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Trabalho em equipe e auto-motivação no ambiente organizacional
1. M
ANÁLISE CRÍTICA DOS TEXTOS
UNIVERSIDADE PRESBITERIANA MACKENZIE
PROGRAMA EM PÓS-GRADUAÇÃO EM ADMINSTRAÇÃO DE EMPRESAS
Curso: Pós Graduação
Pós graduando: Gisele dos Santos Ferreira
Data: 13/04/2011
Disciplina: Recursos Humanos Essenciais
Prof. Sami Boulos Filho
Tema: Estratégias Comportamentais - Comunicação como força da expressão:
– Perfil Profissional
– Motivação e auto-motivação
– Trabalho em equipe
– equilíbrio no ouvir e falar
A sociedade está em constante transformação e junto com ela, as organizações. Para se
tornarem competitivas as organizações devem estar em um processo de constante
aprendizado, focadas no aprimoramento de suas competências.
As mudanças no ambiente de trabalho podem ser harmônicas e sutis ou seja sem
desestabilizar o desempenho da organização ou podem ser caracterizadas como crises que
são processos com mudanças grandes e bruscas.
Segundo Fleury (2002) o processo de mudança é multidimensional e engloba todos os
aspectos da organização incluindo as pessoas.
As pessoas são os maiores recursos da organização, são nelas que residem o diferencial
competitivo, por isso é de suma importância que se atraia e retenha ótimos profissionais.
Para tanto as organizações devem revisar sua estrutura organizacional de forma estar em
constante desenvolvimento, elaborar ações para o aperfeiçoamento organizacional, criando
espaço para ideias, sugestões e criticas.
Observadas estas alterações no ambiente de trabalho, verificamos a alteração do
profissional demandado para esse novo perfil organizacional, segundo Echevest (1998) o
mercado globalizado está buscando novos perfis de profissional, citarei algumas
competências que estes profissionais devem ter:
Íntegro
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2. dotado de visão estratégica
capaz de liderar
conhecedor de sua empresa
possuidor de capacidade de decisão
focalizado no resultado
ético no trato das questões profissionais e sociais
negociador
motivado
coordenador de trabalhos de equipe
hábil nas relações interpessoais
pró-ativo
empreendedor
aberto a novas idéias
dotado de postura negociadora
capaz de viabilizar/implementar idéias
desenvolvedor de pessoas
uma pessoa que gosta do que faz
Nesta nova organização abre-se o canal de comunicação para o profissional, as decisões
deixam de ser hierarquizadas, ele ganha mais autonomia, contribui com suas ideias, neste
modelo segundo Fleury (2002) o individuo quer e contribui para seu trabalho, o trabalho não
é visto como algo ruim, os empregados podem influir positivamente para a qualidade da
organização e o controle e execução aumenta a satisfação.
A organização sabe que para reter estes profissionais ela deve focar na motivação dos
mesmos, segundo Pierón (1964) motivação é o impulso à ação, fazer os empregados se
sentirem importantes. Para isso é levado em consideração o dinheiro, aspectos sociais, o
trabalho em si e as perspectivas de crescimento.
Contudo as motivações não são apenas externas elas podem ser internas que é o que
caracteriza o profissional auto-motivado. Quando o profissional se motiva através de um
input externo, ele torna-se dependente daquele incentivo para agir. A motivação
simplesmente acaba quando esse incentivo é retirado. Porém profissionais auto-motivados
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3. buscam a motivação internamente, são focados no desenvolvimento de suas habilidades e
conhecimentos que podem obter na organização.
Segundo Boog (2002) há dois tipos de motivação a interna e a externa. A interna e um
conjunto de percepções que o índividuo tem sobre sua existência, como ele valoriza e gosta
de seus próprios pensamentos e comportamentos. Ela é primordial, pois busca o equilíbrio
psíquico, ela permite delinear comportamentos adequados que facilitam a inserção do
individuo no ambiente que está a sua volta.
Já a motivação externa é caracterizada pelo conjunto de valores, missão e visão de
determinado ambiente que permite relações interpessoais adequadas, feitas dentro de um
clima que leve a plena realização dos seres humanos que atuam no mesmo ambiente.
Para que uma organização estabeleça um sistema de motivação adequado ela deverá obter
o diagnostico da situação atual da empresa, deve promover o desenvolvimento de pessoas e
deve medir , identificar, quantificar os impactos da motivação.
Para que a o programa motivacional seja eficaz ele deve focar em um numero limitado de
metas, destacar os principais valores da organização, focar escopos de competência e obter
indicadores facilmente mensuráveis e de fácil compreensão.
O trabalho em equipe esta ligada a um processo de trabalho, onde são somados esforços
para alcançar objetivos que, isoladamente, não seriam alcançados ou seriam de forma mais
trabalhosa ou inadequada. Ou simplesmente pela complementaridade de conhecimentos e
habilidades para o alcance dos objetivos comuns.
Segundo Piancastelli (2000), o trabalho em equipe é um conjunto ou grupo de pessoas
com habilidades complementares, comprometidas umas com as outras pela missão comum,
objetivos comuns (obtidos pela negociação entre os atores sociais envolvidos) e um plano de
trabalho bem definido. Nesse conceito, reconhece-se a diversidade de conhecimentos e
habilidades entre os membros da equipe, que se complementam e enriquecem o trabalho
como um todo, contribuindo desta maneira para que a equipe tenha mais chances de atingir
seu objetivo. E mais, o grupo tem um projeto de como alcançá-lo.
Neste mundo globalizado a comunicação se torna fundamental para o sucesso da
organização, pois é através da comunicação entre os pares dentro de uma equipe, entre a
comunicação entre eles e a liderança, e a comunicação da organização com a sociedade, que
há o rompimento entre fronteiras gerando cada vez mais aprendizado e desenvolvimento.
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4. QUESTÕES:
1. Há como mensurar auto-motivação, para que haja uma remuneração?
2. A competitividade interna influencia no trabalho em grupo? Como?
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:
-
BOOG, Gustavo (coordenador). Manual de Gestão de Pessoas e Equipes:
estratégias e tendências. São Paulo: Gente, volume 1, 2002. Capítulo 5.
ECHEVESTE S. et al. Perfil do executivo no mercado globalizado.ENANPAD,
1998.
FLEURY, Maria Tereza Leme (coordenadora). As pessoas na organização. São
Paulo: Editora Gente, 2002.(Pg. 147-163 e 247-258).
PIANCASTELLI C. el al. O trabalho em Equipe. Nescon 2000
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