O facebook como nova face de leitura e de escrita que tem a escola a ver com isso
1. O FACEBOOK COMO NOVA
FACE DE LEITURA E DE
ESCRITA: QUE TEM A ESCOLA A
VER COM ISSO?
Josimar Santana Silva (UNEB)
Obdália Santana Ferraz Silva (UNEB)
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2. Objetivos:
Geral:
Compreender como os recursos tecnológicos digitais, em especial o
Facebook, podem ser transformados em espaços de leitura e escrita
que contribuam para o ensino e aprendizagem de tais práticas, no
Ensino Médio.
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3. ESPECÍFICOS:
•
Analisar como tem acontecido a formação do professor de Língua Portuguesa do
Ensino Médio para o trabalho com os recursos tecnológicos digitais;
•
Conhecer a visão do professor sobre as leituras e escritas extra-escolares que os
adolescente e jovens têm realizado nas redes sociais, em especial, no
Facebook;
•
Analisar a concepção que têm professor e alunos sobre o uso do Facebook nas
aulas de Língua Portuguesa, para atividades de leitura e de escrita;
•
Discutir como o Facebook poderá ser transformado em um recurso pedagógico,
aliado do professor no ensino e aprendizagem das práticas de leitura e de
escrita.
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4. CONCEITOS E CONCEPÇÕES
QUE EMBASAM A PESQUISA
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5. • Surgiram nos Estados Unidos, com o intuito de auxiliar no serviço
militar e a economia global na década de 1970;
• Difundiram-se pelas culturas mais significativas da nossa sociedade,
sendo que ganhou força nos anos 90;
• Aparecimento dos meios de comunicação (TV e internet);
• Supriram as necessidades de informação dos sujeitos e facilitando a sua
comunicação com o globo;
• Importância inquestionável na vida social dos sujeitos;
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6. • Invadindo todas as áreas do seu cotidiano, incluindo a Educação;
• Possuem uma enorme potencialidade inovadora em todos os âmbitos
sociais;
• Transformaram as maneiras de aprender e de ensinar;
• Utilizadas a favor da educação, torna o ensino mais dinâmico e
baseado na realidade dos educandos.
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7. AS TECNOLOGIAS DIGITIAS NA
EDUCAÇÃO BÁSICA
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8. “O surgimento e a utilização de novas tecnologias – como jogos, comunidades
virtuais, blogs e redes sociais – contribuem para despertar o interesse dos alunos
a participar mais ativamente das tarefas propostas (LORENZO 2013, p.19)”.
as tecnologias digitais, no contexto escolar, poderão despertar, nos educandos,
um empenho e aproveitamento melhor na aprendizagem.
As tecnologias digitais podem, além disso, se constituir como meios de obter
informação, de construir saberes e de estabelecer interação entre os sujeitos,
nos processos de produção do conhecimento e na vida social.
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9. As tecnologias digitais não são apenas aparatos para serem aplicados no
cotidiano dos indivíduos, mas ferramentas de apoio à prática pedagogica
É papel da escola, ainda, aplicar as tecnologias digitais para promover a
comunicação e a informação na escola
O uso dos recursos tecnológicos na educação, como mediadores dos
processos de ensino e aprendizagem, evidencia novos espaços de ensinar e
de aprender
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10. Interatividade: “sistema cujo funcionamento permite ao seu usuário
algum nível de participação ou de suposta participação”; diz respeito ao
encontro entre dois ou mais indivíduos que, em algum momento,
amoldam ou habituam suas ações uns aos outros; a interatividade tratada
aqui se refere à participação dos sujeitos em uma determinada atividade
(SILVA, 2000).
Na interatividade, dá-se a troca de interação, na qual os sujeitos migram
da condição de espectador passivo para a de sujeito operativo,
participativo.
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12. A FORMAÇÃO DO PROFESSOR
DE LÍNGUA MATERNA PARA O
USO DOS RECURSOS
TECNOLÓGICOS DIGITAIS
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13. O docente, ao longo de sua formação acadêmica, não é preparado para assumir
o papel do professor na era digital;
Jordão (apud SANTOS, 1995) fala que: “o desempenho do professor é
grandemente dependente de modelos de ensino internalizados ao longo de sua
vida como estudante em contato estreito com professores” (2009, p. 09).
É importante garantir a formação dos docentes, para que aperfeiçoem sua
capacidade de trabalho com as tecnologias digitais e possam unificá-las no
processo de ensino e aprendizagem.
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14. É importante que a escola esteja na internet e a internet na escola, via apatoso
tecnológicos, usados digitais, nas aulas de língua materna;
Os ritmos de leitura e escrita estejam sendo constantemente modificados e
novas formas de ler e de escrever estejam aflorando, e o profissional da área
de Língua Portuguesa necessita preparar-se para a evolução tecnológica, para
proporcionar aos educandos possibilidades de trabalharem com tais recursos em
sala de aula.
O uso das mídias em sala de aula pode facilitar o trabalho do
professor no que diz respeito aos conteúdos que fazem parte do
currículo escolar de varias maneiras, como também mediar e
possibilitar maior entendimento no desenvolvimento da
aprendizagem dos alunos (BARRETO 2007, p. 114)
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15. É necessário que o professor repense seus métodos de ensino e utilizar as
tecnologias digitais como mediação pedagógica:
Os professores necessitam revisar suas posturas que estão conectadas
ao momento analógico; necessitam desenvolver suas propostas de
aprendizagem contemplando ações complementares a distância,
revisando a produção de suas aulas e suas metodologias de estímulo de
novos saberes a partir de ações que provoquem desequilíbrios,
resolução de problemas e uma visão crítica em conjunto com seus
aprendizes. Os professores diante do paradigma da autonomia
necessitam conhecer as tecnologias disponíveis para a construção do
conhecimento (TAJRA 2002, p. 06)
O professor precisa construir conhecimentos que lhe proporcione desenvolver
propostas que oportunizem e contemplem atividades de linguagem nos
ambientes virtuais, como subsídio ao ensino eficaz de linguagem.
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16. AS REDES SOCIAS COMO RECURSO
MEDIADOR NO PROCESSO DE ENSINO E
APRENDIZAGEM DE LÍNGUA MATERNA
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17. O aparecimento das redes sociais se difundiu por meio da Internet e da expansão
dos meios de comunicação e informação.
Diariamente, os sujeitos, em seus lares ou em outros espaços, fazem uso das redes
sociais, constantemente; estas lhes possibilitam acesso a uma grande quantidade
de informações.
gias de leitura e de escrita
inovadoras.
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18. Concepção de Rede Social
“[...] grupos ou espaços específicos na internet, que permitem compartilhar
dados e informações, sendo estas de caráter geral ou específico, das mais
diversas formas [...]” (LORENZO, 2013, p. 20).
Circuitos criados na internet, com a finalidade de as pessoas se relacionarem
com o mundo; consiste numa tática voltada à relação entre os sujeitos, numa
comunidade, a fim de se promover um bem coletivo, atual e dinâmico.
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19. Mas...
Que rede social nos interessa
neste estudo?
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21. Um novo modelo de interação se instalou nos padrões de relações a que
éramos habituados.
Facebook: inicialmente, tinha seu uso restrito a universitários americanos,
mas, em 2006, o Facebook foi democratizado e aberto à população.
Facebook: não é uma simples forma de entretenimento ou de conhecimento de
pessoas do interesse do sujeito que as utilizam, mas também poderá ser uma
forma de aprender e de ensinar a leitura e a escrita.
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22. As redes sociais, em especial o Facebook, poderão assumir um papel
expressivo nas questões referentes à aprendizagem de língua materna,
considerando que grande parte desse público já faz seu uso rotineiro das redes
sociais online; através das quais acessam, leem, escrevem e compartilham
conteúdos. Desse modo, a rede se torna um ambiente propício para que o
professor possa mudar de suas velhas práticas tradicionais para as práticas
orientadas pela visão interacional e reflexiva das competências comunicativas.
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23. O MITO DA TELINHA
A tecnologia, se usada para o bem
Não tem contra-senso também.
É como os demais instrumentos.
Pra usá-los é preciso
entendimento.
Não só a tecnologia
Deve ser usada com maestria.
É preciso competência
Pra fazer a diferença.
Temos aí a reciclagem
Contribuindo para a
aprendizagem.
Por que o uso do computador
Pode tornar-se ameaçador?
Quando usado na escola
O computador não extrapola.
Tem a presença do professor
Para ser o condutor.
Quando a busca pelo saber
Vem de encontro ao nosso querer,
A tecnologia mais avançada
Pode ajudar nesta jornada.
No uso do computador
Não se é mero espectador.
Vai existir a interação
Com a nossa participação.
O computador é um aliado
Na luta pela educação.
Serão muitos os beneficiados
Com a sua inserção.
O que está no contexto,
Sobre o uso do computador,
Depende muito do êxito
Daquele que é professor.
Maria Luiza Florentino
DisponívelDisponível em: http://digitandoepoetando.blogspot.com.br/
em: http://digitandoepoetando.blogspot.com.br/ UFPE.Recife/PE
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24. REFERÊNCIAS
ARAUJO, Júlio César; DIEB, Messias (org): Letramento na Web: gêneros,
interação e ensino. Fortaleza: Edições UFC, 2009.
BARRETO, Reny Carneiro: A influência das mídias na educação (limites e
possibilidades). In: ORNELLAS, Maria de Lourdes Soares; OLIVEIRA, Maria Olívia
de Matos (org): Educação, tecnologia e representação rocial. Salvador:
Quarteto, 2007. p. 113-123
BORTONI-RICARDO, Stella Mares: Do campo para a cidade: estudo
sociolingüístico de migração e redes sociais. São Paulo: Parábola Editorial, 2011.
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25. BRASIL, Secretria de Ensino Médio. Parâmetros Curriculares Nacionais:
linguagens,
códigos
e
suas
tecnologias.
Disponível
em:
http://portal.mec.gov.br/seb/arquivos/pdf/linguagens02.pdf. Acesso em 04
jul. 2013.
CASTELLS, Manuel: A sociedade em rede. Tradução Roneide Venancio Majer.
São Paulo: Terra e Paz, 1999.
GONÇALVES, B. Carolina: Educação a distância: a aprender online. Disponível
em:
http://www.revistas.uea.edu.br/download/revistas/arete/vol.4/arete_v4_n06
-2011-04.pdf. Acesso em: 20 jun. 2013.
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26. JORDÃO, Cristina Tereza: A formação do professor para a educação em um
mundo Digital In: BRASIL, Secretaria de Educação a Distância. Tecnologias
digitais
na
educação.
Disponível
em:
http://portaldoprofessor.mec.gov.br/storage/materiais/0000012178.pdf. Acesso
em: 20 jun. 2013.
LAGO, Andera; NOVA, Cristiane; ALVES, Lynn: Educação a Distância e
Comunicação Interativa. In: NOVA, Cristiane; ALVES, Lynn (orgs.). Educação e
Tecnologias: trilhando caminhos. Salvador: Editora UNEB, 2003. p. 14-33.
LÉVY, Pierre: O que é o virtual. São Paulo: Editora 34, 1996.
LORENZO, M. Eder: A utilização das redes sociais na educação. Rio de Janeiro:
Clube de Autores, 2013.
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27. MARCUSCHI, Luiz Antonio: Produção textual, análise de gêneros e compreensão.
São Paulo: Parábola Editorial, 2008.
MARQUISI, Sueli Cristina; ELIAS, Vanda Maria da Silva; CABRAL, Ana Lucia Tinoco
(org): Interações virtuais: perspectivas para o ensino de língua portuguesa a
distância. São Carlos: Editora Claraluz, 2008.
PAIXÃO, V. Sergio; MARFA, D. F. Núbio. A produção escrita nas redes sociais e o
uso das tecnologias em sala de aula: possibilidades de trabalho. Disponível em:
http://www.maxwell.lambda.ele.pucrio.br/19984/19984.PDFXXvmi=j3ESkQhIf13E6hh2BrCNqTj9doLk3OdnRShcJzV0BZFI
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xNC9Ewi. Acesso em: 20 jun. 2013.
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