O mestre e o discípulo se deparam com uma ponte destruída e precisam atravessar um rio. Ao ouvirem uma mulher pedindo ajuda, o mestre a carrega nos braços até a outra margem. Mais tarde, o discípulo questiona as ações do mestre, que ensina sobre como os pensamentos podem violar os princípios, mais do que as ações.
4. Observaram por alguns minutos a situação e perceberam que, se
quisessem prosseguir, teriam que atravessar pelo leito do rio.
Testaram a
profundidade e
perceberam que seria
possível atravessá-lo,
embora tivessem que
fazê-lo com a água pela
cintura.
5. Ao se prepararem para a travessia, uma voz desesperada de mulher
fez com que ambos se detivessem.
A mulher também precisava atravessar o rio, mas não se sentia em
condições de enfrentar os perigos da correnteza.
6. Discípulo e mestre se entreolharam e, após
alguns momentos, o mestre tomou a
mulher em seus braços e adentrou no rio a
passos firmes.
O discípulo, um tanto assustado, seguiu-os.
7. Chegando à outra margem, a mulher
agradeceu comovida o gesto do seu
benfeitor, despediu-se e se foi.
Novamente discípulo e mestre
caminharam a sós, por quase toda a
tarde, trocando apenas algumas
palavras.
8. Chegaram ao local onde passariam a
noite. Quando se recolheram para
dormir, o discípulo muniu-se de
coragem e perguntou ao mestre:
9. Senhor, desculpe
minha intromissão,
mas gostaria de uma
explicação. O senhor
carregou uma mulher
nos braços e isso é
contra nossos
princípios. O que o
senhor tem a dizer?
10. O mestre contemplou o discípulo
com olhar sereno e aproveitou para
lhe ministrar um grande
ensinamento:
Meu filho, eu carreguei a mulher
nos braços de uma margem à outra
do rio e a deixei lá, e você a
conservou no pensamento até agora.
11. Quem de nós feriu os princípios?
O discípulo abaixou a cabeça e, um
tanto retraído, pediu permissão para
se recolher.
12. FORMATAÇÃO: LUZIA GABRIELE
EMAIL: luziagabriele@hotmail.com
FOTOS: INTERNET
TEXTO: HISTÓRIA NARRADA EM PALESTRA
PÚBLICA POR DIVALDO FRANCO
MÚSICA: VIOLONCELO
DATA : 16 DE JUNHO DE 2014
Nós até podemos mascarar, aos olhos dos
homens, o móvel das nossas ações, mas as
Leis Divinas jamais conseguiremos
enganar, por estarem escritas em nossa
consciência.
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