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A INSERÇÃO DA MULHER NO
                                      MERCADO DE TRABALHO DA REGIÃO
                                       METROPOLITANA DE SALVADOR
                                               Março de 2013



 Pequena melhoria na inserção das mulheres no mercado de trabalho
                                     da RMS


       Mesmo que de forma tímida, a inserção da mulher no mercado de trabalho da
Região Metropolitana de Salvador apresentou melhorias no ano de 2012, refletidas
pela redução da participação entre os desempregados e no encurtamento do hiato
existente entre seus rendimentos e os rendimentos dos homens.
       Os resultados positivos, no entanto, não foram suficientes para modificar de
forma significativa as desigualdades existentes - as mulheres continuam enfrentando
grandes dificuldades no mercado de trabalho, haja vista que representam mais de
metade da população desempregada e, quando ocupadas, auferem menores
rendimentos do que homens.
       O Boletim Especial Mulheres visa atualizar os indicadores sobre a inserção
feminina no mercado de trabalho da Região Metropolitana de Salvador, utilizando
como fonte de informações a base de dados da Pesquisa de Emprego e Desemprego na
Região Metropolitana de Salvador (PED-RMS), executada pela SEI, em parceria com o
Dieese, a Setre-BA e a Fundação Seade do Estado de São Paulo, com apoio do
MTE/FAT.
MULHERES NO MERCADO DE TRABALHO: O DESAFIO DE CONQUISTAR UMA
OPORTUNIDADE E MELHORAR AS CONDIÇÕES DE VIDA

    1. De acordo com informações da PED-RMS, o mercado de trabalho da região apresentou
          desempenho positivo na geração de postos de trabalho, foram criadas 70 mil novas
          ocupações em 2012. Este resultado é o maior valor absoluto de geração de postos de
          trabalho da série histórica anual da Pesquisa. Entretanto, a expansão do nível ocupacional
          não foi suficiente para a redução do desemprego na região, visto que a População
          Economicamente Ativa (PEA) elevou-se em 135 mil novos indivíduos, resultado que
          representa a maior variação absoluta da PEA de toda a série da PED-RMS. No ano em
          análise, o número de pessoas desempregadas aumentou em 65 mil pessoas (Tabela A). A
          taxa de desemprego total passou de 15,3% para 17,7% da PEA, entre 2011 e 2012,
          interrompendo a trajetória descendente observada nos últimos oito anos. Por outro lado,
          manteve-se a tendência de criação de postos de trabalhos com carteira assinada (63 mil),
          enquanto que o rendimento médio real dos ocupados apresentou, pelo segundo ano
          consecutivo, retração (3,8%).


Tabela A: Estimativa da População Economicamente Ativa, da População Ocupada e
Desempregada e Taxas de Participação e Desemprego, segundo o sexo
Região Metropolitana de Salvador (RMS)
2011 e 2012

    Condição de Atividade e Taxas de                   2011                  2012         Variação Absoluta 2011-2012
      Participação e Desemprego                Total Homens Mulheres Total Homens Mulheres Total Homens Mulheres

População Economicamente Ativa                 1.702     887    815   1.837   960    877     135      73       62
 Ocupados                                      1.442     779    663   1.512   821    691     70       42       28
 Desempregados                                  260      108    152    325    139    186     65       31       34

FONTE: PED-RMS – Convênio SEI, Setre, Dieese, Seade, MTE/FAT.
NOTA: Estimativas em 1.000 pessoas.




    2. O crescimento do desemprego ocorreu para homens e mulheres, influenciado pelo
          significativo aumento da PEA feminina e masculina. Para as mulheres esse movimento
          confirma as desigualdades de gênero existentes no mercado de trabalho, visto que apesar
          de representarem 62 mil ou 45,9% da variação da PEA, a força de trabalho feminina
          alocada em novas ocupações foi de 28 mil ou 40,0% das oportunidades. Esta situação fez
          com que 34 mil mulheres passassem a condição de desempregadas. Enquanto os homens,
          que somaram 73 mil pessoas do aumento verificado na PEA, foram mais bem sucedidos
          na disputa pelos postos de trabalhos gerados no período, absorvendo 60,0% das novas
          oportunidades. Assim, o aumento do número de desempregados do sexo masculino foi de
31 mil. Em 2012, as mulheres seguiram sendo minoria entre os ocupados (45,7%) e
                maioria entre os desempregados (57,2%), apesar de sua participação entre os
                desempregados ter decrescido.

           3. O aumento das oportunidades de trabalho nos últimos anos foi acompanhado pelo
                decréscimo na taxa de participação da força de trabalho no mercado laboral regional para
                níveis nunca antes experimentados na região. Entretanto, em 2012 a taxa de participação
                – indicador que estabelece a proporção de pessoas com dez anos de idade ou mais
                presentes no mercado de trabalho, como ocupadas ou desempregadas – cresceu 6,0%,
                maior variação relativa da série histórica da Pesquisa, interrompendo a trajetória de
                declínio verificada nos últimos quatro anos. Este incremento foi mais significativo para
                as mulheres, que aumentaram sua participação em 7,7%. A taxa de participação feminina
                passou de 49,3% da População em Idade Ativa (PIA), em 2011, para 53,1% em 2012.
                Entre os homens, esse indicador elevou-se de maneira menos acentuada (4,2%), passando
                de 64,9% da PIA masculina, em 2011, para 67,6% no ano em análise – Gráfico A.


GRÁFICO A: Taxa de participação, segundo o sexo
Região Metropolitana de Salvador (RMS)
2011 e 2012


                                                 2011           2012

                                                        67,6
                                                64,9
                             59,8
                     56,4
                                                                                   53,1
                                                                            49,3
  % PEA / PIA




                         Total                    Homens                     Mulheres
FONTE: PED-RMS – Convênio SEI, Setre, Dieese, Seade, MTE/FAT.



           4. O aumento da participação feminina no mercado de trabalho, verificada no último ano,
                foi superior a expansão do nível ocupacional, provocando o aumento da taxa de
                desemprego. Para as mulheres, o incremento ocupacional (4,2%) foi inferior ao
observado para os homens (5,4%). No ano em análise, a taxa de desemprego entre as
          mulheres aumentou em intensidade menor do que entre os homens, passando de 18,6%
          da PEA feminina, em 2011, para os atuais 21,2% – Gráfico B. A taxa de desemprego
          masculina elevou-se de 12,2% da PEA masculina para 14,5%, no mesmo período. Não
          obstante esse movimento favorável para a redução das diferenças entre homens e
          mulheres no mercado de trabalho, a taxa de desemprego feminina ainda é muito superior
          à masculina.


GRÁFICO B: Taxa de desemprego total, segundo o sexo
Região Metropolitana de Salvador (RMS)
2011 e 2012


                                               2011             2012

                                                                              21,2
                                                                       18,6
                         17,7
               15,3
  % PEA




                                                        14,5
                                               12,2




                   Total                         Homens                 Mulheres
FONTE: PED-RMS – Convênio SEI, Setre, Dieese, Seade, MTE/FAT.



      5. O acréscimo no nível ocupacional para as mulheres foi observado em quase todos os
          setores de atividade econômica, excetuando-se o da indústria, que se manteve estável, e
          com destaque para o comércio e serviços. No setor de comércio, o contingente feminino
          apresentou importante crescimento de 4,1%, percentual menor que o verificado para os
          homens, 5,9%. Nos serviços, setor com grande importância na estrutura ocupacional
          feminina, houve aumento de 4,1% para as mulheres, proporção inferior ao registrado para
          os homens, 6,1%.

      6. Em 2012, a composição setorial do trabalho segundo sexo configurou-se tal como
          apresentada na Tabela B, na qual se pode observar que, comparativamente ao ano de
2011, não houve mudanças relevantes nas estruturas ocupacionais de nenhum dos dois
          segmentos populacionais.


Tabela B: Distribuição dos ocupados por setor de atividade e sexo
Região Metropolitana de Salvador (RMS)
2011 e 2012
                                                                                                                                 Em porcentagem
                                                                      2011                                             2012
             Setor de Atividade
                                                       Total         Homens          Mulheres           Total         Homens         Mulheres

Total de Ocupados (1)                                  100,0           100,0           100,0            100,0           100,0          100,0
 Indústria de transformação (2)                         9,0             12,2            5,2              8,7            11,7            5,0
 Construção (3)                                         9,2             16,2            (6)              9,5            16,5            1,3
 Comércio, reparação de veículos
                                                       19,1             19,5            18,6            19,1            19,6            18,5
 automotores e motocicletas (4)
 Serviços (5)                                          59,9             48,2            73,7            60,0            48,6            73,5

Fonte: PED-RMS – Convênio SEI, Setre, Dieese, Seade, MTE/FAT.
(1) Inclui agricultura, pecuária, produção florestal, pesca e aquicultura (Seção A); indústrias extrativas (Seção B); eletricidade e gás (Seção D);
água, esgoto, atividades de gestão de resíduos e descontaminação (Seção E); organismos internacionais e outras instituições extraterritoriais
(Seção U); atividades mal definidas (Seção V). As seções mencionadas referem-se à CNAE 2.0 domiciliar.
(2) Seção C da CNAE 2.0 domiciliar.
(3) Seção F da CNAE 2.0 domiciliar.
(4) Seção G da CNAE 2.0 domiciliar.
(5) Seções H a T da CNAE 2.0 domiciliar.
(6) A amostra não comporta a desagregação para esta categoria.


     7. Quanto às formas de inserção no mercado de trabalho, o aumento no nível ocupacional,
          em 2012, ocorreu, sobretudo, no assalariamento do setor privado com carteira de trabalho
          assinada: crescimento de 8,2% no contingente assalariado feminino e de 10,0% no
          masculino. No contingente de trabalhadores sem carteira assinada no setor privado,
          observou-se aumento de 5,8% para as mulheres e de 6,2% para os homens,
          interrompendo uma sequência de cinco anos de queda neste indicador, o que sinaliza
          acréscimo na parcela de trabalhadores sem garantias trabalhistas. Já entre os assalariados
          do setor público, observou-se significativa redução, que atingiu os homens (6,7%) e, em
          proporção superior, as mulheres (8,7%). Esse resultado traz impacto negativo na estrutura
          ocupacional feminina, dado que o setor público se configura num importante espaço de
          inserção das mulheres e de rendimentos médios mais elevados. Dentre as demais
          modalidades de inserção ocupacional, destaca-se o acréscimo de 5,6% no número de
          mulheres no trabalho autônomo, superior ao observado para os homens, 1,7%. Nos
          serviços domésticos, setor que representa 17,3% de toda ocupação feminina, houve
          ampliação de 6,3% no número de mulheres ocupadas, com acréscimo em suas duas
          componentes: aumento de 8,0% para as trabalhadoras domésticas diaristas e 3,4% para as
mensalistas. É importante mencionar que os serviços domésticos ainda guardam alto grau
             de precariedade e vulnerabilidade, além de auferirem os menores rendimentos médios.


REDUÇÃO NOS RENDIMENTOS FOI MENOS INTENSA ENTRE AS MULHERES


       8. Em 2012, o rendimento médio real diminuiu tanto para os homens (4,8%) quanto para as
             mulheres (2,2%). O valor auferido pelas mulheres passou de R$ 943 para R$ 922 e o dos
             homens, de R$ 1.267 para R$ 1.206, entre 2011 e 2012 – Tabela C. Apesar da ligeira
             aproximação entre os rendimentos masculinos e femininos, a desigualdade de
             rendimentos entre os sexos se manteve no último ano. Considerar as diferenças no
             tamanho das jornadas de trabalho entre homens e mulheres atenua a desigualdade entre
             os rendimentos médios, mas não a elimina. Em 2011, o rendimento médio mensal
             feminino correspondeu a 74,4% do masculino, passando a 76,5%, em 2012. Eliminando o
             efeito da menor jornada semanal de trabalho das mulheres, o rendimento médio por hora
             auferido pelas mulheres correspondia a 84,0% do rendimento dos homens, em 2011,
             passando a equivaler a 86,3%, em 2012 (Gráfico C).


TABELA C: Rendimento médio real (1), jornada semanal média e rendimento médio real
por hora (1) dos ocupados (2) no trabalho principal segundo setor de atividade e sexo
Região Metropolitana de Salvador (RMS)
2012

                                                                                                                                    Rendimento médio por hora
                                                   Rendimento médio real                    Jornada semanal média
           Setor de Atividade                                                                                                              trabalhada
                                                 Total      Homens        Mulheres        Total       Homens       Mulheres         Total       Homens      Mulheres

Total de Ocupados (3)                            1.071        1.206          922            42            44           39            6,0              6,4     5,5
 Indústria de transformação (4)                  1.309        1.449          949            42            44           39            7,3              7,7     5,7
 Construção (5)                                  1.056        1.036          (8)            44            44           40            5,6              5,5     (8)
 Comércio, reparação de veículos
                                                  915         1.002          812            44            46           41            4,9              5,1     4,6
 automotores e motocicletas (6)
 Serviços (7)                                    1.084        1.283          940            40            43           38            6,3              7,0     5,8

Fonte: PED-RMS – Convênio SEI, Setre, Dieese, Seade, MTE/FAT.
(1) Em Reais de Dezembro de 2012. Inflator utilizado: IPC-SEI/BA.
(2) Exclusive os assalariados e os empregados domésticos mensalistas que não tiveram remuneração no mês, os trabalhadores familiares
sem remuneração salarial e os empregados que receberam exclusivamente em espécie ou benefício. Exclusive os que não trabalharam na semana.
(3) Inclui agricultura, pecuária, produção florestal, pesca e aquicultura (Seção A); indústrias extrativas (Seção B); eletricidade e gás (Seção D);
água, esgoto, atividades de gestão de resíduos e descontaminação (Seção E); organismos internacionais e outras instituições extraterritoriais
(Seção U); atividades mal definidas (Seção V). As seções mencionadas referem-se à CNAE 2.0 domiciliar.
(4) Seção C da CNAE 2.0 domiciliar.
(5) Seção F da CNAE 2.0 domiciliar.
(6) Seção G da CNAE 2.0 domiciliar.
(7) Seções H a T da CNAE 2.0 domiciliar.
(8) A amostra não comporta a desagregação para esta categoria.
GRÁFICO C: Proporção do rendimento médio real (1) por hora no trabalho principal das
mulheres em relação ao dos homens (2) por setor de atividade
Região Metropolitana de Salvador (RMS)
2011-2012
                                                                                                                            (em Reais de Dezembro de 2012)

                                                                                    2011                       2012


                                                                                                                     90,9
                                               86,3                                                     86,1
                                  84,0                                                                                                                  82,9
  % Rendimento masculino




                                                                                                                                            78,4
                                                                            73,9
                                                              69,1




                                 Total de Ocupados (3)   Indústria de transformação (4)    Comércio, reparação de veículos automotores e      Serviços (7)
                                                                                                          motocicletas (6)

FONTE: PED-RMS – Convênio SEI, Setre, Dieese, Seade, MTE/FAT.
(1) Inflator utilizado: IPC-SEI/BA.
(2) Total de ocupados. Exclusive os assalariados e os empregados domésticos mensalistas que não tiveram remuneração no mês,
os trabalhadores familiares sem remuneração salarial e os empregados que receberam exclusivamente em espécie ou benefício.
Exclusive os que não trabalharam na semana.
(3) Inclusive os demais setores de atividade.
(4) Seção C da CNAE 2.0 domiciliar.
(5) Seção F da CNAE 2.0 domiciliar.
(6) Seção G da CNAE 2.0 domiciliar.
(7) Seções H a T da CNAE 2.0 domiciliar.




                           9. Em termos setoriais, destaca-se o menor valor do rendimento médio auferido para as
                              mulheres em todos os setores de atividade com estatísticas comparáveis. A maior
                              desigualdade de rendimentos foi observada na indústria, onde o rendimento médio
                              mensal das mulheres correspondia a apenas 65,5% do rendimento dos homens. Por outro
                              lado, o setor comércio, que aufere o menor rendimento médio dentre todos os setores,
                              registrou menor diferença na remuneração entre os sexos (81,0%). A jornada de trabalho
                              das mulheres foi menor que a dos homens em todos os setores. Os destaques são as
                              menores jornadas das mulheres nos Serviços e na Indústria. Considerando as
                              distribuições de rendimento e a jornada (ou seja, o rendimento médio real por hora de
                              trabalho), encontra-se na Indústria o maior hiato no rendimento por hora trabalhada por
sexo. O rendimento por hora trabalhada das mulheres neste setor correspondia a 73,9%
   do rendimento dos homens, em 2012.

10. Em relação às desigualdades de rendimentos segundo a posição na ocupação, em 2012, o
   rendimento médio mensal das mulheres assalariadas correspondeu a 92,7% do
   rendimento dos homens; entre autônomos, a 78,9%; e entre os empregadores, a 85,7%
   (Tabela D). A desigualdade de rendimentos no setor assalariado privado foi maior entre
   os empregados com carteira assinada, comparativamente aos sem carteira. A jornada de
   trabalho foi menor para as mulheres em todas as posições de ocupação. Ao considerar as
   diferentes jornadas, a desigualdade de rendimentos por hora trabalhada entre os sexos
   reduziu-se em quase todas as posições ocupacionais, a exceção ficou por conta da
   categoria de empregadores, na qual se ampliou o hiato entre os rendimentos por sexo.
   Contudo, se mantiveram as diferenças observadas no rendimento médio das distintas
   formas de inserção quando comparadas por gênero. A posição de empregados
   domésticos, tipicamente feminina, continua apresentando o menor valor de rendimento
   médio dentre as formas de inserção no mercado de trabalho em 2012. Destaque para as
   diaristas, que mesmo aumentando em 15,0% sua remuneração média real em 2012,
   quando comparado com 2011, auferiram apenas 35,1% do rendimento médio mensal
   recebido pelo total de ocupados da RMS.
TABELA D: Rendimento médio real (1) mensal e por hora de trabalho, jornada média
semanal dos ocupados (2) no trabalho principal, segundo posição na ocupação e sexo, e
proporção do rendimento médio mensal real e por hora de trabalho das mulheres em
relação ao dos homens, segundo posição na ocupação
Região Metropolitana de Salvador (RMS)
2012

                                                                                                               Rendimento médio por hora Proporção do Rendimento
                                                Rendimento médio real                Jornada semanal média
                                                                                                                      trabalhada             das Mulheres (6)
        Posição na Ocupação
                                                                                                                                         Rendimento/ Rendimento
                                              Total      Homens Mulheres             Total   Homens Mulheres    Total    Homens Mulheres
                                                                                                                                             mês        /Hora

Total de Ocupados                             1.071        1.206         922          42       44      39        5,96      6,40        5,52    84,0      86,3
Assalariados Total (3)                        1.175        1.221        1.110         42       43      40        6,54      6,63        6,48    92,7      97,7
 Assalariados do Setor Privado                1.046        1.114         941          43       44      41        5,68      5,92        5,36    86,5      90,7
    Com Carteira Assinada                     1.113        1.174        1.014         44       44      42        5,91      6,23        5,64    86,5      90,5
    Sem Carteira Assinada                      642          702          572          39       41      36        3,85      4,00        3,71    89,4      92,8
 Assalariados do Setor Público                1.959        2.144        1.820         38       40      37       12,05      12,52       11,49   84,1      91,8
Autônomos                                      797          965          590          40       44      34        4,66      5,12        4,05    78,9      79,1
     Autônomos que Trabalham
   p/ o Público                                765          924          573          40       45      34        4,47       4,80       3,94    85,0      82,1
     Autônomos que Trabalham
   p/ Empresa                                 1.176        1.415         825          38       39      37        7,23      8,48        5,21    60,8      61,5
Empregadores                                  2.812        3.023        2.447         48       49      47       13,69      14,41       12,16   85,7      84,4
Empregados Domésticos                          522          (5)          514          38       (4)     38        3,21       (5)        3,16      -        -
 Mensalistas                                   563          (5)          554          43       (4)     43        3,06       (5)        3,01      -        -
 Diaristas                                     375          (5)          376          22       (4)     23        3,98       (5)        3,82      -        -
Demais (4)                                    2.096         (5)           (5)         45       46      43       10,88       (5)         (5)      -        -

Fonte: PED-RMS – Convênio SEI, Setre, Dieese, Seade, MTE/FAT.
(1) Inflator utilizado: IPC-SEI/BA.
(2) Exclusive os assalariados e os empregados domésticos mensalistas que não tiveram remuneração no mês, os trabalhadores familiares
sem remuneração salarial e os empregados que receberam exclusivamente em espécie ou benefício. Exclusive os que não trabalharam na semana.
(3) Inclusive aqueles que não informaram o segmento em que trabalham.
(4) Inclui profissionais universitários autônomos, donos de negócio familiar, etc.
(5) A amostra não comporta desagregação para a categoria.
(6) Rendimento Médio Real dos Homens = 100
HISTÓRICO
A Pesquisa de Emprego e Desemprego na Região Metropolitana de Salvador (PED-RMS)1
produz informações sobre a estrutura e a dinâmica do mercado de trabalho desta região,
mediante um levantamento mensal e sistemático sobre o emprego, o desemprego e os
rendimentos do trabalho. Ao contrário de outras pesquisas, sua metodologia2, ao privilegiar
a condição de procura de trabalho, na caracterização da situação ocupacional dos
indivíduos, permite captar formas de desemprego que são próprias de mercados de trabalho
estruturalmente heterogêneos, como é o caso do brasileiro. Assim, por meio dela, pode-se
evidenciar, além do desemprego aberto (o mais comum e conhecido), o desemprego oculto
— por trabalho precário ou desalento3.

A PED-RMS é uma iniciativa do Governo do Estado da Bahia, realizada pela
Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI), órgão da Secretaria de
Planejamento (Seplan) e da Secretaria do Trabalho, Emprego, Renda e Esporte (Setre), em
parceria com o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos
(Dieese), Fundação Sistema Estadual de Análise de Dados (Seade) e a Universidade Federal
da Bahia (UFBA), esta última até outubro de 2009. A pesquisa é financiada com recursos
orçamentários do tesouro do Estado da Bahia e do Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT),
do Ministério do Trabalho (MTE), através do Sistema Nacional de Emprego (Sine-BA),
conforme a Resolução no 55, de 4 de janeiro 1994, do Conselho Deliberativo do Fundo de
Amparo ao Trabalhador (Codefat).


A Pesquisa coleta informações mensalmente, através de entrevistas com os moradores de
10 anos de idade ou mais, em 2.500 domicílios da Região Metropolitana de Salvador,
resultando na aplicação de cerca de 9.000 questionários/mês.

A PED-RMS permite o acompanhamento de aspectos quantitativos e qualitativos da
evolução do mercado de trabalho local. Seus resultados fornecem preciosas informações
para a atuação de gestores do setor público, trabalhadores, empresários e estudiosos do
mercado de trabalho, permitindo-lhes o acesso a informações essenciais para a tomada de
decisões não apenas no que se refere à área do trabalho, mas também ao campo
econômico e à política de emprego de um modo geral.

Pesquisas semelhantes, do ponto de vista metodológico, também são realizadas nas
seguintes regiões metropolitanas: São Paulo (desde 1985), Porto Alegre (desde 1992),
Brasília (desde 1991), Belo Horizonte (desde 1994), Recife (desde 1997) e Fortaleza (desde
2008). Essa metodologia comum foi desenvolvida pelo Departamento Intersindical de
Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) e a Fundação Seade — órgão da Secretaria
de Planejamento do Governo do Estado de São Paulo —, que acompanham
sistematicamente sua aplicação em todas essas regiões.

1
     Essa pesquisa já foi realizada anteriormente na RMS, no período 1987/1989. Sua retomada deu-se a partir de
    julho de 1996, com três meses de “pesquisa piloto”, que permitiu testar o funcionamento de todas as etapas do
    trabalho. A partir de outubro de 1996 iniciou-se a “pesquisa plena” que possibilitou as avaliações e análises do
    mercado de trabalho da RMS, por meio dos indicadores gerados no trimestre outubro-dezembro de 1996.
2
    Sobre a metodologia utilizada na pesquisa, ver:
     TROYANO, A. A. et al. A necessidade de uma nova conceituação de emprego e desemprego: a pesquisa
     Fundação Seade/Dieese. São Paulo em Perspectiva, São Paulo, v. 1, n. 1, p. 2-6, jan./abr. 1985.
     TROYANO, A. A. A trajetória de uma pesquisa: avanços e obstáculos. São Paulo em Perspectiva, São Paulo, v.
     4, n. 3/4, p.69-74, jul./dez. 1990.
     TROYANO, A. A. Pesquisa de emprego e desemprego: metodologia, conceitos e aferições dos resultados. São
     Paulo em Perspectiva, São Paulo, v. 6, n. 4, p. 123-134, out./dez. 1992.
3
     Esses e outros conceitos utilizados na pesquisa estão expostos em Notas Metodológicas na página seguinte do
    presente boletim.
NOTAS METODOLÓGICAS

Plano amostral
A Pesquisa de Emprego e Desemprego na Região Metropolitana Salvador (PED-RMS) tem como
unidade amostral o domicílio da área urbana dos dez municípios que a compõem: Camaçari, Candeias,
Dias D’Ávila, Itaparica, Lauro de Freitas, Madre de Deus, Salvador, São Francisco do Conde, Simões
Filho e Vera Cruz. Estes municípios estão subdivididos em 17 distritos, 22 subdistritos, 165 zonas de
informação (ZI) e 2.243 setores censitários (SC). A metodologia de sorteio produz uma amostra
equiproporcional em dois estágios, sendo os setores censitários sorteados dentro de cada ZI e os
domicílios dentro de cada SC. As informações de interesse da pesquisa são coletadas mensalmente,
através de entrevistas realizadas com os moradores de dez anos de idade ou mais, em
aproximadamente 2.500 domicílios, que representam uma fração amostral de 0,35% do total de
domicílios da RMS. Em alguns casos, a significância pode atingir o âmbito municipal.


Médias trimestrais
Os resultados são divulgados mensalmente e expressam médias trimestrais móveis dos indicadores
produzidos. Isto significa que as informações referentes a determinado mês representam a média dos
dados coletados no último mês e nos dois meses que o antecederam.


Revisão de índice
A partir de agosto de 1997, as séries de índices das tabelas 5, 6, 7 e 12 foram revisadas com base
nas novas estimativas demográficas, obtidas através da contagem da população realizada pelo IBGE
em 1996. A partir de janeiro de 2007, as projeções de população foram ajustadas com base nos
resultados definitivos do Censo 2000.


PRINCIPAIS CONCEITOS
PIA
População em Idade Ativa: corresponde à população com dez anos ou mais.

PEA
População Economicamente Ativa: parcela da PIA ocupada ou desempregada.

Ocupados
São os indivíduos que possuem:

     Trabalho remunerado exercido regularmente.
     Trabalho remunerado exercido de forma irregular, desde que não estejam procurando trabalho
      diferente do atual. Excluem-se as pessoas que, não tendo procurado trabalho, exerceram de
      forma excepcional algum trabalho nos últimos 30 dias.
     Trabalho não remunerado de ajuda em negócios de parentes, ou remunerado em espécie ou
      benefício, sem procura de trabalho.

Desempregados
São os indivíduos que se encontram numa das seguintes situações:

     Desemprego aberto: pessoas que procuraram trabalho de modo efetivo nos 30 dias anteriores ao
      da entrevista e não exerceram nenhum trabalho nos últimos sete dias.
     Desemprego oculto: (I) por trabalho precário: pessoas que realizam de forma irregular, ou seja,
      em caráter ocasional e eventual, algum trabalho remunerado (ou pessoas que realizam trabalho
      não remunerado em ajuda a negócios de parentes) e que procuraram mudar de trabalho nos 30
      dias anteriores ao da entrevista, ou que, não tendo procurado neste período, o fizeram até 12
      meses atrás; (II) por desalento: pessoas que não possuem trabalho e nem procuraram nos
últimos 30 dias, por desestímulos do mercado de trabalho ou por circunstâncias fortuitas, mas
        procuraram efetivamente nos últimos 12 meses.
Inativos (maiores de dez anos)
Correspondem à parcela da PIA que não está ocupada ou desempregada.


Rendimentos do trabalho
É captado o rendimento monetário bruto (sem descontos de imposto de renda e previdência)
efetivamente recebido, referente ao trabalho realizado no mês imediatamente anterior ao da pesquisa.
Para os assalariados, são considerados os descontos por falta ou acréscimos devido a horas extras,
gratificações etc. Não são computados o décimo terceiro salário e os benefícios indiretos. Para os
empregadores, autônomos e demais posições, é considerada a retirada mensal.




PRINCIPAIS INDICADORES


Taxa Global de Participação4
Relação entre a População Economicamente Ativa e a População em Idade Ativa (PEA/PIA). Indica a
proporção de pessoas com dez anos ou mais incorporadas ao mercado de trabalho como ocupadas ou
desempregadas.


Taxa de Desemprego Total4
Equivale à relação Desempregados/PEA e indica a proporção da PEA que se encontra na situação de
desemprego aberto ou oculto. Todas as taxas de desemprego divulgadas, referentes a tipos
específicos de desemprego (aberto ou oculto) ou a atributos pessoais selecionados, são calculadas
como uma proporção da PEA.


Rendimentos
Divulga-se:

       Rendimento médio: refere-se à média trimestral do rendimento mensal real no trabalho principal.
        A média trimestral é calculada com base em valores nominais mensais, inflacionados pelo IPC-
        SSA (Seplan/SEI) até o último mês do trimestre. Os dados de rendimento, investigados em cada
        mês, referem-se ao mês imediatamente anterior e, portanto, têm sempre esta defasagem em
        relação às demais informações da pesquisa. Por exemplo, os dados apurados no trimestre
        fevereiro-abril correspondem à média do período janeiro-março, a preços de março.

       Distribuição dos rendimentos: indica os valores máximos recebidos pelos 10% e 25% mais
        pobres, os valores mínimos recebidos pelos 25% e 10% mais ricos, e o rendimento mediano, que
        divide a população entre os 50% que têm os rendimentos mais baixos e os 50% que têm os
        rendimentos mais altos.




4
  As taxas (desemprego, participação etc.) específicas, de acordo com atributos das pessoas (sexo, cor, idade,
posição no domicílio), são calculadas como proporção do grupo de indivíduos com o mesmo atributo na PIA ou na
PEA. A título de exemplo, a taxa de desemprego para os indivíduos com atributo X = desempregados com atributo
X / PEA com atributo X.
GOVERNO DO ESTADO DA BAHIA
                                         Jaques Wagner – Governador
                                       SECRETARIA DO PLANEJAMENTO
                                José Sergio Gabrielli de Azevedo – Secretário
                     SUPERINTENDÊNCIA DE ESTUDOS ECONÔMICOS E SOCIAIS DA BAHIA
                                José Geraldo dos Reis Santos – Diretor geral
                           Armando Affonso de Castro Neto – Diretor de Pesquisas
                         SECRETARIA DO TRABALHO, EMPREGO, RENDA E ESPORTE
                                    Nilton Vasconcelos Júnior – Secretário
                         SUPERINTENDÊNCIA DE DESENVOLVIMENTO DO TRABALHO
                              Maria Thereza Sousa Andrade – Superintendente
                           FUNDAÇÃO SISTEMA ESTADUAL DE ANÁLISE DE DADOS
                           Maria Helena Guimarães de Castro – Diretora executiva
                                Atsuko Haga – Coordenadora do Sistema PED
                DEPARTAMENTO INTERSINDICAL DE ESTATÍSTICA E ESTUDOS SOCIOECONÔMICOS
                                         Zenaide Honório – Presidente
                                   Clemente Ganz Lúcio – Diretor técnico
                             Ana Georgina Dias – Supervisora Regional da Bahia
                                Lúcia Garcia – Coordenadora do Sistema PED

                                           EQUIPE TÉCNICA DA PEDRMS


COORDENAÇÃO
Maria do Socorro B. de Souza (Coordenação SEI)
Ana Margaret Simões (Coordenação Dieese)                         Naiane KellyBorba de Andrade
                                                                 Ricardo Ivo Tavares Costa
SETOR DE ANÁLISE                                                 Samantha Flora Félix Rêgo
Luiz Chateaubriand C. dos Santos                                 Sandra Simone P. Santana
Ana Maria S. Guerreiro
Carlota Gotschall                                                CHECAGEM
João Teixeira dos Santos                                         Marcos dos Santos Oliveira (Coordenação)
Gustavo Tonheiro Palmeira                                        Eduardo Walter A. Silva
                                                                 Eliene Santa Rita de Jesus
ESTATÍSTICA                                                      Keliane dos Santos Andrade
Lenaldo Azevedo dos Santos (Coordenação)                         Isaura Silvane Santos da Silva
Silvana dos Santos Souza (Coordenação)                           Márcia Barros de Santana
Cidnea da Silva Araújo                                           Nelson Apolinário da Silva
Danielle Cabral Rezande Santos                                   Raimundo Milton Fagundes da Silva

SUPERVISÃO DE CAMPO                                              SECRETARIA ADMINISTRATIVA
Cristiane Santos de Sousa (Coordenação)                          Vera Lúcia N. Raposo
André Luis Pinto Dantas Cunha                                    Eliana Silva Lisboa
Célia Maria Dultra Passos
Lucas Guerreiro Pinheiro                                         DIGITAÇÃO
Luciano Pereira de Araújo Costa                                  Adélia dos Santos Santana
Mariluce Borba Andrade                                           Márcio Martins de Mello
Marly Nascimento Muniz                                           Maricléa Menezes Santos
Matheus Lima de Souza
Tiago Gaspari Borba de Souza                                     APOIO ADMINISTRATIVO
                                                                 Antoniel Ataíde Bispo Júnior
CRÍTICA                                                          Grazielli Mattos de Souza
Rachel Alexandrina Pimenta (Coordenação)                         Josemira Mendonça Barbosa
Auristela da Cruz Rocha
Felipe Lucas Musse Duarte
                                                 ENTREVISTADORES
Aida de Araújo Santana, Aidil de Araújo Santana, Alexandre Cândido da Silva, André Moody Silveira, Antonio Jorge
do Nascimento Bispo, Bruno Chastinet Vasconcelos Evangelista, Cátia Ferreira Caldas, Cristian Duarte Mascarenhas
dos Santos, Elaine de Jesus Moura Conceição, Elque Souza dos Santos, Ezinete Lima Tosta, Hebert Luíz Gouveia da
Silva, Hilda Gonzaga Mota, Israelnice dos Santos Silva, Joelma Matos Lima, Judilácia dos Santos Melo, Ludmila
Lucia Cordier de Souza, Miriã Souza dos Santos, Patrícia Duarte M. dos Santos, Patrícia Ferreira Caldas, Pedro José
Loureiro de Alcântara, Renata Virgínia Santos Silva, Roberto Aryel Santos Barbosa, Roseni da Conceição Cabral,
Sabrina Guimarães Araújo, Sheylla Thays Ribeiro de Amorim, Washington Magalhães Costa, Zenadia Maria de
Jesus.




Rua Álvares Cabral, 16 - Ed. Oscar Cordeiro - 3º andar – Comércio– CEP: 41750-300 – Salvador-BA – Tel.: (71) 3117-9809
Fax: (71) 3117-9804 – E-mail: pedrms@yahoo.com.br / ped@sei.ba.gov.br – Home Page: www.sei.ba.gov.br / www.dieese.org.br

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A inserção da mulher no mercado de trabalho na RMS - 2013

  • 1. A INSERÇÃO DA MULHER NO MERCADO DE TRABALHO DA REGIÃO METROPOLITANA DE SALVADOR Março de 2013 Pequena melhoria na inserção das mulheres no mercado de trabalho da RMS Mesmo que de forma tímida, a inserção da mulher no mercado de trabalho da Região Metropolitana de Salvador apresentou melhorias no ano de 2012, refletidas pela redução da participação entre os desempregados e no encurtamento do hiato existente entre seus rendimentos e os rendimentos dos homens. Os resultados positivos, no entanto, não foram suficientes para modificar de forma significativa as desigualdades existentes - as mulheres continuam enfrentando grandes dificuldades no mercado de trabalho, haja vista que representam mais de metade da população desempregada e, quando ocupadas, auferem menores rendimentos do que homens. O Boletim Especial Mulheres visa atualizar os indicadores sobre a inserção feminina no mercado de trabalho da Região Metropolitana de Salvador, utilizando como fonte de informações a base de dados da Pesquisa de Emprego e Desemprego na Região Metropolitana de Salvador (PED-RMS), executada pela SEI, em parceria com o Dieese, a Setre-BA e a Fundação Seade do Estado de São Paulo, com apoio do MTE/FAT.
  • 2. MULHERES NO MERCADO DE TRABALHO: O DESAFIO DE CONQUISTAR UMA OPORTUNIDADE E MELHORAR AS CONDIÇÕES DE VIDA 1. De acordo com informações da PED-RMS, o mercado de trabalho da região apresentou desempenho positivo na geração de postos de trabalho, foram criadas 70 mil novas ocupações em 2012. Este resultado é o maior valor absoluto de geração de postos de trabalho da série histórica anual da Pesquisa. Entretanto, a expansão do nível ocupacional não foi suficiente para a redução do desemprego na região, visto que a População Economicamente Ativa (PEA) elevou-se em 135 mil novos indivíduos, resultado que representa a maior variação absoluta da PEA de toda a série da PED-RMS. No ano em análise, o número de pessoas desempregadas aumentou em 65 mil pessoas (Tabela A). A taxa de desemprego total passou de 15,3% para 17,7% da PEA, entre 2011 e 2012, interrompendo a trajetória descendente observada nos últimos oito anos. Por outro lado, manteve-se a tendência de criação de postos de trabalhos com carteira assinada (63 mil), enquanto que o rendimento médio real dos ocupados apresentou, pelo segundo ano consecutivo, retração (3,8%). Tabela A: Estimativa da População Economicamente Ativa, da População Ocupada e Desempregada e Taxas de Participação e Desemprego, segundo o sexo Região Metropolitana de Salvador (RMS) 2011 e 2012 Condição de Atividade e Taxas de 2011 2012 Variação Absoluta 2011-2012 Participação e Desemprego Total Homens Mulheres Total Homens Mulheres Total Homens Mulheres População Economicamente Ativa 1.702 887 815 1.837 960 877 135 73 62 Ocupados 1.442 779 663 1.512 821 691 70 42 28 Desempregados 260 108 152 325 139 186 65 31 34 FONTE: PED-RMS – Convênio SEI, Setre, Dieese, Seade, MTE/FAT. NOTA: Estimativas em 1.000 pessoas. 2. O crescimento do desemprego ocorreu para homens e mulheres, influenciado pelo significativo aumento da PEA feminina e masculina. Para as mulheres esse movimento confirma as desigualdades de gênero existentes no mercado de trabalho, visto que apesar de representarem 62 mil ou 45,9% da variação da PEA, a força de trabalho feminina alocada em novas ocupações foi de 28 mil ou 40,0% das oportunidades. Esta situação fez com que 34 mil mulheres passassem a condição de desempregadas. Enquanto os homens, que somaram 73 mil pessoas do aumento verificado na PEA, foram mais bem sucedidos na disputa pelos postos de trabalhos gerados no período, absorvendo 60,0% das novas oportunidades. Assim, o aumento do número de desempregados do sexo masculino foi de
  • 3. 31 mil. Em 2012, as mulheres seguiram sendo minoria entre os ocupados (45,7%) e maioria entre os desempregados (57,2%), apesar de sua participação entre os desempregados ter decrescido. 3. O aumento das oportunidades de trabalho nos últimos anos foi acompanhado pelo decréscimo na taxa de participação da força de trabalho no mercado laboral regional para níveis nunca antes experimentados na região. Entretanto, em 2012 a taxa de participação – indicador que estabelece a proporção de pessoas com dez anos de idade ou mais presentes no mercado de trabalho, como ocupadas ou desempregadas – cresceu 6,0%, maior variação relativa da série histórica da Pesquisa, interrompendo a trajetória de declínio verificada nos últimos quatro anos. Este incremento foi mais significativo para as mulheres, que aumentaram sua participação em 7,7%. A taxa de participação feminina passou de 49,3% da População em Idade Ativa (PIA), em 2011, para 53,1% em 2012. Entre os homens, esse indicador elevou-se de maneira menos acentuada (4,2%), passando de 64,9% da PIA masculina, em 2011, para 67,6% no ano em análise – Gráfico A. GRÁFICO A: Taxa de participação, segundo o sexo Região Metropolitana de Salvador (RMS) 2011 e 2012 2011 2012 67,6 64,9 59,8 56,4 53,1 49,3 % PEA / PIA Total Homens Mulheres FONTE: PED-RMS – Convênio SEI, Setre, Dieese, Seade, MTE/FAT. 4. O aumento da participação feminina no mercado de trabalho, verificada no último ano, foi superior a expansão do nível ocupacional, provocando o aumento da taxa de desemprego. Para as mulheres, o incremento ocupacional (4,2%) foi inferior ao
  • 4. observado para os homens (5,4%). No ano em análise, a taxa de desemprego entre as mulheres aumentou em intensidade menor do que entre os homens, passando de 18,6% da PEA feminina, em 2011, para os atuais 21,2% – Gráfico B. A taxa de desemprego masculina elevou-se de 12,2% da PEA masculina para 14,5%, no mesmo período. Não obstante esse movimento favorável para a redução das diferenças entre homens e mulheres no mercado de trabalho, a taxa de desemprego feminina ainda é muito superior à masculina. GRÁFICO B: Taxa de desemprego total, segundo o sexo Região Metropolitana de Salvador (RMS) 2011 e 2012 2011 2012 21,2 18,6 17,7 15,3 % PEA 14,5 12,2 Total Homens Mulheres FONTE: PED-RMS – Convênio SEI, Setre, Dieese, Seade, MTE/FAT. 5. O acréscimo no nível ocupacional para as mulheres foi observado em quase todos os setores de atividade econômica, excetuando-se o da indústria, que se manteve estável, e com destaque para o comércio e serviços. No setor de comércio, o contingente feminino apresentou importante crescimento de 4,1%, percentual menor que o verificado para os homens, 5,9%. Nos serviços, setor com grande importância na estrutura ocupacional feminina, houve aumento de 4,1% para as mulheres, proporção inferior ao registrado para os homens, 6,1%. 6. Em 2012, a composição setorial do trabalho segundo sexo configurou-se tal como apresentada na Tabela B, na qual se pode observar que, comparativamente ao ano de
  • 5. 2011, não houve mudanças relevantes nas estruturas ocupacionais de nenhum dos dois segmentos populacionais. Tabela B: Distribuição dos ocupados por setor de atividade e sexo Região Metropolitana de Salvador (RMS) 2011 e 2012 Em porcentagem 2011 2012 Setor de Atividade Total Homens Mulheres Total Homens Mulheres Total de Ocupados (1) 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 Indústria de transformação (2) 9,0 12,2 5,2 8,7 11,7 5,0 Construção (3) 9,2 16,2 (6) 9,5 16,5 1,3 Comércio, reparação de veículos 19,1 19,5 18,6 19,1 19,6 18,5 automotores e motocicletas (4) Serviços (5) 59,9 48,2 73,7 60,0 48,6 73,5 Fonte: PED-RMS – Convênio SEI, Setre, Dieese, Seade, MTE/FAT. (1) Inclui agricultura, pecuária, produção florestal, pesca e aquicultura (Seção A); indústrias extrativas (Seção B); eletricidade e gás (Seção D); água, esgoto, atividades de gestão de resíduos e descontaminação (Seção E); organismos internacionais e outras instituições extraterritoriais (Seção U); atividades mal definidas (Seção V). As seções mencionadas referem-se à CNAE 2.0 domiciliar. (2) Seção C da CNAE 2.0 domiciliar. (3) Seção F da CNAE 2.0 domiciliar. (4) Seção G da CNAE 2.0 domiciliar. (5) Seções H a T da CNAE 2.0 domiciliar. (6) A amostra não comporta a desagregação para esta categoria. 7. Quanto às formas de inserção no mercado de trabalho, o aumento no nível ocupacional, em 2012, ocorreu, sobretudo, no assalariamento do setor privado com carteira de trabalho assinada: crescimento de 8,2% no contingente assalariado feminino e de 10,0% no masculino. No contingente de trabalhadores sem carteira assinada no setor privado, observou-se aumento de 5,8% para as mulheres e de 6,2% para os homens, interrompendo uma sequência de cinco anos de queda neste indicador, o que sinaliza acréscimo na parcela de trabalhadores sem garantias trabalhistas. Já entre os assalariados do setor público, observou-se significativa redução, que atingiu os homens (6,7%) e, em proporção superior, as mulheres (8,7%). Esse resultado traz impacto negativo na estrutura ocupacional feminina, dado que o setor público se configura num importante espaço de inserção das mulheres e de rendimentos médios mais elevados. Dentre as demais modalidades de inserção ocupacional, destaca-se o acréscimo de 5,6% no número de mulheres no trabalho autônomo, superior ao observado para os homens, 1,7%. Nos serviços domésticos, setor que representa 17,3% de toda ocupação feminina, houve ampliação de 6,3% no número de mulheres ocupadas, com acréscimo em suas duas componentes: aumento de 8,0% para as trabalhadoras domésticas diaristas e 3,4% para as
  • 6. mensalistas. É importante mencionar que os serviços domésticos ainda guardam alto grau de precariedade e vulnerabilidade, além de auferirem os menores rendimentos médios. REDUÇÃO NOS RENDIMENTOS FOI MENOS INTENSA ENTRE AS MULHERES 8. Em 2012, o rendimento médio real diminuiu tanto para os homens (4,8%) quanto para as mulheres (2,2%). O valor auferido pelas mulheres passou de R$ 943 para R$ 922 e o dos homens, de R$ 1.267 para R$ 1.206, entre 2011 e 2012 – Tabela C. Apesar da ligeira aproximação entre os rendimentos masculinos e femininos, a desigualdade de rendimentos entre os sexos se manteve no último ano. Considerar as diferenças no tamanho das jornadas de trabalho entre homens e mulheres atenua a desigualdade entre os rendimentos médios, mas não a elimina. Em 2011, o rendimento médio mensal feminino correspondeu a 74,4% do masculino, passando a 76,5%, em 2012. Eliminando o efeito da menor jornada semanal de trabalho das mulheres, o rendimento médio por hora auferido pelas mulheres correspondia a 84,0% do rendimento dos homens, em 2011, passando a equivaler a 86,3%, em 2012 (Gráfico C). TABELA C: Rendimento médio real (1), jornada semanal média e rendimento médio real por hora (1) dos ocupados (2) no trabalho principal segundo setor de atividade e sexo Região Metropolitana de Salvador (RMS) 2012 Rendimento médio por hora Rendimento médio real Jornada semanal média Setor de Atividade trabalhada Total Homens Mulheres Total Homens Mulheres Total Homens Mulheres Total de Ocupados (3) 1.071 1.206 922 42 44 39 6,0 6,4 5,5 Indústria de transformação (4) 1.309 1.449 949 42 44 39 7,3 7,7 5,7 Construção (5) 1.056 1.036 (8) 44 44 40 5,6 5,5 (8) Comércio, reparação de veículos 915 1.002 812 44 46 41 4,9 5,1 4,6 automotores e motocicletas (6) Serviços (7) 1.084 1.283 940 40 43 38 6,3 7,0 5,8 Fonte: PED-RMS – Convênio SEI, Setre, Dieese, Seade, MTE/FAT. (1) Em Reais de Dezembro de 2012. Inflator utilizado: IPC-SEI/BA. (2) Exclusive os assalariados e os empregados domésticos mensalistas que não tiveram remuneração no mês, os trabalhadores familiares sem remuneração salarial e os empregados que receberam exclusivamente em espécie ou benefício. Exclusive os que não trabalharam na semana. (3) Inclui agricultura, pecuária, produção florestal, pesca e aquicultura (Seção A); indústrias extrativas (Seção B); eletricidade e gás (Seção D); água, esgoto, atividades de gestão de resíduos e descontaminação (Seção E); organismos internacionais e outras instituições extraterritoriais (Seção U); atividades mal definidas (Seção V). As seções mencionadas referem-se à CNAE 2.0 domiciliar. (4) Seção C da CNAE 2.0 domiciliar. (5) Seção F da CNAE 2.0 domiciliar. (6) Seção G da CNAE 2.0 domiciliar. (7) Seções H a T da CNAE 2.0 domiciliar. (8) A amostra não comporta a desagregação para esta categoria.
  • 7. GRÁFICO C: Proporção do rendimento médio real (1) por hora no trabalho principal das mulheres em relação ao dos homens (2) por setor de atividade Região Metropolitana de Salvador (RMS) 2011-2012 (em Reais de Dezembro de 2012) 2011 2012 90,9 86,3 86,1 84,0 82,9 % Rendimento masculino 78,4 73,9 69,1 Total de Ocupados (3) Indústria de transformação (4) Comércio, reparação de veículos automotores e Serviços (7) motocicletas (6) FONTE: PED-RMS – Convênio SEI, Setre, Dieese, Seade, MTE/FAT. (1) Inflator utilizado: IPC-SEI/BA. (2) Total de ocupados. Exclusive os assalariados e os empregados domésticos mensalistas que não tiveram remuneração no mês, os trabalhadores familiares sem remuneração salarial e os empregados que receberam exclusivamente em espécie ou benefício. Exclusive os que não trabalharam na semana. (3) Inclusive os demais setores de atividade. (4) Seção C da CNAE 2.0 domiciliar. (5) Seção F da CNAE 2.0 domiciliar. (6) Seção G da CNAE 2.0 domiciliar. (7) Seções H a T da CNAE 2.0 domiciliar. 9. Em termos setoriais, destaca-se o menor valor do rendimento médio auferido para as mulheres em todos os setores de atividade com estatísticas comparáveis. A maior desigualdade de rendimentos foi observada na indústria, onde o rendimento médio mensal das mulheres correspondia a apenas 65,5% do rendimento dos homens. Por outro lado, o setor comércio, que aufere o menor rendimento médio dentre todos os setores, registrou menor diferença na remuneração entre os sexos (81,0%). A jornada de trabalho das mulheres foi menor que a dos homens em todos os setores. Os destaques são as menores jornadas das mulheres nos Serviços e na Indústria. Considerando as distribuições de rendimento e a jornada (ou seja, o rendimento médio real por hora de trabalho), encontra-se na Indústria o maior hiato no rendimento por hora trabalhada por
  • 8. sexo. O rendimento por hora trabalhada das mulheres neste setor correspondia a 73,9% do rendimento dos homens, em 2012. 10. Em relação às desigualdades de rendimentos segundo a posição na ocupação, em 2012, o rendimento médio mensal das mulheres assalariadas correspondeu a 92,7% do rendimento dos homens; entre autônomos, a 78,9%; e entre os empregadores, a 85,7% (Tabela D). A desigualdade de rendimentos no setor assalariado privado foi maior entre os empregados com carteira assinada, comparativamente aos sem carteira. A jornada de trabalho foi menor para as mulheres em todas as posições de ocupação. Ao considerar as diferentes jornadas, a desigualdade de rendimentos por hora trabalhada entre os sexos reduziu-se em quase todas as posições ocupacionais, a exceção ficou por conta da categoria de empregadores, na qual se ampliou o hiato entre os rendimentos por sexo. Contudo, se mantiveram as diferenças observadas no rendimento médio das distintas formas de inserção quando comparadas por gênero. A posição de empregados domésticos, tipicamente feminina, continua apresentando o menor valor de rendimento médio dentre as formas de inserção no mercado de trabalho em 2012. Destaque para as diaristas, que mesmo aumentando em 15,0% sua remuneração média real em 2012, quando comparado com 2011, auferiram apenas 35,1% do rendimento médio mensal recebido pelo total de ocupados da RMS.
  • 9. TABELA D: Rendimento médio real (1) mensal e por hora de trabalho, jornada média semanal dos ocupados (2) no trabalho principal, segundo posição na ocupação e sexo, e proporção do rendimento médio mensal real e por hora de trabalho das mulheres em relação ao dos homens, segundo posição na ocupação Região Metropolitana de Salvador (RMS) 2012 Rendimento médio por hora Proporção do Rendimento Rendimento médio real Jornada semanal média trabalhada das Mulheres (6) Posição na Ocupação Rendimento/ Rendimento Total Homens Mulheres Total Homens Mulheres Total Homens Mulheres mês /Hora Total de Ocupados 1.071 1.206 922 42 44 39 5,96 6,40 5,52 84,0 86,3 Assalariados Total (3) 1.175 1.221 1.110 42 43 40 6,54 6,63 6,48 92,7 97,7 Assalariados do Setor Privado 1.046 1.114 941 43 44 41 5,68 5,92 5,36 86,5 90,7 Com Carteira Assinada 1.113 1.174 1.014 44 44 42 5,91 6,23 5,64 86,5 90,5 Sem Carteira Assinada 642 702 572 39 41 36 3,85 4,00 3,71 89,4 92,8 Assalariados do Setor Público 1.959 2.144 1.820 38 40 37 12,05 12,52 11,49 84,1 91,8 Autônomos 797 965 590 40 44 34 4,66 5,12 4,05 78,9 79,1 Autônomos que Trabalham p/ o Público 765 924 573 40 45 34 4,47 4,80 3,94 85,0 82,1 Autônomos que Trabalham p/ Empresa 1.176 1.415 825 38 39 37 7,23 8,48 5,21 60,8 61,5 Empregadores 2.812 3.023 2.447 48 49 47 13,69 14,41 12,16 85,7 84,4 Empregados Domésticos 522 (5) 514 38 (4) 38 3,21 (5) 3,16 - - Mensalistas 563 (5) 554 43 (4) 43 3,06 (5) 3,01 - - Diaristas 375 (5) 376 22 (4) 23 3,98 (5) 3,82 - - Demais (4) 2.096 (5) (5) 45 46 43 10,88 (5) (5) - - Fonte: PED-RMS – Convênio SEI, Setre, Dieese, Seade, MTE/FAT. (1) Inflator utilizado: IPC-SEI/BA. (2) Exclusive os assalariados e os empregados domésticos mensalistas que não tiveram remuneração no mês, os trabalhadores familiares sem remuneração salarial e os empregados que receberam exclusivamente em espécie ou benefício. Exclusive os que não trabalharam na semana. (3) Inclusive aqueles que não informaram o segmento em que trabalham. (4) Inclui profissionais universitários autônomos, donos de negócio familiar, etc. (5) A amostra não comporta desagregação para a categoria. (6) Rendimento Médio Real dos Homens = 100
  • 10. HISTÓRICO A Pesquisa de Emprego e Desemprego na Região Metropolitana de Salvador (PED-RMS)1 produz informações sobre a estrutura e a dinâmica do mercado de trabalho desta região, mediante um levantamento mensal e sistemático sobre o emprego, o desemprego e os rendimentos do trabalho. Ao contrário de outras pesquisas, sua metodologia2, ao privilegiar a condição de procura de trabalho, na caracterização da situação ocupacional dos indivíduos, permite captar formas de desemprego que são próprias de mercados de trabalho estruturalmente heterogêneos, como é o caso do brasileiro. Assim, por meio dela, pode-se evidenciar, além do desemprego aberto (o mais comum e conhecido), o desemprego oculto — por trabalho precário ou desalento3. A PED-RMS é uma iniciativa do Governo do Estado da Bahia, realizada pela Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI), órgão da Secretaria de Planejamento (Seplan) e da Secretaria do Trabalho, Emprego, Renda e Esporte (Setre), em parceria com o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), Fundação Sistema Estadual de Análise de Dados (Seade) e a Universidade Federal da Bahia (UFBA), esta última até outubro de 2009. A pesquisa é financiada com recursos orçamentários do tesouro do Estado da Bahia e do Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT), do Ministério do Trabalho (MTE), através do Sistema Nacional de Emprego (Sine-BA), conforme a Resolução no 55, de 4 de janeiro 1994, do Conselho Deliberativo do Fundo de Amparo ao Trabalhador (Codefat). A Pesquisa coleta informações mensalmente, através de entrevistas com os moradores de 10 anos de idade ou mais, em 2.500 domicílios da Região Metropolitana de Salvador, resultando na aplicação de cerca de 9.000 questionários/mês. A PED-RMS permite o acompanhamento de aspectos quantitativos e qualitativos da evolução do mercado de trabalho local. Seus resultados fornecem preciosas informações para a atuação de gestores do setor público, trabalhadores, empresários e estudiosos do mercado de trabalho, permitindo-lhes o acesso a informações essenciais para a tomada de decisões não apenas no que se refere à área do trabalho, mas também ao campo econômico e à política de emprego de um modo geral. Pesquisas semelhantes, do ponto de vista metodológico, também são realizadas nas seguintes regiões metropolitanas: São Paulo (desde 1985), Porto Alegre (desde 1992), Brasília (desde 1991), Belo Horizonte (desde 1994), Recife (desde 1997) e Fortaleza (desde 2008). Essa metodologia comum foi desenvolvida pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) e a Fundação Seade — órgão da Secretaria de Planejamento do Governo do Estado de São Paulo —, que acompanham sistematicamente sua aplicação em todas essas regiões. 1 Essa pesquisa já foi realizada anteriormente na RMS, no período 1987/1989. Sua retomada deu-se a partir de julho de 1996, com três meses de “pesquisa piloto”, que permitiu testar o funcionamento de todas as etapas do trabalho. A partir de outubro de 1996 iniciou-se a “pesquisa plena” que possibilitou as avaliações e análises do mercado de trabalho da RMS, por meio dos indicadores gerados no trimestre outubro-dezembro de 1996. 2 Sobre a metodologia utilizada na pesquisa, ver: TROYANO, A. A. et al. A necessidade de uma nova conceituação de emprego e desemprego: a pesquisa Fundação Seade/Dieese. São Paulo em Perspectiva, São Paulo, v. 1, n. 1, p. 2-6, jan./abr. 1985. TROYANO, A. A. A trajetória de uma pesquisa: avanços e obstáculos. São Paulo em Perspectiva, São Paulo, v. 4, n. 3/4, p.69-74, jul./dez. 1990. TROYANO, A. A. Pesquisa de emprego e desemprego: metodologia, conceitos e aferições dos resultados. São Paulo em Perspectiva, São Paulo, v. 6, n. 4, p. 123-134, out./dez. 1992. 3 Esses e outros conceitos utilizados na pesquisa estão expostos em Notas Metodológicas na página seguinte do presente boletim.
  • 11. NOTAS METODOLÓGICAS Plano amostral A Pesquisa de Emprego e Desemprego na Região Metropolitana Salvador (PED-RMS) tem como unidade amostral o domicílio da área urbana dos dez municípios que a compõem: Camaçari, Candeias, Dias D’Ávila, Itaparica, Lauro de Freitas, Madre de Deus, Salvador, São Francisco do Conde, Simões Filho e Vera Cruz. Estes municípios estão subdivididos em 17 distritos, 22 subdistritos, 165 zonas de informação (ZI) e 2.243 setores censitários (SC). A metodologia de sorteio produz uma amostra equiproporcional em dois estágios, sendo os setores censitários sorteados dentro de cada ZI e os domicílios dentro de cada SC. As informações de interesse da pesquisa são coletadas mensalmente, através de entrevistas realizadas com os moradores de dez anos de idade ou mais, em aproximadamente 2.500 domicílios, que representam uma fração amostral de 0,35% do total de domicílios da RMS. Em alguns casos, a significância pode atingir o âmbito municipal. Médias trimestrais Os resultados são divulgados mensalmente e expressam médias trimestrais móveis dos indicadores produzidos. Isto significa que as informações referentes a determinado mês representam a média dos dados coletados no último mês e nos dois meses que o antecederam. Revisão de índice A partir de agosto de 1997, as séries de índices das tabelas 5, 6, 7 e 12 foram revisadas com base nas novas estimativas demográficas, obtidas através da contagem da população realizada pelo IBGE em 1996. A partir de janeiro de 2007, as projeções de população foram ajustadas com base nos resultados definitivos do Censo 2000. PRINCIPAIS CONCEITOS PIA População em Idade Ativa: corresponde à população com dez anos ou mais. PEA População Economicamente Ativa: parcela da PIA ocupada ou desempregada. Ocupados São os indivíduos que possuem:  Trabalho remunerado exercido regularmente.  Trabalho remunerado exercido de forma irregular, desde que não estejam procurando trabalho diferente do atual. Excluem-se as pessoas que, não tendo procurado trabalho, exerceram de forma excepcional algum trabalho nos últimos 30 dias.  Trabalho não remunerado de ajuda em negócios de parentes, ou remunerado em espécie ou benefício, sem procura de trabalho. Desempregados São os indivíduos que se encontram numa das seguintes situações:  Desemprego aberto: pessoas que procuraram trabalho de modo efetivo nos 30 dias anteriores ao da entrevista e não exerceram nenhum trabalho nos últimos sete dias.  Desemprego oculto: (I) por trabalho precário: pessoas que realizam de forma irregular, ou seja, em caráter ocasional e eventual, algum trabalho remunerado (ou pessoas que realizam trabalho não remunerado em ajuda a negócios de parentes) e que procuraram mudar de trabalho nos 30 dias anteriores ao da entrevista, ou que, não tendo procurado neste período, o fizeram até 12 meses atrás; (II) por desalento: pessoas que não possuem trabalho e nem procuraram nos
  • 12. últimos 30 dias, por desestímulos do mercado de trabalho ou por circunstâncias fortuitas, mas procuraram efetivamente nos últimos 12 meses. Inativos (maiores de dez anos) Correspondem à parcela da PIA que não está ocupada ou desempregada. Rendimentos do trabalho É captado o rendimento monetário bruto (sem descontos de imposto de renda e previdência) efetivamente recebido, referente ao trabalho realizado no mês imediatamente anterior ao da pesquisa. Para os assalariados, são considerados os descontos por falta ou acréscimos devido a horas extras, gratificações etc. Não são computados o décimo terceiro salário e os benefícios indiretos. Para os empregadores, autônomos e demais posições, é considerada a retirada mensal. PRINCIPAIS INDICADORES Taxa Global de Participação4 Relação entre a População Economicamente Ativa e a População em Idade Ativa (PEA/PIA). Indica a proporção de pessoas com dez anos ou mais incorporadas ao mercado de trabalho como ocupadas ou desempregadas. Taxa de Desemprego Total4 Equivale à relação Desempregados/PEA e indica a proporção da PEA que se encontra na situação de desemprego aberto ou oculto. Todas as taxas de desemprego divulgadas, referentes a tipos específicos de desemprego (aberto ou oculto) ou a atributos pessoais selecionados, são calculadas como uma proporção da PEA. Rendimentos Divulga-se:  Rendimento médio: refere-se à média trimestral do rendimento mensal real no trabalho principal. A média trimestral é calculada com base em valores nominais mensais, inflacionados pelo IPC- SSA (Seplan/SEI) até o último mês do trimestre. Os dados de rendimento, investigados em cada mês, referem-se ao mês imediatamente anterior e, portanto, têm sempre esta defasagem em relação às demais informações da pesquisa. Por exemplo, os dados apurados no trimestre fevereiro-abril correspondem à média do período janeiro-março, a preços de março.  Distribuição dos rendimentos: indica os valores máximos recebidos pelos 10% e 25% mais pobres, os valores mínimos recebidos pelos 25% e 10% mais ricos, e o rendimento mediano, que divide a população entre os 50% que têm os rendimentos mais baixos e os 50% que têm os rendimentos mais altos. 4 As taxas (desemprego, participação etc.) específicas, de acordo com atributos das pessoas (sexo, cor, idade, posição no domicílio), são calculadas como proporção do grupo de indivíduos com o mesmo atributo na PIA ou na PEA. A título de exemplo, a taxa de desemprego para os indivíduos com atributo X = desempregados com atributo X / PEA com atributo X.
  • 13. GOVERNO DO ESTADO DA BAHIA Jaques Wagner – Governador SECRETARIA DO PLANEJAMENTO José Sergio Gabrielli de Azevedo – Secretário SUPERINTENDÊNCIA DE ESTUDOS ECONÔMICOS E SOCIAIS DA BAHIA José Geraldo dos Reis Santos – Diretor geral Armando Affonso de Castro Neto – Diretor de Pesquisas SECRETARIA DO TRABALHO, EMPREGO, RENDA E ESPORTE Nilton Vasconcelos Júnior – Secretário SUPERINTENDÊNCIA DE DESENVOLVIMENTO DO TRABALHO Maria Thereza Sousa Andrade – Superintendente FUNDAÇÃO SISTEMA ESTADUAL DE ANÁLISE DE DADOS Maria Helena Guimarães de Castro – Diretora executiva Atsuko Haga – Coordenadora do Sistema PED DEPARTAMENTO INTERSINDICAL DE ESTATÍSTICA E ESTUDOS SOCIOECONÔMICOS Zenaide Honório – Presidente Clemente Ganz Lúcio – Diretor técnico Ana Georgina Dias – Supervisora Regional da Bahia Lúcia Garcia – Coordenadora do Sistema PED EQUIPE TÉCNICA DA PEDRMS COORDENAÇÃO Maria do Socorro B. de Souza (Coordenação SEI) Ana Margaret Simões (Coordenação Dieese) Naiane KellyBorba de Andrade Ricardo Ivo Tavares Costa SETOR DE ANÁLISE Samantha Flora Félix Rêgo Luiz Chateaubriand C. dos Santos Sandra Simone P. Santana Ana Maria S. Guerreiro Carlota Gotschall CHECAGEM João Teixeira dos Santos Marcos dos Santos Oliveira (Coordenação) Gustavo Tonheiro Palmeira Eduardo Walter A. Silva Eliene Santa Rita de Jesus ESTATÍSTICA Keliane dos Santos Andrade Lenaldo Azevedo dos Santos (Coordenação) Isaura Silvane Santos da Silva Silvana dos Santos Souza (Coordenação) Márcia Barros de Santana Cidnea da Silva Araújo Nelson Apolinário da Silva Danielle Cabral Rezande Santos Raimundo Milton Fagundes da Silva SUPERVISÃO DE CAMPO SECRETARIA ADMINISTRATIVA Cristiane Santos de Sousa (Coordenação) Vera Lúcia N. Raposo André Luis Pinto Dantas Cunha Eliana Silva Lisboa Célia Maria Dultra Passos Lucas Guerreiro Pinheiro DIGITAÇÃO Luciano Pereira de Araújo Costa Adélia dos Santos Santana Mariluce Borba Andrade Márcio Martins de Mello Marly Nascimento Muniz Maricléa Menezes Santos Matheus Lima de Souza Tiago Gaspari Borba de Souza APOIO ADMINISTRATIVO Antoniel Ataíde Bispo Júnior CRÍTICA Grazielli Mattos de Souza Rachel Alexandrina Pimenta (Coordenação) Josemira Mendonça Barbosa Auristela da Cruz Rocha Felipe Lucas Musse Duarte ENTREVISTADORES Aida de Araújo Santana, Aidil de Araújo Santana, Alexandre Cândido da Silva, André Moody Silveira, Antonio Jorge do Nascimento Bispo, Bruno Chastinet Vasconcelos Evangelista, Cátia Ferreira Caldas, Cristian Duarte Mascarenhas dos Santos, Elaine de Jesus Moura Conceição, Elque Souza dos Santos, Ezinete Lima Tosta, Hebert Luíz Gouveia da Silva, Hilda Gonzaga Mota, Israelnice dos Santos Silva, Joelma Matos Lima, Judilácia dos Santos Melo, Ludmila Lucia Cordier de Souza, Miriã Souza dos Santos, Patrícia Duarte M. dos Santos, Patrícia Ferreira Caldas, Pedro José Loureiro de Alcântara, Renata Virgínia Santos Silva, Roberto Aryel Santos Barbosa, Roseni da Conceição Cabral, Sabrina Guimarães Araújo, Sheylla Thays Ribeiro de Amorim, Washington Magalhães Costa, Zenadia Maria de Jesus. Rua Álvares Cabral, 16 - Ed. Oscar Cordeiro - 3º andar – Comércio– CEP: 41750-300 – Salvador-BA – Tel.: (71) 3117-9809 Fax: (71) 3117-9804 – E-mail: pedrms@yahoo.com.br / ped@sei.ba.gov.br – Home Page: www.sei.ba.gov.br / www.dieese.org.br