1. UMA TENTATI VA DE C
ARAC
TERI ZAÇ
ÃO
DA EC
ONOMI A EC
OLÓGI C
A
C
LÓVI SC
AVALC
ANTI
Economista ecológico, pesquisador da Fundação Joaquim Nabuco
Carla Sadeck
Luis Sadeck
Priscila Tamasausk as
2. Um olhar para as evident es int erconex ões do sist ema econômico
com o ecológico, sem isolar um do out ro, permit e perceber de que
modo é possível chegar-se a um mundo ( sust ent ável) onde a vida
não se veja ameaçada de ex t inção ( nem considerada como uma
ex t ernalidade) . Est a é a t arefa para um modelo de desenvolviment o
novo, muit as vezes considerado ut ópico, que est amos chamando –
por cort esia dos ecólogos, de quem se t omou emprest ada a noção –
de sust ent ável. É a t arefa t ambém para uma ciência da economia de
fundament os ecológicos.
3. A economia neoclássica
livre compet ição será capaz de promover a mais eficient e alocação de
recursos, a mais elevada produção, a mais just a dist ribuição da renda, o
mais rápido progresso t ecnológico, a mais apropriada ut ilização da nat ureza.
Contrariamente
A economia global, ent regue a suas próprias forças, est aria levando a uso
perdulário e esgot ament o de recursos nat urais, promovendo, na periferia do
sist ema, uma reprodução insust ent ável de padrões de consumo/ desperdício
dos países do cent ro
4. Década de 7 0
Preocupação com fenômenos ambientais transfronteiriços
Buraco na camada de ozônio;
A mudança climát ica emissão de gases-est ufa;
A dest ruição da biodiversidade;
A poluição silenciosa dos lençóis freát icos;
A escassez de água.
Fenômenos que não podiam ser de forma alguma enfrent ados apenas
nacionalment e.
5.
6. Polít ica econômica, com as evidências oferecidas pelo ambient alismo acerca
dos rumos insust ent áveis da produção econômica, passou a ser t rat ada pelas
elit es dos países periféricos
A o mesmo t empo, as mesmas elit es eram submet idas a pressões enormes para
que adot assem polít icas neoliberais
N o Brasil, ao mesmo t empo que aparece grande preocupação com a
A mazônia, cort am-se as verbas para a fiscalização ambient al
É preciso uma economia diferent e que incorporem est imat ivas de degradação
ambient al e depleção de recursos.
Com indicadores de desenvolviment o sust ent ável, cujas grandezas sejam
obt idas por dedução do PI B do valor est imado dos recursos nat urais
esgot ados e degradados
7. O problema é que as prioridades econômicas at ropelam invariavelment e
considerações de ordem ecológica.
8. M as que valores se poderiam usar nesses cálculos?
É difícil dizer, especialment e quando há coisas, como a vida em geral ou
como uma espécie biológica ameaçada de ex t inção, em part icular, que,
cert ament e, possuem valor infinit o.
9. A sust ent abilidade ecológica deve ser vist a como manut enção de est oques
físicos de capit al nat ural, não a de seus correspondent es valores monet ários
É aqui que entra a necessidade de uma
visão ecológica da economia
A análise econômica com base em conheciment o ecológico adot a a visão préanalít ica, que ident ifica o sist ema econômico como subsist ema abert o do
ecossist ema.
Q ualquer at ividade humana se assent a em bases ecológicas, represent adas por
flux os de energia e de mat eriais que aliment am t odos os empreendiment os
que se queiram efet uar.
10. Compreensão termodinâmica
Qualquer atividade significa uma transformação de energia
Encarando o processo econômico com t al ót ica, a economia ecológica implica
uma mudança fundament al na percepção dos problemas de alocação de
recursos e de como eles devem ser t rat ados, do mesmo modo que uma
revisão da dinâmica do cresciment o econômico.
Sist emas ecológicos e econômicos como formas int erdependent es e
coevolut ivas. Essa é a principal t arefa e o desafio cent ral da economia
ecológica.
Problema
cent ral
t rat ado
pela
economia
ecológica,
qual
seja,
a
sustentabilidade das interações entre sistemas econômicos
ecológicos, o que impõe a necessidade de uma visão holíst ica
e
11. Princípios organizadores da economia ecológica
Sist emas ecológicos e econômicos são sist emas vivos complex os e
adapt at ivos, que necessit am ser est udados como sist emas int egrados em
coevolução para que possam ser adequadament e compreendidos,
t rabalhados e desenvolvidos.
Finalidade da economia ecológica
I dent ificação de polít icas capazes de mit igar os impact os dest rut ivos sobre
o ambient e, de medidas para a realização do bem-est ar social.
Economia política da ecologia
12. O BRI GADO !
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