10. Um dialeto é
a) uma maneira de falar menos correta do
que a norma.
b) uma língua que não tem o mesmo
estatuto das línguas nacionais.
c) a língua tal como se fala num dado
espaço.
d) a língua falada num local, com
características que a tornam menos
aceitável do que a da capital.
11. O português do Brasil é
a) uma variedade socioletal do português.
b) a variante sul-americana do português.
c) um dialeto do português.
d) uma língua diferente do português
europeu.
12. Se alguém — cultíssimo e de boas famílias
— se irritar e disser palavrões, terá
sucedido que
a) esse registo demasiado informal foi
exemplo da variação situacional.
b) esse nível popular da linguagem adveio
da variação da língua em termos
socioletais.
c) ficou ilustrada a variação resultante em
função da diacronia.
d) esse calão ilustrou a variação dialetal.
13. Na variante europeia do português, em
contraste com o que acontece no
Brasil, costuma haver
a) ênclise (ou seja, posposição do
pronome) nas subordinantes.
b) ênclise nas subordinadas.
c) mesóclise nas subordinadas, desde
que no futuro ou no condicional.
d) mesóclise nas subordinantes.
14. São características do português do Brasil
a) perifrástica com gerúndio; omissão de artigo
antes de possessivo; anteposição do pronome
ao verbo.
b) omissão de –r final; abertura maior das vogais
átonas; posposição de pronome a verbo.
c) palatalização de «t» e «d» antes de i; ênclise;
«você» + 3.ª pessoa como forma de tratamento.
d) perifrástica com infinitivo; «você» + 3.ª pessoa
como tratamento; semivocalização de –l final.
15. Em Portugal são características mais
nortenhas que sulistas
a) o /ü/ (à francesa); a «troca dos bês por
vês».
b) a «troca dos bês por vês»; ditongações
(/uâ/ ou /uô/, por /ô/).
c) certa maneira de dizer sibilantes (s- dito
quase /ch/); pronúncia como /a/ do e antes
de -lh, -ch, ... («jo[a]lho», «f[a]cho»).
d) sobrevivência da 2.ª pessoa do plural;
«troca dos vês por bês»; o /ü/ (à francesa).
16. A introdução de uma vogal entre grupos
de consoantes pouco naturais no
português, que acontece muito na
variante brasileira («pineu»,
«corrupito»), constitui uma
a) crase.
b) epêntese.
c) paragoge.
d) prótese.
17. A alínea que não tem um par de palavras
divergentes é:
a) são (< lat. SUNT); são (< lat. SANU-).
b) areia (< lat. ARENA-); arena (< lat.
ARENA-).
c) mancha (< lat. MACULA-); mácula (< lat.
MACULA-).
d) cadeira (<lat. CATHEDRA-); cátedra (<
lat. CATHEDRA-)
18. «Perífrase» é dizer
a) de modo alongado o que poderia ser
dito de modo directo e breve.
(Cfr. manuelmachadês.)
b) com palavras mais doces o que,
denotativamente, é cru.
c) com palavras mais cruas o que é,
denotativamente, desagradável.
d) algo de modo antitético.
19. No terceto «É preciso gostar / É preciso
amar / É preciso viver» há a figura de
estilo que se designa
a) eufemismo.
b) metáfora.
c) anáfora.
d) oxímoro.
20. Há rima entre
a) Sporting / ringue -ÓRTINGUE / -INGUE
b) ranho / tenho -[α]NHO / -[α]NHO
c) estúpida / entupida -ÚPIDA / -IDA
d) diligencia / agência -IA / -ÊNCIA
21. Há rima entre
a) credo / Pedro -EDO / -EDRO
b) Benfica / fábrica -ICA / -ÁBRICA
c) estupor / stor -OR / -OR
d) diligencia / agência -IA / -ÊNCIA
melancia / ambulância -IA/ -ÂNCIA
22. O verso que não tem sete sílabas
métricas é
a) Estava o Arnaldo triste.
b) Dê-me esse lindo coprólito.
c) Ó Rosa, arredonda a saia.
d) Quem ela quer sabemos.
24. O verso que tem dez sílabas métricas é
a) O Benfica é melhor do que o Fofó.
b) Arnaldo era um médio da Cuf.
c) Este dinossauro fala português.
d) Aquela triste e alegre madrugada.
26. A lírica de Camões de cariz tradicional
socorre-se de versos com
a) oito ou dez sílabas métricas.
b) dez sílabas métricas. (medida nova)
c) cinco ou sete sílabas métricas.
d) cinco ou seis sílabas métricas.
27. Numa quintilha cujos versos
terminassem com –ura, -alta, -alta, -ura,
-once, haveria rima
a) interpolada, emparelhada e um verso
solto.
b) cruzada, interpolada e emparelhada.
c) emparelhada, cruzada e um verso
rosa.
d) cruzada, emparelhada e um verso
branco.
29. Uma redondilha maior
a) é a chamada «medida nova».
b) tem cinco sílabas métricas. (menor)
c) tem sete sílabas métricas.
d) tem dez sílabas métricas.
30. A referência bibliográfica bem redigida é:
a) JESUS, Jorge (2035), «Memórias de um
catedrático da bola», Paris, Gallimard.
b) Jorge JESUS, «Como perdi mais um
campeonato», Rui SANTOS (org.), Depoimentos de
treinadores portugueses despedidos em 2015,
Lisboa, Edições «Novo Desporto», 2015, pp. 35-45.
c) Jorge JESUS, «A adaptação de Júlio César ao
lugar de avançado-centro. Vantagens e
desvantagens», Editora «A Melhor», Lisboa, 2015.
d) Jorge JESUS (2015), 2015: o ano em que tudo
correu mal, Alfragide, Caminho, 2015.
31. Num texto impresso, a referência correcta é:
a) António Lobo Antunes, ‘Crónica para quem
aprecia histórias de caçadas’, «Terceiro Livro de
Crónicas», Lisboa, Dom Quixote, 2006.
b) António Lobo Antunes, «Crónica para quem
aprecia histórias de caçadas», «Terceiro Livro de
Crónicas», Lisboa, Dom Quixote, 2006.
c) António Lobo Antunes, «Crónica para quem
aprecia histórias de caçadas», Terceiro Livro de
Crónicas, Lisboa, Dom Quixote, 2006.
d) Antunes, António Lobo, «Crónica para quem
aprecia histórias de caçadas», Terceiro Livro de
Crónicas, Lisboa, Dom Quixote, 2006.
32.
33. 1. i Lombada
2. r Prefácio
3. f Portada, página de rosto [frontispício]
4. o Sinopse
5. m Bibliófilo
6. v Índice
7. c Opúsculo
8. g Capa
34.
35.
36. p. [1] — guarda
sem nada (ou só logotipo da editora)
p. [3] — anterrosto ou anteportada
título (ou título + autor)
p. [5] — rosto ou portada ou frontispício
autor + título + editora + ano
37. 9. u Prontuário
10. p Adenda ou apêndice
11. t Bibliografia
12. h Manual
13. q Contraportada
14. j Posfácio
15. a Contracapa
16. s Glossário
38.
39. 17. l Pilha
18. b Biblioteca
19. k Orelhas, abas ou badanas
20. d Cólofon ou colofão
21. w Epígrafe
22. n Dedicatória
23. e Dicionário
40.
41.
42.
43.
44.
45.
46. Ao manusear um livro, não se deve
• escrever sobre ele
• escrever nele (mesmo pontinhos e coisas do
género)
• abri-lo demasiado (fragilizando costuras,
encadernações)
• dobrar cantos de folhas
• folhear descuidadamente (arriscando algum
rasgo)
47. Por vezes, há nos livros uns
recortes de jornais (mania minha de ir
arquivando o que pode vir a interessar).
Não liguem. Ponham os papéis de
lado e reponham-nos no final.