1. UnivefSldade Federal de Alagoas· UFAL
Centro de Tocnologia
Departamento de ArquitClUnl e Urbanismo
Trabalho de Concludo de Curse
PRACA: PRESSA, POR QUE?
MJQUELINA RODRIGUES DOS SANTOS CASTRO
10· 12·99
MACE1Q
2. Universidadc Fedoral de Alagoas - UfAL
Centro de Tealologia
Departamento de Arquitetura 0 Urbanismo
Trabalho de Conclusao de Curso
PRACA: PRESSA, POR QUE?
TRABALHO DE CONCLUSAO DE CURSO
REALIZAOO PELA ALUNA MlQUEUNA
RODRIGUES OOS sANTOS CASTRO COM A
ORIENT M;AO DA PROFESSORA REGINA
COELI CARNEIRO MARQUES NO PERIOOO
DE 05 DE MAIO A 17 DE DEZEMBRO DE 1999
COM A SUPERVlSAO 00 PROF. GERALOO
MAJELA G. FARIA
10-12-99
MACEI6
3. R ESU~ IO ______________ ----
ass arefll
. . . . , essoas P o titulo' Pnu':lI: Pres.'lll. for que? fOI cscolhldo dev,do a mUltas P A • . . . ea de convivencl3
pelns pra~s da cidade se nt pararem para usufrUif dessc espayo como ar
. .' assam sernpre
socml. A pergunta a ser venficada sena: Por que algumas pessoas p
on r quais fatores
apressadas pelas pracas da cidade e nao as frequentam? Devendo~se vcn lea
podem cxplicar esse acontccimcllto e que funyao as pracas cxercem hoje lIa cidade.
Esse tema foi inicialmente ° d °d o. ° d tora do trabalho, escolhldo, eVI 0 a expCTlcnCla a au
que perdeu 0 interesse de frequentar as prayas da cidade, principal mente a Praya do
Centemirio no SaiITa do Farol code mora, ao longo dos aliOS, com 0 intuito de saber 0 por
que disto ler acontecido e a importartcia da existencia da praya para a cidade atualmente.
Para isso foram escolhidas as Prayas do Centemirio, como area de aprofundamento,
Muniz Falcao no Bairro de Ponta Verde e Sao Jose em Fernao Velho para anaiises
comparalivas.
A metodologia adotada:
leitura de autores como: GOITIA,. 1997~ SITfE, 1 992~ CULLEM. 1971 ~ CHOAY.
1985; SEGAWA, 1996; SINGER, 1981 ; entre outros;
visita a 6rgaos como COMURB e Setor de Parques e Jardins, Banco de Dados do
Depto, de Arquitetura e Urbanismo da UF AL, IPTU e SMCU da Prefeitura Municipal
de AJagoas e outros, em busca de dados e mapas ~
Visita as prayas para fotografar e fazer observayoes;
Elaborayao de questionario a ser apiicado para morador, usuario e comerciantes.
Tabulayao dos dados das entrevistas
Conferencia do enlomo, desenho e equipamentos das pra~s .
Amilises comparativas e formuiayao das concJusoes.
Com isso, pode-se concJuir este traba lho sobre a freqOencia das pessoas nas pracas
de Macei6. as funyoes exercidas por estas e sugestocs de diretrizes que possam auxiliar
para a utilizayao deste espayO como arca dc convivencia social, respondendo a pergunta
tematica: Pra~ : pressa, por que?
4. ~OlCE ______________________ ---------
I. INTROOu<;Ao
2. METOOOLOGIA 3
3. DO PASSAOO AO PRESENTE 7
Natureza Construida
Pracas, Edificios e Monumentos
4. PRA<;AS EM MACEIO 17
5. A PAJSAGEM OAS TIlES PRA<;AS 31
6. PROBLEMA TIZA<;Ao 59
Funy6cs, classificayoes e caracteristicas
Sugestoes de diretrizes para projeto
7. CONCLUSOES 64
8. REFEIlENCIAS BLIOGRMICAS 66
9. ANEXOS 68
9.1. Questiomuio I entrevista
9.2.Tabelas - Usuarios
9.3. Tabelas - Moradores
9.4. Tabelas - Comerciantes
9.5. ReJayao de prayas e areas
5. INTRODU~AO ___________________________ --------
"",do
. . d ncontrafll, A pra~a e urn logradouTo no qual as habltantes de uma clda e se e 5
assim urna Area de convivio social dentro do contexto urbano, Este e, oa maioria das .,eze J
I, ... A diferenciada5-
urn es pa~o ample, podcndo conter diferentes equipamentos e ter laea IzayvCS
Difere do largo, por este nao possuir elementos como fontes ou jardins, entre outrOs. . ,
A importancia de se estudar a utiliza~ao da praea no conteno urbano de M,aoe'Io • . encia
est! no fato de que estas pra~as podem seT melher aproveitadas como area de convlV
social, trazendo beneficios it cidade.
As pracas da cidade tern como principal funcao rcunir as moradores da cidade como
area de convivencia. Atualmente algumas sao poueo frequentadas. As transfo~
fisicas e culturais sofridas pela cidade 80 longo do tempo e sua sociedade tiveram grande
influencia nas mudancas de usos das pracas de Macei6, que adquiriram outras funy6es.
Para se entcnder 0 por que isto acontece e que outras funcoes estas estao exercendo.
foi escolhida a Praca do Centenario, no bairro do Farol, como area principal de estudo,
devido a sua localizaCao e por fazer parte do caminho diane de muitas pessoas, inclusive da
autora deste trabalho.
Outras pracas da cidade. com diferentes caracteristicas, como a Pra~ Muniz Falcio,
no baiero de Ponta Verde, e a Sao Jose, em Fernao Velho, sao importantes referencias para
entender as mudancas ocorridas na Praca do Centenano. Esse estudo nao implica apenas
em entender 0 interior das pracas de Macei6 como espacos isolados, mas tambern
abrangendo 0 exterior ao redor destas que exerce influencia no conjunto.
Para isto, este trabalho constar! de urn capitulo abordando a metodologia adotad~
urn hist6rico sebre pra~s, suas funcees e caracteristicas em diferentes epocas, cidades e
paises do mundo ~ urn histarico sobre 0 surgimento das pracas em Maceia, seus U50S e
carateristicas do entomo e interior ate os dias atuais; urn capitulo sobre a paisagem e espaX)
nas tres praCa: Praca do Centenario, Muniz Falcao e Sao Jose; a problematizavao e an81ises
comparativas sobre a freq uencia das pessoas nas pra~s da cidade, devendo refutar ou
confirmar as hipotese l an~adas e uma conclusao final. Indicamos ainda as referencias
bibliograficas utilizadas e anexos complementares.
01
6. O
. . d ra~ exerceJJl
eSludo sobre a inOucncia (Iue os elementos do cnloma C Intenor a p
....... ,;z.es que
d
para a frcqucncia das pessoas nas mesmas possibilitou a c1aborat;:io de II', .. •
sirvam de base para reintcgrar csla pra~ como area de convivencia social, respand
endo
a
pcrgunta tematica: Praca: Pressa, Por que?
02
7. ~I[TODOLOGIA - -------------------- Esae trabaJho foi elabonldo no ano de 1999 em tris fases.; orio i
forma de reJa1
Fase I Urn plano de tnbalho. fcilo de M~. Maio, apresent.do em ~o
orientadon. e a banca e..'I(aminadora compost. pc:Ios proressores do
de Arquiterura e UJbanjsmo. Marcos Vteil1l. e T&is ormande..
. 1IfI, .. "CS
Fase 2. Uma apresent8{Ao inlennediiria. eJabonuia de MIllO a Set~bro. c:xposw ,ado.
de dois pain6s para 0 Departamento da Arquiterura e I.]rbanismO e aprevn
. U~-~ I de 1999 e orientadora, Ii banca e.u.minadora.. 80S aiunos de PlaneJamento I UCUJU
aos engenheiros agn;nomos responsaveis pelo Set:or de parques e Jardins da
COMl.JR.BI Prefeitura MunicipaJ de Maceio.
Fase 3. Urn trabalho final. elaborado de setembro a dezembro. apresc:ntado oeste relat6rlo e
em paineis para apresemacio ora] pUblica a orientadora, banca exam.inadoB e
convidados.
A metodologia utilizada para a realiza,.:io deste trabalbo foi a seguinte:
Foram reaJizadas Pesquisas Bihliogrirficas e lronografias sobre 0 lema ~ de um
modo seral, suas c;araCleristicas e fu~ desde a Antigiiidade Clissica ate os elias atuais.
em diferentes paises ou cidades do mundo, segundo GOITlA. 1997; SITlE. 1992;,
CMfPOS FILHO, 1989. Estudos conceiruais e anaIiticos referentes a pra~ 00010 paisagem
urbana foram encontrados em: CULLEN, 1971; CHOAY, 1985; LE CORBUSlER, 1992.
LIMA, 1994; SANfOS, 1996; SINGER, 1981; MARX, 1989; MOlTA, 1985 e
SEGAWA,I996. Esse estudo teOrico possibilitou compreender 0 ambieote ~ e
idenrificar suas vanas fun¢es.
Foram feitas pesquisas sobre prafilS conhecidas em Maceio. sua histon&, fu.ncOes e
caracteristicas. 0 estudo dessas pra~ seMU pan! auxiliar no conhecimento solrc
m~ fisicas e cuJturais ocorridas na cidade, atraves de BRANCO. 1993; CA TkO.
1998, LAGES, 1979 e SILVA, 1991. Informa¢es sobre os projetos das pra"" ......
verdes e parques e normas referentes a essas &reas fOlllm colhidas no ~Of de Parques e
Jardin! da COMURB e no IMA • Instituto de Meio Ambiente.
Mapas e fo tografias das prailS em diferentes epocas foram encontradas na
Prefeitura Municipal de Macei6 - COMURB, na SM - ecretan. lunicipal de Control.
Urbano, no SClor d. lPTU d. Seeman. de Fin~ e no Estagio uperv; iooado de
03
8. Fabiana Castelo Branco em 1993 (olual TCC - Trabalho de Conclusao
cedidO
de c ursO),
pela mesma. aairfO dO
. . . d C ntenario situ ada no
A praca princ ipal, cm estudo, fOi a Pra~. 0 e , 0 da
. fi c<Ses no context
Farol, senda realizadas pcsquisas hist6ricas sabre sua origem e un . elTl
. . d ale os dias atuaJs,
cldade dcsdc 0 seu surgimcnlo em 1860 e as tran sforma~CSes ocorn as . . .' e de VISltaS a
BRANCO , 1993,' BITI.ENCOUT, 1983 e CASTRO " 1998 vlvencladas atrav s erna
h · d area intema e ext pra~a em difcrenles horas do dia e da semana para 0 con . CClmento a
d d as no enWrno da praca, a observa~ao do movimento no local, 0 ievantamento as qua r
registrando em croquis e fatografias as refere• ncl.a s do cp1l' d'l ano, d os elementoS
arquitetonicos e urbanos.
Foram eJaborados qilestiollarios/elllrevislos com perguntas abertas e fechadas, de
carater qualitativo, tendo como base 0 questionario elaborado por Fabiana Castelo BranCO,
para os usuarios de tres pracas: Centemirio~ Muniz Falcao, na Ponta Verde e Sao Jose, em
Fernao Velho, e para os moradores e comerciantes do enlomo dessas pracas. Grande parte
dos questiomirios foram aplicados a pessoas que estavam no interior da praC(3. ou no
entomo, nos horarios da manh! e tarde e dias diferentes: meio da semana, fins de semans e
fe riados.
Os primei ros questiomirios continham, em media, vinte oito questoes em quatro
paginas. Ap6s reformula~oes, 0 numero de perguntas foi reduzido para dezoito e estas
agrupadas em duas paginas. Feito urn teste com dois usuarios e dais comerciantes da Praya
Munjz Falcao, observou-se, pela expressao facial dos entrevistados, que nao queriam ser
identificados pelo nome e que 0 numero de perguntas continuava excessivo, sendo
respondidos em meia hora cada. 0 questionario mostrou ser apenas urn pretexto para 0
inicio de uma conversa com essas pessoas e nao havia urn espa~o destinado ao acriscimo
de novas in forma~oes .
Foram realizadas novas adaptac5es, fina lizando com treze perguntas, agrupadas em
bJocos -lde"lifica~iio, Significado, Alividades, Percep¢o, Pra{XJS - organizadas em urna
pagina e meia e texto com let ra corpos 14 e 1 2~ dados pessoais do enlrevistado em leu"8S
maiuscuJas~ perguntas em negrito e italico e respostas em lelras nomlais, acrescido do
espa~ para observayOes, encontradas no anexo.
04
9. do
. e 08 praQ1i
•• • .L ' . I 1,1 sendo qumZ
I'oram apltcados qllllrellia c qllalm qIlCSIIOf/r,nm no 0 • . e cinCO
.' comerClante
CCllIcnario e quinze oa Si'io Jose - cinco para 0 u5uano. CinCO para 0 . nano•
. . cada queSUO
para 0 morador _ rcspondidos em aproximadamcnlc vinic mlnutoS ram
. Falcio fa
podcndo. cSle tempo, se prolongar em convcrsas. Na PraCa MuniZ de
. devido a falta
entrevistados cinco usuarios, cinco moradores e qualro comerClantes.
eSlabe lecimentos comerciais no entomo, sendo no total quatorze entrevistados.
Alenl das informa¢es colhidas sabre a opiniao de diferentes pessoas que
fi"equentam essas pra~s. ou trabalham perto, ou passam por elas, a ap 1·l ea .-..'..0 desse5
d·· ·0
questionlirio foi de grande importincia para a observayao "in loco" do movimento Ian
das pessoas nessas pracas. possibilitaram uma mel hor compreensao sobre 0 uso atual daS
pracas ns cidade de urn modo gera! e especificadamente na Praca do Centenano. Muniz
Falcao e Sao Jose.
Uma dificuldade encontrada foi a resistencia de alguma pessoas para responder os
questionanos, principalmente dos ambulantes que imaginavam ser alguma pesquisa da
prefeitura para retini-los desses locais.
A pcrmanencia nessas pracas fo i bast ante interessante, primeiro pelo contato direto
com as pessoas, segundo pela empolgayao de alguns ao contar as hist6rias que conheciam
sobre as pracas e terceiro pela oportunidade de estar em uma praya, ver 0 movimento no
interior e exterior da mesma e usufruir dos sensayoes transmitidos neste espayo.
A tabuia¥8o dos dados dos questionanos foi realizada em varias etapas:
I. Foram feitas tres tabelas: llsuano, morador e comerciante, para as tres pra~ em
estudo~
2. Foi fei la uma tabulayao em percentuais por itens dos blocos: Identific8y8o, Significado.
Atividades, Percepyio e Prayas, comparando 0 resultado nas tres prayas.
3. Realizou-se analise e sinteses dos dados obtidos.
As tabelas e grilficos resultantes dos questionarios aplicados e infomla~Oes cedidas
pelos entrevistados possibi litou uma amilise comparativ8 da Centenario com outras pra~s
como a Muniz Falcao e Sao Jose e complementay80 da abordagem toonca.
Foram entrevislados Ires arquitetos do corpo docente: erclIlica Robalinho, Geraldo
Majela, Leonardo Biuencoun e 0 aluno 1'ia80 Amaral, que estsva concluindo seu trabalho
sabre areas publicas, do Curso de Arqllitctllra e Urbanismo da F AL - Universidade
0-
10. Federal de Alagoas.
d freqoencia da5
Estas enlrevislas possibilitaram discuswes acerca a
pessoas nas pra~s em Macei6 e suas fun~es na atualidade. bai"as
o desenho das plantas base das tres .' rt ' r das plantas pra~as fOi fC lto a pa I SiD
arquitetonicas da Pra~a do Ce nt enario na escala '. 250 e d.s p,,"r<I-CI'. Muniz Falcio e . ,
. . . al de MaceIO,
Jose na escala de 1'200 conseguidas na COMURB- Prefellura Mumclp
. • '2000 A planta
transferidas para 0 Programa Autocad 14 e impressas na escala I: 1000 C I. .
. ' d canteiroS e baixa da Pra~ do Centemirio foi a mais comphcada devldo as curvas os
d I ta adquirida
bancos, necessitando-se fazer um malha de 5 par 5m na mesma escala a p an
em papel manteiga, para realizar 0 descnho final .
As plantas baixas da Muniz Falcao e da Sao Jose nao tern referencia de data, porero
o projelo que se encontra implantado em 1999 e 0 mesmo.
Buscou-se no trabalho de Branco, F.(1993) os croques das Pra~as do Centenano e
Muniz Falcao para compreender 0 usa do solo residencial, comercial e de servicos, 0
sistema viario e 0 desenho do interior das duas prayas na epoca. A atualizayao dessas
informa~oes foi feita atraves de visitas em campo, sendo registradas as mudan~s nos
croques, chegando-se a confec.;:ao de mapas atualizados de uso do solo e sistema viario e os
equipamentos do interior da pra~ .
A maior dificuldade encontrada foi na obten';:30 das iconografias dos orgao
responsaveis: plantas das praQas e mapas atualizados do uso do solo no enlomo das prac;as,
dos 6rgaos responsaveis. A MAP LAN, empresa particular contratada pela Prefeitura
Municipal de AJagoas, estava atua1izando 0 levantamento das quadras de varias areas da
cidade. incJuindo das quadras das areas de estudo. Este 6rgao nao cedeu os levantamentos.
Com a posse das informayees e analises chegou-se a este trabalho final apresentado
como relat6rio analitico da situayao atual das prac;as em estudo. apontando diretrizes que
sirvarn de base para a reintegra~o deste espa~o publico, principal mente a Pra~ do
Centenari o. como area de convivencia no contexto da cidadt; respondendo a pergunta
ternatica Pra~ : Pressa, Por que?
06
11. DO PASSADO AO PRESENTE _ ________- ---------
E COR/3VsI£ll.
Relendo SITTE ( 1992); SEGAWA ( 1996); GOITIA ( 1997); L , - id. de
. desde a antigo ( 1992); constatou·se que a exislencia de pracas nas cldades ocorreu ande
I.{ . . . ..r. , I • A • c IISS lca e sua utli lzaCilo como "rea u e CQIII'IVeIlCfG S'o c,,'ol sempre roi de Sf
, 'edade para
importancia. Era nesse espaco onde as un idades famil iares se reumam em SOCI
. . car inurneras
compan ilhar das decisoes importantes da cidad e; fazer tcatro; fe stcJar e pratl
Outras atividades. Urn exemplo di slo e a Agora, 0 Mercado, as Teatros e Templo s. A
Agora, nas ant igas cidadcs gregas, era 0 espaco destinado as reunioes da Assembleia sob
ceu abeno. 0 Mercado era a segunda praca pri ncipal da cidade, oode aconteciam as feiras.
Nos Teatros a ceu aberto cram representadas as tragedias e outras obras dramaticas, como e
o caso do Forum de Pompeia. Os sacrificios eram real izados ao releoto diante dos tempios.
o Templo Hipetro era uma grande superficie descoberta e cercada por pOrticos. destinada
aos exercicios como: Janca. corrida. jogos e out ros. Mesmo no interior das residencias
existia urn patio aberto, denominado atria, circundado por diversas salas e cubicuJos, 0 que
mostra a importancia das areas publicas para as sociedades grega e ramana da antigoidade.
TP.ATRO DO SANTUAA.JO DE DELFOS
GRECIA ANTIGA· I60AC.
07
12. b<lJ1l
eraJll tam
d
. te Americana as praya5 -;to
Nas civiliza¢es pre-colombianas 0 conunen Sua e"teJl~
. d adas sagradas.
uma area de vencrafao dos Delfses. seoda cotllo, conSl er . a arquitC1UJ11
. d" ao 5ubordIOar
contribuia a tomar pequeno 0 munda humano dlanle do Ivmo, tarn~(l1
·d d las prayas atuavaJTl
iI. uma finalidade religiosa. Situadas no centro das CI a es, es ediflciOS
T I dos Oeuses,
como eixo orientador da visao. Ao rcdor estavam os emp OS
fu nenirios, as rcsidencias e outros edifica¢es [ GOITlA, 1997, V. fI): 88-891·
PRA~A E PTRA.MIDE OA LUA - SECULO ill - TEOTtHUACAN
No interior das cidades medievais quase nao existiam areas abertas que Dio
estivessem junto as igrejas e os que existiam serviam para recreafiio. 011 treinamen/o
militar. Teda cidade medieval possuia no minima uma grande pra~a principal. podendo ter
outras com iguaJ importancia. Os usos continuavam os mesmos da antigOidade: reuni5es da
Assemb l e i a ~ festas; fei ras; jogos; entre outros. As praya eram divididas em categorias
como: pra~ de mercado; prayas de entrada da cidade; praya como centro da cidade e adro
de igreja [SEGA W A, 1996).
Em praya publica as diferenyas sociais desapareciam e todos compartilhavam do
mesmo ambiente. Neste espayo. a cultura popular era dominante; generos artisticos e
burgueses se misturavam, expressando os sent imentos de liberdade e familiaridade.. AssiOl
temos as piazzas italianas e a plaza mayor espallhola.
As piazzas iJatianal' abrigavam manifestayoes civicas OU retigiosos como
casamento e fune rarias, execuyoes, comemorayoes, tomeios, corridas, encenavOes teatrais.
Um exemplo e a pra,a de Sao Pedro - 1656167 - localizado na cidade do Vaticano e a
Piazza Del Popala - 1800/ 12 - em Roma.
08
13. PRAC;A DE sAOPEDRO - VATICANO- 1656167 PRAC;A DEL I'OPOLO - ROMA- 1800112
Na Espanha, a plaza mayor medieval situava-se deslocada do centro urbano. muitas
vezes extramuros. Ap/aza pode ser definida como: "lugar publico"; "Iugar espaC(Oso dentrO
do povoado"; "Iugar onde se vende os rnantirnentos e se tern 0 comercio dos moradores
locajs com vizi nhos da regiao, e onde se celebram as feira s, os mercados e festas publicas".
Urn exemplo dep/aza mayor e a Pra~a Maior de Salamanca - 1729/55.
INTERIOR 1>1 I)RA~A VISTA E:X'TERNA DA PRAC;:A CADA LADO ~iEDE 80M
Esse periodo. situado na plenitude do Renascimento e na passagem para 0 universo
barroco, roi marcado por mudan~as as quais se convencionou chamar de '<revolu~o
cienlitica". As rc la~e s homcm, traba lho e natureza sofreram ahera~oes.
09
14. "sageOS da5
No periodo mode.-no. significativas interven~eses transformaram as ~aJ de umlt
prm. cl.p al. s cl.d ades da Europa, como a cn.a y~o de J' ar dL' ns pu' blicos , e da America e
nova mentalidade no rnundo ocidental. m se"ne . f
A panir das industrias a produc!o deixou de ser artesanal para ser e eJll
. . . . to de produciO
utthzacao de maquinas deu urn novo concelto a paJavra Trabalho. aumen ,
. , . d stacam neSS8 epoca. menos tempo de servlCO. Le Corbusler e urn dos arqUitetos que se e _....n
6 · que yv_e
Ele expJica esse novo meio de produCao industrial como urn avanyo teenol glca
d . horas Jjvres
ser utilizado para 0 beneficia dos trabalhadores diante da obten~o e rnals
durante 0 dill, pais as maquinas executariam 0 trabalho destes em menos tempo. Segundo
analises sabre a Hora do Trabalho e a Hora do Lazer em seu livro Urbanismo, a conciliat(iO
das atividades praticadas com as horas livres sao de grande influencia para a freqoencia daS
pessoas em espaQOS publicos como as praQas.
Para Le Corbusier 0 ideal seria que os locais de trabalho estivessem concentrados
numa area centralizada da cidade e na periferia estivessern as residencias. No interior
destas. urn jardirn interno serviria como area de lazer, contempla~ao e descanso nas boras
livres, que tambem poderiam ser preenchidas com a pratica de esportes. caminhadas e
convivio social. Junta as residencias seria reservado urn percentual de cada terreno que
reunidos formariam urn espaco aheno com equipamentos que proporcionariam lazer aos
moradores.
UNIDADE HABITACIONAL - APARTAMENTOS COM 100m' CADA (dois pavimentos)
Apartamento
Com 100m'
(dois
pavimentos)
Jardim
Ornamental
lOrn'
PLANTA BAIXA POR APT"
10 Pavimcnto Jardim
Ornamental
SOm"
20 Pavimcnto (p6-<lireito
duplo)
VISTA APARTAMENTO
+ +
Culth-o
Horticula
I lOrn'
LAZER PARA A UNIDADE HABIT ACIONAL
10
15. te erfl
aceleradarnen
No periodo contemporaneo, algumas cidades cresceram , A paisa-getTl
. ..., . . arranha·ceus. ...,
extensao e verticalidade. devido a consLrucao de edlllcloS upo matert' ais . 1'.8
das cidades e modificada em formas e cores com ull° 1'I zac 30 de noVOS {Vas e
. com formas ell
arquitctura as construe3cs antigas se misturam as novas edlfjcac~es . ou.se
, naturalS torn
ousadas. Em meio a tsnlas construcacs It necessidade de se resgatar areas
mais evidenl c.
BRASILlA - 1960 - BRASIL
Roberto Burle Marx, arquiteto e pintor que participa dos moment os modemos e
contemporaneos da cidade e sociedade, modificou 0 conceito de paisagem com uma nova
visaa: procurava interferir oa paisagem de urn espa~o publico como sendo urn obra de anc.
Conhecedor botanico, utilizava seus conhecimentos para trans/ormar 0 esp(l(;o cOl1slruido
em area nalUrais, atraves do usa de elementos como vegetacao, agua, pedras e outros, mas
sernpre corn a intencao de mostrar ter side urna intervencao hurnana [MOTTA, 1985]. A
criatividade passa a ser valorizada mais que a tecnica. Alem disso, para ele. ')-etirar uma
planta da flo resta e leva-Ia para urn jardim. ou colecao, e retira-Ia do anonimato da mata,
traze-Ia para perto das pessoas e proporcionar 0 seu conhecimento denlro da escaJa urbana."
[ BURLE MARX, 1985 ]. 0 homem e 0 domin.dor d. natureza e deve fazer dela 0 seu
espaco, seja numa praca. numjardim residencial ou em qualquer espac;o urbano.
1 1
16. MlNISTERIO DA JUSl1<;A - 1970 -BRASILIA
o desenvolvimento das cidades modificou tambem 0 meio de vida da populac;;ao. 0
numero de horas de trabalho, di stancia da moradia ao local de trabalho, os rneios de
transporte que utilizam, sao fatores que interferem na hora de trabalho e de repouSO dos
trabalhadores, determinando seu tempo disponivel para 0 descanso e lazer [LE
CORBUSIER, 1992]. Com a abertura no campo de trabalho para as mulheres, a cria~o de
inumeras at ividades diferentes. 0 surgimento e popuJarizayao dos veicu los e com a nova era
dos aparelhos e1etronicos, a freqiiencia de parte dos usuarios das prayas das cidades sofreu
alterayoes. As prayas adquiriram novas funyoes, como a de melhorar a qualidade de vida
dos cidadaos em meio aos arranha-ceus e industrias - barreiras a ventilay3.o e iluminacao
natural.
EFEITO DO VENTO EM AREAS FECHADAS POR EDIFICA<;Ao
VENTILAC;AO ACIMA DAS EDlFICAC;OES
--,j-
-k
_:::t
,t.=
I1liilil1iil
l2
17. ..
••
•• •• • t •
EFEITO DO VENTO EM AREAS ABERTAS COM PRA(:AS E PARQUES ANA
VENTILAyAO NO NlvEL DOS PEDESTRES - RENOVA<;AO 00 AR NA MALHA URB
. . consefVaram Sendo assim, com 0 passar do tempo as pracas adqulnram novOS usos,
cutros, pon!m sem perder a sua importancia no contexto da cidade, seja como;
• area de convivencia social;
• area de venera~o dos Deuses;
• area para recreacao ou treinamento militar;
• lugaf para comercializacao de produtos
• equipamento de embelezamento da cidade;
• urn atalho mais rapido para conduiT 0 caminho desejado;
• para assegurar a visibilidade e rnonumentalidade de alguns edificios publicos e
hist6ricos;
• ponto de referencia para as pessoas quanta a indicacao de edificaCoes pr6x.imas;
• urn moderador da monotonia ou dinamicidade proveniente da continuidade das
fachadas das edifica~5es adjacentes;
• para melharar as condi~5es ambientais da vida urbana;
• entre outras fun~oes.
o estudo sobre as pra~as desde a antigOidade c1assica ate os dias atuais foi de
grande importancia para se conhecer as varias funcoes que as pracas podem exercer.
caracterizando tambem a cultura da epoca. Alern di sso, as transfonl1a~oes oe<>nidas no
entomo e interior das prayas, que ganharam novos equipamentos como, por exemplo a
vegetacio passou a ser urn referendal caracteristico nos dias atuai s, 0 que seni apresentado
no item a seguir.
13
18. NaturcL1 Construida
voha dos seculos XVI e XVII . a na turcza cra considcrada como urn deml . ..•- ...... e remay
beleza da nalurC7"a aleslava 0 poder e a bondade do Cri sto. ao mcsmo tempo qu
extensao e amedrontava os homens.
'd por
. de sua 1'1 a.
Desde 0 surgimeIHo do homcm, a nalllre;o..3 raz parte dlretamente .. A
' nio dlvJlo.
<Alar de
Apesar das paisagens cxuberantes das norestas, cstas rcpresentavam 0
. . 'dade Era 0 alUmals e /laO de homens", devendo ser aos poucos dominadas pela humaOl .
rel~u, g.l o de seres selvagens e perigosos, a mata representava urn bsticu10 aO 0
desenvolvimento humane; barbaros e rudes eram os seres que habitavam a floresta7 e
arranca-la e destrui-Ia seda 0 caminho rumo a ci vi l iza~ao. Ainda no sCcuio XVII a floresta
era associada a palavras como 'terri vel', ' sombria ', 'selvagem', ' deserta', ' agreste~.
' melanc6Iica', ' desabitada ' e 'assolada de feras '[ SEGA WA, 1996].
Por volta dos seculos XVIJ e XVUl, essa imagem sofreu aJterayOes e muitos
escritores da epoca afirmavam que "Deus fizera 0 campo, 0 homem e a cidade" e estes
deveriam viver harmoniosamente.
Em fins do seculo xvrn, 0 "ap re~o peJa natureza se convertera numa es¢Cie de ato
religioso. 0 meio ambiente dei xou de ser apenas bela para ser tambem benefica. Comec(Ouse,
entao, a valonzar a sua existencia, trazendo-a para a civi li zatyao." [SEGAWA, 1996].
Com a aceJerada urbaniza~ao e 0 crescimento das cidades, as areas naturais foram
sendo subst ituidas por edificac;:6es, fabricas, ruas e avenidas, cujas problemas vieram a tona
no seculo XX
A necessidade de adequar 0 grande desenvolvimento das cidades a natureza,
proporcionou uma nova valorizalVao de embelezamento para a paisagem urbana_ Esta,
dominada pelo homem. era adequada a suas necessidades. 0 meio ambiente embelezava a
cidade e tranquilizava 0 espirito humano. " Esperava-se que a natureza do meio ambiente
induza os corac;:6es as lagrimas, ao arrependimento e a conversao" [Corbin in EGA: A,
1989: 36-7]. Ao espectador cabia a di stincao entre as paisagens pralicas. de carater tec.nico,
produtivo e racionaJizador, e as eslcWcas, de feityao contemplativa c mistica [ EG V ~
1996: 28].
Procura-se atualmente intcrrompcr esse progrcsso de desacelcrac80 ambiental nas
cidades, sobretudo nas mctr6polcs, mediantc a crincilo, 8 rccupernc;:30 e a qualificac;ao dos
14
19. a>'"
esp~s publicos, incluindo as pr~. Alem disso. os elementos nawrais ~bJic;OS
admirada por sua beleza. quase nAo 5e admitindo a excludo deste5 nos melDS
como as pracu. ___ < e
. S · ~,~ja'" pr-
A nature7..a e essencial no contexto urbano da cldad e. ua tm ..... ·.-- as
. .' a1em de "",1110"" pnncipalmenle pelo fato de ser esta um atrativo visual aos uSU3nOl.
condi~ ambientais de vida urbana. . se
Assim como as m ores e plantas, muitos monumenlOS e edjfi~ Impo~
tomaram marcas de uma epoca ou de pessoas importantes da cidade. 510 elementOS anUgos
expoSlOS em algumas pracas e encontrados au~ as dias aruais. a ser mostrado a seguir:
Pra(fas, Edificios e Monumentos
Segundo Oourado, as pr<U(aS podem ser classificadas segundo as fu~ que exerce
e sua locaJiza~ao. como, por exemplo, pr~ hist6ricas, pra.y.as do lazer e pr~ da cidade.
Muitas prayas sao implantayao em espa~s publicos pela existencia de editi~
imponantes nessa area, tornando-se uma paisagem hist6rica, como, por exemplo, 0 Pal3.cio
dos Martirios em frente a Pra~ dos Manirios. Essas pr~s adquirem uma fun¢o nobre: a
de guardar a memoria das edificay6es imponantes e devendo reuni -los harmoniosamern.e.
Pausanias decJarava a esse respeito que ""03.0 se pode chamar de cidade um lugar oode nao
existam p~ e edificios publicos" [ SITrE, 1992,p. 22 ].
Para Sine, a valorizacrao da harmonia entre a pr~ e os edificio publicos adjacentes
esta sendo esquecida e ""hoje as pra~ se destinam a servir para outros propOsitos., quase
nao mais se discutindo a relayao artistica entre prac;as e edificios".
Os edificios publicos, leatroS, assembleias, palacio, e religiosos, igrejas, conventos,
junto as prw;ag recebem maior visibilidade e monumentaJidade. Esse edificios deixam de
ser urn esp~ de veneracao dos Oeuses, para ser a propria divindade. Essas p~
possuem urn valor historico-cuhural, tornando-se uma area de contempla~o e memOria
cultural.
Em algumas pr~ 530 encontrados monumentos, estatuas, fontes, coretos. entre
outros equipamentos. com intencao de criar um grandioso interior hipetro. Estes
representam mem6ria cultural e chamam a aten~o dos usuarios da pra~ para aumentar sua
freque""i ..
15
20. aD fatO
. oS se dell
A necessidade de se estudar a importancia dos monumentos anug poueos
d .. " . s abertOS COm
e que as pnmelras pra~s da Macelo surglrarn como largos, espaco . sio I. gre,iaS a J '
equipamentos, junto a importantes constru¢es da epoca. Esses edificlOS, que clero,
A • • ' bl' 0 ernamental e
camara, 0 palaC IO, entre outros, representantes do pader pu ICO, g v rn
. . . tiga e une
tomanun essa pracas espacos de memoria cultural • potS caractenzarn a epoca an s
em
os poderes. As caracteristicas de impJantayao e conformayao espacial das prava
.. d capitulo a
Macelo sofreram alteray5es com 0 passar dos anos, que seTaO aprofunda os no
seguir.
16
21. PRAC;:AS EM MACEI6 __________ ----
. Cs do Ah1ara.
Em 1815,0 povoado de Mac(:i6 roi clcvado a cntegoria de vila alrav
R"" . de camara.
~SIO assi nado por D. J080 VI , scndo conslruido 0 Largo do Pclourinho, a CaS3 e
• cd' . damentc qU
1 CIa, entre outl1lS edificaCi')cs. Abrangia uma area urbana de 3km aproxm1a
correspondc a area portuaria de Jaraguil e parte do centro da cidadc. Banhada pclas [..agoas
Mundau e Manguaba, c,,-i stcntes ate hojc, e pclas Lagoas de Manael Fernandes e do
Rc gui nho, A popuiacao era de 16.064 habitantes aproximadamenlc que se dI·V·l dI ~homens
livres e escravos.
Sua lopografia pode ser classificada em: planicic _ ate 15m de altura 8clma do
nivel do mar - planalto, que equivale as encaSlas c tabuleiro _ de 5 a 60 ou 120m. 0
travado da vila situava-se no planalto ou plato intcnnediario, tendo como limites as
encostas do tabulei ro, as Grotas da Maria Narciza e do J030 Cardoso e a Panta do Outeiro
de Maceio. As vias eram formadas espontaneamcnte, seguindo 0 al inhamento das
habitaf;oes existentes, que eram implantadas sem planejamento. Os principais meios de
trllnsportes na epoca eram os cavalos e os carros de boi, que definiam a largura das ruas.
Os principais acessos para a vila se davam pel0 Porto de Jaragua, Porto do Trapiche
da Barra e Bebedouro, atraves da Estrada do Po~ (atual Rua Buarque de Macedo), a
Estrada do Trapiche da Barra (atual Av. Siqueira Campos) e a Estrada da Cambona e
Interior (atuaJ Av. Gen. Hermes).
17
22. 1820. ind I" cava • ,,;as
partir daS
o ,)rimeiro IrR (:ado urb"no, rcali:r.ado por Mela c r 6voas em
ad~ilo do modele do tabuleiro de xadrcz. Esse labuieiro era IrafV3do a
delincadas CSpOnlftnCamenlc. Algumas flreas alsgadas sofrcram alcrramento. . da
. . . do PelounnhO•
A mfllonll dos espo"os publicos na epoca cram as LargoS. e
C . ·b ocodoro da Fonseca Onl'8u1 a e dos Martirios, alualmcnte Prat;a D. Pedro II, Praoa Mal.
Praca Mal. Floriano Peixoto, re specti vllmente. que podem ser vistos no mapa a seguir
Pla n 2 ,
VILLE 0[ MAW 0
1820
W NTE BRANCO. 1993
18
23. ......
. do CaI'bOu"', peJa Chcgava_se ao Largo do Pelourinho pela Ladclr8 C Barr0C3 , . e pela Ru8
Ladc.· ra da Rua da Igreja, pela Estrada da Casa da P6lvora, pe 1a Ru a do Rosano co
rno
: a
do CO rn.c<rc.lo . No COloma do largo cstav8m localizadas cd.' fil ea....................... importantes steri
or
C apeI a de N. S· dos Prazeres, a casa da camara, da cadeia e 0 Haspl. la I. Esse larg.o , pO ndo 0
pra~ da Matn. z e atua! Pra~ D. Pedro n , era 0 centro soci.a l . 0 cor~ ao da vila, se. e
pn.m cl.r o dos largos. A sociedade desta epoca era composta por homens cultOS. IstO •
; n , e Ie ctuRI.S e po I1' 11. 005, que tm. ham 0 ha.bl. to d e d·I$ CU'". sob re po II· ,·Ie a na Camara eJou ern
espayos publicos, como acontecia na Grecia Antiga [SEGA W A, 1996]. As edifi~
prox:imas eram formadas por casas terreas e sobrados .
FONTE: BRANCO. J 993
19
24. era
. , . I)eodoro da Fonseca-
No micro do povoado 0 Largo da Conliguiba, atual Pra~ s rof1lll1
praticamente urna TUa contornada por cdl"f ica~(5es em paI h a que aoS pouCOa l p,.edi.O
SUb S ll"t uidas peJo Casario Colonial. Em 1879 foi construida a Es eaI a Modelo - aIU (1910).
d T"b T t 0 Deodoro
o n unal de Ju sli~a _ em seu cnlorna e posteriormente 0 ea r .-..4 ...
ed 'lrl.l ca~Oes com caractcrlsticas ecleticas. Nas esquinas das ruas hav.l am elementoS ern~ denominados
«ffades", onde eram prendidos os animais de carga.
I l~ .. ~o • I"t ... D • .,d .. ro • I0I.0 .. 111,
FOrITE: BRANCO, 1991
o Largo dos Martirios, atuaJ Pracra FlaTiano Peixoto, tinha como entoma a Jgreja
Born Jesus dos Martirios, habitacoes coloniais e a grota Maria Narciza que posteriormente
deu lugar a Ladeira dos Martirios e Av. Moreira e Si lva. Passuia urna estatua do GaL
Marechal Floriano Peixoto, alguns bancos e lampioes.
FOflfJ'E: URANCO, 1993.
20
25. ria de
a cates"
. Avila elevOU•se S6 em 8 de Mar~o de 1823, com 0 Al vara Reglo , ' s cidad eS dO
. das demal
Cidade e Capital da provincia de com todas as prcrrogallvaS ... ~ ce
i6
.
• . . • J:a. da cidade de (VI a tuaI Impeno, mas apenas em t 839 houve a solenldade de ,osta ae 0 cantil, a
Surgiu 0 distrito industrial de I'crnlia Velho, com a C 18 Unito Mer 1863.
Fabrica Cn rmem. fundada em man;:o de [857 e comecou a func.lo nar em selembro. . lrn
errte
. 'd d industrial. InaCl8
A Prft(:8 Siio Jose foi desenhada dcsdc 0 prOJcto da CI a e largO
cxislia 0 Largo da Capcla Sao Jose que servia como ponto de re "e re"n cl. a do local Esse hale
um.a a F'a" bnca e a Capela. As pri.n C.Ipa.lS res.' de"nC'I8 S est avam no enloma • inclusive 0 C.
. . . fi' brica dos anUgoS
do Comendador portugues Jose Teixeira Machado que adqUiriu aa
1 tornando-a herdeiros do barao de Jaragua em 189 1. A familia Machado reformou a cape a, .
uma das mais belas Igrejas da Capital. Localizava-se tambe.m 0 C'm etea tro Sao Jose.
conslruido em 19 17, atualmente 0 Supermercado Vigor _ Informacao de Waldir Cipriano7
diretor da Industria Textil.
Em 1938, comecou a cnse indu strial textil, sendo a companhia vend ida para a
familia Leao em junho de J 943 . Com a Segunda Guerra Mundial, surge nova aise e a
familia Leao vende a Hibrica a famil ia Otton Bezerra de Melo. 0 acesso ao distrito
industrial era feito por trem au canoa, principal mente pela local iza~o as margens da Ltgoo
Mundau.
Com 0 crescimento de Macei6, surglram novas espacos publi as. 'avos largos
foram criados e outros foram reformados, rccebendo novos equipamentos COmo ooretos,
21
26. ba ncos. vegeta~llo e transform ados em pracas. Os Jargos ~I eIr _-
r ",0
pra¢ pO
POssuirem equipamentos como fontes e jardins. . PeixotO 00
Flanano
Em meados 1910, foram colocados coretos e fontes ns PraC8 ·s e 05
Prapt dos Martirios. Tivcram inicio as comcmorayacs comO: as missa5 caJ11~uaJ e
d"Iv ert "_m entos popularcs. As cdificacoes do enloma reunl"a m as po d ercs poli ticOS casal).
mum"c l"p a l no Pala' cio do Govemo ( 1910) e na Lnten dc' nC"la M um"c"l pa l (atual sede da
respectivamenlc.
FONTE: BRANCO, 1993.
A Pra'ra Dois Leoes, localizada no atua! bairro de Jaragua, foi reformada na mesma
decada, deixando de ser urn Largo. Ganhou esculturas de animais direcionadas para 0
obelisco no centro da praya. Nesta epoca as cap itais de paises como a Brasil, onde seus
chefes de Nayao au Estado queriam comprovar contemporaneidade, elegancia, e amplo
saber, importavam tais icones em ferro fundido, confeccionados no centro cultural global
da cpoca, a Franca. Macei6 foi uma delas.
Os postes eram exuberantes, com as tradicionais folhas de aeanto como elementa
destacado na decora~ao da base e diversas farmas de suporte aereo para as lampadas.,
podendo serem encaixados e montados de vinas maneiras.
Em 19200 numero de habitantes era 74. 166 aprox. [BRANCO, 1993]. Por volta dos
anos 20, 8ebedouro, urn dos bairros mais antigos da cidade, nao oferecia muitas atividades
de lazer aos seus moradores e demais habitantes. a Largo da 19reja de Santo Antonio
existente no bairro. posteriormente transformado na Praya da Liberdade., atual Pr.~.
Lucen. Maranhio. era 0 ponlo de encontro dessas pessoas. Neste espa90 eram
22
27. AOS
"Iveir3 'reio 51 ·
promovidas feSlas populares, como Camaval c Natal, pelo Major BoOI a
sabados aconteciam as feiras.
FONTE: BRANCO, 1993.
A Pral;a Mal. Deodoro da Fonseca recebeu dais coretos descobertos. esculturas
nas Qualro extremidades, das quais duas ainda existem e foram colocadas na Praca Dois
Leoes, e urna estatua central do Mal. Deodoro da Fonseca. Neste espa~o sao encontradas,
ate os dias atuais, esculturas que representam os paises da Africa e America. Com a
implantacao dos coretos, haviam apresenta~oes de orquestras musicais que eram apreciadas
pelos usuarios da pra¥a nas tardes dos fioais de semana.
FON"ffi: BRANCO, 1993.
23
28. -vilO as
cadeir/lS,
cal~adas coTTl te da As familias passam a procurar as ruas, ocupam as . I decorfen
pracas e assistcm os festejos publicos. A democracI.8 po lil iea e sOC.I a ) potier pr1' b/iCO
Republica possibilitou a aproximaciio das classes SOC.Il Ii'S.. 0 Clero (Ig•re.J 8 ,
(soverna), a el ite e 0 povo, como pode ser observada na Pf at;:a dos MartJrlOS.
Em 1932 0 numero de habitantes era 118.206 aproximadamente. Nesta epoca, a
cidade estendia~se peJo planalto e a planicie lito ranea e lacustre, tendo inicio a ocupa'rio
peJo tabuleiro. As areas em expansao eram: Farol, Paju<;ara, Mangabeira, Alto de Sta.. Cruz
e Planalto de Jacutinga. 0 tra<;ado urbano em linhas ortogonais era definido segundo as
ruas ex.istentes, como pode ser visto oa figura seguir.
•
24
29. ! " 1 .' ,.
~. ' '' .
I (., < • - ~
Nos bairros mais antigos ( 1820-40), as quadras em linhas continuas explicam a f~ espootioea das vias
nos b8irros do JamguA, Tmpichc da Barra, Macei6, lkbedow'o, Poc;;o, e Levada; quadras ern lintuls trac:ejadas, anaves do
~ OI1ogonaI. indicando a possi'cl expBIl.'iio nas MC8S do Faro!. PajlJV8l1l, Mangabeira, Alto de Sta. Cruz e P1analto
de Jacutinga.
Os meios de transportes mais importantes eram 0 Irem, que perconia as areas do
Jaragua, Levada, Bebedouro e 0 Distrito de Femao Velho; 0 bonde, que percorria a area
central da cidade, Trapiche da Barra, Levada, Bebedouro, Farol. Jaragua, Paju~ e
Mangabeira; peqllenas embarcafOes, atraves dos Partos da Levada e do Trapiche da Barra
e ancoradouros na area do Jaragua e Pajuyara; QJlimais de carga e carrOfllS.
As principais ruas da cidade nessa epoca eram:
(ATUAL)
• Rua do Comercio -------------- Rua do Comercio
• Rua do Rosano ------------------ Rua Joaa Pessoa
• Rua da Boa Vista ----------- Rua Cons. Louren~o de Albuquerque
• Rua Nova --------- Rua Barao de Penedo
• Rua da Rosa ----------------- Rua Senador Mendon~
• Estradas do PO¥O ------------- A v. Santos Pacheco
• Estrada do Trapiche da Barra ------- Av. Manguaba
• Estrada da Cambona e do interior --- Av. Gen. Hemles
2S
30. se qOe
e pressupOe-
Ainda 1932, 8 cidade aprcsent8Va aproximadamente 20 p~, cacJo de
as vias projetadas que convergiam para areas circulares, significavarn a dernar ~
Deodoro da Fonseca;
novas pra~as. sao algumas dclas' PraCH D. I)ooro II , Pra~a Mal ..... _,
Libcrdade, Prill'" V'"
Mal. Floriano l)ei xOlo; Praca Visconde de Sinimbu; Praca da
Lavenere; Praoa Jonas Montenegro; Praca Dais LeOes, ue
o 0 ° d O do Sal°,A;nho, q
Na planlclc dcslAcava-se 0 RI8Cho Massay6, hOJe enomma !!P""
nase°la no plana It o da Jacutm° ga. I°O do desem bo car nas prox°lm °l da d e s do cruzamento da AV
D. Rosa da Fonseca com a rua Dias Cabral. 0 riacho corria ao sui da Praya da Redeot;!O·
atual Praca Visconde de Sinimbu, oode roi construida uma ponte de ferro que servia de
ligacao entre a praca e Jaraguil. A Pral(8 da Redencao, posteriormente denominada parque
Conselheiro Visconde de Sinimbu. leve sua primeira parte implantada em 1908. possuia em
seu en(omo a CATV - Companhia AJagoana de Trilhos Urbanos _ responsaveJ pew
transporte urbano da epoca. e a casa do Poeta Jorge de Lima. A principal modificaf:lo no
entomo da praca aconteceu com 0 desvio do Riacho Massayo que ocasionou no aterro do
rio, amp1iacao e se(:8o em duas: Praya. Sinimbu e praya. Jorge de Lima.
4·~ Slllimbl'i·P1uo Sinimbu Mledo.Alaps..BrUII (10).
26
31. Montenegro. nu'"
No bairro do Pharoi, /tual Farol, roi implantada a Pra~a Jonas necote 30
. p' . "ripau perte
terreno conhecido pelos maccioenscs como Jacutmga OU Inpl ' hoi sua
. . mpo de fute •
aJagoano Sr. Januario Bezerra. onde anteriormente cx.sua urn ca la JtLl8
. . .. . .. d' 'd'd em duas partes pc
pnme.fa all vldade Nesta epoca, 0 terreno jft havI3 sido IVI I 0 "aJll
Os bondes passa
It atiaia e 0 lade menor ocupado pela Grupo Escolar Tavares Bastcs.
pela area.
d Centenario em
Em 1939 a Pra¥8 Jonas Montenegro recebcu 0 nome de Pra~a 0
, . I I na e em 1963.
homenagem aos cern anos de Macei6 - 1839/1939 - como capita aagoa
t". 1 minosa e urna passou por uma rcfoona, recebendo equipamentos novos como uma lonle u
escu ltura Mapa de AJagoas revest ido em azu lejos coloridos.
Em 1940 foi inaugurado 0 Cais do Porto e muitos galpoes foram transformados em
depositos de a~ucar, produzido nos canaviais e usinas do interior de Alagoas, transponado
por trens de carga, armazenados nos depositos de Jaragua e exportado para outros Estados
em navlos.
A Pra(:a Moleque Namorador foi implantada par volta de 1960 pelo na e.poca
Sandoval Caj u, num terreno onde anteriormente existia urn matagal. Recebeu esse nome em
homenagem ao Sr. Armando Verissimo, famosa passista camavalesco que morava no
27
32. I General do
bairro c que era bastanle namorador. 0 local era conhecido como Quart
e
pois sediava consagradas fCSlas carnovalescas.
.
,
MOLEquE NAMOA.AOOR
FONTE: BRANCO, 1993.
fre'llo.
Sandoval Caju deixou marcas registradas da sua gestao nas pra9as da cidade. Esta
marca pode ser identificada pelo "S" em casquilho de azu lejo decorado nos bancos,
brinquedos e monumentos em algumas pra~as como observa-se na Pra'f8 Sinimbu com 0
monumento ao "Acendedor de Lampioes" de Jorge de Lima enos equipamentos.
o entome da Pra~a do Centenario e da Av. Fernandes Lima, localizados no bairro
do Farol, ate 1970 era predominantemente residencial e a partir desta data com~ou a sofrer
aiteravoes transformando-se em cornercial. lniciava a descentraliza~ao do comercio que
passou a se fragmentar para outros bairros de Macei6. Nesta mesrna epoca, a cidade se
expandiu para a planicie litoranea ao norte, tendo como principal referencia a urbanizacao
da orla da Paju~ara . A orla maritima e a maior area verde da cidade considerada como 0
unico parque urbano da cidade e frequentada par toda papula~ao .
A Pra~a Muniz Falcio. mais conhecida como Prac;a do Skate, foi maugura em
J 988. Antes da prac;a, 0 terreno era ocupado par casebres e seu enlomo era ocupado por
edificacaes com no maximo tres pavimentos. Atua1mente sao ellcontrados edificios om ate
oito pavimentos, na maioria residenciais.
Essa prava recebeu urn equipamenlo que caracterizou a esp3X) e reflete a
modernid.de da cpoca: • pist. do Stake, esporte adotado recentemente pelos jovens e
crian~s, como tambem urn campo de futebol e voleihol, baneos, brinquedos e urn coreto.
28
33. FONTI~: VISrrA EM CAMPO, PRAC;;A MUNIZ FlLCAO - OUlUBRO DE 1999.
Assim inumeras pra'i=as foram surgindo. Atua1mente e)(istem 159 prayas. 18 trevos e
20 canleiros espalhados pelos bairros da cidade. tendo 241.524m2 de area, alem de
85.000m2 de area parcial da orla de Paju~ara e 8.623 ml de area parcial dos mirantes que
podem ser vistos em anexo.
Pode-se observar, entao que as pra~as da cidade ate a decada de 1930 eram
implantadas valorizando as edifica~oes publicas como Igrejas, Palacios, Assembleias,. entre
outras~ e atua1mente estao sendo implantadas em area residenciais.
As dimensoes das prac;:as como espa~o publico, em rel a~ao a extensao da cidade e
ao numero de habitantes eram maiores do que as implantadas atualmente.
Os espa~s intemos, antes voltados para contempla~o do usuano. abrigam hoje
todo tipo de atividades para a massa. utilizando-se de novas equipamentos como~ por
exemplo, a pista de "skate" para atrair seus usmirios.
Os monumentos. que antes representavam sabedoria e cultura aos chefes de Estado
sao substituidos por pequenas placas indicativas que referenciam 0 poder governamental~
governadores e prefcitos, que construiu ou reformou aquele espaco.
As pracas cram 0 unico local aberto de cOllvivcncia social publica e hoje compete
com outros equipamentos como a orla marit ima e lugarcs que oferecem usos multiplos.
29
34. .. roi o estudo sobre 0 surgimento e as transformaVOes ocorridas nas prayas de MaCetO
bast ante importante para se observar as mudan~as no exterior e interior das mesrna5
oconidas ate os dias atuais e situar as Prayas do Centenario, Sao Jose e Muniz FalclO na
historia da cidade. sendo mostrado no capitula seguinte a paisagem e 0 espal(O que
caracterizam essas tres pra~as atualmente.
35. J PJ ISJGF.M .: 0 ES I'JCO OJS 'I n t':s l' nA(; JS ___ - ----
J) ~jgerrtd
ara se clIlcnd c:r l'n~M : Prell", Por (Jue?, for/l.m C:lJtudadu Ira. pr~
em Macci6. $elida II Prac;:a do Cenl cnario c5COlhida como area de aprofundamento, e d
"rac;:as Muniz Falcao e sao Jose como ba'SC comparalj"a para !luxi liar neste estudo
A PraC8 do Centenario esta localizada no bairro do Parol essa pr~ foi e5C01hida
inic ialmenle pcla cxperiencia pe550al e curiosidade da autora dcste trabaltlO que freqOerttOU
cssa praca na sua infancia, teve seu cnlorna como um caminho obrigat6rio de passagent
diaria, pcrcurso casa - cscola, na sua adolescencia e que atua lmente abandooou
completamente esta area por eSlar freqOcntcmcnte congcstionada pclo transito da cidade
AJem disso, outros fatores chamaram a aten(:lo para cste como local de estudo: apesar de
ler um nu xa conslante e intenso de pessoas passando diariamente por cia, poucas pessoas
sao vistas frcqOentando a pra~ como area de lazer e convivio social.
As duas outras prac;as foram cscolhidas por terem uses semclhantes. mas
represcntam contextos diferentes na cidade.
A Pr~ Muniz Falc10 esta localizada no bairro de Ponta Verde. Este bairro tern usa
predominantemente residencial desde 0 seu crescimento, com edificatrOc5 novas no entomo
e possui equipamentos que indicam modernidade em re laylo ao comportamento de sellS
usuarios, como a pista de skate, por exemplo.
A Praya. Sio Jose esta localizada em Fernio Velho, bairro periferico afastado da
cidade, com usc predominante residcncial. A pr8lfa e urn dos locais de maior conflu encia de
pessoas do bairro; onde as rodas de conversa e 0 passeio pela praya. fazem parte do dia-adia
dos moradores locai s. Fem30 Velho, aparenta tranqOilidade e «desocupac;lo" de uma
"tipica cidade do interior',.
As pra,cas de bairro5 residenciais ou de cidades interioranas aparentam ser mais
freqOentadas que as praya.s da cidade com toda agita~o e atrativos variados, a1cm de que
eS5aS pe!lsoas pareccm ter mais tempo di sponi vcl.
A seguir aprofundamos as suas caractcristicas atuai s. 0 entomo, interior, usuirios.
moradores e comerciantcs que usufrucm destc espaco. contextualizando-as para vcrificar os
argumento5 aponlados
31
36. l
. ~:- - . -.
. •
0 E:J ~ [jjj • ,11'§~
>
~ 1 r I 8- r ~~ J I
>
~ r 5
r II
i ~ : ~ ~
~ I i I I
8
r
5
§
38. PRAC;::A DO CENTENARIO _ _ _ _ ____ -----
A Paisagem
. 6 cornpletoU 100
A Pra~a do Centenario adquiriu este nome em 1939 quando Macel
, . m 1963 a 1990
aoos como capital alagoana. Sofreu inumeras refonnas ao longo do tempo. e _
como relatado no capitulo 5 e manteve suas caracten.s tl.c as mOl~lO I o"g lCas a tI~ os dias atU3Js.
Em 1990, na administracao de Pedro Vi. e.i ra, recebeu gra d eameot 0 no sell entorno,
os jardins foram reformados, 0 mapa foi modificado com a retirada de lodos os azulejos e a
fonte luminosa voltou a funcionar em um curto periodo de tcmpo, havendo urna nova
inauguracao da praya.
FONTE NA NOVA INAUGURACAO DA PRACA 1990
FONTE: BRANCO, J 993.
SISTEMA VIARlO
A Praya do Centenario estil situada entre duas vias de tdinsito intense que sao de
mao (mica: Av. Moreira e Si lva e a Av. Tomaz Esp indo la e serve de referencia a importante
avenida de acesso da cidade: Av. Fernandes Lima, de milo dupla separada no meio por urn
canteiro, tornando-se urn local de passagem para as diversos bairros da cidade.
33
39. Bairros do
Ccnlro a rcgiao
Lacustrc.
Bairro do
FaroillO
tllbulciro
Praca do
Centemirio
BairTo do PC:X;o
a rcgiilo
U toranca.
Tern como limites transversais as Ruas ltatiaia, Julio Mendes e Av. Santa Rita,
sendo as duas ultimas de mao dupla. Por ser urn local de passagem de veiculos e possuir
estabelecimentos comerciais e de servicos no entomo, essas ruas sao utilizadas tambem
como estacionamento.
A existencia de paradas de 6nibus e taxis e urn fluxo intenso de pessoas passando
diariamente ampliam 0 engarrafado de transito neste local, em determinadas horas do dia,
principalmente durante a semana na hora de trabalho, as 8:00, 12:00, 14:00 e 18:00.
Durante a semana a noite e nos fins de semana, que sao hQras de repouso, a fluxo e
reduzido, pois a populaCao de carro utiliza a Leste-Oeste como atalho para a acesso as arias
maritima e lagunar.
Existem sinalizaCao vertical e horizontal nas Av. Moreira e Silva e a Av. Tomaz
Espindola. Os sern8foros sao acionados pelos pedestres que querem atravessar para a prays
ou para a avenida do lado oposto. Sua utilizacao e eficiente, pois permite que as pedestres
possam atravessar as avenidas sem perigo, principaimente por serem vias de tninsito
intenso durante a semana.
34
40. USODOSOLO do solo
o crescimenlo populacional e automobilistico oa cidade diversificou 0 uSO d
deSle bairro que ale a decada de 70 era residencial de alta renda com a prese """ e
bangalos.
Na decada seguintc. anos 80 e inicio dos BOOS 90 0 entorno da prac;a. como pode ser
doc, seuS usos, vista os planta elaborada por Branco (1993), 0 coloma da prac;:a rna I ICOU
principal mente adaptando as residenciaslbangalos para 0 uso corneTcial e de servilVO · 0 usa
educacional cstava representado pelo Grupo Escolar Tavares Bastcs, tambem institucional,
que ocupava parte do antigo terreno da praC;a e pela Escola Nossa Seohora do Amparo com
a Capela Catclie8.
Em 1999, as duas institui~es escolares permanecem as mesmas e atem da Capela
de Nossa Senhora do amparo surgiu uma nova 19reja Evangelica. Sao encontrados tambem
24 estabelecimentos comerciai s, 17 de servico, 4 edificacoes desocupados para a1ugar~ 2
terrenos vazios e apenas urn edificio residencial multifarniliar, 0 Edf Benedito Bentes.
Portanto, os usos predominantes do entomo da Praca do Centenario sao 0 Cornercio e
Servico, como: farmacias, restaurantes e lanchonetes, c1inicas medicas, lojas e ambulantes.
uso DO SOLO 1993 USO DO SOLO 1999
FONTE: BRANCO, F. 1993 COMURB /LEVANfAMENTO
LEGENDA:
• COMERClAL
8 SERVIyO
• RESIDENClAL
• INS111lJCIONAL
,'.
'i->l '
.- /., ---
:Ie~]
/
-r
35
41. <l- ....... <l-
• uao C<lO<IIt<>AL
tmI "'" """"""'"
IS('l -- - lq lOO II<m1UC1OI<AL -
LJ v lIDO au ... J3IO
PLANTA BAIXA·,.... do o.c..10
fM,: If'1IIJO
36
42. •• ,• , ,
Editicio
Essas edificacoes possuem no mAximo 2 pavimentos, com excecilO 0
Bcnedito Bentes que tern 8 pavimentos. sendo a area urna paiS8gcm horizontal.
AREA VElWE
o . santa Rita cantclro central da Av. Fernandes Lima e 0 canteiro da Praea
. d esma Os
conlnhucm como area verde no colorne da pra~ parecendo urna extensilO am '
quintais das aotigas residencias nos anas 70 tambem contribuiam para isso, porem rnuit.a5
dessas residencia atualmente perderam seus reeuos para servirem de fachadas aos
estabelecimentos comerciais.
Observa-se que nas calcadas do lado contrario a praea nas Av. Moreira e Silva e
Tomas Espiodela oao existe arborizacao. como se a praea suprisse essa condicao.
Partes do canteiro central da Av. Fernandes Lima e da pra~ algumas vezes,
sofreram a invasao dos "scm terras" que armaram seus barracos e utilizaram esses espayos
publicos como moradia provis6ria, no inicio dos anos noventa.
Para quem chega pela Av. Fernandes Lima, 0 verde da pra¥a predomina oa
paisagem. (fig. 1 )
o usuano que chega a Pra¥a pela Av. Moreira e Silva depara-se com grandes
letreiros de propaganda (out door) que desviam sua aten~o e escondem as arvores. Sao
vistos tamhem dois edificios ao fundo da pra¥a que aparentam reduzir a extensao da mesma
(6g.2).
Quem chega pela Tomas Espindola.,. visualiza a pra¥a lateralmente apenas de
passagem, prevalecendo a visao da avenida em linha reta (fig.3).
Quem chega pela avenida Santa Rita visualiza inicialmente 0 canteiro central da
mesma e as grades e vegetacao da Pra¥3 do Centenario ao fundo .
(fig. I) (fig.2)
37
43. (fig.3)
ACESSOS A PRACA
Esta pra~a possui formato regular e area de 13 .800m2. 0 gradeamento atual da
Centemirio, implantada na decada de 90, nao foi uma medida inedita em Maceio. Por volta
de 1902 esta medida havia sido adotada na praya D. Pedro D com 0 intuito de impedir a
danificayao dos equipamentos por vandalos.
o gradeamenlO atual gerou seis portees, 3 pela Av. Tomas Espindola e 2 pela Av.
Moreira e Silva, e I na Rua Itatiaia, por onde se da os acessos para 0 interior da prac;a.
conforme planta baixa na pagina seguinte.
Os acessos principais pelos ponees I e 2, define no centro geometrico da prac;a.
caminho que percorre 60 metros, contomando urn canteiro circular envolvendo urn obelisco
com a escultura do Gen. G6es Monteiro Iocalizado proximo ao centro geometrico da prac;:a
para onde convergern alguns caminhos. Esses acessos sao os de maior fluxo de pedestres,
principalmente por localizar-se proximo a sinalizayao para pedestres das Av. citadas e os
pontos de onibus. Junto ao portao 2 encontra-se 0 unico Iixeiro da pra~ .
Ou1ros acessos sao defin idos pelos portoes 3 e 4, nao pavimentados, mais pr6ximos
a Rua Itatiaia e aos dois brinquedos infant is ainda existentes, mas em pessimo estado de
conserva~o. Quando na visita de campo, a maioria das crian~as observadas brincavam de
pega-pega, correr e com a areia do chio. Durante 0 dia, pr6ximo ao portao I e 3 da Av.
Tomas EspindoJa encontramos alguns ambulantes que vClldem principaJmcnte frutas e que
escolheram esses Jugares para se instalarem devido ao rnovimento, aienl da proximidade de
bancu de revistas, pasS8gem para os ponlos de onibus, sinaliza~ao de ttinsito e outros.
38
44. •• •• • t
~
~
t
t
I
I
I
AMBULANTES - PORTAQ 4 ESCULllJRA MAPA - PORTAO 5
o portao 5 localiza-se proximo aos monumentos da praya: uma fonte luminosa,.
atualmente desativada, com 0 mapa de Alagoas (A) esculpido em concreto e ladeado por
dois indio (B e C), alem de duas estatuas de urn homem lutando com uma onya
posicionadas uma oa frente e Dutra atras do mapa (D e E).
o portao 6 localiza-se oa rua Itatiaia, entre as duas bancas de revistas situadas oa
caJyada da praya.
~.-- -
DRlNQUEOOS - I'ORTAo 6 IlANCAS DE REVlSTAS· PORTAo6.
39
45. ...... ...... ...... ...... .... •• •,,.. ,.
•• • It
It ••
. das linhas do
Outra caracteri stica marcante e conserva d a ate" hOJ' C e a sinuosldade charTl afl1
Estes banCOs
travado dos canteiros e fom181o sinuoso dos bancos em concreto. 5
. d s das antigas pray8 .
bastante atencao por sair do convencional das Iinhas retas dos ban 0
A grande extensao da praca nao retira 0 aconchego causado pela proporyao
adequada e da escala humana e a altura da copa das arvores. Essa vegetayao de medic e
grande porte serve de sombreamento e assegura 0 conforto ambiental aDs usuarios,
permit indo a sensacao de se estar ern urn espaCo fechado . As arvores permanecem as
mesmas desde a sua implantacao e 0 verde da vegetacao e predominante. Os canteiros sao
farmadas vegetacao rasteira, como as gramineas, arbustiva e as arvores. Em alguns
canteiros nao existe vegeta~ao rasteira, sendo cobertos par terra. Tambem nao existem
jardins .
40
46. ..
•• •• •• I
I •• • ,•
POUCOS BRINQUEDOS EXlSTENTES
--=
ILUMlNA<;AO DANIFICADA
-
47. A VEGETA<;:AO NO INTERIOR DA PRA<;:A
FONTE DESATIV ADA
I
- - - - - .. --.
48. ~
< • ~ <
0
, ,
,-
0
• ~ • " ~ ,
0 • 0
~
0
N
~
~
~
<
0
0
o
J /'
"III' r' ' ~ n ,.
-.- ,-Z.; r-
'" i':: I-Jtotioio
J- ~ Ruo
" ~ 5: ,• -,C.O
,-'
" 8 ,
I
n .. ~ ,,
L ~- !'
_ 0 i
G'
'"
'" P l
r ~ '"
rI
"
~ I
~
(II
49.
50. tendO
Os 4 lixeiros e os 2 orelh CSes telefOnicos estllo localizados oa cal~ada da p(a~
o acesso dificultado peJas grades e a distAncia dos pertCSes.
Esta pra~ estft iluminada por 21 postes, seode a maioria com altura acima da cops
das arvores e outros de altura menor localizados pr6ximo aos canteiros do meio da prays,
estando apenas deis quebrados. Os que estilo em funcionamento possuem voltagem rraca.
deixando a pray8 mal iluminada a noite. Segundo entrevistados. rna ilumin~a:O notuma
causa mOOo e faci lita situ8yoes de (oube e assaltos e permitindo tambern maconheiros e
prostitui~o . Outros acham urn born 1ugar para namorar.
o Espaco
05 usuarios, moradores proximos e comerciantes da Pray8 do Centenario. podem ser
identificados atraves da faixa ewia predominante; cidade de origem; bairro onde mora;
escolaridade; renda em salarios mjnimos e profissao. Suas atividades: 0 que faz nas horas
vagas; a frequencia ou nilo na praya; dias e horarios de maior frequencia; por que frequenta
a praya ou por que a escolheu como local de trabalho; a quantos anos frequenta; distincia
da casa a praya; meio de transporte que utiliza para ir a praya.
Para entender 0 significado das prayas, buscou-se obter informayoes: se a praya traz
beneficio ou problema para a cidade; 0 que proporciona; 0 que signifieR, entre outros. AJem
de conhecer atraves da percep~io: a visao do exterior e interior a praya: 0 que chama mais
atem;,ao no enlomo; para onde mais gosla de olhar no interior da praya e por que;
equipamentos que mais utiliza; 0 que representam os monumentos; opiniilo sobre 0
gradeamento em algumas prayas da cidade; se gosta ou nao da situa~o atuat dela ~ que
melhorias e atividades poderia ter; se a freqOencia oa praya poderia ser maior e por que,
sabendo tambem se frequentaram ou freqOeotam outras pra~s na cidade e por que.
Portanto, constatou-se que:
Como Bairro do Faro! oode a praya do Centeniuio est! localizada e
predominantemente comercial e de serviyos. muitos de seus usuarios sio moradores de
outros bairros perifericos da cidade e costumam vir Ii praya de ani bus ou carro,
freqOentando a praca hi mais de dez anos.
Sio de classe media. trabalhadores 8utanomos e comerciantes, que ganham
normalmenle de dois 8 dez salarios minimos. sendo os salanos gastcs na maior parte com
as d .. pesaa familiar ...
41
51. Os usuarios chegaram a estudar ale 0 primeiro grau ou segundo grau cientifiCO, niO
seoda encontrado analfabetos.
A faixa etaria mws cncontrada atualmente sao adullos, isla e, de vinle e cinCO a
sessenta anas de idade, que normal mente vila com namorado(a), amigos ou criant;as.
A ffiaioria dos moradores sao do interior de Alagoas e maceioenses, senda apena5
urn entrevistado de outro Estado e estao no bairro de dez a lrinta anos. Muitos moram de
SOOm a 4km de distancia da prays e a maioria faz esse percurso de carro, de onibus OU a pe.
Estudaram ate 0 segundo grau Oll a universidade e recebem rnais de dez salarios
minimas ou de urn a IreS salarios minimas para susteolo da familia. Os moradores jovens
sao estudantes e nae trabalham. .. o . . I .....
,~ "U r'-f"'J-'O' ,
Os -comerciantes sI"o oa maioria adultos que estudaram ate 0 prirneiro grau ou segundo grau cientifico. Morarn em outros bairros da periferia da cidade e, apesar disso.
costumarn vir a pe ate a praca.
Trabalham todos os dias pel a rnanha e tarde. A noite nao trabalham por causa do
perigo de assaltos. Esse local foi escolhido para vender os produtos devido ao grande
movimento e £1u)(o de pessoas de carros ou a pe. A praca foi escolhida pelos atuais
comerciantes para vender seus produtos menos de dez anos.
Esses cornerciantes ganharn de urn a tres salarios minimos e a malona sio
ambulantes com renda vanavel. Para todos os comerciantes entrevistados, essa renda e a
(mica da familia.
Os usuarios, nas horas vagas, costumam salr para passear na praca ou na orla
maritima. Esta praca e mais frequentada durante a semans, especial mente no tumo da tarde,
principal mente por causa do comercio existente no seu entomo. As pessoas nao a frequenta
a "oite, por medo de ladroes e "cheira-cola",
Nas horas vagas, os moradores costumam sair para a orla maritima ou para festas e
"Ao frequentam "enhurna pra~ inclusive a Praca do Centemirio. Os que moram perto e a
frequentam sio por motivos de saude ou para encontrar aiguem, como, por exemplo, urn
senhor de idade que e5ta aposentarlo e costuma andar na praya pela manha a pedido medico
e uma domeSlica, cuja familia mora no interior e ela com as patroes, e vai 80 encontro de
sua inn!.
42
52. ..... ......
it •• •• •
•• •• •• ,•• ,, , ,
trabalhaJ1ll1'
Os comerciantes aproveitam suas horas vagas para ficar em casa ou
para aumentar a renda.
fi -.. para a
Para os usuarios, moradores e comercianteJ as prac;as trazem bent: ICI
. '0 como
cidade. Os uSUlirios e comerciantes entrevistados definiram a Pra~ do Centenan
uma area de lazer, sendo tambem urn cartao de visila para os usuarios, aJem de urn local de
trabalho e ponto de referencia para os comerciantes. Para os moradores do bairro essa prava
ex.istencia o
representa urn local de passagem. principaimente pela de ruas com trMeg
intenso em seu enlomo, seguida de memoria cultural e cartao de visita. Proporciooa
descanso, prazer, paz, brincadeira, ar puro e beleza e tarnbem medo. Apesar dos moradores
afirmarem que essa prac;:a proporciona, oa maioria das vezes bons sentimentos, nao a
frequentam. A maioria das pessoas que afirmou frequentar esta praya, costuma if a outras
prayas na Cidade. 0 que chama mais aten.;ao no entorno da pra~a e 0 comercio e as ruas,
devido a quantidade, 0 movimento e a beleza. 0 que chama mais aten~o no interior da
praya e a vegetacao, devido a beleza, seguida das ruas e dos brinquedos. Isso mostra que, ao
se entrar nesta praya, 0 entomo e esquecido e os seus elementos naturais se destacam.
Os equipamentos mais utilizados sao 0 ponto de 6nibus que localiza-se no entomo
da praya; bancos, principal mente pelos usuarios e comerciantes~ banca de revista no interior
da pra~a~ os orelh5es e brinquedos.
Os monumentos encontrados em diversas pra~ da cidade representam memoria
cultural, beleza e valorizam 0 espat(().
o gradeamento encontrado em algumas pra~ na cidade. inclusive na Pra~ do
Centenario, protege contra vandaJos ~ tiram a beleza ~ inibe a entrada das pessoas, embeleza
e delimita 0 espayo. A maioria dos entrevistados ja se acostumaram e por isso deixariam as
grades da praya. como estao.
Os usuarios e comerciantes gostam da situa(:8.o atual da pra(:8, principaJmente
por estar Jjrnpa. Os moradores, que tamhem nao a frequentam, nao gostam da situac;;ao que
esta se encontra atualmente. Para sua melhoria seria necessario jardins ~ seguranya~
brinquedos e boa e nova ilumina~ao ~ novas grades e cuidados.
Dos quinzc entrevistados, doze afirmaram que a cria(:io de atividades como festa~
exposi~s cultura.is nas pray.as poderia aumcntar 0 numero de freqOentadores e tres
entrevistados afinnaram que essas alividades nao sao adequadas para pra~, alem de nao
43
53. .' . . 'breo' festas~
gostarem de festas. As ativldades sugendas sao: shows musicals abertos ao pu I •
ex:posi~s artisticas; espac;o destinado a jogos como: dama, xadrez, domino e prega~5eS
rel igiosas. Para a maiona. essas atividades poderiam chamar a aten(:io d.s pessoas e
divulgar 0 lugar, trazer conhecimentos culturais e criar convivio social.
Quatorze entrevistados da Praya do Centenano afirmaram que esta poderia sef
mais freqiientada por causa da memoria cultural, beleza e ser bastante conhecida. Todos
as usuarios, alguns moradores e comerciantes disseram ter frequentado elou frequeotar
diversas pracas na cidade. As mais citadas foram: Praya Deodoro, Praya dos Martirios,
Pra~ Sinimbu, Pra(:8 Multieventos, Pra.;.a Lions, Prs.,:a dos Palmares, Pr8(:8 D. Pedro
U, Pra(:8 da Afrinio Jorge e a PraIY8 Muniz Falcio. Frequentavam ou costumam ir por
causa dos eventos como: 0 encontro de idosos na pra~a ; escutar musica na epoca em que as
orquestras tocavam nos coretos ou caramanchao~ por causa da beleza, movimento, ter
organiza~o e ser bern cuidada; para descansar e trazer os fi lhos.
44
54. PRA<;:A MUNIZ FALCAO __________ ---
A Paisae:em
A prac;a Muniz Falcao (1988), historiada em capitulos anteriores. localiza-se no
b . . d . los intert50 e alITO de Ponta Verde, junto as Ruas Durval de GUlmaraes com fluxa e velCU
mao unica, Rua Oesp. Valfredo B. Melo, Rua G. loaa Saleiro Pita e a Rua Dr. pornpeu
Sarmento, estas tres ultimas sao secu ndanas e de mao dupJa. Existe urn unico ponto de
onibus oa calc;ada da prac;a com a Rua Durval de Guimariies e urn ponto de espet8 para
taxis oa Rua Pompeu Sarmento. Delimitada por ruas lineares, a praC;a e apenas visualiz,ada
quando no cruzamento das esquinas com as ed ifi ca~es do eolomo.
o uso predominante e 0 residencial de alta reoda, sendo duas ed ifi ca~
multifamiliares com 8proximadamente aite pavimentos e as demais edificavoes com ate
qualro pavimentos.
Segundo 0 levantamento efetuado pel a Fabiana Castelo Branco em 1993, no entomo
da pra~ eram encontradas 9 residencias. 2 servi~os. sendo urn Hotel, dez terrenos vazios e
nenhum comercio. Hoje os terrenos encontram-se quase todos ocupados. Dos 20 lotes. 11
sao residencias; 5 sao de service; sendo 2 clin icas; uma loja de informatica; urn restaurante;
uma assoc ia~ao de skatistas; 0 unico comercio e 0 mercado de frutas e 3 lotes vazios.
A area verde do enlomo estao representados pelos jardins frontais das casa que 030
se integram a arboriza~ao do interior da pra~a .
Possui formato retangular. de dimensees: largura 140m e comprimento 60m
aproximadamente, com 95 14 m2 e esta de1imitada por cal~ad as e eSlacionamentos nas ruas
anterionnente citadas.
o acesso se da nas d i r~Oes que se segue a pavimentacao dos caminhos internos que
podem levar aos diferentes equipamentos, dependendo do usuano.
Os equipamentos encontrados atualmente sao os mesmos da implantacao da pra~
que continuam em born estado. Sao estes: duas quadras de futebol, uma pista de skate, urn
coreto. duas bancas de revistas e inumeros brinquedos infant is, alem de bancos.
A vegeta~o de pequeno e medio porte com copa aherta e encontrada em Quase tOOa
extensio da p~ como: coQueiros e paimeira s, e estilo em cresci mento, assim como a
veg~ de grande porte Que est.' concentrada proximo as bancas de revistas, havendo
45
55. •• •• I) • it •• ~
,
• III3l
3(j
E3
0
uso """"""'"
uso RF3JDENCIAI.
SERVIX)
usa INmTUClONAL
v AZlO au SlIM USO
46
56. --
"" ---- ----•• •• •• •• •• It
It
It •• •• ,,• , ,
•• •• •
,,• ,
<_A e
. . taJ1l as iIl""-
sombreamento nesta area. Os canteiros sio cobertos por gramjneas que debml .
dev,do a
cmbelezam, POfem a grama por wis das bancas de revistas nao existe mais
passagem de pedestres pelo local. A presenya de arbusto e bastante reduzida.
-
IlITERIOR COM POUCA VEGET Ac;::Ao PIST A DE SKATE
Proximo as bancas de revista encontram-se os serviyo da pra.;:a como: uma Iixeira"
tn3s orelh6es e urna caixa d'agua cilindrica em concreto que atende a limpeza e conserva~o
da praya. A limpeza publica e feita constantementc. porem algumas vezes 0 lixo e deixado
junto as arvores, produzindo urn visual desagradavel.
Sao encontrados selS postes altos enfileirados dois a dois, permitindo boa
ilumina~. As quadras de fulebol receberam postes menores tipo refletores, para urna
i1uminacao direta.
47
58. •'••
•• •• •• t
t
t •• • t
t
t
t
t
•
•
'" PRA<::A SAO JOS
*'
59. ..... ...... tie
tie
~
~
,~.
"" """ ~
~
o Espa£o
A predominancia do bairro dePonta Verde como rcsidencial revela-se na praya peto
menor numero de comerciantes encontrados (quatro). em relacao aos usua.n,o S (cinco) e
moradores (cinco). Ah~m disso a maioria dos usuano sao tambem moradores do bairro. A
mal. on.a de sses usua. n.o s, morad ores e comercl.a n te s s-ao ma'cclo enses, sen d0 tre-s do interior
de AJagoas e tres de outro estado.
Sells usuarios atums fi-eqiientam essa pra~a a menos de dez anos, principal mente
por seT nova, e sao na maiona jovens e adultos. A frequencia de muitos jovens acontece
pela existencia da pista de Skate, equipamento esportivo da atualidade, atraves da qual a
pra~a passou a seT conhecida como Praya do Skate. A presenl(3 de crianyas, acompanhadas
por adultos ou jovens, e muito grande, principalmente por muitos usuarios da pra((3
morarem em edificios com espayos internos reduzidos para as crian((3s brincarem.
Dos adultos, grande parte tern grau uoiversitario e outros cursaram ate 0 prirneiro
grau, nao sendo encontrados analfabetos. A maioria dos jovens ainda estudam. A renda
men sal dos usuarios varia, sendo rnais de dez salarios para os que sao profissionais
autonomos ou possuem estabelecimentos comerciais e urn salario minimo para assalariados
como babis que frequentam a pra((3 tambem a trabalho .
Os moradores do bairro que frequentam a prac;a, inclusive as domesticas e babas
residentes com os patr5es, morarn no eotomo da mesma ou a uma distancia de 500m a 4km
e estao no bairro entre dez e vinte anos. A maioria tern grau universitario e ganham de
quatro a rnais de dez salarios minimos, renda mensal da familia. Alguns jovens apenas
estudam, confirmando a boa condi<;8.o financeira da familia, e outros fazem universidade e
tam bern trabalham.
Todos os comerciantes sao adultos, a maioria destes moram a moos de 4km de
distancia da praya e fazern esse percurso de carro, anibus ou bieicleta.
Os donos de estabelecimentos fixos, como: banea de revista, ganham mais de dez
salarios minimos e esta atividade e apenas urn complemento da renda familiar. Os que
trahalham como ambulante ganham de dais a tres salarios minimos como (mica renda
familiar e afirmam viver melhar que em suas antigas profissoes.
Freqiientam a praca a trabalho a menos de dez anos. Trabalham todos os dias no
honirio da manha, tarde e a noite apenas as bancas de revistas. A escolha deste local para
48
60. tm.lho foi pela proximidade entre a ~ e a resideDcia destes comerciantes e pela pouca
c:onc::orreoci. paB 05 ambulanlC5.
"as horas vagas, os usu.irios e moradores oostmnam sa.rr para. ._-<-"-"-" .. orla
maritima 00 oesta pra~ pn.n cr. palmente pelo .L<-4U~IU se:r a beira mat. Gnmde pane dess. es
freqiie.m:ad<lres vio a ~ todos os elias. como as babis com ~ com maJOC
freqfiencia DOS finais de semana DO boni:rio da tarde. A noite a freqiieDcia e minima,
principalmeme poe causa dos marginais e assahantes que e:stio aparecendo amaJmente..
AJem da orla maritima, os moradores costumam ir a festas e orla lagunar. Alguns dos
moradores via j ~ evemualmeme DOS finais de semana 00 boririo cia tanie e tazem esse
pe::n::uBO a pe ou de carro. A ida j ~ de ~ sendo a distaocia pequem,. pode ser
e."q)Licada par dais motivos: a e:Gsu;:ocia de estacionamemos em volta da ~ e pol" seI" um
bairro de cIasse alta.. Os comercia.ntes aprmoeitam. as boras vagas para ficar em ~ saD'"
para 'isitar familiares ou trabalham para aumentar a renda.
Para usu.irio:s. moradores e comuci.a.nt~ as ~ trazem. beDeficios para. a
cidade" inclusive a l.funiz Falcao. Os usuanos desta ~ a definem como uma area de
Ia:za- e de tJabalbo, principal.mente pant as babis. Para os moradores e oJmel(:ia~
represema uma area de lazer e urn cartio de visita,. aJem de passagem..
ProporcioDJI para a maioria descanso, prazer, paz, merlo, I>rinc:aden, segmaD'a, ar
puro e belCla. 0 que chama ateo~o DO entomo sao os edi:ficios, mas e casa. ~ interior
o que chama mais ateorao sao OS brinqu~ seguidos da ~ e des edificios..
deo.rido a beleza eo movimemo. Os equipameotos mais urilizados sao OS baJX:os., banc::as de
revistas, brinquedos. oreIbOes teleIonicos, ponto de ooibus e m8quinas de jogos eIettOOicos.
Para a maioria dos e:rttrevislados,. os monumentos represemam. memOria mInnal da
cidade, aJem de bel"", e vaJo~ do esp3X>. Apeoas uma pessoa afumoo que a SU3
existenci-a nio tem significado imponame..
Sobre 0 gradeameuto ~ em algumas ~ na cidade, DO'" eutre-.iSl3dos
disser.un que as grades tiram a bel=; inibe a _ das pessoas e delimitam 0 ~
""'"""to ciooo enm:vistados tem como opini80 que as grades protegan 00IIInl '"indaJos •
embeIeza. Ponarno, a maioria dos <tUrevistados afumou nio gtlSIlIr do ~ !laS
ptal'&S
61. A maioria dos usuarios, moradores e comerC·l antes nio go!tam d a 5.l tua". ...0. que esta
praca se encontra atuaJmente. Pam sua melhoria seria necessaria jardins; seguranca~
brinquedos e iluminacao; banheiros publicos e rnais arvores para sombrear.
Dos entTcvistados, treze afirmaram que a c:l'"ia~io de atividades como festas,
cKposi.;:3es cu lturais nas pra~ podcria aumentar 0 numero de freqilentadorcs e um
entrevistado afirmou que 0 local nlio e adequado para essas atividades. M atividades
sugeridas sao: shows musicais abcrtos 80 publico; festas; exposi¢)es artisticas e urn espa~
destinado a jogos de dama. xadrez e domino. Para a maioria, essas atividades poderiam
chamar a atencio das pcssoas. valonzar 0 espaco, trazer divertimento, roar maior
convivio social, trazer cultura para as pessoas, proporcionar lazer e aumentar a freqiiencia
das criam,;as.
Todos os entrevistados da Pra~ do Muniz Falcao afirmaram que esta poderia sel'"
mais r..-equeOfada por causa do movimento no entomo e da belez.a. Sete entrevistados
disseram ter frequentado e/Oll frequentar diversas pra~ na cidade e sete nao freqOentam
por falla de interesse, por nao ter tempo, falta de atrativos, por medo de marginais ou pele
pouco tempo na cidade. As mais citadas foram: P..-a~a Multieventos, Pra~ do! Martirios,
PI'"3~a Sinimbli, Pra<:a Deodoro, P..-a~ dos Palmal'"e, e P..-a~ da Afrinio Jo..-ge.
Frequentavam au costumam ir por morar proximo, para encontro de casais e festas~ lazer
dos filhos; descansar; encontrar amigos e conversar.
50
62. PRACASAOJOSE ____________________________ ---
A Paisagem
A praCIt Silo Jose encontra-se locah.z ada no B81' rro de Femao Velho.. comdoo
hi storiada no capitulo: Pracas em Mace']6 • Cfaz ane de umPa das d, reas mall' s ant lga.s
baiITo Entre a Capela Sao Jose e a Fabrica Carmem. quando al.n da eX.ls.tla 0 largo da C. ape.
Sao de. Jose essa Area rcullia as moradores d0b al'I Ta, com 0 acontece ainda hoje. De dlstnto
industrial, p,a ssou a urn bairro residencial, e mantc• m-se l.s olado da CI' d a d e, a presentando
caraclcristicas proprias e bern definidas, como se fosse uma cidade do interior.
Em seu cnloma predominam as residencias antigas e geminadas, algumas com sua
fachada ja descaracrcrizadas. 0 comercio, mesmo em minoria, encontra-se ativo no eOloma
da praca. aumentando 0 seu movimento. Sao encontradas 19 residencias; 4
estabelecimentos comerciais, como 0 Supennercado Vigor onde havia 0 antigo Cinetreatro;
6 servi~os, incluindo 0 AA - Associayao de Alcoolicos Anonimos e 0 terminal rodovilirio
no interior da pra~a e I Igreja Catolica, a Igreja Sao Jose. Alguns desses comercios e
services localizam-se na parte frontal da residencias, caracteristica de cidade do interior.
Sao estes: cabeleireira, eletronica, mercadinho, entre outros. A fabrica Carmem esteve
fechada por algum tempo, mas hoje encontra-se ativa com apenas 30% de sua produc;ao
antiga.
As fachadas das residencias, que sao oa maioria geminadas e com ate dois
pavimenros, formam um parediio contornando a pra~a e que se alarga junto a 19reja elevada
51
63. PLANT A BAIXA-1'nI<a Sao Jooe
Eac.: 112000
,- USO COMERClAL
Em3 USO RIlSIDI!NClAL
~ SERVJC;O
El USO INS1TTUClONAL
D VAZJO OU SHY USO
64. h · sta 56 e vista quandO
por uma escadaria. Das vArias ruas por oode pode-se c egar a pra~ e
no cruzamento das mesmas com as ruas do cnlomo da pra~.
. . . 1 l por terem lig3C;ilO
As mas em voila desla sao de grande mavlmento. pnnclpa men e
d 'd dOn d - "bus e intensO ao mais novo acesso que uni esse haiITo a autros a CI a e. uxo e am •
apesar de muitos usuArios reclamarern do grande .m terva 10 d e tempo entre a p artida de cada
. no
onibus, podendo-se esperar ate meia hora por outro, concentrando as passagclros
terminal e atrasando seus compromissos.
No entoma da praya sao encontradas poucas arvores ou jardins, principal mente par
muitas edifica¢es nao possuirem rerues frontal e lateral. 0 que chama a tenyao e a
vegetavao de Mala Atlantica preservada nos limites da filbrica, encostas proximas e oa
frenle da Igreja. Essa vegctayao quando vista proximo a Fabrica, parece compor 0 quintal
das casas.
Em frente a Fabrica Carmern e encontrada urna more antiga, que mesmo apos
reforrnas no local, continua intacta e serve de abrigo ao grupo do "Senado". composto por
adultos e idosos que se reUnem neste mesmo 10ca1 a muitos anos para conversar, discutir
sobre politica, economia, "causos", novidades locms e jogar. Apos refonnas na fabrica este
local foi caJ~do com paraJeJepipedo e incorporado a rua restando apenas esta more, onde
o Sen ado continuam se reunindo persistentemente.
o t=1
53
65. o interior da pra~ e deli mitada pelas cal~adas das ruas ja citadas. SeTTl
gradeamento, os acessos Ii pra~ seguem 0 calcamento e dependem da vontade de seos
usuarios.
A praca tern formato retangular, com propor¢cs que tornam seu desenho bastante
estreito: 15m largura e 80m de comprimento aproX"imadamente e area de 1209.22 m2 DoS
equipamentos existentes podem ser citados: 7 bancos, 1 terminal rodoviario com lanchonete
e apoio, 2 orelhoes telelonicos e I pequena quadra em cimento. Parte da praca encontra-se
sem pavimenta~o ou vegeta~ao rasteira, sendo revestida apenas com areia. Nao sao
encontrados brinquedos, sende esta ausencia uma das grandes reclama~oes dos moradores.
A vegetacao predominante no interior sao arvores centenarias de grande porte com
copa aberta e que, devido a quantidade, proporciona locais sombreados. Existem apenas
dois canteiro em formato erganico com pouea vegeta~ao . A popula~ao sente falta de jardins
como os que existiam a anos atrois e se acabaram por falta de cuidados. A iluminacao e feita
par 7 pastes que, por sua altura e pouea baixa vo ltagem., se misturam as mores,
iluminando precariamente a pra~a. A limpeza e feita constantemente e seus equipamentos
conservados. Dentre as praC(a.s estudadas, essa roi a unica que possui rampa para deficiente
fisico, mostrando a preocupa~o tamar passivel 0 acesso it praca e ao terminal rodoviano a
todas os usuarios.
1,0 ~( · ...
54
66. d · . ~. . I d moradores do Essa pra~ e ate hoje uma das areas e matOr conVIvenCI3 socia os
bairro, principaimentc nos finais de semana. Estil em born estado de conserva¢O, tendo 0
apoio da popular;:ao para que assim perman~.
o ESD3CO
Muitos usuarios e oomerc:iantes sao tambem moradores do baiITo, residentes a
malS de dez anos e moram no colome ou de 500m a 4km de distancia ate a praya. •
percorrida sempre a pc, principalmentc por Femao Vclho ser urn baiITo pequeno e de classe
media. Dos Quinze entrevistados, nove sao maceioenses, tres do interior de AJagoas e os
demais nasceram em outro Estado.
A maioria sao jovens estudantes nascidos a menos de viote e cinco anos e adultos
que a frequentam desde pequenos. Esses jovens estudam 0 primeiro ou segundo grau
cientifico e a maioria dos adultos estudaram ate 0 primeiro ou segundo grau. Nenhum dos
entrevistados possuia cu rso universitario, incluindo os adultos, porem alguns jovens
expressavam a pretensao de entrar para universidade, mostrando que este bairro e de classe
media. 0 grau de instru~o e menor para os comercial1tes, pois estudaram da primeira a
quarta serie do primeiro grau. 0 ensino melhorou para as novas gera~es .
A frequencia de crial1~ na pra~ e grande. Devido a falta de brinquedos infantis
nesra, muitas crian~ jogam bola em seu interior, atividade que os adultos nao achavam
adequada, devido ao rico de bater em al&'Um carro ou machucar alguma pessoa que estiver
pas sando pela praya ou proxima a ela.
55
67. .Cl "r
n l>
· Z
--<
l>
to
-l> X
l>
I ,"
p
n
p
'p"
~~l
· o f ..
'.
,I
68. Dos adultos. 8 maioria slio profissionais 8ssaJariados e a1guns 530 autonornos e
ganham de dois a dez salarios mlnimos utilizados para as despesas familiares. enquanto oS
jovens apenas estudam.
Dos comerciantes, a maioria sao donos de estabelecimentos fixos ou trabalham
nestes, como; lanchollctes. mercados, mercearia, Poupa Ganha, abertos 05 tn1s horarios:
manha, tarde e Iloite. Exercem suas atividades a menos de dez anos e reccbem de sete a dez
saJArios minimos, renda familiar. 0 que ganham corresponde, para a1guns, a (mica renda e
para outros apenas um complemento. Nao foram encontrados ambulantes no local
Os USUarIOS e moradores, nas horas vagas, costumam ir a pr~ para encootrar
amigos e narnorar ou ir a orla lagunar. 0 bairro nao tern o~es de divertimento, por isso a
pra¥3 e local de encontro de todos, principalmente nos fioais de semana a noite. A maioria
dos comerciantes costumarn trabalhar para aurnentar a renda,. fiearn em casa ou saem para
orla lagunar.
Para todos os entrevistados, a Pra~ Sao Jose traz beneficios para 0 bairro. Os
usuarioslmoradores consideram a prava urna area de lazer e urn cartao de visi1a A
ex.istencia do tenninaJ de onibus no interior da prava 0 torna tambem urn loca1 de passagem
obrigatoria para alguns. Para os cornerciantes, representa urn cartao de visita e memoria
cultural.
Proporciona descanso, prazer, brincadeira, paz, seguranc;a, desconforto. ~
distra~o. diversao, beleza e as vezes medo apenas de madrugada. No entomo 0 que chama
a ten~o eo comercio, seguido de casa, ruas e a Filbrica Carmem, devido a quantidade e 0
movimento. No interior da prava 0 que chama mais atenyio e a vegetayio, as ~
brincando e as ruas, devido a belez.a, principalmente, eo movimento.
Os equipamentos mais utilizados sao 0 terminal rodoviano e sua lanchonete, os
bancos e os orelhoes teleffinicos. Para a maioria dos entrevistados, os monumentos
representam memoria cultural, aJern de beleza e valorizayao do espaOO.
Sobre 0 gradeameoto encontrado em algumas prayas na cidade, nove entrevistados
disseram que as grades tirarn a beleza; tnibe a entrada das pessoas e delimitam 0 espal;:o.
enquanto para seis entrevistados as grades protegem contrn viindalos e embeleza. Apenas
urn entrevistado afirmou que as grades protcgem contra vandalo mas tambem inibe a
56
69. entrada dos usuarios. Portanla, a ma.l on.a d as cntrev·ls tad as H_e.- O go sta d 0 gradeamento nas
prayas, proporcionando rnais fatorcs negativos que positivos.
Os usuarios • moradores e comcrciantes nito g05tam da situacW atual desta praya .
Para sua melhoria seria necessario jardins; hrinquedos; iluminaoio: seguranya~ limpeza;
ciclovia; grades; colocar monumento e lugar para urn mini parque de diversao.
Dos entrevistados, treze afirmaram que a cria~io de atividades como festaS.
exposi¢es culturais nas pra~ pedena aumentar 0 numero de frequentadores e os dernais
afirmaram que nao gostam de festas e barulhos. As atividades sugeridas sao: shows
musicais abertos ao publico; festas; exposi¢es artisticas e urn espa~ destinado a jogos de
dama, xad rez. domino para mudar 0 lugar de encontro do "Grupo do Senado .... pelo local
atuat ser inadequado.
Para a maiaria. essas atividades poderiam chamar a atenc80 das pessoas e
principalmente voltar a anima~o que existia a a005 atras. Havia apresentay6es de
bandas formadas por moradores do bamo, atualmente falecidos, que reuniam as pessoas na
pra~. Na prefeitura de Pedro Vieira ha aproximadamente oito anos atnis, esta praya roi
reformada sendo muito freqOentada. Na prefeitura de Ronaldo Lessa, este promoveu
durante dois anos festas juninas muito animadas, onde muitos moradores de outros bairros
vinham festejar. Haviam tambem as festas tradicionais de final de ano, carnavais, Sao loio
e Sao Pedro, e principal mente a de Sao Jose, a1em de outras datas como ilia das crian~
que ainda e festejado. Na epoca em que Roberto Bezerra era proprietario da F3brica
Carmem, ele realizava festas com barracas de comida, pastoril e parque de divers80. Todos
esses eventos aconteciam no interior e entomo da p~ ate a proximidade da fabrics.
Valorizar 0 espa~, trazer divertimento, criar maior convivio social, trazer cultura para as
pessoas, proporcionar lazer e aumentar a frequencia das crianyas.
A maioria dos entrevistados da Pra~ Sao Jose afirmaram que esta poderu. ser mais
(requentada por causa do movimento no entomo e da beleza Sele eotrevistados disseram
ter frequentado e/ou frequentar diversas prayas na cidade e oito nao frequentam por falta de
interesse, por nao ter tempo, falta de atrativos. preferi ficar em casa assistindo a televisao
ou tern que trabalhar. As mais citadas foram: Pra(:a OUOD, Pra(.a da Centenirio, Pra~
Deodoro, Pra~ dos Palmare.! e Pf1II(:a D. Pedro 11. FreqOcntavam ou freqOentam por
57
70. morar proximo. para festas; para praticar esporte. refereote a Praya Otton; para descan
sar
;
encontrar amigos e conversar.
o estudo da paisagem e do espa~ encontrado nas tres prayas contribuiu para urna
melhor compreensao sabre 0 comportamento dos maceioenses atualmente em relav
ao a sua
frequencia nas prayas e as atividades costumam exercer, alem de possibilitar a ana.lise sobre
as semelhaoyas e diferenyas encontradas nessas areas. podendo-se concordar ou refutar as
hip6teses lanyadas no plano de trabalho sabre a freqiiencia das pessaas nas pravas. a serem
vistas no capitulo a seguir.
58
71. PROBLEMATIZACAO ________________________ ------
A importancia da implanlacao de prayas na cidade eSls no fato de que estes espaYOs
publicos urbanos lrazem muitos beneficios a urns cidade.
b " -, eI . d' s providas de
As prayas sio espayos abertos, com ar Ort zay<>o ou Jar In •
equipamentos como baneos, monumentos, b n"nqu ed os que sa 0 U tTI Iz adas como area de
convivio social dos cidadaos~ equipamento de embelezamento da cidade; ponto de
referencia para as pessoas quanta a I"nd "I cay-u, o de edl"f il ca~ il es prm..(l mas., Um atalho mais
rapido para seguir urn caminho desejado; e principal mente para melhorar as condi~es de
vida urbana; pais proporcionam descanso, prazer, paz, diversao, beleza, conferta, entre
outras.
Algumas pessoas acreditam que algumas prayas podem causar medo,
principaimente por ser urn espa¥o publico. 0 mede e urn fator importante de defini¢o dos
honirios de frequencia dos usuarios das pracas. Este e menor a noite, por estarem sujeitos a
roubos, assaJtos e marginais. Esse fato preocupa principal mente os comerciantes do interior
e exterior das pracas que passam maior numero de horas nestas. Apesar disto, 0 medo MO
foi utilizado como motivo para os que nao as frequentam, e sim a falta de tempo ou de
atrativo das mesmas.
Os usuarios que frequentam as prayas em Macei6 sao, na maioria trabalhadores e
nao desempregados e idosos, contrariando a impressao inicial e uma das hipoteses deste
trabalho. 0 numero de crianCas acompanhadas por familiares ou babas nas prayas e intenso,
principaJmente nos bairros residenciais. A presen~a de idosos nas prayas e pequena em
relacao ao que se foi afirmado que estes teriam mais tempo disponivel e adquirido 0 hcibito
de frequenta-Ias desde jovens, quando estas eram os principais locais de convivio social da
cidade. Portanto, e incorreto afirmar que as pra~as em Macei6 sao frequentadas apenas por
pessoas desocupadas, desempregadas Oll aposentados.
As prayas representam urna area de lazer da cidade. Essa afirmativa e ainda mais
expressiva em bairros residenciais, como as prac;as Muniz Falcao e Sao Jose. Algumas
prayas possuem outras funcoes como: cartao de visita e area de passagem. principal mente a
Prays do Centenario~ as praC;8s historicas slio palco de 8contecimentos e Que guarda como
cenario edificacoes publicas e hist6ricas importantes para a cidade, como as prac;as
59
72. Si nimbu, dos Martirios. Deodoro, entre outras, Concordando com Guilherme Dourado, as
r -0 como:
pra~as podem ser classificadas segundo as fun c;:oes que exerce e sua loea IzaQ3 '
pra(:as hiSloricas, pra(:as do lazer e pra(:8s da cidade.
A Praca do Cenl enario pode scr class.lf ieada como urna pra(:a d a CI' d a de, apesar de
proporcionar lazer para seus usuarios e fo i palco de manifestacoes a aproximadamente oito
. . xterier Bnos atras, com a invasao dos "sem terra" que montaram suas barracas no Intenor e e
da praca. Essa classi fi cacao pode ser assim comprovada:
• pela sua localizayao entre vias de trafego intenso que ligam bairros importantes da
cidade;
• par ser urn ponto de referencia a importante avenida de acesso da cidade: Av.
Fernandes Lima
• pela maioria dos frequentadores serem rnoradores dos rnais distantes e variados bairros
da cidade;
• pelos cornerciantes do entomo da pra~a terern escolhido este local para vender seus
produtos devido ao movirnento intense de pedestres e motoristas que passaro
diariarnente;
• por ser urn cartao de vi sita.
Confirrnou-se a diferen~a de classes sociais dos moradores dos baiITos do Farol,
Fernao Velho e Ponta Verde, seodo de classe media, media baixa e classe alta,
respectivamente.
Apesar dos baiITos de Ponta Verde e Fernao Velho serem de classes SOCI3.JS
diferentes, sao baiITos predominantemente residenciais e cuja frequencia de usuarios nas
pra~as e bastante semelhante, principal mente nos finais de semana, todavia por motivos e
atividades sociais diferentes. Em todas 0 movimento esta voltado ao bairro.
Na Ponta Verde, no entomo da pra~a Muniz Falcao tern edificios residenciais corn
pouee e5paCo para as crian~a5 brincarem. devido a i550 0 grande numero de crianyas com
baMs ou responsaveis na pra~a diari amente. principal mente a tarde. A frequencia de mUtlOS
joven5 e proveniente da pista de "skate". portanto uma praca do lazer. As babAs frequentarn
a pra~a tam bern a trabalho para tomar conta das crian~as. enquanto na Sao Jose todos os
usuaria5 viio por li vre e espontanea vontade.
60
73. Fernao vel ho. urn bairro industrial tcxl il do seculo XIX, por ter pequena extensio e
. urn
ser afastado do centro da cidade que oferece poucos atrativos aos rnoradores. a pra't3 e
local scguro frcquentados por usuarios de qualquer idade, possibilitando 0 convivio social.
Portamo e uma prlll;,.a de lazer e uma pral;8 historiea.
Na Praca do Cenlenario isso nlio ocorrc, pois a maioria dos usuarios slo adultoS,
autonomos ou empresario s, que vlio e passam pela praC;a durante a semana e sempre pelo
dia, pois aproveitam 0 fato de resolverem algum compromisso. Nos fins de semana e
feriados sao encontrados alguns casais de namorados.
Os bairros de Femao Velho e Farol, onde localiza-se as Prac;as de Sao Jose e do
Centenitrio, que sao de classes sociais pr6ximas, seus frequentadores sao pessoas que tern a
renda salarial voltada para gastos fa miliares, nao restando para atividades de lazer pagos.
nao tern boas condiC;oes financeiras para gaslar em diversoes privadas como compras e
outras.
Segundo Adriana Melo em 1998, a orla maritima e 0 parque urbano de Macei6. Os
elementos naturais, investimentos e inovaC;oes feitos na orla chamam a atenc;ao dos usuarios
a esse espaC;o publico, reduzindo 0 interesse de se frequentar pracas. A inovac;ao da Prac;a
Multieventos na orla maritima da Pajucara dividiu os freqOentadores da Praca Muniz
Falcao com ests, localizada no bairro vizinho.
Funyoes, classificayoes e caracteristicas
Com 0 passar dos anos, a frequencia dos usuarios nas prayas sofreu aJtera¢es.
As praCas que tern como principal funcao proporcionar 0 lazer e reunir a populacrao
do baiITo recebeu inumeras outras fimcoes, muitas vezes tomando-as paisagens p6blicas e
nao espacos publicos, segundo conceitos de Milton Santos.
Algumas praCas estao localizadas pr6ximas a avenidas e ruas principais, 0 que as
tomam quase uma passagem obrigatoria por urn grande numero de pessoas. Pra~ em meio
a avenidas de grande movimento sao transformadas em ''ilhas'' e a atenvao e desviada para
o movimento destas, nao in stigando a vontade das pessoas de pemlsnecer no interior das
mesmas, portanto, frequenta-Ia s.
A beleza da praCa afi rmada atraves da colocacao e manuten~ao de plantas e jardins,
equipamentos e monumenlos, bem como a conservacao e limpeza ~ bastante importante e
61
74. agradam aDs usuarios. Quando dcsprczadas as pracas slio ocupadas por vindalos que as
deslroem, lirando da populacilo ciladina 0 direito de vivcnciar esse espayo, com liberdade e
seguranca.
Na praca, 0 mooo de assa lt os, roubos ou sequestro, n30 e urn dos principais
causadores da nao freque ncia dos ci ladinos, mas sim porque nesta 010 se promovem
eventos nem acrescenta "status" aqueles.
As anligas pracas possuem grandes dimensoes em relacAo ao tamanho das cidades e
hoje as pracas sao construidas com dimensoes proporcionalmente reduzidas em relaeao ao
parcelamento do solo urbano reaJizados nas grandes cidades, diminuindo 0 seu valor
territorial.
Mesmo nao freqilentadas pela populacao, a mesma nao permitem que as pracas>
devido as boas sensacoes e sentimentos que proporcionam, desaparCC(3m do contexte
urbano, representado memoria cultural da cidade e qualificando a sua importancia. 0
numeros de prayas cresce com a expansao da cidadc.
Sugestoes de diretrizes para projeto
No ato de projetar uma praya no bairro de qualquer cidade, deve-se levar em coota
principal mente 0 perfil do usuario, 0 uso do solo no entomo, a sistema viclrio e a fun~o que
esta deve exercer:
• Estabelecer 0 publico alvo: fa ixa etaria, renda familiar, atividades que costuma exercer
nas horas vagas, entre outros;
• Deve-se escolner 0 terreno onde a prays podera ser implantada e observar qual a
predominiincia 0 uso do solo no enlomo e os recursos naturais do terreno.
principal mente se a area estiver ainda em projeto, para nao acontecer urna escolha
aleat6ria ~
• Definir 0 trMego de veiculos e pedestre no exterior e interior da pra~. 0 sistema vi.ano
junto as pra~as pode determinar 0 uso ou oao da praya COl110 area de oonvivencia:
Qualldo a praf(o localiza-se emre avell;das OU vias priucipois de grlUKle circlIlO(iio
em loda a SilO exfellsiio, esla slIjeiw a lomar-se lima ilila. sell(1o pri"cipalmeme uma citea
de passagem ;
62
75. , "OS 0
Quando jlll/fO a lima via principal de circularylio, lendo OIl/rO$ secllndiirt
d" I " - " permili"do
movimelllO pode chamar a olentyao dos Iranst!lIl1les e IVII gar a SilO eJ:lslellCIO,
lima cerIa privacidade;
adas
Possuindo opel/as lima via de acessa para velclIlo e tendo como limiles as jach
e muTOS de edijicofOe$, seja residel/cial, camere/a! 011 illsli/lldOl/al" £Sta prafO pode
defi,,;r 11m cO/yadiia e ilif/llenciar a estadia dos pedeslres lias PTOfas:
as le/clilos parlicu/ares 011 pliblicos slio eqllipamentos necessarios atlla/mente e
acesslvel a pessoas devendo ser cOflsiderada flO projeto de 11m prafo. Por/onto, a
implaltta¢o de PO"/OS de oil/bus no calfada das praryos all em seu enloma oumen/a a
freqiiellcia das pessoas lies/a area, permilinda a esladia 110 local, as estacionamentos
possihilitam aftieil e rap/do acesso dos m%rislas as prafas.
• A praca deve ter urn projeto paisagistico que deve apresentar espac;:os sombreados por
vegeta~o quanto elementos arquitetonicos que sejam apropriados ao c1ima da cidade;
monumentos e placas informativas sobre a epoca da construc;:ao da praya e fatos
acontecidos que contribua para 0 conhecimento dos usuarios, registrando 0 momento
historico da cidade~ boa ilurninac;:ao e brinquedos infantis.
•
•
Promover eventos que chamem a atenc;:ao populac;:ao da cidade, como festas. shows~
exposiy5es culturais. atividades escolares, entre outras.
Garantir a seguranc;:a dos usuarios da prac;:a.
Para que as areas publicas da cidade permane((am em boas condic;:oes e necessario a
eficiencia dos orgaos publicos e privados para assegurar manuten.yao dos equipamentos..
boa iluminac;:ao, a limpeza das prac;:as, a seguranc;:a dos usuarios somados a educayao da
populayao para cuidar e preservar as areas publicas da cidade, como se fosse a sua cas&.
Como dizia Castro AJves "A prac;:a e do povo como 0 ceu e do condor" .
63