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Mediação da leitura em bibliotecas universitárias: encontros  e desencontros Expositor : Leonardo Vasconcelos Renault  [email_address]   Doutorando em Ciência da Informação Bibliotecário coordenador da Biblioteca da Faculdade de Ciências Econômicas da UFMG Debatedora: Maria da Conceição Carvalho [email_address]   Professora Doutora da Escola de Ciência da Informação da UFMG
Bibliotecas Universitárias ,[object Object],[object Object],[object Object],[object Object]
Letramento informacional Para ser competente em informação, uma pessoa deve ser capaz de reconhecer quando uma informação é necessária e deve ter a habilidade de localizar, avaliar e usar efetivamente a informação...Resumindo, as pessoas competentes em informação são aquelas que aprenderam a aprender. Elas sabem como aprender pois sabem como o conhecimento é organizado, como encontrar a informação e como usá-la de modo que outras pessoas aprendam a partir dela. (American Library Association - Presential Committee on Information Literacy, 1989, p.1)
Letramento acadêmico ,[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object]
Letramento acadêmico Sabendo que vários processos e fatores estão envolvidos na construção de uma condição letrada, a interlocução até aqui realizada conduz a considerar o letramento como a competência para a participação em determinada forma de discurso, com propriedade para “falar sobre o falar, sobre questões, sobre respostas, isto é, a competência de uma metalinguagem”.  (GOULART, 2006, p. 451)
Letramento acadêmico ,[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object]
Mediador Uma representação habitual do professor é a de mediador, mas o sentido do senso comum apagou os sentidos originais do conceito, relativos à mediação semiótica na aprendizagem (Vygotsky [1930]1984) e passou a ver o mediador como aquele que está no meio, aquele que medeia, por exemplo, a interação entre autor e leitor, arbitrando sobre significados e interpretações. Daí termos argumentado em favor de uma outra representação, a de agente de letramento (Kleiman, 2006), cujas associações metonímicas com o conceito de agente (humano) trazem à mente a idéia de fazer coisas: um agente se engaja em ações autônomas de uma atividade determinada e é responsável por sua ação, em contraposição ao paciente, recipiente ou objeto, ou ao sujeito coagido.   (KLEIMAN, 2006, p. 414)
Pesquisa da biblioteca da UFBA COMPETÊNCIAS EM INFORMAÇÃO DOS ESTUDANTES DE GRADUAÇÃO PARA A ELABORAÇÃO DOS TRABALHOS ACADÊMICOS:  A CONTRIBUIÇÃO DAS BIBLIOTECAS UNIVERSITÁRIAS DA UFBA
Pesquisa da biblioteca da UFBA
Pesquisa da biblioteca da UFBA
O Diálogo ,[object Object],[object Object]
Ser ou não ser bibliotecário
Ser ou não ser bibliotecário Ser bibliotecário para dispensar aos usuários da biblioteca universitária toda a atenção que merecem;  não ser bibliotecário para preocupar-se apenas com a conservação de coleções.
Ser ou não ser bibliotecário Ser bibliotecário para atuar "como um filtro que se interpõe entre a torrente de livros e o homem", como queria Ortega;  não ser bibliotecário para deixar que os pesquisadores se percam na  selva selvaggia  de uma produção bibliográfica explosiva.
A visão do educador A condição essencial para a liberdade no estado moderno está, com efeito, acima de tudo, na independência das instituições que guardam, aplicam e promovem o saber humano, isto é, as profissões chamadas liberais e a universidade, em face do Estado, ao qual cabe velar por elas, mas jamais interferir em sua área de ação ou na consciência profissional dos seus agentes. (TEIXEIRA, 1953)
De mão dadas Não serei o bibliotecário de um mundo caduco Também não me deixarei encantar pela biblioteconomia do futuro Estou no balcão de referência e contemplo os leitores da minha biblioteca Seus estudos alimentam a minha esperança Mas considero, perplexo, o enorme universo dos livros Deste mundo tão grande somos apenas uma parte  A tarefa é comum, trabalhemos de mãos dadas. Não serei o escravo de um código obsoleto e de um sistema ultrapassado Não direi que a biblioteca é hospital de almas e o livro um amigo silencioso que não falha O leitor é o meu objetivo: o leitor adulto, o leitor juvenil, o leitor infantil O aluno e o professor, o neoalfabetizado e o pesquisador científico. Para cada leitor, existe um livro e para cada livro encontrarei o seu leitor. Edson Nery da Fonseca
De mão dadas Impressões por Edson Nery da Fonseca “ O seminário sobre bibliotecas universitárias, que vai agora realizar-se no Estado de Illinois, foi proposto pelo Dr. Anísio, um dos poucos educadores brasileiros que dão à biblioteca o relevo que ela deve ter no sistema educacional.” A respeito do Seminário Inter-Americano ocorrido em 1961 e idealizado por Anísio Teixeira do qual Edson Nery da Fonseca foi o representante brasileiro
De mão dadas Citações por Etelvina Lima Sobre a missão das universidades “  (...)Trata-se de conservar o saber vivo e não morto, nos livros ou no empirismo das práticas intelectualizadas.” “ A universidade é em essência, a reunião entre os que sabem e os que desejam saber”. Sobre a missão das bibliotecas “ Entre professor e aluno há um gentleman’s agreement de que nada pode perguntar que não tenha sido ensinado, significando ensinado o que tenha dito em sala de aula.” Etelvina conclui que dessa forma a biblioteca perdia sua razão de ser, transformando-se em coleção de “bom gosto” e elegendo uma visão única  e arbitrária do conhecimento. Retirado da separata: A biblioteca no ensino superior de Etelvina Lima que foi um trabalho apresentado no VIII Congresso Brasileiro de Biblioteconomia e Documentação realizado em Brasília no ano de 1975.
Propostas ,[object Object],[object Object],[object Object]
Desafios/Questões ,[object Object],[object Object],[object Object],[object Object]
Todo saber é uma "experiência" de saber. Tôda ciência é uma vitória da persuasão sôbre a fôrça. À medida que se estende a área do conhecimento racional e relativo, nesta medida se amplia a área de tolerância e de respeito pelo homem, e cresce a reverência pela sua missão de estender e desenvolver a aventura da vida sob o sol. O imenso poder que a sua pequena razão já lhe pôs nas mãos jovens não poderá ser lançado contra si próprio. A mestra da moderação e da tolerância, que é a mesma razão empreendedora, há de ser também a mestra da paz entre os homens. A guardiã dessa razão humana, origem e instrumento do saber, é a universidade, em cujo seio deve palpitar essa suprema esperança humana.  (TEIXEIRA, 1953)
Referências ,[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object]
Referências ,[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object]

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  • 1. Mediação da leitura em bibliotecas universitárias: encontros e desencontros Expositor : Leonardo Vasconcelos Renault [email_address] Doutorando em Ciência da Informação Bibliotecário coordenador da Biblioteca da Faculdade de Ciências Econômicas da UFMG Debatedora: Maria da Conceição Carvalho [email_address] Professora Doutora da Escola de Ciência da Informação da UFMG
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  • 3. Letramento informacional Para ser competente em informação, uma pessoa deve ser capaz de reconhecer quando uma informação é necessária e deve ter a habilidade de localizar, avaliar e usar efetivamente a informação...Resumindo, as pessoas competentes em informação são aquelas que aprenderam a aprender. Elas sabem como aprender pois sabem como o conhecimento é organizado, como encontrar a informação e como usá-la de modo que outras pessoas aprendam a partir dela. (American Library Association - Presential Committee on Information Literacy, 1989, p.1)
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  • 5. Letramento acadêmico Sabendo que vários processos e fatores estão envolvidos na construção de uma condição letrada, a interlocução até aqui realizada conduz a considerar o letramento como a competência para a participação em determinada forma de discurso, com propriedade para “falar sobre o falar, sobre questões, sobre respostas, isto é, a competência de uma metalinguagem”. (GOULART, 2006, p. 451)
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  • 7. Mediador Uma representação habitual do professor é a de mediador, mas o sentido do senso comum apagou os sentidos originais do conceito, relativos à mediação semiótica na aprendizagem (Vygotsky [1930]1984) e passou a ver o mediador como aquele que está no meio, aquele que medeia, por exemplo, a interação entre autor e leitor, arbitrando sobre significados e interpretações. Daí termos argumentado em favor de uma outra representação, a de agente de letramento (Kleiman, 2006), cujas associações metonímicas com o conceito de agente (humano) trazem à mente a idéia de fazer coisas: um agente se engaja em ações autônomas de uma atividade determinada e é responsável por sua ação, em contraposição ao paciente, recipiente ou objeto, ou ao sujeito coagido. (KLEIMAN, 2006, p. 414)
  • 8. Pesquisa da biblioteca da UFBA COMPETÊNCIAS EM INFORMAÇÃO DOS ESTUDANTES DE GRADUAÇÃO PARA A ELABORAÇÃO DOS TRABALHOS ACADÊMICOS: A CONTRIBUIÇÃO DAS BIBLIOTECAS UNIVERSITÁRIAS DA UFBA
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  • 12. Ser ou não ser bibliotecário
  • 13. Ser ou não ser bibliotecário Ser bibliotecário para dispensar aos usuários da biblioteca universitária toda a atenção que merecem; não ser bibliotecário para preocupar-se apenas com a conservação de coleções.
  • 14. Ser ou não ser bibliotecário Ser bibliotecário para atuar "como um filtro que se interpõe entre a torrente de livros e o homem", como queria Ortega; não ser bibliotecário para deixar que os pesquisadores se percam na selva selvaggia de uma produção bibliográfica explosiva.
  • 15. A visão do educador A condição essencial para a liberdade no estado moderno está, com efeito, acima de tudo, na independência das instituições que guardam, aplicam e promovem o saber humano, isto é, as profissões chamadas liberais e a universidade, em face do Estado, ao qual cabe velar por elas, mas jamais interferir em sua área de ação ou na consciência profissional dos seus agentes. (TEIXEIRA, 1953)
  • 16. De mão dadas Não serei o bibliotecário de um mundo caduco Também não me deixarei encantar pela biblioteconomia do futuro Estou no balcão de referência e contemplo os leitores da minha biblioteca Seus estudos alimentam a minha esperança Mas considero, perplexo, o enorme universo dos livros Deste mundo tão grande somos apenas uma parte A tarefa é comum, trabalhemos de mãos dadas. Não serei o escravo de um código obsoleto e de um sistema ultrapassado Não direi que a biblioteca é hospital de almas e o livro um amigo silencioso que não falha O leitor é o meu objetivo: o leitor adulto, o leitor juvenil, o leitor infantil O aluno e o professor, o neoalfabetizado e o pesquisador científico. Para cada leitor, existe um livro e para cada livro encontrarei o seu leitor. Edson Nery da Fonseca
  • 17. De mão dadas Impressões por Edson Nery da Fonseca “ O seminário sobre bibliotecas universitárias, que vai agora realizar-se no Estado de Illinois, foi proposto pelo Dr. Anísio, um dos poucos educadores brasileiros que dão à biblioteca o relevo que ela deve ter no sistema educacional.” A respeito do Seminário Inter-Americano ocorrido em 1961 e idealizado por Anísio Teixeira do qual Edson Nery da Fonseca foi o representante brasileiro
  • 18. De mão dadas Citações por Etelvina Lima Sobre a missão das universidades “ (...)Trata-se de conservar o saber vivo e não morto, nos livros ou no empirismo das práticas intelectualizadas.” “ A universidade é em essência, a reunião entre os que sabem e os que desejam saber”. Sobre a missão das bibliotecas “ Entre professor e aluno há um gentleman’s agreement de que nada pode perguntar que não tenha sido ensinado, significando ensinado o que tenha dito em sala de aula.” Etelvina conclui que dessa forma a biblioteca perdia sua razão de ser, transformando-se em coleção de “bom gosto” e elegendo uma visão única e arbitrária do conhecimento. Retirado da separata: A biblioteca no ensino superior de Etelvina Lima que foi um trabalho apresentado no VIII Congresso Brasileiro de Biblioteconomia e Documentação realizado em Brasília no ano de 1975.
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  • 21. Todo saber é uma "experiência" de saber. Tôda ciência é uma vitória da persuasão sôbre a fôrça. À medida que se estende a área do conhecimento racional e relativo, nesta medida se amplia a área de tolerância e de respeito pelo homem, e cresce a reverência pela sua missão de estender e desenvolver a aventura da vida sob o sol. O imenso poder que a sua pequena razão já lhe pôs nas mãos jovens não poderá ser lançado contra si próprio. A mestra da moderação e da tolerância, que é a mesma razão empreendedora, há de ser também a mestra da paz entre os homens. A guardiã dessa razão humana, origem e instrumento do saber, é a universidade, em cujo seio deve palpitar essa suprema esperança humana. (TEIXEIRA, 1953)
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