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Turma: Farmácia
                    Fisiologia Cardiovascular




                         Luizaa.rabelo@gmail.com

Profa. Luiza A. Rabelo, LRC-ICBS/UFAL   Profa. Luiza A. Rabelo, LRC-ICBS/UFAL
Importante!!!
   As telas devem ser utilizados
     apenas como guia de leitura. A
     literatura recomendada pode ser
     encontrada no “slide” 67 desta
     apresentação;


   ESTUDEM, ESTUDEM, ESTUDEM
     e ESTUDEM! O único caminho
     para o sucesso !!!

   Esta      versão    da    apresentação
     ainda está em construção 


Profa. Luiza A. Rabelo, LRC-ICBS/UFAL        Profa. Luiza A. Rabelo, LRC-ICBS/UFAL
“All we know is still
                            infinitely less than all
                            that remains unknown”

                            William Harvey (1578-1657)




Profa. Luiza A. Rabelo, LRC-ICBS/UFAL   Profa. Luiza A. Rabelo, LRC-ICBS/UFAL
Coração
                                           Coração




       Sistema                                            Sistema
       Arterial                                           Venoso




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Sempre se acreditou que fosse assim ?




                     http://www.rcsed.ac.uk/Portals/_rcsed/Documents/HARVEY_Cordis72dpibig.jpg

Na época da publicação da imortal obra de William Harvey, EXERCITATIO
  ANATOMICA DE MOTU CORDIS ET SANGUINIS IN ANIMALIBUS (1628), a
  medicina ainda permanecia sob a tutela das concepções de Galeno, o grande
  médico grego de Pérgamo, que viveu no início da Era Cristã. Essa poderosa
  influência que se exercia por cerca de quatorze séculos, apesar de erros
  grosseiros em anatomia e fisiologia do aparelho cardiovascular. Basta apenas
  lembrar sua ideia da formação do sangue no fígado a partir da ingestão de
  alimentos.
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A Revolução Fisiológica Cardiovascular
              foi “culpa” de William Harvey ?




Image: Courtesy of the National Library of Medicine. The NLM caption reads, "Harvey explaining the circulation of the blood to
Charles I. Showing several members of the King's court, including a young boy, listening. Also shown are surgical instruments."

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Fabricius d´Acquapendente, Professsor de Harvey na
    Universidade de Pádua, havia descrito as valvas, mas se
    enganou quanto a sua Fisiologia: ele achava que elas
    tinham uma função reguladora.




                          Girolamo Fabrizi d'Acquapendente (1537-1619)


Profa. Luiza A. Rabelo, LRC-ICBS/UFAL               Profa. Luiza A. Rabelo, LRC-ICBS/UFAL
Ilustração do Pequeno livro
  de William Harvey (1578-
  1657) onde ele mostra que o
  sangue circula numa única
  direção, graças as valvas,
  dobras dos vasos que
  impedem o sangue de refluir
  (pequenas intumescências
  nos desenhos).




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 A função básica do sistema
                                  cardiovascular é a de bombear o
                                  sangue para conduzir o oxigênio e
                                  outras substâncias nutritivas até os
                                  tecidos, eliminar os produtos
                                  residuais,      e        transportar
                                  substâncias, como os hormônios,
                                  de uma parte a outra do organismo;

                                 Classicamente,    descreve-se      o
                                  sistema circulatório como sendo
                                  composto por uma bomba, o
                                  coração; um meio, o sangue; uma
                                  rede de transporte, as artérias e as
                                  veias; e um sistema de distribuição,
                                  os capilares, onde se ocorrem as
                                  trocas        dos         diferentes
                                  compostos/gases, no meio interno.

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Importância do microambiente vascular
                 na Homeostase




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Retorno                                                           Débito
 Venoso                                                           Cardíaco




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Fisiologia do Músculo Cardíaco
  É um músculo estriado, da mesma forma que o músculo
   esquelético típico. As sua fibras musculares se organizam em
   treliça, dividindo-se, recombinando-se e, então, separando-se
   novamente;

  As miofibrilas são típicas contendo filamentos de actina e
   miosina, no seu aparelho contrátil.

                           Anatomia Funcional




                                                         Cardíaco
                                                         Músculo
                          corte             corte
                     longitudinal
Profa. Luiza A. Rabelo, LRC-ICBS/UFAL   transversal Rabelo, LRC-ICBS/UFAL
                                           Profa. Luiza A.
Septo
                                        • Pericárdio
                                        • Miocárdio
                                        • Endocárdio
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Anatomia Funcional




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Miócito ventricular




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Eletrofisiologia Cardíaca

                     O Potencial de Ação




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Potenciais de Ação Cardíaco
   Potencial de membrana: íons permeantes;

   Potencial de Equilíbrio;

   Potencial de Repouso: determinada primariamente pelos
   íons potássio;

   Na+, K+ - ATPase;

   Variações do potencial de membrana: Despolarização e
   hiperpolarização.




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Potenciais de Ação dos Ventrículos, Átrios e
                  Sistema de Purkinje
        (1) Longa Duração: Longos períodos refratários;
        (2) Potencial de Repouso Estável;
        (3)Platô: Período sustentado de despolarização.




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0         3
                                              4




         Regula a FC




                                        If              Ca2+T

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Potencial de ação atrial




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Filme sobre a geração e condução do impulso




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Fisiologicamente Importante!!!



                            Desenho Flávio Moura Rezende Filho




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Principais funções das células condutoras

             3 Características Fisiológicas centrais:


            Excitabilidade:capacidade de responder a um
            impulso elétrico.

               Automaticidade: capacidade de iniciar um
               impulso elétrico.

            Condutividade: capacidade de transmitir um
            impulso elétrico de uma célula para outra.



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Dessa forma, automaticidade,
   excitabilidade e condutividade determinam
         as propriedades do miocárdio

                     FREQUÊNCIA CARDÍACA
                          cronotropismo

                 VELOCIDADE DE CONDUÇÃO
                        dromotropismo

                     FORÇA DE CONTRAÇÃO
                          inotropismo

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As células especializadas do SISTEMA DE
  CONDUÇÃO CARDÍACA geram e coordenam
  ordenadamente a transmissão dos impulsos elétricos
  para as células miocárdicas. Estes eventos Resultam
  na contração atrioventricular sequenciada. Esta, por
  sua vez, promove o fluxo mais efetivo do sangue,
  otimizando, assim, o débito cardíaco.




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Velocidade de Condução
      - Depende da Intensidade da Corrente - dV/dT;
      - Não depende da duração do potencial de ação.

   Condução do Potencial de Ação Cardíaco:
     Velocidade de condução é a velocidade com que o PA se propaga pelos
     tecidos.

   Causas de retardo de condução no nódulo AV:
     1) Diminuição do diâmetro das fibras internodais;
     2) Apresentam potenciais de membrana menos negativo - canais para sódio
     inativados;
     3) Período refratário prolongado (25% mais longo).

   Mecanismo de Propagação do PA
     Corrente de influxo da deflexão inicial - correntes locais - junções abertas.


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Excitabilidade e Períodos Refratários

      - Excitabilidade: É a capacidade do miocárdio gerar PA em
      resposta da correntes despolarizantes de influxo.
      A- Período refratário absoluto: este período acaba quando a
      célula repolarizou a - 50 mV;
      B- Período refratário efetivo: não pode ser gerado um potencial de
      ação conduzido;
      C- Período refratário relativo: é possível gerar um PA caso o
      estímulo seja supra-limiar;
      D- Período supranormal: os canais para sódio já estão em
      repouso.




                                        A       C D


                                        B



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O Potencial de Ação Cardíaco
  Potencial de Membrana é de –85 a –95
   mV    e    nas    fibras   condutoras           Nodo Sinusal
   especializadas é de -90 a –100 mV;


  Potencial em ponta  canais de Na+;
                                                                        Nodo
                                                                   Atrioventricular

  Potencial prolongado e o platô, canais
   rápidos para Na+ e canais lentos para               Feixe AV
   Ca++;
                                                                        Ramo
                                                             Ramo       Esquerdo
  Velocidade de condução nas fibras                         Direito
   musculares e no tecido de condução;


  Período    refratário   do           músculo
   cardíaco é muito longo.
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Tipos de Potenciais de Ação
    A. Resposta Rápida: ocorre nas fibras miocárdicas comuns, nos
    átrios e ventrículos, e nas fibras especializadas de condução (fibras
    de Purkinje);

    B. Resposta Lenta: é registrada no nodo sinusal (SA) , a região de
    atividade marcapasso normal do coração, e no nodo atrioventricular
    (AV), o tecido especializado que participa da condução do impulso
    cardíaco dos átrios para os ventrículos, as fibras internodais
    (BERNE, 2010).

A                                       B




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Resposta Rápida
• Despolarização: fase 0;

• Repolarização: Este processo possui três fases que incluem: a
repolarização rápida (fase 1); acontece o platô (fase 2). Após o platô, há
outra vez uma onda rápida de polarização (fase 3), até que o potencial em
repouso ou período diastólico é atingido (fase 4).




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Correntes iônicas envolvidas na
                resposta rápida




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Como acontece o Potencial de ação rápido?




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Resposta Lenta
   • A principal característica distintiva de uma fibra
   marca-passo reside em sua fase 4;

   • Na   fibra    marca-passo, ocorre  uma    lenta
   despolarização, chamada de potencial marca-passo,
   durante toda a fase 4;




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• Essa despolarização ocorre com intensidade constante,
até que seja atingido o limiar, quando é, então, deflagrado
um potencial de ação;
• O potencial de repouso da célula do nodo SA é, em geral,
menor, a deflexão inicial (fase 0) é menos inclinada, não
existe platô sustentado e a repolarização (fase 3) é mais
gradual;
• Sob condições normais, a tetrodotoxina não tem efeito
sobre o potencial de ação do nódulo AS.




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Como acontece o Potencial de ação lento?




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                                             4




         Regula a FC




                                        If              Ca2+T

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Revisando a representação gráfica dos potenciais
                                Nodo sinuatrial




        Ventrículos                                          Átrios




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 Nodo Sinoatrial: Região marcapasso.

  Tratos internodais e átrios.

  Nodo Atrioventricular: menor velocidade de transmissão do impulso.
   1) Diminuição do diâmetro das fibras internodais;
   2) Apresentam potenciais de membrana menos negativo - canais de
   sódio inativados;
   3) Período refratário prolongado.
  Feixe de Hiss, Sistema de Purkinje: condução extremamente veloz,
   distribui o potencial de ação rapidamente para os ventrículos.
                                                     Nodo Sinusal




                                                                             Nodo
                                                                        Atrioventricular


                                                        Feixe AV

                                                                             Ramo
                                                                             Esquerdo
                                                              Ramo
                                                              Direito

Profa. Luiza A. Rabelo, LRC-ICBS/UFAL   Profa. Luiza A. Rabelo, LRC-ICBS/UFAL
Ritmo sinusal normal

  (1) Os potenciais de ação devem ser gerados no nodo sinoatrial;

  (2) Os impulsos devem ocorrer, regularmente, a cada 60 - 100
  impulsos/min;

  (3) A ativação do miocárdio deve ocorrer na seqüência correta.


                                        Nodo Sinusal




                                                                Nodo
                                                           Atrioventricular


                                           Feixe AV

                                                                Ramo
                                                                Esquerdo
                                                 Ramo
                                                 Direito


Profa. Luiza A. Rabelo, LRC-ICBS/UFAL      Profa. Luiza A. Rabelo, LRC-ICBS/UFAL
O nodo SA contém dois tipos principais de
  células:


   Células pequenas e arredondadas, contendo poucas
  organelas e miofibrilas (células marca-passo);

   Células alongadas e delgadas, aparentemente
  intermediárias entre as células arredondadas e as
  células miocárdicas atriais comuns (conduzem os
  impulsos pelo interior do nódulo e até suas bordas).




Profa. Luiza A. Rabelo, LRC-ICBS/UFAL   Profa. Luiza A. Rabelo, LRC-ICBS/UFAL
Marcapasso Cardíaco




Profa. Luiza A. Rabelo, LRC-ICBS/UFAL   Profa. Luiza A. Rabelo, LRC-ICBS/UFAL
Marcapassos Latentes
                                        Nodo Sinusal




                                                         Nodo AV
                                                              Feixe de His


                                                                  Ramo
                                                    Ramo          Esquerdo
                                                    Direito




Profa. Luiza A. Rabelo, LRC-ICBS/UFAL    Profa. Luiza A. Rabelo, LRC-ICBS/UFAL
Marcapassos Latentes

   Nodo AV, Feixe de His e as fibras de Purkinje;

   O   marcapasso      com    maior    velocidade   de
    despolarização da fase 4 e o potencial de ação com
    menor duração é quem controla a freqüência cardíaca.


              Localização               Freqüência Intrínseca da Atividade
                                                (impulsos/ min)
                Nodo SA                               80-70
                Nodo AV                               60-40
         Feixe de Hiss-Purkinje                       40-15




Profa. Luiza A. Rabelo, LRC-ICBS/UFAL     Profa. Luiza A. Rabelo, LRC-ICBS/UFAL
Marcapassos Latentes

      # Condições nas quais o marcapasso latente assume o
      marcapasso cardíaco (marcapasso ectópico):

      (1) Se a frequência do Nodo SA diminuir (ativação
      parassimpática) ou parar completamente (lesão);

      (2) Aumento da frequência intrínseca de algum dos
      marcapassos latentes;

      (3) Condução do potencial de ação gerado no nodo SA for
      interrompido.




Profa. Luiza A. Rabelo, LRC-ICBS/UFAL   Profa. Luiza A. Rabelo, LRC-ICBS/UFAL
Circuito de transmissão do impulso elétrico através
   das fibras especializadas excitatórias e condutoras

 Nodo sinusial            Impulso elétrico

         Fibras atriais regulares          Feixes internodais

                                         Fibras transicionais

                                          Nodo Atrioventricular

                             Porção penetrante do feixe atrioventricular

                                         Feixe atrioventricular

                                          Fibras de Purkinje

                                        Fibras musculares ventriculares
Profa. Luiza A. Rabelo, LRC-ICBS/UFAL          Profa. Luiza A. Rabelo, LRC-ICBS/UFAL
Para pensar a respeito do ritmo e excitabilidade:
      # O que acontece quando o nodo SA não funciona?
      # Qual unidade responsável por gerar a excitação ?



                                                             FC: 40 a 60 bpm




                                                                FC: 15 a 40 bpm




Profa. Luiza A. Rabelo, LRC-ICBS/UFAL   Profa. Luiza A. Rabelo, LRC-ICBS/UFAL
Excitação Rítmica do Coração
    Sistema de Excitação e Condução do Coração

 É responsável pela geração de
  impulsos rítmicos que produzem              Nodo Sinusal
  a excitação que provoca a
  contração rítmica do músculo
  cardíaco e para a condução                                           Nodo
                                                                  Atrioventricular
  desses impulsos através do
  coração;
                                                  Feixe AV


 Regulação      íntrínseca             da                            Ramo
                                                                      Esquerdo
  frequência cardíaca.                                  Ramo
                                                        Direito




Profa. Luiza A. Rabelo, LRC-ICBS/UFAL   Profa. Luiza A. Rabelo, LRC-ICBS/UFAL
Discos Intercalares (DI)
   Os discos intercalares são membranas que separam as células
  musculares cardíacas umas das outras. Ou seja, as fibras musculares
  cardíacas são formadas por muitas células individuais conectadas em
  série entre si;
   A resistência elétrica através dos discos intercalares é somente
  1/400 da resistência através da membrana externa da fibra muscular
  cardíaca.




Profa. Luiza A. Rabelo, LRC-ICBS/UFAL   Profa. Luiza A. Rabelo, LRC-ICBS/UFAL
Acoplamento Excitação-Contração




Profa. Luiza A. Rabelo, LRC-ICBS/UFAL   Profa. Luiza A. Rabelo, LRC-ICBS/UFAL
Acoplamento Excitação-Contração
  Além do íons Ca++ liberados pelo retículo sarcoplasmático através das
   cisternas, grandes quantidades adicionais de Ca++ se difundem para o
   sarcoplasma através dos túbulos T, durante o potencial de ação;

  Este influxo adicional garante a força de contração muscular e depende
   da concentração de Ca++ no LEC.




Profa. Luiza A. Rabelo, LRC-ICBS/UFAL    Profa. Luiza A. Rabelo, LRC-ICBS/UFAL
Acoplamento Excitação-Contração




Profa. Luiza A. Rabelo, LRC-ICBS/UFAL   Profa. Luiza A. Rabelo, LRC-ICBS/UFAL
Profa. Luiza A. Rabelo, LRC-ICBS/UFAL   Profa. Luiza A. Rabelo, LRC-ICBS/UFAL
Mecanismos envolvidos no acoplamento excitação-
         contração no cardiomiócito
                                             3Na+3Na+                2m
                                                                      0 V
                                                                          2m
                                                                           0 s
                                       A      X

                                                                      A
                                                   [Ca2+]i




      Mitocôndria                                                                           RS
                                                  [Ca2+]i

                                           Contração
                                                                                           Túbulo T
                                                             Relax


         Miofibrila
                           I - Banda              H - Banda
                                                                                              RyR

                          Z-Linha                                                Z-Linha
                                             SARCÔMERO




Profa. Luiza A. Rabelo, LRC-ICBS/UFAL                            Profa. Luiza A. Rabelo, LRC-ICBS/UFAL
Mecanismos envolvidos no acoplamento excitação-
   contração no cardiomiócito: papel do Ca2+




                                                                                               Túbulo T Retículo Sarcoplasmático / Membrana juncional.
                                                Túbulos T




           100 – 300 nm          ~10 nm                                            Líneas Z




                               bAR
                                                       Ca2+
                                Na+
                                            SERCA
                               Ca2+
                      Ca2+                             SR
                                X
                      Na+
                                          CSQ
                                A
                          K+
                      Ca2+       A

                                     K+

                                                 RyR
Profa. Luiza A. Rabelo, LRC-ICBS/UFAL                       Profa. Luiza A. Rabelo, LRC-ICBS/UFAL
O que é “spark” de                               Ca 2+         ?

              “Faiscando” filmes sobre o assunto

      http://www.youtube.com/watch?v=x3s2L2rvNLM

      http://www.youtube.com/watch?v=7LyZkNeyw9s

      http://www.youtube.com/watch?v=NgWIThdIGzw




Profa. Luiza A. Rabelo, LRC-ICBS/UFAL   Profa. Luiza A. Rabelo, LRC-ICBS/UFAL
O que é “spark” de Ca2+ ?




                               Nature Reviews Molecular Cell Biology, vol. 4:517-529 (July 2003).



Profa. Luiza A. Rabelo, LRC-ICBS/UFAL             Profa. Luiza A. Rabelo, LRC-ICBS/UFAL
Energia para a Contração Miocárdica

   A energia é química, derivada do metabolismo
    oxidativo de ácidos graxos e, em menor grau, de
    outros nutrientes;

   O consumo de O2 pelo miocárdio é elevado e depende
    da oferta das artérias coronárias;

   Débito Cardíaco = FC x Fração Ejeção VE;

   DC = 5 L/min, em repouso;

   DC pode aumentar até 4 a 7 vezes, durante exercício.

Profa. Luiza A. Rabelo, LRC-ICBS/UFAL   Profa. Luiza A. Rabelo, LRC-ICBS/UFAL
Literatura Recomendada




Profa. Luiza A. Rabelo, LRC-ICBS/UFAL   Profa. Luiza A. Rabelo, LRC-ICBS/UFAL
“O pessimista se queixa do vento, o otimista espera
                que ele mude e o realista ajusta as velas”.
                                      Willian george ward
Profa. Luiza A. Rabelo, LRC-ICBS/UFAL   Profa. Luiza A. Rabelo, LRC-ICBS/UFAL

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  • 1. Turma: Farmácia Fisiologia Cardiovascular Luizaa.rabelo@gmail.com Profa. Luiza A. Rabelo, LRC-ICBS/UFAL Profa. Luiza A. Rabelo, LRC-ICBS/UFAL
  • 2. Importante!!!  As telas devem ser utilizados apenas como guia de leitura. A literatura recomendada pode ser encontrada no “slide” 67 desta apresentação;  ESTUDEM, ESTUDEM, ESTUDEM e ESTUDEM! O único caminho para o sucesso !!!  Esta versão da apresentação ainda está em construção  Profa. Luiza A. Rabelo, LRC-ICBS/UFAL Profa. Luiza A. Rabelo, LRC-ICBS/UFAL
  • 3. “All we know is still infinitely less than all that remains unknown” William Harvey (1578-1657) Profa. Luiza A. Rabelo, LRC-ICBS/UFAL Profa. Luiza A. Rabelo, LRC-ICBS/UFAL
  • 4. Coração Coração Sistema Sistema Arterial Venoso Profa. Luiza A. Rabelo, LRC-ICBS/UFAL Profa. Luiza A. Rabelo, LRC-ICBS/UFAL
  • 5. Sempre se acreditou que fosse assim ? http://www.rcsed.ac.uk/Portals/_rcsed/Documents/HARVEY_Cordis72dpibig.jpg Na época da publicação da imortal obra de William Harvey, EXERCITATIO ANATOMICA DE MOTU CORDIS ET SANGUINIS IN ANIMALIBUS (1628), a medicina ainda permanecia sob a tutela das concepções de Galeno, o grande médico grego de Pérgamo, que viveu no início da Era Cristã. Essa poderosa influência que se exercia por cerca de quatorze séculos, apesar de erros grosseiros em anatomia e fisiologia do aparelho cardiovascular. Basta apenas lembrar sua ideia da formação do sangue no fígado a partir da ingestão de alimentos. Profa. Luiza A. Rabelo, LRC-ICBS/UFAL Profa. Luiza A. Rabelo, LRC-ICBS/UFAL
  • 6. A Revolução Fisiológica Cardiovascular foi “culpa” de William Harvey ? Image: Courtesy of the National Library of Medicine. The NLM caption reads, "Harvey explaining the circulation of the blood to Charles I. Showing several members of the King's court, including a young boy, listening. Also shown are surgical instruments." Profa. Luiza A. Rabelo, LRC-ICBS/UFAL Profa. Luiza A. Rabelo, LRC-ICBS/UFAL
  • 7. Fabricius d´Acquapendente, Professsor de Harvey na Universidade de Pádua, havia descrito as valvas, mas se enganou quanto a sua Fisiologia: ele achava que elas tinham uma função reguladora. Girolamo Fabrizi d'Acquapendente (1537-1619) Profa. Luiza A. Rabelo, LRC-ICBS/UFAL Profa. Luiza A. Rabelo, LRC-ICBS/UFAL
  • 8. Ilustração do Pequeno livro de William Harvey (1578- 1657) onde ele mostra que o sangue circula numa única direção, graças as valvas, dobras dos vasos que impedem o sangue de refluir (pequenas intumescências nos desenhos). Profa. Luiza A. Rabelo, LRC-ICBS/UFAL Profa. Luiza A. Rabelo, LRC-ICBS/UFAL
  • 9.  A função básica do sistema cardiovascular é a de bombear o sangue para conduzir o oxigênio e outras substâncias nutritivas até os tecidos, eliminar os produtos residuais, e transportar substâncias, como os hormônios, de uma parte a outra do organismo;  Classicamente, descreve-se o sistema circulatório como sendo composto por uma bomba, o coração; um meio, o sangue; uma rede de transporte, as artérias e as veias; e um sistema de distribuição, os capilares, onde se ocorrem as trocas dos diferentes compostos/gases, no meio interno. Profa. Luiza A. Rabelo, LRC-ICBS/UFAL Profa. Luiza A. Rabelo, LRC-ICBS/UFAL
  • 10. Profa. Luiza A. Rabelo, LRC-ICBS/UFAL Profa. Luiza A. Rabelo, LRC-ICBS/UFAL
  • 11. Importância do microambiente vascular na Homeostase Profa. Luiza A. Rabelo, LRC-ICBS/UFAL Profa. Luiza A. Rabelo, LRC-ICBS/UFAL
  • 12. Retorno Débito Venoso Cardíaco Profa. Luiza A. Rabelo, LRC-ICBS/UFAL Profa. Luiza A. Rabelo, LRC-ICBS/UFAL
  • 13. Fisiologia do Músculo Cardíaco  É um músculo estriado, da mesma forma que o músculo esquelético típico. As sua fibras musculares se organizam em treliça, dividindo-se, recombinando-se e, então, separando-se novamente;  As miofibrilas são típicas contendo filamentos de actina e miosina, no seu aparelho contrátil. Anatomia Funcional Cardíaco Músculo corte corte longitudinal Profa. Luiza A. Rabelo, LRC-ICBS/UFAL transversal Rabelo, LRC-ICBS/UFAL Profa. Luiza A.
  • 14. Septo • Pericárdio • Miocárdio • Endocárdio Profa. Luiza A. Rabelo, LRC-ICBS/UFAL Profa. Luiza A. Rabelo, LRC-ICBS/UFAL
  • 15. Anatomia Funcional Profa. Luiza A. Rabelo, LRC-ICBS/UFAL Profa. Luiza A. Rabelo, LRC-ICBS/UFAL
  • 16. Miócito ventricular Profa. Luiza A. Rabelo, LRC-ICBS/UFAL Profa. Luiza A. Rabelo, LRC-ICBS/UFAL
  • 17. Profa. Luiza A. Rabelo, LRC-ICBS/UFAL Profa. Luiza A. Rabelo, LRC-ICBS/UFAL
  • 18. Eletrofisiologia Cardíaca O Potencial de Ação Profa. Luiza A. Rabelo, LRC-ICBS/UFAL Profa. Luiza A. Rabelo, LRC-ICBS/UFAL
  • 19. Potenciais de Ação Cardíaco  Potencial de membrana: íons permeantes;  Potencial de Equilíbrio;  Potencial de Repouso: determinada primariamente pelos íons potássio;  Na+, K+ - ATPase;  Variações do potencial de membrana: Despolarização e hiperpolarização. Profa. Luiza A. Rabelo, LRC-ICBS/UFAL Profa. Luiza A. Rabelo, LRC-ICBS/UFAL
  • 20. Potenciais de Ação dos Ventrículos, Átrios e Sistema de Purkinje (1) Longa Duração: Longos períodos refratários; (2) Potencial de Repouso Estável; (3)Platô: Período sustentado de despolarização. Profa. Luiza A. Rabelo, LRC-ICBS/UFAL Profa. Luiza A. Rabelo, LRC-ICBS/UFAL
  • 21. Profa. Luiza A. Rabelo, LRC-ICBS/UFAL Profa. Luiza A. Rabelo, LRC-ICBS/UFAL
  • 22. Profa. Luiza A. Rabelo, LRC-ICBS/UFAL Profa. Luiza A. Rabelo, LRC-ICBS/UFAL
  • 23. 0 3 4 Regula a FC If Ca2+T Profa. Luiza A. Rabelo, LRC-ICBS/UFAL Profa. Luiza A. Rabelo, LRC-ICBS/UFAL
  • 24. Potencial de ação atrial Profa. Luiza A. Rabelo, LRC-ICBS/UFAL 100 ms Profa. Luiza A. Rabelo, LRC-ICBS/UFAL
  • 25. Profa. Luiza A. Rabelo, LRC-ICBS/UFAL Profa. Luiza A. Rabelo, LRC-ICBS/UFAL
  • 26. Profa. Luiza A. Rabelo, LRC-ICBS/UFAL Profa. Luiza A. Rabelo, LRC-ICBS/UFAL
  • 27. Profa. Luiza A. Rabelo, LRC-ICBS/UFAL Profa. Luiza A. Rabelo, LRC-ICBS/UFAL
  • 28. Profa. Luiza A. Rabelo, LRC-ICBS/UFAL Profa. Luiza A. Rabelo, LRC-ICBS/UFAL
  • 29. Filme sobre a geração e condução do impulso Profa. Luiza A. Rabelo, LRC-ICBS/UFAL Profa. Luiza A. Rabelo, LRC-ICBS/UFAL
  • 30. Fisiologicamente Importante!!! Desenho Flávio Moura Rezende Filho Profa. Luiza A. Rabelo, LRC-ICBS/UFAL Profa. Luiza A. Rabelo, LRC-ICBS/UFAL
  • 31. Principais funções das células condutoras 3 Características Fisiológicas centrais: Excitabilidade:capacidade de responder a um impulso elétrico. Automaticidade: capacidade de iniciar um impulso elétrico. Condutividade: capacidade de transmitir um impulso elétrico de uma célula para outra. Profa. Luiza A. Rabelo, LRC-ICBS/UFAL Profa. Luiza A. Rabelo, LRC-ICBS/UFAL
  • 32. Dessa forma, automaticidade, excitabilidade e condutividade determinam as propriedades do miocárdio FREQUÊNCIA CARDÍACA cronotropismo VELOCIDADE DE CONDUÇÃO dromotropismo FORÇA DE CONTRAÇÃO inotropismo Profa. Luiza A. Rabelo, LRC-ICBS/UFAL Profa. Luiza A. Rabelo, LRC-ICBS/UFAL
  • 33. As células especializadas do SISTEMA DE CONDUÇÃO CARDÍACA geram e coordenam ordenadamente a transmissão dos impulsos elétricos para as células miocárdicas. Estes eventos Resultam na contração atrioventricular sequenciada. Esta, por sua vez, promove o fluxo mais efetivo do sangue, otimizando, assim, o débito cardíaco. Profa. Luiza A. Rabelo, LRC-ICBS/UFAL Profa. Luiza A. Rabelo, LRC-ICBS/UFAL
  • 34. Velocidade de Condução - Depende da Intensidade da Corrente - dV/dT; - Não depende da duração do potencial de ação. Condução do Potencial de Ação Cardíaco: Velocidade de condução é a velocidade com que o PA se propaga pelos tecidos. Causas de retardo de condução no nódulo AV: 1) Diminuição do diâmetro das fibras internodais; 2) Apresentam potenciais de membrana menos negativo - canais para sódio inativados; 3) Período refratário prolongado (25% mais longo). Mecanismo de Propagação do PA Corrente de influxo da deflexão inicial - correntes locais - junções abertas. Profa. Luiza A. Rabelo, LRC-ICBS/UFAL Profa. Luiza A. Rabelo, LRC-ICBS/UFAL
  • 35. Excitabilidade e Períodos Refratários - Excitabilidade: É a capacidade do miocárdio gerar PA em resposta da correntes despolarizantes de influxo. A- Período refratário absoluto: este período acaba quando a célula repolarizou a - 50 mV; B- Período refratário efetivo: não pode ser gerado um potencial de ação conduzido; C- Período refratário relativo: é possível gerar um PA caso o estímulo seja supra-limiar; D- Período supranormal: os canais para sódio já estão em repouso. A C D B Profa. Luiza A. Rabelo, LRC-ICBS/UFAL Profa. Luiza A. Rabelo, LRC-ICBS/UFAL
  • 36. O Potencial de Ação Cardíaco  Potencial de Membrana é de –85 a –95 mV e nas fibras condutoras Nodo Sinusal especializadas é de -90 a –100 mV;  Potencial em ponta  canais de Na+; Nodo Atrioventricular  Potencial prolongado e o platô, canais rápidos para Na+ e canais lentos para Feixe AV Ca++; Ramo Ramo Esquerdo  Velocidade de condução nas fibras Direito musculares e no tecido de condução;  Período refratário do músculo cardíaco é muito longo. Profa. Luiza A. Rabelo, LRC-ICBS/UFAL Profa. Luiza A. Rabelo, LRC-ICBS/UFAL
  • 37. Tipos de Potenciais de Ação A. Resposta Rápida: ocorre nas fibras miocárdicas comuns, nos átrios e ventrículos, e nas fibras especializadas de condução (fibras de Purkinje); B. Resposta Lenta: é registrada no nodo sinusal (SA) , a região de atividade marcapasso normal do coração, e no nodo atrioventricular (AV), o tecido especializado que participa da condução do impulso cardíaco dos átrios para os ventrículos, as fibras internodais (BERNE, 2010). A B Profa. Luiza A. Rabelo, LRC-ICBS/UFAL Profa. Luiza A. Rabelo, LRC-ICBS/UFAL
  • 38. Resposta Rápida • Despolarização: fase 0; • Repolarização: Este processo possui três fases que incluem: a repolarização rápida (fase 1); acontece o platô (fase 2). Após o platô, há outra vez uma onda rápida de polarização (fase 3), até que o potencial em repouso ou período diastólico é atingido (fase 4). Profa. Luiza A. Rabelo, LRC-ICBS/UFAL Profa. Luiza A. Rabelo, LRC-ICBS/UFAL
  • 39. Correntes iônicas envolvidas na resposta rápida Profa. Luiza A. Rabelo, LRC-ICBS/UFAL Profa. Luiza A. Rabelo, LRC-ICBS/UFAL
  • 40. Profa. Luiza A. Rabelo, LRC-ICBS/UFAL Profa. Luiza A. Rabelo, LRC-ICBS/UFAL
  • 41. Profa. Luiza A. Rabelo, LRC-ICBS/UFAL Profa. Luiza A. Rabelo, LRC-ICBS/UFAL
  • 42. Como acontece o Potencial de ação rápido? Profa. Luiza A. Rabelo, LRC-ICBS/UFAL Profa. Luiza A. Rabelo, LRC-ICBS/UFAL
  • 43. Resposta Lenta • A principal característica distintiva de uma fibra marca-passo reside em sua fase 4; • Na fibra marca-passo, ocorre uma lenta despolarização, chamada de potencial marca-passo, durante toda a fase 4; Profa. Luiza A. Rabelo, LRC-ICBS/UFAL Profa. Luiza A. Rabelo, LRC-ICBS/UFAL
  • 44. • Essa despolarização ocorre com intensidade constante, até que seja atingido o limiar, quando é, então, deflagrado um potencial de ação; • O potencial de repouso da célula do nodo SA é, em geral, menor, a deflexão inicial (fase 0) é menos inclinada, não existe platô sustentado e a repolarização (fase 3) é mais gradual; • Sob condições normais, a tetrodotoxina não tem efeito sobre o potencial de ação do nódulo AS. Profa. Luiza A. Rabelo, LRC-ICBS/UFAL Profa. Luiza A. Rabelo, LRC-ICBS/UFAL
  • 45. Como acontece o Potencial de ação lento? Profa. Luiza A. Rabelo, LRC-ICBS/UFAL Profa. Luiza A. Rabelo, LRC-ICBS/UFAL
  • 46. 0 3 4 Regula a FC If Ca2+T Profa. Luiza A. Rabelo, LRC-ICBS/UFAL Profa. Luiza A. Rabelo, LRC-ICBS/UFAL
  • 47. Revisando a representação gráfica dos potenciais Nodo sinuatrial Ventrículos Átrios Profa. Luiza A. Rabelo, LRC-ICBS/UFAL Profa. Luiza A. Rabelo, LRC-ICBS/UFAL
  • 48.  Nodo Sinoatrial: Região marcapasso.  Tratos internodais e átrios.  Nodo Atrioventricular: menor velocidade de transmissão do impulso. 1) Diminuição do diâmetro das fibras internodais; 2) Apresentam potenciais de membrana menos negativo - canais de sódio inativados; 3) Período refratário prolongado.  Feixe de Hiss, Sistema de Purkinje: condução extremamente veloz, distribui o potencial de ação rapidamente para os ventrículos. Nodo Sinusal Nodo Atrioventricular Feixe AV Ramo Esquerdo Ramo Direito Profa. Luiza A. Rabelo, LRC-ICBS/UFAL Profa. Luiza A. Rabelo, LRC-ICBS/UFAL
  • 49. Ritmo sinusal normal (1) Os potenciais de ação devem ser gerados no nodo sinoatrial; (2) Os impulsos devem ocorrer, regularmente, a cada 60 - 100 impulsos/min; (3) A ativação do miocárdio deve ocorrer na seqüência correta. Nodo Sinusal Nodo Atrioventricular Feixe AV Ramo Esquerdo Ramo Direito Profa. Luiza A. Rabelo, LRC-ICBS/UFAL Profa. Luiza A. Rabelo, LRC-ICBS/UFAL
  • 50. O nodo SA contém dois tipos principais de células:  Células pequenas e arredondadas, contendo poucas organelas e miofibrilas (células marca-passo);  Células alongadas e delgadas, aparentemente intermediárias entre as células arredondadas e as células miocárdicas atriais comuns (conduzem os impulsos pelo interior do nódulo e até suas bordas). Profa. Luiza A. Rabelo, LRC-ICBS/UFAL Profa. Luiza A. Rabelo, LRC-ICBS/UFAL
  • 51. Marcapasso Cardíaco Profa. Luiza A. Rabelo, LRC-ICBS/UFAL Profa. Luiza A. Rabelo, LRC-ICBS/UFAL
  • 52. Marcapassos Latentes Nodo Sinusal Nodo AV Feixe de His Ramo Ramo Esquerdo Direito Profa. Luiza A. Rabelo, LRC-ICBS/UFAL Profa. Luiza A. Rabelo, LRC-ICBS/UFAL
  • 53. Marcapassos Latentes Nodo AV, Feixe de His e as fibras de Purkinje; O marcapasso com maior velocidade de despolarização da fase 4 e o potencial de ação com menor duração é quem controla a freqüência cardíaca. Localização Freqüência Intrínseca da Atividade (impulsos/ min) Nodo SA 80-70 Nodo AV 60-40 Feixe de Hiss-Purkinje 40-15 Profa. Luiza A. Rabelo, LRC-ICBS/UFAL Profa. Luiza A. Rabelo, LRC-ICBS/UFAL
  • 54. Marcapassos Latentes # Condições nas quais o marcapasso latente assume o marcapasso cardíaco (marcapasso ectópico): (1) Se a frequência do Nodo SA diminuir (ativação parassimpática) ou parar completamente (lesão); (2) Aumento da frequência intrínseca de algum dos marcapassos latentes; (3) Condução do potencial de ação gerado no nodo SA for interrompido. Profa. Luiza A. Rabelo, LRC-ICBS/UFAL Profa. Luiza A. Rabelo, LRC-ICBS/UFAL
  • 55. Circuito de transmissão do impulso elétrico através das fibras especializadas excitatórias e condutoras Nodo sinusial Impulso elétrico Fibras atriais regulares Feixes internodais Fibras transicionais Nodo Atrioventricular Porção penetrante do feixe atrioventricular Feixe atrioventricular Fibras de Purkinje Fibras musculares ventriculares Profa. Luiza A. Rabelo, LRC-ICBS/UFAL Profa. Luiza A. Rabelo, LRC-ICBS/UFAL
  • 56. Para pensar a respeito do ritmo e excitabilidade: # O que acontece quando o nodo SA não funciona? # Qual unidade responsável por gerar a excitação ? FC: 40 a 60 bpm FC: 15 a 40 bpm Profa. Luiza A. Rabelo, LRC-ICBS/UFAL Profa. Luiza A. Rabelo, LRC-ICBS/UFAL
  • 57. Excitação Rítmica do Coração Sistema de Excitação e Condução do Coração  É responsável pela geração de impulsos rítmicos que produzem Nodo Sinusal a excitação que provoca a contração rítmica do músculo cardíaco e para a condução Nodo Atrioventricular desses impulsos através do coração; Feixe AV  Regulação íntrínseca da Ramo Esquerdo frequência cardíaca. Ramo Direito Profa. Luiza A. Rabelo, LRC-ICBS/UFAL Profa. Luiza A. Rabelo, LRC-ICBS/UFAL
  • 58. Discos Intercalares (DI)  Os discos intercalares são membranas que separam as células musculares cardíacas umas das outras. Ou seja, as fibras musculares cardíacas são formadas por muitas células individuais conectadas em série entre si;  A resistência elétrica através dos discos intercalares é somente 1/400 da resistência através da membrana externa da fibra muscular cardíaca. Profa. Luiza A. Rabelo, LRC-ICBS/UFAL Profa. Luiza A. Rabelo, LRC-ICBS/UFAL
  • 59. Acoplamento Excitação-Contração Profa. Luiza A. Rabelo, LRC-ICBS/UFAL Profa. Luiza A. Rabelo, LRC-ICBS/UFAL
  • 60. Acoplamento Excitação-Contração  Além do íons Ca++ liberados pelo retículo sarcoplasmático através das cisternas, grandes quantidades adicionais de Ca++ se difundem para o sarcoplasma através dos túbulos T, durante o potencial de ação;  Este influxo adicional garante a força de contração muscular e depende da concentração de Ca++ no LEC. Profa. Luiza A. Rabelo, LRC-ICBS/UFAL Profa. Luiza A. Rabelo, LRC-ICBS/UFAL
  • 61. Acoplamento Excitação-Contração Profa. Luiza A. Rabelo, LRC-ICBS/UFAL Profa. Luiza A. Rabelo, LRC-ICBS/UFAL
  • 62. Profa. Luiza A. Rabelo, LRC-ICBS/UFAL Profa. Luiza A. Rabelo, LRC-ICBS/UFAL
  • 63. Mecanismos envolvidos no acoplamento excitação- contração no cardiomiócito 3Na+3Na+ 2m 0 V 2m 0 s A X A [Ca2+]i Mitocôndria RS [Ca2+]i Contração Túbulo T Relax Miofibrila I - Banda H - Banda RyR Z-Linha Z-Linha SARCÔMERO Profa. Luiza A. Rabelo, LRC-ICBS/UFAL Profa. Luiza A. Rabelo, LRC-ICBS/UFAL
  • 64. Mecanismos envolvidos no acoplamento excitação- contração no cardiomiócito: papel do Ca2+ Túbulo T Retículo Sarcoplasmático / Membrana juncional. Túbulos T 100 – 300 nm ~10 nm Líneas Z bAR Ca2+ Na+ SERCA Ca2+ Ca2+ SR X Na+ CSQ A K+ Ca2+ A K+ RyR Profa. Luiza A. Rabelo, LRC-ICBS/UFAL Profa. Luiza A. Rabelo, LRC-ICBS/UFAL
  • 65. O que é “spark” de Ca 2+ ? “Faiscando” filmes sobre o assunto http://www.youtube.com/watch?v=x3s2L2rvNLM http://www.youtube.com/watch?v=7LyZkNeyw9s http://www.youtube.com/watch?v=NgWIThdIGzw Profa. Luiza A. Rabelo, LRC-ICBS/UFAL Profa. Luiza A. Rabelo, LRC-ICBS/UFAL
  • 66. O que é “spark” de Ca2+ ? Nature Reviews Molecular Cell Biology, vol. 4:517-529 (July 2003). Profa. Luiza A. Rabelo, LRC-ICBS/UFAL Profa. Luiza A. Rabelo, LRC-ICBS/UFAL
  • 67. Energia para a Contração Miocárdica  A energia é química, derivada do metabolismo oxidativo de ácidos graxos e, em menor grau, de outros nutrientes;  O consumo de O2 pelo miocárdio é elevado e depende da oferta das artérias coronárias;  Débito Cardíaco = FC x Fração Ejeção VE;  DC = 5 L/min, em repouso;  DC pode aumentar até 4 a 7 vezes, durante exercício. Profa. Luiza A. Rabelo, LRC-ICBS/UFAL Profa. Luiza A. Rabelo, LRC-ICBS/UFAL
  • 68. Literatura Recomendada Profa. Luiza A. Rabelo, LRC-ICBS/UFAL Profa. Luiza A. Rabelo, LRC-ICBS/UFAL
  • 69. “O pessimista se queixa do vento, o otimista espera que ele mude e o realista ajusta as velas”. Willian george ward Profa. Luiza A. Rabelo, LRC-ICBS/UFAL Profa. Luiza A. Rabelo, LRC-ICBS/UFAL