Diferenças entre homens e mulheres no mercado de trabalho
1. CENTRO UNIVERSITÁRIO DE ARARAS “DR. EDMUNDO ULSON” – UNAR
CURSO DE COMUNICAÇÃO SOCIAL: HABILITAÇÃO EM PUBLICIDADE E PROPAGANDA
DISCIPLINA DE LÍNGUA PORTUGUESA, REDAÇÃO E EXPRESSÃO ORAL I
PROFESSOR REPONSÁVEL: GERSON LUÍS POMARI
Rodrigo Amaral da Silva
Diferenças entre homens e mulheres
Monografia apresentada à Disciplina
de Língua Portuguesa, Redação e
Expressão Oral I, do Curso de
Comunicação Social: Habilitação em
Publicidade e Propaganda do Centro
Universitário de Araras “Dr. Edmundo
Ulson” UNAR.
ARARAS
Maio/2008
2. Dedico este trabalho a todos os alunos de Publicidade e Propaganda de
do Centro Universitário Edmundo Ulson UNAR
3. INTRODUÇÃO
Não é simples conhecer os motivos das desigualdades entre os homens e
as mulheres, pois ao longo dos séculos a esta se lhe atribuía a função reprodutora
juntamente com algumas tarefas relacionadas ao sistema produtivo como sustentáculo da
família. A estrutura familiar fazia com que a mulher sempre dependesse economicamente
do homem, dependência esta, que leva também seus matizes de ordem psicológica. Este
modelo de família se consolida no sistema capitalista, entretanto, com o tempo, devido à
necessidade crescente de mão de obra, a mulher começa a ser integrada nos mercados de
trabalho, fazendo com que esta ganhe - de certa forma - sua independência econômica o
que levaria, mais tarde ao aprofundamento na luta pela igualdade dos sexos.
Em síntese, o sistema capitalista se adapta a luta das mulheres e as integra
neste sistema, apesar da reação da Grande Direita Norte Americana dos anos oitenta e do
próprio Vaticano, sendo a contra ofensiva da Igreja Católica muito beligerante. Para esta,
a mulher, na prática, é notavelmente inferior ao homem, assim, atestando sua exclusão em
muitos dos atos da liturgia católica. A Revolução Industrial experimentada no século
XVIII supôs um passo do sistema de produção familiar ao sistema de mercado em cujo
texto se consolidou a mão de obra masculina, além dos períodos de guerra que
provocaram significativas mudanças.
A luta das mulheres, segundo a hierarquia católica, não se dá devido à
violência exercida contra as mulheres dentro e fora do seio das famílias, senão como
conseqüência da manipulação levada a cabo pelos feministas. Esta era a posição de
Ratzinger antes de ser o bispo de Roma. Entretanto, como em qualquer processo social, a
luta pela igualdade de gênero será ampla e custosa. Assim, como superar estas diferenças
entre homens e mulheres? Sem duvida, a educação é um pilar básico para reduzir as
atuais desigualdades por razão de sexo.
4. As diferenças salariais entre homens e mulheres não são um fato isolado,
mas um fato mundial, conforme dados da OCDE, tanto nos países desenvolvidos como
nos países em desenvolvimento, tendo como média observada que a relação entre os
salários femininos e masculinos seria de 60 a 70% se o período de referência é mensal e
de 70 a 75% em se tratando de salário semanal e de 75 a 80% quando for por hora.
Está crescendo a porcentagem de mulheres casadas que integram a
População Economicamente Ativa. As mulheres casadas no mercado de trabalho
passaram de 20 para 38% entre 1980 e 1991. As mulheres chefes de famílias que
trabalham fora de casa passaram de 43 para 51%. As solteiras, de 27 para 36%.
Quanto maior o nível de escolaridade, maior a probabilidade de a mulher
casada ter trabalho remunerado. Entre as mulheres com escolaridade até 4 anos, a
porcentagem de trabalhadoras era inferior à porcentagem geral. Na faixa de 5 a 8 anos de
instrução, a taxa de 39% era idêntica à taxa geral. Com 9 e mais anos de instrução, 64%
tinham trabalho remunerado.
Entre as mulheres chefes de famílias, 20% tinham 14 anos de escolaridade.
Mas eram exatamente as mulheres chefes de famílias que tinham maior distância salarial
em relação aos homens: seu salário era em média 47% menor, enquanto as mulheres não-
chefes e não-cônjuges do chefe ganhavam 16% menos que os homens nas mesmas
circunstâncias.