O documento discute a autoavaliação da biblioteca escolar. Ele fornece um modelo de avaliação com quatro domínios principais: apoio ao desenvolvimento curricular, leitura e literacias, projetos e parcerias, e gestão. O documento enfatiza que a autoavaliação deve ser um processo contínuo de melhoria e que os resultados devem ser integrados aos planos estratégicos da escola.
2. Auto-avaliação da
BIBLIOTECA ESCOLAR
O actual modelo de biblioteca escolar oferece um espaço
bem equipado e acesso a recursos ilimitados.
O grande desafio que se coloca à biblioteca do séc. XXI
é ultrapassar esse modelo, desenvolvendo também um
conjunto de práticas que, em articulação com a escola e
em interligação estreita com os objectivos programáticos e
curriculares, têm por meta principal o sucesso educativo
dos alunos.
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3. Auto-Avaliação da
BIBLIOTECA ESCOLAR
“… a auto avaliação deve ser encarada como um
-
processo pedagógico e regulador, inerente à gestão e
procura de uma melhoria contínua da BE.
Neste sentido, a escola deverá encarar este processo
como uma necessidade própria (…) pois de facto todos
irão beneficiar com a análise e reflexão realizadas (…),
melhorando através da acção colectiva as possibilidades
oferecidas pela BE.”
Modelo de auto-avaliação das Bibliotecas Escolares, 2008
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4. Auto-avaliação da
BIBLIOTECA ESCOLAR
para quê?
• Conhecer o impacto do trabalho da BE no funcionamento global
da escola e nas aprendizagens dos alunos;
• Identificar as áreas de sucesso e as áreas que requerem um
maior investimento;
• Dotar a escola de um instrumento pedagógico e de melhoria
contínua;
• Complementar o processo de auto-avaliação da escola.
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5. Auto-Avaliação da
BIBLIOTECA ESCOLAR
A avaliação incide em quatro domínios e respectivos subdomínios:
A. Apoio ao Desenvolvimento Curricular
A.1 Articulação curricular da BE com as estruturas pedagógicas e os docentes
A.2. Desenvolvimento da literacia da informação
B. Leitura e Literacias
C. Projectos, Parcerias e Actividades Livres e de Abertura à Comunidade
C.1. Apoio a actividades livres, extra-curriculares e de enriquecimento curricular
C.2. Projectos e parcerias
D. Gestão da Biblioteca Escolar
D.1. Articulação da BE com a Escola/ Agrupamento. Acesso e serviços prestados pela BE
D.2. Condições humanas e materiais para a prestação dos serviços
D.3. Gestão da colecção/da informação
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6. Auto-Avaliação da
BIBLIOTECA ESCOLAR
Cada domínio apresenta:
• Indicadores temáticos ( zonas nucleares de intervenção
a avaliar em cada domínio);
• Factores críticos de sucesso (exemplos de situações,
ocorrências e acções que operacionalizam o respectivo
indicador);
• Instrumentos para recolha de evidências (elementos
concretos que irão servir de base à avaliação);
• Exemplos de acções para a melhoria (sugestões de
acções a implementar no caso de ser necessário
melhorar o desempenho da BE em campos específicos).
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7. Auto-avaliação da
BIBLIOTECA ESCOLAR
As evidências devem apoiar-se em informação pertinente e válida. Podem ter
origem em diversas fontes :
• Documentos já existentes e que regulam a actividade da escola (PEE, PCT,
etc.) ou da BE (Plano de Actividades, regulamento, etc.);
• Registos diversos (actas de reuniões, relatos de actividades, etc.);
• Materiais produzidos pela BE ou em colaboração (planos de trabalho,
planificações para sessões na BE, documentos de apoio ao trabalho na BE,
material de promoção, etc.);
• Estatísticas produzidas pela BE (requisições, etc.);
• Trabalhos realizados pelos alunos (no âmbito de actividades da BE, em
trabalho colaborativo, etc.);
• Instrumentos especificamente construídos (registos de observação,
questionários, entrevistas, etc.)
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8. Auto-avaliação da
BIBLIOTECA ESCOLAR
- É avaliado um domínio (A, B, C ou D) por ano. O PB deve escolher o domínio a
avaliar, no entanto a decisão deve ser discutida com o órgão directivo e tendo em
conta os problemas e necessidades existentes na escola. Ao fim de quatro anos
todos os domínios terão sido avaliados.
- Depois da recolha e análise dos dados, os resultados serão confrontados com
os perfis de desempenho apresentados para cada um dos domínios, no sentido
de verificar em que nível se situará a biblioteca.
- Elaboração do relatório final (registo do resultado da auto-avaliação no
domínio seleccionado) a discutir e aprovar em C. Pedagógico;
- Face aos resultados da avaliação, devem ser equacionadas estratégias e
medidas, tendo em vista o melhoramento do desempenho da BE.
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9. Auto-avaliação da
BIBLIOTECA ESCOLAR
O envolvimento da escola no processo passa por:
- Integração da BE nos planos estratégicos e operacionais da escola;
- Integração da BE na visão e objectivos educativos da escola;
- Reforço da cooperação da BE com os professores nas diferentes
disciplinas;
- Reforço do apoio da BE ao desenvolvimento curricular, nomeadamente a
nível das diferentes literacias;
- Demonstração do valor da BE através da comunicação contínua das
evidências extraídas.
O envolvimento dos diferentes actores permitirá identificar gaps e extrair
responsabilidades colectivas face aos resultados obtidos na avaliação.
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10. Auto-Avaliação da
BIBLIOTECA ESCOLAR
O resultado da auto-avaliação da BE deve estabelecer
ligações com a avaliação da escola:
- a síntese do relatório final da BE deve integrar o
relatório da escola
- os resultados da avaliação devem ser transmitidos
para o exterior, através dos diferentes canais de
comunicação
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11. Auto-Avaliação da
BIBLIOTECA ESCOLAR
“No início, a auto-avaliação pode parecer
exigente, talvez até ameaçadora, mas é
também esclarecedora, revigorante e
catalizadora de mudança e desenvolvimento.”
Elspeth S. Scott
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12. Auto-Avaliação da
BIBLIOTECA ESCOLAR
Referências bibliográficas
Gabinete da Rede de Bibliotecas Escolares – Modelo de Auto-
Avaliação das Bibliotecas Escolares (2008). http://www.rbe.min-
edu.pt/np4/76
Texto da sessão. Disponível na plataforma.
Scott, Elspeth S.(2002). How Good is Your School Library
Resource Center? An Introduction to Performance Measurement
McNicol, Sarah (2004) Incorporating library provision in school self-
evaluation.
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