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Luiz Victor Araújo Leite
A civilização egípcia antiga desenvolveu-se no
nordeste africano (margens do rio Nilo) entre 3200 a.C a 32
a.C.
O Egito é um dos países mais populosos de África. A grande
maioria da população, estimada em 81.121,07 milhões de
habitantes (2010), vive nas margens do rio Nilo, praticamente
a única área não desértica do país, com cerca de 40 000 kmª;
O da Líbia, a oeste, o Arábico ou Oriental, a leste, ambos
parte do Saara, e o do Sinai, têm muito pouca população.
Cerca de metade da população egípcia vive nos centros urbanos,
em especial no Cairo, em Alexandria e nas outras grandes
cidades do Delta do Nilo, de maior densidade demográfica.
Com uma área de 1 001 450 km², o Egito é o 29º maior
do mundo, um pouco maior do que o estado
brasileiro do Mato Grosso e duas vezes o território da
França. Entretanto, devido à aridez do clima do país, os
centros urbanos estão concentrados ao longo do estreito
vale do rio Nilo e no Delta do Nilo, razão pela qual 99%
da população egípcia usam apenas 5,5% da área total.
O Egito faz fronteira com a Líbia a oeste, o Sudão a sul
e Israel e a Faixa de Gaza a nordeste. O país controla
o canal de Suez, que liga o Mediterrâneo ao Mar
Vermelho e, por conseguinte, ao oceano Índico.
A grande bacia hidrográfica do país é a do Nilo, cujo curso total,
com 6 696 km de extensão, é único a atravessar os desertos do
NE africano até atingir o Mediterrâneo. A região do vale do Nilo,
situada ao sul de Assuão, é quase desértica. A partir de Assuão,
onde se localizam a primeira catarata e a grande represa do
mesmo nome, o rio corre num leito estreito (2 a 10 km de
largura), atingido sua largura máxima em Kom-Ombo (15Km).
Nessa região, o vale é ladeado por uma cadeia de colinas
rochosas com altitude média de 300 m. A 5 km ao norte do
Cairo, o rio divide-se em dois braços principais, formando um dos
deltas mais férteis do mundo.
As chuvas são poucas no Egito, exceto nos meses
de inverno nas regiões mais a norte. Ao sul do Cairo, a
precipitação média é de apenas cerca de 2 a 5 mm ao ano,
em intervalos de muitos anos. Numa faixa estreita do litoral
norte, chega a 410 mm,concentrada principalmente entre
Outubro e Março. As montanhas do Sinai e algumas cidades
litorâneas ao norte, como Damieta, Baltim, Sidi Barrany e,
mais raramente, Alexandria, chegam a nevar durante o
inverno..
As temperaturas médias situam-se entre 27 e 32 °C no
verão, chegando a 43 °C no litoral do mar Vermelho, e entre
13 e 21 °C no inverno. Um vento constante de noroeste ajuda
a baixar a temperatura no litoral mediterrâneo. Outro vento,
o Khamsin, sopra do sul na primavera, trazendo areia e
poeira, e pode elevar a temperatura no deserto para mais
de 38 °C.
A população egípcia é estimada em 81 milhões de habitantes
(2008), e está quase toda (98%) concentrada no vale e
no delta do Rio Nilo, que representa 30% do total do
território daquele país , havendo entretanto um importante
núcleo populacional na cidade de Suez, situada junto ao Canal
de Suez. É o segundo país mais populoso de África.
A esperança de vida ao nascer é de 74,15 anos (estimativa de
2013), distribuída em 72,2 anos para os homens e 76,10 anos
para as mulheres.
O árabe é a língua oficial; inglês e francês são utilizados por
uma elite culta; o copta é utilizado pela minoria cristã em
práticas religiosas; há minorias que falam
idiomas bérberes, núbio ou oromo .
A escrita egípcia também foi algo importante para este povo,
pois permitiu a divulgação de ideias, comunicação e controle de
impostos. Existiam duas formas principais de escrita: a escrita
demótica (mais simplificada e usada para assuntos do cotidiano)
e a hieroglífica (mais complexa e formada por desenhos e
símbolos). As paredes internas das pirâmides eram repletas de
textos que falavam sobre a vida do faraó, rezas e mensagens
para espantar possíveis saqueadores. Uma espécie de papel
chamado papiro, que era produzido a partir de uma planta de
mesmo nome, também era utilizado para registrar os textos.
Os hieróglifos egípcios foram decifrados na primeira metade do
século XIX pelo linguista e egiptólogo francês, Champollion,
através da Pedra de Roseta.
A religião egípcia era repleta de mitos e crenças
interessantes. Acreditavam na existência de vários deuses
(muitos deles com corpo formado por parte de ser humano e
parte de animal sagrado) que interferiam na vida das pessoas.
As oferendas e festas em homenagem aos deuses eram muito
realizadas e tinham como objetivo agradar aos seres
superiores, deixando-os felizes para que ajudassem nas
guerras, colheitas e momentos da vida. Cada cidade possuía
deus protetor e templos religiosos em sua homenagem.
No campo da arquitetura podemos destacar a construção
de templos, palácios e pirâmides. Estas construções eram
financiadas e administradas pelo governo dos faraós.
Grande parte delas era erguidaa com grandes blocos de
pedra, utilizando mão de obra escrava. As pirâmides e
a esfinge de Gizé são as construções mais conhecidas do
Egito Antigo.
A civilização egípcia destacou-se muito nas áreas de ciências.
Desenvolveram conhecimentos importantes na área
da matemática, usados na construção de pirâmides e templos.
Na medicina, os procedimentos de mumificação, proporcionaram
importantes conhecimentos sobre o funcionamento do corpo
humano.
Como acreditavam na vida após a morte, mumificavam os
cadáveres dos faraós colocando-os em pirâmides, com o objetivo
de preservar o corpo. A vida após a morte seria definida,
segundo crenças egípcias, pelo deus Osíris em seu tribunal de
julgamento. O coração era pesado pelo deus da morte, que
mandava para uma vida na escuridão aqueles cujo órgão estava
pesado (que tiveram uma vida de atitudes ruins) e para uma outra
vida boa aqueles de coração leve. Muitos animais também eram
considerados sagrados pelos egípcios, de acordo com as
características que apresentavam : chacal (esperteza noturna),
gato (agilidade), carneiro (reprodução), jacaré (agilidade nos rios
e pântanos), serpente (poder de ataque), águia (capacidade de
voar), escaravelho (ligado a ressurreição).

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Civilização Egípcia Antiga

  • 2. A civilização egípcia antiga desenvolveu-se no nordeste africano (margens do rio Nilo) entre 3200 a.C a 32 a.C. O Egito é um dos países mais populosos de África. A grande maioria da população, estimada em 81.121,07 milhões de habitantes (2010), vive nas margens do rio Nilo, praticamente a única área não desértica do país, com cerca de 40 000 kmª; O da Líbia, a oeste, o Arábico ou Oriental, a leste, ambos parte do Saara, e o do Sinai, têm muito pouca população. Cerca de metade da população egípcia vive nos centros urbanos, em especial no Cairo, em Alexandria e nas outras grandes cidades do Delta do Nilo, de maior densidade demográfica.
  • 3. Com uma área de 1 001 450 km², o Egito é o 29º maior do mundo, um pouco maior do que o estado brasileiro do Mato Grosso e duas vezes o território da França. Entretanto, devido à aridez do clima do país, os centros urbanos estão concentrados ao longo do estreito vale do rio Nilo e no Delta do Nilo, razão pela qual 99% da população egípcia usam apenas 5,5% da área total. O Egito faz fronteira com a Líbia a oeste, o Sudão a sul e Israel e a Faixa de Gaza a nordeste. O país controla o canal de Suez, que liga o Mediterrâneo ao Mar Vermelho e, por conseguinte, ao oceano Índico.
  • 4. A grande bacia hidrográfica do país é a do Nilo, cujo curso total, com 6 696 km de extensão, é único a atravessar os desertos do NE africano até atingir o Mediterrâneo. A região do vale do Nilo, situada ao sul de Assuão, é quase desértica. A partir de Assuão, onde se localizam a primeira catarata e a grande represa do mesmo nome, o rio corre num leito estreito (2 a 10 km de largura), atingido sua largura máxima em Kom-Ombo (15Km). Nessa região, o vale é ladeado por uma cadeia de colinas rochosas com altitude média de 300 m. A 5 km ao norte do Cairo, o rio divide-se em dois braços principais, formando um dos deltas mais férteis do mundo.
  • 5. As chuvas são poucas no Egito, exceto nos meses de inverno nas regiões mais a norte. Ao sul do Cairo, a precipitação média é de apenas cerca de 2 a 5 mm ao ano, em intervalos de muitos anos. Numa faixa estreita do litoral norte, chega a 410 mm,concentrada principalmente entre Outubro e Março. As montanhas do Sinai e algumas cidades litorâneas ao norte, como Damieta, Baltim, Sidi Barrany e, mais raramente, Alexandria, chegam a nevar durante o inverno.. As temperaturas médias situam-se entre 27 e 32 °C no verão, chegando a 43 °C no litoral do mar Vermelho, e entre 13 e 21 °C no inverno. Um vento constante de noroeste ajuda a baixar a temperatura no litoral mediterrâneo. Outro vento, o Khamsin, sopra do sul na primavera, trazendo areia e poeira, e pode elevar a temperatura no deserto para mais de 38 °C.
  • 6. A população egípcia é estimada em 81 milhões de habitantes (2008), e está quase toda (98%) concentrada no vale e no delta do Rio Nilo, que representa 30% do total do território daquele país , havendo entretanto um importante núcleo populacional na cidade de Suez, situada junto ao Canal de Suez. É o segundo país mais populoso de África. A esperança de vida ao nascer é de 74,15 anos (estimativa de 2013), distribuída em 72,2 anos para os homens e 76,10 anos para as mulheres. O árabe é a língua oficial; inglês e francês são utilizados por uma elite culta; o copta é utilizado pela minoria cristã em práticas religiosas; há minorias que falam idiomas bérberes, núbio ou oromo .
  • 7. A escrita egípcia também foi algo importante para este povo, pois permitiu a divulgação de ideias, comunicação e controle de impostos. Existiam duas formas principais de escrita: a escrita demótica (mais simplificada e usada para assuntos do cotidiano) e a hieroglífica (mais complexa e formada por desenhos e símbolos). As paredes internas das pirâmides eram repletas de textos que falavam sobre a vida do faraó, rezas e mensagens para espantar possíveis saqueadores. Uma espécie de papel chamado papiro, que era produzido a partir de uma planta de mesmo nome, também era utilizado para registrar os textos. Os hieróglifos egípcios foram decifrados na primeira metade do século XIX pelo linguista e egiptólogo francês, Champollion, através da Pedra de Roseta.
  • 8. A religião egípcia era repleta de mitos e crenças interessantes. Acreditavam na existência de vários deuses (muitos deles com corpo formado por parte de ser humano e parte de animal sagrado) que interferiam na vida das pessoas. As oferendas e festas em homenagem aos deuses eram muito realizadas e tinham como objetivo agradar aos seres superiores, deixando-os felizes para que ajudassem nas guerras, colheitas e momentos da vida. Cada cidade possuía deus protetor e templos religiosos em sua homenagem.
  • 9. No campo da arquitetura podemos destacar a construção de templos, palácios e pirâmides. Estas construções eram financiadas e administradas pelo governo dos faraós. Grande parte delas era erguidaa com grandes blocos de pedra, utilizando mão de obra escrava. As pirâmides e a esfinge de Gizé são as construções mais conhecidas do Egito Antigo.
  • 10. A civilização egípcia destacou-se muito nas áreas de ciências. Desenvolveram conhecimentos importantes na área da matemática, usados na construção de pirâmides e templos. Na medicina, os procedimentos de mumificação, proporcionaram importantes conhecimentos sobre o funcionamento do corpo humano.
  • 11. Como acreditavam na vida após a morte, mumificavam os cadáveres dos faraós colocando-os em pirâmides, com o objetivo de preservar o corpo. A vida após a morte seria definida, segundo crenças egípcias, pelo deus Osíris em seu tribunal de julgamento. O coração era pesado pelo deus da morte, que mandava para uma vida na escuridão aqueles cujo órgão estava pesado (que tiveram uma vida de atitudes ruins) e para uma outra vida boa aqueles de coração leve. Muitos animais também eram considerados sagrados pelos egípcios, de acordo com as características que apresentavam : chacal (esperteza noturna), gato (agilidade), carneiro (reprodução), jacaré (agilidade nos rios e pântanos), serpente (poder de ataque), águia (capacidade de voar), escaravelho (ligado a ressurreição).