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historiografia
A PROSA MEDIEVAL
      Manoel Neves
LINHAS GERAIS
                          literatura na idade média
                                 gênero épico;
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   os textos portugueses são traduções/adaptações dos franceses e ingleses.
ESPÉCIES E TEMÁTICAS
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                                       a prosa medieval
A prosa medieval consiste em ciclos de histórias em que se celebravam os feitos de uma
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          novelas de cavalaria                                   cronicões
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                nibiliários                                     hagiografias
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O CÓDIGO DE HONRA DO CAVALEIRO MEDIEVAL
                      a prosa medieval
               1. buscar a perfeição humana;
                    2. retidão nas ações;
                 3. respeito aos semelhantes;
                  4. amor pelos familiares;
                 5. piedade com os enfermos;
          6. doçura com as crianças e as mulheres
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CICLOS DAS NOVELAS DE CAVALARIA
                                       a prosa medieval

                                      ciclo clássico
Trata-se de novelas de cavalaria que narram as façanhas de heróis da Antiguidade [Guerra de
Troia, Aventuras de Alexandre o grande].

                           ciclo arturiano ou bretão
São histórias envolvendo o Rei Artur e os cavaleiros da Távola Redonda. Nessas novelas podem
ser identificados vários núcleos temáticos, a saber: a história de Percival, a história de Tristão e
Isolda, as aventuras dos cavaleiros da corte do Rei Artur e a demanda do Santo Graal.

                                    ciclo carolíngeo
Trata-se de novelas que que versam sobre Carlos Magno e os Doze Pares de França.
A PROSA MEDIEVAL E SEUS DESDOBRAMENTOS
                                    a prosa medieval
     dentre as espécies referidas, a que alcançou maior projeção foi a novela de cavalaria;
tal espécie influencia o imaginário ocidental e permanece viva pelas personagens que engendrou:
O Rei Artur é uma figura lendária britânica que, de acordo com
histórias medievais e romances, teria comandado a defesa
contra os invasores saxões chegados à Grã-Bretanha no início do
século VI. Os detalhes da história de Artur são compostos
principalmente pelo folclore e pela literatura, e sua existência
histórica é debatida e contestada por historiadores modernos. A
escassez de antecedentes históricos de Artur é retratada por
diversas fontes.
Carlos Magno foi sucessivamente rei dos Francos, dos
Lombardos e ainda o primeiro Imperador do Sacro
Império Romano, restaurando assim o antigo Império
Romano do Ocidente. Sua importância se deve ao fato de
ter reunificado a Europa e difundido os valores cristãos.
Os Cavaleiros da Távola Redonda, segundo a lenda, foram os homens premiados com a mais
alta ordem da Cavalaria, na corte do Rei Artur, no Ciclo Arturiano. A Távola Redonda, ao redor da
qual eles se reuniam, foi criada com este formato para que não tivesse cabeceira, representando
a igualdade de todos os seus membros. Em diferentes histórias, varia o número de cavaleiros,
indo de 12 a 150 ou mais.
Camelot é um castelo lendário, sede da
corte do Rei Artur. De acordo com as
lendas, o castelo continha um grande
salão, decorado com estandartes, no
qual havia uma enorme mesa, a Távola
Redonda, para os cavaleiros do reino.
Segundo a lenda, Lancelote era filho do rei
Ban de Benoíc e da Rainha Helena, mas foi
raptado ainda criança pela Dama do Lago,
que o educa e o torna o melhor cavaleiro da
Távola Redonda e mestre-de-armas do Rei
Artur. Lancelot mantinha vínculos com
Avalon e sempre que podia visitava sua mãe,
porém ele não seguia nenhuma das duas
religiões da época (Católica e Celta).
Lancelote não era um homem ligado aos
cultos religiosos, embora pertencesse à
linhagem real e tivesse a visão. Ele era
apaixonado por Guinevere, antes mesmo
desta se tornar rainha. A sua vida sempre foi
regada por vitórias em batalhas e
campeonatos.
Merlin (ou Merlim), personagem do
Ciclo Arturiano, era um mago, profeta,
conselheiro e grão-druida. Teve sua
primeira aparição no século X, e
segundo a lenda ele é filho de uma
freira com um íncubo (demônio da
Idade Média). Merlin herdou a beleza da
mãe e a inteligência do pai.
Tristão viaja à Irlanda para trazer a princesa
Isolda para casar-se com seu tio, Marcos, rei
da Cornualha. Durante a viagem de volta à
Grã-Bretanha, os dois acidentalmente
bebem uma poção de amor mágica,
destinada a Isolda e Marcos. Por isso, Tristão
e Isolda apaixonam-se perdidamente, e de
maneira irreversível, um pelo outro. De volta
à corte, Isolda casa-se com Marcos, mas
Isolda e Tristão mantêm um romance que
viola as leis temporais e religiosas e
escandaliza a todos. Tristão termina banido
do reino, casando-se com Isolda das Mãos
Brancas, princesa da Bretanha, mas seu
amor pela outra Isolda não termina. Depois
de muitas aventuras, Tristão é mortalmente
ferido por uma lança e manda que busquem
Isolda para curá-lo de suas feridas. Enquanto
ela vem a caminho, a esposa de Tristão,
Isolda das Mãos Brancas, engana-o, fazendo-
o acreditar que Isolda não viria para vê-lo.
Tristão morre, e Isolda, ao encontrá-lo
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A prosa medieval

  • 2. LINHAS GERAIS literatura na idade média gênero épico; funde eventos reais e ficcionais; desdobramento da visão de mundo teocêntrica; mistura histórias religiosas e pagãs – wicca, mitos nórdicos, crenças populares; os textos portugueses são traduções/adaptações dos franceses e ingleses.
  • 3. ESPÉCIES E TEMÁTICAS literatura na idade média
  • 4. ESPÉCIES LITERÁRIAS a prosa medieval A prosa medieval consiste em ciclos de histórias em que se celebravam os feitos de uma personagem nobre ou santa e se divide em quatro espécies literárias novelas de cavalaria cronicões narrativas longas, em verso, contam fatos históricos relevantes [reis, nobres] celebravam aventuras de cavaleiros andantes cronologia, fatos entremeados com ficção nibiliários hagiografias relatos a respeito da vida de um nobre narrativas que contam a vida de santos [genealogia, riquezas, títulos] [lendas, tradições, vida religiosa, devoção]
  • 5. O CÓDIGO DE HONRA DO CAVALEIRO MEDIEVAL a prosa medieval 1. buscar a perfeição humana; 2. retidão nas ações; 3. respeito aos semelhantes; 4. amor pelos familiares; 5. piedade com os enfermos; 6. doçura com as crianças e as mulheres 7. ser justo e valente na guerra e leal na paz.
  • 6. CICLOS DAS NOVELAS DE CAVALARIA a prosa medieval ciclo clássico Trata-se de novelas de cavalaria que narram as façanhas de heróis da Antiguidade [Guerra de Troia, Aventuras de Alexandre o grande]. ciclo arturiano ou bretão São histórias envolvendo o Rei Artur e os cavaleiros da Távola Redonda. Nessas novelas podem ser identificados vários núcleos temáticos, a saber: a história de Percival, a história de Tristão e Isolda, as aventuras dos cavaleiros da corte do Rei Artur e a demanda do Santo Graal. ciclo carolíngeo Trata-se de novelas que que versam sobre Carlos Magno e os Doze Pares de França.
  • 7. A PROSA MEDIEVAL E SEUS DESDOBRAMENTOS a prosa medieval dentre as espécies referidas, a que alcançou maior projeção foi a novela de cavalaria; tal espécie influencia o imaginário ocidental e permanece viva pelas personagens que engendrou:
  • 8. O Rei Artur é uma figura lendária britânica que, de acordo com histórias medievais e romances, teria comandado a defesa contra os invasores saxões chegados à Grã-Bretanha no início do século VI. Os detalhes da história de Artur são compostos principalmente pelo folclore e pela literatura, e sua existência histórica é debatida e contestada por historiadores modernos. A escassez de antecedentes históricos de Artur é retratada por diversas fontes.
  • 9. Carlos Magno foi sucessivamente rei dos Francos, dos Lombardos e ainda o primeiro Imperador do Sacro Império Romano, restaurando assim o antigo Império Romano do Ocidente. Sua importância se deve ao fato de ter reunificado a Europa e difundido os valores cristãos.
  • 10. Os Cavaleiros da Távola Redonda, segundo a lenda, foram os homens premiados com a mais alta ordem da Cavalaria, na corte do Rei Artur, no Ciclo Arturiano. A Távola Redonda, ao redor da qual eles se reuniam, foi criada com este formato para que não tivesse cabeceira, representando a igualdade de todos os seus membros. Em diferentes histórias, varia o número de cavaleiros, indo de 12 a 150 ou mais.
  • 11. Camelot é um castelo lendário, sede da corte do Rei Artur. De acordo com as lendas, o castelo continha um grande salão, decorado com estandartes, no qual havia uma enorme mesa, a Távola Redonda, para os cavaleiros do reino.
  • 12. Segundo a lenda, Lancelote era filho do rei Ban de Benoíc e da Rainha Helena, mas foi raptado ainda criança pela Dama do Lago, que o educa e o torna o melhor cavaleiro da Távola Redonda e mestre-de-armas do Rei Artur. Lancelot mantinha vínculos com Avalon e sempre que podia visitava sua mãe, porém ele não seguia nenhuma das duas religiões da época (Católica e Celta). Lancelote não era um homem ligado aos cultos religiosos, embora pertencesse à linhagem real e tivesse a visão. Ele era apaixonado por Guinevere, antes mesmo desta se tornar rainha. A sua vida sempre foi regada por vitórias em batalhas e campeonatos.
  • 13. Merlin (ou Merlim), personagem do Ciclo Arturiano, era um mago, profeta, conselheiro e grão-druida. Teve sua primeira aparição no século X, e segundo a lenda ele é filho de uma freira com um íncubo (demônio da Idade Média). Merlin herdou a beleza da mãe e a inteligência do pai.
  • 14. Tristão viaja à Irlanda para trazer a princesa Isolda para casar-se com seu tio, Marcos, rei da Cornualha. Durante a viagem de volta à Grã-Bretanha, os dois acidentalmente bebem uma poção de amor mágica, destinada a Isolda e Marcos. Por isso, Tristão e Isolda apaixonam-se perdidamente, e de maneira irreversível, um pelo outro. De volta à corte, Isolda casa-se com Marcos, mas Isolda e Tristão mantêm um romance que viola as leis temporais e religiosas e escandaliza a todos. Tristão termina banido do reino, casando-se com Isolda das Mãos Brancas, princesa da Bretanha, mas seu amor pela outra Isolda não termina. Depois de muitas aventuras, Tristão é mortalmente ferido por uma lança e manda que busquem Isolda para curá-lo de suas feridas. Enquanto ela vem a caminho, a esposa de Tristão, Isolda das Mãos Brancas, engana-o, fazendo- o acreditar que Isolda não viria para vê-lo. Tristão morre, e Isolda, ao encontrá-lo morto, morre também de tristeza.