3. INTRODUÇÃO
Boito reconhece em Villet-le-Duc um
teórico importante na área da
arquitetura medieval.
Na Itália a busca da afirmação da
nacionalidade, e a tentativa de
unificação do país envolvem os
estudos sobre a história da
arquitetura e a preservação dos
monumentos.
4. INTRODUÇÃO
1858
Boito foi encarregado de restaurar
a Basílica dos Santos Maria e
Donato em Murano.
Fez largo uso de desenhos e
fotografias, propondo a
preservação da pátina.
6. INTRODUÇÃO
Séculos 15 ao 18
Noções como respeito pela
materialidade original;
ideia da reversibilidade
e distinguibilidade
valor da documentação
metodologia científica
aspectos conservativos
intervenção mínima,
vão se formando gradualmente.
8. INTRODUÇÃO
1883
Congresso dos Engenheiros e
Arquitetos Italianos, em Roma
propõe 7 princípios fundamentais do
restauro, que posteriormente foram
adotados pelo Ministério da
Educação.
9. INTRODUÇÃO
1 – ênfase no valor documental do
edifício.
Que deveriam
ser, prioritariamente, consolidados a
reparados;
reparados a restaurados; .
11. INTRODUÇÃO
3
Os complementos de partes
danificadas devem ser de material
diverso, mesmo seguindo a forma
original para que fique clara a
intervenção.
16. INTRODUÇÃO
Boito se coloca de modo crítico em
relação a Le-Duc e a Ruskin.
A restauração é um mal necessário,
como uma cirurgia.
Mas é melhor ser operado que
morrer, ou seja, melhor o prédio
continuar a ser usado do que
minguar.
17. INTRODUÇÃO
8 princípios para mostrar que as
intervenções não são antigas
1 – diferença de estilo
2 – supressão de linhas e ornatos
3 – expor as velhas partes removidas na vizinhança do
monumento
4 – uso de materiais diferentes
5 – incisão regsitrando a data da intervenção
6 – epígrafe descritiva gravada sobre o monumento
7 – descrição e fotografia dos diversos períodos da
obra colocados à disposição dos visitantes, ou em
publicações
8 - notoriedade.
20. INTRODUÇÃO
Uma coisa é conservar, outra é
restaurar, ou melhor, com muita
frequência uma é o contrário da
outra; e meu discurso é dirigido
não aos conservadores, homens
necessários e beneméritos, mas
sim aos restauradores, homens
quase sempre supérfluos e
perigosos.
21. INTRODUÇÃO
Somente em um caso o remendo
pode parecertolerável, até mesmo,
às vezes, desejável: no caso da
estátua ou do retrato em que
houvesse outros exemplares seguros e
completos, ou ao menos medalhas
ou camafeus evidentes.
22. INTRODUÇÃO
TEORIA GERAL PARA A ESCULTURA
Restaurações, de modo algum; e
jogar fora imediatamente todas
aquelas que foram feitas até
agora, recentes ou antigas.
25. INTRODUÇÃO
Tema a ambição do sábio; mas temo
ainda mais a ambição do ignorante.
Não basta o não saber fazer para
não fazer. Nas restaurações de
pintura eis o ponto chave:
PARAR A TEMPO.
CONTENTAR-SE COM O MENOS
POSSÍVEL.
26. INTRODUÇÃO
Antes de gritar bárbaro, seria
necessário examinar se o bárbaro
poderia ter feito de outro modo.
27. INTRODUÇÃO
Faz-se o que se pode neste mundo;
mas nem mesmo aos monumentos se
encontrou até agora, a Fonte da
Juventude.
29. INTRODUÇÃO
É necessário fazer o impossível,
milagres, para conservar no
monumento seu velho aspecto
artístico e pitoresco.
É necessário que os complementos,
se indispensáveis, demonstrem não
ser obras antigas, mas de hoje.
30. INTRODUÇÃO
Pesquisamos a Antiguidade Clássica
através do terso cristal da nossa crítica
erudita, aguda, pedante, esmiuçadora
e curiosa.
O Renascimento a via através da lente
de seu próprio gênio artístico singular
e, imitando, recompunha, recriava.
Tanto a nossa é uma piedosa
sabedoria infecunda, quanto aquela
era uma invejável ignorância prolífica.
32. OS RESTAURADORES
Tradução
Paulo Mugayar Kühl
Beatriz Mugayar Kühl
Apresentação
BeatrizMugayar Kühl
Editora Artes & Ofícios
3ª edição 2008
FICHAMENTO DE ALUNO