc 22:45).
Abatido pela visão que sugeria ainda muito sofrimento ao povo
de Deus, Daniel podia encontrar no sono um escape da dura
realidade, mas não era tempo para dormir, e sim de pôr-se
em pé para ouvir o anjo explicando a visão.
57. 8:19 E disse: Eis que te farei saber o que há de
último tempo da ira
acontecer no último tempo da ira; pois isso pertence
ao tempo determinado do fim.
Citando Isa 61: 1 e 2, Jesus declarou que a humanidade vivia
então no tempo “do ano aceitável do Senhor” (Luc 4:18-19). O
dia “da vingança do nosso Deus”ainda não chegara. A ira,
então, deve ser a de Satanás, de que João no Apocalipse
afirma que “desceu até vós, e tem grande ira”(apoc 12:12).
Enquanto durar a controvérsia entre a luz e as trevas, a
humanidade vive no tempo da ira de Satanás, e não de Deus.
Esta, ira, porém, é limitada por Deus “ao tempo do fim”.
58. 8:20 Aquelecarneiro que viste com dois chifres são os
carneiro
Pérsia
reis da Média e da Pérsia,
59. 8:21 Mas o bode peludo é o rei da Grécia e o grande
Grécia;
é
rei
chifre que tinha entre os olhos é o primeiro rei;
60. 8:22 O ter sido quebrado, levantando-se quatro em
quatro reinos se levantarão
lugar dele, significa que quatro reinos se levantarão da
mesma nação, mas não com a força dele.
Esses foram os generais de Alexandre: Cassandro, Lisímaco,
Ptolomeu e Seleuco.
61. 8:23 Mas, no fim do seu reinado quando acabarem
fim do seu reinado, quando acabarem
os prevaricadores
os prevaricadores, se levantará um rei, feroz de
semblante, e será entendido em adivinhações.
Isto se refere ao tempo quando os “quatro reinos”, nos quais o
império de Alexandre foi dividido, perderam sucessivamente
seu poderio, e foram absorvidos no império romano.
A tradução mais literal diz: “quando os transgressores tiverem
atingidos sua plena medida”.
Esse é o único uso do termo “transgressor” no livro de Daniel. Em
outras passagens do Velho Testamento, nunca é aplicado aos gentios.
Somente membros da comunidade de Israel podiam se tornar
“transgressores” ao quebrar a aliança que os ligava com Deus.
62. 8:23 Mas, no fim do seu reinado quando acabarem
fim do seu reinado, quando acabarem
os prevaricadores
os prevaricadores, se levantará um rei, feroz de
semblante, e será entendido em adivinhações.
A nação judaica atingiu a plena medida como
“transgressores”quando rejeitou a Cristo como seu rei. Ao
rejeitar o Messias a quem todos os tipos e profecias
apontavam, a nação encheu a medida de sua transgressão, foi
rejeitada como o povo particular de Deus e os herdeiros da
promessa.
Quando este acontecimento fatal ocorreu, abriu caminho para
Roma assumir seu papel de cúmplice na crucifixão de Cristo, e
mais tarde de perseguidora da igreja cristã nascente.
63. 8:23 Mas, no fim do seu reinado, quando acabarem
os prevaricadores, se levantará um rei, feroz de
semblante
entendido em adivinhações
semblante, e será entendido em adivinhações.
Em Deut 28: 49 e 50, diz; “O SENHOR levantará contra ti uma
nação de longe, da extremidade da terra, que voa como a
águia, nação cuja língua não entenderás; Nação feroz de
rosto...”
O sofrimento enorme que esta nação infligiria ao povo judeu
lembra-nos a condições horríveis em Jerusalém durante a
Guerra Judeo-Romana de 66-70 d.C.
Acuidade política papal demonstrada em suas relações com as
nações da Europa.
64. 8:24 E se fortalecerá o seu poder, mas não pela sua
sua
própria força; e destruirá maravilhosamente, e
própria força
prosperará, e fará o que lhe aprouver; e destruirá os
poderosos e o povo santo.
Um espírito do mal daria energia a esse reino. Dessa
maneira, ele não seria forte pelo seu próprio poder. João, dálhe um significado ainda mais claro:
“E deu-lhe o dragão o seu poder, o seu trono e grande
autoridade. Apoc 13:2
65. 8:25 E pelo seu entendimento também fará prosperar
o engano na sua mão; e no seu coração se
engano
engrandecerá, e destruirá a muitos que vivem em
segurança; e se levantará contra o Príncipe dos
príncipes, mas sem mão será quebrado.
Roma fez prosperar o engano através da abolição da Bíblia
Sagrada, e introdução de uma teologia que adulterou a
verdade do evangelho.
66. 8:25 E pelo seu entendimento também fará prosperar
o engano na sua mão; e no seu coração se
no
coração
engrandecerá
engrandecerá, e destruirá a muitos que vivem em
segurança; e se levantará contra o Príncipe dos
príncipes, mas sem mão será quebrado.
É um paralelo que se ver em outras descrições do chifre pequeno:
“Uma boca que falava com insolência” Daniel 7:8
“Proferirá palavras contra o altíssimo” Daniel 7:25
“Sim, engrandeceu-se até o príncipe do exercito” Daniel 8:11
“e foi-lhe dada uma boca que proferia arrogâncias e
blasfêmias e autoridade” Apocalipse 13:5
67. 8:25 E pelo seu entendimento também fará prosperar
o engano na sua mão; e no seu coração se
engrandecerá, e destruirá a muitos que vivem em
levantará contra
segurança; e se levantará contra o Príncipe dos
príncipes
príncipes, mas sem mão será quebrado.
Este ponto é destacado por meio de repetição. Ele foi cumprido de
duas maneiras distintas:
1. Sob o poder romano que o Príncipe dos príncipes foi
condenado à morte e crucificado;
2. Por séculos, Roma papal suprimiu a verdade bíblica,
substituiu o plano divino da salvação por um plano falso, e
perseguiu os que recusaram submeter-se a sua autoridade.
68. 8:25 E pelo seu entendimento também fará prosperar
o engano na sua mão; e no seu coração se
engrandecerá, e destruirá a muitos que vivem em
segurança; e se levantará contra o Príncipe dos
mão será quebrado
príncipes, mas sem mão será quebrado.
Esse poder será destruído, pelo julgamento de Deus. A estatua de
Daniel 2 foi destruída por uma pedra cortada „sem mãos” (Daniel
2:34). Essa Pedra “esmiuçará e consumirá” todos os poderes
terrestres. Deus intervém ao final para desbaratar as forças das
trevas e inaugurar Seu reino eterno, no qual “habita Justiça” (II
Pedro 3:13).
69. falada, é
8:26 E a visão da tarde e da manhã que foi falada, é
tarde e da
verdadeira
verdadeira. Tu, porém, cerra a visão, porque se refere
a dias muito distantes.
Apalavra “visão” é a tradução da palavra hebraica “mareh”.
Em Daniel 8:1 diz: “no ano terceiro do reinado de Belzasar, eu,
Daniel tive uma visão...”. Aqui a palavra “visão”é a tradução da
palavra hebraica “hazon”.
“Mareh” e “Hazon”, são duas palavras distintas, mas foram
ambas traduzidas para o português por “visão”.
A palavra “hazon”, é usada para se referir a toda a visão do
capítulo.
No entanto, “mareh” só é usada por Daniel e pelo o anjo,
quando se refere a visão das 2300 tardes e manhãs.
70. 8:26 E a visão da tarde e da manhã que foi falada, é
verdadeira. Tu, porém, cerra a visão, porque se refere
a dias muito distantes
a dias muito distantes.
O anjo novamente focaliza a profecia dos 2.300 dias, mas não
disse nada acerca desse período de tempo, seu início e fim.
Tudo o que ele disse foi que iria se cumprir num futuro
distante.
73. Ordem dos eventos
Daniel 7
Daniel 8
1. Babilônia (Leão)
1. ---------------------
2. Medo-Persa (Urso)
2. Medo-Persa (carneiro)
3. Grécia (Leopardo)
3. Grécia (bode)
4. Roma Pagã (quarto animal)
4. Roma Pagã (chifre move-se pela
terra)
5. Roma Papal (pequeno chifre)
5. Roma Papal (atividades religiosa
do chifre)
7. Reino de Deus estabelecido
7. --------------------------
74. 8:27 E eu, Daniel, enfraqueci e estive enfermo alguns
enfraqueci,
dias; então levantei-me e tratei do negócio do rei. E
espantei-me acerca da visão, e não havia quem a
entendesse.
Daniel caiu enfermo. O anjo havia dado toda a verdade que ele
podia suportar naquele momento. Ele teria que esperar
futuras instruções.
Ele havia esperado que Jerusalém fosse restaura em seus
dias, que de acordo com a profecia de Jeremias, seriam 70
anos de cativeiro. Agora, via-se confrontando com uma
profecia que colocava aquele acontecimento vinte e três
séculos adiante! Como entender isso!
75. 8:27 E eu, Daniel, enfraqueci, e estive enfermo alguns
dias; então levantei-me e tratei do negócio do rei E
rei.
espantei-me acerca da visão, e não havia quem a
entendesse.
Como um bom oficial do rei, precisa continuar com os seus
deveres de rotina. Sua mente, entretanto, estava em outro
lugar. Ele era cidadão de outro país. Como todos nós que
temos a mente focalizada na bem-aventurada esperança. (Tito
2:13), ele era estrangeiro e peregrino na Terra (Heb 11:13),
anelando uma pátria melhor, a pátria celestial, na qual Deus
está preparando para todos nós morar-mos.