Projeto 5, Fau-Mack: 4 projetos. O primeiro, para ser feito em duas semanas: um muro. Como assim, um muro? Ora direis...Fazer um muro? Eu vos direi no entanto: curti fazê-lo ora abro meus croquis, pálido de espanto! Sem programa, nem terreno, nem nada: simplesmente um muro de alvenaria. Aqui a pasta que apresentei, com todos os croquis mostrando o desenvolvimento do pensamento projetual. Carlos Elson Cunha - elsonbrasil@hotmail.com - inverno, no finalzinho, na paulicéia poluída de arder os zóios! 2011 a D.
6. Bem vindo à mais insólita e desafiadora tarefa acadêmica do curso de Arquitetura & Urbanismo!
7. Usar alvenaria padrão ou alvenaria armada. Não usar concreto, vidro, ferro ou elemento não cerâmico ou de pedra. Buscar a trama da alvenaria e criar novas propostas.
8. Liberdade quase plena. Exigido: apresentar a estrutura de sustentação do muro; maquete do projeto e maquete de um detalhe ou elemento do muro.
20. A zombaria corbusiena elegeu a reta como a linha do homem, ao passo que o caminho sinuoso seria o caminho das mulas. A reta é simples, objetiva, racional! Pureza, lógica, amplitude, luz – é o que a reta oferece. Será? Não revela a topografia a sabedoria em subir-se um aclive fazendo curvas? Não haveria uma inteligência instintiva a ser aprendida com as mulas? Buscar o caminho indireto significa provocar inquietação, surpreender, atrair, esconder e revelar.
21. A zombaria corbusiena elegeu a reta como a linha do homem, ao passo que o caminho sinuoso seria o caminho das mulas. A reta é simples, objetiva, racional! Pureza, lógica, amplitude, luz – é o que a reta oferece. Será? Não revela a topografia a sabedoria em subir-se um aclive fazendo curvas? Não haveria uma inteligência instintiva a ser aprendida com as mulas? Buscar o caminho indireto significa provocar inquietação, surpreender, atrair, esconder e revelar. Essa é a canção sincopada na arquitetura não óbvia. E esta é a canção que iremos tocar.
23. “Poderia o desenho da ampulheta servir de composição planimétrica ao nosso projeto? Tentamos, mas sem êxito. Daí abandonamos o traço da ampulheta”. “Dois muros se encontram. Nesse encontro, um portal”
44. “Por um bom tempo achei a proposta (2) melhor: causa suspense, obriga a que se mude o plano, é instigante. O tempo foi passando e quando me vi ante a singeleza, a sinceridade e a interessante cenografia da ideia (1), sucumbi.” “Agora eu tinha um grande jogo de perspectivas e, melhor: a cidade como pano de fundo! Fechado o projeto! Todo o restante é mero acessório a serviço dessa composição”
45. 3 blocos básicos, de pedra: 30 x 30 x 30 30 x 30 x 60 30 x 30 x 90 Desbastados, sem arestas vivas
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59. (Feito no tapa, na hora da entrega: era necessário mostrar a colocação dos elementos vazados que crie. Também senti necessidade de apresentar, mesmo que porcamente, o cenário proporcionado pelo portal.)
60. Meninos de Dunga: Combongós triangulares produzindo dezenas de paginação.
61. A maquete mais safada e gostosa de fazer que já montei. Olha o espelho d’água: um pedaço de papel azul. Só.
62. Sem tempo de montar um bonequinho usei a tampinha da lapiseira como escala humana!
63. A árvore é um clips deformado. A serragem eu levei de casa, para simular vegetação e efeito de “ruína”.
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73. Esse azulão da parede é o espelho d’água refletindo no muro...