1) O documento discute os desafios da formação profissional na América Latina em um contexto de mudanças no mercado de trabalho.
2) É destacada a necessidade de antecipar as demandas por novas competências técnicas e socioemocionais em um mundo cada vez mais baseado no conhecimento.
3) Vários desafios são apresentados, como a articulação entre educação e trabalho, o uso de tecnologias digitais na formação, e a necessidade de diálogo social na determinação de perfis profissionais.
Mercado de trabalho e desafios da formação profissional na América Latina
1. Fernando Vargas
OIT/Cinterfor
Macapá, agosto 12 de 2016
Mercado de trabalho e desafios daMercado de trabalho e desafios da
formação profissional na Américaformação profissional na América
LatinaLatina
2. Conteúdo
A mudança desafia a formação profissional
Visão global da OIT
Tendências atuais da FP
Alguns desafios
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3. A formação profissional, está enfrentando um momento crucial no seu
desenvolvimento? Está se preparando em forma adequada para os
novos desafios ou estará perante uma surpresa anunciada?
Fatores de mudança:
•Demográficos
•Tecnológicos
•De desenvolvimento produtivo
•Modelos e estratégias corporativas e de negócios
4
4. Um bom início de Século que jáUm bom início de Século que já
está mudando….está mudando….
• Um de cada nove trabalhadores recebe algum tipo
de formação (educação ou capacitação) por ano,
de acordo com a OCDE essas quantias estão por
cima de 50%.
• O emprego informal segue prejudicando mais da
metade dos trabalhadores. Alta rotatividade no
emprego desestimula o investimento em capital
humano.
• Alta volatilidade: os países cresceram empregando
uma maior quantidade de sua população ativa sem
observar maior incidência na produtividade.
4
5. Mudança de paradigma no
trabalho
SOCIEDADE INDUSTRIAL:SOCIEDADE INDUSTRIAL:
RELAÇÕES INDUSTRIAIS
LINHA DE MONTAGEM
PADRONIZAÇÃO
ESPECIALIZAÇÃO DO
TRABALHO SOCIEDADE DA INFORMAÇAO E OSOCIEDADE DA INFORMAÇAO E O
CONHECIMENTOCONHECIMENTO
TALENTO HUMANO
RESULTADOS IMPACTOS
COMPETÊNCIAS:
BÁSICAS
SÓCIO-EMOCIONAIS
TÉCNICAS
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6. Um mundo a cada vez mais intensivo
em conhecimento!
Banco Mundial. 2008
7. Mudanças na demanda (1960-2002):
mais conhecimento, mais interação
Fuente: Mark Keese. OECD basado en Levy and Murnane.
Rutinario manual
No-rutinario manual
Rutinario+conocimiento
No-rutinario analítico
No-rutinario interactivo
9. ……e não se obtêm bons resultados nae não se obtêm bons resultados na
educação secundária e a ETPeducação secundária e a ETP
Resultados PISA 2009, oito países.
Matemática: 62% atingiu o menor nível frente a 23% na OCDE,
Lectura: 45% dos estudantes latino-americanos atingiu
o nível mais baixo frente a 18% na OCDE,
Ciencias: 50% não obteve o desempenho mínimo com uma
brecha frente à OCDE semelhante a da leitura.
“…o estudante médio não possui um nível de competências que lhe
permita ter um desenvolvimento efetivo e produtivo na vida.”
4
10. Evolução PISA na AL
Educación AL Avances y desafíos. Emiliana Vega. BID. Ppt. 2014.
12. OIT/Cinterfor: uma rede de Instituições
de Formação
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13. Visão panorâmica e algumas
tendências:
Cenário de alta heterogeneidade, grandes
avanços em certos países, muitos desafios a
enfrentar em outros.
A FBC foi assumida em quase toda a região.
Modelo de IFP com reportes sobre as folhas de
pagamento.
Coordenação com políticas públicas de
emprego e formação.
Articulação com outras políticas de
desenvolvimento económico, industrial e social
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14. 1. Articulação educação-
trabalho.
Crescimento da matrícula de técnicos e
tecnologistas
Validação de estudos
Empresa como local de aprendizagem
Atestado de conhecimentos adquiridos no
trabalho
Quadros nacionais de qualificações
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Estrutura geral de um quadro de
qualificações:
Nível Educação Exemplos de qualificações
8
Terciária Pós-
graduação
Doutorados
7 Pós-graduação. Maestrias. Especializações.
6 Universitário
5 Tecnologistas-Técnicos
4
-Secundária
-Ensino médio
técnico
-Formação
Profissional
Supervisores e trabalhadores altamente
qualificados.
3 Formação profissional qualificada.
2 Formação profissional no âmbito semiqualificado
1 Básica Cursos vocacionais básicos
Fuente: Adaptación basada en Ron Tuck. 2007
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2. Antecipação das demandas
de FP:
Departamentos de planejamento das IFP.
Preparação de estudos setoriais.
Observatórios do mercado de trabalho e sistemas
de informação (agências de emprego, segurança
social)
Dispositivos baseados no diálogo social.
Orientados à demanda
Estudos específicos para grupos de interesse ou
setores dinâmicos.
Estudos prospectivos
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Implementação do modelo SENAI de prospectiva:
Países: 22
Técnicos e especialistas capacitados: 78
Estudos finalizados: 22
Comunidade de aprendizagem e prática:
(evc.oitcinterfor.org)
Base de estudos prospectivos (oitcinterfor.org)
19. 3. Utilização das TIC na
formação
Educação a distancia via Internet
Formação combinada presencial e a distância
(blended learning)
Novas plataformas (youtube, webinars…) para
objetos educacionais, recursos digitais, etc.
Crescente uso de dispositivos móveis (smart phones,
tablets, aplicativos)
Uso de APPs para telefones inteligentes combinando
diversos recursos educacionais
Recursos educacionais abertos
21. 5. Desenho curricular baseado
nos resultados
Aprendizagem por produtos (projetos, solução de
problemas)
Valorização das competências pessoais ou de
condutas (trabalho em equipe, interpretação, análise)
Docentes mediadores e provocadores
22. As competências: uma focalização baseada em
resultados
Mapa FuncionalMapa Funcional
MNCMNC
Mundo do
trabalho
Estrutura
educacional
Qualificações
Mundo do trabalhoMundo do trabalho
Resultados
Resultados
23. 6. Formação ligada às políticas de
desenvolvimento econômico e
social
Projetos nacionais de desenvolvimento
Programas específicos focalizados em setores chave
Programas de desenvolvimento social (jovens,
populações vulneráveis)
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24. «O trabalho é o melhor caminho para sair
da pobreza.»
Diretor Geral da OIT, Guy Ryder
A informalidade, um desafio para
a FP na região
25. 7. Formação de empreendedores
Articulação com projetos nacionais de promoção do
empreendimento.
Desenvolvimento de competências para empreender
(ISUN-MESUN)
Organização de espaços que harmonizem formação
e empreendimento (Incubadores, Tecno-parques)
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26. 8. Articulação com estratégias de
produtividade e redes produtivas no âmbito
local, setorial.
Serviços de desenvolvimento empresarial
Centros de inovação
Centros de desenvolvimento tecnológico
Serviços de assessoramento e ajuda técnica
Gestão de recursos humanos
Melhora da produtividade
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27. Quadro de Qualificações para o setor
Uma forma de estabelecer roteiros profissionais
Tomado de D. Richard. CCM. Desarrollo de Innovum. FCH. 2014.
Articulação da FP com um setor chave no Chile.
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A FORMAÇÃO ENRIQUECE A
PRODUTIVIDADE (UE)
5% Capacitação 4% P/vidade
1% #dias capac. 3% P/vidade
>
Cursos
externos
P/vidade
Capacitação 16% P/vidade
CEDEFOP. 2006
29. 9. Diálogo social na determinação de necessidades
de formação e perfis profissionais
MTESS (Argentina): Consejos Sectoriales de Certificación
de Competencias y Formación Profesional.
SENAI (Brasil): Comitês técnicos sectoriais.
SENA (Colombia): Mesas sectoriales.
ChileValora (Chile): Organismos sectoriales.
CONOCER (México): Comités de normalización de
competencias.
30. Alguns desafios:
Déficit de competências básicas na educação
Independência e centralidade da formação das
medidas de política
Aumento da cobertura sem prejudicar a
qualidade
Acesso à Internet
Formação para o setor informal
Formação e meio ambiente
Antecipação de necessidades
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Gestión del conocimiento el rol de OIT/Cinterfor
El desarrollo de los RRHH: marco programático OIT
La OIT, la formación y el empleo
Las competencias laborales; el PME
Consideraciones finales
Una vez finalizada la fase conceptual y de diseño de la estructura del Marco de Cualificaciones para la Minería, se inició la fase de construcción de cualificaciones para cada uno de los principales procesos de la cadena de valor de la minería en Chile, se consideró lo siguiente:
El análisis de los perfiles y competencias involucrados,
Su organización en niveles de cualificación,
La identificación de rutas de progresión entre ellos, y
La elaboración de programas formativos (que consignan los aprendizajes mínimos a desarrollar en base a las competencias agrupadas).
Los programas resultantes constituyen aprendizajes en base a competencias que pueden desarrollarse conjuntamente y que son conducentes a salidas laborales a la industria. Para cada programa se elabora un descriptor general que constituye una información de base para las instituciones que imparten formación para la industria.
Etapa I: Elaboración de mapas de procesos de la industria
La elaboración de los mapas de procesos de la industria se focalizó en aquéllos que son principales en la cadena de valor de la gran minería metálica, para efectos de formación y atracción de capital humano.
Estos procesos son: extracción mina rajo, extracción mina subterránea, exploración y sondaje, procesamiento planta y fundición. A éstos se agregan mantenimiento mecánico y mantenimiento eléctrico-instrumentista, que fueron tratados transversalmente dado que afectan a todos los procesos.
Los mapas de proceso fueron la base para realizar el trabajo de análisis de los perfiles ocupacionales y competencias respecto de los niveles del MCM.
Etapa II: Distribución de perfiles y competencias por nivel del MCM
El análisis de los perfiles y competencias disponibles en el catálogo nacional de competencias, se basó en la complejidad y responsabilidad asociada en el ejercicio de cada una de las tareas involucradas, así como el alcance que tienen de acuerdo a los descriptores de cada nivel.
Esta primera información fue elaborada con un grupo de expertos en los distintos procesos mineros, quienes fueron analizando, ajustando y ubicando los perfiles en cada proceso y en los distintos niveles del MCM.
Etapa III: Construcción de rutas de aprendizaje y programas de formación
En cada proceso y en conjunto con los expertos, se revisó la progresión entre los perfiles y las unidades de competencias agrupadas, identificando cuáles de éstos se requieren para alcanzar otros. De este modo, se definieron rutas de aprendizaje entre los distintos perfiles en cada uno de los procesos y de acuerdo a cada nivel.
A partir de estas rutas se fueron construyendo agrupaciones de perfiles y competencias en base al criterio que la agrupación mantuviera las especialidades involucradas y la coherencia entre los perfiles.
Esto da origen a la conformación de programas de formación para los distintos procesos y niveles del MCM que definen los aprendizajes en base a competencias que, en opinión de la industria, una persona debería alcanzar para desempeñarse laboralmente en ella.
Para cada programa se elabora un descriptor general que constituye una información de base para las instituciones que imparten formación para la industria.