Versão integral da edição n.º 8215 do bi-semanário “O Despertar”, que se publica em Coimbra. Ao tempo dirigido por Artur Almeida e Sousa. Segundo de dois cadernos especiais de aniversário (86 anos). Jornal fundado em 1917. 30.04.2003.
Para saber mais sobre a arte e as técnicas de titular na imprensa, assim como sobre a “Intertextualidade”, visite http://www.mediatico.com.pt/manchete/index.htm (necessita de ter instalado o Java Runtime Environment), e www.youtube.com/discover747
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Ainda: http://www.mediatico.com.pt/diasdecoimbra/ , http://www.mediatico.com.pt/redor/ ,
http://www.mediatico.com.pt/fe/ , http://www.mediatico.com.pt/fitas/ , http://www.mediatico.com.pt/redor2/, http://www.mediatico.com.pt/foto/yr2.htm ,
http://www.mediatico.com.pt/manchete/index.htm ,
http://www.mediatico.com.pt/foto/index.htm , http://www.mediatico.com.pt/luanda/ ,
http://www.biblioteca2.fcpages.com/nimas/intro.html
1. COBRIAGEM – NIQUELAGEM
Hoje
CROMAGEM – ZINCAGEM
SERRALHARIA CIVIL
SOLDADURAS A ELECTROGÉNEO
Aniversário da Filarmónica
AUTOGÉNEO E ALUMÍNIO A Filarmónica União Taveirense co-
REPARAÇÃO DE JANTES memora hoje o seu 134.º aniversário.Vai
EM FERRO E ALUMÍNIO realizar nesse sentido, a partir das 20.30
horas, na sua sede, um jantar come-
Rua Pedro Roxa, 27 a 31 morativo, que conta com um espectáculo
Director: Artur Almeida e Sousa 3000-330 COIMBRA de variedades com a Orquestra Ligeira e
FUNDADO EM 1917 Tel. 239 85 27 10/11/12 artistas convidados. A direcção da
INSTALAÇÕES PRÓPRIAS: Filarmónica conta com a presença neste
Fax 239 85 27 19
BI-SEMANÁRIO REPUBLICANO INDEPENDENTE Email: despertar@netc.pt jantar do governador civil de Coimbra;
RELVINHA PORTE PAGO
Telef. e Fax: 239 825 294 da delegada da Cultura do Centro; do
presidente, vice-presidente e do vereador
3020-365 COIMBRA Quarta feira • 30 de Abril de 2003 • Ano 86 • N.º 8215 – 0,50 e da Cultura da Câmara de Coimbra; do
representante da Federação das Filar-
mónicas do Distrito; dos presidentes das
Juntas de Freguesia de Taveiro e Ribeira
de Frades; de vários empresários; sócios
e amigos da Filarmónica.
86 anos Medalha Dia da Mãe
A Medalhística Lusatenas, de Fernan-
do Simões Ribeiro, editou uma meda-
lha comemorativa do Dia da Mãe.
Esta medalha surge com o intuito de
celebrar o Dia da Mãe e, simulta-
Segundo de dois
Segundo de dois
neamente, de agradecer e manifestar a
gratidão pelo carinho com que a Mãe
acompanha o seu filho ao longo da sua
cadernos especiais
cadernos especiais caminhada. Apesar do Dia da Mãe ser
só no próximo domingo, esta medalha
pode ser adquirida na Rua Simões de
de aniversário
de aniversário Castro ou pode ser reservada através
dos telefones 239 836 663 ou 917 610
716, do fax 239 820 601 ou do e-mail
medalhisticalusatenas@netc.pt.
Lançamento de livro
No auditório do Instituto Superior
Bissaya Barreto, em Bencanta, é
apresentado hoje, pelas 17 horas, o
livro “Administrar a Freguesia”, da
autoria de quatro técnicos da
administração local.
“Álcool” na AAC
No terraço do edifício-sede da Associa-
ção Académica de Coimbra (AAC) está
patente a exposição fotográfica
“Álcool”, uma mostra organizada pela
direcção-geral da AAC com o apoio
da Comissão Organizadora da Queima
das Fitas/2003.
Concurso de gastronomia
Na Cantina das Químicas, junto ao
auditório da Reitoria da Universidade
Fernando Antunes, “governador civil com espírito de autarca” de Coimbra, realiza-se hoje, pelas 16.30
horas, um concurso de gastronomia.
Esta iniciativa integra-se na programa-
ção cultural da Queima das Fitas 2003.
S. Paulo de Frades inicia construção de Centro Social em Junho Amanhã
Serenata na Sé Velha
À meia noite de hoje começa a Serenata
Monumental nas escadas da Sé Velha.
Esta Serenata marca o início da
Praia fluvial de Torres do Mondego já é referência da região Queima das Fitas de 2003, o evento
mais esperado pelos estudantes da
Universidade de Coimbra.
Devido ao feriado do 1.º de
Maio, “O Despertar” não se
publica na próxima sexta
Autarcas apelam Chanfana e negalhos Feira de Artesanato feira, dia 2 de Maio. O bi-
-semanário de Coimbra reto-
a Durão para impedir em Miranda do Corvo de S. Martinho do Bispo ma a sua periodicidade habi-
tual na próxima quarta feira,
rotura nos Covões até domingo garante continuidade dia 7.
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Tintas
2001 Produtos e Equipamentos
para Repintura Automóvel
2. opinião 2
crónica ao acaso
Aguarela de Leiria
Folclore da Vila de Pereira Recordar os anos 30/40
(6) Joaquim Vieira
Electricistas daquela época
com palestras e conferências, na Esta mística propaga-se de pais
Manuel Bontempo faculdade de Letras e lembramos, por para filhos, ou netos, numa escola viva
acaso, contacto com figuras gradas que não se seduz por inovações
Há uma identidade narrativa nestes deste campo cultural nesta vila, onde, surrealistas ou de meros interesses ZÉ AUGUSTO
trinta e sete anos do Rancho Folclore relacionámo-nos, por agradáveis mercantilistas que abastardam a Era tradição, e ainda existe - mas não tão vulgar como naqueles tempos - , as
da Vila de Pereira resultado duma momentos com personalidades da autenticidade do nosso folclore. crianças levarem uma saca e baterem à porta dos habitantes das redondezas
organização que vai buscar ao húmus cultura, da arte, do turismo, da festa Há, por tanto, uma potência em para pedir bolinho.
popular a sua essência e não se socorre popular com efeitos intencionais acto, a visão do folclore, a filosofia Batiam, truz...truz..., e diziam: «ó tia dá bolinho!» Por vezes, e de
das abstracções sistemáticas, de falso previsíveis, que é, o folclore, cuja da festa rural em todo o seu esplendor brincadeira, algumas respondiam: «Com uma tranca no focinho!» Mas
ouropel, onde fica o estudo do facie reunião contou com a presença, se que leva, não raro, a lusitanidade a geralmente lá vinham umas passitas, castanhas, nozes, tremoços e por vezes
humano de todo o Baixo Mondego bem nos recordamos, do dr. Manuel outros povos da Europa. uns bolitos que já eram feitos propositadamente para aquele dia. E assim,
que constitui, um modelo da ligação Chaves e Castro e outras persona- Historial longo pelo valor todos contentes, lá íamos prosseguindo na nossa colheita. Quase nunca
interpessoal, ser e objecto, ou seja, um lidades, na proximidade e recipro- intrínseco esperamos noutra ocasião conseguíamos chegar a casa com a saca cheia, porque éramos sempre tentados
comunitarismo personalista que cidade desta gente sempre aberta, o traçar duas linhas a preceito. a ir comendo da carga. Certo dia, ao chegar ao cimo da Calçada do Bravo (a
distingue de verdade este Rancho povo da Vila de Pereira, numa lição Para já os nossos parabéns pelo nossa rua), resolvemos, no entusiasmo que nos era próprio, virar para os
Folclore dentro do país e no estran- de bem receber. 37.º aniversário, a delícia própria dos Andrinos (aldeia que dista dali cerca de um quilómetro), para continuar a
geiro. Também recordamos uma pa- seus componentes, e fica a ideia mítica fazer o mesmo peditório. Quando lá batemos à primeira porta, começam a
Reconhecido pelos seus mé- lestra que fizemos no Celeiro dos do folclore do Baixo Mondego aparecer garotos daquela localidade pedindo para nos irmos embora. Tinham
ritos originais - mesmo no âmbito Condes de Aveiro, sede deste Rancho reencontrado com extenso fulgor por razão, aquele território não nos pertencia. Tentámos insistir, mas, quando
pedagógico - a sua acção através dos ilustrada pela amizade e pelo amor, este insigne agrupamento, que prova nos começam a cair pedras por todo lado, e ah, pernas para que vos quero!
37 anos de vida implica múltiplas que sentimos por esta gente que com estoicismo e dever humano ou Toca a fugir, e assim fomos perseguidos até ao cruzamento, corridos à pedrada.
actividades lúdicas e uma rigorosa afirma, a cada momento, a mediação bairrista, a densidade da nossa cultura Por vezes, e depois de tanto tempo, conto com muita graça esta aventura dos
concepção subjacente no traje, na obrigatória do seu estatuto: a origi- popular. meus sete ou oito anos. Mal eu viria a saber que um destes perseguidores foi
indumentária em sucessivos ciclos nalidade e os tipos humanos na sua Bem-haja, pois, o Rancho Fol- um jovem que agora tem 82 anos, menos um que eu, que é o Zé Augusto, de
históricos que, por si, corresponde a autenticidade. clore de Vila de Pereira, pelo vigor e quem vou falar. Evidentemente, já está mais que perdoado, e não fosse ele
profunda observação psicológica do Certa inserção do pensamento verdade, nas suas brilhantes actua- bom rapaz.
estado da natureza, do homem, como contemporâneo não ofusca o enten- ções no país, pela Europa, por onde Caracteriza-o a graciosidade do constante sorriso, que torna os seus
a sua acção fosse uma espécie de dimento íntimo dum folclore de raíz calha, na expressão romantizada das olhos castanhos ainda mais pequenos. O pouco cabelo que ainda lhe resta
contrato social ou de levar ao mundo e uma constante redescoberta ou trovas de Coimbra, do Baixo Mon- era louro mas agora, com aquela idade, já está embranquecido. Não muito
as mundividências desta vila histó- reinvenção dos moldes antigos numa dego, das modas, das cantigas e alto, antes de meia estatura, um pouco forte e muito pacato, nasceu em
rica. linguagem correcta e duma sequência músicas, no amor acrisolado que Andrinos, freguesia de Pousos. Enamorou-se por uma menina de Pinheiros,
Há anos realizou-se em Coim- narrativa que acentua, cada vez mais, impõe ao destino do Homem, que é freguesia de Marrazes, com quem viria a casar. Tanto um como outro, muito
bra com suporte em Pereira a reunião o prestígio deste Rancho Folclore de gente, e não uma mera interpretação trabalhadores, souberam orientar o casal que pertencia aos sogros. Desta
da Federação Nacional de Folclore, Pereira. freudiana. união nasceram duas filhas e um varão, todos da mesma têmpera dos pais.
Digo isto com razão de causa: o filho ingressou na central eléctrica, onde,
pelo seu bom comportamento, se tem conservado desde há muitos anos. As
filhas, de porte impecável, não só em simpatia, como no trabalho e moral,
Culto e Cultura são, desde há mais de 30 anos, minhas colaboradoras no comércio que
exerço, revelando assim que todos eles aprenderam as boas lições dos
progenitores.
Sé Velha, o monumento de Coimbra Onde hoje se encontra a firma Lubrigaz, existia a fábrica Nobre &
Silva, Lda (de que era sócio o benemérito Joaquim Lúcio da Silva, que doou
à cidade o actual cine-teatro), onde se fabricavam artigos de plástico, mais
propriamente baquelite, mas naquele tempo ainda muito pouco variado,
espaço museológico ou simples audi- apenas rolhas para frascos e pouco mais. Ainda me lembro e muito bem: as
P.e João Evangelista máquinas, todas manuais, requeriam um grande esforço do operário seu
tórios, pode pensar erradamente que a
Fé e a prática do culto são questões manipulador. Este colocava num molde (recipiente) o respectivo pó, puxava
Escrevendo sobre a cultura dos povos, uma grande alavanca metálica, que por sua vez comprimia a entrada do
a utilidade dos monumentos e dos meramente individuais e pode ainda
julgar que o arranjo e o decoro dos molde (macho), esperava cerca de um minuto para o calor actuar e, ao toque
documentos, o historiógrafo e insigne de uma campainha, levantava novamente a alavanca e pronto, estava feita
Mestre da língua portuguesa, que foi imóveis destinados ao culto, se deve
pautar pelas simples conveniências uma rolha.
o Cardeal Saraiva (1766-1845), Além das peças em baquelite, fabricavam também alpercatas para todos
estabeleceu, a partir da etimologia dos turísticas… com tais critérios não se
engrandecerá decisivamente. os tamanhos e idades. Estas eram compostas por: um piso em borracha e a
vocábulos esta curiosa comparação: o parte de cima em tecido de cor cinzenta. Eram muito jeitosas e, para quem
documento vem de “docere”, ensinar; Esta será também uma “admo-
nição” dos monumentos religiosos. tinha pouco dinheiro, serviam muito bem. Eu e minha irmã ansiávamos
o monumento vem de “monere”, sempre pela chegada das festas da Senhora da Encarnação, pois sabíamos
advertir, prevenir, chamar à atenção. Para os crentes e para a Igreja, não há
problemas insolúveis. Se lhe tirarem que íamos estrear umas sapatilhas destas e não só: um bibe ou uma blusa em
Assim, torna-se mais claro que o tecido do mais barato, que era riscado ou chita.
monumento se sobrepõe ao docu- os monumentos, refugiam-se em
grutas ou em estábulos, ou em cata- Mais tarde a fábrica mudou-se para Queluz, e o Zé Augusto foi
mento, porque para além de ensinar, convidado a ir para lá trabalhar. A grande parte dos empregados foram, mas
adverte e patenteia muitos conheci- cumbas e transformam-nos em refúgios
de paz, de oração, e de silêncios ele entendeu por bem não ir. Conseguiu ingressar na central eléctrica, já
mentos pluridisciplinares que os depois de casado, onde esteve mais de 40 anos. Assim, com a sua
documentos guardam nos arquivos criativos de cultura.
A Sé Velha precisa de ser assumida reformazita, continuou a fazer os seus biscates com o cuidado que lhe era
para os investigadores. “Os monu- próprio. A sua grande paixão é a caça, de tal forma que tanto o genro como
mentos, dizia um prestigiado Mestre como Monumento religioso pelos que
detém os meios económicos, técnicos o neto apanharam o vício. Dada a sua idade, agora só os acompanha de
de Coimbra, são os órgãos mais úteis tempos a tempos.!
da memória colectiva; são os teste- e políticos de intervenção, para poder
continuar a ser uma casa de Oração, Uma das missões a cumprir, de que foi encarregado na central eléctrica,
munhos vivos das grandes civilizações era o cuidado de dar corda ao relógio que accionava os projectores do
e sempre foram e hão-de ser o mais um espaço de silêncio, o Mistério de
A boa afluência às duas confe- Deus a viver no meio de nós. E nós, castelo.
seguro índice do valor cultural de Esta a história do José Augusto dos Santos, de seu nome completo, que
todas elas.” rências já realizadas, além de constituir somos homens e mulheres, filhos ou
um sinal de interesse pessoal, mostra afilhados de Coimbra, contribuintes felizmente ainda se encontra entre nós, submetido a esta tão prejudicial
Foi dentro destas convicções que poluição.
o Ciclo de conferências sobre Culto e também como as gentes de Coimbra para o erário público, com exigências
Cultura, impulsionado por um Con- estimam e apreciam a sua velha naturais de segurança, de abrigo, de
selho Científico seleccionou as mais Catedral. Nem outra coisa seria de algum conforto. Um reposteiro ou
sugestivas “admonições” da monu- esperar. A maternidade espiritual cria anteparo decente, um aquecimento AGÊNCIA FUNERÁRIA
mental Sé Velha. Bastante esquecida e vínculos estáveis e duradoiros muito mínimo são entre outras, as exigências
mal tratada, guarda vivas as lembran-
ças do passado culto que aqui fez
para além do tempo, da arte ou das
“modas” emergentes do pensar. E a
urgentes, urgentíssimas, que a Cultura,
mesmo a cultura moderna, haveria de ADELINO MARTINS, LDA.
cultura e as cicatrizes dos que a de- cultura é muito mais abrangente do favorecer, pois os maiores obstáculos O ORGULHO DE BEM SERVIR DESDE 1940
negriram ao longo de oito séculos. que o espaço limitado das próprias para a sua execução são apenas e só de
Mês a mês, honrando Coimbra e existências humanas. ordem burocrática. FUNERAIS – FLORES – TRASLADAÇÕES
a sua cultura, vamos oferecendo Pode a cultura moderna tentar Preza a Deus que os apelos
durante este ano, à população e aos ignorar o culto e marginalizá-lo nas culturais que ecoam nas abóbadas do SERVIÇO PERMANENTE
estudiosos, um digno contributo suas manifestações, pode ambicionar Monumento encontrem eco no Telefs. 239 824 825 - 239 820 406
cultural a partir do monumento que é apropriar-se dos monumentos religio- coração dos responsáveis apaixonados
sos e configurá-los apenas como R. Corpo de Deus, 118-120 3000 COIMBRA
a Sé Velha. por Coimbra.
Denominação Social: Oficinas Gráficas:
Redacção e Administração: ANTÓNIO DE SOUSA (HERDEIROS), LDA. Rua Pedro Roxa, 27 a 31 Composição, Montagem e
Rua Pedro Roxa, 7-1.º Contrib. N.º 502 137 258 - Cap. Social: 7.481,97 Euros Tel. 239 85 27 10/11/12 Impressão nas Oficinas
BI-SEMANÁRIO Tel. 239 85 27 10/11/12 Gerência: Gráficas de “O Despertar”
Fax 239 85 27 19
(Sai às quartas e sextas feiras) Fax 239 85 27 19 Artur Almeida e Sousa; Lúcia Maria Sousa Correia Tiragem média no mês de
Março 17.500 Exemplares
Número de Registo 100117 e José Carlos Antunes Email: despertar@netc.pt
0/04/03
3. coimbra 3
Deputados preocupados com a situação vivida no CHC moção em que manifesta o seu apoio à
exigência da Associação Nacional de
Municípios Portugueses (ANMP) de
Assembleia Municipal aprova proposta as autarquias serem compensadas pela
perda de receitas devido à redução da
sisa.
Na moção é também manifesta-
para evitar rupturas em hospitais da a “profunda preocupação” da
Assembleia com as consequências, para
os municípios, da diminuição de
receitas provocada pela reforma da
A Assembleia Municipal contestou a proposta de Armando tributação do património.
(AM) de Coimbra apelou na Gonsalves considerando que aquelas O presidente da Câmara, Carlos
quinta feira à intervenção do questões “devem ser resolvidas nos Encarnação, defendeu que, para
órgãos próprios, nomeadamente no ultrapassar esta divergência entre
primeiro-ministro para que conselho geral do hospital e não autarquias e governo, o Executivo
possam ser evitadas rupturas levadas ao primeiro-ministro”. deve conceder aos municípios a
no Centro Hospitalar de O deputado do CDS/PP defendeu possibilidade de recurso ao crédito no
ainda que o problema do Pediátrico montante equivalente à perda de
Coimbra (CHC) ao nível do “que é realmente importante, não deve receitas em 2003. “As autarquias já
quadro médico e de meios de ser misturado nesta proposta porque estão a assumir a sua quota-parte de
diagnóstico e tratamento. dá a impressão que se está a misturar responsabilidade no esforço nacional
duas questões quando a situação do de reconstrução das finanças públicas.
A proposta, apresentada pelo Pediátrico até está a ser resolvida”. Há estimativas orçamentais que têm
cardiologista do CHC Armando Já Mário Nogueira, deputado de ser garantidas”, defendeu o autarca
Gonsalves, deputado municipal municipal da CDU, louvou a “per- social democrata.
socialista e representante da AM no sistência” de Armando Gonsalves Contudo, Carlos Encarnação
Conselho Geral da instituição médica, Março de 2003, “abrir dois lugares do as acções necessárias para evitar as acerca dos problemas que afectam o salientou a “coragem do governo” em
foi aprovada por maioria com a quadro no serviço de Cardiologia do rupturas eminentes por falta de pessoal CHC, “que não podem ser falados avançar com a reforma e preconizou
abstenção do deputado do CDS/PP, CHC para evitar a sua eminente ruptura médico”, bem como dar o impulso internamente, porque a população tem também o termo do clima de “des-
Serpa Oliva. e uma vaga de pediatria no Hospital “necessário para a resolução e calen- de saber”, disse. confiança permanente” entre Estado e
Na proposta aprovada, Armando Pediátrico”. darização dos restantes problemas do autarquias.
Gonsalves lembra o compromisso O cardiologista propôs que a CHC”. AM exige compensação A moção resultou da fusão de
assumido pelo presidente da Admi- assembleia municipal aprovasse o Em declarações à agência Lusa, por perda de receitas da sisa duas propostas apresentadas por João
nistração Regional de Saúde (ARS) do pedido de intervenção do primeiro- Serpa Oliva, ortopedista nos Hospitais A Assembleia Municipal de Coimbra Silva (PS) e João Paulo Barbosa de
Centro, com o apoio da tutela de, em -ministro “para desencadear e agilizar da Universidade de Coimbra (HUC), aprovou ainda, por unanimidade, uma Melo (maioria (PSD/PP/PPM).
Coimbra 2003
Festa este ano pode dar ressaca em 2004
O sociólogo Claudino - Capital Nacional da Cultura (CCNC), são apontados por este responsável “programa de risco”, com apostas “não é pertinente”.
que se completaram na quinta feira. como exemplos que vão perdurar, estratégicas e sujeito a uma avaliação “Esta programação não é para
Ferreira teme que os efeitos Na opinião do sociólogo - ligado, mesmo após o desfecho de Coimbra posterior, sublinha que Coimbra 2003 agradar a gregos e troianos, é para
de Coimbra 2003 se sintam no Centro de Estudos Sociais (CES) 2003. poderia “fazer história” e servir como cativar públicos diferentes. Algumas
apenas durante este ano, da Universidade de Coimbra, ao referência para as futuras Capitais pessoas só pensam no seu gosto pessoal
transformando a cidade Núcleo de Estudos sobre Cidades e Primeira Capital da Cultura Nacionais. e numa área específica”, frisou o
Culturas Urbanas - a comparação com “não vai criar história” Mas na avaliação que faz da presidente da CCNC.
numa festa, mas não deixem grandes eventos como o Porto 2001 programação conhecida, o investi- Por outro lado, e em relação às
raízes para o futuro e ou a Expo 98 ou outros idênticos Albano Silva Pereira, director dos gador do CES entende que isto não se futuras Capitais Nacionais, Abílio
produzam um ambiente de adoptados noutras cidades da Europa, Encontros de Fotografia de Coimbra e vai verificar, perdendo a CCNC um Hernandez entende que deve ser cada
“sem objectivos e uma estratégia bem responsável do Centro de Artes Visuais, certo “capital simbólico que lhe podia cidade a definir a sua própria filosofia
ressaca em 2004. delineados, acaba por se perder numa recentemente inaugurado, manifestou- valer”. de programação, embora reitere que o
festa de um ano e até terá um efeito de -se “profundamente apreensivo” rela- “A Expo 98 era uma palavra modelo de gestão adoptado para
“Independentemente da qualida- ressaca”.
de da programação, pode ser pouco tivamente à lógica de uma Capital que mágica para fazer projectos e planos e Coimbra 2003 “é insatisfatório”.
“Em 2004, a produção cultural perdurasse, considerando que a o Porto 2001 foi pensado com refe- Para Claudino Ferreira, as
mais do que um ano muito preenchido. cairá. Se calhar, estamos a fazer uma
Acho isto positivo, mas não chega programação peca por “falta de rência à Expo”, observou. polémicas e as críticas associadas à
sangria este ano, porque não se geraram ousadia”. Programas que, por exemplo, CCNC, sendo a mais recente o pedido
numa cidade que anda há vários anos condições para dar continuidade aos
a discutir o que vai fazer e, quando As prioridades, na sua pers- tirassem partido das potencialidades de auditoria à programação financeira
projectos. Era uma oportunidade única pectiva, deviam incidir nos equipa- de Coimbra no domínio musical, para apresentado pelo deputado Miguel
tem uma oportunidade única, perde- para criar raízes”, adiantou Claudino
-a”, adiantou o investigador à agência mentos e nas instituições da cidade fazer um bom festival de música pop, Coleta (PSD), “fazem parte da natu-
Ferreira, que tem estudado grandes com “potencial nacional e interna- que aproveitasse a experiência da reza” deste tipo de projectos.
Lusa, três meses volvidos após a eventos deste tipo e prepara a sua tese
inauguração oficial da Coimbra 2003 cional”. Queima das Fitas e encarasse os “Surpreende-me que não haja
de doutoramento sobre a Expo 98. “Era uma homenagem, era justo estudantes no seu duplo papel de papel mais reacções. Esperava mais vigor e
O risco de que ao “clima de festa” e politicamente imprescindível. Não de público e de potenciais criadores, mais debate”, observou.
este ano se suceda um refluxo em 2004 me parece que tenha sido feito, ou se apontou o investigador a propósito do Outro risco apontado por Clau-
é algo que também preocupa o foi, a aposta foi deficiente”, sublinhou que poderia marcar a Coimbra 2003. dino Ferreira nestas grandes operações
presidente de Coimbra 2003, Abílio o director dos emblemáticos Encontros Ou que, no domínio da cidadania culturais é o perigo de as organizações
Hernandez, ressalvando, contudo, que,
FALECEU numa Capital Nacional, o perigo de
de Fotografia, que entende que o - um dos temas da Capital da Cultura - se fecharem sobre si mesmas, obrigadas
modelo da primeira CNC “não vai criar delineasse uma estratégia para envolver a gerir, no quotidiano, uma progra-
ressaca é menor do que numa Capital história”. grupos ou sectores mais marginali- mação excepcional, que acaba por as
Alberto Fernandes Europeia. Na sua perspectiva, a progra- zados da cidade ou associações desligar dos grandes objectivos
Alberto Fernandes, 65 “Tenho confiança que os par- mação, “com excepção do teatro e das culturais, muitas vezes com capacida- estratégicos.
anos, pai da escritora e nossa ceiros da CCNC - cuja respon- exposições” produzidas pela Câmara des mas sem meios ou visão de “Este risco é tanto maior quanto
colaboradora Cristina Henri- sabilidade não se esvai com a Capital de Coimbra é elaborada de forma “um conjunto. menos claras são as ideias desde o
ques, faleceu no passado dia 12 - e a própria cidade assegurem um pouco avulsa”. O fortalecimento da relação entre início. Numa lógica de gestão corrente,
de Abril. conjunto de eventos que mantenham Mas o projecto - sublinha - “tem a Academia - que produz Ciência, o programador tem de utilizar o di-
À sua filha Cristina Henri- uma dinâmica cultural adequada em alguns méritos: polariza a atenção e outro dos temas da CCNC - e a cidade, nheiro disponível para fazer a pro-
ques, esposa, neta e restante 2004”, sustentou Abílio Hernandez pode colmatar algumas deficiências em seria outra vertente susceptível de ser gramação e a estratégia de longo prazo
família, o jornal “O Desper- em declarações à Lusa. termos dos equipamentos e de dar explorada de forma mais forte e é secundarizada”, adiantou o estudioso
tar” apresenta as mais sinceras Eventos como o festival Percur- condições aos que produzem cultura”. explícita. da área da Sociologia da Cultura,
condolências. sos, o Jazz ao Centro ou a I Feira Por seu turno, Claudino Ferreira, Para Abílio Hernandez, a crítica professor da Faculdade de Economia
Internacional do Património Histórico, ao defender a ousadia de elaborar um de falta de ousadia da programação da Universidade de Coimbra.
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30/04/03
4. coimbra 4
JS ameaça pedir auditoria SPRC fez 21 anos
às contas da Junta de Eiras Concursos, encontros e seminários
no centro das comemorações
A Juventude Socialista (JS) de Eiras,
Coimbra, ameaça pedir uma audi-
toria à conta de gerência de 2002 da
membros eleitos pelo PS terem
alertado para o erro, requerendo a
suspensão da votação, “até esclare- curso Literário, que decorre até ao “Depois de duas décadas de
Junta local, alegando erros no do- cimento total da situação”. final de Maio e que se integra nas trabalho com os professores nas
cumento submetido à assembleia de “Exigimos ser esclarecidos na O Sindicato dos Professores iniciativas da Coimbra 2003; seis escolas, o SPRC não deixará de
freguesia, disse na quinta feira à Lusa próxima assembleia de freguesia”, da Região Centro (SPRC) seminários sobre a Lei de Bases do continuar a lutar pelos objectivos que
um dirigente. frisou Francisco Fachada, para quem completou, na semana Sistema Educativo, designadas desde sempre se propôs e que se
O secretário coordenador da JS “também não ficou claro o excesso de “Avaliar e Gerir – o Sistema Edu- orientam para a defesa da profissão
de Eiras e membro da assembleia de despesas na rubrica de gastos ‘diver- passada (dia 22), 21 anos de
cativo, as escolas, os docentes”, a docente e da Escola Pública”, pode
freguesia, Francisco Fachada, afirmou sos’”, que atingem os 25 mil euros. existência e aproveitou este realizar em Maio em seis capitais de ler-se na nota enviada.
que caso os erros detectados se A JS acusa a assembleia de, momento festivo para distrito da região; e o Encontro A direcção realça ainda que “o
mantenham no documento que será “desde o início do mandato, apresentar renovar a promessa de “Conversar com os alunos sobre… A
votado na próxima assembleia de documentos com várias falhas”. SPRC continuará a reforçar o movi-
guerra… A pedofilia”, que irá de- mento sindical unitário com a sua
freguesia, em 5 de Maio, irá solicitar A Junta de Freguesia de Eiras é continuar a defender a correr em Coimbra, no dia 13, são as
ao Tribunal de Contas uma audito- representada pela coligação PSD/PP/ “valorização e dignificação presença e participação em todas as
iniciativas propostas. iniciativas em defesa dos trabalha-
ria. PPM e CDU, sendo presidida por um da profissão docente e de O SPRC foi constituído há 21
Em causa está uma diferença, para independente, enquanto a Assembleia anos, tendo participado na Assem- dores portugueses, e a dar força a
mais, de 205 euros entre as verbas de Freguesia é constituída por quatro uma escola pública de bleia Eleitoral Constituinte mais de causas como a defesa da paz e o com-
transferidas pela Câmara de Coimbra elementos do PSD, quatro do PS e qualidade para todos”. 3000 educadores e professores. Conta bate à exclusão social, às injustiças e
(130.337 euros) e os montantes outros tantos da CDU, além de um actualmente com cerca de 15 mil às desigualdades”.
apresentados na conta de gerência, independente. Para comemorar esta efeméride, docentes sindicalizados, quase 200
submetida dia 17 à assembleia de A Lusa contactou o presidente da o SPRC vai realizar, no próximo mês, dirigentes e oito centenas de dele-
freguesia de Eiras, segundo uma nota Assembleia de Freguesia e o presidente uma série de iniciativas, que se inte- gados sindicais, e orgulha-se de ser,
da JS divulgada a semana passada.
A assembleia acabou por ser
da Junta de Freguesia, que se escu-
saram a prestar declarações sobre o
gram também na política defendida como refere a direcção numa nota TRIBUNAL JUDICIAL
por este Sindicato e que privilegia a enviada, “a maior organização sin-
adiada para Maio, depois de os assunto. educação e a formação. O VII Con- dical docente da região Centro”. DA COMARCA
DE LEIRIA
Actuação da administração Bush suscita várias críticas JUÍZOS CÍVEIS 4.º Juízo Cível
DE LISBOA ANÚNCIO
Centenas de pessoas 7.º Juízo - 2.º Sec 1.ª PUBLICAÇÃO
ANÚNCIO
no encontro pela paz 1.ª PUBLICAÇÃO
Processo: 64/2001
Execução Ordinária
Exequente: Crédito Predial Por-
tuguês, S.A
Algumas centenas de Processo: 1056/2000 Executado: António Manuel Mar-
pessoas reuniram-se, no Dia Execução Ordinária ques da Silva Cabral e outros…
Exequente: Banco Totta &
Mundial da Voz, no Açores, S.A-Soc.Aberta Correm éditos de 20 dias para cita-
auditório da Reitoria da Executado: António Ribeiro ção dos credores desconhecidos que go-
das Neves e outros… zem de garantia real sobre os bens pe-
Universidade de Coimbra, nhorados aos executados abaixo indica-
para, em conjunto, dizerem Correm éditos de 20 dias para dos, para reclamarem o pagamento dos
citação dos credores desconhecidos respectivos créditos pelo produto de tais
em alto e bom som “Não!” à que gozem de garantia real sobre os bens, no prazo de 15 dias, findo o dos
guerra do Iraque. Mário bens penhorados aos executados éditos, que se começará a contar da
abaixo indicados, para reclamarem o segunda e última publicação do presente
Soares foi uma das pagamento dos respectivos créditos anúncio.
personalidades que teceu pelo produto de tais bens, no prazo de
duras críticas à actuação da 15 dias, findo o dos éditos, que se Bens penhorados:
começará a contar da segunda e última Fracção autónoma, designada pela
administração Bush e publicação do presente anúncio. letra “V” do prédio descrito sob o n.º
apelou à união dos povos Apesar da guerra do Iraque já ter terminado, as consequências deste 1178/960219, da freguesia de Leiria, na
Bens penhorados: 1.ª Conservatória do Registo Predial de
contra um conflito que conflito são ainda imprevisíveis. As várias personalidades que se Prédio rústico sito em Vale da Cruz, Leiria, inscrito na matriz sob o art.º 2141/
mesmo já tendo terminado, reuniram em Coimbra alertam para o caos em que se encontra o país inscrita na matriz da freguesia de São urbano.
e aguardam agora pela sua reconstrução Martinho da Cortiça, concelho de
considera “ilegítimo, imoral Arganil, sob o n.º 5024 e descrita na Executados:
e inútil”. nistração Bush e classificou esta in- que várias suposições se levantam, Conservatória do Registo Predial de ANTÓNIO MANUEL MARQUES DA
vasão como “ilegítima, imoral e inú- admite que não acredita que os Arganil sob o n.º 38626 a fls. 16 v.º do SILVA CABRAL, estado civil: casado,
Quando já tudo indicava que americanos se possam virar para a livro B-104. nascido em 22-04-1954, natural da
til”. freguesia de Leiria, concelho de Leiria,
os americanos iriam sair vitoriosos Para Mário Soares esta é uma Síria. “Não acredito que os ameri- Executados: nacional de Portugal, identificação fiscal:
no conflito contra o Iraque, algumas guerra da “administração Bush e canos ataquem agora a Síria, seria Executado: António Ribeiro das 115304207, BI: 2581106, domicílio: Av.ª
centenas de pessoas reuniram-se em não do povo americano” e recorda de uma tal insensatez que não Neves, estado civil: casado, nacional Marquês de Pombal, Lote 1, Bloco A 7.º
Coimbra para demonstrarem a sua que foram muitos os americanos acredito”, explicou. Quanto à re- de Portugal, domicílio: Poços, 3315 São C, Leiria, 2400 Leiria e HELENA MARIA
revolta para com esta guerra. que se manifestaram contra este construção do país, Mário Nogueira Martinho da Cortiça FERNANDES DE FIGUEIREDO CABRAL,
“Unir vozes pela paz” foi o conflito, sofrendo, posteriormente, entende que “quem deve pagar a Executado: Maria Helena Dias identificação fiscal: 100762654, domi-
mote desta sessão pública que decor- as consequências pela sua posição. reconstrução do Iraque não é a Ferreira Ribeiro Neves, estado civil: cílio: Av.ª Marquês de Pombal, Lote 1, Blo-
reu, no passado dia 16, no auditório Consciente de que o sofrimento Europa mas sim os EUA”, já que são casada, nacional de Portugal, domicílio: co A-7.º C, Leiria, 2400 LEIRIA, casados
da Reitoria da Universidade de eles os responsáveis pelo caos Poços, 3315 São Martinho da Cortiça no regime da comunhão de adquiridos.
causado pelo conflito não termina
Coimbra (UC), e que reuniu à mesma com a rendição ou domínio dos provocado. Lisboa, 14-04-2003 Leiria, 14-04-2003
mesa o ex-presidente da República iraquianos, Mário Soares aproveitou Abílio Hernandez também le- N/Referência: 2603329 N/Referência: 841145
Portuguesa, Mário Soares, o coorde- para transmitir também uma “mensa- vantou a sua voz contra este confli-
nador do Sindicato dos Professores gem de esperança para que se to e, num discurso sentido e muito O Juiz de Direito, A Juiz de Direito,
da Região Centro (SPRC), Mário consolide a paz, porque esta é uma aplaudido pelo público presente, Paulo Reis Patrícia Cordeiro Costa
Nogueira, o vice-reitor da UC, guerra muito injusta, que já provo- manifestou o seu repúdio contra a
Avelãs Nunes, o secretário geral da cou muito sofrimento a muita gente guerra e a sua convicção de conti- O Oficial de Justiça, A Oficial de Justiça,
CGTP-IN, Carvalho da Silva, o e que causou uma catástrofe ecoló- nuar a lutar pela paz. “Falo-vos como Teresa Maria Silva Rosa Matos
presidente da Coimbra 2003, Abílio gica e no património da humani- alguém que não quer assistir à guerra
“O Despertar” N.º 8215, de 03/04/30 “O Despertar” N.º 8215, de 03/04/30
Hernandez, o presidente da direcção dade”. como um reality show servido à
geral da Associação Académica de Quanto às consequências da mesa, mas que anseia pela paz”,
Coimbra, Victor Hugo Salgado, e o guerra, Mário Soares assume que sublinhou.
presidente do Ateneu de Coimbra, foram cometidos muito erros e que Victor Hugo Salgado, Carva- JESUS CRISTO É O SALVADOR
Luís Carlos Silva. “ainda há muitas dúvidas, muitas lho da Silva, Luís Carlos Silva e
Foram estas personalidades coisas que se desconhecem”. “Esta Avelãs Nunes também levantaram a
que, perante uma audiência atenta, foi a guerra mais exposta do ponto sua voz contra este conflito, recor- “Crê no Senhor Jesus Cristo e “Quem crer e for baptizado será
uniram as suas vozes contra a guer- de vista das televisões, mas é tam- daram as perdas irreparáveis a que serás salvo, tu e a tua casa”. salvo; Quem não crer será
ra, manifestando em conjunto o seu bém a menos conhecida de todas as conduziu e apelaram à paz dos Actos 16:31 condenado”.
descontentamento pela forma como guerras até agora”, sublinhou. povos. A sessão “Unir vozes pela S. Marcos 16:16
os direitos humanos foram violados Mário Nogueira também não paz” foi promovida pelo Ateneu de
no Iraque. Na sua intervenção, Mário poupou críticas à actuação da admi- Coimbra, SPRC e União de Sindi- Roga-Lhe - F. R. Santos
Soares não poupou críticas à admi- nistração Bush e, numa altura em catos de Coimbra.
0/04/03
5. regional 5
Revolução dos Cravos festejada em toda a região
Autarcas enaltecem a democracia
e lembram o que ainda há por fazer
O 29.º aniversário da
“Revolução dos Cravos” foi
festejado um pouco por toda
a região. Apesar do mau
tempo que se fez sentir na
sexta feira, o dia que marcou
o fim da ditadura foi
recordado com sessões
solenes, com o hastear das
bandeiras e com diversas
iniciativas de carácter
cultural e desportivo.
Um pouco por toda a região, os
autarcas e os membros da Assembleia
Municipal aproveitaram esta data
simbólica para tecer algumas críticas à Fernando Carvalho, presidente da Câmara da Lousã, enalteceu os Em Soure o presidente da autarquia e os deputados da Assembleia
actuação do governo. valores da democracia Municipal também recordaram o fim da ditadura
Em Coimbra o salão nobre da
Câmara Municipal quase que encheu, pela vila, com a Banda de Soure. O e culturais, como um torneio de andebol, pelo presidente da Vila Nova de Poiares. sessão solene, foram entregues ainda
já que foram muitos aqueles que momento alto do dia decorreu, no um torneio de futsal, street basket e um Jaime Soares recordou a Revolução de as taças e troféus aos participantes da
quiseram recordar o simbolismo da entanto, nos paços do concelho, com a concerto coral no Cine-Teatro. Abril e aproveitou também para chamar prova de atletismo e foi apresentado o
Revolução dos Cravos, a liberdade realização da sessão extraordinária da Os valores da liberdade e da a atenção para algumas das preo- livro “Santo André de Poyares –
alcançada e o fim da ditadura. Durante Assembleia Municipal, onde foram democracia foram também enaltecidos cupações da actualidade. Durante a Paisagens e Memórias Urbanas”, uma
esta sessão, que contou com a presença evocados os valores e os princípios que obra de Pedro Santos. À tarde foi
do presidente da autarquia, Carlos conduziram à Revolução do 25 de Abril inaugurada a exposição “Áreas de
Encarnação, dos deputados da Assem- de 1974. Esta cerimónia contou com a Poiares”, de Rosa Campos.
bleia Municipal e de muitas outras presença do presidente da autarquia, Em Góis o 25 de Abril de 1974
individualidades do campo político e João Gouveia, e dos deputados da também foi recordado. O presidente da
não só, foram tecidas algumas con- Assembleia Municipal e ficou também autarquia, assim como os deputados da
siderações sobre a crise que assola o marcada pela entrega de prémios Assembleia Municipal, também apro-
país, foi reivindicado mais poder para relativos ao concurso “Conhecer Abril”, veitaram esta data para recordar o
as autarquias e também houve quem aberto a todas as escolas do 1.º CEB do simbolismo da “Revolução dos Cra-
vos” e para alertar para o que ainda está
mal ou por fazer.
Em Cantanhede as cerimónias
ficaram marcadas pela entrega da
medalha de ouro do município ao major
general Júlio Carvalho Simões,
presidente da autarquia entre 1980 e
1983, enquanto que em Condeixa,
depois da tradicional sessão solene, os
autarcas eleitos do concelho se
reuniram na Arrifana.
O Salão Nobre da Câmara Municipal de Soure foi pequeno para acolher Em Miranda do Corvo, os festejos
todos aqueles que quiseram assistir às comemorações do 25 de Abril também se estenderam durante todo o
dia e, para além da sessão solene,
ficaram marcados pela inauguração, na
rotunda da zona industrial, de um
monumento ao trabalho, da autoria do
escultor Fernando Martins. De realçar
ainda a descida em carros de rola-
mentos do Senhor da Serra até Semide
Jaime Soares, presidente da Câmara de Vila Nova de Poiares, aproveitou e a inauguração da Festa da Chanfana,
esta cerimónia para enumerar também alguns dos problemas que que até ao dia 4 de Maio vai trans-
preocupam as autarquias formar Miranda do Corvo na Capital
da Chanfana.
Em Penela o 25 de Abril teve como
tecesse algumas críticas à actuação do concelho de Soure. mote o associativismo e as come-
governo. Na Lousã o 29.º aniversário do 25 morações ficaram também marcadas
Em Soure as comemorações de Abril também foi comemorado com por um vasto programa cultural e
começaram na quarta feira com a um programa vasto que teve como desportivo.
inauguração no átrio da Câmara da ponto alto a sessão solene da Assem- Em Montemor-o-Velho, esta data
exposição de trabalhos sobre o 25 de bleia Municipal, que contou com a foi recordada na vila de Arezede, onde
Abril e prosseguiram na quinta com o presença do presidente da autarquia, decorreu a sessão extraordinária da
recital de Manuel Freire, com o “Fogo Fernando Carvalho, de alguns verea- Assembleia Municipal. Para assinalar
Preso” e com o concerto “Cruel Vision”. dores, elementos da Assembleia
Na sexta feira, os festejos do 25 de Abril esta data, foi também inaugurada a
Municipal e outras individualidades do
começaram, às 9 horas, com o Torneio concelho. Para além desta sessão, não A tradição também se repetiu em Góis, com o presidente José Vitorino
exposição evocativa do 25 de Abril, que
da Liberdade, no Pavilhão da Encosta faltaram também, durante todo o dia, as e dos deputados da Assembleia Municipal unidos para comemorarem reúne trabalhos dos alunos e foram
do Sol, e prosseguiram com uma arruada mais diversas actividades desportivas o 29º aniversário da Revolução de Abril assinados contratos-programa com as
várias associações do concelho.
As autarquias da região apro-
LUMELde Coimbra, Lda. VENDE-SE VENDE-SE, VIVENDA veitaram, no fundo, o 29.º aniversário
na Encosta da Quinta do 25 de Abril para recordar os valores
AUTO-TENDA da Romeira
da Revolução dos Cravos e, simulta-
Lusa Mecânica neamente, para envolver a comuni-
“Tular GT” 4 suites; 3 salões; solário; 2 cozinhas, dade numa série de actividades cul-
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Piscina com telheiro de apoio. Ar tas, as comemorações acabaram por se
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Telef. 239 825 881 COIMBRA Tels. 239823890-239493475 Telm. 962 542 078 Tel. 239 963 851 democracia e, por outro, pelo alertar para
o que ainda está por fazer.
30/04/03