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SNC e a Classe 3 – Inventários e Ativos Biológicos



ÍNDICE

1 – Introdução                                                          pág.

2 – Enquadramento legal                                                 pág.

3 - POC vs SNC                                                          pág.

4 – Enquadramento teórico                                               pág.

4.1 – Princípios Contabilísticos                                        pág.

4.2 – Diferentes óticas                                                 pág.

4.3 – Tipos de Valorização                                              pág.

4.3.1 – Custo Médio Ponderado                                           pág.

4.3.2 - FIFO                                                            pág.

4.3.3 - LIFO                                                            pág.

4.4 – Sistemas de Inventário                                            pág.

4.4.1 – Permanente                                                      pág.

4.4.2 - Intermitente                                                    pág.

4.5. Classe – Inventários e Ativos Biológicos                           pág.

5 - A Empresa: Historial                                                pág.

5.1 – Património                                                        pág.

5.2 – Pressupostos Contabilisticos                                      pág.

5.3 – Atividade Empresarial                                             pág.

5.3.1 – Mês de Abril                                                    pág.

5.3.2 – Mês de Maio                                                     pág.

5.4 – Cálculos                                                          pág.

5.5 – Demonstrações Financeiras: Balanço e Demonstração de Resultados   pág.

6 – Conclusão                                                           pág.

7 – Anexos                                                              pág.

8 - Bibliografia                                                        pág.



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SNC e a Classe 3 – Inventários e Ativos Biológicos



1 - INTRODUÇÃO

No Contexto da disciplina de Análise Financeira e Orçamental e após a solicitação do Dra. Ana
Harfouche, elaboramos este documento com a ambição de estudar a Classe 3 do SNC [Sistema
de Normalização Contabilística] denominada ―Inventários e Ativos Biológicos‖.

O estudo foi realizado com base no SNC e nos princípios contabilísticos que pensamos
adequados à realização do mesmo.

Ao longo do estudo tencionamos refletir acerca da importância da inventariação dos bens de
uma empresa por nós imaginada, à qual chamamos ‘’Acorda,Lda”.

Consideramos que a concretização desta análise foi pertinente no sentido em que aplicámos
conceitos práticos leccionados nesta disciplina.




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SNC e a Classe 3 – Inventários e Ativos Biológicos




2 – ENQUADRAMENTO LEGAL

        Antes de mais nada optamos por fazer uma pequena incursão histórica, para perceber a
origem deste SNC, para que melhor o percebendo, melhor o apliquemos.

        Foi através do DL n.º 47/77, de 7 de fevereiro, que foi aprovado o POC [Plano Oficial de
Contabilidade] e criada a CNC [Comissão de Normalização Contabilística], origem remota do
SNC. É a génese do POCque pretende não só contribuir para a proteção dos interesses dos
associados e de terceiros, mas também assegurar a comparabilidade e equivalência da
informação financeira divulgada.

        Em 25 de julho de 1978 foi adotada pelo Conselho das Comunidades Europeias a
Diretiva n.º 78/660/CEE (4.ª diretiva do Conselho), relativa às contas de certas formas de
sociedades.

        Com a adesão à CEE em 1986, viu-se Portugal na obrigação de incluir no seu normativo
as disposições das diretivas comunitárias. Para tal através do DL 410/89, de 21 de novembro
procedeu-se a diversos ajustamentos e melhorias ao POC de 1977. Outras alterações foram
introduzidas através do DL 238/91, de 2 de julho, pelo DL 44/99, de 12 de fevereiro, bem como
pelo DL 35/2005, de 17 de fevereiro, que transpôs para a ordem jurídica interna a Diretiva n.º
2003/51/CE, do Parlamento Europeu e do Conselho, de 18 de junho, relativa à modernização das
diretivas contabilísticas. Esta diretiva veio introduzir alterações relativas às contas anuais e às
contas consolidadas de certas formas de sociedade, bancos e outras instituições financeiras e
empresas de seguros, visando assegurar a coerência entre a legislação contabilística comunitária
e as NIC [Normas Internacionais de Contabilidade], em vigor desde 1 de maio de 2002. Através
deste Decreto-Lei, o Estado Português exerceu a opção de aplicar as NIC´s.

        É o ―pontapé de saída‖ para o surgimento do SNC [Sistema de Normalização
Contabilística], que foi aprovado pelo DL 158/2009, de 13 de julho. Assim, e por força da
orientação estratégica em matéria contabilística da U.E. [União Europeia] esboçada com a
apresentação, pela Comissão Europeia, em novembro de 1995, do documento «Harmonização
contabilística — uma nova estratégia relativamente à harmonização internacional» e do
subsequente impulso político dado no Conselho de Lisboa, em março de 2000, que estabeleceu a

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criação de serviços financeiros plenamente integrados, a U.E.decidiu adotar as normas
internacionais de contabilidade do IASB [International Accounting Standards Board].

        Entende-se, assim, facilmente, que à luz das profundas alterações verificadas nos últimos
25 anos, os princípios contabilísticos geralmente aceites em Portugal, que nos domínios
concetual e instrumental transitam de 1977, já não respondamadequadamente às exigências
contemporâneas      e    que    por,   conseguinte,   se   torne   importante   proceder   à   sua
modificação.Consequentemente, procedeu-se à revogação do POC e legislação complementar,
criando-se o SNC, que vem na linha da modernização contabilística ocorrida na UE.

        Nesses entretantos (1997-2009)surge o POCP [Plano Oficial de Contabilidade Pública]
que foi aprovado pelo DL232/97 de 3 de setembro, e que vem procurar adaptar o serviço público
ao POC.

        Tal plano foi publicado como “sendo obrigatoriamente aplicável a todos os serviços e
organismos da administração central, regional e local que não tenham natureza, forma e
designação de empresa pública, bem como à segurança social, e ainda às organizações de
direito privado sem fins lucrativos que disponham de receitas maioritariamente provenientes do
Orçamento do Estado”.Como, infelizmente muitas vezes acontece com os nossos organismos e
serviços, não só os Públicos, mas também na área Privada, depois de todo este tempo ainda não
se concretizou em muitos casos essa ―obrigatoriedade‖.

        Como ao fim destes 15 anos, ainda estamos a implementar um Plano que tinha como
―mãe‖ o POC, que o SNC entretanto já veio revogar, acreditamos que seja inevitável que o SNC
venha a ser aplicado com os devidos ajustamentos à AP [Administração Pública], pelo que o
trabalho que agora se inicia irá conter as contas e terminologias introduzidas pelo SNC.




3 - POC vs SNC

        Anexam-se os quadros resumo comparativo entre a versão POC e o atual SNC (anexo 1),
bem como nota explicativa das mesmas (anexo 2).




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4 – ENQUADRAMENTO TEÓRICO

4.1 - PRINCIPIOS CONTABILISTICOS

        O SNC, aprovado pelo DL 158/09, de 13 de julho, trata-se de um modelo de
normalização, assente mais em princípios do que em regras explícitas, e que se pretende, em
sintonia com as normas internacionais de contabilidade emitidas pelo IASB e adotadas na U.E,
estabelecer uma maior harmonização no domínio contabilístico, entre as empresas que laboram
no espaço Europeu.

        No que concerne aos princípios contabilísticos, a principal alteração concetual do SNC
relativamente ao POC/POCP refere-se à eliminação da expressão ―princípios contabilísticos‖,
que foram ―convertidos‖ em pressupostos subjacentes, caraterísticas qualitativas ou em bases de
mensuração (custo histórico) como previsto na Estrutura Concetual (Aviso n.º 15652/2009, de 7
de setembro) do SNC e que resumimos no esquema seguinte (fig.1):




               Fig.1: Princípios Contabilísticos POC vs Características Qualitativas e Pressupostos Subjacentes no SNC
                                                                                                                         5
SNC e a Classe 3 – Inventários e Ativos Biológicos




        Tal mudança de mentalidade vem permitir ao técnico da área, com o devido respeito pela
norma jurídica, ter uma maior flexibilidade de procedimentos, pois mais do que ter um ―manual
de como fazer‖, como era com o POC/POCP, passa com o SNC a ter um ―mapa de como chegar
ao destino‖, previsto na Estrutura Concetual e respetivas Normas Contabilísticas de Relato
Financeiro.




4.2 - DIFERENTES ÓTICAS

        Uma Empresa, pode-se definir, genericamente, como um conjunto organizado de meios
materiais e humanos virados para a produção de bens e/ou serviços.

        Nessa atividade interativa que a empresa estabelece com o meio envolvente para alcançar
esse objetivo, podemos contemplar três óticas:

        - ótica financeira, que está diretamente relacionada com a remuneração dos fatores e dos
bens e serviços vendidos e onde podemos distinguir entre despesa e receita. Por ―despesa‖
podemos entender como sendo as obrigações que temos a pagar correspondentes à remuneração
dos fatores produtivos, e por ―receita‖ os direitos a receber, ou seja, as remunerações a receber
das nossas vendas e/ou serviços prestados;

        - ótica económica, mais ligada à transformação e incorporação dos diversos materiais até
se atingir o produto bem e/ou serviço final, distinguindo aqui entre ―gastos‖, que são os valores
incorporados e gastos na produção, e ―rendimentos‖, que são os produtos acabados e aptos para
venda e/ou para prestação de serviço, e

        - ótica de tesouraria ou de caixa que corresponde às entradas ou saídas monetárias na
empresa, e onde se fala de ―pagamentos‖ e ―recebimentos‖, ou seja, as saídas e entradas de
valores monetárias da/na empresa, respetivamente.




        Podemos, pois, esquematizar da seguinte forma (fig.2):




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          Fig.2: Diferentes ópticas empresariais



        A ótica financeira (relação com o exterior, fornecedores/clientes) reflete-se nas contas
das Classe 1 – Meios Financeiros Líquidos, Classe 2 – Contas a Receber e a Pagar, Classe 3 –
Inventários e Ativos Biológicos e Classe 4 – Investimentos, espelhando-se tal relação no
Balanço, que é uma das peças das demonstrações financeiras e que tem a fórmula base da
contabilidade como grande fiel da balança:




                                             Ativo = Passivo + Capitais Próprios

        Os Capitais Próprios indicados refletem-se na Classe 5 – Capital, Reservas e Resultados
Transitados.




        A ótica económica ou produtiva, que reflete o prisma ―elementos envolvidos na
produção‖, envolve as contas da Classe 6 – Gastos e da Classe 7 – Rendimentos, espelhando-se
tais elementos na Demonstração de Resultados, peça contabilística onde podemos determinar o
Resultado Líquido da empresa (Conta 8 – Resultados) que se pode traduzir em:

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        - Lucro, quando os Rendimentos são superiores aos Gastos;

        - Prejuízo, quando os Gastos são superiores aos Rendimentos, e

        - Break Even Point, quando Gastos e Rendimentos apresentam o mesmo valor.




        Finalmente, na ótica de tesouraria ou de caixa, através da Classe 1 – Meios Financeiros
Líquidos, teremos uma ideia, mas será sobretudo através do Mapa de Tesouraria que
efetivamente veremos a fotografia da empresa bem tirada.




        Só contemplando as três óticas teremos uma visão mais plena e real da situação da
empresa, e isso é possível de alcançar com uma contabilidade bem aplicada e devidamente
estruturada. Para tal o SNC é uma ferramenta legalmente obrigatória sim, mas tecnicamente
imprescindível para alcançar essa meta, até pela uniformização de procedimentos que vem
estabelecer.

        Outra grande ferramenta é a Contabilidade Analítica, que encontramos na Classe 9, e que
já faz parte da Contabilidade de Gestão, não da Contabilidade Patrimonial. Nesta classe,
basicamente, desagrega-se a classe 6 em setor de atividade, atividade, centro de custo, conforme
a opção gestionária do responsável da empresa.




4.3 - TIPOS DE VALORIZAÇÃO

4.3.1 - CUSTO MÉDIO PONDERADO[CMP]

        Pela fórmula do CMP, o custo de cada item é determinado a partir da média ponderada do
custo de itens semelhantes no começo de um período e do custo de itens semelhantes comprados
ou produzidos durante o período. A média pode ser determinada numa base periódica ou à
medida que cada entrega adicional seja recebida, o que depende das circunstâncias da entidade.
Ou seja:

        CMP = (custo total dos bens existentes + custo total das novas entradas):
(quantidades existentes + novas quantidades entradas).


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        Pode ser calculado após cada nova entrada de material ou sobre o total de entradas num
determinado período.

4.3.2 - FIFO

        Tal como o próprio nome indica (First In FirstOut) neste sistema de valorização os itens
de inventário que forem comprados ou produzidos em primeiro, devem ser vendidos em primeiro
lugar e consequentemente os itens que permanecerem em inventário no fim do período devem de
ser os itens mais recentemente comprados ou produzidos.

        A sua utilização é adequada em situações de muito rápida rotação dos stocks, e em que se
não preveem variações significativas nos custos. As principais vantagens são as suas
objetividade e simplicidade de aplicação prática. Como inconvenientes, são-lhe apontados o
facto de subavaliar o custo das vendas, em períodos de acentuada inflação, logo,
sobrevalorizando as existências finais e o resultado, acontecendo exatamente o contrário, em
situações de descida dos custos de aquisição. Por estes motivos, é-lhe imputada falta de rigor, na
valorização.

4.3.3 - LIFO

        LIFO, ou "Last In First Out" é um método de contabilização usado por norma, quando
uma empresa ou indivíduo negoceia um ativo fungível, ou seja, um ativo que pode ser
substituído por outro da mesma espécie, sem que tal resulte numa perda ou ganho para quem o
detém, do qual compra e vende várias quantidades ao longo do tempo, podendo pelo meio
manter stock do mesmo. Tal sistema foi extinto com a aplicação do SNC, que veio a proibi-lo.




4.4 - SISTEMAS DE INVENTARIOS

        Para verificar a qualidade do estado dos stocks (diferença entre stock real e registo
informático do stock), é necessário efetuar inventários e eventualmente atualizar a registo
informático. Um inventário consiste numa operação de contagem física dos artigos nas
prateleiras do armazém.

        Existem basicamente dois tipos de inventário, a saber, o permanente e o intermitente.




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4.4.1 - PERMANENTE

        Consiste em manter permanentemente atualizadas as quantidades de cada artigo em stock
através das transações informáticas, com entradas e saídas dos materiais adquiridos e dos
materiais fornecidos.

4.4.2 - INTERMITENTE

        É realizado no final do ano contabilístico. Efetua-se para todos os artigos da empresa o
que implica uma apreciável carga de trabalho que pode perturbar a sua atividade.




4.5. CLASSE 3 – INVENTÁRIOS E ATIVOS BIOLÓGICOS

        Os Inventários e Ativos Biológicos são ativos:

        - detidos pela empresa pela venda no decurso ordinário da sua atividade empresarial;
        - utilizados no processo de produção para tal venda;

        - sob a forma de materiais ou consumíveis a serem aplicados no processo de produção ou
na prestação de serviços.

        Os inventários englobam bens comprados e detidos para revenda incluindo, por exemplo,
mercadorias compradas por um retalhista e detidas para revenda ou terrenos e outras
propriedades detidas para revenda.

        Os inventários também englobam bens acabados produzidos, ou trabalhos em curso que
estejam a ser produzidos pela entidade e incluem materiais e consumíveis aguardando o seu uso
no processo de produção.

        As quantidades destes inventários são influenciados pela atividade da empresa, quer
através da compra e vendas dos mesmos, quer através de variação menos normais, tais como
ofertas que sejam realizadas mas sobretudo através de quebras e perdas verificadas nos mesmos.

        Dai que para determinar o CMVMC [Custo das Mercadorias Vendidas e das Matérias
Consumidas] tenha que se ter em conta a seguinte fórmula:

       CMVMC = Existência Inicial + Compras +- Regularizações – Existência Final



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          A conta ―31 - Compras‖, é uma conta auxiliar e transitória que regista o custo de
  aquisição das matérias-primas e dos bens aprovisionados (que ficam em armazém/stock)
  destinados a consumo ou venda. Esta conta regista as compras de mercadorias, matérias-primas,
  subsidiárias e de consumo e ativos biológicos, incluindo-se as despesas adicionais de compra
  (eventualmente, estas despesas podem passar pela classe 6, devendo depois, para satisfazer os
  critérios de valorimetria, ser imputadas às contas de inventários respetivas). É uma conta de
  passagem para evidenciar as compras cujo montante será posteriormente transferido para as
  contas a que, especificamente, respeitam (32-Mercadorias, 33-MP, subsidiárias e de consumo,
  34-Produtos acabados e intermédios, 35-Subprodutos, desperdícios,resíduos e refugos, 36-
  Produtos e trabalhos em curso e 37-Ativos biológicos). É uma conta, pois, que deve estar sempre
  saldada quando se efetuarem as demonstrações financeiras. Tratando-se de compras de serviços a
  terceiros, ou de elementos utilizáveis na produção, tais valores são imputados às subcontas da
  62–Fornecimentos e Serviços Externos.

          Os documentos base para a movimentação contabilística desta conta são, por norma,
  Guias de Remessa ou de Transporte e Faturas. Quando estas estão em trânsito, apesar de o
  material já se encontrar entregue, é utilizada a conta 225 – faturas em recepção e conferência.

          Estas compras podem ser alvo de descontos comerciais que serão refletidos através da
  conta 318 – Descontos e abatimentos em compras.Estes descontos são sempre encarados como
  reduções de custo e não como rendimentos. Os descontos financeiros (desconto de pronto
  pagamento, p.ex.) são contabilizados numa conta da classe 7 – Rendimentos.




  5 - A EMPRESA: HISTORIAL - http://www.sicor.pt/ -


       A empresa que apresentamos denomina-
se “Acorda, Lda” e, como cordoaria que é,
dedica-se à comercialização de vários tipos de
cordas: em polietileno, polipropileno, de nylon,
poliester, sisal, ente outras destinadas às mais
diversas atividades, desde a prática de desportos
radicais, como escalada, até à área náutica,
passando pela pesca e empacotamentos.


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            Foi fundada em 1977, em Algés, é uma pequena empresa do tipo familiar, com três
    sócios e dois empregados. A ―Acorda,Lda‖ é possuidora de uma carteira de clientes estável,
    devido à grande variedade de material que dispõe e à sua especialização nesta área. Está numa
    localização favorável, com o Tejo bem perto, bem como os milhares de pessoas que todos os
    dias passam por ela a caminho dos seus trabalhos.

            Graças à relação de proximidade e lealdade que vai tendo com os seus fornecedores,
    faceta incorporada na cultura e filosofia desta empresa, tem mantido boas relações que se
    manifestam em protocolos que tem estabelecidos com algumas das maiores cordoarias nacionais,
    tais como a Sicor – Soc.Industrial de Cordoaria, SA, e que vem facilitar a sua atividade
    empresarial, satisfação dos clientes e gestão financeira.

            A Acorda,Lda. apesar de PME [Pequena Média Empresa], procura estar a par das novas
    técnológicas, pelo que apesar do seu balcão de atendimento em Algés, também dispõe de um site
    na internet, onde aceita encomendas de e para todo o Mundo




    5.1 – PATRIMÓNIO

    O património da Acorda,Lda em 31 de Março é o seguinte:




                                                                                          VALOR
                          DESIGNAÇÃO                                         PR.UNIT
                                                                    QUANT                 TOTAL
                                                                              S/IVA
                                                                                           C/IVA
Edifício sede, sito em Algés, na Rua Major Afonso Palla, com área     1     4.065,04     5.000,00
para armazém (valor da contribuição autárquica)
Amortizações Acumuladas (cod.2015 tabela II)                                             100,00
Rolo Fio Sisal 3‖ – 5Kg                                              20     15,00        369,00

                                                                                              12
SNC e a Classe 3 – Inventários e Ativos Biológicos



Rolo Fio Sisal 4‖ – 5Kg                                              20      18,75        461,25
Rolo Fio Sisal 6‖ – 5Kg                                              20      20,00        492,00
Rolo Fio Sisal 8‖ – 5Kg                                              20      30,00        738,00
Rolo Fio Sisal 10‖ – 5Kg                                             20      35,00        861,00
Corda Nylon 12mm – RL 100 mt                                          1      106,50       131,00
Corda Nylon 4mm – RL 30 mt                                            1      10,60        13,04
Corda Nylon 5mm – RL 30 mt                                            1      11,00        13,53
Corda Nylon 6mm – RL 20 mt                                            1      10,65        13,10
Corda Nylon 7mm – RL 20 mt                                            1      12,25        15,07
Secretárias                                                           6      54,20        400,00
Cadeiras                                                              7      23,23        200,00
Armários                                                             10      24,39        300,00
Aparadores c/3 portas                                                 3      54,20        200,00
Sofá de 2 lugares                                                     1      203,25       250,00
Mesinha                                                               1      4,07         5,00
Capital Social                                                        1      7.500,00




    ESTE QUADRO VAI TER QUE SER CONVERTIDO EM CONTAS SNC PARA DAQUI
    SAIR O BALANCETE INICIAL DESTE TRABALHO A 31MAR.




    5.2 – PRESSUPOSTOS CONTABILISTICOS

            Uma das mais valias da Acorda,Lda é a rede de protocolos que detem com os seus
    fornecedores produtores,que ao abrigo de uma cláusula de excelência, estabelece que o valor do
    transporte já está incluido no nosso preço de venda. Tal situação aplica-se particularmente a
    encomendas de grande volume, sendo que o valor do transporte será devolvido ao fornecedor
    após boa cobrança ao nosso cliente, com o consequente reflexo na conta 228-adiantamento a
    fornecedores. Para tal é politica da empresa manter um PMP [prazo médio de pagamentos]
    competitivo (30dias), já que tal permite que o material encomendado saia do produtor para
    entrega direta no cliente, ou levantamento por parte deste no fornecedor, após tranferência

                                                                                               13
SNC e a Classe 3 – Inventários e Ativos Biológicos



bancária. A par disso temos venda direta no estabelecimento, em Algés, além de um site na
através do qual procuramos alargar a nossa carteira de clientes, sendo que a cultura e filosofia da
empresa, passa mais pela relação mais direta e acolhedaora com o cliente.

        O tipo devalorização das mercadorias que utiliza é o FIFO e o sistema de inventário o
permanente.

        Seguem-se informação dos custos fixos que totalizam 8.155,00€ mensais:

        Equipamento Administrativo = 1.355,00€:

                6 secretárias + 7 cadeiras = 600,00 €;

                10 armários = 300,00 €;

                3 aparadores c/3p portas= 200,00 €;

                1 sofá de 2 lugares = 250,00€, e

                1 mesinha = 5,00€.

       Leasing dos computadores, impressoras e veículos (Veiculo Comercial Citroen Berlingo
Van 1.6Hdi 90 de 2010Mar + Veiculo Furgão Citroen Jumper 2.0Hdi de Nov.2008) = 3.000,00€.

        Fornecimentos e Serviços Externos, correspondente aos serviços de limpeza e consumo
de material de escritório = 400,00€.

        Gastos gerais, que corresponden aos encargos tidos com água, luz, internet,
correspondência, combustivel, seguros, telefones totaliza 600,00€.

        Custo com o pessoal, que se traduz em nós como os 3 sócios e 2 empregados,
corresponde a 2.800,00€/mês, correspondente a 600,00 x 3 sócios + 500,00 x 2 empregados.

        A margem de lucro que incide sobre o preço de aquisição é de 150%




        O material, devido a ser comprado ao kg e vendido muitas vezes ao metro, leva a que
com alguma regularidade seja necessário proceder a correcções de inventários, por vezes
traduzidas em quebras outras em sobras de mercadorias, com os lançamentos inerentes a nivel da
conta 382- Reclassificação e regularização de inventários, mercadorias.


                                                                                                14
SNC e a Classe 3 – Inventários e Ativos Biológicos



5.3 – ATIVIDADE EMPRESARIAL

5.3.1 – Mês de Abril:

a) Venda de 50.000 mt de corda torcida de Manila 32mm destinada aos participantes da “Volvo
Ocean Race”, a ocorrer bem próximo das instalações da empresa.

b) Venda de 5.000 mt de cordão polietileno com 6‖ para o festival “Optimus Alive”

c) Compra de 1.000 mt de Fios Entrançados Nylon 2mm à Cordicastros.

d) Compra de 500 mt de Fio Industrial de Sisal com 6‖ à Sicor.



5.3.2 – Mês de Maio

a) Venda de 10.000 mt de Fios Entrançados Nylon 2mm ao Clube Naval da Ericeira.




5.4 – CÁLCULOS ?????




5.5 – DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS

BALANÇO FINAL




DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADOS FINAL




6. CONCLUSÃO




                                                                                        15
SNC e a Classe 3 – Inventários e Ativos Biológicos



7. BIBLIOGRAFIA

   Rodrigues, J. (2011). SNC - Sistema de Normalização Contabilistico Explicado. Porto
Editora, 2.ª Edição

   Nabais, F.; Nabais, C. (2011). Prática Financeira I – Abnálise Económica e Financeira.
Lidel, 6.ª Edição

   Sociedade Industrial de Cordoaria In http://www.sicor.pt. Acedido em 26 de Maio de 2012
em http://www.sicor.pt/




8. ANEXOS

        Anexo 1 – POC vs SNC

        Anexo 2 – Notas explicativas das contas SNC




                                                                                       16

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  • 1. SNC e a Classe 3 – Inventários e Ativos Biológicos ÍNDICE 1 – Introdução pág. 2 – Enquadramento legal pág. 3 - POC vs SNC pág. 4 – Enquadramento teórico pág. 4.1 – Princípios Contabilísticos pág. 4.2 – Diferentes óticas pág. 4.3 – Tipos de Valorização pág. 4.3.1 – Custo Médio Ponderado pág. 4.3.2 - FIFO pág. 4.3.3 - LIFO pág. 4.4 – Sistemas de Inventário pág. 4.4.1 – Permanente pág. 4.4.2 - Intermitente pág. 4.5. Classe – Inventários e Ativos Biológicos pág. 5 - A Empresa: Historial pág. 5.1 – Património pág. 5.2 – Pressupostos Contabilisticos pág. 5.3 – Atividade Empresarial pág. 5.3.1 – Mês de Abril pág. 5.3.2 – Mês de Maio pág. 5.4 – Cálculos pág. 5.5 – Demonstrações Financeiras: Balanço e Demonstração de Resultados pág. 6 – Conclusão pág. 7 – Anexos pág. 8 - Bibliografia pág. 1
  • 2. SNC e a Classe 3 – Inventários e Ativos Biológicos 1 - INTRODUÇÃO No Contexto da disciplina de Análise Financeira e Orçamental e após a solicitação do Dra. Ana Harfouche, elaboramos este documento com a ambição de estudar a Classe 3 do SNC [Sistema de Normalização Contabilística] denominada ―Inventários e Ativos Biológicos‖. O estudo foi realizado com base no SNC e nos princípios contabilísticos que pensamos adequados à realização do mesmo. Ao longo do estudo tencionamos refletir acerca da importância da inventariação dos bens de uma empresa por nós imaginada, à qual chamamos ‘’Acorda,Lda”. Consideramos que a concretização desta análise foi pertinente no sentido em que aplicámos conceitos práticos leccionados nesta disciplina. 2
  • 3. SNC e a Classe 3 – Inventários e Ativos Biológicos 2 – ENQUADRAMENTO LEGAL Antes de mais nada optamos por fazer uma pequena incursão histórica, para perceber a origem deste SNC, para que melhor o percebendo, melhor o apliquemos. Foi através do DL n.º 47/77, de 7 de fevereiro, que foi aprovado o POC [Plano Oficial de Contabilidade] e criada a CNC [Comissão de Normalização Contabilística], origem remota do SNC. É a génese do POCque pretende não só contribuir para a proteção dos interesses dos associados e de terceiros, mas também assegurar a comparabilidade e equivalência da informação financeira divulgada. Em 25 de julho de 1978 foi adotada pelo Conselho das Comunidades Europeias a Diretiva n.º 78/660/CEE (4.ª diretiva do Conselho), relativa às contas de certas formas de sociedades. Com a adesão à CEE em 1986, viu-se Portugal na obrigação de incluir no seu normativo as disposições das diretivas comunitárias. Para tal através do DL 410/89, de 21 de novembro procedeu-se a diversos ajustamentos e melhorias ao POC de 1977. Outras alterações foram introduzidas através do DL 238/91, de 2 de julho, pelo DL 44/99, de 12 de fevereiro, bem como pelo DL 35/2005, de 17 de fevereiro, que transpôs para a ordem jurídica interna a Diretiva n.º 2003/51/CE, do Parlamento Europeu e do Conselho, de 18 de junho, relativa à modernização das diretivas contabilísticas. Esta diretiva veio introduzir alterações relativas às contas anuais e às contas consolidadas de certas formas de sociedade, bancos e outras instituições financeiras e empresas de seguros, visando assegurar a coerência entre a legislação contabilística comunitária e as NIC [Normas Internacionais de Contabilidade], em vigor desde 1 de maio de 2002. Através deste Decreto-Lei, o Estado Português exerceu a opção de aplicar as NIC´s. É o ―pontapé de saída‖ para o surgimento do SNC [Sistema de Normalização Contabilística], que foi aprovado pelo DL 158/2009, de 13 de julho. Assim, e por força da orientação estratégica em matéria contabilística da U.E. [União Europeia] esboçada com a apresentação, pela Comissão Europeia, em novembro de 1995, do documento «Harmonização contabilística — uma nova estratégia relativamente à harmonização internacional» e do subsequente impulso político dado no Conselho de Lisboa, em março de 2000, que estabeleceu a 3
  • 4. SNC e a Classe 3 – Inventários e Ativos Biológicos criação de serviços financeiros plenamente integrados, a U.E.decidiu adotar as normas internacionais de contabilidade do IASB [International Accounting Standards Board]. Entende-se, assim, facilmente, que à luz das profundas alterações verificadas nos últimos 25 anos, os princípios contabilísticos geralmente aceites em Portugal, que nos domínios concetual e instrumental transitam de 1977, já não respondamadequadamente às exigências contemporâneas e que por, conseguinte, se torne importante proceder à sua modificação.Consequentemente, procedeu-se à revogação do POC e legislação complementar, criando-se o SNC, que vem na linha da modernização contabilística ocorrida na UE. Nesses entretantos (1997-2009)surge o POCP [Plano Oficial de Contabilidade Pública] que foi aprovado pelo DL232/97 de 3 de setembro, e que vem procurar adaptar o serviço público ao POC. Tal plano foi publicado como “sendo obrigatoriamente aplicável a todos os serviços e organismos da administração central, regional e local que não tenham natureza, forma e designação de empresa pública, bem como à segurança social, e ainda às organizações de direito privado sem fins lucrativos que disponham de receitas maioritariamente provenientes do Orçamento do Estado”.Como, infelizmente muitas vezes acontece com os nossos organismos e serviços, não só os Públicos, mas também na área Privada, depois de todo este tempo ainda não se concretizou em muitos casos essa ―obrigatoriedade‖. Como ao fim destes 15 anos, ainda estamos a implementar um Plano que tinha como ―mãe‖ o POC, que o SNC entretanto já veio revogar, acreditamos que seja inevitável que o SNC venha a ser aplicado com os devidos ajustamentos à AP [Administração Pública], pelo que o trabalho que agora se inicia irá conter as contas e terminologias introduzidas pelo SNC. 3 - POC vs SNC Anexam-se os quadros resumo comparativo entre a versão POC e o atual SNC (anexo 1), bem como nota explicativa das mesmas (anexo 2). 4
  • 5. SNC e a Classe 3 – Inventários e Ativos Biológicos 4 – ENQUADRAMENTO TEÓRICO 4.1 - PRINCIPIOS CONTABILISTICOS O SNC, aprovado pelo DL 158/09, de 13 de julho, trata-se de um modelo de normalização, assente mais em princípios do que em regras explícitas, e que se pretende, em sintonia com as normas internacionais de contabilidade emitidas pelo IASB e adotadas na U.E, estabelecer uma maior harmonização no domínio contabilístico, entre as empresas que laboram no espaço Europeu. No que concerne aos princípios contabilísticos, a principal alteração concetual do SNC relativamente ao POC/POCP refere-se à eliminação da expressão ―princípios contabilísticos‖, que foram ―convertidos‖ em pressupostos subjacentes, caraterísticas qualitativas ou em bases de mensuração (custo histórico) como previsto na Estrutura Concetual (Aviso n.º 15652/2009, de 7 de setembro) do SNC e que resumimos no esquema seguinte (fig.1): Fig.1: Princípios Contabilísticos POC vs Características Qualitativas e Pressupostos Subjacentes no SNC 5
  • 6. SNC e a Classe 3 – Inventários e Ativos Biológicos Tal mudança de mentalidade vem permitir ao técnico da área, com o devido respeito pela norma jurídica, ter uma maior flexibilidade de procedimentos, pois mais do que ter um ―manual de como fazer‖, como era com o POC/POCP, passa com o SNC a ter um ―mapa de como chegar ao destino‖, previsto na Estrutura Concetual e respetivas Normas Contabilísticas de Relato Financeiro. 4.2 - DIFERENTES ÓTICAS Uma Empresa, pode-se definir, genericamente, como um conjunto organizado de meios materiais e humanos virados para a produção de bens e/ou serviços. Nessa atividade interativa que a empresa estabelece com o meio envolvente para alcançar esse objetivo, podemos contemplar três óticas: - ótica financeira, que está diretamente relacionada com a remuneração dos fatores e dos bens e serviços vendidos e onde podemos distinguir entre despesa e receita. Por ―despesa‖ podemos entender como sendo as obrigações que temos a pagar correspondentes à remuneração dos fatores produtivos, e por ―receita‖ os direitos a receber, ou seja, as remunerações a receber das nossas vendas e/ou serviços prestados; - ótica económica, mais ligada à transformação e incorporação dos diversos materiais até se atingir o produto bem e/ou serviço final, distinguindo aqui entre ―gastos‖, que são os valores incorporados e gastos na produção, e ―rendimentos‖, que são os produtos acabados e aptos para venda e/ou para prestação de serviço, e - ótica de tesouraria ou de caixa que corresponde às entradas ou saídas monetárias na empresa, e onde se fala de ―pagamentos‖ e ―recebimentos‖, ou seja, as saídas e entradas de valores monetárias da/na empresa, respetivamente. Podemos, pois, esquematizar da seguinte forma (fig.2): 6
  • 7. SNC e a Classe 3 – Inventários e Ativos Biológicos Fig.2: Diferentes ópticas empresariais A ótica financeira (relação com o exterior, fornecedores/clientes) reflete-se nas contas das Classe 1 – Meios Financeiros Líquidos, Classe 2 – Contas a Receber e a Pagar, Classe 3 – Inventários e Ativos Biológicos e Classe 4 – Investimentos, espelhando-se tal relação no Balanço, que é uma das peças das demonstrações financeiras e que tem a fórmula base da contabilidade como grande fiel da balança: Ativo = Passivo + Capitais Próprios Os Capitais Próprios indicados refletem-se na Classe 5 – Capital, Reservas e Resultados Transitados. A ótica económica ou produtiva, que reflete o prisma ―elementos envolvidos na produção‖, envolve as contas da Classe 6 – Gastos e da Classe 7 – Rendimentos, espelhando-se tais elementos na Demonstração de Resultados, peça contabilística onde podemos determinar o Resultado Líquido da empresa (Conta 8 – Resultados) que se pode traduzir em: 7
  • 8. SNC e a Classe 3 – Inventários e Ativos Biológicos - Lucro, quando os Rendimentos são superiores aos Gastos; - Prejuízo, quando os Gastos são superiores aos Rendimentos, e - Break Even Point, quando Gastos e Rendimentos apresentam o mesmo valor. Finalmente, na ótica de tesouraria ou de caixa, através da Classe 1 – Meios Financeiros Líquidos, teremos uma ideia, mas será sobretudo através do Mapa de Tesouraria que efetivamente veremos a fotografia da empresa bem tirada. Só contemplando as três óticas teremos uma visão mais plena e real da situação da empresa, e isso é possível de alcançar com uma contabilidade bem aplicada e devidamente estruturada. Para tal o SNC é uma ferramenta legalmente obrigatória sim, mas tecnicamente imprescindível para alcançar essa meta, até pela uniformização de procedimentos que vem estabelecer. Outra grande ferramenta é a Contabilidade Analítica, que encontramos na Classe 9, e que já faz parte da Contabilidade de Gestão, não da Contabilidade Patrimonial. Nesta classe, basicamente, desagrega-se a classe 6 em setor de atividade, atividade, centro de custo, conforme a opção gestionária do responsável da empresa. 4.3 - TIPOS DE VALORIZAÇÃO 4.3.1 - CUSTO MÉDIO PONDERADO[CMP] Pela fórmula do CMP, o custo de cada item é determinado a partir da média ponderada do custo de itens semelhantes no começo de um período e do custo de itens semelhantes comprados ou produzidos durante o período. A média pode ser determinada numa base periódica ou à medida que cada entrega adicional seja recebida, o que depende das circunstâncias da entidade. Ou seja: CMP = (custo total dos bens existentes + custo total das novas entradas): (quantidades existentes + novas quantidades entradas). 8
  • 9. SNC e a Classe 3 – Inventários e Ativos Biológicos Pode ser calculado após cada nova entrada de material ou sobre o total de entradas num determinado período. 4.3.2 - FIFO Tal como o próprio nome indica (First In FirstOut) neste sistema de valorização os itens de inventário que forem comprados ou produzidos em primeiro, devem ser vendidos em primeiro lugar e consequentemente os itens que permanecerem em inventário no fim do período devem de ser os itens mais recentemente comprados ou produzidos. A sua utilização é adequada em situações de muito rápida rotação dos stocks, e em que se não preveem variações significativas nos custos. As principais vantagens são as suas objetividade e simplicidade de aplicação prática. Como inconvenientes, são-lhe apontados o facto de subavaliar o custo das vendas, em períodos de acentuada inflação, logo, sobrevalorizando as existências finais e o resultado, acontecendo exatamente o contrário, em situações de descida dos custos de aquisição. Por estes motivos, é-lhe imputada falta de rigor, na valorização. 4.3.3 - LIFO LIFO, ou "Last In First Out" é um método de contabilização usado por norma, quando uma empresa ou indivíduo negoceia um ativo fungível, ou seja, um ativo que pode ser substituído por outro da mesma espécie, sem que tal resulte numa perda ou ganho para quem o detém, do qual compra e vende várias quantidades ao longo do tempo, podendo pelo meio manter stock do mesmo. Tal sistema foi extinto com a aplicação do SNC, que veio a proibi-lo. 4.4 - SISTEMAS DE INVENTARIOS Para verificar a qualidade do estado dos stocks (diferença entre stock real e registo informático do stock), é necessário efetuar inventários e eventualmente atualizar a registo informático. Um inventário consiste numa operação de contagem física dos artigos nas prateleiras do armazém. Existem basicamente dois tipos de inventário, a saber, o permanente e o intermitente. 9
  • 10. SNC e a Classe 3 – Inventários e Ativos Biológicos 4.4.1 - PERMANENTE Consiste em manter permanentemente atualizadas as quantidades de cada artigo em stock através das transações informáticas, com entradas e saídas dos materiais adquiridos e dos materiais fornecidos. 4.4.2 - INTERMITENTE É realizado no final do ano contabilístico. Efetua-se para todos os artigos da empresa o que implica uma apreciável carga de trabalho que pode perturbar a sua atividade. 4.5. CLASSE 3 – INVENTÁRIOS E ATIVOS BIOLÓGICOS Os Inventários e Ativos Biológicos são ativos: - detidos pela empresa pela venda no decurso ordinário da sua atividade empresarial; - utilizados no processo de produção para tal venda; - sob a forma de materiais ou consumíveis a serem aplicados no processo de produção ou na prestação de serviços. Os inventários englobam bens comprados e detidos para revenda incluindo, por exemplo, mercadorias compradas por um retalhista e detidas para revenda ou terrenos e outras propriedades detidas para revenda. Os inventários também englobam bens acabados produzidos, ou trabalhos em curso que estejam a ser produzidos pela entidade e incluem materiais e consumíveis aguardando o seu uso no processo de produção. As quantidades destes inventários são influenciados pela atividade da empresa, quer através da compra e vendas dos mesmos, quer através de variação menos normais, tais como ofertas que sejam realizadas mas sobretudo através de quebras e perdas verificadas nos mesmos. Dai que para determinar o CMVMC [Custo das Mercadorias Vendidas e das Matérias Consumidas] tenha que se ter em conta a seguinte fórmula: CMVMC = Existência Inicial + Compras +- Regularizações – Existência Final 10
  • 11. SNC e a Classe 3 – Inventários e Ativos Biológicos A conta ―31 - Compras‖, é uma conta auxiliar e transitória que regista o custo de aquisição das matérias-primas e dos bens aprovisionados (que ficam em armazém/stock) destinados a consumo ou venda. Esta conta regista as compras de mercadorias, matérias-primas, subsidiárias e de consumo e ativos biológicos, incluindo-se as despesas adicionais de compra (eventualmente, estas despesas podem passar pela classe 6, devendo depois, para satisfazer os critérios de valorimetria, ser imputadas às contas de inventários respetivas). É uma conta de passagem para evidenciar as compras cujo montante será posteriormente transferido para as contas a que, especificamente, respeitam (32-Mercadorias, 33-MP, subsidiárias e de consumo, 34-Produtos acabados e intermédios, 35-Subprodutos, desperdícios,resíduos e refugos, 36- Produtos e trabalhos em curso e 37-Ativos biológicos). É uma conta, pois, que deve estar sempre saldada quando se efetuarem as demonstrações financeiras. Tratando-se de compras de serviços a terceiros, ou de elementos utilizáveis na produção, tais valores são imputados às subcontas da 62–Fornecimentos e Serviços Externos. Os documentos base para a movimentação contabilística desta conta são, por norma, Guias de Remessa ou de Transporte e Faturas. Quando estas estão em trânsito, apesar de o material já se encontrar entregue, é utilizada a conta 225 – faturas em recepção e conferência. Estas compras podem ser alvo de descontos comerciais que serão refletidos através da conta 318 – Descontos e abatimentos em compras.Estes descontos são sempre encarados como reduções de custo e não como rendimentos. Os descontos financeiros (desconto de pronto pagamento, p.ex.) são contabilizados numa conta da classe 7 – Rendimentos. 5 - A EMPRESA: HISTORIAL - http://www.sicor.pt/ - A empresa que apresentamos denomina- se “Acorda, Lda” e, como cordoaria que é, dedica-se à comercialização de vários tipos de cordas: em polietileno, polipropileno, de nylon, poliester, sisal, ente outras destinadas às mais diversas atividades, desde a prática de desportos radicais, como escalada, até à área náutica, passando pela pesca e empacotamentos. 11
  • 12. SNC e a Classe 3 – Inventários e Ativos Biológicos Foi fundada em 1977, em Algés, é uma pequena empresa do tipo familiar, com três sócios e dois empregados. A ―Acorda,Lda‖ é possuidora de uma carteira de clientes estável, devido à grande variedade de material que dispõe e à sua especialização nesta área. Está numa localização favorável, com o Tejo bem perto, bem como os milhares de pessoas que todos os dias passam por ela a caminho dos seus trabalhos. Graças à relação de proximidade e lealdade que vai tendo com os seus fornecedores, faceta incorporada na cultura e filosofia desta empresa, tem mantido boas relações que se manifestam em protocolos que tem estabelecidos com algumas das maiores cordoarias nacionais, tais como a Sicor – Soc.Industrial de Cordoaria, SA, e que vem facilitar a sua atividade empresarial, satisfação dos clientes e gestão financeira. A Acorda,Lda. apesar de PME [Pequena Média Empresa], procura estar a par das novas técnológicas, pelo que apesar do seu balcão de atendimento em Algés, também dispõe de um site na internet, onde aceita encomendas de e para todo o Mundo 5.1 – PATRIMÓNIO O património da Acorda,Lda em 31 de Março é o seguinte: VALOR DESIGNAÇÃO PR.UNIT QUANT TOTAL S/IVA C/IVA Edifício sede, sito em Algés, na Rua Major Afonso Palla, com área 1 4.065,04 5.000,00 para armazém (valor da contribuição autárquica) Amortizações Acumuladas (cod.2015 tabela II) 100,00 Rolo Fio Sisal 3‖ – 5Kg 20 15,00 369,00 12
  • 13. SNC e a Classe 3 – Inventários e Ativos Biológicos Rolo Fio Sisal 4‖ – 5Kg 20 18,75 461,25 Rolo Fio Sisal 6‖ – 5Kg 20 20,00 492,00 Rolo Fio Sisal 8‖ – 5Kg 20 30,00 738,00 Rolo Fio Sisal 10‖ – 5Kg 20 35,00 861,00 Corda Nylon 12mm – RL 100 mt 1 106,50 131,00 Corda Nylon 4mm – RL 30 mt 1 10,60 13,04 Corda Nylon 5mm – RL 30 mt 1 11,00 13,53 Corda Nylon 6mm – RL 20 mt 1 10,65 13,10 Corda Nylon 7mm – RL 20 mt 1 12,25 15,07 Secretárias 6 54,20 400,00 Cadeiras 7 23,23 200,00 Armários 10 24,39 300,00 Aparadores c/3 portas 3 54,20 200,00 Sofá de 2 lugares 1 203,25 250,00 Mesinha 1 4,07 5,00 Capital Social 1 7.500,00 ESTE QUADRO VAI TER QUE SER CONVERTIDO EM CONTAS SNC PARA DAQUI SAIR O BALANCETE INICIAL DESTE TRABALHO A 31MAR. 5.2 – PRESSUPOSTOS CONTABILISTICOS Uma das mais valias da Acorda,Lda é a rede de protocolos que detem com os seus fornecedores produtores,que ao abrigo de uma cláusula de excelência, estabelece que o valor do transporte já está incluido no nosso preço de venda. Tal situação aplica-se particularmente a encomendas de grande volume, sendo que o valor do transporte será devolvido ao fornecedor após boa cobrança ao nosso cliente, com o consequente reflexo na conta 228-adiantamento a fornecedores. Para tal é politica da empresa manter um PMP [prazo médio de pagamentos] competitivo (30dias), já que tal permite que o material encomendado saia do produtor para entrega direta no cliente, ou levantamento por parte deste no fornecedor, após tranferência 13
  • 14. SNC e a Classe 3 – Inventários e Ativos Biológicos bancária. A par disso temos venda direta no estabelecimento, em Algés, além de um site na através do qual procuramos alargar a nossa carteira de clientes, sendo que a cultura e filosofia da empresa, passa mais pela relação mais direta e acolhedaora com o cliente. O tipo devalorização das mercadorias que utiliza é o FIFO e o sistema de inventário o permanente. Seguem-se informação dos custos fixos que totalizam 8.155,00€ mensais: Equipamento Administrativo = 1.355,00€: 6 secretárias + 7 cadeiras = 600,00 €; 10 armários = 300,00 €; 3 aparadores c/3p portas= 200,00 €; 1 sofá de 2 lugares = 250,00€, e 1 mesinha = 5,00€. Leasing dos computadores, impressoras e veículos (Veiculo Comercial Citroen Berlingo Van 1.6Hdi 90 de 2010Mar + Veiculo Furgão Citroen Jumper 2.0Hdi de Nov.2008) = 3.000,00€. Fornecimentos e Serviços Externos, correspondente aos serviços de limpeza e consumo de material de escritório = 400,00€. Gastos gerais, que corresponden aos encargos tidos com água, luz, internet, correspondência, combustivel, seguros, telefones totaliza 600,00€. Custo com o pessoal, que se traduz em nós como os 3 sócios e 2 empregados, corresponde a 2.800,00€/mês, correspondente a 600,00 x 3 sócios + 500,00 x 2 empregados. A margem de lucro que incide sobre o preço de aquisição é de 150% O material, devido a ser comprado ao kg e vendido muitas vezes ao metro, leva a que com alguma regularidade seja necessário proceder a correcções de inventários, por vezes traduzidas em quebras outras em sobras de mercadorias, com os lançamentos inerentes a nivel da conta 382- Reclassificação e regularização de inventários, mercadorias. 14
  • 15. SNC e a Classe 3 – Inventários e Ativos Biológicos 5.3 – ATIVIDADE EMPRESARIAL 5.3.1 – Mês de Abril: a) Venda de 50.000 mt de corda torcida de Manila 32mm destinada aos participantes da “Volvo Ocean Race”, a ocorrer bem próximo das instalações da empresa. b) Venda de 5.000 mt de cordão polietileno com 6‖ para o festival “Optimus Alive” c) Compra de 1.000 mt de Fios Entrançados Nylon 2mm à Cordicastros. d) Compra de 500 mt de Fio Industrial de Sisal com 6‖ à Sicor. 5.3.2 – Mês de Maio a) Venda de 10.000 mt de Fios Entrançados Nylon 2mm ao Clube Naval da Ericeira. 5.4 – CÁLCULOS ????? 5.5 – DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS BALANÇO FINAL DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADOS FINAL 6. CONCLUSÃO 15
  • 16. SNC e a Classe 3 – Inventários e Ativos Biológicos 7. BIBLIOGRAFIA Rodrigues, J. (2011). SNC - Sistema de Normalização Contabilistico Explicado. Porto Editora, 2.ª Edição Nabais, F.; Nabais, C. (2011). Prática Financeira I – Abnálise Económica e Financeira. Lidel, 6.ª Edição Sociedade Industrial de Cordoaria In http://www.sicor.pt. Acedido em 26 de Maio de 2012 em http://www.sicor.pt/ 8. ANEXOS Anexo 1 – POC vs SNC Anexo 2 – Notas explicativas das contas SNC 16