3. Não se acentua graficamente o
ditongo oi da sílaba tónica das palavras
graves (mas o das palavras agudas continua a levar
acento).
(cfr. p. 351, 2.)
4.
5. Almeida Garrett era um homem de
paixões. Além da pelas mulheres e da pela
política, na primeira metade do século XIX
manifestaram-se a sua paixão pela palavra,
na vívida oratória parlamentar, e a paixão
pela literatura, talvez a principal. Dela
resultou obra inovadora e diversificada
(textos ensaísticos, narrativos, líricos,
dramáticos). O mérito de Garrett pôde até
ser reconhecido ainda em vida.
6. Neste trecho de «Garrett e nós (II)»,
Eugénio Lisboa, depois de recordar como
os alunos costumavam interrogá-lo sobre
a relação de Frei Luís de Sousa com os
nossos tempos, defende a atualidade da
obra. O tópico do afastamento do homem
— por guerra, emigração, etc. —, seu
desaparecimento presumido e posterior
regresso inesperado estaria cada vez
mais na ordem do dia, num presente em
que a instituição familiar tende a
fragilizar-se.
7. • Na síntese, temos de usar palavras
nossas (quase não se devem repetir
palavras do original)
lancinante relevância
freis luíses de sousa
reencenações
o seu tanto «impertinente»
…
…
8. • Antes de escrever, perceber a ideia
essencial
• Não se deve inventar
• Nem nos devemos prender a aspetos
que não são relevantes (Universidade de
Estocolmo; aluno dinamarquês; …)
• Usa-se a 3.ª pessoa e há referência à
circunstância do original (Neste texto,
Eugénio Lisboa…)
9. Frei Luís de Sousa
«Ler Frei Luís de Sousa hoje»
Frei Luís de Sousa (obra) vs. escritor
10. Eugénio / Eugénio Lisboa / Lisboa / o
cronista
fala / refere / diz-nos / explica / recorda
12. maiúsculas / minúsculas (caligrafia das)
P / p (cfr. linha — perna abaixo da linha)
S / s (cfr. altura das vogais)
13.
14. TPC — Escreve o texto
argumentativo pedido no ponto 1.1 da p.
173.
15.
16.
17.
18. No final do primeiro trecho que
veremos de Entre Irmãos teremos o
equivalente da situação de Madalena em
1578 — vinte e um anos, menos uma
semana, antes do momento a que se
reporta a ação da peça no ato I, que
decorre em 28 de julho de 1599.
19. Madalena era então casada com D. João
de Portugal, cuja família conhecera ainda
menina.
Grace é casada com Sam Cahill, com quem
namorou desde adolescente.
20. Casal não tinha filhos. (Maria só nascerá
oito anos depois, em 1586, sendo filha de
Madalena e de Manuel.)
Casal tem duas filhas (Isabelle e Maggie).
21. Ambos os homens (Portugal e Cahill)
são sensíveis à mobilização militar, a que,
de certo modo, quase dão prioridade
relativamente à família. Entretanto, ambas
as iniciativas militares (portugueses em
Alcácer Quibir; americanos no
Afeganistão) são vistas nos respetivos
países com muita desconfiança, como
desnecessárias e aventureiras.
22. D. João de Portugal integra exército em
Alcácer Quibir.
Sam é enviado para o Afeganistão.
23. Na madrugada do dia da batalha (4-8-
1578), escreve uma carta dirigida a
Madalena (vivo ou morto ainda há de vê-
la) e entregue a Frei Jorge.
Quatro dias antes de iniciar a comissão
(7-10-2007), escreve carta dirigida a
Grace e pede a um major que, se viesse
a ser necessário, a entregasse à mulher.
24. Tropas cristãs são derrotadas pelos
infiéis («marroquinos»).
Helicóptero americano é atingido pelos
talibãs afegãos.
25.
26. Cena VII
Pela primeira vez, intervém Manuel
de Sousa. Está emocionado e com
pressa. Já resolveu que têm de sair da
própria casa, antes que cheguem os
governadores. Decide também que a
família irá para a casa que pertencera a
D. João de Portugal.
27. Cena VIII
Madalena tenta convencer Manuel
a desistir da ideia de irem para o
palácio de D. João, já que a
perspetiva de morar na casa onde
vivera com o primeiro marido a deixa
em pânico.
29. Cenas X, XI e XII
Mostra-se-nos a saída da família.
Vemos que Manuel resolveu incendiar
a casa. Assim que o percebe,
Madalena pede que lhe salvem o
retrato de Manuel, o que já não foi
possível.
34. Fogo destrói palacete em Almada
Ao cair da noite deflagrou um
incêndio no palácio da família Coutinho,
em Almada.
Segundo informações prestadas por
um criado da nobre família, Manuel de
Sousa resolveu pegar fogo à sua
residência, depois de ter tido
conhecimento de que governadores
castelhanos se aprestavam a nela se
hospedar.
35. Toda a família (Manuel de Sousa,
Madalena de Vilhena, Maria de Noronha) e
o pessoal doméstico puderam abandonar
o palácio, assim que o fogo alastrou,
deixando o solar em chamas. Proviso-
riamente, os Coutinho instalaram-se na
residência que pertenceu aos Vimioso,
contígua à capela dos Dominicanos.
36.
37. Desaparece D. João de Portugal, que será
procurado nos sete anos seguintes,
assumindo quase todos a sua morte.
Desaparece Sam Cahill, sendo
comunicada a sua morte a Grace, notícia
de cuja veracidade ninguém desconfia.
38. Carta entregue a Frei Jorge Coutinho por
João de Portugal terá sido transmitida a
Madalena logo aquando do regresso a
Portugal do frade e futuro cunhado.
Ficou também ciente do seu conteúdo,
pelo menos, Telmo.
Carta deixada por Sam para o caso de
não regressar é entregue a Grace pelo
major John no final da missa em
memória do falecido. À noite, Grace pega
na carta mas não chega a abri-la.
39. Madalena, passados sete anos, casara com
Manuel de Sousa Coutinho. Um ano depois,
tiveram uma filha, Maria. Passados catorze
anos sobre o casamento, Maria tem agora
treze e falta uma semana para se perfazerem
vinte um anos sobre Alcácer Quibir.
Nos primeiros tempos, Grace fica abalada
com a ausência do marido. Tommy, o
cunhado, está bastante presente, até porque
precisa de pedir ajuda a Grace, dadas as
estroinices em que persiste. Depois parece
querer apoiá-la no luto recente.
40. Telmo é quem mais recorda João de
Portugal, com isso angustiando Madalena.
Não se inibe de comparar o primeiro amo,
que considera superior, com Manuel, que
respeita mas não incensa do mesmo modo
superlativo.
Frank Cahill é quem parece ter ficado mais
inconformado com a presumida morte de
Sam, que lembra sobretudo por compara-
ção com Tommy, que recrimina e considera
não ter as qualidades do outro filho.
41.
42. TPC — Vai lendo os textos de apoio
que, no manual, se intercalam entre o que
temos estado a ler de Frei Luís de Sousa
(penso nos das pp. 145, 146 e 164).