SlideShare ist ein Scribd-Unternehmen logo
1 von 14
Downloaden Sie, um offline zu lesen
Instituto Superior Técnico
Lisboa, 12 de Março de 2015
Química Orgânica
Síntese de Aspirina
79613 | Ana Rafaela Saraiva 78680 | Luís Rita
2
Objetivos
O objetivo central deste trabalho laboratorial foi a síntese de aspirina. Para além disto,
pretendia-se também que os alunos se familiarizassem com diversas técnicas laboratoriais:
filtração a vácuo; purificação por recristalização…
O objetivo final passou por se avaliar a pureza do composto obtido,
tendo por base o seu ponto de fusão.
Procedimento Experimental
Materiais Utilizados
1. Balança digital;
2. Balão de 3 tubuladuras;
3. Condensador de refluxo;
4. Termómetro;
5. Barra agitação magnética;
6. Placa elétrica de agitação e aquecimento;
7. Vaselina;
8. Mangueiras;
9. Fúnil plástico;
10. Suporte de cortiça.
Esta atividade experimental teve início com a pesagem de 5 g
de ácido salicílico, diretamente colocado no interior de um
balão de 3 tubuladuras. Para tal, utilizou-se uma balança digital
com uma precisão de 0,001 g e um fúnil plástico que facilitou a
colocação do ácido no interior do balão (Fig. I).
Posteriormente, adicionou-se na hotte 10 ml de anidrido
acético ao ácido que se encontrava depositado no balão. Feito
isto, procedeu-se à montagem dos restantes componentes:
Considerações Gerais
Aquando da enumeração dos materiais
utilizados em cada um dos passos, apenas
foram tidos em conta, os mais importantes.
1|2
I
II
3
inseriu-se o condensador na abertura que se situa no topo do balão (tendo em atenção que a
passagem de água fria no interior deste, era importante, para evitar a libertação de vapores);
numa das aberturas laterais colocou-se um termómetro, de modo a conseguir-se controlar a
variação da temperatura com o evoluir das reações químicas; e por fim, a terceira abertura
ficou livre de qualquer componente laboratorial, para que fosse possível adicionar, mais tarde,
H2SO4 (Fig. II). Em todas as junções entre o balão e os diferentes intrumentos laboratoriais
colocou-se vaselina, de modo a garantir um encaixe superior entre todas as peças e
consequentemente um aumento da segurança.
4
Materiais Utilizados
11. Pompete;
12. Pipeta graduada;
13. Panela;
14. Gelo.
Seguidamente, pipetou-se 1 ml de
ácido sulfúrico para o interior do
balão, recorrendo a uma pipeta
graduada e a uma pompete. Este
procedimento foi realizada fora da
hotte, uma vez que o perigo de inalação de vapores mais fortes já era bem menor do que
anteriormente. No entanto, esta representou, uma das operações mais perigosas de todo o
trabalho laboratorial, isto porque o ácido sulfúrico quando em contato com qualquer parte do
corpo pode causar danos irreparáveis.
A importância do termómetro torna-se bem evidente nesta fase. Isto porque, será
fundamental manter a temperatura da solução a valores mais ou menos constantes durante os
10 min. posteriores à adição de H2SO4 (50˚C-60˚C). O dispositivo responsável pela elevação da
temperatura para estes valores foi, previsivelmente, a placa de aquecimento, que inicialmente
se colocou próxima do valor máximo e gradualmente diminui-se a intensidade de aquecimento
para manter a temperatura da solução a rondar os valores anteriormente descritos (Fig. III).
Este aquecimento repentino inicial permitiu economizar alguns minutos.
Depois de se ter aguardado o intervalo de tempo atrás referido, desligou-se a parte
responsável pelo aquecimento da placa elétrica e manteve-se a barra de agitação magnética
em movimento. Paralelamente, mergulhou-se o balão de 3 tubuladuras num balde com gelo
até que se começaram a
observar a formação de
cristais de aspirina (Fig. IV).
Após precipitação completa
deste mesmo composto,
procedeu-se à sua filtração.
III
IV
5
Materiais Utilizados
15. Fúnil de Buchner;
16. Papel de filtro;
17. Bomba de vácuo;
18. Kitasato;
19. Balão fundo redondo.
Começou-se por humedecer a superfície do
fúnil de Buchner com água e posteriormente
fixar o filtro à superfície do mesmo (o mais
centralizado possível). De seguida, verteu-se
a solução preparada anteriormente para o
fúnil, ligou-se a bomba de vácuo e esperou-se
até que a fase líquida escorresse na
totalidade para o kitasato (Fig. V). Realizou-se
um passo adicional para retirar alguns cristais
de aspirina que permaneceram nas paredes
do kitasato. Isto foi conseguido adicionando
alguma água fria que se acumulara no fundo
do balde ao balão e através de um processo de agitação
manual foi possível minimizar este tipo de perdas e,
portanto, aumentar o rendimento do processo.
Invariavelmente, os cristais de aspirina que se
acumularam no filtro foram removidos com o auxílio de
uma espátula, para um balão de fundo redondo (balão
este, que se encontrava na vertical graças a um suporte
de cortiça disponível, Fig. VI).
VI
V
6
Materiais Utilizados
20. Filtro com camisa de água;
21. Papel de filtro;
22. Bico de Bunsen;
23. Erlenmeyer;
24. Elevador;
25. Alguidar;
26. Gelo;
27. Balança digital;
28. Vareta;
29. Agitador magnético;
Após ter-se dissolvido os cristais de aspirina em
etanol, procedeu-se a uma filtração da mesma
solução, agora recorrendo a um filtro com camisa
de água (Fig. VII). É extremamente importante o
facto deste se encontrar aquecido, uma vez que
permitiu evitar que a aspirina fosse filtrada, e
consequentemente, não seguisse para o Erlenmeyer. Mais uma vez, removeram-se os vestígios
de ácido acetilsalicílico das paredes do recipiente,
utilizando etanol, e verteu-se novamente a
solução obtida para o filtro.
Feito isto, transferiu-se o Erlenmeyer para o
interior de um alguidar cheio de gelo (Fig. VIII).
Isto permitiu diminuir razoavelmente a
temperatura a que se encontrava a solução e,
consequentemente, precipitar o ácido acetil
salicílico. Para apressar este mesmo processo,
colocou-se o alguidar sobre a placa de agitação
magnética e, como não poderia deixar de ser,
introduziu-se no interior do recipiente uma barra
magnética. A solução foi, também, agitada
manualmente, recorrendo a uma vareta (tal como
se pode observar pela Fig. VIII). Mesmo após
VII
VIII
7
todas estas tentativas para acelerar a
precipitação, esta revelou-se um processo
extremamente demoroso (cerca de 15 min.).
Por fim, procedeu-se, novamente, a uma
filtração a vácuo (descrita na pág. 5) que
permitiu separar o produto de interesse da
restante solução. Por forma, a aumentar
ainda mais o níveis de pureza, colocou-se o
composto obido no interior de um frasco
previamente pesado (Fig. IX), que por sua vez
foi colocado no interior de um exsicador.
IX
8
Materiais Utilizados
8. Capilar;
9. Balança digital;
10. Tubo plástico comprido;
11. Medidor ponto de fusão.
O último passo deste trabalho laboratorial (realizado 1
semana após a conclusão do último procedimento
descrito, consistiu, invariavelmente, na pesagem final
do frasco contendo ácido acetil salicílico e na posterior
determinação do ponto de fusão do composto. Uma
vez que logo após a conclusão da recristalização, o
composto ainda se apresentava bastante hidratado, foi
necessário aguardar 1 semana até que a concentração
de H2O se encontrasse a níveis aceitáveis para continuar/concluir a experiência levada a
cabo.
Pesagem
Pesou-se o frasco e calculou-se a massa de ácido
presente no interior do mesmo.
Utilizando a seguinte fórmula: 𝑚 𝐶𝑜𝑚𝑝𝑜𝑠𝑡𝑜 =
𝑚 𝐹𝑟𝑎𝑠𝑐𝑜+𝐶𝑜𝑚𝑝𝑜𝑠𝑡𝑜 − 𝑚 𝐹𝑟𝑎𝑠𝑐𝑜
A partir destes dados e dos disponíveis inicialmente, pôde-se calcular o rendimento da
experiência.
Medição do ponto de fusão
Retirou-se um pouco de amostra para o interior de um capilar, e com o auxílio de um tubo
plástico comprido, fez-se a amostra progredir no sentido de cima para baixo. Passou-se então,
à medição do ponto de fusão. Colocou-se o capilar, com a amostra no interior, no medidor de
pontos de fusão e ajustou-se a escala do aparelho para um aumento gradual da temperatura.
Obteve-se um valor, provavelmente, sem um grande grau de precisão, uma vez que a medição
assentou na observação humana. Na Fig. X pode-se observar o capilar no interior do medidor
de pontos de fusão. A amostra de aspirina já se encontrava no estado líquido, no momento da
captura da fotografia.
X
9
10
Tabela de Resultados
Rendimento
De forma a calcular o rendimento da reação, determinou-se a massa da aspirina obtida. Para
isso fez-se a diferença entre a massa do recipiente com a aspirina (depois de ter sido colocada
1 semana no exsicador para remover a fase aquosa que restava) e a massa do recipiente vazio.
Massa obtida (g) = Massa total (g) - Massa recipiente (g) (1)
Assim, a fórmula do rendimento é dada por:
Ƞ(rendimento)=
𝑚𝑎𝑠𝑠𝑎 𝑜𝑏𝑡𝑖𝑑𝑎 (𝑔)
𝑚𝑎𝑠𝑠𝑎 𝑡𝑒ó𝑟𝑖𝑐𝑎 (𝑔)
∗ 100 (2)
Para se decidir qual a massa inicial utilizada, tem que se ver qual o reagente limitante da
reação e utilizar o valor da massa desse reagente para o cálculo do rendimento.
Ao calcular-se o número de moles dos reagentes, do ácido salicílico e do anidrido acético
podemos decidir qual o reagente limitante, isto é, aquele que tiver um número de moles
inferior.
n(C7H6O3)=
𝑚
𝑀
=
5
138.123[2]
= 0.036 mol
No caso do anidrido acético como apenas se conhece o volume utilizado (10ml), calcula-se a
massa através da densidade, sendo que a densidade do anidrido acético é de 1.08g/cm3
[3].
ρ=
𝑚
𝑉
⇔m=ρ*V=1.08*10=10.8g
n(C4H6O3)= =
𝑚
𝑀
=
10.8
102.1[3]
= 0.106 mol
Verifica-se que o reagente limitante é o ácido salicílico.
Produto Massa obtida (g) Ƞ extração (%) pftab (˚C)
[2]
pfexp (˚C)
Aspirina 1.894 38 135 105
3
4|5
11
 Aspirina (Ácido acetil salicílico)
Massa obtida(g)=Massa total(g)-Massa recipiente(g)=33.424-31.530=1.894g
Quantidade prevista de ácido acetil salicílico produzida:
M (C6H4COOHOCOCH3) = 180,14 g / mol [2]
massateórica (C6H4COOHOCOCH3) = M (C6H4COOHOCOCH3) * 0.036 = 6,485 g
Ƞ(rendimento) =
𝑚𝑎𝑠𝑠𝑎 𝑜𝑏𝑡𝑖𝑑𝑎 (𝑔)
𝑚𝑎𝑠𝑠𝑎 𝑡𝑒ó𝑟𝑖𝑐𝑎(𝑔)
∗ 100 =
1,894
6,485
≃29%
Analisando o valor do rendimento obtido, cerca de 29%, constatamos que é um rendimento
relativamente baixo, o que se deve a vários fatores, tais como:
 O composto pode não ter precipitado completamente e alguns cristais de aspirina
podem não ter sido formados.
 Na filtração pode ter-se perdido alguma quantidade nas paredes do balão de 3
tubuladuras (apesar deste ter sido limpo com água fria para tentar remover-se o
máximo de fase orgânica possível) e também pode ter ficado alguma quantidade no
filtro após a realização da filtração, na passagem do ácido acetilsalicílico para o frasco.
 O rendimento da filtração a vácuo é inferior a 100%.
 Na recristalização, foi adicionado etanol e filtrou-se a solução através de uma filtração
a quente para evitar que a aspirina fosse filtrada, no entanto pode ter ficado retida no
filtro alguma quantidade de aspirina.
 Após esta filtração arrefeceu-se a amostra para haver precipitação, no entanto foi um
processo bastante demoroso e pode ter ficado alguma aspirina por precipitar que
acabou por ser filtrada na filtração a vácuo realizada de seguida. Nessa filtração pode
também ter-se perdido alguma quantidade nas paredes do erlenmeyer e no filtro.
Pontos de fusão
A temperatura de fusão de uma substância pura a uma determinada pressão é um valor
caraterístico dessa substância, pelo que constitui um método qualitativo de avaliação do seu
grau de pureza.
6
12
No caso da aspirina, o valor teórico corresponde a 135˚C [2].
O valor que obtivemos foi de aproximadamente 105˚C. Este valor não é absoluto e
corresponde ao momento em que visualizámos o início da passagem do estado sólido da
aspirina para o estado líquido, pelo que pode estar associado a um erro de leitura.
Calculando o valor do erro do ponto de fusão obtido constatamos que é aproximadamente
22% pelo que a aspirina sintetizada possui um grau de pureza relativamente reduzido e por
isso mesmo, tem bastantes impurezas.
Nome e mecanismo da reação
O mecanismo da reação de síntese de aspirina encontra-se representado de seguida:
H2SO4 H2SO4
-
H2SO4 H2SO4
-
7
13
O anidrido acético é protonizado pelo ácido sulfúrico e forma-se um catião. Este catião é
adicionado ao grupo hidroxilo do ácido salicílico que fica com carga positiva.
Depois ocorre uma reação de eliminação que origina ácido acético e ácido acetilsalicílico.
Nome: Reação de Eliminação
Função ácido sulfúrico
O ácido sulfúrico atua como catalisador, acelerando a velocidade da reação, protonizando o
anidrido acético.
8
14
Bibliografia
[1] Simão D et al., 2ºsemestre 2014/2015, Química Orgânica-Guia de Laboratórios, IST
Departamento de Engenharia Química
[2] http://pt.wikipedia.org/wiki/%C3%81cido_acetilsalic%C3%ADlico
[3] http://pt.wikipedia.org/wiki/Anidrido_ac%C3%A9tico
[4] https://nenol.wikispaces.com/file/view/5-sintese_da_aspirina_enologia.pdf

Weitere ähnliche Inhalte

Was ist angesagt?

Crónica de Costumes - Jantar dos Gouvarinho
Crónica de Costumes - Jantar dos Gouvarinho Crónica de Costumes - Jantar dos Gouvarinho
Crónica de Costumes - Jantar dos Gouvarinho Marisa Ferreira
 
Ricardo Reis - Análise do poema "Vem sentar-te comigo, Lídia, à beira do rio"...
Ricardo Reis - Análise do poema "Vem sentar-te comigo, Lídia, à beira do rio"...Ricardo Reis - Análise do poema "Vem sentar-te comigo, Lídia, à beira do rio"...
Ricardo Reis - Análise do poema "Vem sentar-te comigo, Lídia, à beira do rio"...FilipaFonseca
 
Relatório Atividades Laboratoriais 1.1, 1.2, 1.3, 1.4 11º
Relatório Atividades Laboratoriais 1.1, 1.2, 1.3, 1.4 11ºRelatório Atividades Laboratoriais 1.1, 1.2, 1.3, 1.4 11º
Relatório Atividades Laboratoriais 1.1, 1.2, 1.3, 1.4 11ºRicardo Dias
 
Relatório de Cromatografia
Relatório de CromatografiaRelatório de Cromatografia
Relatório de CromatografiaMario Monteiro
 
Sermão de santo antónio aos peixes
Sermão de santo antónio aos peixesSermão de santo antónio aos peixes
Sermão de santo antónio aos peixesAnaGomes40
 
Capítulo II Sermão de Santo António aos Peixes Padre António Vieira
Capítulo II Sermão de Santo António aos Peixes Padre António VieiraCapítulo II Sermão de Santo António aos Peixes Padre António Vieira
Capítulo II Sermão de Santo António aos Peixes Padre António VieiraAlexandra Madail
 
Actividade laboratorial Biologia 12º ano
Actividade laboratorial Biologia 12º anoActividade laboratorial Biologia 12º ano
Actividade laboratorial Biologia 12º anoCátia Teixeira
 
Teste avaliação Biologia Geologia 11º cc
Teste avaliação Biologia Geologia 11º ccTeste avaliação Biologia Geologia 11º cc
Teste avaliação Biologia Geologia 11º ccJosé Luís Alves
 
Mensagem - D. Sebastião Rei de Portugal
Mensagem - D. Sebastião Rei de PortugalMensagem - D. Sebastião Rei de Portugal
Mensagem - D. Sebastião Rei de PortugalMaria Teixiera
 
Fernando Pessoa Nostalgia da Infância
Fernando Pessoa Nostalgia da InfânciaFernando Pessoa Nostalgia da Infância
Fernando Pessoa Nostalgia da InfânciaSamuel Neves
 
A Evolução do Ramalhete - Os Maias
A Evolução do Ramalhete - Os MaiasA Evolução do Ramalhete - Os Maias
A Evolução do Ramalhete - Os Maiasmauro dinis
 
Gramática 11º ano
Gramática 11º anoGramática 11º ano
Gramática 11º anoLuis Antonio
 
AL 1.1 queda livre- Física 11º
AL 1.1 queda livre- Física 11ºAL 1.1 queda livre- Física 11º
AL 1.1 queda livre- Física 11ºGoreti Cachide
 
Fernando Pessoa - Fingimento Artístico/Poético
Fernando Pessoa - Fingimento Artístico/PoéticoFernando Pessoa - Fingimento Artístico/Poético
Fernando Pessoa - Fingimento Artístico/PoéticoAlexandra Canané
 
RELATÓRIO DE AULA PRÁTICA: DESTILAÇÃO FRACIONADA E PONTO DE EBULIÇÃO
RELATÓRIO DE AULA PRÁTICA: DESTILAÇÃO FRACIONADA E PONTO DE EBULIÇÃORELATÓRIO DE AULA PRÁTICA: DESTILAÇÃO FRACIONADA E PONTO DE EBULIÇÃO
RELATÓRIO DE AULA PRÁTICA: DESTILAÇÃO FRACIONADA E PONTO DE EBULIÇÃOEzequias Guimaraes
 
Cesário Verde-Sistematização
Cesário Verde-SistematizaçãoCesário Verde-Sistematização
Cesário Verde-SistematizaçãoDina Baptista
 

Was ist angesagt? (20)

Crónica de Costumes - Jantar dos Gouvarinho
Crónica de Costumes - Jantar dos Gouvarinho Crónica de Costumes - Jantar dos Gouvarinho
Crónica de Costumes - Jantar dos Gouvarinho
 
Ricardo Reis - Análise do poema "Vem sentar-te comigo, Lídia, à beira do rio"...
Ricardo Reis - Análise do poema "Vem sentar-te comigo, Lídia, à beira do rio"...Ricardo Reis - Análise do poema "Vem sentar-te comigo, Lídia, à beira do rio"...
Ricardo Reis - Análise do poema "Vem sentar-te comigo, Lídia, à beira do rio"...
 
Relatório Atividades Laboratoriais 1.1, 1.2, 1.3, 1.4 11º
Relatório Atividades Laboratoriais 1.1, 1.2, 1.3, 1.4 11ºRelatório Atividades Laboratoriais 1.1, 1.2, 1.3, 1.4 11º
Relatório Atividades Laboratoriais 1.1, 1.2, 1.3, 1.4 11º
 
O resumo de Os Maias
O resumo de Os MaiasO resumo de Os Maias
O resumo de Os Maias
 
Relatório de Cromatografia
Relatório de CromatografiaRelatório de Cromatografia
Relatório de Cromatografia
 
Sermão de santo antónio aos peixes
Sermão de santo antónio aos peixesSermão de santo antónio aos peixes
Sermão de santo antónio aos peixes
 
Capítulo II Sermão de Santo António aos Peixes Padre António Vieira
Capítulo II Sermão de Santo António aos Peixes Padre António VieiraCapítulo II Sermão de Santo António aos Peixes Padre António Vieira
Capítulo II Sermão de Santo António aos Peixes Padre António Vieira
 
Actividade laboratorial Biologia 12º ano
Actividade laboratorial Biologia 12º anoActividade laboratorial Biologia 12º ano
Actividade laboratorial Biologia 12º ano
 
Teste avaliação Biologia Geologia 11º cc
Teste avaliação Biologia Geologia 11º ccTeste avaliação Biologia Geologia 11º cc
Teste avaliação Biologia Geologia 11º cc
 
Mensagem - D. Sebastião Rei de Portugal
Mensagem - D. Sebastião Rei de PortugalMensagem - D. Sebastião Rei de Portugal
Mensagem - D. Sebastião Rei de Portugal
 
Fernando Pessoa Nostalgia da Infância
Fernando Pessoa Nostalgia da InfânciaFernando Pessoa Nostalgia da Infância
Fernando Pessoa Nostalgia da Infância
 
A Evolução do Ramalhete - Os Maias
A Evolução do Ramalhete - Os MaiasA Evolução do Ramalhete - Os Maias
A Evolução do Ramalhete - Os Maias
 
Sísifo- Miguel Torga
Sísifo- Miguel TorgaSísifo- Miguel Torga
Sísifo- Miguel Torga
 
Tabela de iões
Tabela de iõesTabela de iões
Tabela de iões
 
Gramática 11º ano
Gramática 11º anoGramática 11º ano
Gramática 11º ano
 
AL 1.1 queda livre- Física 11º
AL 1.1 queda livre- Física 11ºAL 1.1 queda livre- Física 11º
AL 1.1 queda livre- Física 11º
 
Fernando Pessoa - Fingimento Artístico/Poético
Fernando Pessoa - Fingimento Artístico/PoéticoFernando Pessoa - Fingimento Artístico/Poético
Fernando Pessoa - Fingimento Artístico/Poético
 
RELATÓRIO DE AULA PRÁTICA: DESTILAÇÃO FRACIONADA E PONTO DE EBULIÇÃO
RELATÓRIO DE AULA PRÁTICA: DESTILAÇÃO FRACIONADA E PONTO DE EBULIÇÃORELATÓRIO DE AULA PRÁTICA: DESTILAÇÃO FRACIONADA E PONTO DE EBULIÇÃO
RELATÓRIO DE AULA PRÁTICA: DESTILAÇÃO FRACIONADA E PONTO DE EBULIÇÃO
 
Cesário Verde-Sistematização
Cesário Verde-SistematizaçãoCesário Verde-Sistematização
Cesário Verde-Sistematização
 
Atos de fala
Atos de falaAtos de fala
Atos de fala
 

Andere mochten auch

Eu e a química 11 (equilíbrio químico)
Eu e a química 11 (equilíbrio químico)Eu e a química 11 (equilíbrio químico)
Eu e a química 11 (equilíbrio químico)acarneirinho
 
Aspirina (Anti-inflamatório Não Esteroide)
Aspirina  (Anti-inflamatório Não Esteroide)Aspirina  (Anti-inflamatório Não Esteroide)
Aspirina (Anti-inflamatório Não Esteroide)Sergio Sun
 
Al13 quimica 11_ano
Al13 quimica 11_anoAl13 quimica 11_ano
Al13 quimica 11_anoenoch8
 
Actividade laboratorial 1.2 SÍNTESE DO SULFATO DE TETRAAMINACOBRE (II) MONO-...
Actividade laboratorial 1.2  SÍNTESE DO SULFATO DE TETRAAMINACOBRE (II) MONO-...Actividade laboratorial 1.2  SÍNTESE DO SULFATO DE TETRAAMINACOBRE (II) MONO-...
Actividade laboratorial 1.2 SÍNTESE DO SULFATO DE TETRAAMINACOBRE (II) MONO-...Rui Oliveira
 
Actividade laboratorial 1.1
Actividade laboratorial 1.1Actividade laboratorial 1.1
Actividade laboratorial 1.1Rui Silva
 
11ºano - Quimica Exercícios
11ºano - Quimica Exercícios11ºano - Quimica Exercícios
11ºano - Quimica Exercíciosadelinoqueiroz
 
Reações de Ácidos Carboxílicos e Derivados
Reações de Ácidos Carboxílicos e DerivadosReações de Ácidos Carboxílicos e Derivados
Reações de Ácidos Carboxílicos e DerivadosJosé Nunes da Silva Jr.
 
Glicocorticoides (AIES) e Antiinflamatórios não esteroidais (AINES)
Glicocorticoides (AIES) e Antiinflamatórios não esteroidais (AINES)Glicocorticoides (AIES) e Antiinflamatórios não esteroidais (AINES)
Glicocorticoides (AIES) e Antiinflamatórios não esteroidais (AINES)Vanessa Cunha
 
Síntese do sulfato de tetra-aminocobre (II) mono-hidratado
Síntese do sulfato de tetra-aminocobre (II) mono-hidratadoSíntese do sulfato de tetra-aminocobre (II) mono-hidratado
Síntese do sulfato de tetra-aminocobre (II) mono-hidratadoRodrigo Miguel
 

Andere mochten auch (20)

Síntese do AAS
Síntese do AASSíntese do AAS
Síntese do AAS
 
Eu e a química 11 (equilíbrio químico)
Eu e a química 11 (equilíbrio químico)Eu e a química 11 (equilíbrio químico)
Eu e a química 11 (equilíbrio químico)
 
Aspirina (Anti-inflamatório Não Esteroide)
Aspirina  (Anti-inflamatório Não Esteroide)Aspirina  (Anti-inflamatório Não Esteroide)
Aspirina (Anti-inflamatório Não Esteroide)
 
Aspirina
AspirinaAspirina
Aspirina
 
Aas
AasAas
Aas
 
Aspirina
AspirinaAspirina
Aspirina
 
Aas
AasAas
Aas
 
Al13 quimica 11_ano
Al13 quimica 11_anoAl13 quimica 11_ano
Al13 quimica 11_ano
 
Pp Al 1.3
Pp Al 1.3Pp Al 1.3
Pp Al 1.3
 
Actividade laboratorial 1.2 SÍNTESE DO SULFATO DE TETRAAMINACOBRE (II) MONO-...
Actividade laboratorial 1.2  SÍNTESE DO SULFATO DE TETRAAMINACOBRE (II) MONO-...Actividade laboratorial 1.2  SÍNTESE DO SULFATO DE TETRAAMINACOBRE (II) MONO-...
Actividade laboratorial 1.2 SÍNTESE DO SULFATO DE TETRAAMINACOBRE (II) MONO-...
 
Actividade laboratorial 1.1
Actividade laboratorial 1.1Actividade laboratorial 1.1
Actividade laboratorial 1.1
 
11ºano - Quimica Exercícios
11ºano - Quimica Exercícios11ºano - Quimica Exercícios
11ºano - Quimica Exercícios
 
Aspirina
AspirinaAspirina
Aspirina
 
Al 1.2 química
Al 1.2   químicaAl 1.2   química
Al 1.2 química
 
Aines
AinesAines
Aines
 
Antiinflamatorios
AntiinflamatoriosAntiinflamatorios
Antiinflamatorios
 
Reações de Ácidos Carboxílicos e Derivados
Reações de Ácidos Carboxílicos e DerivadosReações de Ácidos Carboxílicos e Derivados
Reações de Ácidos Carboxílicos e Derivados
 
Aspirina
AspirinaAspirina
Aspirina
 
Glicocorticoides (AIES) e Antiinflamatórios não esteroidais (AINES)
Glicocorticoides (AIES) e Antiinflamatórios não esteroidais (AINES)Glicocorticoides (AIES) e Antiinflamatórios não esteroidais (AINES)
Glicocorticoides (AIES) e Antiinflamatórios não esteroidais (AINES)
 
Síntese do sulfato de tetra-aminocobre (II) mono-hidratado
Síntese do sulfato de tetra-aminocobre (II) mono-hidratadoSíntese do sulfato de tetra-aminocobre (II) mono-hidratado
Síntese do sulfato de tetra-aminocobre (II) mono-hidratado
 

Ähnlich wie Síntese Aspirina 29

Síntese de 1,4 di-t-butil-2,5-dimetoxibenzeno
Síntese de 1,4 di-t-butil-2,5-dimetoxibenzenoSíntese de 1,4 di-t-butil-2,5-dimetoxibenzeno
Síntese de 1,4 di-t-butil-2,5-dimetoxibenzenoLuís Rita
 
Reações Ácido-Base para Separação de Compostos Orgânicos
Reações Ácido-Base para Separação de Compostos OrgânicosReações Ácido-Base para Separação de Compostos Orgânicos
Reações Ácido-Base para Separação de Compostos OrgânicosLuís Rita
 
Relat. quimica
Relat. quimicaRelat. quimica
Relat. quimicamarcosp08
 
Relat. quimica
Relat. quimicaRelat. quimica
Relat. quimicamarcosp08
 
Cinética quimica de reações
Cinética quimica de reaçõesCinética quimica de reações
Cinética quimica de reaçõesElisama Cella
 
Calibração de aparelhagem volumétrica
Calibração de aparelhagem volumétricaCalibração de aparelhagem volumétrica
Calibração de aparelhagem volumétricaRodrigo Henrique
 
Apostila de praticas de fisico quimica
Apostila de praticas de fisico quimicaApostila de praticas de fisico quimica
Apostila de praticas de fisico quimicaEdvaldoAmaro1
 
Quimica geral pratica
Quimica geral praticaQuimica geral pratica
Quimica geral praticaErcio Novaes
 
Experimento 4 20091 determinação da massa molecular de um gás
Experimento 4 20091 determinação da massa molecular de um gásExperimento 4 20091 determinação da massa molecular de um gás
Experimento 4 20091 determinação da massa molecular de um gássergioviroli
 
Determinação massa molecular de gás
Determinação massa molecular de gásDeterminação massa molecular de gás
Determinação massa molecular de gásElisama Cella
 
Absorção e emissão de radiação
Absorção e emissão de radiaçãoAbsorção e emissão de radiação
Absorção e emissão de radiaçãoVitor Peixoto
 
Titulometria ou volumetria de complexação: análise da dureza da água potável ...
Titulometria ou volumetria de complexação: análise da dureza da água potável ...Titulometria ou volumetria de complexação: análise da dureza da água potável ...
Titulometria ou volumetria de complexação: análise da dureza da água potável ...Claudiney C. Rodrigues
 
Apostila (química analítica quantitativa) 2009
Apostila      (química analítica quantitativa) 2009Apostila      (química analítica quantitativa) 2009
Apostila (química analítica quantitativa) 2009Fernanda Bortoloto
 
Destilação simples e fracionada
Destilação simples e fracionadaDestilação simples e fracionada
Destilação simples e fracionadaAngela Guerra
 
Transformacoes volumetrico
Transformacoes volumetricoTransformacoes volumetrico
Transformacoes volumetricoRogerioAlves66
 

Ähnlich wie Síntese Aspirina 29 (20)

Síntese de 1,4 di-t-butil-2,5-dimetoxibenzeno
Síntese de 1,4 di-t-butil-2,5-dimetoxibenzenoSíntese de 1,4 di-t-butil-2,5-dimetoxibenzeno
Síntese de 1,4 di-t-butil-2,5-dimetoxibenzeno
 
Reações Ácido-Base para Separação de Compostos Orgânicos
Reações Ácido-Base para Separação de Compostos OrgânicosReações Ácido-Base para Separação de Compostos Orgânicos
Reações Ácido-Base para Separação de Compostos Orgânicos
 
Relat. quimica
Relat. quimicaRelat. quimica
Relat. quimica
 
Relat. quimica
Relat. quimicaRelat. quimica
Relat. quimica
 
Fisica cozinha
Fisica cozinhaFisica cozinha
Fisica cozinha
 
Evaporador
EvaporadorEvaporador
Evaporador
 
Cinética quimica de reações
Cinética quimica de reaçõesCinética quimica de reações
Cinética quimica de reações
 
Calibração de aparelhagem volumétrica
Calibração de aparelhagem volumétricaCalibração de aparelhagem volumétrica
Calibração de aparelhagem volumétrica
 
Apostila de praticas de fisico quimica
Apostila de praticas de fisico quimicaApostila de praticas de fisico quimica
Apostila de praticas de fisico quimica
 
Quimica geral pratica
Quimica geral praticaQuimica geral pratica
Quimica geral pratica
 
Experimento 4 20091 determinação da massa molecular de um gás
Experimento 4 20091 determinação da massa molecular de um gásExperimento 4 20091 determinação da massa molecular de um gás
Experimento 4 20091 determinação da massa molecular de um gás
 
Medida de volume
Medida de volumeMedida de volume
Medida de volume
 
Resumo prova
Resumo provaResumo prova
Resumo prova
 
Determinação massa molecular de gás
Determinação massa molecular de gásDeterminação massa molecular de gás
Determinação massa molecular de gás
 
Absorção e emissão de radiação
Absorção e emissão de radiaçãoAbsorção e emissão de radiação
Absorção e emissão de radiação
 
Titulometria ou volumetria de complexação: análise da dureza da água potável ...
Titulometria ou volumetria de complexação: análise da dureza da água potável ...Titulometria ou volumetria de complexação: análise da dureza da água potável ...
Titulometria ou volumetria de complexação: análise da dureza da água potável ...
 
Apostila (química analítica quantitativa) 2009
Apostila      (química analítica quantitativa) 2009Apostila      (química analítica quantitativa) 2009
Apostila (química analítica quantitativa) 2009
 
Destilação simples e fracionada
Destilação simples e fracionadaDestilação simples e fracionada
Destilação simples e fracionada
 
sisteses.pdf
sisteses.pdfsisteses.pdf
sisteses.pdf
 
Transformacoes volumetrico
Transformacoes volumetricoTransformacoes volumetrico
Transformacoes volumetrico
 

Mehr von Luís Rita

Using Deep Learning to Identify Cyclists' Risk Factors in London | Presentation
Using Deep Learning to Identify Cyclists' Risk Factors in London | PresentationUsing Deep Learning to Identify Cyclists' Risk Factors in London | Presentation
Using Deep Learning to Identify Cyclists' Risk Factors in London | PresentationLuís Rita
 
Machine Learning for Building a Food Recommendation System
Machine Learning for Building a Food Recommendation SystemMachine Learning for Building a Food Recommendation System
Machine Learning for Building a Food Recommendation SystemLuís Rita
 
INSaFLU | Innovation and Entrepreneurship Report
INSaFLU | Innovation and Entrepreneurship ReportINSaFLU | Innovation and Entrepreneurship Report
INSaFLU | Innovation and Entrepreneurship ReportLuís Rita
 
Smarty | Smart Screen
Smarty | Smart ScreenSmarty | Smart Screen
Smarty | Smart ScreenLuís Rita
 
RCar | Robots for All!
RCar | Robots for All!RCar | Robots for All!
RCar | Robots for All!Luís Rita
 
Community Finding with Applications on Phylogenetic Networks [Thesis]
Community Finding with Applications on Phylogenetic Networks [Thesis]Community Finding with Applications on Phylogenetic Networks [Thesis]
Community Finding with Applications on Phylogenetic Networks [Thesis]Luís Rita
 
Community Finding with Applications on Phylogenetic Networks [Extended Abstract]
Community Finding with Applications on Phylogenetic Networks [Extended Abstract]Community Finding with Applications on Phylogenetic Networks [Extended Abstract]
Community Finding with Applications on Phylogenetic Networks [Extended Abstract]Luís Rita
 
Community Finding with Applications on Phylogenetic Networks [Presentation]
Community Finding with Applications on Phylogenetic Networks [Presentation]Community Finding with Applications on Phylogenetic Networks [Presentation]
Community Finding with Applications on Phylogenetic Networks [Presentation]Luís Rita
 
Espetros de Absorção Eletrónica de Cianinas
 Espetros de Absorção Eletrónica de Cianinas Espetros de Absorção Eletrónica de Cianinas
Espetros de Absorção Eletrónica de CianinasLuís Rita
 
Radiation Physics Laboratory – Complementary Exercise Set
Radiation Physics Laboratory – Complementary Exercise SetRadiation Physics Laboratory – Complementary Exercise Set
Radiation Physics Laboratory – Complementary Exercise SetLuís Rita
 
Espetroscopia γ
Espetroscopia γEspetroscopia γ
Espetroscopia γLuís Rita
 
Detetor Geiger-Müller
Detetor Geiger-MüllerDetetor Geiger-Müller
Detetor Geiger-MüllerLuís Rita
 
Advising Healthcare Organizations
Advising Healthcare OrganizationsAdvising Healthcare Organizations
Advising Healthcare OrganizationsLuís Rita
 
The Role of Internet-of-Things (IoT) in Healthcare
The Role of Internet-of-Things (IoT) in HealthcareThe Role of Internet-of-Things (IoT) in Healthcare
The Role of Internet-of-Things (IoT) in HealthcareLuís Rita
 
The Role of Internet-of-Things (IoT) in Healthcare
The Role of Internet-of-Things (IoT) in HealthcareThe Role of Internet-of-Things (IoT) in Healthcare
The Role of Internet-of-Things (IoT) in HealthcareLuís Rita
 
Extracorporeal Artificial Organs - Kidney & Lungs
Extracorporeal Artificial Organs - Kidney & LungsExtracorporeal Artificial Organs - Kidney & Lungs
Extracorporeal Artificial Organs - Kidney & LungsLuís Rita
 
Implantable Medical Devices in the Eyes
Implantable Medical Devices in the Eyes Implantable Medical Devices in the Eyes
Implantable Medical Devices in the Eyes Luís Rita
 
Foreign - Body Reaction
Foreign - Body ReactionForeign - Body Reaction
Foreign - Body ReactionLuís Rita
 
Cells’ Mechanotransduction – Molecular Mechanisms
Cells’ Mechanotransduction – Molecular MechanismsCells’ Mechanotransduction – Molecular Mechanisms
Cells’ Mechanotransduction – Molecular MechanismsLuís Rita
 
Mechanisms in Aqueous Solution for Corrosion of Metal Alloy
Mechanisms in Aqueous Solution for Corrosion of Metal AlloyMechanisms in Aqueous Solution for Corrosion of Metal Alloy
Mechanisms in Aqueous Solution for Corrosion of Metal AlloyLuís Rita
 

Mehr von Luís Rita (20)

Using Deep Learning to Identify Cyclists' Risk Factors in London | Presentation
Using Deep Learning to Identify Cyclists' Risk Factors in London | PresentationUsing Deep Learning to Identify Cyclists' Risk Factors in London | Presentation
Using Deep Learning to Identify Cyclists' Risk Factors in London | Presentation
 
Machine Learning for Building a Food Recommendation System
Machine Learning for Building a Food Recommendation SystemMachine Learning for Building a Food Recommendation System
Machine Learning for Building a Food Recommendation System
 
INSaFLU | Innovation and Entrepreneurship Report
INSaFLU | Innovation and Entrepreneurship ReportINSaFLU | Innovation and Entrepreneurship Report
INSaFLU | Innovation and Entrepreneurship Report
 
Smarty | Smart Screen
Smarty | Smart ScreenSmarty | Smart Screen
Smarty | Smart Screen
 
RCar | Robots for All!
RCar | Robots for All!RCar | Robots for All!
RCar | Robots for All!
 
Community Finding with Applications on Phylogenetic Networks [Thesis]
Community Finding with Applications on Phylogenetic Networks [Thesis]Community Finding with Applications on Phylogenetic Networks [Thesis]
Community Finding with Applications on Phylogenetic Networks [Thesis]
 
Community Finding with Applications on Phylogenetic Networks [Extended Abstract]
Community Finding with Applications on Phylogenetic Networks [Extended Abstract]Community Finding with Applications on Phylogenetic Networks [Extended Abstract]
Community Finding with Applications on Phylogenetic Networks [Extended Abstract]
 
Community Finding with Applications on Phylogenetic Networks [Presentation]
Community Finding with Applications on Phylogenetic Networks [Presentation]Community Finding with Applications on Phylogenetic Networks [Presentation]
Community Finding with Applications on Phylogenetic Networks [Presentation]
 
Espetros de Absorção Eletrónica de Cianinas
 Espetros de Absorção Eletrónica de Cianinas Espetros de Absorção Eletrónica de Cianinas
Espetros de Absorção Eletrónica de Cianinas
 
Radiation Physics Laboratory – Complementary Exercise Set
Radiation Physics Laboratory – Complementary Exercise SetRadiation Physics Laboratory – Complementary Exercise Set
Radiation Physics Laboratory – Complementary Exercise Set
 
Espetroscopia γ
Espetroscopia γEspetroscopia γ
Espetroscopia γ
 
Detetor Geiger-Müller
Detetor Geiger-MüllerDetetor Geiger-Müller
Detetor Geiger-Müller
 
Advising Healthcare Organizations
Advising Healthcare OrganizationsAdvising Healthcare Organizations
Advising Healthcare Organizations
 
The Role of Internet-of-Things (IoT) in Healthcare
The Role of Internet-of-Things (IoT) in HealthcareThe Role of Internet-of-Things (IoT) in Healthcare
The Role of Internet-of-Things (IoT) in Healthcare
 
The Role of Internet-of-Things (IoT) in Healthcare
The Role of Internet-of-Things (IoT) in HealthcareThe Role of Internet-of-Things (IoT) in Healthcare
The Role of Internet-of-Things (IoT) in Healthcare
 
Extracorporeal Artificial Organs - Kidney & Lungs
Extracorporeal Artificial Organs - Kidney & LungsExtracorporeal Artificial Organs - Kidney & Lungs
Extracorporeal Artificial Organs - Kidney & Lungs
 
Implantable Medical Devices in the Eyes
Implantable Medical Devices in the Eyes Implantable Medical Devices in the Eyes
Implantable Medical Devices in the Eyes
 
Foreign - Body Reaction
Foreign - Body ReactionForeign - Body Reaction
Foreign - Body Reaction
 
Cells’ Mechanotransduction – Molecular Mechanisms
Cells’ Mechanotransduction – Molecular MechanismsCells’ Mechanotransduction – Molecular Mechanisms
Cells’ Mechanotransduction – Molecular Mechanisms
 
Mechanisms in Aqueous Solution for Corrosion of Metal Alloy
Mechanisms in Aqueous Solution for Corrosion of Metal AlloyMechanisms in Aqueous Solution for Corrosion of Metal Alloy
Mechanisms in Aqueous Solution for Corrosion of Metal Alloy
 

Kürzlich hochgeladen

LEMBRANDO A MORTE E CELEBRANDO A RESSUREIÇÃO
LEMBRANDO A MORTE E CELEBRANDO A RESSUREIÇÃOLEMBRANDO A MORTE E CELEBRANDO A RESSUREIÇÃO
LEMBRANDO A MORTE E CELEBRANDO A RESSUREIÇÃOColégio Santa Teresinha
 
Grupo Tribalhista - Música Velha Infância (cruzadinha e caça palavras)
Grupo Tribalhista - Música Velha Infância (cruzadinha e caça palavras)Grupo Tribalhista - Música Velha Infância (cruzadinha e caça palavras)
Grupo Tribalhista - Música Velha Infância (cruzadinha e caça palavras)Mary Alvarenga
 
Simulado 1 Etapa - 2024 Proximo Passo.pdf
Simulado 1 Etapa - 2024 Proximo Passo.pdfSimulado 1 Etapa - 2024 Proximo Passo.pdf
Simulado 1 Etapa - 2024 Proximo Passo.pdfEditoraEnovus
 
ELETIVA TEXTOS MULTIMODAIS LINGUAGEM VER
ELETIVA TEXTOS MULTIMODAIS LINGUAGEM VERELETIVA TEXTOS MULTIMODAIS LINGUAGEM VER
ELETIVA TEXTOS MULTIMODAIS LINGUAGEM VERDeiciane Chaves
 
Modelos de Desenvolvimento Motor - Gallahue, Newell e Tani
Modelos de Desenvolvimento Motor - Gallahue, Newell e TaniModelos de Desenvolvimento Motor - Gallahue, Newell e Tani
Modelos de Desenvolvimento Motor - Gallahue, Newell e TaniCassio Meira Jr.
 
Época Realista y la obra de Madame Bovary.
Época Realista y la obra de Madame Bovary.Época Realista y la obra de Madame Bovary.
Época Realista y la obra de Madame Bovary.keislayyovera123
 
Música Meu Abrigo - Texto e atividade
Música   Meu   Abrigo  -   Texto e atividadeMúsica   Meu   Abrigo  -   Texto e atividade
Música Meu Abrigo - Texto e atividadeMary Alvarenga
 
Slides Lição 4, Betel, Ordenança quanto à contribuição financeira, 2Tr24.pptx
Slides Lição 4, Betel, Ordenança quanto à contribuição financeira, 2Tr24.pptxSlides Lição 4, Betel, Ordenança quanto à contribuição financeira, 2Tr24.pptx
Slides Lição 4, Betel, Ordenança quanto à contribuição financeira, 2Tr24.pptxLuizHenriquedeAlmeid6
 
ATIVIDADE AVALIATIVA VOZES VERBAIS 7º ano.pptx
ATIVIDADE AVALIATIVA VOZES VERBAIS 7º ano.pptxATIVIDADE AVALIATIVA VOZES VERBAIS 7º ano.pptx
ATIVIDADE AVALIATIVA VOZES VERBAIS 7º ano.pptxOsnilReis1
 
trabalho wanda rocha ditadura
trabalho wanda rocha ditaduratrabalho wanda rocha ditadura
trabalho wanda rocha ditaduraAdryan Luiz
 
Apresentação | Eleições Europeias 2024-2029
Apresentação | Eleições Europeias 2024-2029Apresentação | Eleições Europeias 2024-2029
Apresentação | Eleições Europeias 2024-2029Centro Jacques Delors
 
“Sobrou pra mim” - Conto de Ruth Rocha.pptx
“Sobrou pra mim” - Conto de Ruth Rocha.pptx“Sobrou pra mim” - Conto de Ruth Rocha.pptx
“Sobrou pra mim” - Conto de Ruth Rocha.pptxthaisamaral9365923
 
Recurso Casa das Ciências: Sistemas de Partículas
Recurso Casa das Ciências: Sistemas de PartículasRecurso Casa das Ciências: Sistemas de Partículas
Recurso Casa das Ciências: Sistemas de PartículasCasa Ciências
 
DESAFIO LITERÁRIO - 2024 - EASB/ÁRVORE -
DESAFIO LITERÁRIO - 2024 - EASB/ÁRVORE -DESAFIO LITERÁRIO - 2024 - EASB/ÁRVORE -
DESAFIO LITERÁRIO - 2024 - EASB/ÁRVORE -Aline Santana
 
Simulado 2 Etapa - 2024 Proximo Passo.pdf
Simulado 2 Etapa  - 2024 Proximo Passo.pdfSimulado 2 Etapa  - 2024 Proximo Passo.pdf
Simulado 2 Etapa - 2024 Proximo Passo.pdfEditoraEnovus
 
E agora?! Já não avalio as atitudes e valores?
E agora?! Já não avalio as atitudes e valores?E agora?! Já não avalio as atitudes e valores?
E agora?! Já não avalio as atitudes e valores?Rosalina Simão Nunes
 
William J. Bennett - O livro das virtudes para Crianças.pdf
William J. Bennett - O livro das virtudes para Crianças.pdfWilliam J. Bennett - O livro das virtudes para Crianças.pdf
William J. Bennett - O livro das virtudes para Crianças.pdfAdrianaCunha84
 
Cenários de Aprendizagem - Estratégia para implementação de práticas pedagógicas
Cenários de Aprendizagem - Estratégia para implementação de práticas pedagógicasCenários de Aprendizagem - Estratégia para implementação de práticas pedagógicas
Cenários de Aprendizagem - Estratégia para implementação de práticas pedagógicasRosalina Simão Nunes
 
GÊNERO TEXTUAL - TIRINHAS - Charges - Cartum
GÊNERO TEXTUAL - TIRINHAS - Charges - CartumGÊNERO TEXTUAL - TIRINHAS - Charges - Cartum
GÊNERO TEXTUAL - TIRINHAS - Charges - CartumAugusto Costa
 

Kürzlich hochgeladen (20)

LEMBRANDO A MORTE E CELEBRANDO A RESSUREIÇÃO
LEMBRANDO A MORTE E CELEBRANDO A RESSUREIÇÃOLEMBRANDO A MORTE E CELEBRANDO A RESSUREIÇÃO
LEMBRANDO A MORTE E CELEBRANDO A RESSUREIÇÃO
 
Grupo Tribalhista - Música Velha Infância (cruzadinha e caça palavras)
Grupo Tribalhista - Música Velha Infância (cruzadinha e caça palavras)Grupo Tribalhista - Música Velha Infância (cruzadinha e caça palavras)
Grupo Tribalhista - Música Velha Infância (cruzadinha e caça palavras)
 
Simulado 1 Etapa - 2024 Proximo Passo.pdf
Simulado 1 Etapa - 2024 Proximo Passo.pdfSimulado 1 Etapa - 2024 Proximo Passo.pdf
Simulado 1 Etapa - 2024 Proximo Passo.pdf
 
ELETIVA TEXTOS MULTIMODAIS LINGUAGEM VER
ELETIVA TEXTOS MULTIMODAIS LINGUAGEM VERELETIVA TEXTOS MULTIMODAIS LINGUAGEM VER
ELETIVA TEXTOS MULTIMODAIS LINGUAGEM VER
 
Modelos de Desenvolvimento Motor - Gallahue, Newell e Tani
Modelos de Desenvolvimento Motor - Gallahue, Newell e TaniModelos de Desenvolvimento Motor - Gallahue, Newell e Tani
Modelos de Desenvolvimento Motor - Gallahue, Newell e Tani
 
Época Realista y la obra de Madame Bovary.
Época Realista y la obra de Madame Bovary.Época Realista y la obra de Madame Bovary.
Época Realista y la obra de Madame Bovary.
 
Música Meu Abrigo - Texto e atividade
Música   Meu   Abrigo  -   Texto e atividadeMúsica   Meu   Abrigo  -   Texto e atividade
Música Meu Abrigo - Texto e atividade
 
Slides Lição 4, Betel, Ordenança quanto à contribuição financeira, 2Tr24.pptx
Slides Lição 4, Betel, Ordenança quanto à contribuição financeira, 2Tr24.pptxSlides Lição 4, Betel, Ordenança quanto à contribuição financeira, 2Tr24.pptx
Slides Lição 4, Betel, Ordenança quanto à contribuição financeira, 2Tr24.pptx
 
ATIVIDADE AVALIATIVA VOZES VERBAIS 7º ano.pptx
ATIVIDADE AVALIATIVA VOZES VERBAIS 7º ano.pptxATIVIDADE AVALIATIVA VOZES VERBAIS 7º ano.pptx
ATIVIDADE AVALIATIVA VOZES VERBAIS 7º ano.pptx
 
trabalho wanda rocha ditadura
trabalho wanda rocha ditaduratrabalho wanda rocha ditadura
trabalho wanda rocha ditadura
 
Apresentação | Eleições Europeias 2024-2029
Apresentação | Eleições Europeias 2024-2029Apresentação | Eleições Europeias 2024-2029
Apresentação | Eleições Europeias 2024-2029
 
“Sobrou pra mim” - Conto de Ruth Rocha.pptx
“Sobrou pra mim” - Conto de Ruth Rocha.pptx“Sobrou pra mim” - Conto de Ruth Rocha.pptx
“Sobrou pra mim” - Conto de Ruth Rocha.pptx
 
Recurso Casa das Ciências: Sistemas de Partículas
Recurso Casa das Ciências: Sistemas de PartículasRecurso Casa das Ciências: Sistemas de Partículas
Recurso Casa das Ciências: Sistemas de Partículas
 
DESAFIO LITERÁRIO - 2024 - EASB/ÁRVORE -
DESAFIO LITERÁRIO - 2024 - EASB/ÁRVORE -DESAFIO LITERÁRIO - 2024 - EASB/ÁRVORE -
DESAFIO LITERÁRIO - 2024 - EASB/ÁRVORE -
 
Simulado 2 Etapa - 2024 Proximo Passo.pdf
Simulado 2 Etapa  - 2024 Proximo Passo.pdfSimulado 2 Etapa  - 2024 Proximo Passo.pdf
Simulado 2 Etapa - 2024 Proximo Passo.pdf
 
E agora?! Já não avalio as atitudes e valores?
E agora?! Já não avalio as atitudes e valores?E agora?! Já não avalio as atitudes e valores?
E agora?! Já não avalio as atitudes e valores?
 
William J. Bennett - O livro das virtudes para Crianças.pdf
William J. Bennett - O livro das virtudes para Crianças.pdfWilliam J. Bennett - O livro das virtudes para Crianças.pdf
William J. Bennett - O livro das virtudes para Crianças.pdf
 
Bullying, sai pra lá
Bullying,  sai pra láBullying,  sai pra lá
Bullying, sai pra lá
 
Cenários de Aprendizagem - Estratégia para implementação de práticas pedagógicas
Cenários de Aprendizagem - Estratégia para implementação de práticas pedagógicasCenários de Aprendizagem - Estratégia para implementação de práticas pedagógicas
Cenários de Aprendizagem - Estratégia para implementação de práticas pedagógicas
 
GÊNERO TEXTUAL - TIRINHAS - Charges - Cartum
GÊNERO TEXTUAL - TIRINHAS - Charges - CartumGÊNERO TEXTUAL - TIRINHAS - Charges - Cartum
GÊNERO TEXTUAL - TIRINHAS - Charges - Cartum
 

Síntese Aspirina 29

  • 1. Instituto Superior Técnico Lisboa, 12 de Março de 2015 Química Orgânica Síntese de Aspirina 79613 | Ana Rafaela Saraiva 78680 | Luís Rita
  • 2. 2 Objetivos O objetivo central deste trabalho laboratorial foi a síntese de aspirina. Para além disto, pretendia-se também que os alunos se familiarizassem com diversas técnicas laboratoriais: filtração a vácuo; purificação por recristalização… O objetivo final passou por se avaliar a pureza do composto obtido, tendo por base o seu ponto de fusão. Procedimento Experimental Materiais Utilizados 1. Balança digital; 2. Balão de 3 tubuladuras; 3. Condensador de refluxo; 4. Termómetro; 5. Barra agitação magnética; 6. Placa elétrica de agitação e aquecimento; 7. Vaselina; 8. Mangueiras; 9. Fúnil plástico; 10. Suporte de cortiça. Esta atividade experimental teve início com a pesagem de 5 g de ácido salicílico, diretamente colocado no interior de um balão de 3 tubuladuras. Para tal, utilizou-se uma balança digital com uma precisão de 0,001 g e um fúnil plástico que facilitou a colocação do ácido no interior do balão (Fig. I). Posteriormente, adicionou-se na hotte 10 ml de anidrido acético ao ácido que se encontrava depositado no balão. Feito isto, procedeu-se à montagem dos restantes componentes: Considerações Gerais Aquando da enumeração dos materiais utilizados em cada um dos passos, apenas foram tidos em conta, os mais importantes. 1|2 I II
  • 3. 3 inseriu-se o condensador na abertura que se situa no topo do balão (tendo em atenção que a passagem de água fria no interior deste, era importante, para evitar a libertação de vapores); numa das aberturas laterais colocou-se um termómetro, de modo a conseguir-se controlar a variação da temperatura com o evoluir das reações químicas; e por fim, a terceira abertura ficou livre de qualquer componente laboratorial, para que fosse possível adicionar, mais tarde, H2SO4 (Fig. II). Em todas as junções entre o balão e os diferentes intrumentos laboratoriais colocou-se vaselina, de modo a garantir um encaixe superior entre todas as peças e consequentemente um aumento da segurança.
  • 4. 4 Materiais Utilizados 11. Pompete; 12. Pipeta graduada; 13. Panela; 14. Gelo. Seguidamente, pipetou-se 1 ml de ácido sulfúrico para o interior do balão, recorrendo a uma pipeta graduada e a uma pompete. Este procedimento foi realizada fora da hotte, uma vez que o perigo de inalação de vapores mais fortes já era bem menor do que anteriormente. No entanto, esta representou, uma das operações mais perigosas de todo o trabalho laboratorial, isto porque o ácido sulfúrico quando em contato com qualquer parte do corpo pode causar danos irreparáveis. A importância do termómetro torna-se bem evidente nesta fase. Isto porque, será fundamental manter a temperatura da solução a valores mais ou menos constantes durante os 10 min. posteriores à adição de H2SO4 (50˚C-60˚C). O dispositivo responsável pela elevação da temperatura para estes valores foi, previsivelmente, a placa de aquecimento, que inicialmente se colocou próxima do valor máximo e gradualmente diminui-se a intensidade de aquecimento para manter a temperatura da solução a rondar os valores anteriormente descritos (Fig. III). Este aquecimento repentino inicial permitiu economizar alguns minutos. Depois de se ter aguardado o intervalo de tempo atrás referido, desligou-se a parte responsável pelo aquecimento da placa elétrica e manteve-se a barra de agitação magnética em movimento. Paralelamente, mergulhou-se o balão de 3 tubuladuras num balde com gelo até que se começaram a observar a formação de cristais de aspirina (Fig. IV). Após precipitação completa deste mesmo composto, procedeu-se à sua filtração. III IV
  • 5. 5 Materiais Utilizados 15. Fúnil de Buchner; 16. Papel de filtro; 17. Bomba de vácuo; 18. Kitasato; 19. Balão fundo redondo. Começou-se por humedecer a superfície do fúnil de Buchner com água e posteriormente fixar o filtro à superfície do mesmo (o mais centralizado possível). De seguida, verteu-se a solução preparada anteriormente para o fúnil, ligou-se a bomba de vácuo e esperou-se até que a fase líquida escorresse na totalidade para o kitasato (Fig. V). Realizou-se um passo adicional para retirar alguns cristais de aspirina que permaneceram nas paredes do kitasato. Isto foi conseguido adicionando alguma água fria que se acumulara no fundo do balde ao balão e através de um processo de agitação manual foi possível minimizar este tipo de perdas e, portanto, aumentar o rendimento do processo. Invariavelmente, os cristais de aspirina que se acumularam no filtro foram removidos com o auxílio de uma espátula, para um balão de fundo redondo (balão este, que se encontrava na vertical graças a um suporte de cortiça disponível, Fig. VI). VI V
  • 6. 6 Materiais Utilizados 20. Filtro com camisa de água; 21. Papel de filtro; 22. Bico de Bunsen; 23. Erlenmeyer; 24. Elevador; 25. Alguidar; 26. Gelo; 27. Balança digital; 28. Vareta; 29. Agitador magnético; Após ter-se dissolvido os cristais de aspirina em etanol, procedeu-se a uma filtração da mesma solução, agora recorrendo a um filtro com camisa de água (Fig. VII). É extremamente importante o facto deste se encontrar aquecido, uma vez que permitiu evitar que a aspirina fosse filtrada, e consequentemente, não seguisse para o Erlenmeyer. Mais uma vez, removeram-se os vestígios de ácido acetilsalicílico das paredes do recipiente, utilizando etanol, e verteu-se novamente a solução obtida para o filtro. Feito isto, transferiu-se o Erlenmeyer para o interior de um alguidar cheio de gelo (Fig. VIII). Isto permitiu diminuir razoavelmente a temperatura a que se encontrava a solução e, consequentemente, precipitar o ácido acetil salicílico. Para apressar este mesmo processo, colocou-se o alguidar sobre a placa de agitação magnética e, como não poderia deixar de ser, introduziu-se no interior do recipiente uma barra magnética. A solução foi, também, agitada manualmente, recorrendo a uma vareta (tal como se pode observar pela Fig. VIII). Mesmo após VII VIII
  • 7. 7 todas estas tentativas para acelerar a precipitação, esta revelou-se um processo extremamente demoroso (cerca de 15 min.). Por fim, procedeu-se, novamente, a uma filtração a vácuo (descrita na pág. 5) que permitiu separar o produto de interesse da restante solução. Por forma, a aumentar ainda mais o níveis de pureza, colocou-se o composto obido no interior de um frasco previamente pesado (Fig. IX), que por sua vez foi colocado no interior de um exsicador. IX
  • 8. 8 Materiais Utilizados 8. Capilar; 9. Balança digital; 10. Tubo plástico comprido; 11. Medidor ponto de fusão. O último passo deste trabalho laboratorial (realizado 1 semana após a conclusão do último procedimento descrito, consistiu, invariavelmente, na pesagem final do frasco contendo ácido acetil salicílico e na posterior determinação do ponto de fusão do composto. Uma vez que logo após a conclusão da recristalização, o composto ainda se apresentava bastante hidratado, foi necessário aguardar 1 semana até que a concentração de H2O se encontrasse a níveis aceitáveis para continuar/concluir a experiência levada a cabo. Pesagem Pesou-se o frasco e calculou-se a massa de ácido presente no interior do mesmo. Utilizando a seguinte fórmula: 𝑚 𝐶𝑜𝑚𝑝𝑜𝑠𝑡𝑜 = 𝑚 𝐹𝑟𝑎𝑠𝑐𝑜+𝐶𝑜𝑚𝑝𝑜𝑠𝑡𝑜 − 𝑚 𝐹𝑟𝑎𝑠𝑐𝑜 A partir destes dados e dos disponíveis inicialmente, pôde-se calcular o rendimento da experiência. Medição do ponto de fusão Retirou-se um pouco de amostra para o interior de um capilar, e com o auxílio de um tubo plástico comprido, fez-se a amostra progredir no sentido de cima para baixo. Passou-se então, à medição do ponto de fusão. Colocou-se o capilar, com a amostra no interior, no medidor de pontos de fusão e ajustou-se a escala do aparelho para um aumento gradual da temperatura. Obteve-se um valor, provavelmente, sem um grande grau de precisão, uma vez que a medição assentou na observação humana. Na Fig. X pode-se observar o capilar no interior do medidor de pontos de fusão. A amostra de aspirina já se encontrava no estado líquido, no momento da captura da fotografia. X
  • 9. 9
  • 10. 10 Tabela de Resultados Rendimento De forma a calcular o rendimento da reação, determinou-se a massa da aspirina obtida. Para isso fez-se a diferença entre a massa do recipiente com a aspirina (depois de ter sido colocada 1 semana no exsicador para remover a fase aquosa que restava) e a massa do recipiente vazio. Massa obtida (g) = Massa total (g) - Massa recipiente (g) (1) Assim, a fórmula do rendimento é dada por: Ƞ(rendimento)= 𝑚𝑎𝑠𝑠𝑎 𝑜𝑏𝑡𝑖𝑑𝑎 (𝑔) 𝑚𝑎𝑠𝑠𝑎 𝑡𝑒ó𝑟𝑖𝑐𝑎 (𝑔) ∗ 100 (2) Para se decidir qual a massa inicial utilizada, tem que se ver qual o reagente limitante da reação e utilizar o valor da massa desse reagente para o cálculo do rendimento. Ao calcular-se o número de moles dos reagentes, do ácido salicílico e do anidrido acético podemos decidir qual o reagente limitante, isto é, aquele que tiver um número de moles inferior. n(C7H6O3)= 𝑚 𝑀 = 5 138.123[2] = 0.036 mol No caso do anidrido acético como apenas se conhece o volume utilizado (10ml), calcula-se a massa através da densidade, sendo que a densidade do anidrido acético é de 1.08g/cm3 [3]. ρ= 𝑚 𝑉 ⇔m=ρ*V=1.08*10=10.8g n(C4H6O3)= = 𝑚 𝑀 = 10.8 102.1[3] = 0.106 mol Verifica-se que o reagente limitante é o ácido salicílico. Produto Massa obtida (g) Ƞ extração (%) pftab (˚C) [2] pfexp (˚C) Aspirina 1.894 38 135 105 3 4|5
  • 11. 11  Aspirina (Ácido acetil salicílico) Massa obtida(g)=Massa total(g)-Massa recipiente(g)=33.424-31.530=1.894g Quantidade prevista de ácido acetil salicílico produzida: M (C6H4COOHOCOCH3) = 180,14 g / mol [2] massateórica (C6H4COOHOCOCH3) = M (C6H4COOHOCOCH3) * 0.036 = 6,485 g Ƞ(rendimento) = 𝑚𝑎𝑠𝑠𝑎 𝑜𝑏𝑡𝑖𝑑𝑎 (𝑔) 𝑚𝑎𝑠𝑠𝑎 𝑡𝑒ó𝑟𝑖𝑐𝑎(𝑔) ∗ 100 = 1,894 6,485 ≃29% Analisando o valor do rendimento obtido, cerca de 29%, constatamos que é um rendimento relativamente baixo, o que se deve a vários fatores, tais como:  O composto pode não ter precipitado completamente e alguns cristais de aspirina podem não ter sido formados.  Na filtração pode ter-se perdido alguma quantidade nas paredes do balão de 3 tubuladuras (apesar deste ter sido limpo com água fria para tentar remover-se o máximo de fase orgânica possível) e também pode ter ficado alguma quantidade no filtro após a realização da filtração, na passagem do ácido acetilsalicílico para o frasco.  O rendimento da filtração a vácuo é inferior a 100%.  Na recristalização, foi adicionado etanol e filtrou-se a solução através de uma filtração a quente para evitar que a aspirina fosse filtrada, no entanto pode ter ficado retida no filtro alguma quantidade de aspirina.  Após esta filtração arrefeceu-se a amostra para haver precipitação, no entanto foi um processo bastante demoroso e pode ter ficado alguma aspirina por precipitar que acabou por ser filtrada na filtração a vácuo realizada de seguida. Nessa filtração pode também ter-se perdido alguma quantidade nas paredes do erlenmeyer e no filtro. Pontos de fusão A temperatura de fusão de uma substância pura a uma determinada pressão é um valor caraterístico dessa substância, pelo que constitui um método qualitativo de avaliação do seu grau de pureza. 6
  • 12. 12 No caso da aspirina, o valor teórico corresponde a 135˚C [2]. O valor que obtivemos foi de aproximadamente 105˚C. Este valor não é absoluto e corresponde ao momento em que visualizámos o início da passagem do estado sólido da aspirina para o estado líquido, pelo que pode estar associado a um erro de leitura. Calculando o valor do erro do ponto de fusão obtido constatamos que é aproximadamente 22% pelo que a aspirina sintetizada possui um grau de pureza relativamente reduzido e por isso mesmo, tem bastantes impurezas. Nome e mecanismo da reação O mecanismo da reação de síntese de aspirina encontra-se representado de seguida: H2SO4 H2SO4 - H2SO4 H2SO4 - 7
  • 13. 13 O anidrido acético é protonizado pelo ácido sulfúrico e forma-se um catião. Este catião é adicionado ao grupo hidroxilo do ácido salicílico que fica com carga positiva. Depois ocorre uma reação de eliminação que origina ácido acético e ácido acetilsalicílico. Nome: Reação de Eliminação Função ácido sulfúrico O ácido sulfúrico atua como catalisador, acelerando a velocidade da reação, protonizando o anidrido acético. 8
  • 14. 14 Bibliografia [1] Simão D et al., 2ºsemestre 2014/2015, Química Orgânica-Guia de Laboratórios, IST Departamento de Engenharia Química [2] http://pt.wikipedia.org/wiki/%C3%81cido_acetilsalic%C3%ADlico [3] http://pt.wikipedia.org/wiki/Anidrido_ac%C3%A9tico [4] https://nenol.wikispaces.com/file/view/5-sintese_da_aspirina_enologia.pdf